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1. INTRODUÇÃO
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Historicamente a procura por energia e a oferta da mesma de-
finiram o rumo da geração distribuída
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Acontecimentos ao final do século XX mudaram irreversivel-
mente o panorama energético mundial e tornaram favorável o
retorno da geração distribuída
1. Crise do petróleo (década de 70)
2. Escassez de potenciais para grandes empreendimentos
Ï Interesse pelo impacto ambiental
3. Grandes investimentos
Ï Extensos prazos para construção de usinas
4. Avanço da ciência
Ï Criação de tecnologias de pequeno porte e baixo impacto
ambiental
5. Reestruturação do setor elétrico
Ï Uso das leis de mercado para a expansão da matriz energética
6. Aumento da demanda
Ï Crescimento econômico mundial
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INTRODUÇÃO DENIÇÕES INSERÇÃO DA GD EXEMPLO
ApesardaGeraçãoDistribuídanãoserumaideianova, percebe-
seque, aindaquenãoexisteumadefiniçãoglobal, precisaeuní-
voca
A Geração Distribuída não substitui a Geração Centralizada, é
complementar a ela.
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A Geração Distribuída pode ser definida desde diferentes pon-
tos de vista
1. Propósito
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3. Especificação da potência
4. Fonte primaria da energia
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Ï Denominação genérica de um tipo de geração de
eletricidade que se diferencia da realizada pela geração
centralizada por ocorrer em locais em que não seria
instalada uma usina geradora convencional, contribuindo
para aumentar a distribuição geográfica da geração de
energia elétrica em determinada região.
Institute of Eletrical and Eletronics Engineers - IEEE
Ï Forma de geração de energia que ocorre a partir de
unidades de geração de pequeno porte conectadas ao
sistema de distribuição e próximas ao consumo.
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INTRODUÇÃO DENIÇÕES INSERÇÃO DA GD EXEMPLO
Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL
Ï Centrais geradoras de energia elétrica, de qualquer
potência, com instalações conectadas diretamente no
sistema elétrico de distribuição ou através de instalações
de consumidores, podendo operar em paralelo ou de
forma isolada e despachadas - ou não - pelo Operador
Nacional do Sistema Elétrico - ONS.
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Ï Forma de geração realizada próxima ao consumidor,
independentemente de sua potência, tecnologia o
recurso energético utilizado.
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Ï Geração Centralizada - GC
Ï produção de grandes quantidades de energia
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Ï a energia é injetada e transportada
Ï Sistema de Distribuição
Ï a energia é direciona para as unidades consumidoras
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“A GD torna-se uma ferramenta para a solução das
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Ï exportação de
excedentes
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de distribuição
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A utilização da GDFV durante determinado horário do dia, faz
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qual ocorre por volta de 20h00, embora, conseguiu
exportar mais energia do que no caso comercial
Ï Durante a noite, a GDFV não contribui para a redução da
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conjunto com a GDFV.

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  • 1. 1/21 INTRODUÇÃO DENIÇÕES INSERÇÃO DA GD EXEMPLO Energia Solar Conceitos sobre a Geração Distribuída Prof. Marcelo Júnior Engenharia de Energia
  • 2. 2/21 INTRODUÇÃO DENIÇÕES INSERÇÃO DA GD EXEMPLO SUMÁRIO DA APRESENTAÇÃO 1. INTRODUÇÃO 2. DENIÇÕES 3. INSERÇÃO DA GD 4. EXEMPLO
  • 3. 3/21 INTRODUÇÃO DENIÇÕES INSERÇÃO DA GD EXEMPLO Historicamente a procura por energia e a oferta da mesma de- finiram o rumo da geração distribuída
  • 4. 4/21 INTRODUÇÃO DENIÇÕES INSERÇÃO DA GD EXEMPLO Acontecimentos ao final do século XX mudaram irreversivel- mente o panorama energético mundial e tornaram favorável o retorno da geração distribuída 1. Crise do petróleo (década de 70) 2. Escassez de potenciais para grandes empreendimentos Ï Interesse pelo impacto ambiental 3. Grandes investimentos Ï Extensos prazos para construção de usinas 4. Avanço da ciência Ï Criação de tecnologias de pequeno porte e baixo impacto ambiental 5. Reestruturação do setor elétrico Ï Uso das leis de mercado para a expansão da matriz energética 6. Aumento da demanda Ï Crescimento econômico mundial
  • 5. 5/21 INTRODUÇÃO DENIÇÕES INSERÇÃO DA GD EXEMPLO ApesardaGeraçãoDistribuídanãoserumaideianova, percebe- seque, aindaquenãoexisteumadefiniçãoglobal, precisaeuní- voca A Geração Distribuída não substitui a Geração Centralizada, é complementar a ela.
