O documento descreve um estudo retrospectivo de sete pacientes com estenose laringotraqueal adquirida tratados entre 2000-2010. As técnicas cirúrgicas utilizadas incluíram dilatações endoscópicas, ressecção segmentar e reconstrução com cartilagem costal ou osso liofilizado. Em todos os casos, exceto dois, os tratamentos controlaram a estenose e os pacientes ficaram assintomáticos e sem traqueostomia. A reconstrução laringotraqueal com cartilagem e osso mostrou-
Este relatório descreve o caso de uma paciente adulta que foi submetida a um procedimento endovascular para corrigir a persistência do canal arterial. Devido ao diâmetro reduzido das artérias femorais, o acesso foi realizado via transabdominal. Uma endoprótese auto-expansível foi implantada com sucesso, ocultando o canal arterial e aliviando os sintomas da paciente. O seguimento mostrou a melhora clínica e a ausência de fluxo no canal, demonstrando que o tratamento endovascular pode ser uma boa alternativa para corrig
ECO no TTO percutâneo dos defeitos septaisgisa_legal
1) O documento discute o papel da ecocardiografia no tratamento percutâneo de defeitos septais, incluindo a avaliação de pacientes, monitoramento de procedimentos e avaliação pós-procedimento.
2) A ecocardiografia é essencial para identificar candidatos adequados, guiar a escolha e posicionamento de dispositivos, e avaliar a oclusão do defeito.
3) Técnicas avançadas como ecocardiografia 3D e intracardíaca melhoraram a abordagem percutânea de defeitos complex
Anéis vasculares na infância diagnóstico e t togisa_legal
Este documento descreve um estudo de 22 crianças com anomalias do arco aórtico tratadas em um hospital entre 1985-2000. Os sintomas mais comuns foram respiratórios como chiado e pneumonia. O diagnóstico foi geralmente tardio após 1 ano de idade. O exame mais útil foi o esofagograma. A correção cirúrgica melhorou os sintomas, embora alguns persistiram por até 6 meses.
Nefrolitotripsia percutânea como eu façoUrovideo.org
O documento descreve o procedimento de nefrolitotripsia percutânea, incluindo indicações, riscos e técnicas. Apresenta dados de 635 procedimentos realizados pelo autor, com baixas taxas de sangramento, lesão de órgãos e infecção. Defende a drenagem por cateter duplo J como forma segura e efetiva, proporcionando alta precoce e menor uso de analgésicos em comparação com o uso de nefrostomia.
Estenose supra VP após cirurgia de Jatenegisa_legal
Este artigo descreve um estudo sobre a prevalência e abordagem cirúrgica da estenose supravalvar pulmonar após a operação de Jatene para transposição das grandes artérias. Os principais achados são: 1) A prevalência da estenose supravalvar pulmonar foi de 20,9% entre os pacientes estudados. 2) 21 pacientes necessitaram de tratamento cirúrgico, que foi realizado com sucesso em 20 casos utilizando diferentes técnicas como ampliação das áreas estenóticas. 3) A correção cirú
O documento discute o uso de stents para tratar estenose da artéria pulmonar e seus ramos. Ele revisa os tipos de lesões que podem ser tratadas com intervenção, as indicações para o uso de stents e aspectos técnicos do procedimento. Os resultados da técnica de implante de stents na circulação pulmonar são comparados entre a literatura e a experiência de um serviço cardiológico no Rio Grande do Sul.
O documento discute o tratamento de urolitíase, especificamente a remoção de cálculos renais através de nefrolitotripsia. A cirurgia aberta é agora muito restrita devido aos avanços da ESWL e procedimentos endourológicos menos invasivos como ureteroscopia e cirurgia percutânea. A cirurgia laparoscópica está substituindo a cirurgia aberta como técnica menos invasiva que combina a tecnologia endourológica com a laparoscópica preservando
Este documento relata o caso de uma criança com um cisto neuroentérico raro que comprimiu a medula cervical alta entre C1 e C3. O tumor foi removido completamente através de uma laminotomia com bons resultados. O cisto neuroentérico é um tumor embrionário intraespinhal que geralmente causa sintomas de compressão medular e pode estar associado a outras malformações.
Este relatório descreve o caso de uma paciente adulta que foi submetida a um procedimento endovascular para corrigir a persistência do canal arterial. Devido ao diâmetro reduzido das artérias femorais, o acesso foi realizado via transabdominal. Uma endoprótese auto-expansível foi implantada com sucesso, ocultando o canal arterial e aliviando os sintomas da paciente. O seguimento mostrou a melhora clínica e a ausência de fluxo no canal, demonstrando que o tratamento endovascular pode ser uma boa alternativa para corrig
ECO no TTO percutâneo dos defeitos septaisgisa_legal
1) O documento discute o papel da ecocardiografia no tratamento percutâneo de defeitos septais, incluindo a avaliação de pacientes, monitoramento de procedimentos e avaliação pós-procedimento.
2) A ecocardiografia é essencial para identificar candidatos adequados, guiar a escolha e posicionamento de dispositivos, e avaliar a oclusão do defeito.
3) Técnicas avançadas como ecocardiografia 3D e intracardíaca melhoraram a abordagem percutânea de defeitos complex
Anéis vasculares na infância diagnóstico e t togisa_legal
Este documento descreve um estudo de 22 crianças com anomalias do arco aórtico tratadas em um hospital entre 1985-2000. Os sintomas mais comuns foram respiratórios como chiado e pneumonia. O diagnóstico foi geralmente tardio após 1 ano de idade. O exame mais útil foi o esofagograma. A correção cirúrgica melhorou os sintomas, embora alguns persistiram por até 6 meses.
Nefrolitotripsia percutânea como eu façoUrovideo.org
O documento descreve o procedimento de nefrolitotripsia percutânea, incluindo indicações, riscos e técnicas. Apresenta dados de 635 procedimentos realizados pelo autor, com baixas taxas de sangramento, lesão de órgãos e infecção. Defende a drenagem por cateter duplo J como forma segura e efetiva, proporcionando alta precoce e menor uso de analgésicos em comparação com o uso de nefrostomia.
Estenose supra VP após cirurgia de Jatenegisa_legal
Este artigo descreve um estudo sobre a prevalência e abordagem cirúrgica da estenose supravalvar pulmonar após a operação de Jatene para transposição das grandes artérias. Os principais achados são: 1) A prevalência da estenose supravalvar pulmonar foi de 20,9% entre os pacientes estudados. 2) 21 pacientes necessitaram de tratamento cirúrgico, que foi realizado com sucesso em 20 casos utilizando diferentes técnicas como ampliação das áreas estenóticas. 3) A correção cirú
O documento discute o uso de stents para tratar estenose da artéria pulmonar e seus ramos. Ele revisa os tipos de lesões que podem ser tratadas com intervenção, as indicações para o uso de stents e aspectos técnicos do procedimento. Os resultados da técnica de implante de stents na circulação pulmonar são comparados entre a literatura e a experiência de um serviço cardiológico no Rio Grande do Sul.
