O documento resume um livro sobre a história das teorias da comunicação escrito por Armand Mattelart. O livro traça a evolução das teorias da comunicação através de diferentes disciplinas ao longo dos últimos dois séculos e como essas teorias influenciaram a concepção dos processos de informação e comunicação. O livro também discute como a noção de comunicação engloba múltiplos significados e como a ciência da informação dependeu de outras disciplinas para formar seu corpo conceitual.
Este documento discute a sociedade da informação como uma utopia e como uma ideologia. Como utopia, a sociedade da informação deriva do ideal iluminista de uma sociedade onde os cidadãos compartilham conhecimento e poder através da democracia. Como ideologia, a sociedade da informação serve os interesses dos grupos que produzem e vendem sistemas de informação. O documento argumenta que é importante analisar tanto os aspectos positivos quanto os negativos da sociedade da informação.
Seminário discente Epistemologia da ComunicaçãoAline Corso
O documento discute a interdisciplinaridade dos estudos de comunicação na América Latina, abordando temas como a institucionalização do campo, a reconstrução teórica e metodológica, os fundamentos da interdisciplinaridade e as principais problemáticas nas pesquisas em comunicação. Apresenta também reflexões sobre o estatuto disciplinar da comunicação e a produção do conhecimento no campo.
- O documento apresenta uma introdução sobre 14 artigos discutidos em um grupo de trabalho sobre teorias e metodologias da pesquisa em comunicação durante um congresso da ALAIC em 2000. Os artigos abordam temas como a origem e desenvolvimento do campo da comunicação, reconstrução teórica, interdisciplinaridade, pesquisas metodológicas aplicadas entre outros.
- A ALAIC e seu grupo de trabalho GT-17 procuram discutir as relações entre a produção de conhecimento no campo dos estudos da comunicação.
- Vários artigos reflete
O documento discute conceitos fundamentais da teoria da comunicação, como informação, comunicação e teoria. Apresenta diferentes definições e perspectivas sobre esses conceitos de acordo com autores como Pignatari, Shannon, Weaver e Marques de Melo. Também discute modelos clássicos da teoria da comunicação como o de Shannon-Weaver.
O documento discute o papel do professor na pós-modernidade. Aponta que a educação moderna focada na formação do sujeito não se encaixa mais no contexto pós-moderno, onde o conhecimento é visto como estratégia de poder e desempenho é mais valorizado que a emancipação. Isso coloca professores em posição contraditória entre a realidade das escolas e os ideais modernos, exigindo uma postura mais crítica diante das novas demandas.
O presente texto pretende analisar as condi es epistemológicas da “verdade” e do “real”/”realidade” na questão inter-relacional das Ciências da Comunicação com as Ciências Exatas. A ideia apresentada é que há um processo de lógico-matematização na pesquisa em Comunicação que resulta em um campo teórico que damos o nome de Comunicamática e que ele é um mecanismo de análise para entender a circulação de informa es digitais da cena “ciberatual” (cibercultural + atual). Para investigar tal condição, imaginaremos um experimento onde, ao ler notícias sobre o terremoto do Nepal, um lugar tão distante quanto sua imagina ão, um usu rio poderia pensar: “o que o jornal diz verdade?”, “ser que isso aconteceu em um lugar que não conhe o?” e que essa pergunta fosse avaliada pelo crivo de autômatos celulares, representados pelos buscadores online nas condições postas pela comunicação digital.
Este documento apresenta um manual de teoria da comunicação. Em três frases, resume:
1) A comunicação tornou-se central nas sociedades modernas e levou ao desenvolvimento das ciências da comunicação para compreender a sociedade.
2) As teorias da comunicação abordam questões como os tipos de comunicação, a comunicação mediada e os media de massa.
3) O manual revisa as principais teorias da comunicação desde a matemática até à comunicação interpessoal e mediada pela internet.
A tarefa da juventude no movimento de greves nacionaisVicente
1) O documento descreve uma conversa entre Trotsky e estudantes sobre a perspectiva revolucionária dos estudantes e o papel dos intelectuais no movimento revolucionário.
2) Trotsky explica que os estudantes não formam um grupo homogêneo e que o radicalismo da juventude muitas vezes é passageiro.
3) Ele também discute a importância do marxismo não falsificado e da adaptação da teoria de Marx aos novos tempos históricos.
Este documento discute a sociedade da informação como uma utopia e como uma ideologia. Como utopia, a sociedade da informação deriva do ideal iluminista de uma sociedade onde os cidadãos compartilham conhecimento e poder através da democracia. Como ideologia, a sociedade da informação serve os interesses dos grupos que produzem e vendem sistemas de informação. O documento argumenta que é importante analisar tanto os aspectos positivos quanto os negativos da sociedade da informação.
Seminário discente Epistemologia da ComunicaçãoAline Corso
O documento discute a interdisciplinaridade dos estudos de comunicação na América Latina, abordando temas como a institucionalização do campo, a reconstrução teórica e metodológica, os fundamentos da interdisciplinaridade e as principais problemáticas nas pesquisas em comunicação. Apresenta também reflexões sobre o estatuto disciplinar da comunicação e a produção do conhecimento no campo.
- O documento apresenta uma introdução sobre 14 artigos discutidos em um grupo de trabalho sobre teorias e metodologias da pesquisa em comunicação durante um congresso da ALAIC em 2000. Os artigos abordam temas como a origem e desenvolvimento do campo da comunicação, reconstrução teórica, interdisciplinaridade, pesquisas metodológicas aplicadas entre outros.
- A ALAIC e seu grupo de trabalho GT-17 procuram discutir as relações entre a produção de conhecimento no campo dos estudos da comunicação.
- Vários artigos reflete
O documento discute conceitos fundamentais da teoria da comunicação, como informação, comunicação e teoria. Apresenta diferentes definições e perspectivas sobre esses conceitos de acordo com autores como Pignatari, Shannon, Weaver e Marques de Melo. Também discute modelos clássicos da teoria da comunicação como o de Shannon-Weaver.
O documento discute o papel do professor na pós-modernidade. Aponta que a educação moderna focada na formação do sujeito não se encaixa mais no contexto pós-moderno, onde o conhecimento é visto como estratégia de poder e desempenho é mais valorizado que a emancipação. Isso coloca professores em posição contraditória entre a realidade das escolas e os ideais modernos, exigindo uma postura mais crítica diante das novas demandas.
O presente texto pretende analisar as condi es epistemológicas da “verdade” e do “real”/”realidade” na questão inter-relacional das Ciências da Comunicação com as Ciências Exatas. A ideia apresentada é que há um processo de lógico-matematização na pesquisa em Comunicação que resulta em um campo teórico que damos o nome de Comunicamática e que ele é um mecanismo de análise para entender a circulação de informa es digitais da cena “ciberatual” (cibercultural + atual). Para investigar tal condição, imaginaremos um experimento onde, ao ler notícias sobre o terremoto do Nepal, um lugar tão distante quanto sua imagina ão, um usu rio poderia pensar: “o que o jornal diz verdade?”, “ser que isso aconteceu em um lugar que não conhe o?” e que essa pergunta fosse avaliada pelo crivo de autômatos celulares, representados pelos buscadores online nas condições postas pela comunicação digital.
