O documento discute as fases do processo de cicatrização de feridas, incluindo a hemostasia, fase inflamatória, formação do tecido de granulação e remodelação. Fatores como plaquetas, mediadores químicos, células inflamatórias e fibroblastos influenciam as diferentes fases do processo de cicatrização.
1) O documento descreve as etapas do processo de cicatrização de feridas, incluindo a fase inflamatória, proliferativa e de maturação.
2) A fase proliferativa envolve neoangiogênese, fibroplasia e epitelização, levando à formação de tecido de granulação.
3) Na fase de maturação ocorre contração da ferida, remodelação do colágeno e equilíbrio entre produção e destruição das fibras, melhorando a resistência da cicatriz.
O documento descreve os processos de regeneração e cicatrização no corpo. A regeneração envolve a substituição do tecido lesado por células da mesma origem, restaurando completamente a estrutura e função. A cicatrização substitui o tecido lesado por tecido conjuntivo fibroso, resultando em perda permanente de função. Existem dois tipos de cicatrização: primária e secundária, que diferem na extensão da lesão e quantidade de tecido necrosado.
Os fibroblastos são células encontradas principalmente no tecido conjuntivo frouxo, responsáveis por produzir fibras e substância amorfa da matriz extracelular. Fibroblastos ativados durante a cicatrização se tornam hipertrofiados para produzir mais fibras e selar feridas. Quando adultos, os fibroblastos se tornam fibrócitos inativos, mas podem voltar a ser ativos durante novas lesões.
Associações apra o tratamento da celulite - Edducedduc
O documento define fibroedema gelóide (FEG), uma afecção estética que causa alterações no relevo cutâneo e atinge 90% das mulheres. Discute as diferenças entre FEG e celulite, e apresenta as principais teorias sobre a fisiopatologia e etiologia do FEG, incluindo fatores genéticos, hormonais, alimentares e estilo de vida.
O tecido conjuntivo é um tecido distribuído pelo corpo que preenche espaços e liga órgãos. Ele origina-se de células mesenquimais que se diferenciam e formam a matriz extracelular rica em fibras e substância fundamental. O tecido conjuntivo desempenha funções estruturais, de sustentação e proteção no corpo.
O documento descreve as características e função do tecido ósseo, incluindo sua constituição de células e matriz extracelular, tipos de células ósseas, classificação de ossos, e estruturas ósseas como medula óssea e periósteo. Também explica os processos de formação óssea endocondral e intramembranosa, além das fases de consolidação de fraturas ósseas.
O documento descreve os principais mecanismos envolvidos no processo de cicatrização de tecidos, que ocorre em três fases: inflamação, formação de tecido de granulação e remodelação. Na fase inflamatória, as plaquetas se agregam no local da lesão e liberam mediadores que recrutam neutrófilos. Os neutrófilos e macrófagos limpam a área e liberam fatores de crescimento. Na fase de formação do tecido de granulação, os fatores de crescimento estimulam a prolif
Eletroterapia aplicada ao tratamento da flacidez tissular e muscular - Edducedduc
O documento discute a aplicação da eletroterapia no tratamento da flacidez tissular e muscular através da radiofrequência. A radiofrequência aquece os tecidos de forma controlada para estimular a produção de colágeno e elastina, levando à firmeza e lifting da pele. O tratamento tem efeitos imediatos de retração das fibras e efeitos tardios de estimulação fibroblástica e neocolagênese.
1) O documento descreve as etapas do processo de cicatrização de feridas, incluindo a fase inflamatória, proliferativa e de maturação.
2) A fase proliferativa envolve neoangiogênese, fibroplasia e epitelização, levando à formação de tecido de granulação.
3) Na fase de maturação ocorre contração da ferida, remodelação do colágeno e equilíbrio entre produção e destruição das fibras, melhorando a resistência da cicatriz.
O documento descreve os processos de regeneração e cicatrização no corpo. A regeneração envolve a substituição do tecido lesado por células da mesma origem, restaurando completamente a estrutura e função. A cicatrização substitui o tecido lesado por tecido conjuntivo fibroso, resultando em perda permanente de função. Existem dois tipos de cicatrização: primária e secundária, que diferem na extensão da lesão e quantidade de tecido necrosado.
Os fibroblastos são células encontradas principalmente no tecido conjuntivo frouxo, responsáveis por produzir fibras e substância amorfa da matriz extracelular. Fibroblastos ativados durante a cicatrização se tornam hipertrofiados para produzir mais fibras e selar feridas. Quando adultos, os fibroblastos se tornam fibrócitos inativos, mas podem voltar a ser ativos durante novas lesões.
Associações apra o tratamento da celulite - Edducedduc
O documento define fibroedema gelóide (FEG), uma afecção estética que causa alterações no relevo cutâneo e atinge 90% das mulheres. Discute as diferenças entre FEG e celulite, e apresenta as principais teorias sobre a fisiopatologia e etiologia do FEG, incluindo fatores genéticos, hormonais, alimentares e estilo de vida.