O documento discute o tratamento de urolitíase, especificamente a remoção de cálculos renais através de nefrolitotripsia. A cirurgia aberta é agora muito restrita devido aos avanços da ESWL e procedimentos endourológicos menos invasivos como ureteroscopia e cirurgia percutânea. A cirurgia laparoscópica está substituindo a cirurgia aberta como técnica menos invasiva que combina a tecnologia endourológica com a laparoscópica preservando
Este documento relata o caso de uma criança com um cisto neuroentérico raro que comprimiu a medula cervical alta entre C1 e C3. O tumor foi removido completamente através de uma laminotomia com bons resultados. O cisto neuroentérico é um tumor embrionário intraespinhal que geralmente causa sintomas de compressão medular e pode estar associado a outras malformações.
1) O Projeto Diretrizes tem o objetivo de padronizar condutas médicas a partir de informações da área, auxiliando na tomada de decisão dos médicos.
2) O documento discute critérios para o tratamento de fraturas supracondilianas do úmero em crianças, comparando abordagens cirúrgicas abertas e fechadas.
3) Geralmente fraturas tipo III de Gartland requerem redução e fixação, porém estudos apresentam resultados conflitantes sobre se o tratamento deve ser realizado em cará
Este documento descreve um estudo sobre a suspensão do supercílio através de uma abordagem transpalpebral. O estudo avaliou 68 procedimentos realizados entre 2003-2004. A maioria dos pacientes eram do sexo feminino e a suspensão foi bilateral em 94% dos casos. A técnica mostrou-se eficaz com poucas complicações e foi considerada satisfatória por 97% dos pacientes.
Este artigo descreve o caso de uma paciente com uma lesão no lábio inferior que foi diagnosticada incorretamente após duas biópsias devido à falta de observação dos requisitos técnicos. Uma terceira biópsia excisional corretamente realizada resultou no diagnóstico definitivo de hemangioma capilar. O artigo discute como técnicas de biópsia inadequadas podem dificultar o diagnóstico de lesões orais.
O documento discute o trauma abdominal, fornecendo considerações anatômicas da região abdominal e descrevendo o primeiro atendimento ao trauma de acordo com os protocolos do ATLS. Aborda também a priorização do atendimento ao trauma abdominal em pacientes politraumatizados.
ESTENOSE DE JUP - QUAL O MELHOR MÉTODO?Urovideo.org
O documento discute os métodos de tratamento da estenose de junta ureteropélvica (JUP), comparando a endopielotomia retrógrada com outros métodos como a cirurgia aberta e laparoscópica. A endopielotomia retrógrada tem se mostrado eficaz com taxas de sucesso entre 70-89% usando equipamentos modernos como o laser Holmium ou o acucise. No entanto, casos complexos podem requerer outros métodos como a cirurgia anterógrada percutânea.
As neoplasias císticas constituem um cópiamiltonwalter
O documento analisa 24 casos de neoplasias císticas do pâncreas tratados entre 1982-1993. A maioria dos pacientes eram mulheres com idade média de 53,5 anos. Dor abdominal era o sintoma mais comum. Ultrassonografia e tomografia foram úteis para diagnóstico pré-operatório. Após cirurgia, os diagnósticos histopatológicos mais comuns foram cistadenoma seroso e mucinoso. O tamanho dos cistos variou de 2,3 a 15 cm, sendo o cistadenoma mucinoso
O documento discute as perspectivas da endourologia em 2001, incluindo técnicas de acesso percutâneo, litotripsia, tratamento de cálculos renais e ureterais, ureteroscopia, nefrostomia percutânea e suas complicações.
Tratamento de Cálculo por LaparoscopiaUrovideo.org
O documento discute o tratamento de cálculos renais por laparoscopia. Apresenta casos de pielolitotomia laparoscópica para remoção de cálculos coraliformes. Os resultados mostraram extração intacta do cálculo em 84% dos pacientes com poucas complicações, sugerindo que a abordagem laparoscópica pode ser uma alternativa à cirurgia aberta.
O documento discute anestesia para cirurgias bucomaxilofaciais e odontológicas. Aborda os tipos de procedimentos, avaliação pré-anestésica, técnicas anestésicas, intubação, monitorização, sangramento e cuidados pós-operatórios. O foco é fornecer anestesia segura de acordo com o porte cirúrgico, condições do paciente e características de cada procedimento.
1) O documento discute anestesia para tonsilectomia, abordando tópicos como anatomia, indicações cirúrgicas, avaliação pré-operatória, manuseio intra e pós-operatório e complicações. 2) As tonsilas estão localizadas na orofaringe e são constituídas por tecido linfóide; suas principais indicações cirúrgicas incluem obstrução da via aérea, apnéia do sono e tonsilite recorrente. 3) O documento fornece detalhes sobre a avaliação, posicion
1) O documento discute a cirurgia endoscópica de dacriocistorrinostomia para tratar obstrução do ducto lacrimal.
2) A abordagem endoscópica tem taxas de sucesso similares à técnica externa tradicional, mas evita uma incisão na pele.
3) O artigo revisa detalhes da anatomia lacrimal, avaliação pré-operatória, técnica cirúrgica e resultados da abordagem endoscópica.
O documento discute a doença de Dupuytren, incluindo sua história, epidemiologia, etiologia, sinais e sintomas clínicos, e opções de tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A doença causa nódulos e contratura dos dedos da mão devido a espessamento da fáscia palmar. O tratamento inclui exercícios, fisioterapia, radioterapia, cirurgia para remover a fáscia espessa ou corrigir a contratura.
O documento discute as modalidades terapêuticas e complicações relacionadas ao tratamento cirúrgico de câncer de cabeça e pescoço. A cirurgia depende da localização do tumor e objetiva remover estruturas envolvidas. As complicações podem ser anatômicas, fisiológicas ou técnicas, e incluem infecções, fístulas, hemorragias, necrose de retalhos e sequelas neurais. Um bom planejamento e cuidados pós-operatórios são essen
1) O documento relata um caso clínico de tratamento endodôntico de incisivos centrais superiores com reabsorção radicular interna no terço médio da raiz.
2) O tratamento envolveu preparo biomecânico dos canais, uso de hipoclorito de sódio e EDTA para limpeza da área de reabsorção, e medicação com hidróxido de cálcio.
