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1 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
2
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
3 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Classes Regulares
GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Ministério Jovem
União Norte Brasileira
ABA - AMa - ASPa - MOPa - MSMa
2011
4
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Sumário
CONHECENDO O PROJETO
A - A História das Classes Regulares 07
B - A Estrutura das Classes Regulares 11
C - Procedimentos Prévios 13
D - Como Implantar 16
E - Objetivos 17
F - Metodologia 17
Passos Para Efetivação do Plano 18
PARTE II
PROGRAMA ANUAL E CALENDÁRIO 19
Janeiro a Março 19
Abril a Junho 20
Julho a Outubro 21
Novembro e Dezembro 22
PARTE III
ATIVIDADES GERAIS 23
Atividades realizadas pelo clube 23
Atividades realizadas pela região 26
Atividades realizadas pelo Campo 28
Classificação das Especialidades 28
PARTE IV
CAPELANIA 30
Programa regular de sábado 32
Plano de estudo 33
Escala de palestrantes 34
Palestras dos cartões 34
.Aborto 35
. Aptidão Física e Exercício regular 39
. Estilo de vida saudável e os oito remédios 42
. Modéstia cristã 47
.Violência doméstica 50
PARTE V
INSTRUMENTOS DE CONTROLE 52
Como preparar um relatório 52
Como fazer um resumo 52
Como fazer um trabalho escrito 53
Relatório de Avaliação das Classes Regulares 57
Modelo de programas das reuniões do clube 58
Programa de sábado à tarde 59
Plano anual de especialidades gerais e profissionais 59
PARTE VI
CARTÕES DAS CLASSES REGULARES 60
Classe de Amigo e Companheiro 60
5 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
I - Geral 61
II - Servindo a Outros 61
III - Desenvolvendo Amizade 61
IV - Saúde e Aptidão Física 61
V - Desenvolvendo Organização e Liderança 62
VI - Estudo da Natureza 62
VII - Arte de Acampar 62
VIII - Enriquecendo Seu Estilo de Vida 63
CLASSE DE AMIGO, COMPANHEIRO E PESQUISADOR 64
Geral 64
I - Descoberta Espiritual 65
II - Servindo a Outros 65
III - Desenvolvendo Amizade 65
IV - Saúde e Aptidão Física 65
V - Desenvolvendo Organização e Liderança 66
VI - Estudo da Natureza 66
VII - Arte de Acampar 66
VIII - Enriquecendo Seu Estilo de Vida 67
CLASSE DE AMIGO, COMPANHEIRO, PESQUISADOR E PIONEIRO 68
Geral 68
I - Descoberta Espiritual 68
II - Servindo a Outros 69
III - Desenvolvendo Amizade 69
IV - Saúde e Aptidão Física 70
V - Desenvolvendo Organização e Liderança 70
VI - Estudo da Natureza 70
VII - Arte de Acampar 70
VIII - Enriquecendo Seu Estilo de Vida 71
CLASSE DE AMIGO, COMPANHEIRO, PESQUISADOR, PIONEIRO E EXCURSIONISTA 72
Geral 72
I - Descoberta Espiritual 72
II - Servindo a Outros 73
III - Desenvolvendo Amizade 73
IV - Saúde e Aptidão Física 73
V - Desenvolvendo organização e liderança 74
VI - Estudo da Natureza 74
VII - Arte de Acampar 74
VIII - Enriquecendo seu Estilo de Vida 75
CLASSES DE AMIGO, COMPANHEIRO, PESQUISADOR, PIONEIRO, EXCURCIONISTA E GUIA 76
Geral 76
I - Descoberta Espiritual 76
II - Servindo a outros 77
III - Desenvolvendo a Amizade 77
IV - Saúde e Aptidão Física 78
V - Desenvolvendo organização e liderança 78
VI - Estudo da Natureza 79
VII - Arte de Acampar 79
VIII - Enriquecendo seu Estilo de Vida 80
6
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Colaboradores:
Pr. Aquino Bastos - UNB
Pr. Renato Seixas - ABA
Pr. Júlio Gaya - AMa
Pr. Carlos Alberto da Silva - ASPa
Pr. Nazareno Santos - MOPa
Pr. Ivancy Araújo - MSMa
Idealizador:
LMA - Edson Nogueira
Apresentação
O Clube de Desbravadores tem sido uma benção na vida da Igreja que tem acreditado nesta
agremiação e feito dela parte integrante das conquistas espirituais, missionárias e sociais.
Diante do crescimento do Clube de Desbravadores e dos desafios para manter-se focado na
missão, é necessário que seus líderes procurem sempre seguir as orientações da Palavra de
Deus e ter conhecimento da história, formação e currículo do Clube de Desbravadores em
seus primórdios para seguir crescendo em estatura e graça diante de Deus e dos homens!
Alguns especialistas em desbravadores tem afirmado que a “alma” do Clube é formada
pela combinação de Classes Regulares e Especialidades. Vale ressaltar, que este currículo
permite o crescimento integral do desbravador. Na União norte Brasileira é prioridade esta-
belecer as classes regulares, seguindo o Padrão estabelecido pela DSA. Se prosseguirmos
assim, teremos clubes fortes, igrejas fortes e juvenis vitoriosos!
Pr. Aquino G. Bastos Filho
Ministério Jovem UNB
7 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
O Por que da Necessidade de se
Estabelecer as Classes
Entendemos e acreditamos que as classes regulares fazem parte do plano divino para o cres-
cimento e fortalecimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia, haja vista a maneira como elas
foram sendo construídas e inseridas nos departamentos da igreja ao longo de sua história,
que remonta o ano de 1907 com a criação dos “padrões de conquista”. Com o passar dos
anos foram sendo formulados novos itens e métodos que orientavam a formação dos jovens,
até chegar ao modelo das classes regulares que temos hoje.
A igreja tem uma missão dada pelo mestre Jesus, que além da pregação do evangelho,
envolve também o discipulado, ou seja, preparar outras pessoas para continuar a referida
missão até que Cristo volte. Essa missão é cumprida hoje, de forma sistemática, através do
Clube de Desbravadores, que possui como padrão de ensino um processo de formação in-
tegral e continuado baseado em cumprimento de cartões denominado de Classes Regulares.
Estas possuem um currículo amplo, completo e dinâmico que orienta o desenvolvimento do
ser humano a partir da infância até a fase adulta, compreendendo os aspectos físicos, social,
psicológico, intelectual, moral, institucional e espiritual.
Ironicamente as classes foram progressivamente diminuindo seu grau de prioridade dentro
do Clube de Desbravadores e desvirtuada ou eclipsada a sua real importância. O que vemos
hoje é a grande maioria da liderança dos desbravadores sem ser investida e os que são,
advêm dos Clubes de Líderes no qual se formam cumprindo o cartão de Classes Agrupadas
de Líder. Grande exemplo desta triste condição foi a cena emocionante que ocorreu em um
Campori de lideres , onde foi comemorado com admiração de todos, a investidura de uma
jovem em líder de desbravadores, proveniente do processo regular de formação proposto
pelas classes que compreende o cumprimento do cartão “amigo” a “líder”, sendo a única
em toda uma associação.
O episódio da Jovem investida leva-nos a refletir sobre o que está acontecendo com o clube
de desbravadores e seus reflexos negativos em toda a igreja, em especial, sua liderança, que
ressente de mais e melhores lideres (quantitativo e qualitativo). Resolvi então, inspirado por
Deus, fazer um estudo minucioso dos cartões das classes regulares, sessão por sessão, item
por item. Ao findar de analisar os 128 itens dos seis cartões, fiquei maravilhado, tínhamos
um tesouro em nosso meio! Mas estava enterrado! Tínhamos um modelo de gestão comple-
to, que as lideranças buscavam encontrar através de suas interminantes reuniões, em que
procuravam criar sempre um “algo novo” para conseguir administrar seus clubes. Quando
na verdade não precisam mais inventar nada, pois já o tínhamos nas mãos a mais de um
século, bastava apenas fazer uso dele. A questão era então: Por que não estávamos fazendo
efetiva e corretamente uso desse instrumento?
Ao conversar com diversos lideres encontrei algumas causas: o desconhecimento, por parte
da maioria das lideranças de Clubes de que as Classes Regulares possuem o necessário
para proporcionar uma programação eficaz e dinâmica; a falta de um trabalho regular e
8
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
sistemático em cima dos cartões de classe nas programações regulares dos Clubes; o fato
de se ter que conciliar o cumprimento do grande número de requisitos dos seis cartões de
Classes Regulares em apenas um ano; a falta de uma metodologia simplificada que oriente
os diretores dos Clubes a aplicar as referidas Classes em seus programas anuais e a ausên-
cia de treinamentos específicos sobre classes regulares.
Diante deste panorama, foi elaborado um plano de trabalho de classe regular que utiliza
uma metodologia simples, mas funcional, construído através de pesquisas de campo e estu-
do de materiais produzidos, oficina de grupo, conversas com as lideranças de desbravadores
e departamentais do Campo e da União e da vivencia no ministério de Desbravadores.
Dentro desta perspectiva, propomos que toda ou a maioria das programações dos Clubes
de Desbravadores sejam construídas a partir das orientações contidas nos cartões de classes
regulares e Classes Regulares Agrupadas, que seriam a base da administração do Clube de
Desbravadores.
Temos como objetivos principais o despertamento e conscientização dos envolvidos com
o ministério de Desbravadores a concepção de que as classes regulares são completas e
eficazes para formação integral do ser humano através de seu processo de formação e
tornar Clube de Desbravadores uma referencia na formação de líderes para a igreja e a
sociedade.
Esperamos que este trabalho seja um auxiliar eficaz aos diretores de clube de desbravadores
em sua missão de administrar este ministério sagrado.
Edson Nogueira
Líder Máster Avançado
9 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Parte I – Conhecendo o Projeto
A. A História das Classes Regulares
Em 1920 a Associação Geral incluiu no hall de funcionários do Departamento Jovem (na
época JMV – Jovens Missionários Voluntários) pelo nome de Harriet Holt. Sua principal tarefa
era cuidar dos juvenis na igreja.
Harriet foi um mulher que, apesar de sua aparência pouco elegantes, foi uma médica ousa-
da, criativa e aventureira, disposta a assumir riscos e desafios, sendo assim uma combinação
perfeita de talentos para iniciar a próxima fase dos JMV na igreja.
A senhora Holt imediatamente começou a experiência com um pequeno grupo de meninas
com de atividades ao ar livre, artesanato e divulgação eventos. Suas atividades e livros
falavam sobre viagens de canoa, acampamentos durante tempestades e outras atividades
emocionantes.
Após 2 anos de trabalho, em 1922, ela estava pronta para introduzir dois programas. O
primeiro era para os juvenis na Sociedade JMV representado por dois níveis de desenvol-
vimento os quais ela chamou Amigo e Companheiro, os quais em seu desenho original
desenhado por Harriet é verde com o mapa mundi com a inscrição JMV em azul para Amigo
e Vermelho para Companheiro.
A segunda foi na formação da liderança, os quais foram chamados de Equipe Camarada os
quais incluia dois níveis de liderança: o Camarada e Camarada Master.
O desenho original do octágono designado para a liderança também foi desenhado por
Harriet simboliza a perfeição e nova vida na liderança deve ter, simbolo este vindo desde a
antiguidade, além de ser a fusão entre o infinito, o céu (círculo) e a a área delimitada e os
quatro pontos cardeais terrenos (quadrado), sendo símbolo do viver com bravura e idealismo
assumindo responsabilidades, sendo assim a missão do líder que é de ir por todo o mundo.
O globo no centro vem herdado das classes regulares e simboliza o foco da missão. Quanto
as cores, o azul representa a lealdade a missão e o amarelo ouro a excelência do compro-
misso com a juventude e a liderança.
Entre as exigências nesta segunda categoria, foram cobrados um conjunto de requisitos de
Saúde e Cura, em que algum tempo depois tornou-se uma categoria das Especialidades,
possuindo 15 especialidades, as quais estavam prontas para a introdução, em 1928 pelo
seu sucessor, Elder Lester Bond.
Fonte: Livro Pathfinder History
1. Processo histórico de formação das Classes
* Segundo o livro História dos Desbravadores
1922 — São introduzidas as Classes Progressivas MV: Amigo, Companheiro, Cama-
rada e Guia Camarada.
10
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
1930 — Estabelecidas Classes MV Preliminares: Abelhinhas Laboriosas, Luminares,
Edificadores.
1938 — Publicado o Manual de Guia.
1945 — Reimpresso o Manual de Guia.
1956 — Acrescentada a Classe Progressiva Explorador. Também, é dividida a Classe
de Líder.
— Treinamento de Líder para Liderança Jovem e Juvenil.
— Revisão do Manual de Líder.
1958 — Acrescentado Classes Progressivas MV: Amigo da Natureza, Companheiro de
Excursionismo, Guia de Novas Fronteiras.
1963 — Revisão do Manual de Líder.
1966 — Acrescentada a Classe Progressiva Pioneiro.
1972 – 50º Aniversário das Classes Progressivas MV, Companheiro, Guia e Líder.
1982 — Classe Progressiva de Excursionista acrescentada entre as classes de Pioneiro
e Guia
Fonte: livro “HISTÓRIA DOS DESBRAVADORES” de John Hancock
*Segundo o livro A História do Adventismo
1907 - Criado os padrões de conquista ( hoje classes progressivas )
1908 - Cursos de leitura p/ jovens e adolescentes
1914 - Início das lições da sociedade dos juvenis como precursora das classes de
desbravadores
1917 - Plano de ano bíblico para juvenis
1918 - Publicado o 1º manual dos juvenis
1922 - Criada as classes amigo e companheiro e Camarada e Camarada líder...
Denominações dadas as Classes de sua formação à atualidade
Padrões de conquista
Sociedade dos Juvenis
11 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Classes progressivas MV
Na Suíça os desbravadores são chamados “Vigilante Adventistas”
Classes preliminares MV
Especialidades (Méritos Vocacionais)
Classes progressivas JÁ
Classes progressivas DBV
Classes Regulares DBV
Percebemos que o livro “A história do Adventismo” aprofunda-se ainda mais nas informações
quanto à origem das Classes Regulares, datando seu inicio com a criação dos “Padrões de
Conquista” em 1907. Esses dados alongam o período do inicio do processo de formação
das Classes para 102 anos até o ano de 2010. Esse fato nos mostra que o inicio dos padrões
de comportamento idealizados no inicio da Igreja Adventista do Sétimo Dia tiveram como
base um processo de formação sistematizado a partir da infância, e que, como pudemos
observar, foi sendo aperfeiçoado ao longo dos anos até chegar à formatação das Classes
Regulares que temos hoje sob a tutela do Clube de Desbravadores. Isso nos faz alerta para
um importante fator, o Clube de Desbravadores é o único ministério da igreja a receber o
legado de formação sistematizada de “bons cristãos” através das Classes, que foi construído
com a dedicação de bravos pioneiros, sendo, portanto, um privilégio e ao mesmo tempo
uma grande responsabilidade que precisa ser levada avante com seriedade, profissionalismo
e dedicação.
Distintivo de Camarada Master Distintivo de Camarada Master
12
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Harriet Holt
Responsável para criar programas de desenvolvimento de juvenis da Igreja.
Certificado de conclusão das classes de Amigo e Companheiro
13 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
B. A estrutura das classes regulares
As classes regulares é um processo de formação educacional que reúne diversas atividades
distribuídas de forma sistemática e progressiva conforme a idade do Desbravador através de
seis cartões: amigo, companheiro, pesquisador, pioneiro, excursionista e guia.