O tecido conjuntivo é um tecido distribuído pelo corpo que preenche espaços e liga órgãos. Ele origina-se de células mesenquimais que se diferenciam e formam a matriz extracelular rica em fibras e substância fundamental. O tecido conjuntivo desempenha funções estruturais, de sustentação e proteção no corpo.
O documento descreve as características e função do tecido ósseo, incluindo sua constituição de células e matriz extracelular, tipos de células ósseas, classificação de ossos, e estruturas ósseas como medula óssea e periósteo. Também explica os processos de formação óssea endocondral e intramembranosa, além das fases de consolidação de fraturas ósseas.
O documento descreve os principais mecanismos envolvidos no processo de cicatrização de tecidos, que ocorre em três fases: inflamação, formação de tecido de granulação e remodelação. Na fase inflamatória, as plaquetas se agregam no local da lesão e liberam mediadores que recrutam neutrófilos. Os neutrófilos e macrófagos limpam a área e liberam fatores de crescimento. Na fase de formação do tecido de granulação, os fatores de crescimento estimulam a prolif
Eletroterapia aplicada ao tratamento da flacidez tissular e muscular - Edducedduc
O documento discute a aplicação da eletroterapia no tratamento da flacidez tissular e muscular através da radiofrequência. A radiofrequência aquece os tecidos de forma controlada para estimular a produção de colágeno e elastina, levando à firmeza e lifting da pele. O tratamento tem efeitos imediatos de retração das fibras e efeitos tardios de estimulação fibroblástica e neocolagênese.
O documento discute o processo de cicatrização de feridas, incluindo a formação de tecido de granulação, deposição de colágeno e remodelação. Fatores como nutrição, infecção e diabetes podem afetar a qualidade da cicatrização. A regeneração se difere da cicatrização por envolver a reposição do tecido original sem formação de cicatriz.
Este documento discute o processo de avaliação de lesões em usuários da atenção básica. Ele descreve as três fases do processo de cicatrização tecidual - inflamatória, proliferativa e reparadora - e fatores que podem afetar a cicatrização como infecção, medicamentos e condições de saúde. Ele também discute termos como colonização, contaminação e infecção e enfatiza a importância da prevenção de infecção no cuidado de feridas.
O documento descreve o processo de cicatrização de feridas, incluindo as fases de coagulação, inflamação, proliferação e remodelamento. Também menciona fatores que podem afetar negativamente a cicatrização, como infecção, tensão na ferida e uso indevido de produtos anti-sépticos.
Apostila de enfermagem_-_apostila_tratamento_de_feridas,_cicatrização_e_curat...Claudio Ribeiro
1) O documento discute o tratamento de feridas, cicatrização e curativos, incluindo as fases da cicatrização, classificação de feridas e fatores que influenciam no processo de cicatrização. 2) As feridas podem ser classificadas de acordo com o agente causal ou grau de contaminação, e a cicatrização ocorre em quatro fases: inflamatória, epitelização, celular e fibroplasia. 3) Vários fatores como idade, nutrição, oxigenação e doenças como
O documento discute: 1) as características e funções da pele e como ela é afetada pelo envelhecimento; 2) diferentes tipos de agregados plaquetários como PRP e PRF e seus usos terapêuticos; 3) como a associação de agregados plaquetários com outras técnicas como microagulhamento pode melhorar resultados.
atuação da Fisioterapia nas ulceras de pressão Nay Ribeiro
1) O documento discute a atuação da fisioterapia no tratamento de úlceras de pressão, revisando a literatura sobre o assunto. 2) Ele descreve recursos fisioterapêuticos como laserterapia e ultrassom que podem acelerar a cicatrização de úlceras, agindo nos mecanismos de cicatrização dos tecidos. 3) No entanto, ressalta que mais pesquisas são necessárias para determinar parâmetros seguros e efetivos desses recursos no tratamento de ú
O documento descreve as principais fases do processo de regeneração do tecido: a fase inflamatória, a fase proliferativa e a fase de remodelamento. A fase inflamatória inclui a vasorregulação, coagulação sanguínea, migração de células e liberação de fatores químicos. A fase proliferativa engloba a fibroplasia, angiogênese e contração da ferida. A fase de remodelamento envolve a substituição gradual da matriz inicial por tecido cicatricial maduro.
A lesão primária causa dano direto ao tecido, enquanto a lesão secundária causa mais dano na periferia da lesão primária através de enzimas e hipóxia. O processo de cicatrização envolve hemorragia, inflamação, reparação tecidual e remodelação para restaurar a homeostase.
O documento discute os principais tipos de fios de sutura utilizados em cirurgia ginecológica e obstétrica. Explica que a escolha do tipo de fio depende do tecido e localização anatômica. Descreve as propriedades e características desejáveis de um fio de sutura, incluindo configuração, força de tensão e reação tecidual. Lista e explica as principais opções de fios de sutura absorvíveis e não absorvíveis.
