Este trabalho apresenta o desenvolvimento de um sistema de informação para gestão de custos operacionais de uma empresa do setor elétrico. O sistema permite simular cenários de remuneração de atividades considerando atualizações na estrutura de custos e nos tempos das atividades. O sistema foi desenvolvido por meio de pesquisa aplicada que analisou os temas de sistemas de informação, sistemas de custos e metodologia de pesquisa de design.
El proyecto Manos a la Costa busca fortalecer las capacidades de las comunidades costeras centroamericanas más vulnerables frente al cambio climático. El proyecto es una alianza entre la Fundación para la Paz y la Democracia (FUNPADEM) y el Instituto Nacional de Biodiversidad de Costa Rica (INBio) con el apoyo de la Unión Europea. El proyecto trabaja en gestión de riesgos, turismo sostenible, pesca sostenible y empoderamiento de las comunidades costeras para mejorar su calidad de vida y reducir
El SIDA es una enfermedad venérea letal que se transmite a través de relaciones sexuales sin protección, agujas infectadas o contacto con sangre contaminada. Actualmente no existe cura para el SIDA y la única forma de prevenirlo es evitando actividades de riesgo que puedan transmitir fluidos corporales infectados.
El documento describe 9 programas que maneja el enCDI para apoyar a las comunidades indígenas. Los programas incluyen infraestructura básica, igualdad de género, albergues escolares, fondos regionales, organización productiva para mujeres, convenios de justicia, apoyo a la producción, fomento cultural y turismo alternativo en zonas indígenas.
Mansi Dipani has over 3 years of experience working as a Project Engineer for Wipro Technologies in Bangalore, India. She has extensive experience with Microstrategy, Informatica, SQL, PL/SQL, and SAP BO. Her roles have included developing and designing Microstrategy reports, monitoring Informatica workflows, generating monthly reports, and performing manual KPI testing on SAP BO reports. She is currently working on a project for Ericsson testing techpacks and BO universes.
El proyecto Manos a la Costa busca fortalecer las capacidades de las comunidades costeras centroamericanas más vulnerables frente al cambio climático. El proyecto es una alianza entre la Fundación para la Paz y la Democracia (FUNPADEM) y el Instituto Nacional de Biodiversidad de Costa Rica (INBio) con el apoyo de la Unión Europea. El proyecto trabaja en gestión de riesgos, turismo sostenible, pesca sostenible y empoderamiento de las comunidades costeras para mejorar su calidad de vida y reducir
El SIDA es una enfermedad venérea letal que se transmite a través de relaciones sexuales sin protección, agujas infectadas o contacto con sangre contaminada. Actualmente no existe cura para el SIDA y la única forma de prevenirlo es evitando actividades de riesgo que puedan transmitir fluidos corporales infectados.
El documento describe 9 programas que maneja el enCDI para apoyar a las comunidades indígenas. Los programas incluyen infraestructura básica, igualdad de género, albergues escolares, fondos regionales, organización productiva para mujeres, convenios de justicia, apoyo a la producción, fomento cultural y turismo alternativo en zonas indígenas.
Mansi Dipani has over 3 years of experience working as a Project Engineer for Wipro Technologies in Bangalore, India. She has extensive experience with Microstrategy, Informatica, SQL, PL/SQL, and SAP BO. Her roles have included developing and designing Microstrategy reports, monitoring Informatica workflows, generating monthly reports, and performing manual KPI testing on SAP BO reports. She is currently working on a project for Ericsson testing techpacks and BO universes.
01_Engenharia de Custos e Orçamento_Módulo III_3.2_Custeio ABC.pptxAllanSilva858230
O documento apresenta informações sobre o módulo de Análise e Controle de Custos e Orçamentos, com foco no tema Análise de Valor. Apresenta conceitos como Custeio Baseado em Atividade (ABC), definindo atividades, processos, funções e tarefas. Explica a metodologia ABC, suas vantagens, etapas de implantação e limitações.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA GERENCIAMENTO DE PRODUTOS E/OU SERVIÇOS EM EMPRESA...ferbsi
O documento descreve a implementação de um sistema de informação chamado GPS para gerenciar produtos e serviços em uma empresa contábil. O sistema permite rastrear o fluxo de atividades relacionadas a produtos e serviços, fornecendo informações em tempo real. O sistema foi desenvolvido usando a tecnologia Java SE e armazena dados no banco de dados MySQL. Com o GPS, a empresa obteve redução no tempo de processamento, eliminação de papel e impressão, e controle efetivo de produtos e serviços.
SISTEMA DE CUSTOS PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS.pptxRobsonBispo11
O documento discute o desenvolvimento de um sistema simplificado de custos para pequenas e médias empresas da construção civil. O sistema tem como objetivo fornecer informações sobre custos aos gestores para auxiliar no controle de custos e na tomada de decisões. Os relatórios comparam custos históricos e corrigidos para permitir uma gestão eficiente de custos e aumentar a competitividade dessas empresas.
O texto é um artigo que analisa a contribuição do sistema de custeamento por ordem de produção para geração de informações contábeis gerenciais em uma indústria. Ele argumenta que o sistema de custeio adequado fornece dados que permitem aos gestores tomarem decisões mais seguras sobre rentabilidade, demandas de produtos e redução de custos para aumentar a competitividade da empresa.
1) O documento discute o uso do método de Unidade de Esforço de Produção (UEP) para medir os custos de produção em uma indústria metalúrgica.
2) Ele apresenta uma revisão da literatura sobre o método UEP e descreve as etapas para aplicá-lo, incluindo dividir a fábrica em postos operativos e calcular o custo por hora de cada posto.
3) O estudo de caso aplicou essas etapas em uma empresa real, calculando os custos dos principais postos operativos e
O documento analisa o uso de métodos de custeio como ABC, TDABC e VSC em indústrias de manufatura enxuta. A pesquisa revisou literatura de 1994 a 2014 e concluiu que, embora esses métodos sejam aplicados, eles geralmente servem apenas como referência para identificação formal de custos ou análise comparativa, mas não são realmente integrados ao processo de análise da produção.
O documento discute métodos de alocação de custos fixos para tomada de decisão gerencial. Apresenta exemplos mostrando como os custos indiretos podem ser alocados de diferentes formas, como por custos variáveis, material direto ou custo de transformação, e como isso afeta o lucro aparente de cada produto. Defende que a margem de contribuição é um método melhor para avaliar a contribuição de cada produto.
1) O documento discute vários métodos de custeio, incluindo custeio por absorção, custeio direto, e custeio baseado em atividades.
2) Cada método tem vantagens e desvantagens para fins contábeis e de gestão.