Seu principal objetivo é promover o desenvolvimento integral da criança e do adolescente
nos aspectos físico, intelectual, social, moral e espiritual. Produzindo lideres com traços posi-
tivo de caráter para que sejam úteis a família, a sociedade e a causa de Deus.
Para que esses objetivos sejam eficazmente alcançados são trabalhadas várias áreas do
desenvolvimento humano, distribuídas através de oito sessões:
Geral. Descoberta Espiritual, Servindo a Outros, Desenvolvendo Amizade, Saúde e Aptidão
Física, Desenvolvendo Organização e Liderança, Estudos da Natureza, Arte de Acampar e
Enriquecendo Seu Estilo de Vida.
a) Geral
O que é trabalhado:
juvenil do ano.
Objetivo: Imprimir na mente em formação, bons princípios, conhecimento de que Deus tem
uma igreja aqui na terra e valorização e identificação com a mesma.
b) Descoberta Espiritual
O que é trabalhado:
Objetivo: Despertar o amor e respeito à bíblia como a Palavra de Deus e levar através da
mesma o conhecimento de Jesus e do plano da salvação e promover transformação de
caráter.
c) Servindo a outros
O que é trabalhado:
Trabalhos missionários;
Serviços comunitários.
Objetivo: Despertar o senso da missão evangélica e promover o amor e serviço ao próxi-
mo.
14
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
d) Desenvolvendo Amizade
O que é trabalhado:
bons relacionamentos, escolhas profissionais, respeito aos pais, namoro, sexo, etc.
Objetivo: Motivar a valorização pessoal e interpessoal.
e) Saúde e Aptidão Física
O que é trabalhado:
Objetivo: Promover bons hábitos de saúde.
f)Desenvolvendo organização e liderança
O que é trabalhado:
Objetivo: Estimular a capacidade de liderança de grupos e promover a inserção à igreja e
conhecimentos gerais.
g)Estudos da natureza
O que é trabalhado:
Objetivo: Tirar lições e benefícios da natureza e apresentar evidencias do criacionismo.
15 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
h) Arte de Acampar
O que é trabalhado:
Contato com a natureza através de acampamentos e atividades ao ar livre;
Conhecimento teórico e prático de primeiros socorros;
Sobrevivência na selva e sob condições adversas;
Práticas de trabalho em equipe, humildade e disciplina.
Objetivo: Dentre outros, vivenciar e capacitar líderes para conduzir a igreja em tempos difí-
ceis por terrenos de difícil acesso.
i)Enriquecendo seu estilo de vida
O que é trabalhado:
Especialidades de:
Objetivo: Aumentar o nível de conhecimentos específicos e orientar a uma profissão.
C - Procedimentos prévios
Para que o plano atinja o resultado ideal é necessário que sejam incorporados ao cotidiano
dos Clubes de Desbravadores, como ação principal, alguns procedimentos que denomi-
namos de “Procedimentos Prévios” que servirão como base para todas as outras ações
vindouras.
Utilizar as Classes regulares agrupadas: Método de agrupamento das classes regulares em
um único cartão conforme as respectivas idades do Desbravador (Cartões disponíveis com
equipe de formação da ABA).Utilizar essas classes para os Desbravadores que ingressaram
no Clube com mais de 10 anos de idade completos;
Ingresso de aspirantes fora do período dos inicio das atividades anual: O desbravador será
matriculado na classe referente à sua idade e começará a cumprir os itens a partir daquela
data até cumprir o ciclo anual de um ano. No momento do ingresso à classe ele receberá
o Guia do Aspirante (Em anexo) contendo os itens da sessão geral de seu respectivo cartão.
16
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Caso o desbravador, de livre iniciativa, queira atualizar-se no cumprimento dos itens passa-
dos anterior ao seu ingresso ao clube, ele poderá fazê-lo de forma paralela ao cronograma
normal de atividades de sua classe, porém fora do período do estudo regular da classe e
apresentá-los ao seu instrutor.
Divisão de classes: Momento de 45 minutos dentro da programação regular dos Clubes
para o estudo das classes regulares e classes regulares agrupadas. Formar os grupos por
idade com base nos cartões;
Eleger o Orientador de formação: De preferência uma pessoa madura, membro da direto-
ria e com experiência de clube e exerce o cargo de diretor de formação. Terá a função de
monitorar e avaliar o desempenho do instrutor de classe e fornecer materiais e condições
necessárias para o seu trabalho;
Escolher os Instrutores de Classe: Membro da diretoria pode ser também o conselheiro da
unidade. Terá o papel fundamental de acompanhar e orientar o desbravador no cumprimen-
to de uma classe no período de um ano;
Providenciar ou solicitar para cada Desbravador a Pasta de formação: Pasta destinada ao
Desbravador onde serão arquivados os documentos de seu processo avaliativo do ano em
curso;
Providenciar para cada intrutor a Pasta do instrutor: Pasta contendo os materiais relaciona-
dos ao cartão que o instrutor irá trabalhar: um cartão de classe regular e agrupada, manual
do instrutor, lista das leituras obrigatórias, material teórico das especialidades básicas, plano
anual de classe, materiais para trabalhar o plano de classe, controle de entrega de relatórios
e trabalhos, modelos de: relatórios, resumos de livros e trabalhos escritos;
Processo de Avaliação: Seguir um modelo de avaliação continuada, tanto para as especia-
lidades como para as classes, constituída de presença, participação, Avaliação da pasta e
uma única prova no final do ano para cada classe.
Formula: Presença nas reuniões regulares+Participação ativa (interesse, cumprimento de
tarefas, organização) Avaliação da pasta (relatórios, trabalhos escritos, resumos de livros,
etc.) +Prova do final do ano.
Utilizar Relatórios: Instrumento de comprovação e avaliação de cumprimento de itens de
cartão e suas especialidades obrigatórias (modelo em anexo). Utilizar relatórios e eliminar o
sistema de provas após cada especialidade.
Utilizar Resumo de livros: Instrumento de comprovação das leituras obrigatórias. Solicitar o
resumo dos livros lidos quando solicitado no cartão. (orientação em anexo).
17 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Utilizar Trabalho escrito: Instrumento para comprovação e avaliação de temas sugeridos no
cartão. Solicitá-lo quando o cartão pedir pesquisas e estudos sobre um determinado tema.
(orientação em anexo).
Programações regulares: Por motivo de segurança das crianças e adolescentes bem como
evitar a sobrecarga da diretoria, Orienta-se que os Clubes tenham apenas duas progra-
mações regulares na semana (em anexo), de preferência uma aos domingos e outra aos
sábados à tarde (classe bíblica) antes do JA.
Utilizar o Plano de classe bíblica: Plano anual de estudo (procurar em “instrumentos de
controle”) destinado ao instrutor de classe e capelão do Clube, para o acompanhamento do
cumprimento dos itens da sessão “Descoberta espiritual” e das palestras temáticas. Adotar
o plano de classe bíblica para descarregar a quantidade de itens do domingo e valorizar a
classe bíblica, pois os desbravadores para cumprir itens do cartão terão que freqüentar a
classe bíblica e os instrutores, por sua vez, terão que acompanhá-los;
Diretriz da classe bíblica: Propõe que seja adotada seguinte estrutura anual na Classe Bíbli-
ca: Estudo do curso bíblico (fornecido pelo campo), Divisão em grupo (por classe) para o
estudo da seção “Descoberta Espiritual”(está mais detalhado nasta atividades, arquivo classe
bíblica, Apresentação de palestras;
Obs.: Enquanto o curso bíblico fornecido pelo Campo não chega no Clube, ministrar as
palestas obrigatórias dos cartões em seu lugar, quando chegar o curso bíblico, suspende as
apresentaçoes das palestras, reiniciando após o batismo da primavera, que é quando deve
terminar o referido curso bíblico.
Classificação das especialidades: As especialidades serão classificadas em Especialidades
Básicas, Gerais e Profissionais. Seguir o modelo para que seja possível o cumprimento das
32 especialidades obrigatórias dos seis cartões no período de um ano.
Especialidades básicas - Especialidades que podem ser passadas em exposição teórica e
discussão grupal, no momento da divisão de classe, a partir de materiais fornecidos pelo
Clube. Podendo ser passada pelo Instrutor de Classe.
Especialidades Gerais – Especialidade caracterizada por exigir certa infra-estrutura para o
seu ensino, maior domínio sobre o tema por quem irá passá-la, de preferência um instrutor
do clube. É de responsabilidade do clube.
Especialidades Profissionais – Especialidade caracterizada por exigir um nível de conheci-
mento mais específico, atuação de um profissional da área, maior tempo para o seu cumpri-
mento e certa infra-estrutura para o seu ensino. Quando possível, sugere-se as experiências
sejam em ambiente extra Clube. É de responsabilidade do Clube.
Plano anual de especialidades: Plano que facilita o planejamento da passagem das especia-
lidades durante o ano em curso, bastando apenas preenche-lo de acordo a necessidade de
cada especialidade (procurar em “instrumentos de controle”);
18
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Relatório de avaliação de classes – Relatório mensal a ser enviada a equipe de formação do
Campo para avaliar e analisar o desempenho e andamento das classes regulares em cada
clube. (procurar em “instrumentos de controle”);
Acompanhamento externo: O diretor de formação da região e/ou regional estará regular-
mente acompanhando e orientando a aplicação do plano nas reuniões regulares dos Clubes
de sua região do inicio ao encerramento de suas programações. É necessário que exista um
itinerário de visitação elaborado pela região.
D. Como implantar
Passo 1 – Marcar uma reunião de conscientização com toda a diretoria do clube apresentan-
do que a base das ações do Clube serão as Classes Regulares. Na ocasião lhes apresentar
o Guia de Classes Regulares;
Passo 2 – Dividir os Desbravadores por idade, independente de sexo, para o estudo das
classes;
Passo 3 – Eleger um instrutor de classe para cada idade entre 10 a 15 anos. Quando o clube
não possuir o número suficiente de instrutores deve ser acumulado o número de classes sob
a responsabilidade de um instrutor;
Passo 4 – Montar o cronograma de especialidades gerais e profissionais em cima do plano
anual de especialidades;
Passo 5 – Montar o calendário anual de atividades do Clube tendo como base o calendário
proposto no Guia de Classes;
Passo 6 – Preparar e entregar uma pasta para o instrutor de classe contendo os materiais
necessários para o desenvolvimento de suas atividades;
Passo 7 – Criar métodos de acompanhamento e avaliação individual do desbravador base-
ados em fichas, planilhas, etc.;
Passo 8 – Seguir um processo de acompanhamento e controle interno que será avaliado pelo
instrutor de classe, supervisionado pelo orientador de formação do Clube, que mensalmente
estará apresentando nas reuniões internas do clube o andamento do processo;
Passo 9 – Cumprir os programas regulares de domingo e da classe bíblica aos sábados;
Passo 10 – Separar na programação de domingo 45 minutos exclusivo para a classe regular
e 1 hora para as especialidades gerais e profissionais;
Passo 11 – Repassar ao capelão do clube o plano de classe bíblica, o programa e a escala
de palestrantes;
Passo 12 – Apresentar relatório de avaliação das Classes nas reuniões mensais da Região.
19 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
E. OBJETIVOS
1. Objetivo geral
Despertar e conscientizar a liderança da igreja sobre a importância das classes regulares
na formação integral do ser humano e tornando-a a base da administração do Clube de
Desbravadores.
2.1. Objetivos específicos
- Formar líderes para atuarem nos diversos departamentos da igreja;
- Aplicar uma metodologia simples, sistemática, padronizada e instrumentalizada para o
cumprimento dos requisitos das classes regulares no período de um ano.
- Treinar e orientar a liderança dos Clubes de Desbravadores a utilizar os cartões das clas-
ses regulares como um modelo de gestão;
- Fornecer instrumentos capazes de facilitar a gestão, organização, instrução, avaliação e
controle do processo de formação no cotidiano dos clubes;
- Aumentar o número de Lideres investido nos Clubes, oriundos do processo continuado
das Classes regulares;
- Diminuir as muitas reuniões sem objetivos definidos e reuniões em horários impróprios
- Implantar um sistema de avaliação continuada instrumentada em relatórios e não em
provas;
- Desenvolver a liderança prática e experiencial;
- Possibilitar que os aspirantes a lideres desenvolvam sua liderança formando líderes;
- Colaborar nas atividades regulares da Igreja;
- Promover auto -crescimento grupal;
- Desenvolver serviços comunitários;
- Dinamizar e orientar as programações dos Clubes;
- Aumentar o apoio as atividades regalares da igreja.
F - Metodologia
Foi feito um ordenamento e sistematização dos instrumentos disponíveis na área de des-
bravadores para facilitar suas aplicabilidades. Estes instrumentos são: Cartões de classes,
Especialidades, Programações e eventos e os diversos materiais produzidos na área de des-
bravadores.
20
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Passos para efetivação do plano:
1. Levantamento dos 128 itens dos 06 cartões das classes regulares;
2. Seleção dos itens que requerem certa infra-estrutura e conhecimento mais complexo;
3. Seleção dos itens que necessitam de um acompanhamento individualizado e que não
sejam complexos e nem exijam grande infra-estrutura;
4. Definição de 10 tipos de programações e eventos para o cumprimento dos itens que
precisam ser desenvolvidos de forma geral e que já são usuais no clube de desbravado-
res;
5. Criação do atendimento paralelo dentro da programação regular do clube para os itens
que necessitem de acompanhamento individualizado coordenado pelo instrutor de clas-
ses.
6. Formatação de um plano de instrução de classe constando os itens que serão utilizados
no atendimento paralelo, com dicas e metodologias para a aplicabilidade desses itens
em classe pelo instrutor;
7. Distribuição dos 128 itens dos cartões em cada uma das 10 programação e eventos,
conforme a sua especificidade;
8. Formulação de modelos procedimentos para padronizar o processo de formação dentro
dos Clubes;
9. Sistematização das ações passo a passo para ordenar a aplicabilidade do plano;
10.Criação de instrumentos para facilitar o desenvolvimento das atividades pelo clube e
instrutores de classe.
21 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Parte II
PROGRAMA ANUAL E CALENDÁRIO
Calendário anual permanente de programações e eventos
Este calendário foi criado tendo como base o curriculo das classes regulares, poderá ser
utilizado como padrão para qualquer ano, bastando apenas adequar as novas datas aos
eventos definidos. Os Campori´s serão incluídos neste calendário conforme o ano em que
ocorrer. Os Clubes ficam livres para incluir outras atividades ou eventos específicos de seus
Clubes ou região desde que não sejam suprimidos os eventos necessários para o cumpri-
mento dos itens das classes.
É necessário que os clubes iniciem suas atividades na terceira semana de janeiro para que
tenham condições de cumprir todo o currículo das Classes Regulares.