3) Após obturação dos canais com guta-percha e cimento, o controle radiográfico após 1 ano mostrou boa
A endocardite é uma infecção das válvulas cardíacas ou do endocárdio causada principalmente por bactérias. Alguns pacientes com condições médicas específicas, como portadores de próteses valvares ou com histórico de endocardite prévia, apresentam maior risco de desenvolver a doença durante procedimentos odontológicos invasivos. O estudo avaliou os conhecimentos de dentistas e estudantes sobre quais são esses pacientes e procedimentos de risco, além dos protocolos de profilaxia antibiótica
Anestesiologia 03 entubação orotraqueal - med resumos (set-2011)Jucie Vasconcelos
O documento discute a técnica de entubação traqueal, incluindo a avaliação das vias aéreas, equipamentos utilizados e técnicas de intubação orotraqueal e nasotraqueal. A entubação traqueal envolve a colocação de um tubo endotraqueal na traqueia através da boca ou nariz para garantir a ventilação pulmonar. Uma avaliação cuidadosa das vias aéreas é essencial para identificar possíveis dificuldades na intubação.
[1] O documento discute os cuidados de enfermagem necessários para pacientes traqueostomizados, incluindo procedimentos como aspiração traqueal, mudança de curativo e manutenção da cânula.
[2] As principais complicações da traqueostomia incluem infecção, hemorragia, formação de secreções e deslocamento da cânula.
[3] A enfermagem deve garantir a permeabilidade das vias aéreas, aspirar secreções quando necessário, realizar nebulização e troca de posição do pac
A frenectomia e a frenotomia são procedimentos cirúrgicos para remover ou incidir o freio. A frenectomia remove completamente o freio enquanto a frenotomia remove parcialmente. Estes procedimentos são indicados quando o freio causa problemas de fala, alimentação ou estética. Existem várias técnicas cirúrgicas para realizar a remoção do freio de forma segura e efetiva.
Este artigo descreve um caso clínico para analisar a recuperação da área mentual após remoção de enxertos ósseos. Tomografias computadorizadas foram realizadas imediatamente após a cirurgia e 190 dias depois. Os defeitos abaixo dos dentes 43 e 33 ainda estavam presentes após 190 dias, enquanto os defeitos abaixo dos dentes 41/42 e 31/32 mostraram maior regeneração óssea. O artigo discute a possibilidade de reabordar a área mentual para nova remoção de enxert
Tratamento Não Cirúrgico de Um Fracasso CirúrgicoRPCendo
O documento discute tratamento não cirúrgico de um fracasso cirúrgico endodôntico. Apresenta um caso clínico onde um retratamento endodôntico não cirúrgico foi realizado com sucesso após uma cirurgia apical falhada, utilizando MTA no canal lesado e obturação canalar convencional nos demais canais. Conclui que o retratamento não cirúrgico deve ser a primeira opção de tratamento em casos de fracasso, e que o conhecimento de técnicas microcirúrgicas aumenta a
endocardite, doença causado por inflamação do miocádioJoão (Mg)
O documento discute a endocardite infecciosa, uma doença cardíaca grave causada por infecção. Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento, ela ainda possui alta taxa de mortalidade e sequelas. O documento descreve a patogênese, sintomas, exames de diagnóstico e critérios para definir a doença, além de discutir estratégias para melhorar o impacto da endocardite infecciosa.
1) O Projeto Diretrizes tem o objetivo de padronizar condutas médicas a partir de informações da área, auxiliando na tomada de decisão dos médicos.
2) O documento discute critérios para o tratamento de fraturas supracondilianas do úmero em crianças, comparando abordagens cirúrgicas abertas e fechadas.
3) Geralmente fraturas tipo III de Gartland requerem redução e fixação, porém estudos apresentam resultados conflitantes sobre se o tratamento deve ser realizado em cará
Este documento descreve um estudo sobre a suspensão do supercílio através de uma abordagem transpalpebral. O estudo avaliou 68 procedimentos realizados entre 2003-2004. A maioria dos pacientes eram do sexo feminino e a suspensão foi bilateral em 94% dos casos. A técnica mostrou-se eficaz com poucas complicações e foi considerada satisfatória por 97% dos pacientes.
Este artigo descreve o caso de uma paciente com uma lesão no lábio inferior que foi diagnosticada incorretamente após duas biópsias devido à falta de observação dos requisitos técnicos. Uma terceira biópsia excisional corretamente realizada resultou no diagnóstico definitivo de hemangioma capilar. O artigo discute como técnicas de biópsia inadequadas podem dificultar o diagnóstico de lesões orais.
O documento discute o trauma abdominal, fornecendo considerações anatômicas da região abdominal e descrevendo o primeiro atendimento ao trauma de acordo com os protocolos do ATLS. Aborda também a priorização do atendimento ao trauma abdominal em pacientes politraumatizados.
ESTENOSE DE JUP - QUAL O MELHOR MÉTODO?Urovideo.org
O documento discute os métodos de tratamento da estenose de junta ureteropélvica (JUP), comparando a endopielotomia retrógrada com outros métodos como a cirurgia aberta e laparoscópica. A endopielotomia retrógrada tem se mostrado eficaz com taxas de sucesso entre 70-89% usando equipamentos modernos como o laser Holmium ou o acucise. No entanto, casos complexos podem requerer outros métodos como a cirurgia anterógrada percutânea.
As neoplasias císticas constituem um cópiamiltonwalter
O documento analisa 24 casos de neoplasias císticas do pâncreas tratados entre 1982-1993. A maioria dos pacientes eram mulheres com idade média de 53,5 anos. Dor abdominal era o sintoma mais comum. Ultrassonografia e tomografia foram úteis para diagnóstico pré-operatório. Após cirurgia, os diagnósticos histopatológicos mais comuns foram cistadenoma seroso e mucinoso. O tamanho dos cistos variou de 2,3 a 15 cm, sendo o cistadenoma mucinoso
O documento discute as perspectivas da endourologia em 2001, incluindo técnicas de acesso percutâneo, litotripsia, tratamento de cálculos renais e ureterais, ureteroscopia, nefrostomia percutânea e suas complicações.
Tratamento de Cálculo por LaparoscopiaUrovideo.org
O documento discute o tratamento de cálculos renais por laparoscopia. Apresenta casos de pielolitotomia laparoscópica para remoção de cálculos coraliformes. Os resultados mostraram extração intacta do cálculo em 84% dos pacientes com poucas complicações, sugerindo que a abordagem laparoscópica pode ser uma alternativa à cirurgia aberta.
O documento discute anestesia para cirurgias bucomaxilofaciais e odontológicas. Aborda os tipos de procedimentos, avaliação pré-anestésica, técnicas anestésicas, intubação, monitorização, sangramento e cuidados pós-operatórios. O foco é fornecer anestesia segura de acordo com o porte cirúrgico, condições do paciente e características de cada procedimento.
