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PROGRAMA FUNDAMENTAL
Módulo XIV: Lei de Igualdade
Federação Espírita Brasileira
Estudo Sistematizado
da Doutrina Espírita
ROTEIRO 3
Desigualdades das
riquezas: as provas
da riqueza e da
pobreza
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
•Explicar a razão da desigualdade das
riquezas.
• Justificar a necessidade das provas da
riqueza e da pobreza.
•A desigualdade das riquezas não se originará da
das faculdades, em virtude da qual uns dispõem
de mais meios de adquirir bens do que outros?
Sim e não. Da velhacaria e do roubo, que dizes?
Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 808.
•Por que Deus a uns concedeu as riquezas e o
poder, e a outros, a miséria?
Para experimentá-los de modos diferentes.
Além disso, como sabeis, essas provas foram
escolhidas pelos próprios Espíritos, que nelas,
entretanto, sucumbem com freqüência.
Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 814.
• Os bens da Terra pertencem a Deus, que os distribui a
seu grado, não sendo o homem senão o usufrutuário, o
administrador mais ou menos íntegro e inteligente
desses bens.
Allan Kardec: O evangelho segundo o espiritismo. Cap. 16, item 10.
• A miséria provoca as queixas contra a Providência, a
riqueza incita a todos os excessos.
Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 815.
Para trabalhos que são obra dos séculos, teve o
homem de extrair os materiais até das entranhas da
terra; procurou na Ciência os meios de os executar com
maior segurança e rapidez. Mas, para os levar a efeito,
precisa de recursos: a necessidade fê-lo criar a riqueza,
como o fez descobrir a Ciência.
KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Cap. 16, item 7, p. 291.
A riqueza, contudo, nunca esteve repartida
igualmente entre os homens, fato que sempre
preocupou os pensadores de todos os tempos.
Nesse aspecto, porém, é importante, observar
que inutilmente se buscará resolver o problema da
desigualdade das riquezas [...] desde que se considere
apenas a vida atual. A primeira questão que se
todos os homens? Não o são por uma razão muito simples:
por não serem igualmente inteligentes, ativos e laboriosos
para adquirir, nem sóbrios e previdentes para conservar. É,
aliás, ponto matematicamente demonstrado que a riqueza,
repartida com igualdade, a cada um daria uma parcela
mínima e insuficiente; que, supondo efetuada essa
repartição, o equilíbrio em pouco tempo estaria desfeito,
pela diversidade dos caracteres e das aptidões; que,
supondo-a possível e durável, tendo cada um somente
com que viver, o resultado seria o aniquilamento de todos
os grandes trabalhos que concorrem para o progresso e
para o bem-estar da Humanidade; que, admitido desse ela
a cada um o necessário, já não haveria o aguilhão que
impele os homens às grandes descobertas e aos
empreendimentos úteis.
KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Item 8, p. 291-292.
Ensina o Espiritismo que Deus concedeu as
riquezas e o poder a uns e a miséria a outros para
[...] experimentá-los de modos diferentes. Além
disso, como sabeis, essas provas foram escolhidas
pelos próprios Espíritos, que nelas, entretanto,
sucumbem com freqüência.
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questão 814, p. 426.
Contudo, tanto a prova da miséria como a da
riqueza são difíceis de serem suportadas, porque,
enquanto a [...] miséria provoca as queixas contra a
Providência, a riqueza incita a todos os excessos.
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questão 815, p. 426.
Ressalte-se, no entanto, que somente a fé
inabalável na vida futura – fé que o Espiritismo
faculta – propiciará melhores condições de
enfrentamento tanto da prova da miséria quanto a
da riqueza.
É que para [...] quem se coloca, pelo
pensamento, na vida espiritual, que é indefinida, a
vida corpórea se torna simples passagem, breve
estada num país ingrato. As vicissitudes e
tribulações dessa vida não passam de incidentes
que ele suporta com paciência, por sabê-las de curta
duração, devendo seguir-se-lhes um estado mais
ditoso.
KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Cap. 2, item 5, p. 70.
Daí se segue que a importância dada aos
bens terrenos está sempre em razão inversa da fé
na vida futura.
KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Cap. 2, item 5, p. 71.
RIQUEZA E FELICIDADE
Há ricos do dinheiro, tão ricos de usura, que se fazem mais
pobres que os pobres pedintes da via pública que, muitas
vezes, não dispõe sequer de um pão.
Há ricos de conhecimento, tão ricos de orgulho que se fazem
mais pobres que os pobres selvagens ainda insulados nas
trevas da inteligência.
Há ricos de tempo, tão ricos de preguiça, que se fazem mais
pobres que os pobres escravizados às tarefas de sacrifício.
Há ricos de possibilidades, tão ricos de egoísmo, que se fazem
mais pobres que os pobres irmãos em amargas lutas
expiatórias, que de tudo carecem para ajudar.
Há ricos de afeto, tão ricos de ciúme, que se fazem mais pobres
que os pobres companheiros em prova rude, quando relegados
à solidão.
Lembra-te, pois, de que todos somos ricos de alguma coisa
ante o Suprimento Divino da Divina Bondade, e, usando os
talentos que a vida te confia na missão de fazer mais felizes
aqueles que te rodeiam, chegará o momento em que te
surpreenderás mais rico que todos os ricos da Terra, porquanto
entesourarás no próprio coração a eterna felicidade que verte
do amor de Deus.