Abordagem terapêutica no tratamento das estrias - Edducedduc
O documento descreve a estrutura e as camadas da pele humana, incluindo a epiderme e a derme. Também discute as estrias, definindo-as como lesões dérmicas que ocorrem quando há rompimento das fibras elásticas e colágenas da pele, geralmente devido a estiramento rápido da pele durante eventos como crescimento, ganho de peso ou gravidez. As estrias passam por diferentes fases de evolução, começando como lesões vermelhas e inflamatórias antes de se tornarem les
O documento fornece instruções sobre como concluir um curso online sobre curativos e obter um certificado. Ele explica como acessar o ambiente virtual do curso, realizar a avaliação dentro de 30 dias para obter o certificado, e como emitir o certificado após obter uma pontuação mínima na avaliação.
Este documento fornece diretrizes sobre os cuidados com a integridade cutânea no hospital, incluindo procedimentos para curativos, avaliação e tratamento de feridas, desbridamento e tipos de curativos. Ele descreve os conceitos, finalidades e materiais necessários para curativos, assim como fatores que afetam a cicatrização e a classificação de feridas.
O documento descreve as três fases do processo de cicatrização de feridas: 1) fase inflamatória aguda, caracterizada pela resposta vascular e celular à lesão; 2) fase de proliferação, com a formação de tecido de granulação por fibroblastos e vasos sanguíneos neoformados; 3) fase de maturação, quando ocorre a contração da ferida e consolidação dos tecidos cicatriciais.
Apostila - Módulo II - Unidade II – Indução Percutânea de Colágeno por Microl...LuisGonzagaAraujoLui
O documento discute a técnica de indução percutânea de colágeno por microlesões controladas, abordando: 1) a anatomia e fisiologia da pele; 2) a cascata inflamatória e processo de reparação; 3) os equipamentos, técnicas de aplicação e regulamentação. O objetivo é estimular a produção de colágeno na pele por meio de microfuros controlados, melhorando aspectos estéticos de flacidez e cicatrizes.
Microdermoabrasão e Ácido Glicólico nas Cicatrizes de AcneHelen H
Este documento discute os benefícios da microdermoabrasão associada ao ácido glicólico no tratamento de cicatrizes de acne em peles maduras. A microdermoabrasão remove camadas superficiais da pele estimulando a produção de colágeno, enquanto o ácido glicólico hidrata a pele e estimula a produção de colágeno e elastina, melhorando a aparência de cicatrizes. O estudo propõe avaliar a eficácia desse tratamento combinado no alívio
A inflamação é a resposta do corpo a lesões e envolve a produção de mediadores que causam vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, e migração de células imunes para os tecidos lesionados. Os principais eventos da resposta inflamatória aguda incluem a formação de exsudato contendo fluido, fibrina e células imunes, principalmente neutrófilos que destroem patógenos, seguidos por macrófagos que promovem a cicatrização. Os mediadores da inflamação incluem histamina, prost
O documento discute feridas e sua cicatrização, incluindo conceitos, mecanismos, fatores que interferem, fases e complicações do processo de cicatrização. Também aborda avaliação e tipos de feridas, com foco em úlceras por pressão.
O documento discute conceitos, objetivos, tipos e técnicas de curativos para feridas. Os curativos visam tratar e prevenir infecções, facilitar a cicatrização e proteger a ferida enquanto ela cicatriza. Existem diferentes tipos de curativos como semi-oclusivo, oclusivo e compressivo.
Este documento discute o duplo papel da inflamação no surgimento de lesões cancerígenas. A inflamação normalmente auxilia na reparação de tecidos danificados, mas células cancerígenas desviam esse mecanismo para produzir fatores inflamatórios que sustentam o crescimento do tumor. Essas células produzem excessivamente substâncias inflamatórias que normalmente auxiliam na cura, usando-as para induzir sua própria proliferação e espalhamento. Consequentemente, a inflamação protege
O documento discute o processo de cicatrização de feridas, incluindo a formação de tecido de granulação, deposição de colágeno e remodelação. Fatores como nutrição, infecção e diabetes podem afetar a qualidade da cicatrização. A regeneração se difere da cicatrização por envolver a reposição do tecido original sem formação de cicatriz.
Este documento discute o processo de avaliação de lesões em usuários da atenção básica. Ele descreve as três fases do processo de cicatrização tecidual - inflamatória, proliferativa e reparadora - e fatores que podem afetar a cicatrização como infecção, medicamentos e condições de saúde. Ele também discute termos como colonização, contaminação e infecção e enfatiza a importância da prevenção de infecção no cuidado de feridas.
O documento descreve o processo de cicatrização de feridas, incluindo as fases de coagulação, inflamação, proliferação e remodelamento. Também menciona fatores que podem afetar negativamente a cicatrização, como infecção, tensão na ferida e uso indevido de produtos anti-sépticos.