Este documento apresenta um manual de teoria da comunicação. Em três frases, resume:
1) A comunicação tornou-se central nas sociedades modernas e levou ao desenvolvimento das ciências da comunicação para compreender a sociedade.
2) As teorias da comunicação abordam questões como os tipos de comunicação, a comunicação mediada e os media de massa.
3) O manual revisa as principais teorias da comunicação desde a matemática até à comunicação interpessoal e mediada pela internet.
A tarefa da juventude no movimento de greves nacionaisVicente
1) O documento descreve uma conversa entre Trotsky e estudantes sobre a perspectiva revolucionária dos estudantes e o papel dos intelectuais no movimento revolucionário.
2) Trotsky explica que os estudantes não formam um grupo homogêneo e que o radicalismo da juventude muitas vezes é passageiro.
3) Ele também discute a importância do marxismo não falsificado e da adaptação da teoria de Marx aos novos tempos históricos.
Aula 09 - Disciplinarização da comunicaçãoMarco Bonito
O documento debate a disciplinarização da Comunicação e discute diferentes posições sobre seu estatuto disciplinar. Aborda questões como a natureza interdisciplinar dos estudos da comunicação, a influência de outras disciplinas, e a necessidade de repensar o Brasil a partir de sua estrutura comunicacional e geopolítica. Também reflete sobre a institucionalização da comunicação e a construção de seu campo acadêmico.
Objecto de estudo de ciencia da informacaosteliomacuacua
O texto discute os desafios da Ciência da Informação em definir seu objeto de estudo, apontando para a complexidade das relações entre informação, comunicação e contextos sociais e culturais. A informação emerge em diversos domínios e não pode ser reduzida a sistemas formais, sendo necessário considerar também processos comunicacionais e cognitivos nos quais o valor informacional é construído socialmente.
O documento discute vários paradigmas da comunicação de massa ao longo do tempo, incluindo a teoria hipodérmica, teoria dos efeitos limitados, funcionalismo e debates sobre cultura de massa. Aborda também os conceitos de "apocalípticos" e "integrados" em relação à cultura de massa.
1. O documento discute as relações entre educação e tecnologia à luz da teoria crítica de Habermas, enfatizando a dimensão humana. 2. Apresenta a história como elemento importante para entender as técnicas e tecnologias, notando que a educação está ligada ao trabalho. 3. Debate a educação tecnológica não apenas para atender o mercado, colocando o conceito numa nova perspectiva baseada em quatro eixos: conteúdos, métodos de ensino, relações com a produção e formação docente.
Este documento discute a crise paradigmática pelas quais as Ciências da Comunicação estão passando e argumenta que a semiótica oferece um arcabouço conceitual para estudar a comunicação. A semiótica define a semiose como um processo fundamental que estrutura diagramas ontológicos modelizando o mundo e criando cognição e cultura. A semiótica da comunicação busca entender como esses sistemas modelizantes evoluem produzindo meios de comunicação cada vez mais avançados.
O documento discute a formação de tribos na pós-modernidade como palco para relacionamentos sociais. A pós-modernidade é caracterizada por valores arcaicos e tecnológicos combinados e grupos se formam com base na partilha de signos e valores comuns. As tribos fornecem sentido de pertencimento e identidade aos indivíduos em um contexto de mudanças constantes e fragmentação das instituições tradicionais.
O documento discute os conceitos de comunicação de acordo com diferentes perspectivas como etimológica, biológica, pedagógica e histórica. Também aborda os elementos da comunicação, processo comunicacional, semiótica, indústria cultural, tecnologia e conhecimento.
1. O documento descreve a origem e desenvolvimento do pragmatismo, desde a formação do "Clube Metafísico" na década de 1870 até os principais pensadores como Peirce, James e Dewey.
2. Apresenta as diferenças entre o pragmatismo de Peirce e de James, e discute a tentativa de Peirce de mudar o termo para "pragmaticismo".
3. Discutem-se os conceitos-chave do pragmatismo como antifundacionalismo, consequencialismo e contextualismo e sua aplicação nas ciências sociais e
A Sociologia Funcionalista da Mídia Segundo Lasswell e o Processo de Comunica...HUMBERTO COSTA
Breve aula sobre a "Sociologia Funcionalista da Mídia segundo Lasswell e o Processo de comunicação para a Sociedade".
Inclui Referências Bibliográficas.
A CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E O PENSAMENTO DE BRUNO LATOUR: implicações para a ...heuew
Analisa as contribuições que os pensamentos defendidos e
encabeçados por Bruno Latour e apoiados por Michael Callon,
John Law e Knorr-Cetina, podem trazer, através de um diálogo
com a Ciência da Informação, em particular, a abordagem
metodológica de Análise de Redes Sociais.
O documento discute como as narrativas tecnológicas contemporâneas tendem a apagar a história e as contradições do passado, promovendo uma visão de ruptura radical com o tempo. Isso ocorre especialmente na cibercultura, onde o culto ao novo equivale a um "sequestro da história". O autor defende a importância de recuperar a dimensão histórica nas teorias da mídia, analisando em particular as ideias de Siegfried Zielinski e Friedrich Kittler sobre o assunto.
1. O documento apresenta a Matriz Integrativa de Craig, que organiza sete tradições teóricas da comunicação de forma a colocá-las em diálogo, ao invés de tratá-las de forma isolada.
2. A matriz parte de uma perspectiva pragmática e reflexiva, entendendo que a forma como estudamos comunicação influencia como nos comunicamos e vice-versa.
3. As sete tradições apresentadas são: retórica, semiótica, fenomenológica, cibernética, sociopsicológica, sociocultural e crítica
Teoria e metodologia da comunicação.pdfJobsonPorto
1. O documento discute o campo das ciências da comunicação, notando sua expansão nos últimos anos, mas também sua falta de consenso sobre seu objeto de estudo.
2. É destacado que a comunidade acadêmica enfrenta um desafio de se adaptar às demandas da sociedade contemporânea.
3. O autor busca contribuir para essa mudança, reunindo textos para sensibilizar vanguardas a agirem pedagogicamente no ambiente universitário e corporativo.
A informação como utopia j. paulo serraLuara Schamó
Este documento discute a sociedade da informação como uma utopia, analisando-a à luz do ideal iluminista de uma sociedade baseada no compartilhamento do conhecimento e do poder. O autor argumenta que, embora a sociedade da informação possa promover progressos, também pode levar ao terror, à opressão e à desigualdade, como o Iluminismo historicamente levou em alguns casos. Ele explora essa duplicidade no contexto da "biblioteca universal" e das "comunidades virtuais".
Seminário "Da Teoria da comunicação às teorias de mídia, ou, temperando a epi...Tatiana Couto
Seminário apresentado para disciplina de metodologia sobre o texto : "Da teoria da comunicação às teorias da comunicação às teorias de mídia, ou , temperando a epistemologia com uma dose de cibercultura".
FELINTO, Compós, 2011.