1) O documento discute anestesia para tonsilectomia, abordando tópicos como anatomia, indicações cirúrgicas, avaliação pré-operatória, manuseio intra e pós-operatório e complicações. 2) As tonsilas estão localizadas na orofaringe e são constituídas por tecido linfóide; suas principais indicações cirúrgicas incluem obstrução da via aérea, apnéia do sono e tonsilite recorrente. 3) O documento fornece detalhes sobre a avaliação, posicion
1) O documento discute a cirurgia endoscópica de dacriocistorrinostomia para tratar obstrução do ducto lacrimal.
2) A abordagem endoscópica tem taxas de sucesso similares à técnica externa tradicional, mas evita uma incisão na pele.
3) O artigo revisa detalhes da anatomia lacrimal, avaliação pré-operatória, técnica cirúrgica e resultados da abordagem endoscópica.
O documento discute a doença de Dupuytren, incluindo sua história, epidemiologia, etiologia, sinais e sintomas clínicos, e opções de tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A doença causa nódulos e contratura dos dedos da mão devido a espessamento da fáscia palmar. O tratamento inclui exercícios, fisioterapia, radioterapia, cirurgia para remover a fáscia espessa ou corrigir a contratura.
O documento discute as modalidades terapêuticas e complicações relacionadas ao tratamento cirúrgico de câncer de cabeça e pescoço. A cirurgia depende da localização do tumor e objetiva remover estruturas envolvidas. As complicações podem ser anatômicas, fisiológicas ou técnicas, e incluem infecções, fístulas, hemorragias, necrose de retalhos e sequelas neurais. Um bom planejamento e cuidados pós-operatórios são essen
1) O documento relata um caso clínico de tratamento endodôntico de incisivos centrais superiores com reabsorção radicular interna no terço médio da raiz.
2) O tratamento envolveu preparo biomecânico dos canais, uso de hipoclorito de sódio e EDTA para limpeza da área de reabsorção, e medicação com hidróxido de cálcio.
3) Após obturação dos canais com guta-percha e cimento, o controle radiográfico após 1 ano mostrou boa
A endocardite é uma infecção das válvulas cardíacas ou do endocárdio causada principalmente por bactérias. Alguns pacientes com condições médicas específicas, como portadores de próteses valvares ou com histórico de endocardite prévia, apresentam maior risco de desenvolver a doença durante procedimentos odontológicos invasivos. O estudo avaliou os conhecimentos de dentistas e estudantes sobre quais são esses pacientes e procedimentos de risco, além dos protocolos de profilaxia antibiótica
Anestesiologia 03 entubação orotraqueal - med resumos (set-2011)Jucie Vasconcelos
O documento discute a técnica de entubação traqueal, incluindo a avaliação das vias aéreas, equipamentos utilizados e técnicas de intubação orotraqueal e nasotraqueal. A entubação traqueal envolve a colocação de um tubo endotraqueal na traqueia através da boca ou nariz para garantir a ventilação pulmonar. Uma avaliação cuidadosa das vias aéreas é essencial para identificar possíveis dificuldades na intubação.
[1] O documento discute os cuidados de enfermagem necessários para pacientes traqueostomizados, incluindo procedimentos como aspiração traqueal, mudança de curativo e manutenção da cânula.
[2] As principais complicações da traqueostomia incluem infecção, hemorragia, formação de secreções e deslocamento da cânula.
[3] A enfermagem deve garantir a permeabilidade das vias aéreas, aspirar secreções quando necessário, realizar nebulização e troca de posição do pac
A frenectomia e a frenotomia são procedimentos cirúrgicos para remover ou incidir o freio. A frenectomia remove completamente o freio enquanto a frenotomia remove parcialmente. Estes procedimentos são indicados quando o freio causa problemas de fala, alimentação ou estética. Existem várias técnicas cirúrgicas para realizar a remoção do freio de forma segura e efetiva.
Este artigo descreve um caso clínico para analisar a recuperação da área mentual após remoção de enxertos ósseos. Tomografias computadorizadas foram realizadas imediatamente após a cirurgia e 190 dias depois. Os defeitos abaixo dos dentes 43 e 33 ainda estavam presentes após 190 dias, enquanto os defeitos abaixo dos dentes 41/42 e 31/32 mostraram maior regeneração óssea. O artigo discute a possibilidade de reabordar a área mentual para nova remoção de enxert
Tratamento Não Cirúrgico de Um Fracasso CirúrgicoRPCendo
O documento discute tratamento não cirúrgico de um fracasso cirúrgico endodôntico. Apresenta um caso clínico onde um retratamento endodôntico não cirúrgico foi realizado com sucesso após uma cirurgia apical falhada, utilizando MTA no canal lesado e obturação canalar convencional nos demais canais. Conclui que o retratamento não cirúrgico deve ser a primeira opção de tratamento em casos de fracasso, e que o conhecimento de técnicas microcirúrgicas aumenta a
endocardite, doença causado por inflamação do miocádioJoão (Mg)
O documento discute a endocardite infecciosa, uma doença cardíaca grave causada por infecção. Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento, ela ainda possui alta taxa de mortalidade e sequelas. O documento descreve a patogênese, sintomas, exames de diagnóstico e critérios para definir a doença, além de discutir estratégias para melhorar o impacto da endocardite infecciosa.
1) As fissuras palatinas são problemas médico-odontológicos que afetam a fala, alimentação e psicologia do paciente.
2) Existem várias técnicas cirúrgicas para tratamento de fissuras palatinas completas que variam de acordo com a gravidade da fissura e experiência do cirurgião.
3) A correção cirúrgica deve ser realizada precocemente para melhor desenvolvimento maxilar e oclusal, porém a técnica ideal continua sendo controversa.
Síndrome do túnel do carpo bilateral secundária a gota relato de casoadrianomedico
Este documento relata o caso de um paciente do sexo masculino que apresentava síndrome do túnel do carpo bilateral secundária à gota. O paciente foi submetido a cirurgia para descompressão do nervo mediano e tenossinovectomia, além de tratamento clínico para a gota. Após um ano de seguimento, o paciente apresentou boa recuperação da função das mãos e alívio dos sintomas relacionados à compressão do nervo mediano.
O documento fornece diretrizes sobre quando realizar adenoamigdalectomia e amigdalectomia. As principais indicações cirúrgicas são obstrução das vias aéreas superiores, disfagia e alterações dentofaciais devido a hipertrofia das amígdalas e adenóides, e amigdalites de repetição. Contraindicações incluem anemia, infecções agudas e doenças não controladas.
O documento descreve um estudo de caso sobre um paciente de 78 anos com câncer de laringe. O paciente está internado em uma UTI e apresenta lesões extensas infectadas pelo corpo, além de estar traqueostomizado e em dieta por sonda nasogástrica. O estudo analisa o perfil nutricional do paciente e conclui que a doença afetou negativamente sua qualidade de vida e relacionamentos familiares.