Apostila de enfermagem_-_apostila_tratamento_de_feridas,_cicatrização_e_curat...Claudio Ribeiro
1) O documento discute o tratamento de feridas, cicatrização e curativos, incluindo as fases da cicatrização, classificação de feridas e fatores que influenciam no processo de cicatrização. 2) As feridas podem ser classificadas de acordo com o agente causal ou grau de contaminação, e a cicatrização ocorre em quatro fases: inflamatória, epitelização, celular e fibroplasia. 3) Vários fatores como idade, nutrição, oxigenação e doenças como
O documento discute: 1) as características e funções da pele e como ela é afetada pelo envelhecimento; 2) diferentes tipos de agregados plaquetários como PRP e PRF e seus usos terapêuticos; 3) como a associação de agregados plaquetários com outras técnicas como microagulhamento pode melhorar resultados.
atuação da Fisioterapia nas ulceras de pressão Nay Ribeiro
1) O documento discute a atuação da fisioterapia no tratamento de úlceras de pressão, revisando a literatura sobre o assunto. 2) Ele descreve recursos fisioterapêuticos como laserterapia e ultrassom que podem acelerar a cicatrização de úlceras, agindo nos mecanismos de cicatrização dos tecidos. 3) No entanto, ressalta que mais pesquisas são necessárias para determinar parâmetros seguros e efetivos desses recursos no tratamento de ú
O documento descreve as principais fases do processo de regeneração do tecido: a fase inflamatória, a fase proliferativa e a fase de remodelamento. A fase inflamatória inclui a vasorregulação, coagulação sanguínea, migração de células e liberação de fatores químicos. A fase proliferativa engloba a fibroplasia, angiogênese e contração da ferida. A fase de remodelamento envolve a substituição gradual da matriz inicial por tecido cicatricial maduro.
A lesão primária causa dano direto ao tecido, enquanto a lesão secundária causa mais dano na periferia da lesão primária através de enzimas e hipóxia. O processo de cicatrização envolve hemorragia, inflamação, reparação tecidual e remodelação para restaurar a homeostase.
O documento discute os principais tipos de fios de sutura utilizados em cirurgia ginecológica e obstétrica. Explica que a escolha do tipo de fio depende do tecido e localização anatômica. Descreve as propriedades e características desejáveis de um fio de sutura, incluindo configuração, força de tensão e reação tecidual. Lista e explica as principais opções de fios de sutura absorvíveis e não absorvíveis.
Abordagem terapêutica no tratamento das estrias - Edducedduc
O documento descreve a estrutura e as camadas da pele humana, incluindo a epiderme e a derme. Também discute as estrias, definindo-as como lesões dérmicas que ocorrem quando há rompimento das fibras elásticas e colágenas da pele, geralmente devido a estiramento rápido da pele durante eventos como crescimento, ganho de peso ou gravidez. As estrias passam por diferentes fases de evolução, começando como lesões vermelhas e inflamatórias antes de se tornarem les
O documento fornece instruções sobre como concluir um curso online sobre curativos e obter um certificado. Ele explica como acessar o ambiente virtual do curso, realizar a avaliação dentro de 30 dias para obter o certificado, e como emitir o certificado após obter uma pontuação mínima na avaliação.
Este documento fornece diretrizes sobre os cuidados com a integridade cutânea no hospital, incluindo procedimentos para curativos, avaliação e tratamento de feridas, desbridamento e tipos de curativos. Ele descreve os conceitos, finalidades e materiais necessários para curativos, assim como fatores que afetam a cicatrização e a classificação de feridas.
O documento descreve as três fases do processo de cicatrização de feridas: 1) fase inflamatória aguda, caracterizada pela resposta vascular e celular à lesão; 2) fase de proliferação, com a formação de tecido de granulação por fibroblastos e vasos sanguíneos neoformados; 3) fase de maturação, quando ocorre a contração da ferida e consolidação dos tecidos cicatriciais.
Apostila - Módulo II - Unidade II – Indução Percutânea de Colágeno por Microl...LuisGonzagaAraujoLui
O documento discute a técnica de indução percutânea de colágeno por microlesões controladas, abordando: 1) a anatomia e fisiologia da pele; 2) a cascata inflamatória e processo de reparação; 3) os equipamentos, técnicas de aplicação e regulamentação. O objetivo é estimular a produção de colágeno na pele por meio de microfuros controlados, melhorando aspectos estéticos de flacidez e cicatrizes.
Microdermoabrasão e Ácido Glicólico nas Cicatrizes de AcneHelen H
Este documento discute os benefícios da microdermoabrasão associada ao ácido glicólico no tratamento de cicatrizes de acne em peles maduras. A microdermoabrasão remove camadas superficiais da pele estimulando a produção de colágeno, enquanto o ácido glicólico hidrata a pele e estimula a produção de colágeno e elastina, melhorando a aparência de cicatrizes. O estudo propõe avaliar a eficácia desse tratamento combinado no alívio
A inflamação é a resposta do corpo a lesões e envolve a produção de mediadores que causam vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, e migração de células imunes para os tecidos lesionados. Os principais eventos da resposta inflamatória aguda incluem a formação de exsudato contendo fluido, fibrina e células imunes, principalmente neutrófilos que destroem patógenos, seguidos por macrófagos que promovem a cicatrização. Os mediadores da inflamação incluem histamina, prost
O documento discute feridas e sua cicatrização, incluindo conceitos, mecanismos, fatores que interferem, fases e complicações do processo de cicatrização. Também aborda avaliação e tipos de feridas, com foco em úlceras por pressão.