3) O método de custeio por absorção, que distribui todos os custos de produção entre os produtos, é o método legalmente exigido no Brasil.
Este documento descreve a aplicação dos conceitos de produção enxuta (lean production) em um setor administrativo público no Brasil. Os autores mapearam o fluxo de valor atual no setor de atendimento fiscal e identificaram desperdícios. Em seguida, aplicaram ferramentas lean como a redução de etapas e tempo de espera, resultando na redução do tempo total de atendimento de 24 horas para 10 minutos.
O documento discute os conceitos e métodos de custos relacionados ao tratamento de feridas em hospitais, incluindo: 1) Vários sistemas de custeio como custeio por absorção, baseado em atividade, direto e por taxa; 2) A classificação de custos em fixos, variáveis, totais e indiretos; 3) A importância da gestão de custos e da determinação do ponto de equilíbrio para as instituições de saúde.
O documento descreve a aplicação de um sistema de custeio ABC em uma empresa de esferográficas. O sistema permitiu à empresa identificar claramente seus objetos de custeio, controlar custos de forma confiável e determinar a rentabilidade associada a cada produto.
Esse artigo tem como objetivo verificar as possíveis influências da implementação de sistemas ERP na adoção de modelos de gestão de custos avançados em médias empresas industriais situadas na região norte de Santa Catarina. A partir da década de 70 do século passado começaram a surgir modelos alternativos a Gestão Econômica tradicional baseada em sistemas de custeio por absorção, custeio direto e controle por custo-padrão. Esses modelos alternativos têm forte conotação gerencial e visam se adequar a novas realidades econômicas enfrentadas pelas médias empresas. Essas, por sua vez, estão se voltando rapidamente a processos e atividades com o uso de novas tecnologias como a automação industrial e comercial, Tecnologias de Informação, entre outras. Em face dessas mudanças, os custos indiretos têm um peso maior no custo, tornando os critérios de rateio, amplamente utilizados pelos modelos de gestão econômica tradicionais. Esses modelos são menos eficientes e distorcem seriamente os preços dos produtos e serviços, além de não estarem atendendo as necessidades atuais dos gestores que precisam informações adequadas para enfrentar um mercado cada mais competitivo, com clientes muito mais exigentes e conscientes.
O documento discute o método de custeio baseado em atividades (ABC), explicando que ele atribui custos indiretos às atividades de uma empresa e não diretamente aos produtos. O ABC usa direcionadores de custos de recursos e atividades para alocar custos com mais precisão. Finalmente, o documento avalia que o método ABC pode fornecer informações úteis para tomada de decisões, embora sua adoção dependa das necessidades específicas de cada empresa.
O documento discute sistemas de custeio em empresas, comparando e contrastando métodos como custeio por ordem de produção, custeio por processo, custeio padrão e custeio baseado em atividades. Ele explica as características e vantagens e desvantagens de cada método, analisando como cada um pode ser aplicado em diferentes tipos de empresas.
1. O documento discute a técnica de análise custo/volume/lucro como ferramenta gerencial estratégica em uma indústria química.
2. Foi realizado um estudo de caso entre junho e agosto de 2011, que mostrou que a margem de contribuição média foi de 22,78% e os pontos de equilíbrio diminuíram no último período devido ao aumento das receitas.
3. A margem de segurança acompanhou a evolução das receitas e manteve-se positiva, fornecendo aos
O documento discute o uso do custo corrente na avaliação de ativos de empresas de tecnologia da informação. Ele apresenta uma breve revisão teórica sobre avaliação de ativos e descreve os procedimentos metodológicos utilizados para identificar e avaliar os principais itens do ativo de três empresas do setor com base no custo histórico e preços correntes. Os resultados mostraram um aumento médio de 36% no patrimônio líquido das empresas após ajuste pelo custo corrente.
O documento discute os custos logísticos, definindo-os como todos os custos relacionados à logística de uma empresa, incluindo armazenamento, estoques, transporte e custos de não qualidade. Também aborda como calcular e gerenciar esses custos de forma a minimizá-los.
Este documento discute a importância da gestão de custos hospitalares na FHEMIG. Ele apresenta o Sistema de Gerenciamento dos Custos Hospitalares da rede FHEMIG (SIGH Custos), que fornece informações sobre os custos de produtos, serviços, processos e atendimentos. O objetivo é utilizar essas informações para melhorar a eficiência e qualidade da assistência à saúde, otimizando o uso dos recursos disponíveis. O documento também aborda conceitos básicos de custos e como eles podem ser usados para apoiar
O documento discute a importância dos sistemas de custos para auxiliar a tomada de decisões gerenciais. Esses sistemas coletam e classificam dados sobre custos que são transformados em informações úteis sobre quais produtos ou serviços são mais lucrativos. Essas informações permitem que as empresas definam estratégias competitivas como liderança em custos.
O documento descreve um plano de curso para a disciplina de Contabilidade de Custos em uma faculdade. O plano detalha os objetivos do curso, o conteúdo programático, as referências bibliográficas, a metodologia de ensino e os critérios de avaliação.
01_Engenharia de Custos e Orçamento_Módulo III_3.2_Custeio ABC.pptxAllanSilva858230
O documento apresenta informações sobre o módulo de Análise e Controle de Custos e Orçamentos, com foco no tema Análise de Valor. Apresenta conceitos como Custeio Baseado em Atividade (ABC), definindo atividades, processos, funções e tarefas. Explica a metodologia ABC, suas vantagens, etapas de implantação e limitações.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA GERENCIAMENTO DE PRODUTOS E/OU SERVIÇOS EM EMPRESA...ferbsi
O documento descreve a implementação de um sistema de informação chamado GPS para gerenciar produtos e serviços em uma empresa contábil. O sistema permite rastrear o fluxo de atividades relacionadas a produtos e serviços, fornecendo informações em tempo real. O sistema foi desenvolvido usando a tecnologia Java SE e armazena dados no banco de dados MySQL. Com o GPS, a empresa obteve redução no tempo de processamento, eliminação de papel e impressão, e controle efetivo de produtos e serviços.
SISTEMA DE CUSTOS PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS.pptxRobsonBispo11
O documento discute o desenvolvimento de um sistema simplificado de custos para pequenas e médias empresas da construção civil. O sistema tem como objetivo fornecer informações sobre custos aos gestores para auxiliar no controle de custos e na tomada de decisões. Os relatórios comparam custos históricos e corrigidos para permitir uma gestão eficiente de custos e aumentar a competitividade dessas empresas.
O texto é um artigo que analisa a contribuição do sistema de custeamento por ordem de produção para geração de informações contábeis gerenciais em uma indústria. Ele argumenta que o sistema de custeio adequado fornece dados que permitem aos gestores tomarem decisões mais seguras sobre rentabilidade, demandas de produtos e redução de custos para aumentar a competitividade da empresa.