Análise crítica da aplicação da pesquisa do linfonodoGlauson Chaves
1) O documento descreve um estudo prospectivo sobre a biópsia do linfonodo sentinela no tratamento do câncer de boca inicial. 25 pacientes com câncer de boca inicial foram submetidos à pesquisa do linfonodo sentinela durante a cirurgia.
2) 25% dos pacientes tiveram linfonodos sentinelas positivos detectados, com uma sensibilidade de 100% para a técnica. No entanto, vários fatores como linfonodos pequenos, profundos e próximos ao tumor dificultaram a detecção.
3) Emb
Análise crítica da aplicação da pesquisa do linfonodoGlauson Chaves
1) O documento descreve um estudo prospectivo sobre a biópsia de linfonodo sentinela no tratamento do câncer de boca inicial. 25 pacientes passaram por mapeamento linfonodal pré-operatório e pesquisa do linfonodo sentinela durante a cirurgia.
2) 25% dos pacientes tiveram linfonodo sentinela positivo detectado pela pesquisa, com sensibilidade de 100%, porém problemas como interferência da radiação pelo tumor e detecção de múltiplos linfonodos sentinelas foram encontrados.
3) Devido
Semelhante a 129 texto principal do trabalho (obrigatório)-247-1-10-20141126 (20)
Análise crítica da aplicação da pesquisa do linfonodo
129 texto principal do trabalho (obrigatório)-247-1-10-20141126
1. VOL 50 . Nº1 . MARÇO 2012 13
Resumo
Objectivos: A estenose laringotraqueal constitui um desafio
na cirurgia reconstrutiva da laringe. O objectivo do trabalho
consiste em analisar as diferentes opções de tratamento
dependendo do tipo de estenose.
Material e métodos: Foram estudados retrospectivamente
sete doentes consecutivos com estenose laringotraqueal
adquirida, seguidos no Serviço de Otorrinolaringologia do
Hospital Garcia de Orta, no período de 2000 e 2010. As técnicas
cirúrgicas utilizadas incluíram dilatações por via endoscópica,
ressecção segmentar laringotraqueal, reconstrução com
cartilagem costal e osso liofilizado e traqueoplastia com
colocação de tubo de Montgomery.
Resultados: Em todos os casos, com excepção de dois,
os tratamentos foram eficazes no controlo da estenose,
estando os doentes assintomáticos e sem dependência
da traqueostomia. Em dois casos houve necessidade de
tratamentos posteriores com dilatação endoscópica. Não
foram detectadas complicações major.
Conclusões: Importância de uma abordagem multidisciplinar.
Um tratamento conservador inicial mostrou ser eficaz na
maioria dos casos. A cirurgia de reconstrução laringotraqueal
com cartilagem costal e osso parece ser mais eficaz no
tratamento da estenose laringotraqueal complexa.
Palavras-chave: estenose laringotraqueal adquirida; tratamento;
reconstrução laringe
SUMMARY
Objectives: The laryngotracheal stenosis remains a challenge
in reconstructive surgery of the larynx. The aim of this study is
to analyze different treatment options depending on the type
of stenosis.
Methods: We performed a retrospective analysis of seven
consecutive patients with acquired laryngotracheal stenosis
followed at our institution between the years of 2000 and
2010. The surgical techniques included endoscopic dilatation,
segmental resection, laryngotracheal reconstruction with
costal cartilage and lyophilized bone and tracheoplasty with
Montgomery tube placement.
Results: In all cases, except two, the treatment was effective
in controlling the stenosis, and the patients are asymptomatic
and completely decannulated. In two cases there was a need
for further treatment with endoscopic dilation. No major
complications were detected.
Conclusions: The importance of a multidisciplinary approach.
An initial conservative treatment was effective in most cases.
Laryngotracheal reconstruction with costal cartilage and
bone seems to be more effective in the treatment of complex
laryngotracheal stenosis.
Keywords: Acquired laryngotracheal stenosis; treatment;
laryngeal reconstruction
INTRODUÇÃO
A estenose laringotraqueal consiste numa redução
congénita ou adquirida, parcial ou completa, do calibre
das vias aéreas, podendo afectar a traqueia e laringe,
na sua região supraglótica, glótica ou subglótica, sendo
esta última a mais frequentemente envolvida. As causas
iatrogénicas constituem a principal causa de estenose
laringotraqueal, seguindo-se as causas traumáticas,
Maria Inês Silva
Interna do Internato Complementar do Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-
Facial do Hospital Garcia de Orta
Hugo Rodrigues
Interno do Internato Complementar do Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-
Facial do Hospital Garcia de Orta
Sara Tavares
Interna do Internato Complementar do Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-
Facial do Hospital Garcia de Orta
Carla André
Assistente Hospitalar do Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial do
Hospital Garcia de Orta
Maria Helena Rosa
Assistente Hospitalar Graduada do Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial
do Hospital Garcia de Orta
Jorge Roldão Vieira
Director do Serviço de Pneumologia do Hospital Garcia de Orta
Luís Antunes
Director do Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial do Hospital Garcia de
Orta
Correspondência:
Maria Inês Silva, Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, Hospital Garcia de
Orta, Av. Torrado da Silva, 2801-915 Pragal, Almada,
Tlf.: 212727295, Email: inesilva@gmail.com
Estenose laríngotraqueal adquirida - Um desafio
em ORL
Acquired laryngotracheal stenosis - A challenge
in otolaryngology
Maria Inês Silva Hugo Rodrigues Sara Tavares Carla André Maria Helena Rosa Jorge Roldão Vieira Luís Antunes
ARTIGO
ORIGINAL
ORIGINAL
ARTICLE
2. REVISTA PORTUGUESA DE OTORRINOLARINGOLOGIA E CIRURGIA CÉRVICO-FACIAL
14
infecciosas e tumorais. Doenças autoimunes como
o Lúpus Eritematoso Sistémico, Granulomatose
de Wegener, Sarcoidose, Artrite Reumatóide e
Policondrite Recidivante podem resultar em estenose
laringotraqueal, assim como outras doenças sistémicas,
nomeadamente a Amiloidose1
.
Aproximadamente 15% dos doentes entubados por
mais de dez dias desenvolvem algum grau de estenose
laringotraqueal, sendo a subglote a região mais
frequentemente envolvida. Cerca de 90% de todos os
casos de estenose laringotraqueal adquirida, tanto
em crianças como em adultos, resultam da entubação
orotraqueal prolongada 2-4
.
Entre os factores extrínsecos que contribuem para
o aumento do risco de estenose pós-entubação
orotraqueal estão a entubação traumática e/ou
prolongada, extubações e reintubações múltiplas, tubo
endotraqueal de grande calibre, movimentação do
doente ou do tubo, refluxo gastroesofágico e infecção.