  • 6. 6/21 INTRODUÇÃO DENIÇÕES INSERÇÃO DA GD EXEMPLO A Geração Distribuída pode ser definida desde diferentes pon- tos de vista 1. Propósito 2. Localização 3. Especificação da potência 4. Fonte primaria da energia 5. Tecnologia 6. Modo de operação 7. Propriedade 8. Nível de penetração
  • 7. 7/21 INTRODUÇÃO DENIÇÕES INSERÇÃO DA GD EXEMPLO Tese de Doutorado (Severino, 2008) Ï Denominação genérica de um tipo de geração de eletricidade que se diferencia da realizada pela geração centralizada por ocorrer em locais em que não seria instalada uma usina geradora convencional, contribuindo para aumentar a distribuição geográfica da geração de energia elétrica em determinada região. Institute of Eletrical and Eletronics Engineers - IEEE Ï Forma de geração de energia que ocorre a partir de unidades de geração de pequeno porte conectadas ao sistema de distribuição e próximas ao consumo.
  • 8. 8/21 INTRODUÇÃO DENIÇÕES INSERÇÃO DA GD EXEMPLO Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL Ï Centrais geradoras de energia elétrica, de qualquer potência, com instalações conectadas diretamente no sistema elétrico de distribuição ou através de instalações de consumidores, podendo operar em paralelo ou de forma isolada e despachadas - ou não - pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS. Instituto Nacional de Eficiência Energética - INEE Ï Forma de geração realizada próxima ao consumidor, independentemente de sua potência, tecnologia o recurso energético utilizado.
  • 9. 9/21 INTRODUÇÃO DENIÇÕES INSERÇÃO DA GD EXEMPLO Elementos do Sistema Elétrico de Potência - SEP Ï Geração Centralizada - GC Ï produção de grandes quantidades de energia Ï Sistema de Transmissão Ï a energia é injetada e transportada Ï Sistema de Distribuição Ï a energia é direciona para as unidades consumidoras Ï Unidade Consumidora - UC Ï consumidor do tipo Residencial, Comercial, Industrial e Rural Ï Geração Distribuída - GD Ï geração localizada próxima das cargas
  • 10. 10/21 INTRODUÇÃO DENIÇÕES INSERÇÃO DA GD EXEMPLO Esquema simplificado do SEP sem GD
  • 11. 11/21 INTRODUÇÃO DENIÇÕES INSERÇÃO DA GD EXEMPLO “A GD torna-se uma ferramenta para a solução das necessidades locais do sistema elétrico de potência, sendo pensada como ferramenta de planejamento.”
  • 12. 12/21 INTRODUÇÃO DENIÇÕES INSERÇÃO DA GD EXEMPLO Esquema simplificado do SEP com GD
  • 13. 13/21 INTRODUÇÃO DENIÇÕES INSERÇÃO DA GD EXEMPLO Vantagens: Ï Adiamento de inversões na expansão do sistema elétrico Ï capacidade de transporte do sistema Ï Suprir o auto-consumo Ï atendimento à demanda de ponta e de cargas prioritárias Ï exportação de excedentes Desvantagens: Ï Modificação do fluxo de potência em redes radiais de distribuição Ï existência de diversos pontos de geração interligados Ï a rede de distribuição não foi originalmente projetada para tal situação.
  • 14. 14/21 INTRODUÇÃO DENIÇÕES INSERÇÃO DA GD EXEMPLO FLUXO DE POTÊNCIA DE UM ALIMENTADOR RADIAL DE DISTRIBUIÇÃO TÍPICO O fluxo de potência é sempre unidirecional da fonte em direção às cargas
  • 15. 15/21 INTRODUÇÃO DENIÇÕES INSERÇÃO DA GD EXEMPLO FLUXO DE POTÊNCIA DE UM ALIMENTADOR RADIAL DE DISTRIBUIÇÃO TÍPICO COM GD O fluxo da potência não é mais unidirecional
  • 16. 16/21 INTRODUÇÃO DENIÇÕES INSERÇÃO DA GD EXEMPLO Exemplo do Fluxo inverso de potência quando da inserção de GD Ï GD a partir de sistemas fotovoltaicos - GDFV Ï Curvas de demanda típicas de unidades consumidoras residenciais e comerciais Ï Curva da irradiância solar do local em estudo Ï Todas as curvas estão normalizadas
  • 18. 18/21 INTRODUÇÃO DENIÇÕES INSERÇÃO DA GD EXEMPLO O excedente de energia produzido é injetado na rede de distri- buição, reduzindo a demanda máxima comercial.
  • 19. 19/21 INTRODUÇÃO DENIÇÕES INSERÇÃO DA GD EXEMPLO O excedente de energia produzido é injetado na rede de dis- tribuição. Muito embora tenha-se conseguido exportar mais energia do que no caso comercial, não foi possível reduzir a demanda máxima.
  • 20. 20/21 INTRODUÇÃO DENIÇÕES INSERÇÃO DA GD EXEMPLO A utilização da GDFV durante determinado horário do dia, faz com que a potência flua no sentido inverso.
  • 21. 21/21 INTRODUÇÃO DENIÇÕES INSERÇÃO DA GD EXEMPLO Resultados Ï A demanda máxima comercial foi reduzida com a utilização da GDFV, permitindo postergar investimentos em reforço na rede de distribuição Ï A carga residencial, não reduziu sua demanda máxima, a qual ocorre por volta de 20h00, embora, conseguiu exportar mais energia do que no caso comercial Ï Durante a noite, a GDFV não contribui para a redução da demanda máxima residencial, embora, isto possa ser contornada com a utilização de coletores solares em conjunto com a GDFV.