A internet na_educacao_e_o_dilema_de_uma_nova_linguagem_naLorhaine Naiara
O documento discute o papel da Internet na educação e a construção do sujeito na sociedade contemporânea. Primeiro, analisa como diferentes pensadores compreenderam o sujeito e seu papel na sociedade. Segundo, discute o abismo entre a educação presencial e a Internet, dividido em três momentos: os fundamentos culturais, as características da Sociedade da Informação, e o papel da educação. Terceiro, reflete sobre como a Internet pode contribuir para a transformação do indivíduo em sujeito.
Este documento apresenta um manual de teoria da comunicação dividido em duas partes. A primeira parte aborda questões epistemológicas relacionadas com o estatuto das ciências da comunicação e a teoria da comunicação. A segunda parte caracteriza o fenómeno comunicacional a partir de diferentes perspectivas teóricas.
Manual de teoria da comunicação j paulo serraLuara Schamó
Este documento apresenta um manual de teoria da comunicação que discute: 1) o estatuto epistemológico das ciências da comunicação e a multiplicidade de teorias e paradigmas; 2) a comunicação como problema central da sociedade moderna; e 3) as principais abordagens teóricas à comunicação, incluindo a comunicação interpessoal e mediatizada.
Lallement, Michel - Historia das Ideias Sociologicas v1.pdfCarinaSilva626903
Este livro oferece aos estudantes e professores de sociologia uma visão panorâmica da evolução do pensamento sociológico desde a Antiguidade até Max Weber. O livro apresenta os principais marcos teóricos e textos que moldaram o desenvolvimento da sociologia ao longo da história.
Este documento discute a importância da educação em comunicação e fotografia no ensino fundamental. Ele propõe que ensinar essas habilidades desde cedo pode ajudar a desenvolver cidadãos mais críticos em relação à mídia. O documento apresenta um estudo de caso de uma escola pública em São Paulo que ensina fotografia e comunicação para crianças e discute como isso contribui para o desenvolvimento de competências importantes.
O documento resume 5 textos lidos e discutidos em aula sobre Teoria da Comunicação. O primeiro texto fala sobre como a tecnologia influencia a cultura através da troca de informações. O segundo define comunicação e aborda problemas comunicacionais em diferentes contextos. O terceiro trata de modelos e processos de comunicação nos EUA. O quarto discute espaço como sistema de objetos e ações. O quinto analisa identidades como espetáculos multimídias.
Aula 09 - Disciplinarização da comunicaçãoMarco Bonito
O documento debate a disciplinarização da Comunicação e discute diferentes posições sobre seu estatuto disciplinar. Aborda questões como a natureza interdisciplinar dos estudos da comunicação, a influência de outras disciplinas, e a necessidade de repensar o Brasil a partir de sua estrutura comunicacional e geopolítica. Também reflete sobre a institucionalização da comunicação e a construção de seu campo acadêmico.
Objecto de estudo de ciencia da informacaosteliomacuacua
O texto discute os desafios da Ciência da Informação em definir seu objeto de estudo, apontando para a complexidade das relações entre informação, comunicação e contextos sociais e culturais. A informação emerge em diversos domínios e não pode ser reduzida a sistemas formais, sendo necessário considerar também processos comunicacionais e cognitivos nos quais o valor informacional é construído socialmente.
O documento discute vários paradigmas da comunicação de massa ao longo do tempo, incluindo a teoria hipodérmica, teoria dos efeitos limitados, funcionalismo e debates sobre cultura de massa. Aborda também os conceitos de "apocalípticos" e "integrados" em relação à cultura de massa.
1. O documento discute as relações entre educação e tecnologia à luz da teoria crítica de Habermas, enfatizando a dimensão humana. 2. Apresenta a história como elemento importante para entender as técnicas e tecnologias, notando que a educação está ligada ao trabalho. 3. Debate a educação tecnológica não apenas para atender o mercado, colocando o conceito numa nova perspectiva baseada em quatro eixos: conteúdos, métodos de ensino, relações com a produção e formação docente.
Este documento discute a crise paradigmática pelas quais as Ciências da Comunicação estão passando e argumenta que a semiótica oferece um arcabouço conceitual para estudar a comunicação. A semiótica define a semiose como um processo fundamental que estrutura diagramas ontológicos modelizando o mundo e criando cognição e cultura. A semiótica da comunicação busca entender como esses sistemas modelizantes evoluem produzindo meios de comunicação cada vez mais avançados.
O documento discute a formação de tribos na pós-modernidade como palco para relacionamentos sociais. A pós-modernidade é caracterizada por valores arcaicos e tecnológicos combinados e grupos se formam com base na partilha de signos e valores comuns. As tribos fornecem sentido de pertencimento e identidade aos indivíduos em um contexto de mudanças constantes e fragmentação das instituições tradicionais.
O documento discute os conceitos de comunicação de acordo com diferentes perspectivas como etimológica, biológica, pedagógica e histórica. Também aborda os elementos da comunicação, processo comunicacional, semiótica, indústria cultural, tecnologia e conhecimento.
1. O documento descreve a origem e desenvolvimento do pragmatismo, desde a formação do "Clube Metafísico" na década de 1870 até os principais pensadores como Peirce, James e Dewey.
2. Apresenta as diferenças entre o pragmatismo de Peirce e de James, e discute a tentativa de Peirce de mudar o termo para "pragmaticismo".
3. Discutem-se os conceitos-chave do pragmatismo como antifundacionalismo, consequencialismo e contextualismo e sua aplicação nas ciências sociais e
A Sociologia Funcionalista da Mídia Segundo Lasswell e o Processo de Comunica...HUMBERTO COSTA
Breve aula sobre a "Sociologia Funcionalista da Mídia segundo Lasswell e o Processo de comunicação para a Sociedade".
Inclui Referências Bibliográficas.
A CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E O PENSAMENTO DE BRUNO LATOUR: implicações para a ...heuew
Analisa as contribuições que os pensamentos defendidos e
encabeçados por Bruno Latour e apoiados por Michael Callon,
John Law e Knorr-Cetina, podem trazer, através de um diálogo
com a Ciência da Informação, em particular, a abordagem
metodológica de Análise de Redes Sociais.
O documento discute como as narrativas tecnológicas contemporâneas tendem a apagar a história e as contradições do passado, promovendo uma visão de ruptura radical com o tempo. Isso ocorre especialmente na cibercultura, onde o culto ao novo equivale a um "sequestro da história". O autor defende a importância de recuperar a dimensão histórica nas teorias da mídia, analisando em particular as ideias de Siegfried Zielinski e Friedrich Kittler sobre o assunto.
1. O documento apresenta a Matriz Integrativa de Craig, que organiza sete tradições teóricas da comunicação de forma a colocá-las em diálogo, ao invés de tratá-las de forma isolada.
2. A matriz parte de uma perspectiva pragmática e reflexiva, entendendo que a forma como estudamos comunicação influencia como nos comunicamos e vice-versa.
3. As sete tradições apresentadas são: retórica, semiótica, fenomenológica, cibernética, sociopsicológica, sociocultural e crítica
Teoria e metodologia da comunicação.pdfJobsonPorto
1. O documento discute o campo das ciências da comunicação, notando sua expansão nos últimos anos, mas também sua falta de consenso sobre seu objeto de estudo.