Janeiro
1º final de semana(Sab) - Férias
1º final de semana (dom) - Férias
2º final de semana - Livre ou férias
2º final de semana - Livre ou planejamento organizacional
3º final de semana - Planejamento organizacional ou inicio das atividades
3º final de semana - Inicio das atividades/apresentação/recreação
4º final de semana – Inicio da Classe bíblica
4º final de semana – Programa regular / Especialidade de Acampamento I
5º final de semana – Classe bíblica/saída
Fevereiro
5º final de semana – Programa regular / Especialidade Acampamento I
6º final de semana – Classe bíblica
6º final de semana – Programa regular / Especialidade Acampamento I
7º final de semana – Concílio ou convenção / Campo
7º final de semana – Retiro espiritual
8º final de semana – Classe bíblica
Março
8º final de semana – Programa regular(abertura do SAVA)
9º final de semana – Classe bíblica
9º final de semana – Programa regular / Especialidade de Modelagem em sabão
10º final de semana – Classe bíblica
10º final de semana – Atividade recreativa / excursão/ passeio
22
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
11º final de semana – Classe bíblica
11º final de semana – Programa regular / Especialidade de Modelagem em sabão
12º final de semana – Treinamento p/ diretoria e curso de 4 horas / REGIÃO
Abril
12º final de semana – Classe bíblica
13º final de semana – Programa regular / Especialidade de Modelagem em sabão
13º final de semana – Semana do calvário/ Apoio a igreja
14º final de semana – Programa regular / Proj. comunitário/ limpeza de um ambiente pú-
blico
14º final de semana – Classe bíblica - Concurso bom de bíblia
15º final de semana – Manhã esportiva
15º final de semana – Dia mundial dos Desbravadores/Investidura e condecoração
16º final de semana – Solenidade cívica – Dia mundial DBV
Maio
16º final de semana – Classe bíblica
17º final de semana – Treinamento ao ar livre
17º final de semana – Classe bíblica
18º final de semana – Programa regular / Ordem unida
18º final de semana – Classe bíblica
19º final de semana – Programa regular / Ordem unida
19º final de semana – Classe bíblica - Bom de bíblia – 2ª etapa
20º final de semana – Programa regular / Ordemunida
20º final de semana – Classe bíblica e Caminhada
21º final de semana – Livre
Junho
21º final de semana – Classe bíblica
22º final de semana – Programa regular / Especialidade de Primeiros socorros
22º final de semana – Projeto comunitário
23º final de semana – Programa regular / Especialidade de Primeiros socorros
23º final de semana – Classe bíblica
24º final de semana – Programa regular livre
24º final de semana – Classe bíblica
25º final de semana – Programa regular / Especialidade de Primeiros socorros
23 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Julho
(definir data)Realização do Acampamento I
25º final de semana – Classe bíblica - Bom de bíblia 3ª etapa
Agosto
26º final de semana – Classe bíblica
26º final de semana – Programa regular/ integração
27º final de semana – Classe bíblica
27º final de semana – Programa regular / Especialidade de Acampamento II
28º final de semana – Bom de bíblia – 4ª etapa
28º final de semana – Programa regular / Especialidade de Acampamento II
29º final de semana – Classe bíblica
29º final de semana – Treinamento ao ar livre
30º final de semana – Projeto comunitário/ visita entidade beneficente
30º final de semana – Programa regular / Especialidade de Cultura física
Setembro
31º final de semana – Desfile de bairro(por clube)
31º final de semana – Classe bíblica / Bom de bíblia 5ª etapa
32º final de semana – Encontro regional / Palestra
32º final de semana – Classe bíblica
33º final de semana – Programa regular / Especialidade Cultura física
33º final de semana – Classe bíblica
34º final de semana – Atividade recreativa / passeio/ olimpori
34º final de semana – Classe bíblica/Batismo da Primavera
35º final de semana – Programa regular / Especialidade Natação II
Outubro
35º final de semana –Classe bíblica
36º final de semana – Programa regular / Especialidade Natação II
36º final de semana – Acampamento II ou inicio de novembro
37º final de semana – Classe bíblica
37º final de semana – Programa regular / Especialidade Primeiros socorros I
38º final de semana – Classe bíblica
38º final de semana – Programa regular / Especialidade Primeiros socorros I
39º final de semana – Classe bíblica / Bom de bíblia 6ª etapa
24
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Novembro
39º final de semana - Programa regular / Especialidade Primeiros socorros I
40º final de semana – Projeto missionário/ Projeto Bálsamo
40º final de semana – Curso de 10 horas/Campo
41º final de semana – Classe bíblica
41º final de semana – Programa regular / Especialidade Resgate básico
42º final de semana – Classe bíblica
42º final de semana – Programa regular / Especialidade Resgate básico
43º final de semana – Vida Campestre / Região
43º final de semana – Classe bíblica
44º final de semana – Programa regular / Especialidade Resgate básico (enc. SAVA)
Dezembro
44º final de semana – Classe bíblica/Colheita (apoio a igreja)
45º final de semana – Programa regular / Especialidade extra
45º final de semana – Classe bíblica
46º final de semana – Programa regular / Especialidade extra
46º final de semana – Investidura/condecoração
47º final de semana – Confraternização do Clube/ Encerramento das atividades
47º final de semana – Encontro regional/recreação e encerramento das atividades da re-
gião
25 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Parte III - ATIVIDADES GERAIS
Atividades Realizadas pelo Clube
Essas atividades deverão ser desenvolvidas de forma geral pelo clube. Para facilitar o seu
desenvolvimento elas foram agrupadas em 9 programações ou eventos que deverão estar
inseridos na programação anual dos clubes. Propomos, a título de sugestão um calendário
anual permanente no qual essas atividades já estão inseridas.
C) ACAMPAMENTOS
Os cartões de classes regulares pedem que o Clube de Desbravadores promova dois acam-
pamentos no ano denominados de “acampamento I” e “acampamento II” tendo como pa-
râmetro o nível de exigência de cada um.
Objetivos:
Ajudar jovens e juvenis a sentirem a proximidade de Deus e a se tornarem familiarizados com
Ele através da criação.
Preparar nossos juvenis para o tempo de perseguição vindoura.
Aumentar a familiarização entre os acampantes.
Aprender a viver ao ar livre.
Ensinar confiança própria.
Satisfazer o espírito de aventura.
Desenvolver o vigor físico.
1. Acampamento I
Atividades possíveis de serem executadas:
- Identificar aves pelo canto, gramíneas que requer juntar sementes ou folhas, árvores ou
arbustos que pede para identificar e colecionar folhas;
- Participar de um pernoite;
- Completar Especialidade de Natação Principiante I e Acampamento I (parte prática);
- Aprender os sinais para seguir uma pista;
- Descobrir os pontos cardeais sem a ajuda de uma bússola;
- Armar, desarmar, limpar e guardar uma barraca;
- Construir um abrigo;
- Conhecer os métodos de purificar água;
- Caminhada de oito quilômetros.
2. Acampamento II
26
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Atividades possíveis de serem executadas:
- Ajudar no planejamento;
- Completar a especialidade de Natação Principiante II e Acampamento II(parte prática);
- Fazer e seguir uma pista de 2 quilômetros, com no mínimo 10 sinais, que também possa
ser seguida por outros;
- Fazer um relatório destacando o que mais lhe impressionou positivamente em um acam-
pamento;
- Colaborar no planejamento de um acampamento e cozinhar duas refeições;
- Fazer um fogo refletor e demonstrar seu uso;
- Completar a especialidade de Resgate Básico(parte prática);
- Construir e utilizar um móvel de acampamento em tamanho real, com nós e amarras;
- Preparar uma cama de acampamento com materiais naturais.
Obs. Na pasta programas sugestivos têm disponivel dois programas de acampamento. O
programa de três dias é para o acampamento I e o programa de quatro dias é para o acam-
pamento II.
D)Treinamento ao ar livre
Treinamento ao ar livres são atividades programadas para ser realizadas em um domingo
em um local fora do clube e próximo a natureza.
Objetivos:
- Possibilitar condições para o cumprimento de atividades que necessitem ser realizadas ao
ar livre.
Atividades que podem ser desenvolvidas: (três atividades em cada saída)
- Demonstrar como cuidar corretamente de uma corda. Fazer e explicar o uso prático dos
nós obrigatórios dos cartões de classe.
- Orientações sobre segurança e promover um teste para verificar o desempenho do
DBV.
- Apresentar 10 regras para uma caminhada e explicar o que fazer quando estiver perdi-
do.
- Explicar o que é um mapa topográfico, o que se espera que ele indique e como deve ser
usado.
- Identificar pelo menos vinte sinais e símbolos usados nestes mapas.
27 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
- Construir abrigos e fogos.
Obs. O material teórico ou solicitação de treinamento nas áreas acima devem ser solici-
tadas pelo responsável de cada área da equipe da Associação/Missão (Caso o clube não
disponha).
E) Atividades missionárias e comunitárias
Objetivos:
- Cumprir os principais objetivos pelos quais os Clubes de Desbravadores existem que é
Salvar do pecado e guiar no Serviço.
- Atividades possíveis de serem executadas:
- Atividade comunitária (Visitar entidade beneficente, limpeza de praças, entrega de cestas
básicas, etc);
- Atividade missionária (distribuição de flores em hospitais no dia das mães, distribuição de
panfletos, visitas missionárias);
- Visita à prefeitura /Cartão de pesquisador (verificar se pode ser substituída por outra
atividade similar).
- Atividades que o diretor deverá viabilizar junto à igreja para cumpri-
mento individual de cartões:
- O diretor deverá viabilizar junto à secretaria da igreja para que o DBV assista pelo menos
uma reunião de alguma comissão da igreja ou do clube;
- Participação em dois programas envolvendo diferentes departamentos da igreja local.
- Participação em pelo menos três atividades missionárias.
Obs. Essas atividades devem ser desenvolvidas em um momento especial dentro da progra-
mação regular do clube (sábado e domingo), sem que esses progras sejam necessariamente
cancelados. A região também em comum acordo com os clubes deve articular um grande
evento comunitário dentro de um de seus encontros
F) Participação em Cursos e treinamentos
Objetivo:
- Treinar e orientar para melhor servir.
Atividades possíveis de serem executados:
28
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Atividades Realizadas pela Região
- Participar do Curso de 4 horas;
- Participar do Curso para diretoria de Clube;
- Participar do mestrado em vida campestre (Realizado pelo Clube de Líderes)
Orientações:
Os cursos de 4 horas e o básico para diretoria podem ser feito em um evento de um final de
semana (sexta a noite, sábado a tarde e domingo a tarde), não comprometendo o programa
de domingo dos clubes. Existe um currículo a ser seguido para esses dois cursos (com a
equipe de formação da Associação/Missão).
Sugestão do programa
- Sexta: Assuntos data região (escolha de duas datas para o encontro da região, definição
do olimpori (se for necessário naquele ano) e escolha da data para realização do Mes-
trado em Vida Campestre.
- Sábado a tarde: Curso de 4 horas
- Domingo a tarde: Curso básico para diretoria.
Obs.:Este programa já foi testado e dá para cumprir perfeitamente no horário proposto.
O Regional em reunião com todos os clubes da região deverá escolher a melhor data para
realização deste evento.
Encontros regionais
Sugerimos que as regiões realizem de dois a três encontros para não comprometer as ativi-
dades locais dos clubes.
Objetivo:
- Promover a integração entre os clubes de uma mesma região.
Atividades possíveis de serem executadas:
- Palestras
- Corrida rústica
- Projetos comunitários
Obs. As palestras desenvolvidas pela região serão escolhidas da grade de palestras que
estão no plano de classe bíblica e que fazem parte dos cartões das classes regulares. Essa
29 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
escolha será feita entre os clubes. Ao ser passada pela região não precisará mais ser passa-
da pelo clube na classe bíblica, sendo, portanto, creditadas ao desbravador que participou
do encontro regional, ou seja, o desbravador receberá a assinatura em seu cartão, bastando
apresentar um relatório da palestra.
G)Realização da Classe bíblica (maiores informações - capítulo “Capelania”
A Classe Bíblica é um programa regular do Clube de Desbravadores e o melhor dia para o
seu funcionamento é aos sábados a tarde, antes do JA, orientamos que não seja feita em
outros dias a noite para não expor o menor a riscos a sua integridade física. Para ser mais
dinâmica e esteja vinculada ao cumprimento dos cartões foi criada uma estrutura que envol-
ve o estudo bíblico fornecido pelo Campo, o cumprimento dos itens da seção “Descoberta
Espiritual” e apresentações das palestras de todos os cartões.
Atividades possíveis de serem executadas:
- Curso bíblico (fornecido pelo Campo local)
- Cumprir a maior parte dos itens da seção “Descoberta Espiritual” (seguir plano anual da
classe bíblica).
- Realizar as palestras propostas nos cartões de classes regulares. Só apresenta relatório
quem tiver o tema como item obrigatório de seu cartão.(seguir plano anual da classe
bíblica que está na pasta instrumentos de controle).
H. Realização de duas Cerimônias
Objetivos:
- Celebrar publicamente o recebimento de novos desbravadores e seu respectivo aprendi-
zado.
Atividades possíveis de serem executados:
- Cerimônia de admissão /recebimento de lenço
- Condecoração de especialidades
- Investidura de classes
Sugestão: uma no dia mundial, outra no final do primeiro semestre e a ultima no final do
ano. Caso o clube não tenha disponível para a investidura o voto de conjuração do lenço,
a equipe de formação da Associação/Missão tem disponível.
I) Recreação e desporto
Atividades que devem ser realizadas nas reuniões internas e externas. A recreação deve fazer
parte da programação regular do clube.
Objetivos:
- Promover a familiaridade e o espírito de grupo.
30
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
- Quebrar a rotina.
- Criar canais de comunicação.
- Motivar.
Atividades que podem ser desenvolvidas:
- Olimporis;
- Excursões/Passeios;
- Educação física;
- Atividades extras (não interferem na programação regular (Horas sociais, saídas sábado a
noite, reunir a unidade para uma pratica esportivo, fazer uma hora social na residência de
um dos membros, se reunirem para assistir um filme na casa de um dos membros da unida-
de, fazerem um junta panela, combinarem um piquenique).
A equipe de recreação da Associação/Missão possui um GOG de recreação e mais de 300
atividades disponíveis.
Atividades Realizadas pelo
Campo (Associação / Missão)
- Participar do Curso de 10 horas (Realizado pelo Campo);
- Concilio do Ministério Jovem
- SAVA
1. Básica: Deve ser coordenada pelo instrutor de classe na divisão de classes.
Sugestões:
Especialidade de cães (Estudos da natureza)
Arte em massa de pão (artes e habilidades manuais)
Anfíbios (estudos da natureza)
Arte de contar historias (Atividades missionárias)
Pegadas de animais (Estudos da natureza)
Desenho e pintura (Artes e habilidades manuais)
Vida familiar (Atividades missionárias)
Arte culinária (Habilidades domésticas)
Gatos (Estudos da natureza)
31 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Magistério (Atividades profissionais)
Cidadania cristã (Atividades missionárias)
Decoupagem (Artes a habilidades manuais)
Aventuras por Cristo (Atividades missionárias)
Ordem Unida (Atividades recreativas)
Sementes (Estudos da natureza)
Técnicas de lavanderia (Habilidades domésticas)
Testemunho juvenil (Atividades missionárias)
Nutrição (Habilidades domésticas)
Ecologia (Estudos da natureza)
Pipas (Atividades recreativas)
Panificação (Habilidades domésticas)
Mordomia (Atividades missionária)
2. Geral: Deve ser coordenada pelo clube de forma geral, podendo ser passada por um
instrutor do clube.
Sugestões:
Acampamento I (Atividades recreativas)
Acampamento II (Atividades recreativas)
Modelagem em sabão (Arte e habilidades manuais)
Natação I (Atividades recreativas)
Natação II (Atividades recreativas)
3. Profissional: Deve ser coordenada pelo clube de forma geral, Necessitando ser passada
por um profissional específico.
Sugestões:
Primeiros socorros (Ciência e saúde)
Primeiros socorros I (Ciência e saúde)
Resgate básico (Ciência e saúde)
Cultura física (Atividades recreativas)
32
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Parte IV - ÁREA DE CAPELANIA
PROJETO ESPIRITUAL DO CLUBE DE DESBRAVADORES
Objetivo:
- Promover o crescimento espiritual e moral do Desbravador com base nas classes regula-
res.
