[1] A autora relata sua experiência na manifestação de 14 de novembro em Lisboa, onde presenciou e sofreu violência policial brutal ao ser espancada e perseguida junto com outros manifestantes.
[2] Ela e amigos foram detidos injustamente pela polícia e levados ao Tribunal de Monsanto, onde foram humilhados e tiveram seus direitos violados.
[3] A autora condena a repressão policial desproporcional e ilegal e convoca os leitores a lutarem contra a ditadura e em defesa dos direitos
Em 2002, Igor Xavier foi assassinado por Ricardo e Diego Athayde em Montes Claros por homofobia. A polícia não investigou adequadamente e os assassinos continuam em liberdade anos depois, usando recursos legais para adiar o julgamento. A mãe de Igor pede justiça e que o caso seja julgado logo para punir os culpados.
O autor descreve ter sido espancado por um policial militar não identificado na Avenida Paulista enquanto comemorava a vitória do seu time de futebol. Ele relata o prazer que o policial demonstrava ao agredi-lo e a dificuldade em identificar seu agressor. O autor registrou queixa na delegacia, mas inicialmente o delegado duvidou de sua versão. Ele argumenta que a violência policial parece estar se tornando cada vez mais comum.
O documento descreve a jornada de um casal em explorar fantasias sexuais de swing e ménage ao longo de 12 anos. Inicialmente, o marido compartilha suas fantasias com a esposa, que aceita com hesitação. Eles começam a procurar outros casais para encontros sexuais, começando com toques e beijos e progredindo para sexo grupal. A esposa tem sua primeira relação sexual com outro homem, uma experiência que ela parece ter apreciado e aberto caminho para outras.
Minha Vida Minha História - Experiência de desinstitucionalização de pessoas ...Leonardo Savassi
O documento descreve a experiência de pessoas com hanseníase que viveram em isolamento compulsório. Relata o sofrimento da segregação e da vida dentro dos leprosários, mas também momentos de aprendizado e formação de laços sociais. A desinstitucionalização trouxe novos desafios de integração e discriminação, porém algumas pessoas também encontraram significado e felicidade na vida nos leprosários.
O documento descreve as diferentes fases da relação de um filho com sua mãe ao longo da vida, desde a infância até a fase adulta. Ele acreditava que poderia "matar" sua mãe emocionalmente em cada nova etapa, mas sempre a reencontrava quando precisava dela. No final, compreendeu que são as mães que escolhem quando partir e que seu amor é eterno.
O documento descreve a relação do autor com sua mãe ao longo da vida. Ele conta como achava que tinha "matado" a mãe em diferentes fases da vida, mas sempre acabava precisando dela. No final, ele percebe que são as mães que decidem quando vão embora, deixando a lição de que mães são para sempre.
O documento descreve uma denúncia de estupro contra um homem de 73 anos. A defesa alega que não há provas suficientes para condená-lo, já que a vítima aceitou acompanhá-lo voluntariamente e não houve violência ou ameaça. A defesa também argumenta que o ato descrito não foi grave o suficiente para caracterizar crime. Pede a absolvição do acusado por falta de provas.
Em 2002, Igor Xavier foi assassinado por Ricardo e Diego Athayde em Montes Claros por homofobia. A polícia não investigou adequadamente e os assassinos continuam em liberdade anos depois, usando recursos legais para adiar o julgamento. A mãe de Igor pede justiça e que o caso seja julgado logo para punir os culpados.
O autor descreve ter sido espancado por um policial militar não identificado na Avenida Paulista enquanto comemorava a vitória do seu time de futebol. Ele relata o prazer que o policial demonstrava ao agredi-lo e a dificuldade em identificar seu agressor. O autor registrou queixa na delegacia, mas inicialmente o delegado duvidou de sua versão. Ele argumenta que a violência policial parece estar se tornando cada vez mais comum.
O documento descreve a jornada de um casal em explorar fantasias sexuais de swing e ménage ao longo de 12 anos. Inicialmente, o marido compartilha suas fantasias com a esposa, que aceita com hesitação. Eles começam a procurar outros casais para encontros sexuais, começando com toques e beijos e progredindo para sexo grupal. A esposa tem sua primeira relação sexual com outro homem, uma experiência que ela parece ter apreciado e aberto caminho para outras.
Minha Vida Minha História - Experiência de desinstitucionalização de pessoas ...Leonardo Savassi
O documento descreve a experiência de pessoas com hanseníase que viveram em isolamento compulsório. Relata o sofrimento da segregação e da vida dentro dos leprosários, mas também momentos de aprendizado e formação de laços sociais. A desinstitucionalização trouxe novos desafios de integração e discriminação, porém algumas pessoas também encontraram significado e felicidade na vida nos leprosários.
O documento descreve as diferentes fases da relação de um filho com sua mãe ao longo da vida, desde a infância até a fase adulta. Ele acreditava que poderia "matar" sua mãe emocionalmente em cada nova etapa, mas sempre a reencontrava quando precisava dela. No final, compreendeu que são as mães que escolhem quando partir e que seu amor é eterno.
O documento descreve a relação do autor com sua mãe ao longo da vida. Ele conta como achava que tinha "matado" a mãe em diferentes fases da vida, mas sempre acabava precisando dela. No final, ele percebe que são as mães que decidem quando vão embora, deixando a lição de que mães são para sempre.
O documento descreve uma denúncia de estupro contra um homem de 73 anos. A defesa alega que não há provas suficientes para condená-lo, já que a vítima aceitou acompanhá-lo voluntariamente e não houve violência ou ameaça. A defesa também argumenta que o ato descrito não foi grave o suficiente para caracterizar crime. Pede a absolvição do acusado por falta de provas.
A loucura convida amigos para um café e propõe um jogo de esconde-esconde. Enquanto se escondem, a curiosidade não acha o amor e a loucura o procura, achando-o ferido por um espinho de roseira. O amor perdoa a loucura, que desde então o acompanha cegamente.
A loucura convida amigos para um café e depois propõe um jogo de esconde-esconde. Enquanto se escondem, a curiosidade não acha o amor e a loucura o procura, achando-o ferido por um espinho de roseira. O amor perdoa a loucura, que desde então o acompanha cegamente.
A loucura convida amigos para um café e propõe uma brincadeira de esconde-esconde. Enquanto se escondem, a curiosidade pergunta onde está o amor, mas ele não é encontrado até que a loucura o ache ferido por um espinho de roseira. O amor perdoa a loucura, ilustrando o ditado de que "o amor é cego, e a loucura sempre o acompanha".
A loucura convida amigos para um café e propõe um jogo de esconde-esconde. Enquanto se escondem, a curiosidade não acha o amor e a loucura o procura, achando-o ferido por um espinho de roseira. O amor perdoa a loucura, que desde então o acompanha cegamente.