1) O documento discute o uso do método de Unidade de Esforço de Produção (UEP) para medir os custos de produção em uma indústria metalúrgica.
2) Ele apresenta uma revisão da literatura sobre o método UEP e descreve as etapas para aplicá-lo, incluindo dividir a fábrica em postos operativos e calcular o custo por hora de cada posto.
3) O estudo de caso aplicou essas etapas em uma empresa real, calculando os custos dos principais postos operativos e
O documento analisa o uso de métodos de custeio como ABC, TDABC e VSC em indústrias de manufatura enxuta. A pesquisa revisou literatura de 1994 a 2014 e concluiu que, embora esses métodos sejam aplicados, eles geralmente servem apenas como referência para identificação formal de custos ou análise comparativa, mas não são realmente integrados ao processo de análise da produção.
O documento discute métodos de alocação de custos fixos para tomada de decisão gerencial. Apresenta exemplos mostrando como os custos indiretos podem ser alocados de diferentes formas, como por custos variáveis, material direto ou custo de transformação, e como isso afeta o lucro aparente de cada produto. Defende que a margem de contribuição é um método melhor para avaliar a contribuição de cada produto.
1) O documento discute vários métodos de custeio, incluindo custeio por absorção, custeio direto, e custeio baseado em atividades.
2) Cada método tem vantagens e desvantagens para fins contábeis e de gestão.
3) O método de custeio por absorção, que distribui todos os custos de produção entre os produtos, é o método legalmente exigido no Brasil.
Este documento descreve a aplicação dos conceitos de produção enxuta (lean production) em um setor administrativo público no Brasil. Os autores mapearam o fluxo de valor atual no setor de atendimento fiscal e identificaram desperdícios. Em seguida, aplicaram ferramentas lean como a redução de etapas e tempo de espera, resultando na redução do tempo total de atendimento de 24 horas para 10 minutos.
O documento discute os conceitos e métodos de custos relacionados ao tratamento de feridas em hospitais, incluindo: 1) Vários sistemas de custeio como custeio por absorção, baseado em atividade, direto e por taxa; 2) A classificação de custos em fixos, variáveis, totais e indiretos; 3) A importância da gestão de custos e da determinação do ponto de equilíbrio para as instituições de saúde.
O documento descreve a aplicação de um sistema de custeio ABC em uma empresa de esferográficas. O sistema permitiu à empresa identificar claramente seus objetos de custeio, controlar custos de forma confiável e determinar a rentabilidade associada a cada produto.
Esse artigo tem como objetivo verificar as possíveis influências da implementação de sistemas ERP na adoção de modelos de gestão de custos avançados em médias empresas industriais situadas na região norte de Santa Catarina. A partir da década de 70 do século passado começaram a surgir modelos alternativos a Gestão Econômica tradicional baseada em sistemas de custeio por absorção, custeio direto e controle por custo-padrão. Esses modelos alternativos têm forte conotação gerencial e visam se adequar a novas realidades econômicas enfrentadas pelas médias empresas. Essas, por sua vez, estão se voltando rapidamente a processos e atividades com o uso de novas tecnologias como a automação industrial e comercial, Tecnologias de Informação, entre outras. Em face dessas mudanças, os custos indiretos têm um peso maior no custo, tornando os critérios de rateio, amplamente utilizados pelos modelos de gestão econômica tradicionais. Esses modelos são menos eficientes e distorcem seriamente os preços dos produtos e serviços, além de não estarem atendendo as necessidades atuais dos gestores que precisam informações adequadas para enfrentar um mercado cada mais competitivo, com clientes muito mais exigentes e conscientes.
O documento discute o método de custeio baseado em atividades (ABC), explicando que ele atribui custos indiretos às atividades de uma empresa e não diretamente aos produtos. O ABC usa direcionadores de custos de recursos e atividades para alocar custos com mais precisão. Finalmente, o documento avalia que o método ABC pode fornecer informações úteis para tomada de decisões, embora sua adoção dependa das necessidades específicas de cada empresa.
O documento discute sistemas de custeio em empresas, comparando e contrastando métodos como custeio por ordem de produção, custeio por processo, custeio padrão e custeio baseado em atividades. Ele explica as características e vantagens e desvantagens de cada método, analisando como cada um pode ser aplicado em diferentes tipos de empresas.
1. O documento discute a técnica de análise custo/volume/lucro como ferramenta gerencial estratégica em uma indústria química.
2. Foi realizado um estudo de caso entre junho e agosto de 2011, que mostrou que a margem de contribuição média foi de 22,78% e os pontos de equilíbrio diminuíram no último período devido ao aumento das receitas.
3. A margem de segurança acompanhou a evolução das receitas e manteve-se positiva, fornecendo aos
O documento discute o uso do custo corrente na avaliação de ativos de empresas de tecnologia da informação. Ele apresenta uma breve revisão teórica sobre avaliação de ativos e descreve os procedimentos metodológicos utilizados para identificar e avaliar os principais itens do ativo de três empresas do setor com base no custo histórico e preços correntes. Os resultados mostraram um aumento médio de 36% no patrimônio líquido das empresas após ajuste pelo custo corrente.
O documento discute os custos logísticos, definindo-os como todos os custos relacionados à logística de uma empresa, incluindo armazenamento, estoques, transporte e custos de não qualidade. Também aborda como calcular e gerenciar esses custos de forma a minimizá-los.
Este documento discute a importância da gestão de custos hospitalares na FHEMIG. Ele apresenta o Sistema de Gerenciamento dos Custos Hospitalares da rede FHEMIG (SIGH Custos), que fornece informações sobre os custos de produtos, serviços, processos e atendimentos. O objetivo é utilizar essas informações para melhorar a eficiência e qualidade da assistência à saúde, otimizando o uso dos recursos disponíveis. O documento também aborda conceitos básicos de custos e como eles podem ser usados para apoiar
O documento discute a importância dos sistemas de custos para auxiliar a tomada de decisões gerenciais. Esses sistemas coletam e classificam dados sobre custos que são transformados em informações úteis sobre quais produtos ou serviços são mais lucrativos. Essas informações permitem que as empresas definam estratégias competitivas como liderança em custos.
O documento descreve um plano de curso para a disciplina de Contabilidade de Custos em uma faculdade. O plano detalha os objetivos do curso, o conteúdo programático, as referências bibliográficas, a metodologia de ensino e os critérios de avaliação.
