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Conceitos iniciais
Dendrologia: do grego dendrom e logos: árvore
e estudo.
 Origem:
Proposto inicalmente pelo naturalista italiano
Ulisse Aldrovandi em 1668, com a publicação
Dendrologia.
 Conceito:
Segundo Dayton, dendrologia é:
“ Parte da botânica e da Engenharia Florestal
que trata da taxonomia, nomenclatura,
morfologia, anatomia, fenologia,
destribuição geográfica e importância
econômica das essências florestais, sub-
espécies, variedades e formas, bem como da
reunião das árvores em grupos maiores,
como gênero e família.”
 Objetivos:
Estudo das árvores, sua identificação,
características e distribuição;
Classificação das plantas no sistema
filogenético da botânica sistemática;
Valorização dos elementos diagósticos mais
facilmente reconhecíveis.
 Importância na ciência florestal:
Planejamentos de inventário, manejo e
intervenções silviculturais;
Anatomia da madeira;
Identificar espécies desejáveis no conjunto da
vegetação, em diferentes estágios de
desenvolvimento;
Estudos fitossociológicos e de ritmo fenológico
das árvores.
 Identifica as epécies de plantas e organiza-as
em um esquema de classificação,
demonstrando relação entre elas;
 Organiza os componentes do mundo vegetal
em agrupamentos ditos taxas;
 Entidade taxonômica básica é a espécie.
 Conceito de espécie:
“ Conjunto de indivíduos, capazes de intercruzarem
livremente, gerando indivíduos-filhos, férteis, semelhantes
entre si e seus ancestrais e que ocupam uma área
geográfica comum.”
Ou ainda:
“ a reunião de todos indivíduos que se parecem mais entre si
que aos outros e que por fecundação recíproca podem dar
indivíduos férteis, de geração em geração, de tal modo
que, por analogia, pode-se supor serem todos
originariamente serem todos procedentes de um único
indivíduo.”
Alphonse de Candolle
 Conceito de gênero:
Grupamento composto por espécies com
algumas características semelhantes entre si;
Utiliza critérios de similaridade morfológica
(principalmente caracteres de flores e
frutos), e afinidade genética das espécies.
 Conceito de família:
Reúne gêneros afins, com algumas
características semelhantes entre si mas que
expressam tendências evolutivas distintas;
Caracteres utilizados para a distinção
semelhantes ao gênero.
Nomenclatura:
 Família: o nome da família é formado pela
adição do sufixo aceae ao radical de um nome
legítimo de um gênero.
Ex.: Asteraceae.
Alguns nomes, consagrados pelo uso, são tratados
como válidos:
Ex.: Compositae.
 Gênero: pode ter qualquer origem e formado de maneira
arbitrária. Sempre inicia com letra maiúscula.
Ex.: Eucalyptus
Algumas recomendações na nomeclatura de gênero:
Usar terminações latinas tanto quanto possível;
Não criar nomes combinando palavras de línguas diferentes;
Não formar nomes pela combinaçãod edois nomes genéricos
já existentes;
Indicar se possível, pela formação ou terminação ou
terminaçaõ do nome as afinidades ou analogias do gênero;
Dar formas femininas a todos os nomes genéricos derivado sd
enomes de pessoas.
 Espécie: combinação binária consistente do
nome do gênero seguido por um único
epíteto específico, escrito apenas com letra
minúscula que, se formado de duas palavras
deve ser combinado formando uma só ou
ligadas por hífen.
Ex: Ocotea pretiosa; Robinia pseudo-acacia
 Alguns exemplos:
Magnoliaceae (família)
Magnolia (gênero)
Magnolia liliflora (espécie)
Myrtaceae (família)
Eucalyptus (gênero)
Eucalyptus citriodora (espécie)
Para entender melhor:
 Espécie:
População de serralha de folha espinhosa;
População de serralha de folha não
espinhosa.
Duas populações diferentes, ou seja, duas
espécies diferentes.
 Sinonímia:
Plantas idênticas, com diferentes nomes
científicos.
Lei da “primazia”, valida o nome da primeira
descrição feita, os outros nomes são
considerados sinônimos.
Normalmente ocorre complantas que
apresentam variações em suas características
e que ocorrem naturalmente em vastas
áreas.
 Nomes comuns:
Também chamados de nomes vulgares, são pouco
precisos e contam com uma variada sinonímia.
Quando define com precisão a espécie, geralmente
trata-se de uma árvore muito abundante na região ou
com importância economica.
Também é atribuido à várias espécies semelhantes,
como no caso do eucalipto.
Não deve ser menosprezado pois, além de estar
intimamente ligado à cultura popular, seu uso
contribui para as atividades de identificação.
Necessidade de um vocabulário preciso para os
elementos macromorfológicos mais
importantes das árvores, visando assegurar a
precisão dos termos utilizados.