A loucura convida amigos para um café e propõe uma brincadeira de esconde-esconde. Enquanto se escondem, a curiosidade pergunta onde está o amor, mas ele não é encontrado até que a loucura o ache ferido por um espinho de roseira. O amor perdoa a loucura, ilustrando o ditado de que "o amor é cego, e a loucura sempre o acompanha".
A loucura convida amigos para um café e depois propõe um jogo de esconde-esconde. Enquanto se escondem, a curiosidade não acha o amor e a loucura o procura, achando-o ferido por um espinho de roseira. O amor perdoa a loucura, que desde então o acompanha cegamente.
A loucura convida amigos para um café e depois propõe um jogo de esconde-esconde. Enquanto se escondem, a curiosidade não acha o amor e a loucura o procura, achando-o ferido por um espinho de roseira. O amor perdoa a loucura, que desde então o acompanha cegamente.
O poema descreve a perspectiva de alguém que foi morto por causa de sua raça, orientação sexual ou deficiência. Apesar de ter morrido fisicamente, o eu lírico continua vivo nas memórias das gerações futuras. O poema pede às pessoas vivas que não esqueçam as vítimas de perseguição e garantam que suas histórias não sejam apagadas.
O autor descreve como ao longo da vida tentou se afastar da mãe em diferentes momentos, mas sempre acabava precisando dela. Ao atingir a maturidade, percebeu que mães não estão presentes para sempre e que elas que decidem quando partir, não os filhos. O texto reflete sobre a importância de amar os entes queridos enquanto estão vivos.
O documento relata a história da fuga de Henrique Pizzolato do Brasil após ser condenado no caso do Mensalão. Ele foge de madrugada de sua casa no Rio de Janeiro com a ajuda de um amigo, Leo, dirigindo por mais de 1.400 km até a fronteira com a Argentina. O documento também discute as acusações contra Pizzolato e como elas lembram casos históricos de perseguição política e judicial como o de Dreyfus.
Este documento contém trechos de uma entrevista com Ana Margarida, uma mulher lésbica de 39 anos. Ela discute como sempre se sentiu atraída por mulheres desde criança, embora tenha tido alguns namorados homens na adolescência. Apesar de ter tido relações sexuais com um namorado, ela nunca se sentiu confortável na posição "de objeto dominado". Ela se vê como uma espécie de Lilith, a primeira mulher rebelde na Bíblia, e gosta da ideia de proteger outras lésbicas.
O autor descreve como ao longo da vida tentou se afastar e "matar" sua mãe emocionalmente em diferentes momentos, mas sempre acabava precisando dela. Apesar de sempre imaginar que teria autonomia total quando adulto, no final a mãe é quem decide partir, deixando saudade.
Els nens i nenes de quart de l'escola Jacint Verdaguer de Santa Eugènia de Berga (Osona) han fet unes enquestes als avis per saber com era la vida abans. Març de 2010
Plegables Para Estudiantes De 6º Y 7º 2010maryrojas
Los estudiantes de sexto y séptimo grado experimentan cambios cognitivos, personales y sociales. En sexto grado, los niños desarrollan habilidades de pensamiento más abstracto y complejo, así como una mayor independencia y autoestima. En séptimo grado, continúan madurando emocionalmente y formando su identidad, al tiempo que profundizan sus relaciones sociales.
Microsoft Word ofrece una variedad de opciones de formato para bordes y sombras. Puedes agregar bordes a párrafos, tablas u otros objetos para resaltarlos visualmente o separarlos del contenido circundante. También puedes aplicar sombras a texto o imágenes para darles profundidad y realce.
O documento resume as reflexões de Fernando Gabeira sobre o governo Lula e a ditadura militar em três frases. Gabeira critica o governo Lula por enfraquecer a democracia assim como a ditadura, e compara a saída dos militares com a situação atual do governo. Ele também reflete sobre como as pessoas do PT estão lidando com a nova realidade política.
Pt gabeira e ditadura flores para os mortosVinicius Lima
O documento resume as reflexões de Fernando Gabeira sobre o governo Lula e a ditadura militar em três frases. Gabeira critica o governo Lula por enfraquecer a democracia assim como a ditadura, e compara a saída dos militares com a situação atual do governo. Ele também reflete sobre como as pessoas do PT estão lidando com a nova realidade política.
A loucura convida amigos para um café e propõe um jogo de esconde-esconde. Enquanto se escondem, a curiosidade não acha o amor e a loucura o procura, achando-o ferido por um espinho de roseira. O amor perdoa a loucura, que desde então o acompanha cegamente.
A loucura convida amigos para um café e depois propõe um jogo de esconde-esconde. Enquanto se escondem, a curiosidade não acha o amor e a loucura o procura, achando-o ferido por um espinho de roseira. O amor perdoa a loucura, que desde então o acompanha cegamente.
A loucura convida amigos para um café e propõe uma brincadeira de esconde-esconde. Enquanto se escondem, a curiosidade pergunta onde está o amor, mas ele não é encontrado até que a loucura o ache ferido por um espinho de roseira. O amor perdoa a loucura, ilustrando o ditado de que "o amor é cego, e a loucura sempre o acompanha".
A loucura convida amigos para um café e propõe um jogo de esconde-esconde. Enquanto se escondem, a curiosidade não acha o amor e a loucura o procura, achando-o ferido por um espinho de roseira. O amor perdoa a loucura, que desde então o acompanha cegamente.
A loucura convida amigos para um café e propõe uma brincadeira de esconde-esconde. Enquanto se escondem, a curiosidade pergunta onde está o amor, mas ele não é encontrado até que a loucura o ache ferido por um espinho de roseira. O amor perdoa a loucura, ilustrando o ditado de que "o amor é cego, e a loucura sempre o acompanha".
A loucura convida amigos para um café e depois propõe um jogo de esconde-esconde. Enquanto se escondem, a curiosidade não acha o amor e a loucura o procura, achando-o ferido por um espinho de roseira. O amor perdoa a loucura, que desde então o acompanha cegamente.
A loucura convida amigos para um café e depois propõe um jogo de esconde-esconde. Enquanto se escondem, a curiosidade não acha o amor e a loucura o procura, achando-o ferido por um espinho de roseira. O amor perdoa a loucura, que desde então o acompanha cegamente.
O poema descreve a perspectiva de alguém que foi morto por causa de sua raça, orientação sexual ou deficiência. Apesar de ter morrido fisicamente, o eu lírico continua vivo nas memórias das gerações futuras. O poema pede às pessoas vivas que não esqueçam as vítimas de perseguição e garantam que suas histórias não sejam apagadas.
O autor descreve como ao longo da vida tentou se afastar da mãe em diferentes momentos, mas sempre acabava precisando dela. Ao atingir a maturidade, percebeu que mães não estão presentes para sempre e que elas que decidem quando partir, não os filhos. O texto reflete sobre a importância de amar os entes queridos enquanto estão vivos.