Estes factores levam ao edema da submucosa e
proliferação de fibroblastos com depósito de tecido de
granulação, fibrose, fixação aritenoideia ou ulceração,
condrite ou pericondrite 5
.
A melhor abordagem terapêutica não está bem
definida, constituindo um verdadeiro desafio na cirurgia
da reconstrução laringotraqueal. A primeira dificuldade
do cirurgião consiste em determinar que estruturas
estão envolvidas. O envolvimento de cartilagem está
normalmente associado ao trauma externo ou interno,
enquanto as causas infecciosas ou inflamatórias
envolvem frequentemente apenas os tecidos moles. A
chave para o sucesso consiste em determinar o grau
de envolvimento da cartilagem, sendo assim de grande
importância os meios complementares de diagnóstico6
.
Umagrandevariedadedetécnicascirúrgicasestãodisponíveis
paraotratamentodaestenoselaringotraqueal,dependendo
da condição médica do doente, sintomas e extensão
da estenose. As opções de tratamento incluem desde
a atitude expectante até à intervenção cirúrgica, como
a traqueotomia e colocação de tubo de Montgomery,
ressecção segmentar laringotraqueal seguida de
anastomose topo a topo e laringotraqueoplastia
com reconstrução com cartilagem costal ou osso
liofilizado7
. Na reconstrução de um segmento traqueal
circunferencial longo, Olias e col. descrevem um retalho
livre composto pré-fabricado totalmente autólogo
cutâneo-condro-mucoso tubular do antebraço8
. O
uso de técnicas endoscópicas como a dilatação têm a
vantagem de ser um procedimento menos invasivo,
no entanto tem-se mostrado insuficiente quando
utilizado de forma isolada na grande maioria dos casos,
especialmente nas estenoses complexas9
.
MATERIAL E MÉTODOS
Foram estudados retrospectivamente sete doentes
consecutivos com estenose laringotraqueal adquirida
seguidos no Serviço de Otorrinolaringologia e Cirurgia
Cérvico-Facial do Hospital Garcia de Orta, entre o
período de 2000 e 2010. Os processos clínicos foram
revistos relativamente a idade, sexo, etiologia da
estenose, técnica cirúrgica utilizada e pós-operatório,
nomeadamente complicações e necessidade de
intervenções subsequentes. Neste estudo foram
incluídos adultos com idade > 18 anos com estenose
laringotraqueal severa com necessidade de
traqueotomia urgente.
As técnicas cirúrgicas utilizadas incluíram dilatações por
via endoscópica, ressecção segmentar laringotraqueal e
laringotraqueoplastia com reconstrução com cartilagem
costal ou osso liofilizado. Em alguns casos procedeu-se a
traqueoplastia com colocação de tubo de Montgomery.
RESULTADOS
Dos sete doentes estudados, quatro eram do sexo
feminino e três do sexo masculino, com idades
compreendidas entre os 18 e os 65 anos (tabela 1).
A entubação orotraqueal prolongada constituiu a
principal causa de estenose laringotraqueal adquirida,
com quatro casos por entubação superior a 10 dias.
Os factores etiológicos que levaram à entubação
orotraqueal prolongada foram diversos: acidente
de viação (caso 1), pneumonia vírica a H1N1 com
Síndrome de Dificuldade Respiratória Aguda (caso 2),
estado de mal asmático (caso 3) e cardiopatia valvular
reumática (caso 7). Os restantes três casos constituem
causas distintas de estenose, nomeadamente, estenose
subglótica idiopática (caso 4), policondrite recidivante
(caso 5) e carcinoma da tiróide com invasão traqueal
(caso 6).
Em três casos procedeu-se a traqueoplastia com
reconstrução com cartilagem costal (caso 1) e osso
liofilizado (caso 5 e 7), seguida de colocação de tubo de
Montgomery. No primeiro caso (caso 1) apresentamos
uma doente com estenose traqueal complexa de cerca
de 5 mm com 2 cm de comprimento (figura 1-a), tendo-
-se optado por traqueoplastia com reconstrução com
cartilagem costal. Como principal complicação realça-
-se enfisema subcutâneo, reversível ao fim de alguns
dias, com remoção do tubo de Montgomery após 18
meses. A doente mantém seguimento na especialidade
de Pneumologia e ORL por manutenção da estenose
traqueal, tendo sido submetida a duas dilatações
intervaladas por 6 meses e colocação de prótese de
Dumon (figura 1-b), estando actualmente assintomática
há 6 meses (figura 1-c). O caso 5, com Policondrite
3. VOL 50 . Nº1 . MARÇO 2012 15
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4 mm de diâmetro e malácia dos anéis traqueais, foi
inicialmente submetida a dilatação traqueal até o calibre
de 12 mm. Este procedimento não foi eficaz e a doente
foi submetida a traqueotomia de urgência. Optou-se
posteriormente por uma laringotraqueoplastia com
reconstrução com osso liofilizado e colocação de tubo
de Montgomery. O pós-operatório foi complicado
Recidivante e destruição da cartilagem da laringe e
traqueia, a doente foi submetida a interposição de osso
liofilizado na cartilagem cricóide e colocação de tubo de
Montgomery.Aofimdedoisanosoptou-sepelaremoção
do tubo de Montgomery e a doente foi submetida
a traqueotomia definitiva. O caso 7, com estenose
traqueal complexa com cerca de 2 cm de extensão e
Caso Sexo, Idade Motivo de internamento Causa de estenose Intervenção cirúrgica Pós-operatório
1 Fem, 21 anos Acidente de viação
EOT prolongada
(30 dias)
Laringotraqueo-plastia
com reconstrução com
cartilagem costal + tubo
de Montgomery
Remoção de tubo aos
19 meses;
Enfisema subcutâneo;
Dilatações por via
endoscópica
2 Masc, 32 anos
Pneumonia vírica H1N1
com SDRA
EOT prolongada
(35 dias)
Traqueoplastia com
tubo de Montgomery
Remoção de tubo aos
10 meses
3 Masc, 18 anos Estado de mal asmático
EOT prolongada
(13 dias)
Dilatações por via
endoscópica
N/A
4 Fem, 27 anos Dispneia alta progressiva
Estenose subglótica
idiopática progressiva
Traqueoplastia com
tubo de Montgomery
Remoção de tubo aos
18 meses;
Dilatações por via
endoscópica
5 Fem, 31 anos Dispneia alta progressiva
Policondrite
Recidivante
Laringotraqueo-plastia
com reconstrução com
osso liofilizado + tubo
de Montgomery
Traqueotomia definitiva
6 Masc, 61 anos
Carcinoma da tiróide com
invasão traqueal
Invasão tumoral da
traqueia
Tiroidectomia total
com excisão de 2 anéis
traqueais + tubo de
Montgomery
Remoção de tubo aos
18 meses
7 Fem, 65 anos
Cardiopatia Valvular
Reumática
EOT prolongada
(39 dias)
Dilatações por via
endoscópica;
Laringotraqueo-plastia
com reconstrução com
osso liofilizado + tubo
de Montgomery
Hemorragia;
Remoção de tubo aos
6 meses
TABELA 1
Amostra de sete doentes com estenose laringotraqueal seguidos no nosso Serviço entre 2000 e 2010
FIGURA 1
1-a – Caso 1 - Estenose traqueal complexa de forma ovalar com redução do lúmen para cerca de 5-6 mm com extensão de 2,5 cm;
1-b – Imagem pós-endoscopia com dilatação e prótese traqueal bem posicionada; 1-c – Laringoscopia com 1 mês de evolução, onde
se observa a extremidade proximal da prótese traqueal a cerca de 2 cm das cordas vocais.