O documento discute conceitos, objetivos, tipos e técnicas de curativos para feridas. Os curativos visam tratar e prevenir infecções, facilitar a cicatrização e proteger a ferida enquanto ela cicatriza. Existem diferentes tipos de curativos como semi-oclusivo, oclusivo e compressivo.
Este documento discute o duplo papel da inflamação no surgimento de lesões cancerígenas. A inflamação normalmente auxilia na reparação de tecidos danificados, mas células cancerígenas desviam esse mecanismo para produzir fatores inflamatórios que sustentam o crescimento do tumor. Essas células produzem excessivamente substâncias inflamatórias que normalmente auxiliam na cura, usando-as para induzir sua própria proliferação e espalhamento. Consequentemente, a inflamação protege
Semelhante a 2959 texto do artigo-9436-1-10-20130304 (1) (20)
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
1. Acta Veterinaria Brasilica, v.6, n.4, p.267-271, 2012
267
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS: FASES E FATORES DE INFLUÊNCIA
[Wound healing: stages and influencing factors]
Ilanna Vanessa Pristo de M. Oliveira¹*
, Regina Valéria da Cunha Dias²
¹Médica veterinária autônoma.
²Professora Doutora do Departamento de Ciências animais, Universidade Federal Rural do Semi-árido, Mossoró, RN, Brasil.
RESUMO - O processo de cicatrização se inicia imediatamente após a ocorrência de uma lesão para que o
tecido lesionado seja substituído por um tecido conjuntivo vascularizado, o que irá promover o reestabelecimento
da homeostase tecidual. Diante disso, e considerando que a pele é um tecido bastante exposto aos fatores
ambientais, também se faz necessária a compreensão da ação desses fatores na tentativa de minimizá-los e,
quando possível, extingui-los da terapia. O objetivo desta revisão é tornar mais claro esse processo tão comum na
rotina clínica dos profissionais de saúde bem como os fatores que nele interferem, para que esses profissionais
tomem as medidas necessárias diante de tal processo, auxiliando no estabelecimento da homeostase do animal.
Palavras-Chave: processo cicatricial, fatores de influência na cicatrização, lesão tecidual.
ABSTRACT - The wound healing process starts immediately after the occurrence of an injury when the
damaged tissue is replaced by a conjunctive vascularized tissue. This will reestablish the tissue homeostasis.
Considering the skin is a tissue exposed to environmental factors, it is also necessary to understand such factors
and their actions and attempt to minimize them as much as possible, trying to keep them away from the treatment.
The objective of this study is to clarify this healing process which is familiar to health professionals and part of
their clinical routine, as well as the environmental factors that can interfere in it. That way, health professionals
can take the necessary measures before the process, assisting in the establishment of animal homeostasis.
Keywords: healing process, healing influencing factors, tissue injury.
*
Autor para correspondência: ilannavpristo@yahoo.com.br
INTRODUÇÃO
A pele é tida como a primeira barreira de proteção
do organismo contra agentes externos e por isso está
sujeita a constantes agressões, tornando sua
capacidade de reparação muito importante para a
sobrevivência (Nogueira et al., 2005). Com o
rompimento tecidual nos animais vertebrados, logo
se inicia o processo de reparo, que compreende uma
sequência de eventos moleculares objetivando a
restauração do tecido lesado (Mendonça &
Coutinho-Netto, 2009).
A cicatrização é o processo pelo qual um tecido
lesado é substituído por tecido conjuntivo
vascularizado, quer a lesão tenha sido traumática ou
necrótica (Panobianco et al., 2012). Assim sendo, o
processo de cicatrização tem como finalidade
restabelecer a homeostasia tecidual (Cavalcante et
al., 2012). Por isso, se faz necessário o
conhecimento a respeito de tal processo, para que se
possa intervir no mesmo para auxiliar e acelerar a
cicatrização além de promover homeostasia do
organismo e o bem-estar do paciente.
REVISÃO DE LITERATURA
CICATRIZAÇÃO
Após uma lesão, um conjunto de eventos
bioquímicos se estabelece para reparar o dano
(Paganela et al., 2009) e promover a cicatrização. Os
eventos que desencadeiam a cicatrização são
intercedidos e sustentados por mediadores
bioquímicos, descritos em diferentes fases, que
correspondem aos principais episódios observados
em determinado período de tempo (Lima et al.,
2012).
O processo de reparação tecidual é dividido em
fases, de limites não muito distintos, mas sobrepostas
no tempo: hemostasia; fase inflamatória; formação
do tecido de granulação, com deposição de matriz
extracelular (colágeno, elastina e fibras reticulares);
e remodelação (Branski et al., 2005; Shimizu, 2005;
Mendonça et al., 2006; Rocha Júnior et al., 2006).