Dá-se destaque para a casca, folha e outros
aspectos gerais como forma da copa, porte,
ramificação e morfologia do tronco.
A terminologia para flores e frutos, memso
sendo importante, não é de muito destaque
na descrição dendrológica.
Árvores
Características:
 Eucariontes;
 Multicelulares;
 Autótrofos (realizam fotossíntese).
Divisões no reino Plantae:
 Cryptogamae (criptógamas):
As estruturas produtoras de gametas são
escondidas;
3 grandes divisões:
Talófitas, Briófitas, Pterodófitas.
 Phanerogamae (fanerógamas):
As estruturas produtoras de gametas são
evidentes.
1 divisão:
Spermatophyta (espermatófita)
Espermatófitas:
Plantas com sementes.
Duas grandes divisões:
 Gimnospermas;
 Angiospermas.
Dendrologia:
Estudo das árvores (plantas superiores):
 Gimnospermas:  Angiospermas:
 Gimnospermas:
Primeiras traqueófitas (plantas com
vasos) que conquistaram o
ambiente terrestre e criaram
independência da água para a
reprodução.
Surgimento do grão de pólen, óvulo
e sementes que ficam
armazenados nos estróbilos.
Proporcionou o aumento da
sobrevivência, facilitou a
dispersão e maior ocupação do
ambiente.
Comum em regiões temperadas.
 Angiospermas:
Surgimento de outras estruturas de proteção do
óvulo e semente.
Surgimento do ovário (futuro fruto), que confere
maior proteção à semente e contribui para a
dispersão.
Surgimento das flores que contribuem para o
aumento da dispersão.
Divisão com o maior número de espécies da terra.
Apresenta espécies arbóreas, arbustivas,
herbáceas, epífitas, parasitas.
Divisão em dois grandes grupos:
De acordo com o número de cotilédones
(folhas embrionárias que fazem parte do
corpo do embrião. Armazenam nutrientes
que são fornecidos ao embrião nos estágios
iniciais de desenvolvimento).
 Monocotiledôneas – 1 cotilédone;
 Dicotiledôneas – 2 cotilédones.
Dicotiledôneas Monocotiledôneas
 Estrutura interna do
caule em feixes
dispostos em torno de
um cilindro central;
 Sistema radicular
fasciculado;
 Folhas com nervuras
paralelas e
invaginantes;
 Flores com 3 elementos
(múltiplos)/trímeras;
 Frutos com 3 lojas
(múltiplos).
 Estrutura interna do caule
em feixes vasculares
espalhados;
 Sistema radicular
pivotante;
 Folhas com nervuras
reticuladas e pecioladas;
 Flores com 4 ou 5
elementos
(múltiplos)/tetrâmeras,
pentâmeras;
 Frutos com 2 ou 5 lojas
(múltiplos).
 Árvore:
Planta lenhosa com tronco
principal, com
ramificações laterais que
formam a copa ou apenas
ou conjunto de grandes
folhas.
Diferem dos arbustos por
terem altura normalmente
superior a 5,0 m, tronco
único não ramificado
desde base e no mínimo
5,0 cm de diâmetro à
altura do peito.
Tipos de árvores:
 Forma específica:
Quando a árvore vegeta ou cresce livremente, com
boa disponibilidade de luz sem concorrência.
Apresenta-se, geralmente, com tronco mais
cônico, os galhos se bifurcam abundantemente e
frequentemente são grossos. A forma específica
normalmente é típica de cada espécie, e está
relacionada a carga genética da planta, além da
influência do meio.
 Forma florestal:
Ocorre quando a árvore cresce em concorrência
com outras espécies. Em geral, cresce no sentido
do alongamento, há queda dos ramos laterais, os
troncos são mais altos e cilíndricos e as copas
reduzidas e concentradas.
Deve-se ter em mente, que o meio ambiente influi
de maneira direta na morfologia da árvore, e por
vezes dificulta esta observação, uma vez que a
mesma espécie pode apresentar diversas formas,
de acordo com a associação florística e o habitat
no qual se encontra.
Forma específica:
Forma florestal:
Caracteres morfológicos das plantas
Estruturas das plantas que auxiliam na
identificação das espécies:
 Caracteres reprodutivos:
Flores/inflorescências;
Frutos.
 Caracteres vegetativos:
Caule;
Folhas;
Raízes.
Estruturas que participam da reprodução
sexuada;
Presentes apenas nas angiospermas.
As flores são formadas por:
Verticilos florais protetores/externos:
 Cálice: conjunto de sépalas.
 Corola: conjunto de pétalas.
As sépalas e as pétalas são folhas modificadas,
estéreis (não formam elementos de reprodução)
Sépalas e pétalas iguais: perigônio.
Cálice + corola = perianto.
Verticilos florais reprodutores/internos:
 Androceu/estame: formado por folhas
modificada cuja extremidade diferencia-se
em antera.