Emmanuel
XAVIER, Francisco Cândido & VIEIRA, Waldo. O Espírito da Verdade. Item 69.

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  • 2. ROTEIRO 3 Desigualdades das riquezas: as provas da riqueza e da pobreza
  • 3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: •Explicar a razão da desigualdade das riquezas. • Justificar a necessidade das provas da riqueza e da pobreza.
  • 4. •A desigualdade das riquezas não se originará da das faculdades, em virtude da qual uns dispõem de mais meios de adquirir bens do que outros? Sim e não. Da velhacaria e do roubo, que dizes? Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 808. •Por que Deus a uns concedeu as riquezas e o poder, e a outros, a miséria? Para experimentá-los de modos diferentes. Além disso, como sabeis, essas provas foram escolhidas pelos próprios Espíritos, que nelas, entretanto, sucumbem com freqüência. Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 814.
  • 5. • Os bens da Terra pertencem a Deus, que os distribui a seu grado, não sendo o homem senão o usufrutuário, o administrador mais ou menos íntegro e inteligente desses bens. Allan Kardec: O evangelho segundo o espiritismo. Cap. 16, item 10. • A miséria provoca as queixas contra a Providência, a riqueza incita a todos os excessos. Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 815.
  • 6. Para trabalhos que são obra dos séculos, teve o homem de extrair os materiais até das entranhas da terra; procurou na Ciência os meios de os executar com maior segurança e rapidez. Mas, para os levar a efeito, precisa de recursos: a necessidade fê-lo criar a riqueza, como o fez descobrir a Ciência. KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Cap. 16, item 7, p. 291. A riqueza, contudo, nunca esteve repartida igualmente entre os homens, fato que sempre preocupou os pensadores de todos os tempos. Nesse aspecto, porém, é importante, observar que inutilmente se buscará resolver o problema da desigualdade das riquezas [...] desde que se considere apenas a vida atual. A primeira questão que se
  • 7. todos os homens? Não o são por uma razão muito simples: por não serem igualmente inteligentes, ativos e laboriosos para adquirir, nem sóbrios e previdentes para conservar. É, aliás, ponto matematicamente demonstrado que a riqueza, repartida com igualdade, a cada um daria uma parcela mínima e insuficiente; que, supondo efetuada essa repartição, o equilíbrio em pouco tempo estaria desfeito, pela diversidade dos caracteres e das aptidões; que, supondo-a possível e durável, tendo cada um somente com que viver, o resultado seria o aniquilamento de todos os grandes trabalhos que concorrem para o progresso e para o bem-estar da Humanidade; que, admitido desse ela a cada um o necessário, já não haveria o aguilhão que impele os homens às grandes descobertas e aos empreendimentos úteis. KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Item 8, p. 291-292.
  • 8. Ensina o Espiritismo que Deus concedeu as riquezas e o poder a uns e a miséria a outros para [...] experimentá-los de modos diferentes. Além disso, como sabeis, essas provas foram escolhidas pelos próprios Espíritos, que nelas, entretanto, sucumbem com freqüência. KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questão 814, p. 426. Contudo, tanto a prova da miséria como a da riqueza são difíceis de serem suportadas, porque, enquanto a [...] miséria provoca as queixas contra a Providência, a riqueza incita a todos os excessos. KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Questão 815, p. 426.
  • 9. Ressalte-se, no entanto, que somente a fé inabalável na vida futura – fé que o Espiritismo faculta – propiciará melhores condições de enfrentamento tanto da prova da miséria quanto a da riqueza. É que para [...] quem se coloca, pelo pensamento, na vida espiritual, que é indefinida, a vida corpórea se torna simples passagem, breve estada num país ingrato. As vicissitudes e tribulações dessa vida não passam de incidentes que ele suporta com paciência, por sabê-las de curta duração, devendo seguir-se-lhes um estado mais ditoso. KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Cap. 2, item 5, p. 70.
  • 10. Daí se segue que a importância dada aos bens terrenos está sempre em razão inversa da fé na vida futura. KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Cap. 2, item 5, p. 71.
  • 11. RIQUEZA E FELICIDADE Há ricos do dinheiro, tão ricos de usura, que se fazem mais pobres que os pobres pedintes da via pública que, muitas vezes, não dispõe sequer de um pão. Há ricos de conhecimento, tão ricos de orgulho que se fazem mais pobres que os pobres selvagens ainda insulados nas trevas da inteligência. Há ricos de tempo, tão ricos de preguiça, que se fazem mais pobres que os pobres escravizados às tarefas de sacrifício. Há ricos de possibilidades, tão ricos de egoísmo, que se fazem mais pobres que os pobres irmãos em amargas lutas expiatórias, que de tudo carecem para ajudar. Há ricos de afeto, tão ricos de ciúme, que se fazem mais pobres que os pobres companheiros em prova rude, quando relegados à solidão.
  • 12. Lembra-te, pois, de que todos somos ricos de alguma coisa ante o Suprimento Divino da Divina Bondade, e, usando os talentos que a vida te confia na missão de fazer mais felizes aqueles que te rodeiam, chegará o momento em que te surpreenderás mais rico que todos os ricos da Terra, porquanto entesourarás no próprio coração a eterna felicidade que verte do amor de Deus. Emmanuel XAVIER, Francisco Cândido & VIEIRA, Waldo. O Espírito da Verdade. Item 69.