1. ABCustos Associação Brasileira de Custos - Vol. VII n° 1 – jan-abr 2012 ISSN 1980-4814
Sistema de informação para gestão de custos operacionais
____________________________________________________
Márcio Roberto de Mello
Mestre em Ciências Contábeis - UNISINOS
PPG em Ciências Contábeis UNISINOS
Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS - CEP 93.022-000
Email: mello@mellomiotto.com.br
João Luiz Becker
PhD em Management Science - UCLA/USA
PPGA/UFRGS - Departamento Ciências Administrativas
Rua Washington Luís, 855 - Centro- Porto Alegre - RS - CEP 90010-460
Email: jlbecker@ea.ufrgs.br
Daniel Porto
Engenheiro Eletricista - PUCRS
AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia
PPG em Ciências Contábeis UNISINOS
Presidente Roosevelt, 68 - São Leopoldo - RS - CEP 93010-060
E-mail: daniel.porto@aes.com
Adolfo Alberto Vanti
Doutor em Direção de empresas - DEUSTO/ESPANHA
PPG em Ciências Contábeis UNISINOS
Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo CEP 93.022-000 - RS
Email: avanti@unisinos.br
Este trabalho com ênfase em custos é resultado de uma pesquisa aplicada no setor elétrico. Foram
pesquisados os temas: Sistema de Informação, Sistema de Custos e Metodologia Design Research
para geração de artefato computacional. O problema de pesquisa está relacionado com o
desenvolvimento de sistema de informação para gestão dos custos operacionais e o resultado do
estudo aponta uma melhoria dos critérios de cálculo da estrutura de custos. Este sistema permite
simular cenários de remuneração de atividades em energia elétrica.
Palavras-chave: custos, design research, sistema de apoio à decisão.
Information system for operational costs management
This work with emphasis on costs management is a result of applied research in the electricity sector.
We examined the issues of Information Systems, Cost System and Design Research Methodology for
the generation of computational artifact. The research problem is related with the development of
information system for of operational costs management. The final scope of this type of work is an
improvement of the criteria for calculating the cost structure. This system allows simulating scenarios
remuneration in electricity activities.
2. Sistema de informação para gestão de custos operacionais
Márcio Roberto de Mello, João Luiz Becker, Daniel Porto, Adolfo Alberto Vanti
2
ABCustos Associação Brasileira de Custos - Vol. VII n° 1, 64 - 84, jan/abr 2012
Key-Words: costs, design research, decision support system.
1. Introdução
Recentemente o setor de energia elétrica passou por um período de reestruturação
com privatizações e consolidação de modelo de gestão. As tarifas energéticas junto ao "cliente
cativo" (não escolhe o fornecedor) são revisadas continuamente com vistas a proporcionar um
preço ainda mais justo ao cidadão.
O setor energético exige então metodologias e instrumentos cada vez mais eficazes
para o gerenciamento de custos. Nesse sentido, Bornia e Dutra (2009) salientam a questão da
necessidade das distribuidoras de energia elétrica maximizar seus resultados nesse novo
mercado ainda mais competitivo.
Uma parceria universidade-empresa ensejou a realização de um projeto relacionado à
análise e desenvolvimento de um modelo para custeio de serviços de equipes de manutenção
de rede aérea. Essa parceria foi regulada pela Aneel, seguindo suas diretrizes de P&D com a
participação de pesquisadores com diferentes titulações. No trabalho foram contemplados
conceitos de estatística, custos e sistema de informação de maneira a implementar um modelo
para gerenciar a remuneração das equipes terceirizadas H e linha Viva.
A equipe de trabalho desenvolveu uma estratégia de avanço no projeto baseada na
seguinte questão de pesquisa: Como simular custos a partir das atualizações da estrutura de
custos e dos tempos e movimentos das atividades realizadas na construção de redes de
distribuição de energia elétrica? Assim, este estudo teve como objetivo desenvolver um
sistema de informação para apoiar as decisões de remuneração, quando das atualizações da
estrutura de custos e dos tempos e movimentos das atividades realizadas na construção de
redes de distribuição.
Buscou-se atingir o objetivo geral do trabalho através de dois objetivos específicos,
assim definidos: aferir os custos, tempos e movimentos atualmente praticados por estas
equipes e; garantir que o sistema permita a simulação de modificações na estrutura de custos
das equipes e dos tempos e movimentos das atividades realizadas por elas.
Estudos como este contribuem no sentido de promover uma análise crítica da gestão
de remuneração sobre processos terceirizados. Estes são fundamentais, uma vez que estas
3. Sistema de informação para gestão de custos operacionais
Márcio Roberto de Mello, João Luiz Becker, Daniel Porto, Adolfo Alberto Vanti
3
ABCustos Associação Brasileira de Custos - Vol. VII n° 1, 64 - 84, jan/abr 2012
empresas realizam investimentos previamente acordados com o regulador, e que grande parte
destes investimentos está relacionada com a construção e manutenção de seus ativos.
Na continuação são apresentados conceitos de sistemas de informação com
característica de apoio à decisão, sistema de custos e metodologia; conclusão e referências
bibliográficas.
2 Fundamentação Teórica
2.1 Sistema de Apoio à Decisão (SAD)
Sistema de informação (SI) é um sistema que coleta, processa, armazena, analisa e
dissemina informações para um propósito específico (TURBAN et al., 2010). Este tipo de
sistema gera um programa aplicativo que apoia a realização de um processo de negócio como
o de mensuração de custos, gerando assim informação gerencial e conhecimento que
posteriormente é aplicado em forma de alguma inovação.
Um programa aplicativo na tomada de decisão se consolidou com a denominação
Sistema de Apoio à Decisão ou Decision Support System (DSS), pois este tipo de sistema
contribui para a resolução de problemas pouco ou não estruturados (KEEN; SCOTT-
MORTON, 1978; SPRAGUE; CARLSON, 1982; SPRAGUE; WATSON, 1989).
Sistema de Apoio à Decisão (SAD) é um tipo de sistema que evoluiu por diferentes
etapas desde o atendimento ao propósito de armazenar informação necessária para a tomada
de decisão até o momento atual que incorpora modelos matemáticos robustos como os
baseados em lógica difusa. Assim, esse tipo de sistema não só provê o gestor de informações,
mas também analisa diferentes alternativas considerando associações e tendências na
garimpagem de dados (Data Mining), estas geradas a partir de grandes depósitos de dados
(Data Warehouse) (WITTEN; FRANK, 2005).
Neste trabalho, a parte de maior robustez matemática que caracteriza o sistema final
está relacionada à avaliação de atividades terceirizadas executadas (transportar postes,
aterrar, isolar, trocar portes e etc), envolvendo análises estatísticas e probabilidades
calculadas, bem como na composição e simulação do sistema de custos. Devido a este
enfoque de custos, na sequência a ênfase da fundamentação está relacionada com o Sistema
de Custos.