2. É destacado que a comunidade acadêmica enfrenta um desafio de se adaptar às demandas da sociedade contemporânea.
3. O autor busca contribuir para essa mudança, reunindo textos para sensibilizar vanguardas a agirem pedagogicamente no ambiente universitário e corporativo.
A informação como utopia j. paulo serraLuara Schamó
Este documento discute a sociedade da informação como uma utopia, analisando-a à luz do ideal iluminista de uma sociedade baseada no compartilhamento do conhecimento e do poder. O autor argumenta que, embora a sociedade da informação possa promover progressos, também pode levar ao terror, à opressão e à desigualdade, como o Iluminismo historicamente levou em alguns casos. Ele explora essa duplicidade no contexto da "biblioteca universal" e das "comunidades virtuais".
Seminário "Da Teoria da comunicação às teorias de mídia, ou, temperando a epi...Tatiana Couto
Seminário apresentado para disciplina de metodologia sobre o texto : "Da teoria da comunicação às teorias da comunicação às teorias de mídia, ou , temperando a epistemologia com uma dose de cibercultura".
FELINTO, Compós, 2011.
A internet na_educacao_e_o_dilema_de_uma_nova_linguagem_naLorhaine Naiara
O documento discute o papel da Internet na educação e a construção do sujeito na sociedade contemporânea. Primeiro, analisa como diferentes pensadores compreenderam o sujeito e seu papel na sociedade. Segundo, discute o abismo entre a educação presencial e a Internet, dividido em três momentos: os fundamentos culturais, as características da Sociedade da Informação, e o papel da educação. Terceiro, reflete sobre como a Internet pode contribuir para a transformação do indivíduo em sujeito.
Este documento apresenta um manual de teoria da comunicação dividido em duas partes. A primeira parte aborda questões epistemológicas relacionadas com o estatuto das ciências da comunicação e a teoria da comunicação. A segunda parte caracteriza o fenómeno comunicacional a partir de diferentes perspectivas teóricas.
Manual de teoria da comunicação j paulo serraLuara Schamó
Este documento apresenta um manual de teoria da comunicação que discute: 1) o estatuto epistemológico das ciências da comunicação e a multiplicidade de teorias e paradigmas; 2) a comunicação como problema central da sociedade moderna; e 3) as principais abordagens teóricas à comunicação, incluindo a comunicação interpessoal e mediatizada.
Lallement, Michel - Historia das Ideias Sociologicas v1.pdfCarinaSilva626903
Este livro oferece aos estudantes e professores de sociologia uma visão panorâmica da evolução do pensamento sociológico desde a Antiguidade até Max Weber. O livro apresenta os principais marcos teóricos e textos que moldaram o desenvolvimento da sociologia ao longo da história.
Este documento discute a importância da educação em comunicação e fotografia no ensino fundamental. Ele propõe que ensinar essas habilidades desde cedo pode ajudar a desenvolver cidadãos mais críticos em relação à mídia. O documento apresenta um estudo de caso de uma escola pública em São Paulo que ensina fotografia e comunicação para crianças e discute como isso contribui para o desenvolvimento de competências importantes.
O documento resume 5 textos lidos e discutidos em aula sobre Teoria da Comunicação. O primeiro texto fala sobre como a tecnologia influencia a cultura através da troca de informações. O segundo define comunicação e aborda problemas comunicacionais em diferentes contextos. O terceiro trata de modelos e processos de comunicação nos EUA. O quarto discute espaço como sistema de objetos e ações. O quinto analisa identidades como espetáculos multimídias.
Do ensino à práxis: midiativismo como prática contra-hegemônica do jornalismo...Emerson Campos
Este documento discute o midiativismo como uma prática contra-hegemônica do jornalismo na sociedade excitada. O autor argumenta que, apesar da aparente liberação da palavra nas redes sociais, os indivíduos ainda não possuem autonomia real e a ideologia dominante continua sendo reproduzida. Ele defende que o midiativismo só poderá ser uma prática contra-hegemônica se os indivíduos forem capazes de agir criticamente contra os estímulos excessivos da mídia. O autor relata uma experi
A inserção da comunicação organizacional na nova lógica midiáticaBlog Mídia8!
A comunicação das organizações ainda é estudada teoricamente por meio de modelos lineares e instrumentais de comunicação,
não contemplando a sua inserção em uma sociedade mais complexa. Nesse contexto, este artigo visa retomar alguns conceitos
funcionalistas com intuito de demonstrar que sua utilização não é mais compatível com o modelo social vigente, que tem a
midiatização como processo de referência e no qual a internet traz fluxos de comunicação e patamares de interatividade compatíveis
com a atualização das práticas comunicacionais. Por fim, apontamos a midiatização como um conceito basilar para
que as organizações internalizem os processos de mudança e se adaptem às demandas do seu tempo.
Este documento discute a crise paradigmática pelas quais as Ciências da Comunicação estão passando e argumenta que a semiótica oferece um arcabouço conceitual para estudar a comunicação. A semiótica define a semiose como um processo fundamental que estrutura diagramas ontológicos modelizando o mundo e criando cognição e cultura. A semiótica da comunicação busca entender como esses sistemas modelizantes evoluem produzindo meios de comunicação cada vez mais avançados.
Este documento descreve um livro sobre as relações entre comunicação e sociedade baseado em 20 anos de pesquisa do autor. O livro analisa o quadro teórico que orienta o trabalho do autor e apresenta exemplos empíricos de suas áreas de pesquisa. O autor busca equilibrar análise crítica e proposição de soluções, enquanto mantém distanciamento científico em um tópico dominado por paixões e ideologias.
1. A Enciclopédia tem como objetivo registrar o conhecimento acumulado pelas ciências da comunicação no Brasil e demarcar a identidade do campo no cenário mundial.
2. Obras similares produzidas em outros países refletem as matrizes vigentes nos espaços anglo-americano, francês e ibérico, enquanto o Brasil acumulou experiência lexicográfica na área desde meados do século XX.
3. A Enciclopédia INTERCOM pretende sistematizar a terminologia peculiar às profissões da
1) O documento discute as principais teorias e abordagens para o estudo científico da aprendizagem, incluindo behaviorismo, cognitivismo e aprendizagem situada.
2) É dado ênfase à perspectiva da aprendizagem situada, que considera a aprendizagem como indissociável do contexto social e cultural.
3) Várias teorias podem ser válidas e complementares para explicar a aprendizagem humana, embora a abordagem situada forneça um quadro mais abrangente.
Pressupostos para a construção de uma sociologia das redes sociaisLeonor Alves
Este artigo discute os pressupostos para o desenvolvimento de uma sociologia especializada em análise de redes sociais. Aborda conceitos-chave como redes sociais, paradigma, estruturas sociais e como a análise de redes pode fornecer novas perspectivas para entender fenômenos sociais. Também discute a evolução histórica do estudo de redes sociais e sua relação com disciplinas como antropologia, sociologia e matemática.