 Gineceu/carpelo: formado por uma ou mais
folhas modificadas que se fundem originando
o ovário e uma porção alongada denominada
estilete cujo ápice é o estigma.
Outros elementos constituintes da flor:
 Brácteas e bractéolas: formada por folhas
modificadas, localizada próxima aos verticilos florais.
Geralmente as monocotiledôneas apresentam uma
bractéola e as dicotiledôneas apresentam duas
bractéolas.
 Pedúnculo: eixo de sustentação da flor.
 Pedicelo: eixo de sustentação da flor nas
inflorescências.
 Receptáculo: porção dilatada no extremo do
pedúnculo, onde se inserem os verticilos florais.
Classificação das flores quanto ao sexo:
Flores díclinas:
 Unissexual feminina: presença apenas do gineceu;
 Unissexual masculina: presença apenas do androceu;
Nesse caso, classifica-se as plantas em monóicas e dióicas.
Flores monóclinas:
 Hermafrodita: dois sexos na mesma flor;
 Estéril: androceu e gineceu não funcionais e ausentes,
respectivamente.
 Inflorescências:
Em algumas angiospermas, as flores não
ocorrem em ramos isolados, mas em grupo,
formando as inflorescências.
São classificadas de acordo com a disposição
das flores.
Classificação das inflorescências:
 Cacho ou racimo: flores em pedicelos saindo
de diversos níveis no eixo primário, atingindo
diversas alturas.
Exemplo: couve, xiquexique.
 Corimbo: flores em pedicelos saindo de
vários níveis do eixo primário atingindo a
mesma altura.
Exemplo: espatódea.
 Espiga: flores sésseis, situadas em diversas
alturas sobre o eixo primário.
Exemplo: Língua de vaca.
 Espádice: variação da espiga, em que o eixo
primário é carnoso, as flores são geralmente
unissexuais e o conjunto é envolvido por uma
grande bráctea chamada espata.
Exemplo: Banana-de-macaco.
 Amento: Variação da espiga em que o eixo
primário geralmente é flexível e pendente, e
em geral apresenta flores unissexuais .
Exemplo: rabo de macaco.
 Umbela: flores situadas em pedicelos que
saem do mesmo pontodo ápice do eixo
primário, atingindo uma altura
aproximadamente igual.
Exemplo: falsa-erva-de-gato
 Capítulo: quando o eixo se alarga na
extremidade superior, formando um receptáculo
côncavo, plano ou convexo, o toro, onde se
insere um conjunto de flores, rodeado por um
conjunto de brácteas, o periclíneo.
Exemplo: Margarida.
 Cima bípara ou dicásio: sob a flor terminal do
eixo primário, partem dois secundários opostos,
também terminados por uma flor, que podem,
igualmente, originar dois outros, e assim
sucessivamente.
Exemplo: Begônia.
 Cima múltipara ou pleiocásio: eixo primário
termina por uma flor, do qual partem vários
secundários, também terminados por uma
flor, que podem,igualmente, originar vários
outros, e assim sucessivamente.
Exemplo: jardineira.
 Glomérulo: flores sésseis ou subsésseis,
muito prócimas entre si, aglomeradas , de
configuração mais ou menos globosa.
Exemplo: cordão-de-frade.
 Ciátio: Formado por uma flor feminina, nua,
pedicelada, rodeada por várias masculinas,
constituídas por um estame e todo o
conjunto ennvolvido por um invólucro
caliciforme de brácteas, alternando-se com
glândulas.
Exemplo: coroa-de-cristo.
 Sicônio: o receptáculo é escavado, formando
uma cavidade quase fechada, onde se
inserem flores unissexuais.
 Exemplo: figo.
 Tipos de inflorescência:
Presentes nas angiospermas (monocotiledôneas
e dicotiledôneas).
 Função:
- Auxiliam no ciclo reprodutivo das
angiospermas, através da propagação e
perpetuação das espécies;
- Proteção e dispersão das sementes.
 Origem:
Os frutos correspondem ao ovário das flores
desenvolvido, geralmente ocorre depois da
fecundação.
No fruto, a parede desenvolvida do ovário passa a ser denominada de
pericarpo.
O pericarpo se divide em:
 Epicarpo: modificação da parede externa do ovário;
 Mesocarpo: Modificação do tecido (mesófilo) localizado entre a epiderme
externa e interna do ovário;
 Endocarpo: modificação da epiderme interna do ovário. Envolve a
semente
Os frutos podem ser classificados em:
 Frutos simples:
Resultado de apenas um ovário, de uma só flor.
 Os frutos simples podem ser:
- Secos: com o pericarpo seco (ex.: feijão);
- Carnosos: com o pericarpo carnoso (ex.:
tomate).