4. Sistema de informação para gestão de custos operacionais
Márcio Roberto de Mello, João Luiz Becker, Daniel Porto, Adolfo Alberto Vanti
4
ABCustos Associação Brasileira de Custos - Vol. VII n° 1, 64 - 84, jan/abr 2012
2.2 Sistema de Custos
Pode-se entender o conceito de sistema de custos como o conjunto de métodos e
técnicas que uma empresa utiliza para coletar e organizar os dados físicos e monetários do
processo operacional e transformá-los em informações para avaliação de estoques e
determinação de lucros, bem como para apoiar o processo decisório e o planejamento
(BACKER; JACOBSEN, 1977).
Um sistema de custos é composto por três componentes principais, como revela a
Figura 1: os métodos de acumulação de custos, os métodos de custeio e o método de controle
dos custos.
O sistema de acumulação de custos preocupa-se com a coleta e acumulação dos
componentes físicos do sistema de custos (tempos e materiais consumidos ao longo de um
processo). O sistema de custeio preocupa-se com a valorização desses fatores (custos das
horas trabalhadas e dos materiais consumidos). Trata-se, nesse caso, dos componentes
monetários do sistema.
Por fim, tem-se o método de controle de custos. O custo real é o efetivamente ocorrido,
também denominado de realizado, que deve ser apurado todos os meses a partir do
encerramento contábil do período. O custo-padrão é o custo gerencial, projetado, pré-
determinado, conforme abordado com detalhes no desenvolvimento do trabalho. Na Figura 1 é
possível visualizar o sistema de custos.
Figura 1: Sistema de Custos
5. Sistema de informação para gestão de custos operacionais
Márcio Roberto de Mello, João Luiz Becker, Daniel Porto, Adolfo Alberto Vanti
5
ABCustos Associação Brasileira de Custos - Vol. VII n° 1, 64 - 84, jan/abr 2012
SISTEMA DE CUSTOS
MATERIAIS
DIRETOS
MÃO-DE-
OBRA
DIRETA
CUSTOS
INDIRETOS
INF.
USUÁRIOS
INTERNOS
INF. P/
USUÁRIOS
EXTERNOS
•Custeio por absorção total
•Custo real
•Custeio variável
•Custo padrão
INFORMAÇÃODADOS
A) Quanto ao método de
acumulação:
- por ordem ou contínua
B) Quanto ao método de custeio:
- variável, absorção total,
absorção parcial ou ABC
C) Quanto ao método de controle
- padrão ou real
Fonte: Mello (2002).
Essa visão sistêmica e conceitual torna-se relevante a partir do momento em que se
compreende que, conforme o método de custeio utilizado por uma empresa tem-se uma
informação de custo de produto ou serviço diferente em termos de valores monetários. Pode-
se considerar que o grande potencial informativo de um sistema de custos depende da
adequada escolha e combinação de seus diversos componentes, considerando o tipo de
informação que se deseja e que decisões são tomadas a partir das mesmas.
A seguir são revisados os principais conceitos relacionados aos componentes
anteriormente citados.
2.2.1 Sistemas de Acumulação de Custos
Existem dois fatores que determinam o tipo de custeio, se por processo contínuo ou
por ordem e a adequação contábil administrativa. Quanto à forma, se a empresa trabalha
produzindo produtos iguais de forma contínua (um ou vários) e fundamentalmente para
6. Sistema de informação para gestão de custos operacionais
Márcio Roberto de Mello, João Luiz Becker, Daniel Porto, Adolfo Alberto Vanti
6
ABCustos Associação Brasileira de Custos - Vol. VII n° 1, 64 - 84, jan/abr 2012
estoque, isto é, para venda, já terá caracterizada sua natureza. Produz-se atendendo a
encomendas dos clientes ou, então, produz-se também para venda posterior, mas de acordo
com determinações internas especiais, não de forma contínua, mas sim entre as de produção
por ordem (MELLO, 2002).
2.2.2 Métodos de Custeio
Custeio significa método de apropriação de custos, sendo que são vários os sistemas
existentes e utilizados, como o Custeio por Absorção, o Custeio Variável e o Custeio Baseado
em Atividades (SLOMSKI, 2006).
2.2.2.1 Custeio por absorção total (integral)
Conforme Martins (1996, p. 41), este método de custeio “consiste na apropriação de
todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos
relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos processados”.
Bornia (2010) segue na mesma linha conceitual ao afirmar que o custeio por absorção
total consiste na apropriação de todos os custos incorridos no processo de fabricação de todos
os produtos da empresa, quer estejam diretamente vinculados ao produto, quer se refiram à
tarefa de produção em geral, sendo neste caso alocados aos bens fabricados, mediante
rateio. Serve também para a avaliação de estoques.
Ao realizar o rateio de custos e despesas fixas aos mesmos, a empresa está utilizando
algum critério de rateio, ou seja, está definindo alguma base de rateio. Estes critérios e/ou
bases, podem ser muito subjetivos uma vez que são definidas e estipuladas por alguém que
aplicou o seu julgamento pessoal para esta determinação. Dessa forma, conforme se modifica
o critério anteriormente determinado, modifica-se todo o resultado apresentado, tanto em
relação ao custo do produto ou serviço como em relação à avaliação de resultado da empresa
(MELLO, 2002).
Um segundo motivo para o seu não uso gerencial é o fato de que esse sistema
considera como base para a apropriação dos custos o volume de produtos ou serviços
realizados no período, independente da capacidade instalada da empresa. Isso significa que a
7. Sistema de informação para gestão de custos operacionais
Márcio Roberto de Mello, João Luiz Becker, Daniel Porto, Adolfo Alberto Vanti
7
ABCustos Associação Brasileira de Custos - Vol. VII n° 1, 64 - 84, jan/abr 2012
ociosidade/ineficiência da empresa é repassada aos produtos ou serviços, ou seja, é
repassada ao mercado.
2.2.2.2 Custeio por absorção parcial (ideal)
Semelhantemente ao custeio por absorção total, o custeio por absorção parcial
também tem como premissa básica apropriar todos os custos, tanto fixos como variáveis, aos
produtos ou serviços que uma empresa executa. A significativa diferença é que enquanto o
primeiro realiza essa apropriação com base no volume de negócios realizados no mês, o
segundo considera como base de apropriação a capacidade física instalada da empresa.
Conforme Souza e Diehl (2009, p.104) no tipo absorção ideal “os produtos somente
consomem uma parcela eficiente dos recursos, sendo os demais perdidos por ineficiência e
ociosidade”.