- Atividades possíveis de serem executadas:
- Estudo do Curso bíblico (fornecido pelo Campo local);
- Aprender e memorizar a maior parte dos itens da seção “Descoberta Espiritual” (seguir
plano anual da classe bíblica);
- Desenvolver os devocionais solicitados nos cartões nas aberturas das reuniões de domin-
go;
- Estudo sistemático dos temas propostos nos cartões;
- Desenvolver atividades missionária e comunitárias;
- Apresentar as palestras temáticas propostas pelos cartões;
- Apoio aos trabalhos evangelísticos da igreja.
Orientações:
- Coordenar e orientar os desbravadores no cumprimento dos devocionais aos domin-
gos;
- Tornar a classe bíblica um Programa Regular do Clube aos sábados;
- As palestras temáticas serão desenvolvidas de forma geral ao inicio do programa e de-
vem durar 30 minutos (montar uma escala de palestrantes);
- Quando chegar o estudo do curso bíblico fornecido pelo Campo (solicitar ao pastor
distrital) será suspenso a apresentação do ciclo de palestras dando lugar ao referido
curso;
- Quando terminar o estudo do curso bíblico retomar-se-á a apresentação do ciclo de
palestras;
- O estudo da seção “Descoberta Espiritual” dos cartões das classes regulares será reali-
zado em grupo conforme a classe de cada desbravador e deverá ser coordenado pelos
instrutores de cada classe;
- O programa regular de sábado deverá iniciar por volta das 15:00 ou 15:30h, possibili-
tando assim que seu termino coincida com o inicio do programa JA.
- O Clube fará saídas regulares para o cumprimento de itens de cartão que necessitem de
atividades externas (seguir o calendário anual de atividades contido no Guia de Clas-
ses);
33 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
- O diretor deverá viabilizar junto à secretaria da igreja para que o DBV assista pelo menos
uma reunião de alguma comissão da igreja ou do clube;
- Combinar a participação do clube em dois programas envolvendo diferentes departa-
mentos da igreja local.
- Combinar junto com o diretor missionário da igreja a participação do clube em pelo
menos três atividades missionárias da igreja;
Obs.: Só apresenta relatório palestras o desbravador que tiver o tema como item obrigatório
de seu cartão.
Estrutura na Classe Bíblica:
1. Apresentação das palestras/Estudo do curso bíblico (fornecido pelo campo),
2. Divisão em grupo (por classes) para o estudo da seção “Descoberta Espiritual”,
Quando terminar todo o curso fornecido pelo Campo:
4. Divisão em grupo (por classes) para fazer a discussão do tema abordado na palestra.
Vantagens para o Clube:
- Diminuir a quantidade de itens que se tem que cumprir aos domingos;
- Valorizar a classe bíblica, pois os desbravadores para cumprir itens do cartão terão que
freqüentar a classe bíblica e os instrutores, por sua vez, terão que acompanhá-los.
Passo a passo do programa de sábado:
Passo 1 Orientar a diretoria sobre o formato estrutura do programa de sábado e reforçar a
necessidade da presença dos instrutores nas programações;
Passo 2 Preencher a escala de palestrantes;
Passo 3 Conseguir o material teórico das palestras, que estejam em harmonia com os prin-
cípios da igreja;
Passo 4 Entregar o material ao palestrante para dar um norte ao palestrante e orientá-lo
que terá 30 minutos para desenvolver o tema;
Passo 5 Repassar ao capelão do clube o plano de estudos de sábado o programa e a es-
cala de palestrantes;
Passo 6 Fazer o acompanhamento dos trabalhos dos conselheiros e atende-los em suas
dificuldades.
Temas a serem abordados (contidos nos seis cartões):
- Pressão de grupo e seu papel na tomada de decisões.
- Princípios de saúde;
34
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
- Aborto;
- Modéstia Cristã;
- Drogas;
- Sexualidade;
- Violência doméstica;
- Auto-estima;
- Debater as vantagens do estilo de vida Adventista;
- Amizade;
- Otimismo e pessimismo;
- A Importância da escolha profissional;
- Como se relacionar com os pais;
- A escolha da pessoa certa para namorar;
- O plano de Deus para o sexo;
- Aptidão física e exercício regular;
-Finanças pessoais;
- Acessibilidade
- O serviço do santuário.
Programa regular de sábado:
PROGRAMA DE SÁBADO - DATA: / /
Mód. Partes Atividades Tempo neces.
1. Abertura Cânticos, oração intercessória 10 min.
2. Palestras / Apresentação das palestras temáticas /
Estudo bíblico Estudo de cursos bíblicos.
Obs.: O dia em que houver a palestra não
haverá o curso bíblico ou vice versa. 30min
3. Estudo de temas
e passagens
bíblicas. Estudos das gemas bíblicas em grupo . 25min.
4. Encerramento Cânticos, anúncios e oração 5min.
Total 1hora e 10M.
35 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
PLANO DE ESTUDO
Gemas bíblicas
Instrutor de classe: ___________________________ ano: __________________________
Período Tema Item Objetivo Forma de Estudo Meio de avaliação
1º Sáb. Grandes Passagens D. Espiritual.Texto 1 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial
2º Sáb. Grandes Passagens D. Espiritual.Texto 2 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial
3º Sáb. Grandes Passagens D. Espiritual.Texto 3 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial
4º Sáb. Salvação D. Espiritual.Texto 1 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial
5º Sáb. Salvação D. Espiritual.Texto 2 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial
6º Sáb. Salvação D. Espiritual.Texto 3 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial
7º Sáb. Doutrinas D. Espiritual.Texto 1 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial
8º Sáb. Doutrinas D. Espiritual.Texto 2 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial
9º Sáb. Doutrinas D. Espiritual.Texto 3 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial
10ºSáb. Oração D. Espiritual.Texto 1 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial
11ºSáb. Oração D. Espiritual.Texto 2 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial
12ºSáb. Oração D. Espiritual.Texto 3 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial
13ºSáb. Relacionamento D. Espiritual.Texto 1 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial
14ºSáb. Relacionamento D. Espiritual.Texto 2 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial
15ºSáb. Relacionamento D. Espiritual.Texto 3 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial
16ºSáb. Comportamento D. Espiritual.Texto 1 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial
17ºSáb. Comportamento D. Espiritual.Texto 2 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial
18ºSáb. Comportamento D. Espiritual.Texto 3 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial
19ºSáb. Promessas/Louvor D. Espiritual.Texto 1 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial
20º áb. Promessas/Louvor D. Espiritual.Texto 2 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial
21ºSáb. Promessas/Louvor D. Espiritual.Texto 3 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial
22ºSáb. Amigo D. Espiritual. 3 Decorar e explicar Discussão em grupo Trabalho escrito
22ºSáb. Companheiro D. Esp. 3 (escolher 1) Demonstrar conhecimento Exposição em grupo Trabalho escrito
22ºSáb. Pesquisador D. Esp.3 e 4(escolher ) Demonstrar conhecimento Discussão em grupo Confirmação presencial
22ºSáb. Pioneiro D. Esp. 2 Apresentar um estudo Exposição em grupo Trabalho escrito
22ºSáb. Excursionista D. Esp. 2 Apresentar um estudo Exposição em grupo Trabalho escrito
22ºSáb. Guia D. Esp. 2 Apresentar um estudo Exposição em grupo Trabalho escrito
36
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
CAPELANIA
ESCALA DE PALESTRANTES/CAPELÃO DO CLUBE
TEMA PALESTRANTE DATA TELEFONE
- Princípios de saúde
- Princípios de dieta saudável
- Pressão de grupo e seu papel na tomada de decisões
- Modéstia Cristã
- Sexualidade e o plano de Deus para o sexo
- Violência doméstica
- Auto-estima, otimismo e pessimismo
- As vantagens do estilo de vida Adventista
- Drogas
- Aborto
- Amizade
- O serviço do santuário
- A Importância da escolha profissional
- Como se relacionar com os pais
- A escolha da pessoa certa para namorar
- Aptidão física e exercício regular
- Acessibilidade
-Finanças pessoais
B) PALESTRAS DOS CARTÕES
As palestras temáticas são palestras que são solicitadas nos cartões de classes regulares,
tratam de diversos temas importantes para o esclarecimento do desbravador, elas que de-
vem ser passadas pelo clube, de preferência na classe bíblica, conforme o plano de classe
bíblica. Orientamos que sejam contatados palestrantes conhecedores de cada tema e seja
fornecido para ele o tema sugestivo. É importante informar ao palestrante que ele deve ser
breve, objetivo e usar uma linguagem que seja alcançada pelo desbravador. O tempo da
palestra deverá ser de 30 minutos para não comprometer o programa da classe bíblica.
37 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Apresentamos alguns temas sugestivos:
ABORTO
por Leonardo Leite
Aborto é a interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião, junto com os anexos
ovulares durante qualquer momento da etapa que vai desde a fecundação (união do óvulo
o espermatozóide) até o momento prévio ao nascimento.
O aborto pode ser classificado em espontâneo ou provocado.
Aborto espontâneo
Ocorre quando uma gravidez que parecia estar desenvolvendo-se normalmente termina de
maneira involuntária, ou seja, quando a morte é produto de acidente, alguma anomalia ou
disfunção não prevista nem desejada pela mãe. O aborto espontâneo também pode ser
chamado de aborto involuntário ou “falso parto”.
O aborto espontâneo é quando a perda do embrião se dá antes da vigésima semana de
gestação (5 meses), quando o feto não está em condições de sobreviver fora do útero ma-
terno. A maioria dos abortos espontâneos ocorrem durante o primeiro trimestre, diga-se, nas
primeiras 12 semanas.
-
rem nos três primeiros meses de gravidez.
Existem dois tipos de aborto espontâneo: o aborto iminente e o inevitável.
-
do de dores nas costas e outras parecidas com as cólicas menstruais.
seguido de fortes dores e hemorragia. O aborto inevitável é dividido em três tipos: o
incompleto que é quando ocorre depois da saída dos coágulos a saída restante do con-
teúdo e o aborto preso, que é quando o ovo morre, mas não é expelido.
Causas
A causa do aborto espontâneo no primeiro trimestre mais comum é uma anomalia cromos-
sômica no feto. A maioria das anomalias cromossômicas são resultado de um óvulo ou um
espermatozóide defeituosos. Essas anomalias são mais comuns em mulheres acima dos 35
anos, por isso, essas mulheres sofrem um maior risco de terem um aborto espontâneo quan-
deve-se à problemas externos como: incontinência do colo uterino, mal formação uterina,
insuficiência de desenvolvimento uterino, fibroma, infecções do embrião e de seus anexos.
Um estudo realizado revelou que mulheres que fumam, consumem álcool ou drogas correm
um grande risco e mulheres com infecções vaginais têm 5 vezes mais chances de terem um
aborto espontâneo.
38
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Conseqüências
Os possíveis sintomas de um aborto espontâneo incluem:
abundante. O sangramento pode começar sem aviso e às vezes começa com uma tona-
lidade marrom.
-
branas se romperam.
para que ele examine.
É possível que o aborto espontâneo ocorra sem sangramento nem dor.
Aborto provocado
Aborto provocado é a interrupção deliberada da gravidez; pela extração do feto da cavidade
uterina de forma doméstica, química ou cirúrgica. Quando se pensa em aborto é esta forma
que é conhecida popularmente.
Para provocar o aborto utiliza-se algumas técnicas:
Sucção ou aspiração
O aborto por sucção pode ser feito até a 12ª semana após o último período menstrual
(amenorréia). Este aborto pode ser feito com anestesia local ou geral. Com a local a pa-
ciente toma uma injeção intramuscular de algum analgésico. Já na mesa de operação faz
um exame para determinar o tamanho e a posição do útero. Se for anestesia geral, toma-
se uma hora antes da operação uma injeção intramuscular de Thionembutal. Inicia então
uma infusão intravenosa. O Thionembutal adormece o paciente e um anestésico geral por
inalação como o Óxido de Nitroso é administrado através de uma máscara. A partir daí o
procedimento é o mesmo da anestesia geral e local.
Insere-se no útero um tubo oco que tem uma ponta afiada. Uma forte sucção (28 vezes
mais forte que a de um aspirador doméstico) despedaça o corpo do bebê que está se de-
senvolvendo, assim como a placenta e absorve “o produto da gravidez” (ou seja, o bebê),
depositando-o depois em um balde. O abortista introduz logo uma pinça para extrair o crâ-
nio, que costuma não sair pelo tubo de sucção. Algumas vezes as partes mais pequenas do
39 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
são realizados desta forma.
Dilatação e Curetagem
Na curetagem é feita a dilatação do colo do útero e com uma cureta (instrumento de aço
semelhante a uma colher) é feita a raspagem suave do revestimento uterino do embrião, da
placenta e das membranas que envolvem o embrião. A curetagem pode ser realizada duran-
te o segundo e terceiro trimestre da gestação o bebê é já grande demais para ser extraído
por sucção.
A curetagem é empregada para desmembrar o bebê, tirando-se logo em pedaços com aju-
da do fórceps. Este método está se tornando o mais usual.
Este tipo de aborto é muito perigoso, por que pode ocorrer perfuramento da parede uterina,
tendo sangramento abundante. Outro fator importante é que se pode tirar muito tecido,
causando a esterilidade.
Drogas e Plantas
Existem muitas substâncias que quando tomadas causam o aborto. Algumas são tóxicos inor-
gânicos, como arsênio, antimônio, chumbo, cobre, ferro, fósforo e vários ácidos e sais.
As plantas são: absinto (losna, abuteia, alecrim, algodaro, arruba, cipómil - homens, esper-
radura e várias ervas amargas).
Todas estas substâncias tem de ser tomadas em grande quantidade para que ocorra o abor-
to. O risco de abortar é tão grande como o de morrer, ou quase.
Injeção de soluções salinas
É feito do 16ª à 24ª semana de gestação. O médico aplica anestesia local num ponto situ-
ado entre o umbigo e a vulva, no qual irá ultrapassar a parede do abdome, do útero e do
âmnio ( bolsa d’água). Com uma longa seringa, injeta-se na bolsa d’água uma solução sali-
na. O bebê ingere esta solução que lhe causará a morte por envenenamento, desidratação,
hemorragia do cérebro e de outros órgãos. Após um prazo de 24 à 48 horas, por efeito de
contrações do feto é expulso pela vagina, como num parto normal. O risco apresentado por
este tipo de aborto é a aplicação errada da anestesia, e a solução ter sido injetada fora do
âmnio, causando a morte instantânea.
Sufocamento
Este método de aborto é chamado de “parto parcial”. Nesse caso, puxa-se o bebe pra fora
deixando apenas a cabeça dentro, já que ela é grande demais. Daí introduz-se um tubo
em sua nuca, que sugará a sua massa cerebral, levando-o à sua morte. Só então o bebê
consegue ser totalmente retirado.
Esquartejamento
O feto é esquartejado ainda dentro da mãe. Deixando-o em pedaços. Retirada do liquido
Amniótico. Esta é uma das maneiras mais lentas de praticar o aborto: O abortista retira o
liquido amniótico de dentro do útero e coloca uma substância contendo sal.