Este documento discute como as tecnologias da informação e comunicação (TIC) estão sendo usadas para reconfigurar o trabalho e formação docente de acordo com a ideologia da "sociedade da informação". Primeiramente, analisa como as TIC são vistas como elemento central nos discursos educacionais atuais, embora com sentidos diversos. Em seguida, critica a concepção de "sociedade da informação" por simplificar as tecnologias e ignorar seus aspectos sociais. Por fim, examina como os discursos atuais usam termos como "
Este documento discute como as tecnologias da informação e comunicação (TIC) estão sendo usadas para reconfigurar o trabalho e formação docente de acordo com a ideologia da "sociedade da informação". Primeiramente, analisa como as TIC são vistas como elemento central dos discursos pedagógicos atuais, embora com sentidos diversos. Em seguida, critica a concepção determinista da "sociedade da informação" e como isso afeta o trabalho docente. Por fim, examina como os discursos atuais usam termos como "competências",
A dinâmica dos meios de comunicação de massamarluiz31
Este documento discute a relação entre meios de comunicação de massa, espaço público e diversidade cultural no Brasil. Apresenta a teoria da ação comunicativa de Habermas e como ela propõe que indivíduos reflexivos produzem informações alternativas aos meios de comunicação sistêmicos, difundindo a diversidade cultural. Também argumenta que os meios de comunicação não necessariamente homogeneizam a cultura, mas também ajudam a difundir a diversidade através de meios alternativos e cobertura de questões de minorias.
Este documento discute as ideias do teórico canadense Marshall McLuhan sobre a educação e a mídia. McLuhan acreditava que as novas tecnologias moldam a sociedade e que a escola deve ensinar estudantes a entender a cultura em que vivem. Ele propôs novas abordagens para a educação midiática e viu a cidade como uma sala de aula. Sua obra influenciou debates educacionais sobre como integrar a mídia no currículo escolar.
1. RESENHA
História das
teorias da
comunicação NOS ÚLTIMOS ANOS, Armand Mattelart vem rea-
lizando um audacioso projeto: escrever a his-
tória das mídias, das teorias que as envolvem
e dos processos de comunicação sob os mais
diferentes aspectos. Do ponto de vista do lei-
tor brasileiro, primeiro foi a vez de Comunica-
ção-Mundo (Petrópolis, Vozes. 1994). Agora, a
Loyola lança este História das teorias da comuni-
cação. Está ainda faltando La mondialization de
la communication, de 1996, que já recebeu tra-
dução espanhola mas encontra-se inédito en-
tre nós.
Se Comunicação-Mundo organizava-se
em três grandes blocos, a guerra, o progresso
tecnológico e a cultura, este novo trabalho é
mais fragmentário mas, ao mesmo tempo,
mais definido. Ele se desdobra em sete gran-
des capítulos que vai abrangendo as diferen-
tes fontes teóricas, espalhadas pelas diferen-
tes disciplinas que, ao longo dos dois últi-
mos séculos, e às vezes até bem antes, termi-
naram por influenciar a maneira de conceber,
discutir e pensar os processos de informação
(consequentemente, de comunicação) exis-
tentes hoje em dia no mundo. Por isso mes-
mo, a mesma característica do livro anterior,
ainda que em percentuais menores, a reitera-
ção de alguns enfoques, ainda que sob novas
perspectivas, ocorre também neste trabalho.
Partindo do reconhecimento de que “a
noção de comunicação recobre uma multipli-
cidade de sentidos” (p. 9), Mattelart eviden-
cia que a ciência da informação, por ser disci-
plina nova, dependeu de outras muitas disci-
plinas para formar seu corpus conceitual. As-
sim, a partir das sociologia, da antropologia e
dessas áreas afins, Mattelart recupera, dentre
outros, o contemporâneo conceito de rede de
comunicação (p. 15 e ss.), que reencontrará no
último capítulo (p. 157 e ss.), quando sinteti-
za: “a sociedade é definida em termos de co-
municação, que é definida em termos de re-
Antonio Hohlfeldt des”. Assim, retoma a perspectiva da ciber-
Prof. Coordenador do PPGC–FAMECOS/PUCRS nética, sublinhando que a mesma “ substitui
138 Revista FAMECOS • Porto Alegre • nº 11 • dezembro 1999 • semestral
2. a teoria matemática da informação” na con- mento ainda novo mas porque, justamente,
temporaneidade. lida com um fenômeno que, por si só, é uma
Reunindo os princípios da Escola de mescla de diferentes fenômenos porque, na
Chicago, e depois destacando a importância verdade, se encontra, se cruza, enriquece e é
da Escola de Palo Alto, recuperando a con- enriquecido por todos eles. Esta lição de
tribuição vanguardista de Harold Lasswell e grandeza e, ao mesmo tempo, de humildade,
os princípios da mass communication research deve ser o grande saldo da leitura deste novo
(p. 36 e ss.), Mattelart chega ao modelo mate- livro de Mattelart que, como sempre, é fasci-
mático de Shannon, que cruza com o conceito nante, e tão mais fascinante tem se tornado à
cibernético de Wiener, para depois enveredar medida em que o autor, como já frisei a res-
pela indústria cultural e as perspectivas des- peito do trabalho anterior publicado em lín-
dobradas, a partir das matrizes marxistas, gua portuguesa, distancia-se da camisa-de-for-
pela Escola de Frankfurt e, complementar- ça da análise marxista ortodoxa.
mente, pelo estruturalismo francês e norte- MATTELART, Armand – História das te-
americano, bem como pelos cultural studies de orias da comunicação, S. Paulo, Loyola, 1999,
Birmingham, até o conceito de sociedade global 220 páginas.
que, afirma ele, tem sua origem no conhecido
mas nem sempre justamente valorizado en-
saio de Marshall McLuhan War and peace in Tópicos de Teoria da Comunicação
the global village de 1969.
O volume incursiona ainda pela valori- HÁ UMA ABSOLUTA escassez de manuais que
zação das práticas cotidianas, revalorizando abordem a Teoria da Comunicação ou mes-
a contribuição da etnometodologia, do agir mo a Teoria da Informação. De modo geral,
comunicativo de Jürgen Habermas – que dava contamos apenas com alguns livros traduzi-
um passo além da teoria crítica frankfurtiana – dos, a partir de autores norte-americanos.
para chegar aos estudos dos usos e gratificações Em, conseqüência, boa parte dos currículos
dos funcionalistas norte-americanos, conclu- desenvolvidos em nossos Cursos de Comu-
indo pela potencialidade híbrida dos proces- nicação obrigam os professores a constituir
sos de comunicação como parte de sua natu- eles mesmos os seus conteúdos, catando, da-
reza. qui e dali, o material que transmitirão aos
A lição mais genérica e universalizado- alunos. não se precisa dizer que, concomitan-
ra que se pode tirar desta nova obra de Mat- temente, o aluno, recém-saído dos bancos do
telart é que, na verdade, tanto uma história II Grau, enfrenta dificuldades porque não
dos meios de comunicação quanto dos pro- tem a tradição da pesquisa acadêmica.