 Os frutos secos podem ser:
- Deiscentes: frutos se abrem quando estão
maduros (ex.: ervilha)
- Indeiscentes: Frutos não se abrem quando
estão maduros (ex.: milho)
 Então os frutos simples podem ser:
Frutos
simples
Secos
Deiscentes
Indeiscentes
Carnosos
Classificação dos frutos simples secos:
 Deiscentes:
- Folículo: Univalvo, uma deiscência
longitudinal.
Exemplo: Chichá
- Legume: Bivalvo, duas deiscências
longitudinais.
Exemplo: Jacarandá, vagem, feijão.
- Síliqua: Fruto capsular bivalvo, com quatro
deiscências longitudinais.
Exemplo: Mostarda, couve.
- Cápsula: Números de valvas variáveis.
Exemplo: Fumo, urucum, cedro.
-Opecarpo: Fruto capsular porífero, deiscente
por poros.
Exemplo: Papoula.
- Pixídio: fruto capsular com urna e opérculo,
deiscência transversal.
Exemplo: Sapucaia, castanha-do-pará,
jequitibá.
 Indeiscentes:
- Aquênio: Semente presa a um só ponto do
pericarpo.
Exemplo: Picão.
- Cariopse: tegumento da semente totalmente
ligado ao pericarpo.
Exemplo: trigo, arroz, milho, aveia.
- Sâmara: Pericarpo com extensão alada.
Exemplo: Cipó-de-asa.
- Glande: Também chamado de bolota,
pericarpo envolvido na base por uma cúpula.
Exemplo: Carvalho.
Classificação dos frutos simples carnosos:
Todos os frutos simples carnosos são indeiscentes.
- Drupa: Endocarpo endurecido, formando caroço.
Exemplo: Pêssego, côco, azeitona, manga.
- Baga: Endocarpo não formando caroço.
Exemplo: Goiaba, tomate, mamão.
- Hesperídeo: tipo de baga, epicarpo com
essências, endocarpo revestido no seu
interior, por numerosos pelos repletos de
suco, que cosntituem a parte comestível.
Exemplo: limão, laranja.
- Peponídeo: Tipo de baga, às vezes, por
reabsorção dos septos e da polpa, forma-se
uma grande cavidade central.
Exemplo: melão, melancia, abóbora.
Além dos frutos simples também temos:
 Frutos múltiplos: originados de vários ovários
de diferentes flores.
Exemplo: Framboesa (polidrupa),rosa
(poliaquênio), .
 Pseudofrutos:
São estruturas carnosas, contendo reservas
nutritivas, de forma semelhante aos frutos,
mas a parte comestível, que chamamos de
fruto, desenvolvem-se de outras partes da
flor que não o ovário.
Os pseudofrutos podem ser:
- Simples: a parte comestível origina-se do
desenvolvimento do pedúnculo ou do
receptáculo de uma só flor.
Exemplo: maçã, pêra, caju.
- Compostos: a parte comestível se origina do
desenvolvimento do receptáculo de uma só
flor, com muitos ovários.
Exemplo: Morango.
- Múltiplos ou infrutescências: A parte
comestível é originada do desenvolvimento
da inflorescência.
Exemplo: abacaxi.
 Partenocarpia:
Algumas plantas formam frutos sem que haja
fecundação. Elas são estimuladas por outros
fatores.
Os ovários se desenvolvem sem que tenha
acontecido a fecundação. Por isso os frutos
partenocárpicos não possuem sementes.
Exemplo: Banana.
As sementes são os óvulos desenvolvidos após a
fecundação.
São as estruturas que originarão as futuras
plantas.
 Partes constituintes da semente:
- Tegumento: formado por tegumentos do
próprio óvulo.
- Amêndoa.
A amêndoa se divide nas seguintes partes:
- Embrião (radícula, caulículo, gêmula,
cotilédones);
- Endosperma ou albume (tecido de reserva).
 Partes constituintes das sementes.
-Dicotiledôneas:
- Monocotiledôneas:
 Estratégias de dispersão das sementes:
Após seu desenvolvimento a semente é
disseminada através de vários mecanismos
que podem envolver adaptações das
sementes ou dos frutos que as contém.
A disseminaçao das sementes, o que chamamos
de síndromes, podem ocorrer da seguintes
maneiras:
-Disseminação pelo vento – ANEMOCORIA
Sementes ou frutos leves e minúsculos,com
pelos ou expansões aladas.
- Disseminação por animais – ZOOCORIA
Frutos atraentes, servem de alimento para os
animais. Ou frutos e sementes secos, com
formações que prendem à pele dos animais.
- Disseminação pela água – HIDROCORIA
São frutos e sementes que contêm ar, desta
maneira podem ser transportados flutuando
na água.
- Disseminados pelos prórpios frutos –
AUTOCORIA
Os frutos se abrem com uma grande pressão,
lançando as sementes a grandes distâncias.