Na visão de Bornia (2010), neste método consideram-se todos os custos como sendo
custo do produto, porém o custo relacionado com os insumos usados de forma não-eficiente
não é apropriado ao produto. O método se adapta ao auxílio do controle de custos e ao apoio
ao processo de melhoria contínua da empresa, já que possibilita a ação ao trabalho que não
agrega valor e as perdas propriamente ditas.
A utilização da capacidade instalada como base de apropriação de custos, faz com que
os custos relativos à ineficiência/ociosidade não sejam repassados aos produtos e serviços
produzidos no período. Garante ainda a apropriação de todos os custos fixos e variáveis,
permitindo que a empresa busque a otimização da sua estrutura e não transfira sua
ineficiência ao mercado.
2.2.2.3 Custeio variável
Como se identificou ao analisar tanto o custeio por absorção total como o custeio por
absorção ideal, ambos apresentam questionamentos em função da utilização de técnicas de
rateio para alocar custos fixos aos produtos/serviços processados. Em função destas
dificuldades e de distorções de avaliação, surgiu o custeio variável como uma alternativa de
custeamento.
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Com base nesse método, somente são alocados aos produtos e serviços os custos
variáveis, ficando os custos fixos separados e considerados como despesas do período, indo
diretamente para o resultado. Um conceito muito importante é o da margem de contribuição,
que é a diferença entre as receitas e os custos e despesas variáveis, significando a sobra
gerada pelas vendas suficiente para cobrir os custos e despesas fixas e formar o resultado da
empresa.
Na visão de Padoveze (2003), o custeio variável tem como desvantagens o
entendimento que os custos variáveis e os custos fixos são necessários para a elaboração dos
produtos e a estes devem ser atribuídos. Não segue o princípio contábil da confrontação das
receitas com os custos e despesas e pode prejudicar a análise por parte de credores (índices
de liquidez e capital circulante líquido). Não considera os custos fixos na determinação do
preço de venda, os custos fixos não são completamente fixos e os variáveis não são
completamente variáveis.
Podem-se citar muitas vantagens na utilização do custeio variável, dentre as quais se
destacam: o impacto dos custos fixos no resultado é salientado, uma vez que o total destes
custos aparece na demonstração do resultado; as informações para análise das relações
custo x volume x lucro são obtidas de forma mais fácil do que no sistema por absorção;
adapta-se melhor aos instrumentos de controle da organização, tais como custo-padrão e
orçamento; o lucro de um período não é afetado pelas flutuações causadas pela absorção,
maior ou menor, dos custos fixos aos produtos.
2.2.2.4 Custeio baseado em atividades
Segundo Atkinson et al. (2000), o Custeio Baseado em Atividades (ABC) parte da
premissa que os produtos consomem atividades e que estas atividades é que consomem os
recursos, ao contrário dos demais métodos de custeio, nos quais os produtos consomem
diretamente os recursos. Surgiu com o objetivo de permitir uma adequada apropriação dos
custos e despesas fixas aos objetos de custos de uma empresa.
Ao contrário dos métodos de custeio tradicionais (absorção total e absorção parcial)
não utiliza rateios com base em volume físico de produtos ou em valor de receita de produtos.
Trabalha com o conceito do direcionador de custo, que indica o quanto de atividades os
produtos estão consumindo, independentemente dos respectivos volumes.
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Para Nakagawa (1995), representa uma transação que determina a quantidade de
trabalho (não a duração) e, por meio dela, o custo de uma atividade. Também pode ser
entendido como um fator causal que influencia o nível e o desempenho de atividades e o
consumo resultante de recursos.
Após considerar as características dos quatro métodos de custeio existentes, detalha-
se o último componente do sistema de custos, que é o método de controle de custos.
2.2.3 Métodos de Controle de Custos
O Custo Real é o custo incorrido no período, apurado a partir das informações
contábeis, enquanto que o Custo-Padrão é o custo projetado e calculado a partir do que
deverá ocorrer (LEONE, 2000), estabelecido pela adoção de métodos racionais que utilizam a
projeção e a experimentação.
2.2.3.1 Custo real
O custo real, nada mais é do que o custo apurado do produto ou serviço de cada
período, com base nas informações contábeis elaboradas. Para a apuração do custo real dos
produtos/serviços mensais, os gastos são apropriados aos mesmos tomando como base a
real e efetiva utilização da capacidade de produção. Dessa forma, o custo real absorve toda a
ineficiência/ociosidade da operação no respectivo mês.
Como instrumento de planejamento estratégico ou operacional, o custo real não tem
nenhum significado, pois representa o custo acontecido, sendo nesses casos substituído pelo
custo-padrão. O custo real tem validade apenas para analisar as causas dos desvios, das
variações. Para o dia-a-dia o custo-padrão representa muito mais utilidade (MELLO, 2002).
2.2.3.2 Custo-padrão
Um padrão é uma referência (benchmark) ou norma para a avaliação do desempenho.
Padrões são amplamente empregados na contabilidade gerencial, estando relacionados à
quantidade e ao custo dos insumos empregados na produção dos bens ou na prestação dos
serviços. Para Martins (2008), a forma mais eficaz de se controlar custos é a partir da
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institucionalização do custo-padrão, utilizável tanto no sistema de custeio por absorção como
no sistema de custeio variável.
Ainda o mesmo autor apresenta diversas acepções de custo-padrão. Muitas vezes, o
custo-padrão é compreendido como se fosse o custo ideal de fabricação de determinado
produto ou serviço. Nestas condições, seria o valor obtido a partir da utilização das melhores
matérias-primas possíveis, da mais eficiente mão-de-obra, da utilização de 100 % da
capacidade instalada da empresa.
Em contrapartida, existe outro conceito denominado custo-padrão corrente. Este
considera as deficiências que normalmente existem e ocorrem nas empresas em termos de
equipamentos, qualidade de materiais, mão-de-obra, entre outros. É um valor que a empresa
considera difícil de alcançar, mas perfeitamente possível.
Como terceira possibilidade, há o custo estimado. Este parte da hipótese de que a
média de um período passado é um número válido e apenas introduz algumas modificações
esperadas, tais como mudança de equipamentos, volume de atividades, etc.
O custo-padrão corrente efetiva a união entre aspectos teóricos e práticos, considerado
assim mais científico, considerando aspectos práticos e não apontando defeitos ou
ineficiências.
Após a abordagem dos principais conceitos que fundamentaram este trabalho,
contextualiza-se a Metodologia Design Research (DR) utilizada nesta pesquisa para,
finalmente, apresentar o Modelo desenvolvido.
