2. Dança como formalização artística
Cultura do espetáculo
Construção de escolas e técnicas formais
Dançar para alguém, estar na cena
3. Sobre a história da dança:
Questões sobre a escrita da história da dança
Quem escrevia/pesquisava sobre a história da
dança
Aprofundamentos sociais, antropológicos,
históricos, artísticos, políticos e educacionais no
campo histórico da dança da cena.
4. Primeiros ensaios para a dança
como formalização artística
• Século XVI: França e Itália como países norteadores
dos padrões artísticos
• Pernas e joelhos alongados como sinal de elegância.
• Dança metrificada pelo maître: mestre de baile
(balletos, pavanas, etc)
• Teorização e pedagogia da dança – divisão
estabelecida entre que seria popular e da corte.
• Dança como convencionalismo e jogo de poder.
9. Balés de corte: narrativas a serviço da
monarquia
Balés de ação: dança, pantomima e
homem burguês (Noverre, 1727-1810)
Balés de repertório (séc. XVIII e XIX)
- Ascensão das mulheres
- Valorização da técnica e do espetacular
- Sapatilhas de ponta
11. Rússia: a nova potência do balé
Criação dos grandes conservatórios e
companhias
Marius Petipa: Coreógrafo dos grandes
balés (Quebra Nozes, Bela Adormecida,
Lago dos Cisnes)
Ilusão, encantamento e conservadorismo.
14. • Modernidade artística que busca outras identificações
Crise da tradição clássica
Políticas e filosofias modernas para criar danças.
• Balé moderno (A morte do cisne (1905) e A sagração da
primavera (1913))
• Cias: Ballets Russes, Ballets Suédois, Ballet de Monte Carlo
• Danças modernas
“Quero dançar a filosofia da minha vida.” Isadora Duncan
“A arte não possui esse valor celestial e geral que gostam de lhe
atribuir. A vida é muito mais interessante.” Duchamp
16. Danças modernas
• Artistas independentes
• Discurso de libertação das regras da escola
clássica: roupa, sapato, cabelo, escola,
técnica, sala de dança.
• Religar os aspectos da dança à espiritualidade
17. Danças modernas norte americana
Isadora Duncan, Ruth St. Denis, Ted Shawn,
Martha Graham, Merce Cunningham
Danças modernas alemãs
Rudolf Laban, Mary Wigman, Kurt Jooss
19. Linhas paralelas
Experimentos entre dança e vídeo
- Loie Fuller, Maia Daren, Bubsy Berkeley
Jazz
- Musicais, filmes, entretenimento, mistura
de estilos
20. A década de 60: ensaios pós modernos
• Contracultura e performance art
• Como seria a dança por outros parâmetros?
Técnica, corpo, espaço, conceito
• Movimento que questiona a ideologia da
dança moderna e propor novas relações
entre artista e público
• Judson Church: Yvonne Rainer, Steve Paxton
21. Yvonne Rainer: transformar um movimento
cotidiano num movimento artístico.
Surge a incessante pergunta: Isso é dança?
Danças de tarefas: danças de ações comuns –
qualidade e formas de movimento.
Assistir a vida em si mesmo e não uma
coreografia.
22. Década de 60: processo criativo é o foco
Década de 70: resultado volta a adquirir
importância
Reaproximação de um “modernismo” da
dança: narrativas, linguagem técnica da
dança, espetacularização.
27. Política
• No-dance: Década de 90
• Questiona o que é e onde está a dança.
• Grandes representantes: Jerome Bel e Xavier Le
Roy, João Fiadero.
• A dança esta no seu conceito e não no
movimento propriamente executado.
• Discussões filosóficas permeiam as obras.
28. • Dança permanece como pergunta
• Arrisca novas ocupações, misturas,
teorias, culturas
• Não é uma técnica. É um modo de
pensar e relacionar-se com a dança