O documento relata a história da fuga de Henrique Pizzolato do Brasil após ser condenado no caso do Mensalão. Ele foge de madrugada de sua casa no Rio de Janeiro com a ajuda de um amigo, Leo, dirigindo por mais de 1.400 km até a fronteira com a Argentina. O documento também discute as acusações contra Pizzolato e como elas lembram casos históricos de perseguição política e judicial como o de Dreyfus.
Este documento contém trechos de uma entrevista com Ana Margarida, uma mulher lésbica de 39 anos. Ela discute como sempre se sentiu atraída por mulheres desde criança, embora tenha tido alguns namorados homens na adolescência. Apesar de ter tido relações sexuais com um namorado, ela nunca se sentiu confortável na posição "de objeto dominado". Ela se vê como uma espécie de Lilith, a primeira mulher rebelde na Bíblia, e gosta da ideia de proteger outras lésbicas.
O autor descreve como ao longo da vida tentou se afastar e "matar" sua mãe emocionalmente em diferentes momentos, mas sempre acabava precisando dela. Apesar de sempre imaginar que teria autonomia total quando adulto, no final a mãe é quem decide partir, deixando saudade.
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O documento resume as reflexões de Fernando Gabeira sobre o governo Lula e a ditadura militar em três frases. Gabeira critica o governo Lula por enfraquecer a democracia assim como a ditadura, e compara a saída dos militares com a situação atual do governo. Ele também reflete sobre como as pessoas do PT estão lidando com a nova realidade política.
Pt gabeira e ditadura flores para os mortosVinicius Lima
O documento resume as reflexões de Fernando Gabeira sobre o governo Lula e a ditadura militar em três frases. Gabeira critica o governo Lula por enfraquecer a democracia assim como a ditadura, e compara a saída dos militares com a situação atual do governo. Ele também reflete sobre como as pessoas do PT estão lidando com a nova realidade política.
O documento conta a história da cadela Preta, que foi abandonada e deu à luz sete filhotes. Infelizmente, Preta foi brutalmente assassinada por dois homens que a amarraram no para-choque de um carro e a arrastaram pelas ruas. Isso gerou grande comoção na cidade e uma manifestação com cerca de 1,2 mil pessoas pedindo justiça.
O documento relata que o Colégio Estadual Tancredo de A. Neves participou da Mostra Estudantil 2013 em homenagem ao centenário de Vinícius de Moraes, apresentando um curta-metragem sobre o poema "A Ausência" produzido por alunos e professor. A Mostra contou com a participação de 36 escolas da região e teve como objetivo homenagear Vinícius de Moraes e promover a leitura e a poesia entre os estudantes.
O autor descreve ter sido espancado por um policial militar não identificado na Avenida Paulista enquanto comemorava a vitória do seu time de futebol. Ele relata o prazer que o policial demonstrava ao agredi-lo e a dificuldade em identificar seu agressor. O autor registrou queixa na delegacia, mas enfrentou resistência do delegado. Ele reflete sobre a violência e o prazer com que autoridades aplicam a coerção física do Estado.
O texto descreve a crise política no Brasil, comparando a ditadura militar com o governo Lula. O autor critica a falta de respeito de ambos pelas instituições democráticas e analisa como os militares e o PT lidaram com suas saídas do poder. O autor também reflete sobre como as pessoas de esquerda estão lidando com a nova realidade revelada pelos escândalos de corrupção.
O documento alerta sobre os perigos da internet, como exposição a conteúdo impróprio, violência e roubo de informações pessoais. Ele conta a história de uma jovem brasileira que conheceu um rapaz no Hi5 e foi enganada, sequestrada e violentamente estuprada por ele e dois comparsas. O documento enfatiza a importância de nunca fornecer dados pessoais online ou encontrar estranhos sem acompanhamento.
O documento alerta sobre os perigos da internet, como exposição a conteúdo impróprio, violência e roubo de informações pessoais. Ele conta a história de uma jovem brasileira que conheceu um rapaz no Hi5 e foi enganada e violentamente estuprada por ele e seus cúmplices depois de marcarem um encontro. O documento enfatiza a importância de nunca revelar dados pessoais online ou encontrar estranhos sem acompanhamento.
O documento alerta sobre os perigos da internet, como exposição a conteúdo impróprio, violência e roubo de informações pessoais. Ele conta a história de uma jovem brasileira que conheceu um rapaz no Hi5 e foi enganada para um encontro que resultou em estupro e espancamento por ele e amigos. O documento enfatiza a importância de nunca fornecer dados pessoais online ou encontrar estranhos sem acompanhamento.
Este documento descreve os crimes cometidos por Vítor Jorge em 1987, que assassinou sete pessoas, incluindo membros da sua família. Após matar sua esposa e filha mais velha em um pinhal, ele confessou ter matado mais cinco pessoas na Praia do Osso da Baleia. O documento fornece detalhes sobre as vítimas e a investigação policial para encontrar e prender Vítor Jorge.
O documento descreve um curso sobre literatura e cinema que inclui discussões sobre uma obra literária, o contexto histórico e cultural da década de 1960 no Brasil, e a exibição do filme "O que é isso, companheiro?". O curso também inclui um debate com professores sobre o período.
O documento descreve o regime militar no Brasil entre 1964 e 1985, quando houve eleições civis. O golpe militar de 1964 resultou na deposição do presidente João Goulart. O regime implementou atos institucionais repressivos que suspenderam liberdades civis e permitiram prisões arbitrárias. A constituição de 1967 concentrou ainda mais poder no executivo e reduziu a autonomia dos estados e municípios.
O documento discute as forças armadas impedindo o comunismo no Brasil e a condecoração do juiz Sérgio Moro pelo Exército. Também critica decisões do STF que beneficiaram políticos do PT e questiona a parcialidade de alguns ministros.
Os três textos discutem a cultura do estupro e como ela coloca a culpa nas vítimas. O primeiro texto explica o que é a cultura do estupro e como é cruel culpar as vítimas. O segundo texto conta a história de uma cineasta que foi estuprada aos 18 anos e como a sociedade alimenta a cultura do estupro. O terceiro texto propõe uma redação sobre como a culpa nunca pode ser da mulher vítima de estupro.
A entrevista descreve as ações clandestinas de grupos de policiais que agem por "conta própria" para combater o crime. O entrevistado confirma táticas como limpeza de armas para despistar balísticas e uso de disfarces para não serem identificados. Ele acredita que aqueles mortos nas ações não eram inocentes e defende a atuação dos grupos como forma de combater a impunidade e ineficiência do sistema.
O documento descreve as lembranças de uma época passada, provavelmente nos anos 1960-1970, com músicas, danças, romances de juventude, rebeldia inocente e uma sensação de liberdade e felicidade.