2. Acta Veterinaria Brasilica, v.6, n.4, p.267-271, 2012
268
Hemostasia
Essa fase depende da atividade plaquetária e da
cascata de coagulação, tendo início após o
surgimento da ferida. Após um dano tecidual, as
alterações nas células endoteliais, a ruptura de vasos
sanguíneos e o extravasamento de seus constituintes
incitam compostos vasoativos a promoverem uma
vasoconstrição imediata, visando diminuir a perda
sanguínea para o espaço extravascular (Kumar et al.,
2005).
Uma cobertura primária composta por fibrina
(coágulo) restabelece a hemostase e fornece um
ambiente para que as plaquetas secretem fatores de
crescimento (FCs), citocinas e elementos da matriz
extracelular (MEC) (Dário, 2008). O coágulo
formado atua na coaptação das bordas da ferida,
minimizando a perda de sangue e fluidos,
protegendo o organismo contra penetração de
agentes exógenos e disponibilizando uma matriz
provisória para o início da organização da ferida
(Barbul, 2006). Os mediadores do processo
inflamatório recrutam macrófagos e neutrófilos, que
secretam diversos fatores específicos, que regem as
fases seguintes do processo de reparação tecidual
(Irion, 2005; Santoro & Gaudino, 2005).
Fase inflamatória
A fase inflamatória da cicatrização é caracterizada
basicamente pela presença de células inflamatórias
no tecido cicatricial (Neto, 2003). Intimamente
ligada à fase anterior, a inflamação depende, além de
inúmeros mediadores químicos, das células
inflamatórias, como leucócitos polimorfonucleares
(PMN), macrófagos e linfócitos (Mandelbaum et al.,
2003). O processo inflamatório caracteriza-se por
migração celular intensificada através das vênulas e
extravasamento de moléculas séricas, anticorpos,
complemento e proteínas pelos capilares. Estes
eventos são controlados pelo aumento do suprimento
sanguíneo e da permeabilidade capilar além de
vasodilatação (Carvalho, 2002).
Os principais componentes celulares de uma ferida
são os leucócitos polimorfonucleares (PMN) e os
macrófagos derivados de monócitos, os quais
aparecem proporcionalmente à sua quantidade
presente na circulação. Inicialmente, o tipo de célula
predominante, o PMN, tem vida breve e atua
principalmente com função fagocítica (Neto, 2003),
surge durante a injúria tissular e permanece por
período que varia de três a cinco dias; sendo
responsáveis pela fagocitose de bactérias. Os
macrófagos apresentam capacidade fagocítica, além
de atuarem como células apresentadoras de
antígenos e fonte de fatores de crescimento e
mediadores bioquímicos que ditam e sustentam o
processo de cicatrização (Mandelbaum et al., 2003).
O macrófago é predominante do terceiro ao quinto
dia após a lesão, fagocita bactérias, debrida corpos
estranhos e ativa o desenvolvimento de tecido de
granulação. Também atua como removedor
fagocítico, que sintetiza e libera proteases, fazendo a
remoção de colágeno desvitalizado e coágulos de
fibrina da ferida, expressando vários fatores
mitogênicos e citocinas (Neto, 2003).
O papel dos linfócitos na cicatrização não está bem
definido e permanece controverso. Porém, sabe-se
que, com suas linfocinas, tem importante influência
sobre os macrófagos (Mandelbaum et al., 2003).
Aproximadamente, entre seis a sete dias após a
injúria, a quantidade de linfócitos que aparece na
ferida é menor que na circulação. Eles secretam
linfocinas importantes, como o fator de inibição da
migração (MIF), interleucina-2, fator de ativação de
macrófago (MAF) e fatores quimiotáticos, além de
aumentar o estágio inicial da cicatrização através da
estimulação de macrófagos, células endoteliais e
fibroblastos. Entretanto, sugere-se que os linfócitos
T podem regular a atividade fibroblástica exuberante
a qual poderia, caso esta regulação não existisse,
ocorrer tardiamente na reparação cicatricial (Neto,
2003).
Formação do tecido de granulação com deposição
de matriz extracelular
Nesta fase ocorre a reparação do tecido conjuntivo e
do epitélio. Na reparação do tecido conjuntivo
ocorre a formação do tecido de granulação, com
proliferação endotelial e de fibroblastos (Sarandy,
2007). O processo de proliferação de fibroblastos,
que são células mesenquimais diferenciadas, que
proliferam na região mais superficial da ferida e a
atividade sintética de colágeno, é denominado de
fibroplasia. Aparentemente a proliferação de
fibroblastos é modulada pelos macrófagos, num
complexo modelo contrarregulatório, com uma fase
de retardamento, que precede a estimulação direta
pelo fator de crescimento derivado do macrófago e
interleucina-1 (Neto, 2003).