Exemplo: beijo de frade
- Disseminados pela ação da gravidade –
BAROCORIA
As sementes ou frutos são grandes e pesados.
Exemplo: Abacate.

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  • 2. Dendrologia: do grego dendrom e logos: árvore e estudo.  Origem: Proposto inicalmente pelo naturalista italiano Ulisse Aldrovandi em 1668, com a publicação Dendrologia.
  • 3.  Conceito: Segundo Dayton, dendrologia é: “ Parte da botânica e da Engenharia Florestal que trata da taxonomia, nomenclatura, morfologia, anatomia, fenologia, destribuição geográfica e importância econômica das essências florestais, sub- espécies, variedades e formas, bem como da reunião das árvores em grupos maiores, como gênero e família.”
  • 4.  Objetivos: Estudo das árvores, sua identificação, características e distribuição; Classificação das plantas no sistema filogenético da botânica sistemática; Valorização dos elementos diagósticos mais facilmente reconhecíveis.
  • 5.  Importância na ciência florestal: Planejamentos de inventário, manejo e intervenções silviculturais; Anatomia da madeira; Identificar espécies desejáveis no conjunto da vegetação, em diferentes estágios de desenvolvimento; Estudos fitossociológicos e de ritmo fenológico das árvores.
  • 6.  Identifica as epécies de plantas e organiza-as em um esquema de classificação, demonstrando relação entre elas;  Organiza os componentes do mundo vegetal em agrupamentos ditos taxas;  Entidade taxonômica básica é a espécie.
  • 7.  Conceito de espécie: “ Conjunto de indivíduos, capazes de intercruzarem livremente, gerando indivíduos-filhos, férteis, semelhantes entre si e seus ancestrais e que ocupam uma área geográfica comum.” Ou ainda: “ a reunião de todos indivíduos que se parecem mais entre si que aos outros e que por fecundação recíproca podem dar indivíduos férteis, de geração em geração, de tal modo que, por analogia, pode-se supor serem todos originariamente serem todos procedentes de um único indivíduo.” Alphonse de Candolle
  • 8.  Conceito de gênero: Grupamento composto por espécies com algumas características semelhantes entre si; Utiliza critérios de similaridade morfológica (principalmente caracteres de flores e frutos), e afinidade genética das espécies.
  • 9.  Conceito de família: Reúne gêneros afins, com algumas características semelhantes entre si mas que expressam tendências evolutivas distintas; Caracteres utilizados para a distinção semelhantes ao gênero.
  • 10. Nomenclatura:  Família: o nome da família é formado pela adição do sufixo aceae ao radical de um nome legítimo de um gênero. Ex.: Asteraceae. Alguns nomes, consagrados pelo uso, são tratados como válidos: Ex.: Compositae.
  • 11.  Gênero: pode ter qualquer origem e formado de maneira arbitrária. Sempre inicia com letra maiúscula. Ex.: Eucalyptus Algumas recomendações na nomeclatura de gênero: Usar terminações latinas tanto quanto possível; Não criar nomes combinando palavras de línguas diferentes; Não formar nomes pela combinaçãod edois nomes genéricos já existentes; Indicar se possível, pela formação ou terminação ou terminaçaõ do nome as afinidades ou analogias do gênero; Dar formas femininas a todos os nomes genéricos derivado sd enomes de pessoas.
  • 12.  Espécie: combinação binária consistente do nome do gênero seguido por um único epíteto específico, escrito apenas com letra minúscula que, se formado de duas palavras deve ser combinado formando uma só ou ligadas por hífen. Ex: Ocotea pretiosa; Robinia pseudo-acacia
  • 13.  Alguns exemplos: Magnoliaceae (família) Magnolia (gênero) Magnolia liliflora (espécie) Myrtaceae (família) Eucalyptus (gênero) Eucalyptus citriodora (espécie)
  • 14. Para entender melhor:  Espécie: População de serralha de folha espinhosa; População de serralha de folha não espinhosa. Duas populações diferentes, ou seja, duas espécies diferentes.
  • 15.  Sinonímia: Plantas idênticas, com diferentes nomes científicos. Lei da “primazia”, valida o nome da primeira descrição feita, os outros nomes são considerados sinônimos. Normalmente ocorre complantas que apresentam variações em suas características e que ocorrem naturalmente em vastas áreas.
  • 16.  Nomes comuns: Também chamados de nomes vulgares, são pouco precisos e contam com uma variada sinonímia. Quando define com precisão a espécie, geralmente trata-se de uma árvore muito abundante na região ou com importância economica. Também é atribuido à várias espécies semelhantes, como no caso do eucalipto. Não deve ser menosprezado pois, além de estar intimamente ligado à cultura popular, seu uso contribui para as atividades de identificação.