3 Metodologia
A abordagem adotada na pesquisa foi a design science, a qual objetiva desenvolver
conhecimento que possa ser usado por profissionais em seus campos de atuação para
resolução de problemas (AKEN, 2005). Sua implementação se converte em Design Research
(DR), uma técnica, conforme menciona Manson (2006), que envolve uma análise de uso e de
desempenho de um ou mais artefatos, que serve para compreender, explicar e melhorar o
comportamento de uma realidade organizacional. É uma metodologia que permite a aplicação
de técnicas qualitativas e quantitativas, assim como permite uma análise e interpretação dos
dados sob qualquer uma das epistemologias (GRILO, 2008).
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Na generalidade das aplicações de Design Research são criados quatro tipos de
informações (MARCH; SMITH 1995): Construtores, Modelos, Métodos e Instâncias. Os
construtores correspondem a vocabulário que constitui a definição do problema ou domínio da
solução. Os modelos são conjuntos de pressupostos ou declarações que expressam os
relacionamentos entre os construtores identificados. Métodos são constituídos por conjuntos
de passos que são necessários para completar uma determinada tarefa. Finalmente,
instâncias correspondem à implementação do artefato num ambiente, ou seja, a aplicação dos
construtores, modelos e métodos. Então, considerando essa metodologia ilustrada a seguir, a
questão-problema foi tratada com ênfase em três aspectos:
- A revisão dos tempos de realização das atividades;
- A estrutura de custos a ser adotada; e
- A composição de um sistema de apoio à decisão.
Estes três aspectos seguiram por um fluxo de DR conforme Figura 2 da metodologia
realizada.
Figura 2: Metodologia utilizada
Identificação
do Problema
Modelo
Aplicado
Desenvol
vimento
Avaliação
Conclusão
LoopdoConhecimento
Método
Design
Research
Proposta de Estudo
(Limites de Confiança para o
Componente Físico do
Sist. Custos)
Design Aplicado
(Conceitos + Modelo
Estatístico +
Componente Monetário)
Artefato
(Compon. Monetário +
Modelo de Cálculo - .xls)
Comparação
(Esperado x Resultado)
(Reuniões Aval. e Ajustes)
Modelos Aneel x Contr. x AES
Relatório Documental
(Relatório Final)
Pesquisa Exploratória
Composição de Custos
à luz da Empresa de
Referência e Conceitos
de Custos
Metodologia
Fonte: os autores.
Com base no conhecimento dos participantes da pesquisa e no embasamento teórico,
foi estruturado, testado e validado o Design. As etapas foram executadas de forma interativa
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durante a pesquisa, uma vez estabelecida a proposta inicial e novas informações que foram
sendo obtidas.
4 Contexto de Aplicação da Pesquisa
A empresa estudada AES SUL atua na região centro-oeste do estado do Rio Grande
do Sul, atendendo a 118 municípios. Para o estudo em questão, o sistema proposto foi
direcionado para as equipes pesadas de construção de redes de distribuição, que possuem
alto grau de terceirização, chegando a representar 85% do total de atividades realizadas. As
etapas também consideram:
4.1 Revisão dos tempos de realização das atividades
Nesta etapa foi contemplado o Componente Físico do Modelo que considerou o
Conhecimento do negócio (empresa estudada), o Levantamento de Campo com base no
modelo de coleta de dados e finalmente e o Desenvolvimento de Modelo Estatístico para
validação da amostra.
Contemplaram-se testes de hipóteses para suposição de normalidade, testes KS e no
seu final foram gerados os Limites de Confiança nos tempos para alimentar o sistema de
custos, sendo processados em SPSS e convertidos em Excel, bem como também utilizado o
software Sphinx para tratamento de atividades não remuneradas como o check list de
segurança. Na figura 3 é apresentado o fluxo de tratamento estatístico.
Figura 3: Tratamento Estatístico
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Fonte: os autores.
O processo final de análise estatística também foi precedido por etapas relacionadas:
coleta de dados realizada por empresa contratada, tabulação de dados, acumulação de
dados, cálculo de médias e desvios, transposição de dados para a análise estatística, usando
o software estatístico SPSS. Com isso, realizou-se a etapa anterior representada
graficamente.
4.2 Estrutura de custos adotada
Para a etapa de estruturação de custos adotada considerou-se o Modelo de Custeio
apoiado por sistemas de informação e o próprio conceito de DR contextualizado como uma
metodologia da Design Science (DS). Este componente envolveu:
- Alinhamento conceitual: validação do modelo de custeio;
- Estudo do modelo ANEEL (empresa de referência ER) e dos materiais de apoio
fornecidos pela empresa estudada;
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- Detalhamento da própria estrutura de custos do serviço prestado;
- Construção do Modelo de Custos da empresa estudada;
- Desenvolvimento da metodologia em Excel, permitindo a atualização das variáveis e
respectivas simulações, que posteriormente será integrado a sistema corporativo da empresa
estudada;
- Desenvolvimento do Artefato: considerou o componente Monetário acrescido do
modelo de Cálculo, convertido posteriormente em formato .xlsx;
- Avaliação: foi realizada a comparação entre o Planejado e o Realizado alcançado
através de diversas reuniões com responsáveis das áreas. Com isso ajustes foram sendo
realizados que contemplaram ainda mais os conceitos de sistema de apoio à decisão, ou seja,
processo interativo de resolução de problemas pouco ou não estruturados;
- Modelos ANEEL x Contratada x Empresa estudada: foi realizado um comparativo
através de cenários e ponto de equilíbrio para analisar conjuntamente a performance do
modelo de referência da ANEEL (ER) com empresa contratada modelo e a empresa estudada;
- Conclusão: O Relatório Documental foi segregado em relatórios trimestrais e ao seu
final foi gerado um relatório executivo final. O relatório envolvendo a parte estatística gerou
mais de dois milhares de páginas devido aos testes de hipóteses na busca da curva normal,
gaussiana;
4.3 Composição do sistema desenvolvido
A composição do sistema desenvolvido SAD seguiu a estrutura representada na figura a
seguir, elaborada a partir do modelo desenvolvido em formato xlsx. Cabe destacar que os
componentes de custos do modelo têm seus respectivos detalhamentos em outras planilhas
de apoio vinculadas, que podem ser alteradas, caracterizando a funcionalidade do simulador,
que é o objetivo final.
Pode-se simular a estrutura das equipes em termos de quantidade de pessoas, os
equipamentos e ferramentas utilizados, o período de depreciação, o valor de custo de
aquisição, a quantidade de horas que as equipes trabalharão (capacidade instalada versus
utilização efetiva); a quantidade de horas extras, o nível de eficiência aceitável, as taxas de
remuneração dos investimentos e de lucro das contratadas, os impostos sobre a receita, o
cálculo do ponto de equilíbrio das contratadas, entre outras simulações.