O fibrinogênio do exsudato inflamatório transforma-
se em fibrina, formando uma rede, onde os
fibroblastos depositam-se e passam a multiplicar-se e
a secretar os componentes protéicos do tecido
cicatricial (Sarandy, 2007). Os fibroblastos iniciam a
síntese e secreção de componentes da matriz
extracelular, como glicosaminoglicanos e fibras
colágenas tipo I e III, associadas à proliferação e ao
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crescimento interno dos capilares (angiogênese)
(Kumar et al., 2005). Como consequência da
angiogênese, o tecido conjuntivo é formado,
recebendo a denominação de tecido de granulação,
devido a sua aparência granular, pela presença de
inúmeros capilares (Werner & Grose, 2003).
O tecido de granulação consiste primariamente em
vasos sanguíneos invasores, fibroblastos e seus
produtos, como colágeno fibrilar, elastina,
fibronectina, glicosaminoglicanas sulfatadas e não
sulfatadas e proteases. Esse tecido é produzido de
três a quatro dias após a indução da lesão, como um
processo intermediário entre o desenvolvimento da
malha formada por fibrina e fibronectina e a
reestruturação de colágeno (Berry & Sullins, 2003).
Uma vez restabelecidos o fluxo sanguíneo e a
oxigenação, o principal fator desencadeador da
angiogênese é reduzido e os vasos neoformados
começam a diminuir (Neto, 2003).
A partir deste evento, inicia-se a fase de contração
das paredes marginais da lesão. Esta ação é realizada
pelos fibroblastos ativados, os quais se diferenciam
em miofibroblastos (Paganela et al., 2009). O
miofibroblasto é uma célula que está presente no
tecido de granulação e confere capacidade contrátil,
reduzindo a área de sangramento e facilitando a
epitelização (Sarandy, 2007). Ele contém fibras
intracelulares de actina e miosina e forma conexões
especializadas, ou fibronexus, com a matriz
extracelular e outras células dentro da cavidade da
lesão. Os miofibroblastos aproximam as margens da
ferida, forçando as fibras de colágeno a se
sobreporem e se entrelaçarem (Paganela et al.,
2009), sua atividade contrátil é responsável pelo
fechamento das feridas após as lesões (Ramalho et
al., 2003).
Ao final dessa fase ocorre a epitelização, etapa que
levará ao fechamento das superfícies da lesão e que é
iniciada pela migração de células epiteliais
(queratinócitos) desde as margens da ferida
(Carvalho, 2002). Esta epitelização faz-se pelo
aumento de tamanho, divisão e migração das células
da camada basal da epiderme sobre a área de
reparação do tecido conjuntivo subjacente. Os
diferentes fatores de crescimento são responsáveis
pelo aumento de mitoses e consequente hiperplasia
do epitélio (Mandelbaum et al., 2003).
Concomitantemente à migração, as células sofrem
alterações fenotípicas específicas, como retração dos
tonofilamentos intracelulares, dissolução dos
desmossomos intercelulares e formação de actina
citoplasmática na periferia (Carvalho, 2002; Ehrlich
& Diez, 2003). Tais alterações liberam as células da
membrana basal subjacente e das células epiteliais
adjacentes, dando-lhes a capacidade de movimentar-
se lateralmente. Tão logo a reepitelização tenha
completado toda superfície da ferida, as células
epiteliais revertem-se ao seu fenótipo normal, a
membrana basal é reconstituída pelo novo epitélio e
hemidesmossomos e desmossomos são rearranjados
(Carvalho, 2002).
Remodelação
Essa é a última fase de cicatrização, ocorre no
colágeno e na matriz; dura meses e é responsável
pelo aumento da força de tensão e pela diminuição
do tamanho da cicatriz e do eritema. É o período no
qual os elementos reparativos da cicatrização são
transformados para tecido maduro de características
bem diferenciadas (Neto, 2003).
Durante a remodelagem ocorre diminuição da
atividade celular e do número de vasos sanguíneos,
além de perda do núcleo dos fibroblastos, levando à
maturação da cicatriz (Vieira et al., 2002). O número
de células diminui, mas aumenta a síntese e a
produção de colágeno do tipo I. As fibras de
colágeno, dispostas paralelamente às linhas de
tensão, formam feixes de várias unidades,
preferencialmente intercruzadas, enquanto as fibras
orientadas aleatoriamente são digeridas pela
colagenase. O conteúdo aquoso da matriz diminui,
aumentando a agregação das fibras de colágeno
(Neto, 2003). Gradativamente os feixes de fibras
colágenas tornam-se mais espessos, resultando em
uma configuração mais regular, que está diretamente
relacionada às forças mecânicas as quais o tecido
está sujeito durante a atividade normal. Assim, a
lesão torna-se mais resistente após o colágeno ter
sofrido maturação (Oliveira, 2008). Com a evolução
do processo, acentua-se a deposição de colágeno e a
maioria das células desaparece, observando-se a
apoptose de fibroblastos e células endoteliais,
formando finalmente o tecido cicatricial (Balbino et
al., 2005).
FATORES QUE INTERFEREM NA
CICATRIZAÇÃO
Embora não se possa acelerar o processo de
cicatrização, existem vários fatores, locais e
sistêmicos, que afetam adversamente a cicatrização
das feridas (Neto, 2003). Além disso, há situações
onde a cura ocorre, mas de forma desorganizada
(Halloran & Slavin, 2002).