40
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Mediante Prostaglandinas
Esta droga provoca um parto prematuro durante qualquer etapa da gravidez. É usa-
do paralevar a cabo o aborto à metade da gravidez e nas últimas etapas deste. Sua
principal”complicação” é que o bebê às vezes sai vivo. Também pode causar graves danos
à mãe.Recentemente as prostaglandinas foram usadas com a RU- 486 para aumentar a
“eficácia”destas.
Pílula RU-486
Conhecida como “pílula do dia seguinte”, é uma pílula abortiva empregada conjuntamente
com uma prostaglandina, que é eficiente se for empregada entre a primeira e a terceira
semana depois de faltar a primeira menstruação da mãe. Age matando de fome o diminuto
bebê,privando do de um elemento vital, o hormônio progesterona. O aborto é produzido
depois devários dias de dolorosas contrações.
Estima-se que seja realizado anualmente no mundo mais de 40 milhões de abortos, a maio-
ria em condições precárias, com sérios riscos para a saúde da mulher. O método clássico
de aborto é o por curetagem uterina e o método moderno por aspiração uterina (método
de Karman) só utilizável sem anestesia para gestações de menos de oito semanas de ame-
norréia (seis semanas de gravidez). Depois desse prazo, até doze semanas de amenorréia, a
aspiração deve ser realizada sob anestesia e com um aspirador elétrico.
Conseqüências
As complicações do aborto, variam de acordo com o método empregado. Mas as principais
conseqüências são:
-
to).
fazeruma curetagem imediata.
Países e o aborto
Veja abaixo, países que não permitem o aborto, exceto quando há risco para a vida da
mãe(primeiro quadro), países que permitem o aborto, mas com restrições(segundo quadro)
e países que permitem o aborto (terceiro quadro).
Fonte dos Mapas: Revista Veja
http://www.ghente.org/questoes_polemicas/aborto_textoleo.htm pesquisado em 22/03/2007
41 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Que diz Deus sobre a vida e a personalidade de um feto? As pessoas têm valor e identi-
dade antes de nascer. A Bíblia diz em Jeremias 1:5 “Antes que eu te formasse no ventre te
conheci,e antes que saísses da mãe te santifiquei; às nações te dei por profeta.”
Deus está ativo na vida de um ser humano enquanto ele está no útero. A Bíblia diz em Sal-
mos 139:13-14 “Pois tu formaste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe. Eu
te louvarei, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui formado; maravilhosas são
as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.”
O mandamento de Deus proíbe tirar a vida. A Bíblia diz em Êxodo 20:13 “Não matarás.”
Fonte: Informação Biblica V1.0
http://www.jesusvoltara.com.br
Aptidão Física e Exercício Regular
Por Cristina de Carvalho
O treinamento físico é uma ciência que visa garantir uma condição física, individual, saudá-
vel ou melhorar a sua performance nas distintas modalidades esportivas.
Um erro comum é confundir esporte com treinamento físico. E achar que estamos em ordem
com nossa condição física através da prática esportiva;
No entanto, muitas modalidades esportivas ficam devendo conceitos para a nossa saúde,
podendo ser comprometida pela falta de preparo físico;
O treinamento é de suma importância para dar o suporte necessário para a prática esportiva
saudável e para melhorar sua performance.
Os maiores benefícios estão relacionados a nossa condição cardiovascular. Devemos lem-
brar que o coração é um músculo, se for utilizado apenas para manter nosso organismo
funcionando dentro de uma rotina de vida sem estimulo do treinamento físico, ele estará
subestimado e enfraquecerá com o tempo do nosso descaso. Nunca é tarde para começar,
mesmo que você esteja toda sua vida atrasado, não existe idade para melhorar nossa con-
dição física.
No entanto, este treinamento responde a alguns princípios básico para ser eficiente.
Sabe-se que a Condição Física é especifica para cada modalidade esportiva, ou seja, para
serescalador temos que escalar... Para ser remador temos que remar... Desta maneira, a mo-
dalidadeesportiva torna-se uma das ferramentas indispensáveis para sua preparação física
específica;
Além disto, não basta sair praticando, para nosso treino dar resultados é necessário elabo-
rar séries fracionadas que combinam intervalos de grande esforço físico com intervalos de
recuperação física.
42
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
O ponto de partida do nosso treinamento é herança hereditária e estilo de vida. Portanto,
sua melhora tem que considerar apenas você como referência de treinamento.
Toda condição Física adquirida se perde com a interrupção do treinamento, 15 dias são
suficientes para perdas significativas no seu sistema cardio vascular.
Existe uma “zona de esforço físico” sensível ao treinamento. Abaixo ou acima desta zona os
efeitos podem ser comprometidos. Esta zona é determinada por dois principais pontos: limiar
aeróbio e limiar anaeróbio;
A diferença principal destes limiares é maior utilização de O2 para fornecer energia durante
a atividade física.
Com o treinamento físico conseguiremos melhorar o sistema energético da contração mus-
cular e aumentar a tolerância ao lactado muscular. O lactato, se acumulado, leva a exaus-
tão. O ácido lático é produzido quando o glicogênio é quebrado na ausência do oxigênio.
Ou seja, se nossos treinos ultrapassarem, constantemente, o limiar anaeróbio acima da
nossa capacidade de assimilação do oxigênio, vai ocorrer acúmulo de ácido lático e conse-
qüente fadiga muscular, antes mesmo de terminar sua sessão de treino e comprometerá os
benefícios almejados.
Por outro lado, se ficarmos muito abaixo do limiar aeróbio, comum em treinos extensos, não
ocorre nenhum ganho de condição física, ela se mantém estagnada.
Sabe-se que duas sessões de treinos de qualidade (jogo de velocidade) por semana são
suficientes e indispensáveis para melhorar seu limiar físico. Se o teu esporte for multi discipli-
nar, você terá que ter sessões de intensidade para cada modalidade esportiva, em períodos
diferentes, para conseguir alcançar um excelente resultado de treino. Neste caso, é prudente,
fazer apenas uma sessão de qualidade por modalidade esportiva na sua semana.
Combinar as modalidades esportivas no treinamento Físico pode comprometer a qualidade
final de seus treinos. Partimos do pré –suposto que quanto mais eficiente for o treinamento
físico, mais preparado nosso corpo estará para prática esportiva.
Durante a prática esportiva nós estaremos usando uma condição física adquirida em nosso
treinamento, portanto muito cuidado, para não confundir um dia de esporte como prepa-
ração física.
Nestes dias, na maioria das vezes, nós poderemos estar, apenas, usando e não ganhando
condição física.
Toda vivência esportiva, todos os nossos treinos fazem parte de nossa base. Quanto maior a
nossa base, mais suporte nós teremos para suportar a intensidade do treinamento e menor
chance nós teremos de nos machucar. Em um programa de treino é comum um período de
base na preparação física, neste período os treinos ganham volume e perdem intensidade.
No entanto, não tente ganhar base de um dia para outro, ela faz parte de sua estória.
Volume exagerado de treino compromete nosso afronte físico. Os períodos de base só são
43 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
utilizados na preparação física a longo prazo, pessoas que costumam praticar esporte o ano
inteiro, deverão respeitar o “teto” do seu treinamento, acima do qual, você subestimará sua
preparação física.
É obrigação do Profissional de Educação Física escolher a melhor ferramenta para nossa
preparação física. Os treinos de musculação, série de chão não servem só para dar supor-
te e proteção para seus ossos e articulações, duas séries semanais elaboradas dentro da
especificidade de cada modalidade esportiva, evita o stress que o esporte na sua natureza,
na maioria da vezes, nos traz. Ou seja, mochila nas costas, por exemplo, só durante uma
expedição; no treino não é necessário, além de uma péssima ferramenta escolhida para seu
treinamento físico pode ser prejudicial a nossa saúde.Para seu treinamento ter sucesso, não
basta só fazer força. Um dia de descanso na sua semana é parte de um programa saudável
e eficiente. O alongamento tem que ser diário, por que diariamente, perdemos um pouco
de flexibilidade e com a prática da atividade física poderemos comprometer ainda mais este
processo.
O resultado do treinamento dependerá da freqüência, do tipo e da intensidade do treino,
além disto, existem adaptações importantes a serem feitas para cada um de nós, portanto, é
muito importante a troca de informação entre o Profissional e o desportista.
Existem situações especiais que necessitam de cuidados especiais. Na altitude, acima de
2000 metros, existem adaptações fisiológicas imediatas necessárias para a prática esportiva
saudável.
Nem todo mundo consegue se aclimatar, e neste caso devemos abaixar a intensidade ou
até interromper o esforço físico. Se for o caso retornar a uma altitude mais baixa. Em média
são necessárias duas semanas para que o nosso organismo faça um ajuste fisiológico mais
profundo e significativo para aclimatação numa altitude de 2300 metros e mais uma semana
a cada 600 metros acima deste pico.
No outro extremo tem o mergulho desportivo que, também, necessita de adaptações fisioló-
gicas para ser praticado com segurança. O maior risco diz respeito à descompressão do ar
nas nossas cavidades aéreas durante o mergulho com scuba e só poderá ser praticado com
carteirinha de habilitação. Já o Mergulho livre, nossa brincadeira de verão, não precisa de
carteirinha, e muitas vezes pode matar. A hiperventilação, estratégia espontânea antes de
descermos para ver ospeixinhos, pode ser eficiente para estender seu tempo sem respirar, no
entanto, nós poderemos desmaiar antes de alcançar a superfície, uma vez que esta estratégia
desequilibra a proporção de O2 em relação ao CO2. Quanto mais treinado, mais perigoso
e mais perto do desmaio ficamos.
Antes de terminar acho justo lembrar que o homem e a mulher respondem de forma diferente
ao treinamento físico, onde o homem com a mesma vivência esportiva que a mulher se des-
tacará em performance. Uma vez que a massa muscular da mulher é metade nos membros
superiores e um quarto dos membros inferiores em relação à massa muscular masculina
Além disto, os hormônios, em algumas mulheres, são responsáveis pela tensão pré-menstru-
al, que por sua vez influi na performance e na relação e assimilação do treinamento físico.
44
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Estes são alguns conceitos fundamentais para o treinamento físico alcançar melhoras reais
na nossa condição física. Mas os conceitos devem ser nutridos pela magia do esporte, o
treinamento físico sem o esporte fica sem alma e sem brilho.
Vale à pena respeitar esta ciência e buscar cada dia mais melhorar sua relação com o seu
treinamento físico (Debater as vantagens do estilo de vida Adventista de acordo com o que
a Bíblia ensina).
Estilo de Vida Saudável e os Oito Remédios Naturais
Os pesquisadores contemporâneos têm relutado em documentar uma verdade que a Bíblia
estabeleceu há muito tempo: os seres humanos são um todo indivisível. O que normalmente
dividimos em partes físicas, mentais e espirituais, na verdade são coisas inter-relacionadas e
inseparáveis. Em outras palavras, o que afeta a mente, afeta o corpo. Nossa condição espi-
ritual tem efeitos sobre nossa condição física, e vice-versa. Somos seres inteiros e integrados.
Por exemplo, os pesquisadores científicos descobriram em estudos controlados que a garga-
lhada alegre e feliz produz mudanças mensuráveis no sistema imunológico de uma pessoa.
Você, na verdade, pode ajudar seu corpo a lutar melhor contra as doenças sendo uma pes-
soa feliz! Esses estudos mostram o quão relacionado é o trabalho da mente e do corpo.
Milhares de anos atrás, a Palavra de Deus já apontava para essa ligação vital entre a mente
e o corpo que só recentemente foi aceita pela teoria médica:
“O coração bem disposto é remédio eficiente, mas o espírito oprimido resseca os ossos”.
Provérbios 17:22 (A não ser quando indicado, todos os
textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia
[NVI].).
De acordo com o apóstolo João, quão intimamente é a ligação entre a mente, o corpo e
nosso bem estar espiritual?
a sua alma”. III João 2
Nosso Criador deseja que tenhamos “boa saúde”. A Palavra de Deus pode servir como
nossa fonte de saúde, bem como nossa fonte de vida eterna.
Já que a saúde física e mental e nosso bem estar espiritual andam juntos, Paulo faz o se-
guinte apelo: “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo
para a glória de Deus”. I Coríntios 10:31
O evangelho inclui tanto a restauração física quanto espiritual. Um estilo de vida saudável
pode nos ajudar a sermos cristãos vibrantes.
Aqui estão oito princípios a serem seguidos se realmente desejamos ter uma vida mais sau-
dável e produtiva:
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1. AR PURO
O ar puro e fresco é essencial para uma boa saúde. Durante o dia e enquanto dormimos
à noite, uma ventilação apropriada de nosso lar e de nosso local de trabalho assegura que
nosso sangue sempre distribua quantidades suficientes de oxigênio para todas as partes do
corpo. Respirar profundamente várias vezes durante uma caminha matinal é uma ótima
maneira de oxigenar nosso corpo.
O tipo de ar que respiramos obviamente é importante. Tenha cuidado de não se sujeitar a
fumaça, gases e bactérias que se espalham pelo ar vindas de alguma fonte escondia. O
cigarro polui o ar e é um dos grandes assassinos hoje. A pesquisa científica estabeleceu um
relacionamento causal entre o tabaco e o câncer de pulmão, o enfisema e a doença do co-
ração. A dependência do corpo à nicotina de alguns cigarros torna o cigarro um dos hábitos
mais difíceis de serem vencidos. O cigarro matará 12 milhões de pessoas por ano até o ano
de 2020 se a tendência atual continuar.
2. LUZ SOLAR
Os benefícios da luz solar são vários:
a) 15-30 minutos de exposição diária à luz solar no começo da manhã ou no final da tarde
ajuda o corpo a sintetizar ou a criar sua própria vitamina D, um nutriente/hormônio
essencial para a pele. A vitamina D ajuda o sangue a produzir cálcio e fósforo, que for-
talecem e reparam a massa óssea.
b) A luz do sol funciona como desinfetante e um assassino de bactérias.
c) O sol supre a energia com a qual o reino vegetal pode converter dióxido de carbono e
água em carboidratos... Sem esse processo, os animais e os seres humanos morreriam
de fome.
d) A luz solar também ajuda uma pessoa a se ajustar a um trabalho noturno a alivia a de-
pressão relacionada a dias mais escuros, característicos do inverno.
Cuidado: A luz do sol também pode ser prejudicial. Uma exposição muito prolongada pode
queimar a pele, aumentar o risco de câncer de pele, acelerar o processo de envelhecimento,
danificar os olhos e causar cataratas”. [Todas as citações dessa Lição são do Look Up and
Live: A Guide to Health, Adult Lessons, First Quarter 1993 (Nampa, Idaho: Pacific Press Pu-
blishing Association). Muito do material dessa lição que não está entre aspas, é condensado
desse mesmo material].
3. DESCANSO
O corpo precisa de descanso a fim de se recuperar. Precisamos ter tempo para nos recrear-
mos e descansarmos das tensões do trabalho e das responsabilidades familiares. Sem essa
dosagem necessária de descanso, as pessoas freqüentemente experimentam sentimentos de
ansiedade, depressão e irritabilidade. Tal estresse emocional pode levar a doenças, e com
isso nos forçar a dar um tempo muito maior de descanso ao corpo, a fim de recuperar o
tempo perdido. A verdade é simplesmente essa: não há substituto para uma boa noite de
sono.
46
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Recarregar nossas baterias espirituais diariamente também é importante para nossa saúde
física.
Meditação, estudo da Bíblia e oração diariamente curam o corpo da mesma maneira que
a alma.
Outras coisas de que precisamos são: uma parada regular do ciclo de trabalhos, um dia de
descanso semanal e férias uma ou duas vezes por ano.