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Figura 4: Estrutura do sistema desenvolvido
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TURMADE
APOIO
TURMADE
CONSTRUÇÃO
CUSTO TOTAL
DAEQUIPE
ADMINISTRAÇÃO
INDIRETA
TOTAL GERAL
A - CUSTOS COM PESSOAL BASE PESSOAL
Salários F
Encargos Sociais F
Vale Transporte F
Alimentação F
Assistência Médica F
Treinamento F
B - CUSTOS COM FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS BASE F & E
Curta duração - reposição anual V
Média duração - reposição 2 anos V
Longa duração - reposição 3 anos V
C - CUSTOS COM VEÍCULOS BASE VEÍCULOS
FIXO F
VARIÁVEL V
D - DESPESAS ADMINISTRATIVAS E TRIBUTÁRIAS F
DESP. ADMIN.
E - ATUALIZAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO F
CAP. DE GIRO
F - REMUNERAÇÃO DO INVESTIMENTO F
REM. INVEST.
SUBTOTAL DE CUSTOS FIXOS F
SUBTOTAL DE CUSTOS VARIÁVEIS V
TOTAL GERAL
INCIDÊNCIAS SOBRE A RECEITA
LUCRO DESEJADO
PIS
COFINS
ISS
IMPOSTO DE RENDA + CONTRIB. SOCIAL
QUANTIDADE DE HOMENS HORA(com base na UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS)
COMPOSIÇÃO DO CUSTO PADRÃO DE UMA EQUIPE H
QUANTIDADE DE HORAS (CAPACIDADE INSTALADA)
QUANTIDADE DE HORAS (TRABALHADAS)
CUSTO HOMEM HORA (com base na CAPACIDADE INSTALADA)
QUANTIDADE DE HOMENS HORA (CAPACIDADE INSTALADA-7 pessoas)
CUSTO HORA (com base na CAPACIDADE INSTALADA)
CUSTO HORA (com base na UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS)
CUSTO HOMEM HORA (com base na UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS)
PREÇO HOMEM HORA(com base na CAPACIDADE INSTALADA)
PREÇO HOMEM HORA(com base na UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS)
PREÇO HORAEQUIPE (com base na CAPACIDADE INSTALADA)
PREÇO HORA EQUIPE (com base na UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS)
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Fonte: os autores.
A partir desse conjunto de variáveis, apura-se o custo e preço da hora trabalhada por
equipe, comparando inclusive com o modelo de referência da ANEEL, como pode se verificar
no Quadro 1 Comparativo ER/Contratada.
Quadro 1: Comparativo ER/Contratada
RESUMODOS GASTOS POR EQUIPE
A- CUSTOS COMPESSOAL
B - CUSTOS COM FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
C - CUSTOS COM VEÍCULOS
D - DESPESAS ADMINISTRATIVAS E TRIBUTÁRIAS
E -ATUALIZAÇÃODOCAPITAL DE GIRO
F - REMUNERAÇÃODOINVESTIMENTO
G -MARGEMDE LUCROSOBRE OINVESTIMENTO
CUSTO TOTAL
PREÇO TOTAL
PREÇO - HORAEQUIPE
ModeloANEELAtualizado ModeloERdaContratada ModeloERdaContratada
EQUIPEH EQUIPEH EQUIPELV
Fonte: os autores.
Integrando os componentes: físico (tempos-padrões validados estatisticamente) e
monetário (custo e preço hora da equipe) do modelo, calcula-se o custo e/ou o preço final de
cada atividade executada pelas empresas prestadoras de serviços como, por exemplo, abrir
cavas, instalar postes, etc., como pode ser visualizado no Quadro 2 de Custo das Atividades.
Quadro 2: Custo das Atividades
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ATIV. DESCRIÇÃO LINHA
TEMPO TOTAL
em minutos
PREÇO MINUTO
equipe
PREÇO UNIT.
0
1
2
3
n
CUSTO DAS ATIVIDADES
Fonte: os autores.
Dessa forma, tem-se o modelo concluído, permitindo avaliar e simular todos os
aspectos que impactam na remuneração das equipes terceirizadas, buscando uma
remuneração justa.
5 Considerações Finais
A gestão estratégica requer um sistema que identifique, aprimore e evidencie
alternativas para fomentar o processo decisório. A finalidade do sistema é gerar informações
tempestivas que auxiliem nas escolhas que proporcionem o sucesso da organização. O (SAD)
desenvolvido permite este acesso a informações e tratam de problemas pouco ou não
estruturados que se convertem em soluções estruturadas, construindo assim cenários mais
realistas ao momento enfrentado pelas empresas.
Nesse contexto, foi aplicado o sistema para análise e avaliação da forma de custos
operacionais em Redes de Distribuição de Energia Elétrica, direcionado para a remuneração
de equipes pesadas de construção e manutenção destas redes. O modelo implementado na
forma de SAD traduz critérios de custos que buscam aprimorar ainda mais a tarifa justa, na
forma de gestão da organização estudada e dos critérios da ANNEL.
Considerou-se os custos atuais praticados, a estrutura adotada pelos prestadores de
serviços, bem como se usou a referência sugerida pela ANEEL na audiência pública (AP52)
referente aos módulos construtivos.
O modelo foi validado junto à empresa, considerando medições de campo, análises
estatísticas para determinar os limites de confiança dos tempos das atividades, e o próprio
sistema desenvolvido.
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Os tempos e custos associados do modelo devem ser revisados periodicamente devido
à caracterização de prestação deste tipo de serviço e sua evolução tecnológica, permitindo
assim estabelecer um processo de melhoria contínua. Além dos benefícios acima citados, o
trabalho permitiu: reduzir a lista de atividades através de agrupamento por semelhança,
eliminação de atividades compensatórias e transparência das informações para a negociação
com os prestadores de serviços.
Por fim, sugere-se evoluir este estudo para atender as atividades de equipes leves, as
quais hoje trabalham sob forma de disponibilidade, onde se pode observar potencial redução
de custos de ociosidade. Uma sugestão é buscar uma lógica de estrutura de produto para
aprimorar o critério de cálculo de custos neste importante setor de prestação de serviços.
1 Agradecimento
Os autores agradecem o apoio da concessionária de energia elétrica AES SUL Distribuidora
Gaúcha de Energia SA, por meio do projeto de Pesquisa & Desenvolvimento intitulado
“Sistema de Mensuração dos Custos Operacionais em Redes de Distribuição”, realizado em
parceria com a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e colaboração do
PPGA/UFRGS.
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