O documento discute três tópicos principais:
1) Faz um apelo para que as pessoas tomem atitude contra a violência e inércia política no Brasil, ao invés de apenas se indignarem.
2) Critica a proteção excessiva de criminosos no Brasil em comparação aos EUA e defende mudanças na legislação, como redução da maioridade penal.
3) Reproduz uma "carta da patroa" parabenizando as empregadas domésticas pelos novos direitos trabalhistas, mas exigindo maior produtividade
A autora conheceu Adrian através do aplicativo Tinder e eles marcaram um encontro em um bar. Embora tivessem gostos musicais semelhantes, a autora não se sentiu atraída fisicamente por Adrian e não queria ter relações sexuais com ele. No dia seguinte, ela rapidamente deixou o apartamento de Adrian para evitar contato com seu colega de quarto japonês e sua mãe. Adrian e a autora nunca mais se viram depois disso.
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5 – Informação e comunicação
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1) O documento discute o conceito de "BideNato", referindo-se à aliança entre os EUA e a Europa liderada pela Casa Branca e Pentágono.
2) A Europa está em declínio e tende a ser vista como uma península asiática sob influência dos EUA, que usam a NATO para evitar o isolamento geopolítico em relação a outras potências como China e Rússia.
3) A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, é apontada como símbolo da decadência europeia
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1. The document discusses NATO expansionism and militarism as dangers to humanity. It argues that the US uses NATO to dominate Europe, install military bases near Russia, and promote the arms industry.
2. It claims the war in Ukraine will prolong US/NATO dominance over Europe and allow more weapons sales. However, this escalates tensions and endangers European lives and economies to serve US interests.
3. Militarism poses great risks and the document advocates demilitarization and reducing US/NATO aggression towards Russia to promote peace in Europe.
0 – Introduction
1 – Without an economy, there is no thriving military power
2 - US military proliferation on the planet
2.1 - East and Oceania
2.2 – Europe
2.3 - Middle East
2.4 – Africa
2.5 – America
3 – USA, a fated evildoer
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A actual fascização dos poderes, brota, sob formas descuidadas e enganosas, de uma “informação” que se propaga, com superficialidades ou mentiras e, aceites por gente acéfala, com vidas precárias, desatentos manipulados pela grande maioria dos media que, na sua grande maioria, são infectas lixeiras. Ninguém se deverá admirar se a escalada militar conduzir a uma guerra devastadora na Europa, tomada como arena de treino do Pentágono.
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Este documento contém 10 textos de circunstância sobre vários assuntos como: 1) A concorrência entre conferências democráticas; 2) Ataques judiciais ao futebol e alegada corrupção nos clubes; 3) Vários casos de corrupção nas Forças Armadas portuguesas.
1. RELATO DA MANIFESTAÇÃO DE 14 DE NOVEMBRO
Relatos sobre a bestialidade policial podem preencher
verdadeiras enciclopédias. O que têm de diferente só é novo a
primeira vez em que a bestialidade está defronte dos nossos
olhos ou deixa marcas no nosso corpo, no nossso espírito. E o
choque é multiplicado sempre que uma qualquer gravata
encimada pela cabeça de um burro nos informa que vivemos
"num Estado de direito". E geração atrás de geração o
Estado, os seus governos, os seus polícias revelam sempre a
bestialidade que constitui cada elemento do seu código
genético. Geração após geração há sempre quem acredite no
conto do vigário
S D, (omitimos o nome) uma das capturadas pela PSP,
durante a manifestação de 14 de Novembro, explica, na
primeira pessoa o que se passou e como foi no Tribunal de
Monsanto (escrito no dia 15). E previnam-se, a bestialidade
veio para ficar e para se refinar; proporcionalmente ao
empobrecimento e materializando a perda de direitos, o
esmagamento da cidadania.
''RELATO DA MANIFESTAÇÃO DE 14 DE NOVEMBRO
Ao contrário do que muitos possam pensar eu não tenho
qualquer sede de protagonismo ou vontade de me expor,
antes pelo contrário, há até alturas em que prefiro
honestamente passar despercebida, mas esta altura não é
(porque não pode ser) uma delas.
Decidi escrever este texto porque como cidadã sinto-me não
só no direito como na obrigação de relatar o que realmente
aconteceu na passada manifestação de 14 de Novembro na
Assembleia da República, e digo realmente porque
infelizmente mais uma vez a comunicação social preferiu
manipular e ocultar a verdade, já para não falar das nojentas
e falsas declarações da PSP.
GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 24-11-2012 1
2. Cheguei a São Bento acompanhada do meu namorado e dois
amigos por volta das 16:00/16:30 quando o Arménio Carlos
da CGTP ainda estava a discursar. Mantive-me lá alguns
instantes, tendo depois chegado outra amiga nossa.
Entretanto desloquei-me com uma amiga ao Mini Preço e qual
não foi o meu espanto ao ver quando voltámos que já as
grades tinham sido derrubadas e já um enorme alvoroço
ocorria. Quem esteve presente não pode mentir e ser
hipócrita dizendo que não houve violência da parte dos
manifestantes pois é claro que houve, durante duas horas os
polícias do corpo de intervenção foram agredidos com pedras
da calçada, balões de tinta, garrafas de cerveja, etc.
Foram agredidos sim, mas por uma MINÚSCULA minoria dos
que estavam presentes na manifestação! No meio de milhares
de pessoas talvez só umas 10 (e bem visíveis) arremessavam
pedras e outros objectos. Independentemente da agressão
que sofreram NADA justifica o que se passou em seguida… de
repente, sem qualquer aviso prévio, (embora a comunicação
social e a PSP insistam que houve um aviso feito através de
megafone quem esteve presente na manifestação sabe tão
bem quanto eu que não se ouviu absolutamente nada e que
não foi feito qualquer esforço para que se ouvisse…) a polícia
carregou sobre os manifestantes com uma brutalidade sem
medida e que eu jamais tinha visto na vida. Como todos os
outros comecei a correr e encostei-me à parede, de seguida
várias dezenas de pessoas (muitas de idade avançada) se
juntaram a mim e tentámos todos proteger-nos uns aos
outros. A maioria das pessoas chorava e gritava “PAREM!