4. EXERCÍCIO
O exercício é vital para nossa saúde:
a) O exercício ajuda a normalizar a pressão sangüínea.
b) O exercício permite que mais sangue alcance as partes mais distantes do corpo, manten-
do as extremidades aquecidas.
c) O exercício libera tanto a tensão física quanto a emocional, e com isso ajuda você a se
sentir melhor com a vida. O exercício normalmente é a melhor cura para as preocupa-
ções e estresses.
d) O exercício proporciona energia elétrica para o cérebro e as células nervosas. Ele pro-
move a saúde ao estimular o sistema imunológico. Quando o corpo é mantido saudável
mediante exercícios apropriados, a mente funciona mais criativa e eficientemente.
e) Ele pode ajudar sua compleição física e mantê-lo vistoso.
f) O exercício nos dá mais energia, e assim retarda tanto a fadiga física quanto a emocio-
nal.
g) Ele ajuda na produção cerebral de um químico que faz com que você tenha um senti-
mento de bem-estar e aumenta sua tolerância à dor”. Se você não se exercitado regular-
mente, comece num ritmo tranqüilo e aumente gradualmente à medida que for ganhan-
do resistência. Pode ser uma idéia melhor procurar seu médico antes de começar. Seu
objetivo deveria ser o de se engajar em qualquer tipo de exercício que seja compatível a
andar 1,5 quilômetros em 15 minutos quatro ou mais vezes por semana.
5. ÁGUA
Por ser essencial a cada célula do corpo, deveríamos beber muita água.
a) Por ter o seu peso constituído de aproximadamente 70 por cento de água...
b) O corpo precisa de cerca de dois litros de água por dia para efetuar todas as suas fun-
ções. Algumas dessas funções incluem a circulação sangüínea, a excreção, o transporte
de nutrientes e a digestão.
c) Uma pessoa possui, em média, entre 15 a 40 bilhões de células cerebrais. Cada uma
delas é constituída de aproximadamente 70-85 por cento de água. Uma quantidade
suficiente de água para suprir essas células mantém você mentalmente alerta e ajuda a
prevenir a depressão e a irritabilidade.
47 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
d) Não é apenas a água que você ingere que é importante. Um banho frio ou morno diário
melhora a circulação, ajudando assim a aumentar a energia do corpo e da mente. Um
banho pode também aliviar a tensão nervosa, que é a causa de muitas doenças, pois
enfraquecem o sistema imunológico. Tomar banho também remove as impurezas da pele
e pode reduzir a febre.”
6. ALIMENTAÇÃO APROPRIADA
Na criação, Deus instruiu Adão e Eva a se alimentarem de plantas, grãos e frutas (Gênesis
1:29). Depois que Adão e Eva pecaram, os vegetais foram adicionados à dieta deles (Gê-
nesis 3:18). Depois do dilúvio, o Criador acrescentou a carne “limpa” de alguns animais à
dieta alimentar dos seres humanos (Gênesis 7:2, 3; 9:1-6).
A carne de animais contém tanto as gorduras saturadas quanto o colesterol, que aumen-
tam o risco de hipertensão, enfarto, ataque cardíaco, câncer, obesidade, diabetes, e outras
doenças. Nos dias atuais, muitos médicos alertam aqueles que comem carne a incluírem
em suas dietas apenas as carnes limpas e bem cozidas, bem como de peixe, e ainda assim,
comê-las esporadicamente. Por perceberem que as pessoas que se alimentam de uma dieta
vegetariana são mais saudáveis e vivem por mais tempo, muitos especialistas em nutrição
e saúde afirmam que seria bom voltarmos à dieta original da humanidade, formada por
plantas, grãos e frutas, com o acréscimo de vegetais.
Se você pretende começar uma alimentação totalmente vegetariana, certifique-se antes de
entender como proporcionar uma dieta balanceada com todos os nutritivos e sem carne.
Coma cinco ou seis porções por dia de uma grande variedade de frutas, plantas, grãos,
legumes e vegetais. Os vegetais verdes e amarelos, juntamente com as frutas cítricas, são es-
pecialmente importantes. Use farinha de trigo integral, e use arroz integral ao invés de arroz
branco. Sua ingestão de amido e complexos vitamínicos deveria se constituir de seis ou mais
porções por dia. Substitua sua ingestão de gorduras animais (manteiga, creme, requeijão,
margarina, etc.) por gorduras vegetais. A dieta acima é adequada se você não come carne,
mas usa produtos derivados do leite.
Aqueles que escolhem ter carne em sua alimentação deveriam comer apenas aquelas que
a Bíblia indica como “limpas” ou apropriadas para o consumo humano. Quando Deus
deu permissão para as pessoas comerem carne, depois do dilúvio (Gênesis 7:2, 3; Levítico
11:47), Ele definiu quais carnes eram limpas e quais eram imundas e não apropriadas para
serem comidas.
Leia em Levítico 11 e Deuteronômio 14 a lista de pássaros, animais e peixes que Deus de-
nominou impróprios de serem comidos. De acordo com esses capítulos, os animais limpos
devem ter unha fendida e devem ruminar. Os peixes limpos devem ter tanto escamas quanto
barbatanas. As aves de rapina também são proibidas.
Dentre os animais impuros, os suínos em especial são mencionados e condenados (Deutero-
nômio 14:8). Uma grande porcentagem de corpos humanos que foram autopsiados estava
infectada com a triquina. Essas pequenas larvas são transmitidas aos seres humanos pela
ingestão da carne de porco.
48
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Pesquisas científicas atuais revelam cada vez mais o porquê de Deus ter declarado alguns ti-
pos de carne imundos. Uma dessas razões pode ser o perigo de doenças, tais como o verme
da triquina, que é encontrado no porco. Outra razão pode ser os efeitos devastadores da
gordura saturada ao sistema digestivo humano.
7. EVITAR SUBSTÂNCIAS PREJUDICIAIS
Que conselhos a Bíblia nos dá sobre bebidas alcoólicas?
“O vinho é zombador, e a bebida fermentada provoca brigas; não é sábio deixar-se dominar
por eles”. Provérbios 20:1
“Nem ladrões, nem avarentos, nem ALCOÓLATRAS, nem caluniadores, nem trapaceiros
herdarão o Reino de Deus”. I Coríntios 6:10
O álcool afeta os seguintes sistemas do corpo:
a) O sistema imunológico - o álcool diminui a habilidade dos leucócitos de lutar contra as
doenças, aumentando com isso o risco de pneumonias, tuberculoses, hepatites, e vários
tipos de câncer.
b) O sistema endócrino - apenas duas ou três doses de bebida alcoólica por dia aumenta
o risco de abortos espontâneos, morte prematura e nascimentos prematuros.
c) O sistema circulatório - o uso de álcool aumenta o risco de doença das coronárias do
coração, reduz o açúcar no sangue e eleva a pressão sangüínea, causando a hiperten-
são.
d) O sistema digestivo - O álcool irrita o estômago, causando assim um sangramento gás-
trico... O uso habitual do álcool aumenta o risco de problemas no rim, de hepatite, e de
cirrose do fígado”.
O álcool é responsável por um grande número de suicídios, mortes em acidentes de
automóveis, casos de abuso infantil e violência familiar.
8. CONFIANÇA NO PODER DIVINO
Uma pessoa perseguida por medo ou culpa terá dificuldades em se beneficiar completamen-
te dessas práticas saudáveis que acabamos de descrever. Por outro lado, uma pessoa que
desfruta de uma fé ativa em Deus irá experimentar a maior fonte de bem estar: “Bendiga o
Senhor a minha alma! Não esqueça nenhuma das Suas bênçãos! É Ele que perdoa todos os
seus pecados e CURA TODAS AS SUAS DOENÇAS, que RESGATA A SUA VIDA da sepultura”.
Salmo 103:2-4
David Larson, um consultor do Instituto de Saúde Mental do Estados Unidos, fez uma extensa
pesquisa sobre a relação entre religião e saúde. Seu estudo demonstrou uma ligação direta
entre um cristão praticante e a saúde. Ele se surpreendeu ao descobrir que aqueles que fre-
qüentam a igreja vivem mais tempo que os que não freqüentam. Os freqüentadores de igreja
têm um número menor de incidência de ataque do coração, endurecimento das artérias,
pressão alta, e outras doenças. Aqueles que têm fé em Deus vivem produzindo mais porque
49 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
têm menos tendência a ficarem depressivos, a se tornarem alcoólatras, a serem presos por
desacato, ou a se envolverem num casamento infeliz. Confiança no poder divino é a base
para um bem estar genuíno e uma vida saudável e feliz.
Aproximadamente 50.000 adventistas do sétimo dia foram estudados, primariamente na
Califórnia, EUA, durante 30 anos. Os resultados mostraram que os homens adventistas
vivem 8,9 anos a mais e a as mulheres 7,5 anos a mais que a média da população em ge-
ral. Estudos feitos em Adventistas na Holanda, Noruega e Polônia apresentaram resultados
parecidos. Os pesquisadores atribuem uma expectativa de vida maior dos adventistas devido
ao costume que eles têm de seguir alguns ou todos os oito princípios de saúde esboçados
nessa lição. Aqueles que seguem esses princípios não apenas têm uma vida mais longa, mas
também vivem qualitativamente melhor.
Aplicar a perspectiva bíblica à nossa vida faz diferença em tudo, oferecendo com isso evidên-
cia convincente de que o cristianismo é a religião mais prática e razoável de todo o mundo.
Ela muda as pessoas - seu modo de pensar e de agir - e cria um novo estilo de vida.
Em virtude da íntima relação entre mente, corpo e vida espiritual, os cristãos que vivem pela
Palavra de Deus desejarão seguir os princípios de um estilo de vida saudável enquanto se
preparam para a segunda vinda de Jesus (I João 3:1-3). Cristo não deseja apenas que este-
jamos prontos paraencontrá-lO quando Ele vier, mas também deseja melhorar a qualidade
de nossas vidas no presente.
Podemos cooperar com Ele ao seguir os princípios básicos de saúde de Deus.
Jesus promete nos libertar de todo hábito prejudicial pelo Seu “poder que atua em nós” (Efé-
sios 3:20). Se você está tentando superar algum hábito prejudicial à sua saúde, tal como o
uso do tabaco ou de bebidas alcoólicas, suas melhores resoluções para deixar isso de lado
freqüentemente se transformam em promessas não cumpridas. Mas, ao nos apropriarmos
do poder de Deus que “atua em” nós, Deus nos dará forças para superar qualquer coisa. A
Palavra de Deus promete: “Tudo posso nAquele que me fortalece” (Filipenses 4:13).
Modéstia Cristã
Já vem você falando que não deve usar jóias, vestir mini-saias, usar batom, brincos, etc.,
etc.,etc.....foi isto que você pensou não é mesmo? Creio que já tenha lido muitas vezes este
assunto. Então porque este assunto incomoda tanta gente? Existem muitas razões para isto
e alguns motivos.
O que me preocupa são os motivos porque nos preocupamos em falar deste assunto. Creio
que falta muito diálogo.
As pessoas hoje em dia não aceitam serem obrigadas a fazerem algo mesmo o que é cor-
reto. Não estamos numa sociedade tão patriarcal que os jovens, mesmo com o respeito aos
pais e as autoridades da igreja, sejam alienados a viverem princípios que não se coadunam
com o seu tempo.
50
Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Qual é a modéstia cristã? Da década de trinta, quarenta , sessenta , oitenta ou noventa?
Não, não é do passado, presente ou futuro.
A modéstia é um princípio bíblico, imutável quanto ao tempo. O problema é que nós que
vivemos nesse tempo levamos para dois extremos. O primeiro é pensar que devemos usar
roupas como as das décadas passadas, esquecendo-nos que talvez esta mesma roupa fosse
condenada se vivêssemos naquela década. O outro extremo é auferir aos lançamentos da
moda nenhuma importância se usamos ou não hoje. O princípio não diz o que devemos
ou não devemos usar. Você imaginou se a bíblia provesse em suas páginas listas de peças
que devem ou não devem ser usadas para cada década ou século? Qual grife, estilista, ou
marca?
Ridículo, não acha? Deus está falando com jovens inteligentes! Ele apresenta o princípio que
deve fazer parte primeiro do coração, e depois da roupa ou acessório. Porque primeiro do
coração?
Porque em todos os versos bíblicos que já li, Deus fala ao coração e imprime em você e eu
um atributo seu que é o amor. O amor para com Ele. Se tivermos amor para com Deus,
vamos em conseqüência disto nos preocuparmos conosco e com as outras pessoas.
Sabe, o princípio fala de humildade, não a humildade definida pôr cada um. Nossos concei-
tos do que é certo ou errado diferenciam muito pôr nossa própria condição de pecadores.
Podemos divergir e até discutir sobre determinada peça de roupa ou acessório, mas se em
nós tiver o amor a Deus e ao próximo, e humildade de reconhecer que mesmo aquilo que
achamos certo mas, pôr amor as pessoas tivermos um coração humilde, teríamos menos
problemas nesse sentido. Não é muito difícil defender este ponto, porque se olhar-mos o
dicionário a palavra modéstia quer dizer: “Ausência de vaidade, despretensão, desambição,
simplicidade, reserva, pudor, decência, gravidade, compostura, recato, não excessivo, só-
brio, que não sobressai.”
Todas essas definições em uma palavra é humildade. Deixe-me dizer para você que gosto
muito dos documentos que como igreja temos. Neles encontro muito equilíbrio. Um livro de
1962, pasmem, no ano que nasci, não que me acho velho, mas concordo que já faz um
tempo, todavia, contém informações muito valiosas a esse respeito, vejam: VIII. Enriquecen-
do seu estilo de vida.doc 5
“A Bíblia ensina modéstia no vestuário...Isto proíbe ostentação no vestido, cores berrantes,
profusa ornamentação. Tudo que vise chamar atenção para a pessoa, ou excitar a admira-
ção, está excluído do traje recomendado pela palavra de Deus.
Nosso vestuário não deve ser dispendioso, não com ouro ou pérolas, ou vestidos preciosos.
O dinheiro é um legado de Deus. Não nos pertence para gastá-lo na satisfação do orgu-
lho ou ambição......Mas nossas roupas, conquanto modesta e simples, devem ser de boa
qualidade, de cores próprias, e adequada ao uso. Devem ser escolhidas mais com vistas
a durabilidade do que a aparência. Devem proporcionar agasalho e devida proteção.....
Nosso.vestuário deve ser asseado.
51 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
Desasseio neste sentido é nocivo à saúde e, portanto, contamina o corpo e alma...”Princípios
de Vida, pg. 366.
Muito bom também, É o capítulo do livro “Nisto Cremos”, “conduta cristã”, na página 377.
Antes de abordar a questão da modéstia, o livro apresenta um equilíbrio muito grande em
outros assuntos, tais como: Música, saúde, etc.
Outro livro precioso, é o do Dr. Samuelle Bachiochi “Qual a Roupa Certa?”. Que recomen-
do. Creio que tais publicações analisam de forma precisa e cristã esta questão.
Como jovens uma vez que, recebemos as orientações devidas para o batismo, ou mesmo
se já nascemos na igreja, tais informações foram à nós ministradas. Cabe a cada um ago-
ra deixar que Deus, através do seu Espírito pelas orientações recebidas, nos ajude a fazer
nossas escolhas. Óbvio, você é que vai escolher na hora que for comprar. Se já comprou
ou ganhou, cabe a você agir pelos princípios já expostos aqui. Mais importante do que as
pessoas ao olharem, vêem em você bom gosto ou apreciarem como você está, é o fato de
que seu coração está feliz porque você sabe que mais do que as pessoas, Deus está feliz.
