2. Gestor: ENGENHARIA/RH/DRH CORPORATIVO Versão 2: Julho/2010 – em revisão
Equipamento de transporte de carga vertical e horizontal, regido pela
N-1965, constituído basicamente de uma torre com braços
atirantados, motorizado e sistema de contrapesos, quando utilizado
na construção de prédios ela também deve ser ancorada ao mesmo.
DEFINIÇÃO
3. Gestor: ENGENHARIA/RH/DRH CORPORATIVO Versão 2: Julho/2010 – em revisão
• Executar a verificação de fim-de-montagem;
• Preenchimento de ficha de ensaios de carga;
• Decreto-Lei n.º 50/2005:
“...regula as prescrições mínimas de segurança e saúde dos
trabalhadores na utilização de equipamentos de trabalho...”:
• Art.6º Verificação dos equipamentos de trabalho:
• n.1 - “...o empregador deve proceder à sua verificação após instalação
ou montagem num novo local...”
• n.2 - “O empregador deve proceder a verificações periódicas...”
REQUISITOS LEGAIS
4. Gestor: ENGENHARIA/RH/DRH CORPORATIVO Versão 2: Julho/2010 – em revisão
Normas referentes ao transporte de concreto para lançamento em forma
de pré-moldado:
• NBR 4309 - Guindastes - Cabo de aço - Critérios de inspeção e descarte
• NBR 8400 - Cálculo de equipamento para levantamento e movimentação
de cargas
• NBR 11436 - Sinalização manual para movimentação de carga por meio de
equipamento mecânico de elevação
• NBR 13129 - Cálculo da carga do vento em guindaste
NORMAS
6. Gestor: ENGENHARIA/RH/DRH CORPORATIVO Versão 2: Julho/2010 – em revisão
No canteiro:
• Uma grua ascensional pesa, em média, 25 t. No caso de gruas com
torres fixas, prendê-las às lajes resulta em um aumento de cargas
horizontais.
• Não são raros os casos de necessidade de reforço – mesmo que
temporário – da estrutura.
• Cada grua consome, em média, 35 kVA/h.
• O uso de duas gruas na mesma obra pode aproximar a demanda de
energia do limite máximo de entrada instalada pela concessionária.
GRUA ASCENSIONAL
7. Gestor: ENGENHARIA/RH/DRH CORPORATIVO Versão 2: Julho/2010 – em revisão
Características:
• Instalada no interior do prédio, passa por janelas abertas nas lajes ou pelo
poço do elevador.
• No primeiro caso, pode ser necessário executar elementos que transfiram
essa carga extra para os pilares.
• Normalmente, a grua tem torre de 6 a 12 m e fica presa em cerca de dois
pavimentos abaixo do último pronto.
• Para desmontar, é recomendável que se "deite" a lança sobre uma laje sem
obstáculos após a retirada da torre.
• Caso a lança fique suspensa sobre, por exemplo, uma caixa d'água, será
necessário o uso de guindastes para a retirada das peças.
GRUA ASCENSIONAL
8. Gestor: ENGENHARIA/RH/DRH CORPORATIVO Versão 2: Julho/2010 – em revisão
• Projeto do canteiro que inclua: logística, transportes internos, pontos de
recebimento de materiais e acessos à obra.
• Tipo de serviço (carga, peso, raio, movimentação, altura)
• Especificação adequada do equipamento. Analisar capacidade de carga e
o comprimento da lança.
• Comparativo de produtividade, perda de materiais e velocidade de
execução.
• No Brasil, as gruas mais usadas em obras de edificação têm momento
máximo de 360 t.m e lanças que variam entre 20 e 60 m.