PAREM POR FAVOR! NÃO FIZEMOS NADA!” e a polícia
continuava a espancar toda a gente sem dó nem piedade e
ainda com mais força! Vi velhotes a serem espancados, sei de
pessoas que viram pais a serem espancados com os filhos
pequenos ao colo, sei de pessoas que viram a polícia a tentar
espancar uma pessoa de cadeira de rodas e vários
manifestantes a rodeá-lo apanhando a pancada por ele para o
protegerem. No meio de tanta violência, confusão e multidão
histérica tentando sobreviver o melhor que sabia, consegui
fugir com o meu namorado mas acabámos por nos perder dos
GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 24-11-2012 2
3. nossos amigos. Continuámos sempre a fugir em direcção à
Avenida Dom Carlos I, várias vezes parámos pelo caminho
pensando que a polícia já não vinha atrás de nós, e várias
vezes tivemos que fugir novamente pois a perseguição
continuava. Acabámos por encontrar novamente um dos
nossos amigos e depois de vários chamadas telefónicas
soubemos que as duas meninas nossas amigas tinham ficado
retidas pela polícia, marcámos um ponto de encontro e
passados uns minutos elas lá conseguiram fugir e
encontrámo-nos todos. Daí para a frente o nosso único
objectivo era conseguirmos perceber o que se estava a passar
mas acima de tudo assegurarmos também a nossa
segurança, mas rapidamente percebemos que tal não seria
possível. A polícia pura e simplesmente não parava de
perseguir os manifestantes! Continuámos sempre a fugir,
parando pelo meio para curtos descansos pois a perseguição
continuava… já na Avenida 24 de Julho pensámos estar safos
mas que mera ilusão, aí ainda foi pior! A Polícia continuava
atrás de nós e de muitos outros mas desta vez disparando
balas de borracha! Todos corremos apavorados o máximo que
podíamos até que de repente mesmo ao pé da estação de
comboios fomos interceptados por um grupo de polícias à
paisana que violentamente e chamando-nos todos os nomes e
mais alguns nos obrigaram a encostar às grades da estação
enquanto mandavam ao chão e agrediam outras pessoas.
Lá ficámos sendo enxovalhados e revistados vezes e vezes
sem conta. Os rapazes foram todos algemados (uns com
algemas e outros com braçadeiras) e separados das raparigas
e de seguida fomos obrigados a sentarmo-nos todos no chão
sem saber o que ia acontecer pois os polícias só nos
intimidavam e não respondiam a nada. Devo frisar que
devíamos ser cerca de 15/20 pessoas todos na sua maioria
jovens adultos (18/20 anos) e inclusive um rapazinho de 15
anos! Lá fui posta dentro da carrinha com as minhas duas
amigas, com o meu namorado e com mais 6 jovens (um dos
amigos que tinha ido connosco conseguiu fugir), ou seja 9
pessoas dentro de uma carrinha com capacidade para 6.
Fomos dentro da carrinha (os rapazes todos algemados) sem
GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 24-11-2012 3
4. nunca nos ter sido fornecida qualquer informação sobre o
lugar para onde íamos ou sobre o que nos ia acontecer.
Chegando ao local estivemos uns intermináveis minutos todos
fechados dentro da carrinha até que com intervalos pelo meio
nos foram tirando de lá um a um, até no final só ficar eu.
Fora da carrinha agarraram em mim sempre a gritarem
“BAIXA A CABEÇA! OLHA PARA O CHÃO CARALHO!”. Já
dentro da “esquadra” (Tribunal de Monsanto, o que por si só
representa uma ilegalidade) fui escoltada por uma mulher
polícia até à casa de banho onde me obrigaram a despir
INTEGRALMENTE, onde me obrigaram a colocar-me de
cócoras para verem se tinha algo escondido na vagina ou no
ânus, onde me obrigaram a tirar todos os brincos, anéis,
pulseiras, atacadores dos sapatos e os próprios sapatos! Fui
obrigada a dar o meu nome e data de nascimento. Ficaram
com todos os meus pertences (incluindo o telemóvel que
antes me tinham obrigado a desligar) e fui levada até à cela
de meias num chão gelado! Lá á minha espera estavam as
minhas duas amigas e outras duas meninas que também
tinham sido detidas. O que se passou a seguir foram duas
horas e meia ridículas e sem qualquer sentido… foram-nos
sempre negados os telefonemas para casa, sempre que
alguém falava nisso alegavam que não sabiam de nada,
nunca nos disseram porque estávamos ali, nunca nos
respondiam concretamente a nada, apenas mandavam bocas
estúpidas! Ficámos na cela duas horas e meia ao frio, sem
comer, sem beber, descalços e vá lá que nos deixaram ir à
casa de banho embora às meninas tenham dito “espero que
tenham aproveitado pois só lá voltam amanhã”. Passadas
essas duas horas e meia fomos sendo chamados um a um
para recolhermos os nossos pertences e para serem feitas as
identificações. Foram preenchidas folhas em que nos eram
pedidos todos os nossos dados (BI, nome dos pais, morada,
telemóvel, telefone fixo, profissão, etc. …) tendo que assinar
no final, caso não o fizéssemos não sairíamos dali. Lá fomos
embora, vendo-nos todos no meio do Monsanto muitos sem
saberem sequer como ir para casa.
GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 24-11-2012 4
5. Não fomos espancados na “esquadra” mas fomos todos
vítimas de humilhação e violência psicológica. Todos fomos
detidos injustamente sem nunca sequer termos sabido o
porquê da detenção. Fomos perseguidos como criminosos
desde São Bento até ao Cais do Sodré! Éramos todos jovens
(como já frisei a média de idades devia rondar os 18/20 anos)
cujo único crime cometido foi termos participado numa
manifestação. Nem eu, nem nenhum dos meus amigos
arremessámos qualquer pedra, garrafa ou o que quer que
fosse, não o fiz desta vez nem em nenhuma outra
manifestação. Fomos detidos e perseguidos injustamente
quando já nos dirigíamos ao Cais do Sodré para apanharmos
um táxi para casa!
Quem não esteve presente e não viveu tudo isto certamente
pensará que estou a exagerar ou a dramatizar, mas
acreditem que não, as coisas foram bem piores até do que
aquilo que descrevo. A repressão policial sentida ontem foi
muito, muito grave e digna dos mais nojentos regimes
fascistas e ditatoriais! As pessoas estavam literalmente a ser
espancadas e perseguidas nas ruas e não tinham ninguém
que as protegesse! Eu vi velhos cobertos de sangue! Vi
mulheres e homens aos gritos de medo e desespero!
Há quem sem sequer ter estado presente insista em
“proteger” os polícias e dizer que agiram muito bem, que
quem lá estava só tinha era que apanhar, que eles
coitadinhos foram agredidos com pedras durante duas horas,
que muito pacientes foram eles, que nós os manifestantes
somos todos uns arruaceiros. A essas pessoas eu só vos digo:
VÃO-SE LIXAR! Abram os olhos, abram a mente e vejam a
realidade que vos rodeia! Vão a manifestações e vejam por
vocês próprios o que realmente acontece! Sejam humanos,
sejam solidários e deixem de acreditar em tudo o que a
comunicação social vos mostra! NADA justifica tudo aquilo
porque eu e milhares de pessoas passámos e isto não pode
ficar impune! Toda a gente tem o direito de se manifestar
sem ser agredido brutalmente ou perseguido! Fala-se num
aviso feito pela Polícia de Intervenção mas ninguém ouviu
GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 24-11-2012 5
6. esse aviso! Um dos rapazes que foi detido no Tribunal do
Monsanto nem sequer tinha participado na manifestação, ia
apenas a passar na Avenida 24 de Julho no momento das
detenções! Acham isso bem? Acham correcto que dezenas de
jovens inocentes tenham sido detidos sem terem cometido
NENHUM crime? Eu não acho, acho vergonhoso, nojento e
muito grave num país que se diz democrático e de 1º mundo!