4. REVISTA PORTUGUESA DE OTORRINOLARINGOLOGIA E CIRURGIA CÉRVICO-FACIAL
16
por hemorragia com necessidade de revisão no bloco
operatório (doente anticoagulada). O restante pós-
operatório decorreu sem intercorrências e o tubo
de Montgomery foi removido ao fim de 11 meses. A
doente encontra-se assintomática desde há 10 anos,
com controlos regulares anuais em consulta de ORL.
Em dois casos procedeu-se unicamente a traqueoplastia
com colocação de tubo de Montgomery, um dos
casos (caso 2) num doente com Síndrome de Lance
Adams (mioclonias como sequela de encefalopatia
anóxica), complicação da pneumonia vírica a H1N1.
Não se verificaram complicações no pós-operatório,
com remoção do tubo aos 10 meses e sem recidiva de
estenose ao fim de aproximadamente um ano de cirurgia
(figura 2-a e 2-b). No caso 4, por estenose subglótica
idiopática progressiva com extensão à traqueia, optou-
-se pela colocação de tubo de Montgomery durante 20
meses. A doente manteve-se assintomática durante
quatro anos após a remoção do tubo, com recidiva no
terceiro trimestre da gravidez. Foi pedida colaboração
pela Pneumologia, tendo sido submetida a dilatações
com balões de 15 mm, com sucesso, encontrando-se a
doente assintomática há cerca de 6 meses.
O caso 6, doente com carcinoma papilar da tiróide com
invasão traqueal, foi submetido a tiroidectomia total
com ressecção segmentar dos dois primeiros anéis
traqueais e anastomose topo a topo, com traqueotomia
provisória. Num segundo tempo cirúrgico procedemos a
traqueoplastia com colocação de tubo de Montgomery,
removido ao fim de 18 meses, estando o doente
actualmente assintomático há 22 meses.
Por último, no caso 3, apresentamos um doente com
edema marcado da glote e subglote, a determinar
estenose da via aérea, confirmado por TC (figura 3)
e Laringoscopia (figura 4). A broncofibroscopia
apresentava, na continuidade das cordas vocais,
uma estenose infundibiliforme com calibre de cerca
de 3-4 mm e 2 cm de extensão, com grande edema
e malácia. Com a colaboração da Pneumologia,
procedeu-se a dilatação com balões até ao calibre de
15 mm, verificando-se um agravamento do edema
e necessidade de traqueostomia urgente. O doente
encontra-se actualmente a ser seguido em outra
instituição hospitalar.
Em todos os casos, com excepção dos casos 3 e 5, os
tratamentos foram eficazes no controlo da estenose,
estando os doentes assintomáticos e sem dependência
da traqueostomia. Em dois casos houve necessidade de
tratamentos posteriores com dilatação endoscópica.
Em nenhum dos casos foram detectadas complicações
major. Podemos admitir uma percentagem de
aproximadamente 70% de descanulação na nossa
amostra, ligeiramente inferior às percentagens descritas
na literatura, porém enviesada por uma amostra
reduzida e pelo facto de incluirmos um doente que ainda
se encontra em fase de tratamento e outro doente de
mau prognóstico para a reconstrução laringotraqueal
(por Policondrite Recidivante).
FIGURA 2
2-a – Caso 2 - Laringoscopia com tubo de Montgomery; 2-b – Laringoscopia actual após remoção de tubo de Montgomery.
5. VOL 50 . Nº1 . MARÇO 2012 17
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DISCUSSÃO
A estenose laringotraqueal é uma importante causa
de obstrução aérea, sendo a causa mais comum a
entubação orotraqueal, confirmada também na nossa
amostra.
A apresentação clínica da estenose laringotraqueal
é variável, dependendo da idade do doente,
comorbilidades e extensão da estenose, sendo o estridor
o sintoma inicial mais frequente. Na obstrução glótica
e supraglótica, o estridor é geralmente inspiratório,
enquanto na estenose subglótica o estridor é bifásico.
Se a glote está envolvida, sintomas como disfonia,
afonia ou disfagia podem coexistir. A história clínica
deve ser o mais detalhada possível, incluindo o início
dos sintomas, as características do estridor e factores
de alívio ou de agravamento. Devem ser identificados
possíveis factores etiológicos, como história de
entubação prolongada, cirurgia prévia, trauma ou
ingestão de cáusticos 3
.
Os procedimentos diagnósticos incluem um estudo
laboratorial completo (pesquisa de doenças sistémicas
ou granulomatosas como a Sarcoidose, Granulomatose
de Wegener e Artrite Reumatóide), exames de imagem,
nomeadamente TC com reconstrução tridimensional e
RMN. Estes exames podem ser complementados com
testes de função respiratória (não essenciais para a
avaliação pré-operatória, podendo ser usados para
comparar resultados no pós-operatório) e pesquisa da
qualidade vocal (quando possível). O melhor método
para a avaliação das estruturas laríngeas consiste na
endoscopiaflexívelnodoenteacordadoparavisualização
da região glótica e supraglótica e exclusão de patologias
como paralisia das cordas vocais e laringomalácia. A
laringoscopia directa e a broncofibroscopia no doente
anestesiado constitui o método standard para o
diagnóstico da estenose laringotraqueal, uma vez que
permite a visualização cuidadosa de cada segmento
FIGURA 3
TC cervical com reconstrução 3D - Edema da parede laríngea glótica e infra-glótica a determinar estenose da via aérea, com
diâmetros mínimos estimados em cerca de 7,8 x 3,7mm no andar infra-glótico (caso 3).
FIGURA 4
Laringoscopia (caso 3) com edema marcado da glote e
subglote. O envolvimento concomitante da região glótica
na estenose subglótica tem sido relacionado com um pior
prognóstico.