cessos, suas tecnologias ou teorias a respeito Por tudo isso, sempre serão bem-vin-
da comunicação, podem variar infinitamente dos os livros de Teoria da Comunicação,
segundo os diferentes pontos de partida que mesmo quando parciais, como este Tópicos de
se tomem. Ou seja, se é verdade que não Teoria da Comunicação, que não se pretende
existe uma única teoria da comunicação, como um livro abrangente, e isto, desde o título.
quer Sandra Reimão (“Teoria ou Teorias da Escrito por Pedro Gilberto Gomes, ain-
Comunicação” in INTERCOM-Revista Brasilei- da recentemente homenageado com o Prê-
ra de Comunicação, S. Paulo, INTERCOM, Vol. mio Luís Beltrão, Tópicos de Teoria da Comuni-
XVII, n. 2, julho-dezembro de 1994, pp. 146- cação é um livro de militante, aliás, de dupla
170), não menos verdade é que inexiste uma militância, aquela do professor universitário
única história, quer dos meios, quer dos pro- e a outra, da perspectiva religiosa da comu-
cessos ou das tecnologias da informação. O nicação.
desafio mais provocante, pois, é justamente A obra começa por desenvolver a ques-
esta abertura imensa que a área nos concede, tão dos modelos teóricos, abordando em se-
não apenas porque é um campo de conheci- guida o conceito do que seja uma teoria e as
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3. relações entre informação e comunicação. Poste- em alguns casos faz-se a citação completa, e
riormente, vai-se para um panorama mundi- em outros não. Tal fato é uma lástima, por-
al, e especialmente latino-americano da teoria que o livro é extremamente útil, graças inclu-
da comunicação, o que é sobretudo impor- sive, por certo, à experiência de cátedra do
tante, se seguirmos a lição de José Marques professor, de maneira que ele é recomendá-
de Melo, para quem a chamada escola latino- vel a alunos e professores. Mas é, quanto à
americana, com seu hibridismo, tem contribuí- forma, um discutível exemplo de como não
do com perspectivas inovadoras para este se deve escrever um livro acadêmico.
campo de conhecimento. GOMES, Pedro Gilberto – Tópicos de teo-
Depois de discutir questões mais gerais ria da comunicação, São Leopoldo, Editora da
como a comunicação de massa e a sociedade, Unisinos, 1997, 126 páginas.
sob uma perspectiva anticapitalista que o
aproxima necessariamente da Escola de Fran-
cfurt e seus pressupostos teóricos marxistas, Trem e cinema - Buster Keaton on the
Pedro Gilberto Gomes, que é professor da railroad
UNISINOS, aborda os mais conhecidos mo-
delos da Teoria da Comunicação, desde Ha- NO II FESTIVAL UNIVERSITÁRIO DE LITERATURA –
rold Lasswell, os engenheiros da matemática Categoria Ensaio, que a Xerox patrocinou no
de informação Shannon e Weaver, até o funci- ano passado, sagrou-se vencedor o professor
onalismo integrativo de Wilbur Schramm, Mestre em Comunicação Fernando Fábio Fio-
dando especial ênfase a alguns conceitos rese Furtado, que leciona na Universidade
como a redundância e a retroalimentação (ou Federal de Juiz de Fora. Seu trabalho é um
feed- back), o código e a mensagem. livro intitulado Trem e cinema - Buster Keaton
O livro dedica dois extensos capítulos on the railroad , que está agora recebendo pu-
às questões da semiótica, para depois abor- blicação em livro.
dar algumas perspectivas recentes como o O trabalho divide-se em dois blocos.
funcionalismo norte-americano, a teoria críti- No primeiro deles, intitulado “Trem e cine-
ca da Escola de Frankfurt, os estudos cultu- ma”, o autor desenvolve a perspectiva teóri-
rais de Marshall McLuhan e, enfim, alguns ca que aproxima o desenvolvimento tecnoló-
teóricos latino-americanos de maior influên- gico do trem do desenvolvimento do cinema,
cia hoje, como Josés Martin-Barbero e Luís visualizados ambos enquanto tecnologia de
Beltrán. semelhanças, em especial pela nova maneira
A parte final da obra está dedicada à de ver que possibilitam e a que obrigam seus
discuissão das relações entre ética e comuni- passageiros (no trem, colocados no vagão; no
cação e termina por fazer uma mistura com- cinema, colocados na sala fechada). No se-
plicada entre a doutrina católica e a tradição gundo bloco, o autor faz a aplicação prática
marxista, na perspectiva da teologia da libertação. dessa perspectiva para uma leitura das obras
Escrito em linguagem acessível, com de Buster Keaton, especialmente para o as-
boa quantidade de informações e referencia- pecto de valorização e humanização da tec-
ção bibliográfica, o livro peca apenas pela au- nologia então nascente, numa leitura que,
sência constante de citações bibliográficas sem perder o lado até certo ponto ufanista da
confiáveis. Parece que faltou uma revisão conquista, alerta para os riscos que a mesma
cuidadosa e crítica, capaz de fazer com que a pode produzir na humanidade.
toda a citação ou conceito emitido se incluís- Mobilizando um corpus teórico tão am-
se necessariamente a fonte, capaz de possibi- plo quanto inusitado, por sua combinação, o
litar ao eventual leitor a consulta à matriz da que vale sobretudo pela revalorização das hi-
qual aquela idéia foi retirada. Então, o que póteses de Marshal McLuhan, combinadas
temos é que, em alguns casos, faz-se a citação com as leituras de Walter Benjamin e Paul
bibliográfica, e em outros não. Mais que isso, Virilio, Furtado propõe uma leitura extrema-
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4. mente instigante, que se inicia praticamente “modo natural” de ser e estar no mundo:
em 3500 a. C., com a invenção da roda, “ferra- “Sob os efeitos da velocidade tecnológica, a
menta que prologa o movimento rotatório ou Weltanschauung do homem moderno conhece
seqüencial dos pés”(p.15) que “fundamenta a os fenômenos da instabilidade cronológica e
ess6encia da mecanização (p. 16). Utilizando da relativização da realidade espacial” (p.
a periodização de Lewis Mumford, Furtado 37), sintetiza ele.
mostra que esse mesmo princípio serviu Na segunda parte do ensaio, o autor
para inventar a locomotiva a vapor e depois aborda a produção cinematográfica de Buster
os primitivos aparelhos cinematográficos. Keaton que foi, simultaneamente, produtor,
Para evidenciar esta proposta, repassa as di- diretor, ator e cinegrafista de suas obras, dan-
ferentes invenções que, desde a camara oscura do especial relevo a Bancando o águia, Nossa
de Giovanni Battista della Porta, em 1588 (p. hospitalidade e A General, que lhe permitem
19 e ss), marcaram a história da humanidade: aplicar os princípios teóricos levantados na
prática da criação artística.