Foram queimados caixotes do lixo e postos a bloquear
estradas? Sim foram, mas tudo como uma resposta de
enorme ódio e revolta em relação à acção desumana da
polícia! Eu era a primeira a ser contra o arremesso de pedras
mas depois do que vi e vivi ontem digo com a maior tristeza
do mundo: quem age assim não é um ser humano, é uma
criatura maldosa e formatada e merecem o que lhes venha a
acontecer daqui para a frente. São cães raivosos, mercenários
do Estado que vestem a farda da ditadura em vez de
protegerem o povo!
A todos os que foram detidos comigo, principalmente quem
veio comigo na carrinha e as minhas companheiras de cela:
OBRIGADA a todos! Obrigada pelo apoio, pela união, pelo
convívio e risos mesmo numa altura tão triste para todos,
pelas canções e assobios, pela partilha de opiniões e
experiências e acima de tudo por lutarem por um país melhor
para todos! Obrigada também a todos os que estavam à
nossa espera à saída do Tribunal do Monsanto e a todos os
que se preocuparam connosco.
Estou viva, bem fisicamente mas muito, muito triste e
desiludida com tudo o que vivi … ainda estou em estado de
choque e a achar surrealmente grave tudo aquilo que se
passou. Peço desculpa se o texto não está o melhor possível
mas é muito complicado relatar com exactidão tão chocante
experiência.
O objectivo era incutir-nos medo e fazer-nos não frequentar
mais manifestações? Teve o efeito exactamente contrário:
não me calam e jamais me impedirão de lutar por aquilo em
que acredito! A luta continua sempre! VOLTAREMOS!''
GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 24-11-2012 6
7. Relatos sobre a bestialidade policial podem preencher
verdadeiras enciclopédias. O que têm de diferente só é novo a
primeira vez em que a bestialidade está defronte dos nossos
olhos ou deixa marcas no nosso corpo, no nossso espírito. E o
choque é multiplicado sempre que uma qualquer gravata
encimada pela cabeça de um burro nos informa que vivemos
"num Estado de direito". E geração atrás de geração o
Estado, os seus governos, os seus polícias revelam sempre a
bestialidade que constitui cada elemento do seu código
genético. Geração após geração há sempre quem acredite no
conto do vigário
S D, (omitimos o nome) uma das capturadas pela PSP,
durante a manifestação de 14 de Novembro, explica, na
primeira pessoa o que se passou e como foi no Tribunal de
Monsanto (escrito no dia 15). E previnam-se, a bestialidade
veio para ficar e para se refinar; proporcionalmente ao
empobrecimento e materializando a perda de direitos, o
esmagamento da cidadania.
''RELATO DA MANIFESTAÇÃO DE 14 DE NOVEMBRO
Ao contrário do que muitos possam pensar eu não tenho
qualquer sede de protagonismo ou vontade de me expor,
antes pelo contrário, há até alturas em que prefiro
honestamente passar despercebida, mas esta altura não é
(porque não pode ser) uma delas.
Decidi escrever este texto porque como cidadã sinto-me não
só no direito como na obrigação de relatar o que realmente
aconteceu na passada manifestação de 14 de Novembro na
Assembleia da República, e digo realmente porque
infelizmente mais uma vez a comunicação social preferiu
manipular e ocultar a verdade, já para não falar das nojentas
e falsas declarações da PSP.
GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 24-11-2012 7
8. Cheguei a São Bento acompanhada do meu namorado e dois
amigos por volta das 16:00/16:30 quando o Arménio Carlos
da CGTP ainda estava a discursar. Mantive-me lá alguns
instantes, tendo depois chegado outra amiga nossa.
Entretanto desloquei-me com uma amiga ao Mini Preço e qual
não foi o meu espanto ao ver quando voltámos que já as
grades tinham sido derrubadas e já um enorme alvoroço
ocorria. Quem esteve presente não pode mentir e ser
hipócrita dizendo que não houve violência da parte dos
manifestantes pois é claro que houve, durante duas horas os
polícias do corpo de intervenção foram agredidos com pedras
da calçada, balões de tinta, garrafas de cerveja, etc.
Foram agredidos sim, mas por uma MINÚSCULA minoria dos
que estavam presentes na manifestação! No meio de milhares
de pessoas talvez só umas 10 (e bem visíveis) arremessavam
pedras e outros objectos. Independentemente da agressão
que sofreram NADA justifica o que se passou em seguida… de
repente, sem qualquer aviso prévio, (embora a comunicação
social e a PSP insistam que houve um aviso feito através de
megafone quem esteve presente na manifestação sabe tão
bem quanto eu que não se ouviu absolutamente nada e que
não foi feito qualquer esforço para que se ouvisse…) a polícia
carregou sobre os manifestantes com uma brutalidade sem
medida e que eu jamais tinha visto na vida. Como todos os
outros comecei a correr e encostei-me à parede, de seguida
várias dezenas de pessoas (muitas de idade avançada) se
juntaram a mim e tentámos todos proteger-nos uns aos
outros. A maioria das pessoas chorava e gritava “PAREM!
PAREM POR FAVOR! NÃO FIZEMOS NADA!” e a polícia
continuava a espancar toda a gente sem dó nem piedade e
ainda com mais força! Vi velhotes a serem espancados, sei de
pessoas que viram pais a serem espancados com os filhos
pequenos ao colo, sei de pessoas que viram a polícia a tentar
espancar uma pessoa de cadeira de rodas e vários
manifestantes a rodeá-lo apanhando a pancada por ele para o
protegerem. No meio de tanta violência, confusão e multidão
histérica tentando sobreviver o melhor que sabia, consegui
fugir com o meu namorado mas acabámos por nos perder dos
GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 24-11-2012 8
9. nossos amigos. Continuámos sempre a fugir em direcção à
Avenida Dom Carlos I, várias vezes parámos pelo caminho
pensando que a polícia já não vinha atrás de nós, e várias
vezes tivemos que fugir novamente pois a perseguição
continuava. Acabámos por encontrar novamente um dos
nossos amigos e depois de vários chamadas telefónicas
soubemos que as duas meninas nossas amigas tinham ficado
retidas pela polícia, marcámos um ponto de encontro e
passados uns minutos elas lá conseguiram fugir e
encontrámo-nos todos. Daí para a frente o nosso único
objectivo era conseguirmos perceber o que se estava a passar
mas acima de tudo assegurarmos também a nossa
segurança, mas rapidamente percebemos que tal não seria
possível. A polícia pura e simplesmente não parava de
perseguir os manifestantes! Continuámos sempre a fugir,
parando pelo meio para curtos descansos pois a perseguição
continuava… já na Avenida 24 de Julho pensámos estar safos
mas que mera ilusão, aí ainda foi pior! A Polícia continuava
atrás de nós e de muitos outros mas desta vez disparando
balas de borracha! Todos corremos apavorados o máximo que
podíamos até que de repente mesmo ao pé da estação de
comboios fomos interceptados por um grupo de polícias à
paisana que violentamente e chamando-nos todos os nomes e
mais alguns nos obrigaram a encostar às grades da estação
enquanto mandavam ao chão e agrediam outras pessoas.