  • 17. Necessidade de um vocabulário preciso para os elementos macromorfológicos mais importantes das árvores, visando assegurar a precisão dos termos utilizados. Dá-se destaque para a casca, folha e outros aspectos gerais como forma da copa, porte, ramificação e morfologia do tronco. A terminologia para flores e frutos, memso sendo importante, não é de muito destaque na descrição dendrológica.
  • 19. Características:  Eucariontes;  Multicelulares;  Autótrofos (realizam fotossíntese).
  • 20. Divisões no reino Plantae:  Cryptogamae (criptógamas): As estruturas produtoras de gametas são escondidas; 3 grandes divisões: Talófitas, Briófitas, Pterodófitas.
  • 21.  Phanerogamae (fanerógamas): As estruturas produtoras de gametas são evidentes. 1 divisão: Spermatophyta (espermatófita)
  • 22. Espermatófitas: Plantas com sementes. Duas grandes divisões:  Gimnospermas;  Angiospermas.
  • 23. Dendrologia: Estudo das árvores (plantas superiores):  Gimnospermas:  Angiospermas:
  • 24.  Gimnospermas: Primeiras traqueófitas (plantas com vasos) que conquistaram o ambiente terrestre e criaram independência da água para a reprodução. Surgimento do grão de pólen, óvulo e sementes que ficam armazenados nos estróbilos. Proporcionou o aumento da sobrevivência, facilitou a dispersão e maior ocupação do ambiente. Comum em regiões temperadas.
  • 25.  Angiospermas: Surgimento de outras estruturas de proteção do óvulo e semente. Surgimento do ovário (futuro fruto), que confere maior proteção à semente e contribui para a dispersão. Surgimento das flores que contribuem para o aumento da dispersão. Divisão com o maior número de espécies da terra.
  • 26. Apresenta espécies arbóreas, arbustivas, herbáceas, epífitas, parasitas.
  • 27. Divisão em dois grandes grupos: De acordo com o número de cotilédones (folhas embrionárias que fazem parte do corpo do embrião. Armazenam nutrientes que são fornecidos ao embrião nos estágios iniciais de desenvolvimento).  Monocotiledôneas – 1 cotilédone;  Dicotiledôneas – 2 cotilédones.
  • 28. Dicotiledôneas Monocotiledôneas  Estrutura interna do caule em feixes dispostos em torno de um cilindro central;  Sistema radicular fasciculado;  Folhas com nervuras paralelas e invaginantes;  Flores com 3 elementos (múltiplos)/trímeras;  Frutos com 3 lojas (múltiplos).  Estrutura interna do caule em feixes vasculares espalhados;  Sistema radicular pivotante;  Folhas com nervuras reticuladas e pecioladas;  Flores com 4 ou 5 elementos (múltiplos)/tetrâmeras, pentâmeras;  Frutos com 2 ou 5 lojas (múltiplos).
  • 29.
  • 30.  Árvore: Planta lenhosa com tronco principal, com ramificações laterais que formam a copa ou apenas ou conjunto de grandes folhas. Diferem dos arbustos por terem altura normalmente superior a 5,0 m, tronco único não ramificado desde base e no mínimo 5,0 cm de diâmetro à altura do peito.
  • 31. Tipos de árvores:  Forma específica: Quando a árvore vegeta ou cresce livremente, com boa disponibilidade de luz sem concorrência. Apresenta-se, geralmente, com tronco mais cônico, os galhos se bifurcam abundantemente e frequentemente são grossos. A forma específica normalmente é típica de cada espécie, e está relacionada a carga genética da planta, além da influência do meio.
  • 32.  Forma florestal: Ocorre quando a árvore cresce em concorrência com outras espécies. Em geral, cresce no sentido do alongamento, há queda dos ramos laterais, os troncos são mais altos e cilíndricos e as copas reduzidas e concentradas. Deve-se ter em mente, que o meio ambiente influi de maneira direta na morfologia da árvore, e por vezes dificulta esta observação, uma vez que a mesma espécie pode apresentar diversas formas, de acordo com a associação florística e o habitat no qual se encontra.
  • 36. Estruturas das plantas que auxiliam na identificação das espécies:  Caracteres reprodutivos: Flores/inflorescências; Frutos.  Caracteres vegetativos: Caule; Folhas; Raízes.
  • 37. Estruturas que participam da reprodução sexuada; Presentes apenas nas angiospermas.
  • 38. As flores são formadas por: Verticilos florais protetores/externos:  Cálice: conjunto de sépalas.  Corola: conjunto de pétalas. As sépalas e as pétalas são folhas modificadas, estéreis (não formam elementos de reprodução) Sépalas e pétalas iguais: perigônio. Cálice + corola = perianto.
  • 39. Verticilos florais reprodutores/internos:  Androceu/estame: formado por folhas modificada cuja extremidade diferencia-se em antera.  Gineceu/carpelo: formado por uma ou mais folhas modificadas que se fundem originando o ovário e uma porção alongada denominada estilete cujo ápice é o estigma.