Os fatores locais estão relacionados principalmente
ao movimento e à presença de resíduos dentro da
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ferida, por exemplo: tecido necrosado, corpos
estranhos, contaminação bacteriana e hipóxia
tecidual. Estes fatores podem atuar como barreira
física para o desenvolvimento ordenado de tecido de
granulação e deposição de colágeno, ou podem
exagerar a inflamação, afetando a resposta
inflamatória (Halloran & Slavin, 2002).
Uma ferida em área com mobilidade alta, é propensa
à inflamação crônica devido à perturbação repetitiva
dos novos capilares, depósitos de colágeno e
fragilidade do novo epitélio. Inversamente, a
completa imobilização da área ferida pode levar a
um arranjo desorganizado do novo colágeno dentro
da ferida, que diminui a força de tensão resultante
(Knottenbelt, 2003).
A presença de corpos estranhos no interior da ferida
é fonte de infecção e irritação (Knottenbelt, 2003),
mantendo a inflamação e resistindo às tentativas de
controlar a infecção (Neto, 2003). Antes de instituir
um tratamento, a presença de corpos estranhos deve
ser descartada em uma ferida. Se a presença de um
corpo estranho é confirmada no interior da ferida,
debridamento e lavagem são necessários para
garantir limpeza e umidade no leito da mesma
(Hendrickson & Virgin, 2005).
Dentre os fatores locais, a infecção é a causa mais
importante do retardo da cicatrização. Deve-se
considerar que toda ferida está colonizada, já que as
bactérias existentes na pele podem colonizar a lesão,
mas isso não significa que esteja infectada (Sarandy,
2007).
O fluxo de sangue deficiente para a ferida aumenta o
risco de infecção, retardando a taxa de cura
(Hendrickson & Virgin, 2005). Além disso, reduz a
perfusão tecidual, aumentando a hipóxia,
interferindo no metabolismo e no crescimento
celular, prejudicando a cicatrização (Sarandy, 2007).
Já os fatores sistêmicos, que dificultam a
cicatrização, incluem estado nutricional,
hipovolemia, hipotensão, hipóxia, hipotermia,
infecção, trauma e uso de medicamentos anti-
inflamatórios (Neto, 2003).
Várias deficiências dietéticas têm sido implicadas na
cicatrização de feridas (Halloran & Slavin, 2002).
Estudos têm demonstrado que a falta de proteínas,
antes da ocorrência do ferimento, propicia a
formação de reações teciduais menos exuberantes do
que quando a depleção ocorre após o ferimento
(Neto, 2003). A vitamina C (ácido ascórbico) é
essencial para a síntese de colágeno e também é
necessária para a produção de N-acetil
galactosamina, um componente de matriz e tecido de
granulação. Deficiências de vitamina C diminuem a
resistência da ferida à tensão e atrasam a cicatrização
da lesão. O magnésio é necessário para a síntese de
proteínas e a deficiência do zinco dificulta a função
das metaloproteinases da matriz (MMPs), que são
essenciais para o colágeno e fase de remodelagem
(Halloran & Slavin, 2002).
O efeito da temperatura na cicatrização de lesões
está aparentemente relacionado ao seu efeito no
tônus vasomotor periférico. Diminuições na
temperatura ambiental exercem uma vasoconstrição
reflexa autonômica, que reduz a microcirculação
local, através da diminuição da oxigenação e
nutrição tecidual (Neto, 2003). A temperatura mais
baixa é um dos fatores que determinam os diferentes
padrões de cicatrização entre as diversas regiões
anatômicas do equino (Paganela et al., 2009).
Alguns medicamentos podem interferir na
cicatrização de feridas, produzindo efeitos negativos
sobre a pele, tornando-a mais suscetível ao
surgimento de lesões e outras patologias cutâneas
(Freitas et al., 2011). Os anti-inflamatórios
esteroidais restringem a fase inflamatória da
cicatrização causando efeito inibitório na taxa e
qualidade da cicatrização. Como consequência,
ocorrem atrasos na formação de tecido de
granulação, proliferação de fibroblastos e
neovascularização. Entretanto, o efeito de uma única
dose de esteróides pode não afetar as fases de
cicatrização (Neto, 2003).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A cicatrização é um processo que está presente na
rotina clínica dos profissionais de saúde, dentre eles
os médicos veterinários. Por ser um evento
sistêmico, esse processo abrange uma gama de
fatores que precisam interagir entre si para que haja
uma evolução de forma eficiente. Esses mesmos
fatores, bem como as interações existentes entre eles,
precisam ser bem elucidados para que os
profissionais possam interferir no processo, tendo
em vista que a aceleração do mesmo é muitas vezes
um dos principais objetivos terapêuticos na rotina
clínica. O conhecimento sobre esse processo, aliado
às nuances particulares de cada paciente, serão as
bases nas quais os profissionais deverão se apoiar
para instituir uma terapia cicatrizante, que irá
culminar com o reparo tecidual e o
reestabelecimento da homeostase do animal.
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