ESPECIFICAÇÃO
9. Gestor: ENGENHARIA/RH/DRH CORPORATIVO Versão 2: Julho/2010 – em revisão
Carga
máxima
Alcance máximo
da carga máxima
Carga
útil
Alcance máximo
Carga máxima à
ponta da lança
1000
1500
2000
2500
3000
16
20
36
Kg
14
CARGA
10. Gestor: ENGENHARIA/RH/DRH CORPORATIVO Versão 2: Julho/2010 – em revisão
Princípio da Alavanca
Força x braço
As regras do equilíbrio:
• Para obter equilíbrio, se tivermos uma carga de 10 ton. a 2 metros à
esquerda, temos que ter uma carga de 10 ton. 2 metros à direita.
• O centro de gravidade da estrutura mantêm-se dentro da zona do chassis.
PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO
12. Gestor: ENGENHARIA/RH/DRH CORPORATIVO Versão 2: Julho/2010 – em revisão
Lança
Tirantes
Tirantes
da contralança
Contra-lança
Lastro da
contralança
Carro
distribuidor
Cadernal
Coluna
Lastro da
base
Chassis
Boggie
Cremalheira
COMPONENTES DA GRUA
13. Gestor: ENGENHARIA/RH/DRH CORPORATIVO Versão 2: Julho/2010 – em revisão
A grua deve dispor de:
1. Limitador de momento máximo;
2. Limitador de carga máxima para bloqueio do dispositivo de elevação;
3. Limitador de fim de curso para o carro da lança nas duas extremidades;
4. Limitador de altura que permita frenagem segura para o moitão;
5. Alarme sonoro para ser acionado pelo operador em situações de risco e
alerta, bem como de acionamento automático quando o limitador de carga
ou momento estiverem atuando;
6. Placas indicativas de carga admissível ao longo da lança como
especificado pelo fabricante;
COMPONENTES DA GRUA
14. Gestor: ENGENHARIA/RH/DRH CORPORATIVO Versão 2: Julho/2010 – em revisão
A grua deve dispor de:
7. Luz de obstáculo (lâmpada-piloto);
8. Trava de segurança no gancho do moitão;
9. Cabos-guia para fixação dos cabos de segurança para acesso à torre, lança
e contralança. Para movimentação vertical na torre da grua é obrigatório o
uso de dispositivo trava-quedas;
10. Limitador de giro quando a grua não dispor de coletor elétrico;
11. Anemômetro;
12. Dispositivo nas polias que impeça a saída acidental do cabo de aço;
COMPONENTES DA GRUA
15. Gestor: ENGENHARIA/RH/DRH CORPORATIVO Versão 2: Julho/2010 – em revisão
A grua deve dispor de:
13. Proteção contra a incidência de raios solares para a cabina do operador;
14. Limitador de curso para o movimento de translação de gruas instaladas
sobre trilhos;
15. Guarda-corpo, corrimão e rodapé nas transposições de superfície;
16. Escadas fixas que obedeçam às disposições do item 18.12.5.10 e subitens
da NR-18;
17. Limitadores de curso para o movimento da lança (aplicável para gruas de
lança móvel ou retrátil).
COMPONENTES DA GRUA
16. Gestor: ENGENHARIA/RH/DRH CORPORATIVO Versão 2: Julho/2010 – em revisão
• Aterramento;
• Contrapesos;
• Integridade da estrutura metálica e tirantes;
• Cabine do operador e EPI’s apropriados;
• Atirantamento em prédios;
• Manutenção Preventiva e Corretiva.
PONTOS RELEVANTES
17. Gestor: ENGENHARIA/RH/DRH CORPORATIVO Versão 2: Julho/2010 – em revisão
PONTOS RELEVANTES
• Operador habilitado;
• Manobras bruscas;
• Incidência de ventos;
• Cabos de aço, clipses, roldanas;
• Motor e freio;
• Laudo emitido por Engenheiro ou Técnico Mecânico;
• Fundação – cálculo.