  • 40. Outros elementos constituintes da flor:  Brácteas e bractéolas: formada por folhas modificadas, localizada próxima aos verticilos florais. Geralmente as monocotiledôneas apresentam uma bractéola e as dicotiledôneas apresentam duas bractéolas.  Pedúnculo: eixo de sustentação da flor.  Pedicelo: eixo de sustentação da flor nas inflorescências.  Receptáculo: porção dilatada no extremo do pedúnculo, onde se inserem os verticilos florais.
  • 41.
  • 42. Classificação das flores quanto ao sexo: Flores díclinas:  Unissexual feminina: presença apenas do gineceu;  Unissexual masculina: presença apenas do androceu; Nesse caso, classifica-se as plantas em monóicas e dióicas. Flores monóclinas:  Hermafrodita: dois sexos na mesma flor;  Estéril: androceu e gineceu não funcionais e ausentes, respectivamente.
  • 43.  Inflorescências: Em algumas angiospermas, as flores não ocorrem em ramos isolados, mas em grupo, formando as inflorescências. São classificadas de acordo com a disposição das flores.
  • 44. Classificação das inflorescências:  Cacho ou racimo: flores em pedicelos saindo de diversos níveis no eixo primário, atingindo diversas alturas. Exemplo: couve, xiquexique.  Corimbo: flores em pedicelos saindo de vários níveis do eixo primário atingindo a mesma altura. Exemplo: espatódea.
  • 45.  Espiga: flores sésseis, situadas em diversas alturas sobre o eixo primário. Exemplo: Língua de vaca.  Espádice: variação da espiga, em que o eixo primário é carnoso, as flores são geralmente unissexuais e o conjunto é envolvido por uma grande bráctea chamada espata. Exemplo: Banana-de-macaco.
  • 46.  Amento: Variação da espiga em que o eixo primário geralmente é flexível e pendente, e em geral apresenta flores unissexuais . Exemplo: rabo de macaco.  Umbela: flores situadas em pedicelos que saem do mesmo pontodo ápice do eixo primário, atingindo uma altura aproximadamente igual. Exemplo: falsa-erva-de-gato
  • 47.  Capítulo: quando o eixo se alarga na extremidade superior, formando um receptáculo côncavo, plano ou convexo, o toro, onde se insere um conjunto de flores, rodeado por um conjunto de brácteas, o periclíneo. Exemplo: Margarida.  Cima bípara ou dicásio: sob a flor terminal do eixo primário, partem dois secundários opostos, também terminados por uma flor, que podem, igualmente, originar dois outros, e assim sucessivamente. Exemplo: Begônia.
  • 48.  Cima múltipara ou pleiocásio: eixo primário termina por uma flor, do qual partem vários secundários, também terminados por uma flor, que podem,igualmente, originar vários outros, e assim sucessivamente. Exemplo: jardineira.  Glomérulo: flores sésseis ou subsésseis, muito prócimas entre si, aglomeradas , de configuração mais ou menos globosa. Exemplo: cordão-de-frade.
  • 49.  Ciátio: Formado por uma flor feminina, nua, pedicelada, rodeada por várias masculinas, constituídas por um estame e todo o conjunto ennvolvido por um invólucro caliciforme de brácteas, alternando-se com glândulas. Exemplo: coroa-de-cristo.  Sicônio: o receptáculo é escavado, formando uma cavidade quase fechada, onde se inserem flores unissexuais.  Exemplo: figo.
  • 50.  Tipos de inflorescência:
  • 51. Presentes nas angiospermas (monocotiledôneas e dicotiledôneas).  Função: - Auxiliam no ciclo reprodutivo das angiospermas, através da propagação e perpetuação das espécies; - Proteção e dispersão das sementes.
  • 52.  Origem: Os frutos correspondem ao ovário das flores desenvolvido, geralmente ocorre depois da fecundação.
  • 53. No fruto, a parede desenvolvida do ovário passa a ser denominada de pericarpo. O pericarpo se divide em:  Epicarpo: modificação da parede externa do ovário;  Mesocarpo: Modificação do tecido (mesófilo) localizado entre a epiderme externa e interna do ovário;  Endocarpo: modificação da epiderme interna do ovário. Envolve a semente
  • 54. Os frutos podem ser classificados em:  Frutos simples: Resultado de apenas um ovário, de uma só flor.
  • 55.  Os frutos simples podem ser: - Secos: com o pericarpo seco (ex.: feijão); - Carnosos: com o pericarpo carnoso (ex.: tomate).
  • 56.  Os frutos secos podem ser: - Deiscentes: frutos se abrem quando estão maduros (ex.: ervilha) - Indeiscentes: Frutos não se abrem quando estão maduros (ex.: milho)
  • 57.  Então os frutos simples podem ser: Frutos simples Secos Deiscentes Indeiscentes Carnosos
  • 58. Classificação dos frutos simples secos:  Deiscentes: - Folículo: Univalvo, uma deiscência longitudinal. Exemplo: Chichá
  • 59. - Legume: Bivalvo, duas deiscências longitudinais. Exemplo: Jacarandá, vagem, feijão.