“A analogia entre as mecânicas do trem Neste caso, Furtado mostra que desde
e do aparelho cinematográfico explicita- logo o elemento cômico foi pressentido pelos
se aqui, pois que o sistema de roda den- movimentos de vanguarda como o movi-
tada solucionou também o problema de mento dadaísta e surrealista, que o incluíram
tração das primeiras locomotivas cons- em seu discurso, destacando, dentre outros,
truídas pelo engenheiro inglês Richard os primeiros filmes de René Clair, Fernand
Trevithcik: Uncle Dick’s Puffer (1804) e Leger e, muito especialmente, Louis Buñuel.
Catch me who can (1808)” (p. 23). Depois, ele dirige sua atenção para a
“máquina de rir” em que se constitui o cine-
Furtado mostra haver “semelhanças for- ma de Buster Keaton, afirmando que
mais e funcionais da janela do trem e da tela
de cinema, o alinhamento do tandem dos va- “sem desconsiderar as heranças do es-
gões e dos fotogramas e a analogia visual en- petáculo circense, da commedia dell’arte,
tre a película e a estrada de ferro” (p. 27), do vaudeville e do music-hall, um princí-
afirmando ainda que, a partir dessas inven- pio mecânico inspira a reconstrução
ções, houve a necessidade e a obrigação de paródica do mundo pela comédia
uma reeducação dos sentidos: burlesca. A aparência de espontaneida-
de e mproviso das gags resulta de um
“Os novos ambientes criados pela ace- minucioso planejamento técnico que in-
leração mecânica submetem os habitan- clui a análise e racionalização dos meca-
tes dos centros urbanos a um complexo nismos do efeito cômico e da estrutura
treinamento sensorial, alteranto tanto os da narrativa cinematográfica” (p. 77).
comportamentos individuais e sociais
quanto as estruturas do pensamento e Tudo isso é possível pelo pleno domí-
da sensibi-lidade” (p. 31). nio técnico e os amplos conhecimentos cientí-
ficos que o realizador possui, permitindo-
Para Furtado, “uniformidade, continui- lhe, ao mesmo tempo, demonstrar “uma
dade, fragmentação e repetição, colonização crença inarredável na relação harmoniosa en-
mecanicista da vida humana individual e so- tre homem e tecnologia” (p.92) mas, igual-
cial, [e] mitologização da máquina e da mente, denunciar os excessos e extremos em
velocidade”(p. 34), são as novas característi- que facilmente se pode cair. Assim, dois pro-
cas do ambiente mecânico atingido na passa- cedimentos técnicos são utilizados pelo cine-
gem do século XIX para o XX. Houve um asta, um deles, a “complexa assimilação de
alargamento de percepção que, por sua vez, elementos tecnomórficos pelo aparelho mo-
resultou em alterações profundas quanto ao tor humano”(p. 88) e depois a “metamorfose
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5. do corpo em máquina [que se refere] aos en- pequenino mas objetivo volume se quer
gates do personagem nas próteses de deslo- como um texto didático e como tal se organi-
camento” (p. 96). za. Ele é claro, tem uma estrutura claramente
Assim, a conseqüência é que, identificável e, além de fazer uma revisão
dos principais conceitos e da bibliografia bá-
“apropriando-se do espaço urbano da sica sobre o tema, aponta para os múltiplos
civilização tecnológica, a comédia desdobramentos que o assunto – análise de
burlesca desempenhou papel relevante discurso – não apenas no campo da comuni-
na produção das grandes configurações cação social, quanto em outros campos do
do imaginário coletivo do século XX, conhecimento, permite.
notadamente no que se refere aos ar- Milton José Pinto integra o corpo do-
quétipos da condição tragicômica do cente da Universidade Federal do Rio de Ja-
homem moderno”(p. 99). neiro. Gaúcho de nascimento, carioca por
adoção, vem desenvolvendo atividades em
Mais do que simples divertimentos, os classe há muitos anos. Tem experiência com
filmes de Buster Keaton, assim, transforma- a área que escolheu como tema deste livro, e
ram-se em obras privilegiadamente pioneiras isso fica evidente desde as primeiras páginas.
na análise crítica do novo contexto. Por isso, Dividindo o pequeno e útil volume em
seus personagens, “errantes, transitivos e de- três grandes blocos, no primeiro deles, inti-
senraizados [...] trabalham sobre o enigma da tulado “Uma síntese difícil”, busca historiar o
tecnologia”(p. 108). nascimento desta área de estudos no campo
A leitura do texto de Fernando Fábio da comunicação, mostrando as diferentes
Fiorese Furtado é tão fascinante quanto o ci- análises possíveis, ligando-as as vários cam-
nema de Keaton e o horizonte analítico que pos de conhecimento e, enfim, delimitando,
ele propõe. Não se conhecendo os demais com clareza, o campo por ele escolhido:
textos concorrentes nem a comissão que esco-
lheu este, que o vencedor, não podemos, de “O modelo de análise de discursos que
qualquer modo, deixar de nos parabenizar privilegio neste trabalho é (1) depen-
pela sua edição. É um excelente pretexto dente do contexto, (2) crítico nos dois
para que se possa refletir, com maior profun- sentidos definidos, (3) não confia na le-
didade, a respeito da grande aventura do ci- tra do texto relacionado-o às forças soci-
nema, do significado das conquistas tecnoló- ais que o moldaram, (4) não procura in-
gicas do século passado, dentre os quais um terpretar conteúdos, (5) usa um conceito
dos mais importantes foi a locomotiva a va- de ideologia ao lado do de discurso, (6)
por, e todos os seus desdobramentos, ao lon- trabalha comparativamente, (7) não usa
go do século XX. técnicas estatísticas no sentido acima, e
FURTADO, Fernando Fábio Fiorese – (8) trabalha com as marcas formais da
Trem e cinema - Buster Keaton on the railroad, São superfície textual”(p. 10).
Paulo, Cone Sul, 1998, 139 páginas.
Lançando mão das análises tradicionais
da retórica, com a hermenêutica, a filologia, a
Comunicação & Discurso retórica em sentido estrito, e a perspectiva
polifônica de Bakhtin, Milton José Pinto refe-
Lançado durante o 8o Congresso da re especialmente o francês Michel Pêcheux,
COMPÓS, em junho último, em Belo Hori- na análise francesa do discurso, mas valoriza
zonte, Comunicação & Discurso, do experiente a leitura ideológica do discurso, assim como
professor Milton José Pinto é, desde a pri- seus aspectos semióticos.
meira impressão de leitura, um livro de ex- Uma preocupação básica do autor é “li-
trema utilidade. Em primeiro lugar porque o mitar a proliferação de termos técnicos espe-
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6. cializados, tão comuns em disciplinas de de- nização, torna-se leitura obrigatória para to-
senvolvimento recente” (p. 21), permitindo- dos aqueles que pretendem avançar por este
se, contudo, aprofundar análises em torno do campo de estudo.
que denominará de modos de dizer, modos de PINTO, Milton José – Comunicação & dis-
mostrar, modos de interagir e modos de seduzir (p. curso, São Paulo, Hacker Editores, 1999,105
23). páginas.
