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RESSURREIÇÃO DO
FILHO DA VIÚVA
O vazio deixado pela perda de uma pessoa
querida em geral é associado à angústia e a
outros sentimentos negativos intensos. Há
pessoas que enfrentam perdas múltiplas, o que
resulta num luto cumulativo.
O luto envolve perda física em caso de morte de
um ente querido; perda simbólica como, por
exemplo, romper um relacionamento ou perder o
emprego; e perdas secundárias que envolvem
novas rotinas, por exemplo.
A viúva de Naim estava passando por luto cumulativo.
Havia perdido o esposo e agora estava a caminho de
enterrar o filho.
“Pouco depois, Jesus foi para uma cidade chamada
Naim, e os seus discípulos e numerosa multidão iam
com ele. Ao aproximar-se do portão da cidade, eis
que saía o enterro do filho único de uma viúva; e
grande multidão da cidade ia com ela. Ao vê-la, o
Senhor se compadeceu dela e lhe disse: — Não chore!
[...]
Lucas 7:11-17 (NAA)
[...]
Chegando-se, tocou no caixão e os que o estavam
carregando pararam. Então Jesus disse: — Jovem, eu
ordeno a você: levante-se! O que estava morto sentou-se
e passou a falar; e Jesus o restituiu à sua mãe. Todos
ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus,
dizendo: — Grande profeta se levantou entre nós. Deus
visitou o seu povo. Esta notícia a respeito de Jesus se
espalhou por toda a Judeia e por toda aquela região”.
Lucas 7:11-17 (NAA)
Um grande grupo de
moradores da vila a
acompanhava em sua
terrível tragédia familiar.
Todo o povo da cidade
parecia ter se ajuntado para
manifestar seu respeito
pelo morto e simpatia para
com a viúva enlutada.
A empatia demonstrada em perdas
significativas é um apoio social fundamental
para a recuperação.
O extravasar de emoções, o compartilhamento
de lembranças e experiências semelhantes, a
oração intercessora, o abraço apertado são
componentes curadores nesse processo
doloroso do luto.
Na cultura judaica, acreditava-se que,
quando o marido morria antes de ter
uma idade avançada, era sinal de
castigo de Deus pelo pecado. Assim,
na crença popular, Deus estaria
punindo a viúva também.
No casamento, a mulher era designada
à família do marido para proteção
financeira. Se ele morresse, ela ficava
aos cuidados do filho herdeiro.
Como o filho único e herdeiro daquela
viúva estava morto, ela enfrentaria uma
terrível situação financeira.
Se o filho tinha 20 e poucos
anos, ela era provavelmente
de meia-idade, morando num
vilarejo agrícola isolado, sem
condição de sobrevivência.
Ser viúva era uma condição
muito difícil para as mulheres
daquela época e ainda é bem
difícil hoje.
“Ele Se aproximou dela, dizendo suavemente:
‘Não chores!’ (v. 13). [...] Em voz clara e cheia de
autoridade, foram proferidas as palavras: ‘Jovem,
te mando: levanta-te!’ [...]. O jovem abriu os
olhos. Jesus o tomou pela mão e o ergueu [...].
Mãe e filho se uniram em um abraço longo,
apertado e alegre”
(O Desejado de Todas Nações, p. 248).
A multidão da vila e os seguidores de Jesus
ficaram assombrados quando a dor
compartilhada deles se tornou pura alegria.
A porta do cemitério se transformou em um
lugar de alegria e gratidão ao Todo Poderoso,
que vai ao encontro de Seus filhos. Todos
“glorificavam a Deus, dizendo:
Um grande profeta se levantou
entre nós” (Lc 7:16, ARC).
“Eis que estou com vocês todos
os dias até o fim dos tempos”
(Mt 28:20, NAA).
Jesus despertou o filho da
viúva de Naim do sono da
morte, assim como fez com
Lázaro e com a filha de Jairo
(Jo 11:11-14), porque Ele é a
ressurreição e a vida. E quem
crê Nele, ainda que morra,
viverá (Jo 11:25).
A MORTE NÃO É O FIM. O próprio Jesus
prometeu que voltará e ressuscitará os
que morreram em Cristo (1Ts 4:13-18). Essa é a
esperança que conforta nosso coração.
Após o retorno de Cristo, com o
estabelecimento do novo céu e da
nova Terra, a morte não mais
existirá (Ap 21:4). No entanto,
enquanto aguardamos o retorno do
nosso Salvador, sejamos apoio
social uns para os outros; cuidemos
de nossa saúde espiritual, mental,
social e física; confortemos uns aos
outros com a mensagem do breve
retorno de Cristo e a ressurreição de
nossos queridos.
É comum que as pessoas se sintam esquecidas
ou desprezadas. Quando passar por essas
situações, lembre-se de que Jesus viajou 50
quilômetros, passou a noite toda em viagem
para ministrar à viúva em seu momento de
maior necessidade. Da mesma forma, Ele nos
auxiliará quando mais precisarmos.