6. REVISTA PORTUGUESA DE OTORRINOLARINGOLOGIA E CIRURGIA CÉRVICO-FACIAL
18
das vias aéreas: supraglote, glote, subglote e traqueia.
Estes exames permitem determinar o comprimento do
segmento estenótico, a sua localização, espessura e
composição3
.
As estenoses glóticas são classificadas segundo a
classificação de Cohen (tabela 2), enquanto o sistema de
classificação de Myer-Cotton é o mais frequentemente
usado para o estadiamento das estenoses subglóticas
(tabela 3)1,10
.
inflamação, malácia e tecido de granulação, podendo
ficar até três anos. As complicações mais comuns são
a disfonia e fístula traqueocutânea, consequência da
traqueotomia prolongada.
De uma forma geral, o tratamento cirúrgico das
estenoses glóticas e subglóticas consiste em técnicas
menos invasivas, normalmente endoscópicas, com
dilatações seriadas, mais indicadas para as estenoses
membranosas do que nas cartilagíneas, com
colocação invariável de stents, decidido normalmente
intraoperatoriamente6,9,11
. O laser CO2
tem sido
largamente usado no tratamento precoce de tecido
de granulação ou webs, por não causar hemorragia ou
edema significativo6
.
O tratamento endoscópico tem menor taxa de sucesso
nosseguintescasos:cicatrizescircunferenciais,fibrosecom
mais de 1 cm de comprimento, infecção concomitante,
exposição de pericôndrio ou cartilagem após uso de
laser CO2
, estenoses laringotraqueais complexas e
procedimentos endoscópicos prévios sem sucesso. A
TABELA 3
Sistema Myer-Cotton para o estadiamento das estenoses
subglóticas.
TABELA 2
Classificação de Cohen para as estenoses glóticas
FIGURA 5
Reconstrução laringotraqueal standard. A, Exposição
laringotraqueal anterior: 1, cartilagem tiróide; 2, cartilagem
cricóide; 3, incisão. B, Exposição após abertura anterior:
1,abertura da cartilagem tiróide; 2, abertura da cartilagem
cricóide; 3, aritenóides; 4, cartilagem cricoide porção posterior.
C, Aspecto da larínge após colocação de cartilagem costal
no defeito posterior: 1, aritenóides; 2, cartilagem cricóide;
3, enxerto de cartilagem costal. D, Stent laríngeo e enxerto
cartilagem costal no defeito anterior: 1, stent laríngeo; 2,
cartilagem costal para preenchimento de defeito anterior
Classificação Obstrução lúmen (%)
Grau I < 50% de obstrução do lúmen laríngeo
Grau II 50 a 70% de obstrução do lúmen laríngeo
Grau III 71 a 99% de obstrução do lúmen laríngeo
Grau IV Obstrução completa do lúmen laríngeo
Classificação Envolvimento Clínica
Tipo I
Envolve até 35% da glote
anterior; cordas vocais visíveis;
sem envolvimento subglótico
Sintomas
ligeiros
Tipo II
Envolve 35% a 50% da glote
anterior; envolvimento
mínimo da subglote
Sintomas
moderados
Tipo III
Envolve 50% a 75% da glote;
não se visualiza cordas vocais
Sintomas
severos
Tipo IV
Oclusão de 75% a 90% da
glote; estenose concomitante
da subglote
Intervenção
imediata
Os objectivos primários do tratamento da estenose
laringotraqueal consistem no desenvolvimento de
uma via aérea adequada com preservação ou melhoria
da qualidade vocal. Diferentes técnicas cirúrgicas e
endoscópicas têm sido utilizadas no tratamento desta
patologia, porém a reconstrução laringotraqueal
standard com cartilagem costal (figura 5), é considerado
o tratamento de escolha na grande maioria dos casos
de estenose limitada à subglote e traqueia, com
percentagens de descanulação que rondam os 80 a 90%,
dependendo das séries10
. A cartilagem costal autógena
é o material de escolha, podendo também ser usado
cartilagem auricular e tiroideia.
Os stents são usados para manter a área reconstruída
estável e quando se usam enxertos para expansão
da área estenótica. O stenting temporário (tubo de
Montgomery) é removido quando as características
endoscópicas assim o permitirem, baseado no grau de
7. VOL 50 . Nº1 . MARÇO 2012 19
cauterização, criocirurgia e recessão electrocirúrgica
têm sucesso limitado, pelo que têm sido abandonadas11
.
Para o tratamento da estenose subglótica progressiva
idiopática, Dedo e col. sugerem que a cirurgia a laser com
ressecção de submucosa e rotação de flaps de mucosa
a cada dois meses é um método eficaz e seguro, sem
complicações associadas12
. Roediger e col. procedem a
incisões radiais com laser CO2
e dilatação, injecção com
corticóides e aplicação de mitomicina C. A mitomicina C
é uma agente antineoplásico que actua como um agente
alquilante inibidor da divisão celular, síntese proteica e
proliferação de fibroblastos, podendo ser benéfica na
modulação da cicatrização e na diminuição da fibrose 6.
É necessário uma boa rede de cuidados intensivos
no pós-operatório para garantir o sucesso da cirurgia
por técnica aberta. A antibioterapia, corticoterapia,
terapêutica anti-refluxo, cinesiterapia respiratória
agressiva e avaliações endoscópicas periódicas devem
ser prontamente iniciadas. Os doentes devem ser
monitorizados de forma a prevenir pneumotórax,
hematoma,obstruçãodasviasaéreas,aspiraçãodostent
e enfisema subcutâneo, que se previne habitualmente
pela colocação de um dreno intraoperatoriamente e
pela realização de radiografia do tórax no pós-operatório
imediato. Outras complicações são dependentes
da técnica utilizada, nomeadamente recorrência do
quadro, infecção, disfonia, tecido de granulação e
dependência da traqueotomia7
.
O follow-up deve ser realizado com consultas regulares
e controlo endoscópico, juntamente com terapia da
fala. É habitualmente necessário medicação anti-refluxo
e corticóide inalatório7
.
CONCLUSÃO
A melhor abordagem para a estenose laringotraqueal
não está bem definida. A escolha da melhor modalidade
de tratamento pode ser difícil para o cirurgião,
havendo diferentes taxas de sucesso descritas para
cada técnica. Uma abordagem multidisciplinar por
otorrinolaringologistas, cirurgiões cárdio-torácicos e
pneumologistas, permite uma melhor orientação
e tratamento desta patologia. Um tratamento
conservador inicial, dependendo do tipo de estenose,
mostrou ser eficaz na maioria dos casos. A cirurgia de
reconstrução laringotraqueal com cartilagem costal e
osso parece ser mais eficaz no tratamento da estenose
laringotraqueal complexa, e com morbilidade reduzida.
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