Partindo da evidência da heterogenei-
dade dos discursos, Milton José Pinto procu-
ra mostrar a riqueza das relações estabeleci- Os novos cães de guarda
das entre o emissor, o receptor e a mensa-
gem, a tradicional tríade do processo comu- SERGE HALIMI PRETENDE denunciar, em Os novos
nicacional, mostrando as diferentes maneira cães de guarda, o que chama de jornalismo de
pelas quais cada um destes elementos consti- reverência, que seria uma característica do atu-
tutivos do discurso tem sido estudado ao al jornalismo francês. Para ele, existe uma es-
longo das décadas. Seja a capa de revistas, treita relação entre o jornalismo e o poder,
seja a obra pictórica clássica ou a embalagem que se traduz na formação de uma espécie
de produtos cotidianos como um pó para de máfia, integrada por alguns destacados
suco, todo o objeto presente na realidade profissionais que, não apenas ganham fantás-
concreta é passível de uma leitura, na medi- ticas fortunas em sua profissão, quanto se re-
da que porta, em si, um ou mais discursos. partem restritivamente os espaços, os elogios
Na perspectiva sociológica, Milton José Pinto e, evidentemente, os interesses dos diferentes
reconhece a relação entre o ideológico e o po- espaços da mídia francesa.
der (p. 40 e ss.), mas não reduz a análise a Retomando uma expressão de Paul Ni-
esta perspectiva. Sabe que a contextualização é, zan, a respeito de filósofos que, segundo ele,
no fundo, o elemento de certo modo funda- não realizavam bem a sua missão interrogati-
dor da interpretação e compreensão corretas va, Serge Halimi arvora-se numa espécie de
de qualquer discurso e por isso admite a im- corregedor da mídia de seu país, atacando
portância das mediações (p. 47 e ss.). especialmente as práticas de alguns dos no-
Para deixar bem clara a sua proposta de mes de maior referencialidade na mídia fran-
análise, o autor desenvolve algumas análises cesa, como Alain Peyrefite, Alain Touraine,
comparativas, mencionando estudos já clássi- Christine Okrent, André Rousselet, J. Clé-
cos, como os pioneiros de Eliseo Verón, pes- ment, Alain Duhamel, Michel Field, Alain
quisas que ele próprio orientou junto a alu- Minc, Anne Sinclair, Jean-Marie Cavada e ou-
nos seus, no Rio de Janeiro, e, enfim, algu- tros tantos.
mas sugestões mínimas de exercícios que po- Para ele, existe uma relação direta entre
dem ser facilmente retomados pelos leitores - o poder econômico e os jornalistas de grande
alunos em relação ao tema. notoriedade. Como, por outro lado, também
No encerramento do volume, Milton existe uma relação entre o poder econômico e
José Pinto sugere um roteiro de leituras intro- a política, termina Halimi por pretender de-
dutórias. E se apresenta alguns textos apa- nunciar a relação entre o poder econômico, o
rentemente referenciais inexistentes em livro, poder político e a mídia, o que, segundo ele,
na verdade está provocando o leitor a valer- é antiético.
se das novas tecnologias, como a rede Ora, há muito tempo – os teóricos di-
WWW, para a busca desses originais, que zem que pelo menos desde o início do sécu-
podem ser solicitados diretamente às univer- lo XIX – que esta situação existe. Ou seja, a
sidades em que foram produzidos. partir do momento em que a informação se
Por tudo isso, Comunicação & Discurso, tornou uma mercadoria, estreitaram-se os la-
graças a um texto tão cientificamente constru- ços entre o poder econômico e o poder políti-
ído quanto de leitura facilitada, por sua orga- co. Basta ler, dentre outros estudiosos brasi-
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7. leiros, Ciro Marcondes Filho (Imprensa e capi- gem: mostra o ridículo de certas práticas en-
talismo, S. Paulo, Kairós, 1984), para se ter evi- tre os principais jornalistas franceses, de
denciada esta realidade. Ela pode não ser auto-louvação e entre-citações que, evidente-
a ideal, e por certo não o é. Mas daí a preten- mente, devem ser repudiadas pelos especta-
der o autor deste livro estar a denunciar uma dores e leitores destes profissionais em geral.
determinada realidade, como se ela fosse no- Mas ele próprio acaba por diminuir a força
vidade, chega quase ao ridículo. Das duas de sua denúncia quando reconhece que al-
uma: ou Halimi não se dá conta do mundo guns dos pretensamente denunciados nem
em que vive ou então continua sonhando sempre permanecem com as vantagens con-
com determinadas utopias inexistentes no denadas, bastando citar-se a situação de
mundo capitalista. Christine Okrent, demitida justamente por
Para robustecer sua denúncia, Halimi quebrar algumas das regras vigentes na mí-
pretende fazer comparações entre as práticas dia francesa.
francesas e norte-americanas, concluindo que Bem embasado teoricamente, mas sob
existiria maior autonomia na mídia dos Esta- uma ótica não sei se ingênua ou apenas es-
dos Unidos do que na francesa. É provável candalosa, o livro de Serge Halimi esgota-se
que os administradores da mídia norte-ame- em si mesmo. Sob a capa do discurso acadê-
ricana tenham maior cuidado com as emis- mico, tingido de ética indignada, nada mais
sões e as informações que divulgam. Mas encontramos que um punhado de fofocas en-
não se pode acreditar, de boa fé, que as rela- contráveis até mesmo em publicações como a
ções entre poder econômico e poder político, Caras brasileira. Se se quiser, de fato, discutir
refletindo-se sobre a relação destes com os e aprofundar as questões éticas desta convi-
jornalistas, seja diversa da realidade que vência ou, mesmo, desta conivência, talvez
ocorre na França. Observe-se que a adminis- seja melhor ler o norte-americano John Hul-
tração redacional toma muito cuidado com o teng (Os desafios da comunicação: problemas éti-
que permite ser publicado e a primeira cos, Florianópolis, UFSC, 1990), Claude-Jean
emenda à Constituição norte-americana, se Bertrand (A deontologia das mídias, Bauru,
garante a absoluta liberdade de imprensa, EDUSC, 1999) ou ainda Daniel Cornu (Ética
obriga igualmente a uma responsabilidade da informação, Bauru, EDUSC, 1998), menos
radical dos proprietários de uma empresa de panfletários e mais objetivos em suas análi-
comunicação em relação ao que divulgam. ses.
Observe-se o famoso relato de Bob Woo- HALIMI, Serge – Os novos cães de guarda,
dward e Carl Bernstein a respeito do Caso Petrópolis, Vozes, 1998, 150 páginas s
Watergate. No entanto, todos conhecemos a
profunda centralização, os oligopólios forma-
dos pela chamada indústria cultural, na antiga
acepção de Adorno-Horkheimer, atualizada
enquanto indústria de consciências, por Enzens-
berger, focalizada em obra muito bem pes-
quisada de Armand Mattelart na década de
70 (As multinacionais da cultura, Rio de Janeiro,
Civilização Brasileira, 1976).
A impressão que se tem é que Serge
Halimi não conseguiu espaço em nenhum
segmento, nem mesmo no socialista, que de-
nuncia veementemente, reduzindo às mes-
mas práticas tanto o direitista Chirac quanto
o socialista Mitterand. Na verdade, o discur-
so trotskista de Halimi só tem uma vanta-
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