“Será que uma mulher pode se esquecer
do filho que ainda mama, de maneira
que não se compadeça do filho do seu
ventre? Mas ainda que esta viesse a se
esquecer dele, eu, porém, não me
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  • 1.
  • 3. O vazio deixado pela perda de uma pessoa querida em geral é associado à angústia e a outros sentimentos negativos intensos. Há pessoas que enfrentam perdas múltiplas, o que resulta num luto cumulativo. O luto envolve perda física em caso de morte de um ente querido; perda simbólica como, por exemplo, romper um relacionamento ou perder o emprego; e perdas secundárias que envolvem novas rotinas, por exemplo.
  • 4. A viúva de Naim estava passando por luto cumulativo. Havia perdido o esposo e agora estava a caminho de enterrar o filho. “Pouco depois, Jesus foi para uma cidade chamada Naim, e os seus discípulos e numerosa multidão iam com ele. Ao aproximar-se do portão da cidade, eis que saía o enterro do filho único de uma viúva; e grande multidão da cidade ia com ela. Ao vê-la, o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: — Não chore! [...] Lucas 7:11-17 (NAA)
  • 5. [...] Chegando-se, tocou no caixão e os que o estavam carregando pararam. Então Jesus disse: — Jovem, eu ordeno a você: levante-se! O que estava morto sentou-se e passou a falar; e Jesus o restituiu à sua mãe. Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: — Grande profeta se levantou entre nós. Deus visitou o seu povo. Esta notícia a respeito de Jesus se espalhou por toda a Judeia e por toda aquela região”. Lucas 7:11-17 (NAA)
  • 6. Um grande grupo de moradores da vila a acompanhava em sua terrível tragédia familiar. Todo o povo da cidade parecia ter se ajuntado para manifestar seu respeito pelo morto e simpatia para com a viúva enlutada.
  • 7. A empatia demonstrada em perdas significativas é um apoio social fundamental para a recuperação. O extravasar de emoções, o compartilhamento de lembranças e experiências semelhantes, a oração intercessora, o abraço apertado são componentes curadores nesse processo doloroso do luto.
  • 8. Na cultura judaica, acreditava-se que, quando o marido morria antes de ter uma idade avançada, era sinal de castigo de Deus pelo pecado. Assim, na crença popular, Deus estaria punindo a viúva também.
  • 9. No casamento, a mulher era designada à família do marido para proteção financeira. Se ele morresse, ela ficava aos cuidados do filho herdeiro. Como o filho único e herdeiro daquela viúva estava morto, ela enfrentaria uma terrível situação financeira.
  • 10. Se o filho tinha 20 e poucos anos, ela era provavelmente de meia-idade, morando num vilarejo agrícola isolado, sem condição de sobrevivência. Ser viúva era uma condição muito difícil para as mulheres daquela época e ainda é bem difícil hoje.
  • 11. “Ele Se aproximou dela, dizendo suavemente: ‘Não chores!’ (v. 13). [...] Em voz clara e cheia de autoridade, foram proferidas as palavras: ‘Jovem, te mando: levanta-te!’ [...]. O jovem abriu os olhos. Jesus o tomou pela mão e o ergueu [...]. Mãe e filho se uniram em um abraço longo, apertado e alegre” (O Desejado de Todas Nações, p. 248).
  • 12. A multidão da vila e os seguidores de Jesus ficaram assombrados quando a dor compartilhada deles se tornou pura alegria. A porta do cemitério se transformou em um lugar de alegria e gratidão ao Todo Poderoso, que vai ao encontro de Seus filhos. Todos “glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós” (Lc 7:16, ARC).
  • 13. “Eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos” (Mt 28:20, NAA).
  • 14. Jesus despertou o filho da viúva de Naim do sono da morte, assim como fez com Lázaro e com a filha de Jairo (Jo 11:11-14), porque Ele é a ressurreição e a vida. E quem crê Nele, ainda que morra, viverá (Jo 11:25).
  • 15. A MORTE NÃO É O FIM. O próprio Jesus prometeu que voltará e ressuscitará os que morreram em Cristo (1Ts 4:13-18). Essa é a esperança que conforta nosso coração.
  • 16. Após o retorno de Cristo, com o estabelecimento do novo céu e da nova Terra, a morte não mais existirá (Ap 21:4). No entanto, enquanto aguardamos o retorno do nosso Salvador, sejamos apoio social uns para os outros; cuidemos de nossa saúde espiritual, mental, social e física; confortemos uns aos outros com a mensagem do breve retorno de Cristo e a ressurreição de nossos queridos.
  • 17. É comum que as pessoas se sintam esquecidas ou desprezadas. Quando passar por essas situações, lembre-se de que Jesus viajou 50 quilômetros, passou a noite toda em viagem para ministrar à viúva em seu momento de maior necessidade. Da mesma forma, Ele nos auxiliará quando mais precisarmos.
  • 18. “Será que uma mulher pode se esquecer do filho que ainda mama, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, porém, não me esquecerei de você” (Is 49:15, NAA).