Esta certeza traz alegria e bem estar. Não acha? Você e eu sabemos quando nossa escolha
nos traz qualquer tipo de incômodo, incerteza ou mal estar!! Com certeza esta não foi uma
boa escolha, porque de forma muito sutil sentimos que estamos fora de algum bom padrão
Bíblico desperto em nossa consciência. Agente sabe que existe roupa apropriada para cada
momento, e para a igreja não é diferente, porém, um teste de definição muito claro é que
determinadas roupas sociais será que poderiam ser usadas na igreja? Será que estaria no
padrão expresso no dicionário e na bíblia? Talvez, mas, nos ajudará muito. Não nos deve
incomodar o fato de alguém nos recrimine pela maneira que nos vestimos, embora que
quase sempre não é para dizer se é bonito ou feio, mas porque está indecente, ou fora dos
padrões convencionais estereotipados , a razão seria pelo fato de estarmos fora do padrão
divino, e também, pelo fato de viver em uma comunidade, que todos nós de forma direta
ou indireta afetamos positivamente ou negativamente as pessoas . Isto é um fato indiscutível.
Não levar em conta as pessoas com quem nós vivemos, isto é no mínimo uma falta de ética,
sem falar no preceito bíblico que é o escândalo. Se estão falando certo ou errado é uma
outra coisa, que caba um bom diálogo para estender bem os motivos e as intenções deles e
as nossas. O ponto de equilíbrio é muito tênue, pois envolve sinceridade conosco mesmos,
com nossa consciência , com Deus e nossa comunidade. Envolve a diferença que devemos
fazer com o mundo, como, também, não parecer-mos alienados dele. Parecermos com
eles mas, saberem que somos diferentes deles. “Estar no mundo e não sermos do mundo”.
Alexandre Duran de Lima
FONTE: CD Capacitando a Sua Liderança - Usada com permissão
http://www.ministeriojovem.com/artigos/estiodevida/modestiacrista.htm pesquisado em 22/03/2007
08 Guia de Orientacoes para as Classes.pdf
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  • 1. 1 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
  • 2. 2 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS
  • 3. 3 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Classes Regulares GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Ministério Jovem União Norte Brasileira ABA - AMa - ASPa - MOPa - MSMa 2011
  • 4. 4 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Sumário CONHECENDO O PROJETO A - A História das Classes Regulares 07 B - A Estrutura das Classes Regulares 11 C - Procedimentos Prévios 13 D - Como Implantar 16 E - Objetivos 17 F - Metodologia 17 Passos Para Efetivação do Plano 18 PARTE II PROGRAMA ANUAL E CALENDÁRIO 19 Janeiro a Março 19 Abril a Junho 20 Julho a Outubro 21 Novembro e Dezembro 22 PARTE III ATIVIDADES GERAIS 23 Atividades realizadas pelo clube 23 Atividades realizadas pela região 26 Atividades realizadas pelo Campo 28 Classificação das Especialidades 28 PARTE IV CAPELANIA 30 Programa regular de sábado 32 Plano de estudo 33 Escala de palestrantes 34 Palestras dos cartões 34 .Aborto 35 . Aptidão Física e Exercício regular 39 . Estilo de vida saudável e os oito remédios 42 . Modéstia cristã 47 .Violência doméstica 50 PARTE V INSTRUMENTOS DE CONTROLE 52 Como preparar um relatório 52 Como fazer um resumo 52 Como fazer um trabalho escrito 53 Relatório de Avaliação das Classes Regulares 57 Modelo de programas das reuniões do clube 58 Programa de sábado à tarde 59 Plano anual de especialidades gerais e profissionais 59 PARTE VI CARTÕES DAS CLASSES REGULARES 60 Classe de Amigo e Companheiro 60
  • 5. 5 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS I - Geral 61 II - Servindo a Outros 61 III - Desenvolvendo Amizade 61 IV - Saúde e Aptidão Física 61 V - Desenvolvendo Organização e Liderança 62 VI - Estudo da Natureza 62 VII - Arte de Acampar 62 VIII - Enriquecendo Seu Estilo de Vida 63 CLASSE DE AMIGO, COMPANHEIRO E PESQUISADOR 64 Geral 64 I - Descoberta Espiritual 65 II - Servindo a Outros 65 III - Desenvolvendo Amizade 65 IV - Saúde e Aptidão Física 65 V - Desenvolvendo Organização e Liderança 66 VI - Estudo da Natureza 66 VII - Arte de Acampar 66 VIII - Enriquecendo Seu Estilo de Vida 67 CLASSE DE AMIGO, COMPANHEIRO, PESQUISADOR E PIONEIRO 68 Geral 68 I - Descoberta Espiritual 68 II - Servindo a Outros 69 III - Desenvolvendo Amizade 69 IV - Saúde e Aptidão Física 70 V - Desenvolvendo Organização e Liderança 70 VI - Estudo da Natureza 70 VII - Arte de Acampar 70 VIII - Enriquecendo Seu Estilo de Vida 71 CLASSE DE AMIGO, COMPANHEIRO, PESQUISADOR, PIONEIRO E EXCURSIONISTA 72 Geral 72 I - Descoberta Espiritual 72 II - Servindo a Outros 73 III - Desenvolvendo Amizade 73 IV - Saúde e Aptidão Física 73 V - Desenvolvendo organização e liderança 74 VI - Estudo da Natureza 74 VII - Arte de Acampar 74 VIII - Enriquecendo seu Estilo de Vida 75 CLASSES DE AMIGO, COMPANHEIRO, PESQUISADOR, PIONEIRO, EXCURCIONISTA E GUIA 76 Geral 76 I - Descoberta Espiritual 76 II - Servindo a outros 77 III - Desenvolvendo a Amizade 77 IV - Saúde e Aptidão Física 78 V - Desenvolvendo organização e liderança 78 VI - Estudo da Natureza 79 VII - Arte de Acampar 79 VIII - Enriquecendo seu Estilo de Vida 80
  • 6. 6 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Colaboradores: Pr. Aquino Bastos - UNB Pr. Renato Seixas - ABA Pr. Júlio Gaya - AMa Pr. Carlos Alberto da Silva - ASPa Pr. Nazareno Santos - MOPa Pr. Ivancy Araújo - MSMa Idealizador: LMA - Edson Nogueira Apresentação O Clube de Desbravadores tem sido uma benção na vida da Igreja que tem acreditado nesta agremiação e feito dela parte integrante das conquistas espirituais, missionárias e sociais. Diante do crescimento do Clube de Desbravadores e dos desafios para manter-se focado na missão, é necessário que seus líderes procurem sempre seguir as orientações da Palavra de Deus e ter conhecimento da história, formação e currículo do Clube de Desbravadores em seus primórdios para seguir crescendo em estatura e graça diante de Deus e dos homens! Alguns especialistas em desbravadores tem afirmado que a “alma” do Clube é formada pela combinação de Classes Regulares e Especialidades. Vale ressaltar, que este currículo permite o crescimento integral do desbravador. Na União norte Brasileira é prioridade esta- belecer as classes regulares, seguindo o Padrão estabelecido pela DSA. Se prosseguirmos assim, teremos clubes fortes, igrejas fortes e juvenis vitoriosos! Pr. Aquino G. Bastos Filho Ministério Jovem UNB
  • 7. 7 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS O Por que da Necessidade de se Estabelecer as Classes Entendemos e acreditamos que as classes regulares fazem parte do plano divino para o cres- cimento e fortalecimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia, haja vista a maneira como elas foram sendo construídas e inseridas nos departamentos da igreja ao longo de sua história, que remonta o ano de 1907 com a criação dos “padrões de conquista”. Com o passar dos anos foram sendo formulados novos itens e métodos que orientavam a formação dos jovens, até chegar ao modelo das classes regulares que temos hoje. A igreja tem uma missão dada pelo mestre Jesus, que além da pregação do evangelho, envolve também o discipulado, ou seja, preparar outras pessoas para continuar a referida missão até que Cristo volte. Essa missão é cumprida hoje, de forma sistemática, através do Clube de Desbravadores, que possui como padrão de ensino um processo de formação in- tegral e continuado baseado em cumprimento de cartões denominado de Classes Regulares. Estas possuem um currículo amplo, completo e dinâmico que orienta o desenvolvimento do ser humano a partir da infância até a fase adulta, compreendendo os aspectos físicos, social, psicológico, intelectual, moral, institucional e espiritual. Ironicamente as classes foram progressivamente diminuindo seu grau de prioridade dentro do Clube de Desbravadores e desvirtuada ou eclipsada a sua real importância. O que vemos hoje é a grande maioria da liderança dos desbravadores sem ser investida e os que são, advêm dos Clubes de Líderes no qual se formam cumprindo o cartão de Classes Agrupadas de Líder. Grande exemplo desta triste condição foi a cena emocionante que ocorreu em um Campori de lideres , onde foi comemorado com admiração de todos, a investidura de uma jovem em líder de desbravadores, proveniente do processo regular de formação proposto pelas classes que compreende o cumprimento do cartão “amigo” a “líder”, sendo a única em toda uma associação. O episódio da Jovem investida leva-nos a refletir sobre o que está acontecendo com o clube de desbravadores e seus reflexos negativos em toda a igreja, em especial, sua liderança, que ressente de mais e melhores lideres (quantitativo e qualitativo). Resolvi então, inspirado por Deus, fazer um estudo minucioso dos cartões das classes regulares, sessão por sessão, item por item. Ao findar de analisar os 128 itens dos seis cartões, fiquei maravilhado, tínhamos um tesouro em nosso meio! Mas estava enterrado! Tínhamos um modelo de gestão comple- to, que as lideranças buscavam encontrar através de suas interminantes reuniões, em que procuravam criar sempre um “algo novo” para conseguir administrar seus clubes. Quando na verdade não precisam mais inventar nada, pois já o tínhamos nas mãos a mais de um século, bastava apenas fazer uso dele. A questão era então: Por que não estávamos fazendo efetiva e corretamente uso desse instrumento? Ao conversar com diversos lideres encontrei algumas causas: o desconhecimento, por parte da maioria das lideranças de Clubes de que as Classes Regulares possuem o necessário para proporcionar uma programação eficaz e dinâmica; a falta de um trabalho regular e
  • 8. 8 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS sistemático em cima dos cartões de classe nas programações regulares dos Clubes; o fato de se ter que conciliar o cumprimento do grande número de requisitos dos seis cartões de Classes Regulares em apenas um ano; a falta de uma metodologia simplificada que oriente os diretores dos Clubes a aplicar as referidas Classes em seus programas anuais e a ausên- cia de treinamentos específicos sobre classes regulares. Diante deste panorama, foi elaborado um plano de trabalho de classe regular que utiliza uma metodologia simples, mas funcional, construído através de pesquisas de campo e estu- do de materiais produzidos, oficina de grupo, conversas com as lideranças de desbravadores e departamentais do Campo e da União e da vivencia no ministério de Desbravadores. Dentro desta perspectiva, propomos que toda ou a maioria das programações dos Clubes de Desbravadores sejam construídas a partir das orientações contidas nos cartões de classes regulares e Classes Regulares Agrupadas, que seriam a base da administração do Clube de Desbravadores. Temos como objetivos principais o despertamento e conscientização dos envolvidos com o ministério de Desbravadores a concepção de que as classes regulares são completas e eficazes para formação integral do ser humano através de seu processo de formação e tornar Clube de Desbravadores uma referencia na formação de líderes para a igreja e a sociedade. Esperamos que este trabalho seja um auxiliar eficaz aos diretores de clube de desbravadores em sua missão de administrar este ministério sagrado. Edson Nogueira Líder Máster Avançado
  • 9. 9 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Parte I – Conhecendo o Projeto A. A História das Classes Regulares Em 1920 a Associação Geral incluiu no hall de funcionários do Departamento Jovem (na época JMV – Jovens Missionários Voluntários) pelo nome de Harriet Holt. Sua principal tarefa era cuidar dos juvenis na igreja. Harriet foi um mulher que, apesar de sua aparência pouco elegantes, foi uma médica ousa- da, criativa e aventureira, disposta a assumir riscos e desafios, sendo assim uma combinação perfeita de talentos para iniciar a próxima fase dos JMV na igreja. A senhora Holt imediatamente começou a experiência com um pequeno grupo de meninas com de atividades ao ar livre, artesanato e divulgação eventos. Suas atividades e livros falavam sobre viagens de canoa, acampamentos durante tempestades e outras atividades emocionantes. Após 2 anos de trabalho, em 1922, ela estava pronta para introduzir dois programas. O primeiro era para os juvenis na Sociedade JMV representado por dois níveis de desenvol- vimento os quais ela chamou Amigo e Companheiro, os quais em seu desenho original desenhado por Harriet é verde com o mapa mundi com a inscrição JMV em azul para Amigo e Vermelho para Companheiro. A segunda foi na formação da liderança, os quais foram chamados de Equipe Camarada os quais incluia dois níveis de liderança: o Camarada e Camarada Master. O desenho original do octágono designado para a liderança também foi desenhado por Harriet simboliza a perfeição e nova vida na liderança deve ter, simbolo este vindo desde a antiguidade, além de ser a fusão entre o infinito, o céu (círculo) e a a área delimitada e os quatro pontos cardeais terrenos (quadrado), sendo símbolo do viver com bravura e idealismo assumindo responsabilidades, sendo assim a missão do líder que é de ir por todo o mundo. O globo no centro vem herdado das classes regulares e simboliza o foco da missão. Quanto as cores, o azul representa a lealdade a missão e o amarelo ouro a excelência do compro- misso com a juventude e a liderança. Entre as exigências nesta segunda categoria, foram cobrados um conjunto de requisitos de Saúde e Cura, em que algum tempo depois tornou-se uma categoria das Especialidades, possuindo 15 especialidades, as quais estavam prontas para a introdução, em 1928 pelo seu sucessor, Elder Lester Bond. Fonte: Livro Pathfinder History 1. Processo histórico de formação das Classes * Segundo o livro História dos Desbravadores 1922 — São introduzidas as Classes Progressivas MV: Amigo, Companheiro, Cama- rada e Guia Camarada.