Lá ficámos sendo enxovalhados e revistados vezes e vezes
sem conta. Os rapazes foram todos algemados (uns com
algemas e outros com braçadeiras) e separados das raparigas
e de seguida fomos obrigados a sentarmo-nos todos no chão
sem saber o que ia acontecer pois os polícias só nos
intimidavam e não respondiam a nada. Devo frisar que
devíamos ser cerca de 15/20 pessoas todos na sua maioria
jovens adultos (18/20 anos) e inclusive um rapazinho de 15
anos! Lá fui posta dentro da carrinha com as minhas duas
amigas, com o meu namorado e com mais 6 jovens (um dos
amigos que tinha ido connosco conseguiu fugir), ou seja 9
pessoas dentro de uma carrinha com capacidade para 6.
Fomos dentro da carrinha (os rapazes todos algemados) sem
GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 24-11-2012 9
10. nunca nos ter sido fornecida qualquer informação sobre o
lugar para onde íamos ou sobre o que nos ia acontecer.
Chegando ao local estivemos uns intermináveis minutos todos
fechados dentro da carrinha até que com intervalos pelo meio
nos foram tirando de lá um a um, até no final só ficar eu.
Fora da carrinha agarraram em mim sempre a gritarem
“BAIXA A CABEÇA! OLHA PARA O CHÃO CARALHO!”. Já
dentro da “esquadra” (Tribunal de Monsanto, o que por si só
representa uma ilegalidade) fui escoltada por uma mulher
polícia até à casa de banho onde me obrigaram a despir
INTEGRALMENTE, onde me obrigaram a colocar-me de
cócoras para verem se tinha algo escondido na vagina ou no
ânus, onde me obrigaram a tirar todos os brincos, anéis,
pulseiras, atacadores dos sapatos e os próprios sapatos! Fui
obrigada a dar o meu nome e data de nascimento. Ficaram
com todos os meus pertences (incluindo o telemóvel que
antes me tinham obrigado a desligar) e fui levada até à cela
de meias num chão gelado! Lá á minha espera estavam as
minhas duas amigas e outras duas meninas que também
tinham sido detidas. O que se passou a seguir foram duas
horas e meia ridículas e sem qualquer sentido… foram-nos
sempre negados os telefonemas para casa, sempre que
alguém falava nisso alegavam que não sabiam de nada,
nunca nos disseram porque estávamos ali, nunca nos
respondiam concretamente a nada, apenas mandavam bocas
estúpidas! Ficámos na cela duas horas e meia ao frio, sem
comer, sem beber, descalços e vá lá que nos deixaram ir à
casa de banho embora às meninas tenham dito “espero que
tenham aproveitado pois só lá voltam amanhã”. Passadas
essas duas horas e meia fomos sendo chamados um a um
para recolhermos os nossos pertences e para serem feitas as
identificações. Foram preenchidas folhas em que nos eram
pedidos todos os nossos dados (BI, nome dos pais, morada,
telemóvel, telefone fixo, profissão, etc. …) tendo que assinar
no final, caso não o fizéssemos não sairíamos dali. Lá fomos
embora, vendo-nos todos no meio do Monsanto muitos sem
saberem sequer como ir para casa.
GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 24-11-2012 10
11. Não fomos espancados na “esquadra” mas fomos todos
vítimas de humilhação e violência psicológica. Todos fomos
detidos injustamente sem nunca sequer termos sabido o
porquê da detenção. Fomos perseguidos como criminosos
desde São Bento até ao Cais do Sodré! Éramos todos jovens
(como já frisei a média de idades devia rondar os 18/20 anos)
cujo único crime cometido foi termos participado numa
manifestação. Nem eu, nem nenhum dos meus amigos
arremessámos qualquer pedra, garrafa ou o que quer que
fosse, não o fiz desta vez nem em nenhuma outra
manifestação. Fomos detidos e perseguidos injustamente
quando já nos dirigíamos ao Cais do Sodré para apanharmos
um táxi para casa!
Quem não esteve presente e não viveu tudo isto certamente
pensará que estou a exagerar ou a dramatizar, mas
acreditem que não, as coisas foram bem piores até do que
aquilo que descrevo. A repressão policial sentida ontem foi
muito, muito grave e digna dos mais nojentos regimes
fascistas e ditatoriais! As pessoas estavam literalmente a ser
espancadas e perseguidas nas ruas e não tinham ninguém
que as protegesse! Eu vi velhos cobertos de sangue! Vi
mulheres e homens aos gritos de medo e desespero!
Há quem sem sequer ter estado presente insista em
“proteger” os polícias e dizer que agiram muito bem, que
quem lá estava só tinha era que apanhar, que eles
coitadinhos foram agredidos com pedras durante duas horas,
que muito pacientes foram eles, que nós os manifestantes
somos todos uns arruaceiros. A essas pessoas eu só vos digo:
VÃO-SE LIXAR! Abram os olhos, abram a mente e vejam a
realidade que vos rodeia! Vão a manifestações e vejam por
vocês próprios o que realmente acontece! Sejam humanos,
sejam solidários e deixem de acreditar em tudo o que a
comunicação social vos mostra! NADA justifica tudo aquilo
porque eu e milhares de pessoas passámos e isto não pode
ficar impune! Toda a gente tem o direito de se manifestar
sem ser agredido brutalmente ou perseguido! Fala-se num
aviso feito pela Polícia de Intervenção mas ninguém ouviu
GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 24-11-2012 11
12. esse aviso! Um dos rapazes que foi detido no Tribunal do
Monsanto nem sequer tinha participado na manifestação, ia
apenas a passar na Avenida 24 de Julho no momento das
detenções! Acham isso bem? Acham correcto que dezenas de
jovens inocentes tenham sido detidos sem terem cometido
NENHUM crime? Eu não acho, acho vergonhoso, nojento e
muito grave num país que se diz democrático e de 1º mundo!