  • 60. - Síliqua: Fruto capsular bivalvo, com quatro deiscências longitudinais. Exemplo: Mostarda, couve.
  • 61. - Cápsula: Números de valvas variáveis. Exemplo: Fumo, urucum, cedro.
  • 62. -Opecarpo: Fruto capsular porífero, deiscente por poros. Exemplo: Papoula.
  • 63. - Pixídio: fruto capsular com urna e opérculo, deiscência transversal. Exemplo: Sapucaia, castanha-do-pará, jequitibá.
  • 64.  Indeiscentes: - Aquênio: Semente presa a um só ponto do pericarpo. Exemplo: Picão.
  • 65. - Cariopse: tegumento da semente totalmente ligado ao pericarpo. Exemplo: trigo, arroz, milho, aveia.
  • 66. - Sâmara: Pericarpo com extensão alada. Exemplo: Cipó-de-asa.
  • 67. - Glande: Também chamado de bolota, pericarpo envolvido na base por uma cúpula. Exemplo: Carvalho.
  • 68. Classificação dos frutos simples carnosos: Todos os frutos simples carnosos são indeiscentes. - Drupa: Endocarpo endurecido, formando caroço. Exemplo: Pêssego, côco, azeitona, manga.
  • 69. - Baga: Endocarpo não formando caroço. Exemplo: Goiaba, tomate, mamão.
  • 70. - Hesperídeo: tipo de baga, epicarpo com essências, endocarpo revestido no seu interior, por numerosos pelos repletos de suco, que cosntituem a parte comestível. Exemplo: limão, laranja.
  • 71. - Peponídeo: Tipo de baga, às vezes, por reabsorção dos septos e da polpa, forma-se uma grande cavidade central. Exemplo: melão, melancia, abóbora.
  • 72. Além dos frutos simples também temos:  Frutos múltiplos: originados de vários ovários de diferentes flores. Exemplo: Framboesa (polidrupa),rosa (poliaquênio), .
  • 73.  Pseudofrutos: São estruturas carnosas, contendo reservas nutritivas, de forma semelhante aos frutos, mas a parte comestível, que chamamos de fruto, desenvolvem-se de outras partes da flor que não o ovário.
  • 74. Os pseudofrutos podem ser: - Simples: a parte comestível origina-se do desenvolvimento do pedúnculo ou do receptáculo de uma só flor. Exemplo: maçã, pêra, caju.
  • 75. - Compostos: a parte comestível se origina do desenvolvimento do receptáculo de uma só flor, com muitos ovários. Exemplo: Morango.
  • 76. - Múltiplos ou infrutescências: A parte comestível é originada do desenvolvimento da inflorescência. Exemplo: abacaxi.
  • 77.  Partenocarpia: Algumas plantas formam frutos sem que haja fecundação. Elas são estimuladas por outros fatores. Os ovários se desenvolvem sem que tenha acontecido a fecundação. Por isso os frutos partenocárpicos não possuem sementes. Exemplo: Banana.
  • 78. As sementes são os óvulos desenvolvidos após a fecundação. São as estruturas que originarão as futuras plantas.
  • 79.  Partes constituintes da semente: - Tegumento: formado por tegumentos do próprio óvulo. - Amêndoa. A amêndoa se divide nas seguintes partes: - Embrião (radícula, caulículo, gêmula, cotilédones); - Endosperma ou albume (tecido de reserva).
  • 80.  Partes constituintes das sementes. -Dicotiledôneas:
  • 82.  Estratégias de dispersão das sementes: Após seu desenvolvimento a semente é disseminada através de vários mecanismos que podem envolver adaptações das sementes ou dos frutos que as contém.
  • 83. A disseminaçao das sementes, o que chamamos de síndromes, podem ocorrer da seguintes maneiras: -Disseminação pelo vento – ANEMOCORIA Sementes ou frutos leves e minúsculos,com pelos ou expansões aladas.
  • 84. - Disseminação por animais – ZOOCORIA Frutos atraentes, servem de alimento para os animais. Ou frutos e sementes secos, com formações que prendem à pele dos animais.
  • 85. - Disseminação pela água – HIDROCORIA São frutos e sementes que contêm ar, desta maneira podem ser transportados flutuando na água.
  • 86. - Disseminados pelos prórpios frutos – AUTOCORIA Os frutos se abrem com uma grande pressão, lançando as sementes a grandes distâncias. Exemplo: beijo de frade - Disseminados pela ação da gravidade – BAROCORIA As sementes ou frutos são grandes e pesados. Exemplo: Abacate.