19. Gestor: ENGENHARIA/RH/DRH CORPORATIVO Versão 2: Julho/2010 – em revisão
Para a montagem da grua se faz necessário definir:
Qual a grua ideal:
• Raio de ação - Comprimento da lança
• Carga máxima / Carga na ponta
• Altura de serviço sob o gancho
Local de implantação:
• Evitar taludes, aterros e zonas de fragilidade do terreno (ex. canalizações)
• Garantir que não haja interferências para as composições a montar -
edifícios, etc
• Garantir o afastamento obrigatório de cabos de tensão.
Preparação do terreno:
• Compactação do terreno com as necessárias com a resistência adequada
• Garantir condições de acesso ao local para transporte dos componentes
• Garantir a potência elétrica necessária para a alimentação da grua - dados
disponibilizados pelo fornecedor da grua.
SEQUÊNCIA DE MONTAGEM
Vídeo Montagem de Grua
22. Gestor: ENGENHARIA/RH/DRH CORPORATIVO Versão 2: Julho/2010 – em revisão
OPERAÇÕES PROIBIDAS
As operações realizadas por gruas representam um elevado risco ao serem mal
utilizadas, com manutenção deficiente e o não cumprimento das instruções do
fabricante. Podem provocar acidentes de conseqüências graves, tanto para as
pessoas, como para o empreendimento. Deveremos sempre tomar as
precauções necessárias para a sua correta utilização.
É proibido qualquer trabalho sob intempéries ou outras condições
desfavoráveis que exponham a risco os trabalhadores da área. A grua deve
dispor de dispositivo automático com alarme sonoro que indique a ocorrência
de ventos superiores a 42 km/h.
A norma SAE-XJ1093 especifica que as lanças dos guindastes sejam projetadas
para suportar as cargas nominais plenas + carga lateral de 2% + vento de 32
km/h. Portanto, a lança suporta ventos de 32 km/h mas nenhuma margem é
deixada para efeito do vento sobre a carga. A maioria dos fabricantes de
guindastes não recomenda operações com ventos a 48 km/h.
27. Gestor: ENGENHARIA/RH/DRH CORPORATIVO Versão 2: Julho/2010 – em revisão
Levantar cargas mal acondicionadas, carregar
baldes ou porta-paletes com carga suspensa
OPERAÇÕES PROIBIDAS
29. Gestor: ENGENHARIA/RH/DRH CORPORATIVO Versão 2: Julho/2010 – em revisão
Elevar uma carga com duas gruas
O transporte de pessoal em gruas
OPERAÇÕES PROIBIDAS
30. Gestor: ENGENHARIA/RH/DRH CORPORATIVO Versão 2: Julho/2010 – em revisão
OPERAÇÕES PROIBIDAS
Não levantar carga superior à
capacidade da grua e não
ultrapassar a velocidade
indicada para a operação
Não efetuar levantamento
inclinado nem operação de
arrasto de carga
Não balançar a carga suspensa
para depositá-la fora do raio
de ação da grua
31. Gestor: ENGENHARIA/RH/DRH CORPORATIVO Versão 2: Julho/2010 – em revisão
OPERAÇÕES PROIBIDAS
Não deixar cargas suspensas
(exceto nos casos previstos)
quando a grua está em
operação
Não passar com a carga
suspensa sobre as pessoas
Não levantar carga com área
de superfície que possa causar,
ao ser exposta ao vento,
problemas de arrasto e
esforços não previstos
32. Gestor: ENGENHARIA/RH/DRH CORPORATIVO Versão 2: Julho/2010 – em revisão
• A ponta da lança e o cabo de aço de levantamento da carga devem ficar
no mínimo a 3 m de qualquer obstáculo e ter afastamento da rede
elétrica que atenda orientação da concessionária local;
• A estrutura da grua deve estar devidamente aterrada de acordo com a
NBR 5419 e o referido aterramento deve ser dimensionado e executado
por profissional legalmente habilitado;
• É proibida a utilização de gruas para arrastar peças, içamento de cargas
inclinadas ou em diagonal ou potencialmente ancoradas, como
desenforma de elementos pré-moldados.
INFORMAÇÕES RELEVANTES