Foram queimados caixotes do lixo e postos a bloquear
estradas? Sim foram, mas tudo como uma resposta de
enorme ódio e revolta em relação à acção desumana da
polícia! Eu era a primeira a ser contra o arremesso de pedras
mas depois do que vi e vivi ontem digo com a maior tristeza
do mundo: quem age assim não é um ser humano, é uma
criatura maldosa e formatada e merecem o que lhes venha a
acontecer daqui para a frente. São cães raivosos, mercenários
do Estado que vestem a farda da ditadura em vez de
protegerem o povo!
A todos os que foram detidos comigo, principalmente quem
veio comigo na carrinha e as minhas companheiras de cela:
OBRIGADA a todos! Obrigada pelo apoio, pela união, pelo
convívio e risos mesmo numa altura tão triste para todos,
pelas canções e assobios, pela partilha de opiniões e
experiências e acima de tudo por lutarem por um país melhor
para todos! Obrigada também a todos os que estavam à
nossa espera à saída do Tribunal do Monsanto e a todos os
que se preocuparam connosco.
Estou viva, bem fisicamente mas muito, muito triste e
desiludida com tudo o que vivi … ainda estou em estado de
choque e a achar surrealmente grave tudo aquilo que se
passou. Peço desculpa se o texto não está o melhor possível
mas é muito complicado relatar com exactidão tão chocante
experiência.
O objectivo era incutir-nos medo e fazer-nos não frequentar
mais manifestações? Teve o efeito exactamente contrário:
não me calam e jamais me impedirão de lutar por aquilo em
que acredito! A luta continua sempre! VOLTAREMOS!''
GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 24-11-2012 12
13. Notas adicionais sobre os acontecimentos de 14 de
novembro
1 – Há evidentes infiltrações policiais, com tanto mais êxito
quanto o número de manifestantes não é muito elevado;
2 – A concentração das manifestações em um só lugar
favorece a infiltração e a concentração da polícia;
3 – Mesmo que o pessoal denuncie os provocadores da polícia
sujeita-se a ter problemas porque o número de manifestantes
não é muito elevado;
4 – Há, sem dúvida pessoal desesperado que alinha logo na
violência mesmo quando colocada num cenário dominado
pela polícia;
5 - Se havia 15/18 tipos que atiraram pedras (dito pela
polícia) então porque bateram a eito em tudo o que mexia?
Para promover o medo;
6 – Porque se atrapalhou o Macedo quando lhe falaram em
provocadores? Porque lhe interessa ocultar que o governo
toma atitudes próprias para gerar o medo;
7 – O elogio do Macedo à CGTP é uma forma de encarrilar os
protestos para as procissões e os discursos do Arménio, para
a AR e a Concertação Social; isto é, conter a contestação
dentro do sistema;
8 – O que carateriza o momento actual é que o sistema é o
inimigo a abater; o ordenamento económico, a organização
política e o modelo de representação do povo. Por isso se diz
“eles não nos representam!”;
Para terminar uma dica de Mao Tse-Tung;
GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 24-11-2012 13
14. “Não participar nenhuma batalha sem preparação, nem
provocar nenhuma batalha sem ter a garantia de a ganhar;
fazer todos os esforços para estar bem preparado para cada
batalha, fazer todo o possível para que a correlação existente
entre as condições do inimigo e as nossas nos assegure a
vitória” (recordo que no exército colonial português, as
preleções sobre guerra de guerrilha do Mao eram leitura
obrigatória patrocinada pelo regime fascista!)
Qual a correlação de forças em S. Bento? Escusamos de
referir
Há mais uns aspetos a considerar:
1 – Uma manifestação é, em princípio, um pronunciamento,
um protesto de grandes massas de pessoas e não um
exército ou um grupo de guerrilheiros preparado para
combater a polícia. Se por qualquer razão não provocada pela
multidão, a polícia decidir arrear - o que é sempre possível -
não deveremos ser nós a dar-lhes argumentos para eles
apresentarem no telejornal;
2 – Não há polícias bons nem polícias maus, há polícias ao
serviço do poder que nos oprime e rouba. Esse é
visceralmente mau e a polícia articula-se em cadeias
hierárquicas de caráter militarizado, obedecendo caninamente
à tática adotada pelo poder, em cada situação concreta;
3 – Lastimavelmente, não tem sido possível a malta não
integrada no sistema organizar-se de modo a banir ou isolar
os provocadores policiais e enquadrar pessoal pouco
politizado mas, muito revoltado com isto em que vivemos.
Revolta é um estado de espírito, revolução é um processo
muito complexo que exige uma utilização inteligente da
revolta;
4 – Temos dito várias vezes que S. Bento politicamente
significa o poder a que não reconhecemos legitimidade,
sabendo-se que não é essa a posição daqueles que se sentem
GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 24-11-2012 14
15. felizes por terem guarida entre os “gorilas” da CGTP,- que
como é sobejamente conhecido têm relações amistosas com a
polícia – e que andam entre nós mascarados de
“movimentos”;
5 – Topograficamente, S. Bento pretende mostrar o poder lá
em cima e a plebe, os inferiores, cá em baixo. E para os
sonhadores da guerrilha, a topografia do local coloca a polícia
na posição dos guerrilheiros de Giap e os lançadores de
pedras no papel das tropas francesas (que se renderam
depois de levarem nos cornos) em Dien Bien Phu;
6 – Se se pretende que mais e mais pessoas venham às
manifs é preciso – mesmo quando na cauda das procissões do
Arménio – apresentar palavras de ordem inteligentes,
mobilizadoras, transformar os finais das manifs em locais de
conversa e discussão, sobretudo quando os fiéis do Arménio
arrumam a trouxa, deixando para trás muitos trabalhadores à
procura de novidades, de ideias mobilizadoras, de alternativas
para além de um estafado “CGTP, unidade sindical”. E isto
sem quaisquer fatores de desacato, para não favorecer o
sistema;
7 – Ao pessoal mais dado à ação direta, que queira partir
montras de bancos ou outras formas estritamente ilegais de
golpear o sistema, que se organizem em grupos pequenos, de
afinidade, preparando o melhor possível as coisas, para não
serem engavetados; mas nunca misturados com manifs;
8 – Perante a bestialidade policial e as atitudes contrárias às
leis do sistema do dia 14, fogo à peça para a denúncia, para a
instauração de processos, sobretudo onde se possa incriminar
o agente A ou B, pois ao que parece, a instituição policial não
se mostra muito empenhada na defesa dos robocops nessas
acusações individualizadas. Pena foi que durante as atitudes
da polícia, há cerca de dois anos, durante a Cimeira da NATO
ou no seguimento dos acontecimentos de Setúbal no 1º de
maio de 2011 não se tenha avançado nessa via. Teria sido
divertido.
GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 24-11-2012 15
16. Este e outros documentos em:
http://pt.scribd.com/people/documents/2821310?page=1
http://pt.scribd.com/people/documents/2821310?page=1
http://grazia-tanta.blogspot.com/
GRAZIA.TANTA@GMAIL.COM 24-11-2012 16