  • 10. 10 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS 1930 — Estabelecidas Classes MV Preliminares: Abelhinhas Laboriosas, Luminares, Edificadores. 1938 — Publicado o Manual de Guia. 1945 — Reimpresso o Manual de Guia. 1956 — Acrescentada a Classe Progressiva Explorador. Também, é dividida a Classe de Líder. — Treinamento de Líder para Liderança Jovem e Juvenil. — Revisão do Manual de Líder. 1958 — Acrescentado Classes Progressivas MV: Amigo da Natureza, Companheiro de Excursionismo, Guia de Novas Fronteiras. 1963 — Revisão do Manual de Líder. 1966 — Acrescentada a Classe Progressiva Pioneiro. 1972 – 50º Aniversário das Classes Progressivas MV, Companheiro, Guia e Líder. 1982 — Classe Progressiva de Excursionista acrescentada entre as classes de Pioneiro e Guia Fonte: livro “HISTÓRIA DOS DESBRAVADORES” de John Hancock *Segundo o livro A História do Adventismo 1907 - Criado os padrões de conquista ( hoje classes progressivas ) 1908 - Cursos de leitura p/ jovens e adolescentes 1914 - Início das lições da sociedade dos juvenis como precursora das classes de desbravadores 1917 - Plano de ano bíblico para juvenis 1918 - Publicado o 1º manual dos juvenis 1922 - Criada as classes amigo e companheiro e Camarada e Camarada líder... Denominações dadas as Classes de sua formação à atualidade Padrões de conquista Sociedade dos Juvenis
  • 11. 11 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Classes progressivas MV Na Suíça os desbravadores são chamados “Vigilante Adventistas” Classes preliminares MV Especialidades (Méritos Vocacionais) Classes progressivas JÁ Classes progressivas DBV Classes Regulares DBV Percebemos que o livro “A história do Adventismo” aprofunda-se ainda mais nas informações quanto à origem das Classes Regulares, datando seu inicio com a criação dos “Padrões de Conquista” em 1907. Esses dados alongam o período do inicio do processo de formação das Classes para 102 anos até o ano de 2010. Esse fato nos mostra que o inicio dos padrões de comportamento idealizados no inicio da Igreja Adventista do Sétimo Dia tiveram como base um processo de formação sistematizado a partir da infância, e que, como pudemos observar, foi sendo aperfeiçoado ao longo dos anos até chegar à formatação das Classes Regulares que temos hoje sob a tutela do Clube de Desbravadores. Isso nos faz alerta para um importante fator, o Clube de Desbravadores é o único ministério da igreja a receber o legado de formação sistematizada de “bons cristãos” através das Classes, que foi construído com a dedicação de bravos pioneiros, sendo, portanto, um privilégio e ao mesmo tempo uma grande responsabilidade que precisa ser levada avante com seriedade, profissionalismo e dedicação. Distintivo de Camarada Master Distintivo de Camarada Master
  • 12. 12 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Harriet Holt Responsável para criar programas de desenvolvimento de juvenis da Igreja. Certificado de conclusão das classes de Amigo e Companheiro
  • 13. 13 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS B. A estrutura das classes regulares As classes regulares é um processo de formação educacional que reúne diversas atividades distribuídas de forma sistemática e progressiva conforme a idade do Desbravador através de seis cartões: amigo, companheiro, pesquisador, pioneiro, excursionista e guia. Seu principal objetivo é promover o desenvolvimento integral da criança e do adolescente nos aspectos físico, intelectual, social, moral e espiritual. Produzindo lideres com traços posi- tivo de caráter para que sejam úteis a família, a sociedade e a causa de Deus. Para que esses objetivos sejam eficazmente alcançados são trabalhadas várias áreas do desenvolvimento humano, distribuídas através de oito sessões: Geral. Descoberta Espiritual, Servindo a Outros, Desenvolvendo Amizade, Saúde e Aptidão Física, Desenvolvendo Organização e Liderança, Estudos da Natureza, Arte de Acampar e Enriquecendo Seu Estilo de Vida. a) Geral O que é trabalhado: juvenil do ano. Objetivo: Imprimir na mente em formação, bons princípios, conhecimento de que Deus tem uma igreja aqui na terra e valorização e identificação com a mesma. b) Descoberta Espiritual O que é trabalhado: Objetivo: Despertar o amor e respeito à bíblia como a Palavra de Deus e levar através da mesma o conhecimento de Jesus e do plano da salvação e promover transformação de caráter. c) Servindo a outros O que é trabalhado: Trabalhos missionários; Serviços comunitários. Objetivo: Despertar o senso da missão evangélica e promover o amor e serviço ao próxi- mo.
  • 14. 14 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS d) Desenvolvendo Amizade O que é trabalhado: bons relacionamentos, escolhas profissionais, respeito aos pais, namoro, sexo, etc. Objetivo: Motivar a valorização pessoal e interpessoal. e) Saúde e Aptidão Física O que é trabalhado: Objetivo: Promover bons hábitos de saúde. f)Desenvolvendo organização e liderança O que é trabalhado: Objetivo: Estimular a capacidade de liderança de grupos e promover a inserção à igreja e conhecimentos gerais. g)Estudos da natureza O que é trabalhado: Objetivo: Tirar lições e benefícios da natureza e apresentar evidencias do criacionismo.
  • 15. 15 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS h) Arte de Acampar O que é trabalhado: Contato com a natureza através de acampamentos e atividades ao ar livre; Conhecimento teórico e prático de primeiros socorros; Sobrevivência na selva e sob condições adversas; Práticas de trabalho em equipe, humildade e disciplina. Objetivo: Dentre outros, vivenciar e capacitar líderes para conduzir a igreja em tempos difí- ceis por terrenos de difícil acesso. i)Enriquecendo seu estilo de vida O que é trabalhado: Especialidades de: Objetivo: Aumentar o nível de conhecimentos específicos e orientar a uma profissão. C - Procedimentos prévios Para que o plano atinja o resultado ideal é necessário que sejam incorporados ao cotidiano dos Clubes de Desbravadores, como ação principal, alguns procedimentos que denomi- namos de “Procedimentos Prévios” que servirão como base para todas as outras ações vindouras. Utilizar as Classes regulares agrupadas: Método de agrupamento das classes regulares em um único cartão conforme as respectivas idades do Desbravador (Cartões disponíveis com equipe de formação da ABA).Utilizar essas classes para os Desbravadores que ingressaram no Clube com mais de 10 anos de idade completos; Ingresso de aspirantes fora do período dos inicio das atividades anual: O desbravador será matriculado na classe referente à sua idade e começará a cumprir os itens a partir daquela data até cumprir o ciclo anual de um ano. No momento do ingresso à classe ele receberá o Guia do Aspirante (Em anexo) contendo os itens da sessão geral de seu respectivo cartão.
  • 16. 16 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Caso o desbravador, de livre iniciativa, queira atualizar-se no cumprimento dos itens passa- dos anterior ao seu ingresso ao clube, ele poderá fazê-lo de forma paralela ao cronograma normal de atividades de sua classe, porém fora do período do estudo regular da classe e apresentá-los ao seu instrutor. Divisão de classes: Momento de 45 minutos dentro da programação regular dos Clubes para o estudo das classes regulares e classes regulares agrupadas. Formar os grupos por idade com base nos cartões; Eleger o Orientador de formação: De preferência uma pessoa madura, membro da direto- ria e com experiência de clube e exerce o cargo de diretor de formação. Terá a função de monitorar e avaliar o desempenho do instrutor de classe e fornecer materiais e condições necessárias para o seu trabalho; Escolher os Instrutores de Classe: Membro da diretoria pode ser também o conselheiro da unidade. Terá o papel fundamental de acompanhar e orientar o desbravador no cumprimen- to de uma classe no período de um ano; Providenciar ou solicitar para cada Desbravador a Pasta de formação: Pasta destinada ao Desbravador onde serão arquivados os documentos de seu processo avaliativo do ano em curso; Providenciar para cada intrutor a Pasta do instrutor: Pasta contendo os materiais relaciona- dos ao cartão que o instrutor irá trabalhar: um cartão de classe regular e agrupada, manual do instrutor, lista das leituras obrigatórias, material teórico das especialidades básicas, plano anual de classe, materiais para trabalhar o plano de classe, controle de entrega de relatórios e trabalhos, modelos de: relatórios, resumos de livros e trabalhos escritos; Processo de Avaliação: Seguir um modelo de avaliação continuada, tanto para as especia- lidades como para as classes, constituída de presença, participação, Avaliação da pasta e uma única prova no final do ano para cada classe. Formula: Presença nas reuniões regulares+Participação ativa (interesse, cumprimento de tarefas, organização) Avaliação da pasta (relatórios, trabalhos escritos, resumos de livros, etc.) +Prova do final do ano. Utilizar Relatórios: Instrumento de comprovação e avaliação de cumprimento de itens de cartão e suas especialidades obrigatórias (modelo em anexo). Utilizar relatórios e eliminar o sistema de provas após cada especialidade. Utilizar Resumo de livros: Instrumento de comprovação das leituras obrigatórias. Solicitar o resumo dos livros lidos quando solicitado no cartão. (orientação em anexo).
  • 17. 17 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Utilizar Trabalho escrito: Instrumento para comprovação e avaliação de temas sugeridos no cartão. Solicitá-lo quando o cartão pedir pesquisas e estudos sobre um determinado tema. (orientação em anexo). Programações regulares: Por motivo de segurança das crianças e adolescentes bem como evitar a sobrecarga da diretoria, Orienta-se que os Clubes tenham apenas duas progra- mações regulares na semana (em anexo), de preferência uma aos domingos e outra aos sábados à tarde (classe bíblica) antes do JA. Utilizar o Plano de classe bíblica: Plano anual de estudo (procurar em “instrumentos de controle”) destinado ao instrutor de classe e capelão do Clube, para o acompanhamento do cumprimento dos itens da sessão “Descoberta espiritual” e das palestras temáticas. Adotar o plano de classe bíblica para descarregar a quantidade de itens do domingo e valorizar a classe bíblica, pois os desbravadores para cumprir itens do cartão terão que freqüentar a classe bíblica e os instrutores, por sua vez, terão que acompanhá-los; Diretriz da classe bíblica: Propõe que seja adotada seguinte estrutura anual na Classe Bíbli- ca: Estudo do curso bíblico (fornecido pelo campo), Divisão em grupo (por classe) para o estudo da seção “Descoberta Espiritual”(está mais detalhado nasta atividades, arquivo classe bíblica, Apresentação de palestras; Obs.: Enquanto o curso bíblico fornecido pelo Campo não chega no Clube, ministrar as palestas obrigatórias dos cartões em seu lugar, quando chegar o curso bíblico, suspende as apresentaçoes das palestras, reiniciando após o batismo da primavera, que é quando deve terminar o referido curso bíblico. Classificação das especialidades: As especialidades serão classificadas em Especialidades Básicas, Gerais e Profissionais. Seguir o modelo para que seja possível o cumprimento das 32 especialidades obrigatórias dos seis cartões no período de um ano. Especialidades básicas - Especialidades que podem ser passadas em exposição teórica e discussão grupal, no momento da divisão de classe, a partir de materiais fornecidos pelo Clube. Podendo ser passada pelo Instrutor de Classe. Especialidades Gerais – Especialidade caracterizada por exigir certa infra-estrutura para o seu ensino, maior domínio sobre o tema por quem irá passá-la, de preferência um instrutor do clube. É de responsabilidade do clube. Especialidades Profissionais – Especialidade caracterizada por exigir um nível de conheci- mento mais específico, atuação de um profissional da área, maior tempo para o seu cumpri- mento e certa infra-estrutura para o seu ensino. Quando possível, sugere-se as experiências sejam em ambiente extra Clube. É de responsabilidade do Clube. Plano anual de especialidades: Plano que facilita o planejamento da passagem das especia- lidades durante o ano em curso, bastando apenas preenche-lo de acordo a necessidade de cada especialidade (procurar em “instrumentos de controle”);
  • 18. 18 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Relatório de avaliação de classes – Relatório mensal a ser enviada a equipe de formação do Campo para avaliar e analisar o desempenho e andamento das classes regulares em cada clube. (procurar em “instrumentos de controle”); Acompanhamento externo: O diretor de formação da região e/ou regional estará regular- mente acompanhando e orientando a aplicação do plano nas reuniões regulares dos Clubes de sua região do inicio ao encerramento de suas programações. É necessário que exista um itinerário de visitação elaborado pela região. D. Como implantar Passo 1 – Marcar uma reunião de conscientização com toda a diretoria do clube apresentan- do que a base das ações do Clube serão as Classes Regulares. Na ocasião lhes apresentar o Guia de Classes Regulares; Passo 2 – Dividir os Desbravadores por idade, independente de sexo, para o estudo das classes; Passo 3 – Eleger um instrutor de classe para cada idade entre 10 a 15 anos. Quando o clube não possuir o número suficiente de instrutores deve ser acumulado o número de classes sob a responsabilidade de um instrutor; Passo 4 – Montar o cronograma de especialidades gerais e profissionais em cima do plano anual de especialidades; Passo 5 – Montar o calendário anual de atividades do Clube tendo como base o calendário proposto no Guia de Classes; Passo 6 – Preparar e entregar uma pasta para o instrutor de classe contendo os materiais necessários para o desenvolvimento de suas atividades; Passo 7 – Criar métodos de acompanhamento e avaliação individual do desbravador base- ados em fichas, planilhas, etc.; Passo 8 – Seguir um processo de acompanhamento e controle interno que será avaliado pelo instrutor de classe, supervisionado pelo orientador de formação do Clube, que mensalmente estará apresentando nas reuniões internas do clube o andamento do processo; Passo 9 – Cumprir os programas regulares de domingo e da classe bíblica aos sábados; Passo 10 – Separar na programação de domingo 45 minutos exclusivo para a classe regular e 1 hora para as especialidades gerais e profissionais; Passo 11 – Repassar ao capelão do clube o plano de classe bíblica, o programa e a escala de palestrantes; Passo 12 – Apresentar relatório de avaliação das Classes nas reuniões mensais da Região.
  • 19. 19 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS E. OBJETIVOS 1. Objetivo geral Despertar e conscientizar a liderança da igreja sobre a importância das classes regulares na formação integral do ser humano e tornando-a a base da administração do Clube de Desbravadores. 2.1. Objetivos específicos - Formar líderes para atuarem nos diversos departamentos da igreja; - Aplicar uma metodologia simples, sistemática, padronizada e instrumentalizada para o cumprimento dos requisitos das classes regulares no período de um ano. - Treinar e orientar a liderança dos Clubes de Desbravadores a utilizar os cartões das clas- ses regulares como um modelo de gestão; - Fornecer instrumentos capazes de facilitar a gestão, organização, instrução, avaliação e controle do processo de formação no cotidiano dos clubes; - Aumentar o número de Lideres investido nos Clubes, oriundos do processo continuado das Classes regulares; - Diminuir as muitas reuniões sem objetivos definidos e reuniões em horários impróprios - Implantar um sistema de avaliação continuada instrumentada em relatórios e não em provas; - Desenvolver a liderança prática e experiencial; - Possibilitar que os aspirantes a lideres desenvolvam sua liderança formando líderes; - Colaborar nas atividades regulares da Igreja; - Promover auto -crescimento grupal; - Desenvolver serviços comunitários; - Dinamizar e orientar as programações dos Clubes; - Aumentar o apoio as atividades regalares da igreja. F - Metodologia Foi feito um ordenamento e sistematização dos instrumentos disponíveis na área de des- bravadores para facilitar suas aplicabilidades. Estes instrumentos são: Cartões de classes, Especialidades, Programações e eventos e os diversos materiais produzidos na área de des- bravadores.
  • 20. 20 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Passos para efetivação do plano: 1. Levantamento dos 128 itens dos 06 cartões das classes regulares; 2. Seleção dos itens que requerem certa infra-estrutura e conhecimento mais complexo; 3. Seleção dos itens que necessitam de um acompanhamento individualizado e que não sejam complexos e nem exijam grande infra-estrutura; 4. Definição de 10 tipos de programações e eventos para o cumprimento dos itens que precisam ser desenvolvidos de forma geral e que já são usuais no clube de desbravado- res; 5. Criação do atendimento paralelo dentro da programação regular do clube para os itens que necessitem de acompanhamento individualizado coordenado pelo instrutor de clas- ses. 6. Formatação de um plano de instrução de classe constando os itens que serão utilizados no atendimento paralelo, com dicas e metodologias para a aplicabilidade desses itens em classe pelo instrutor; 7. Distribuição dos 128 itens dos cartões em cada uma das 10 programação e eventos, conforme a sua especificidade; 8. Formulação de modelos procedimentos para padronizar o processo de formação dentro dos Clubes; 9. Sistematização das ações passo a passo para ordenar a aplicabilidade do plano; 10.Criação de instrumentos para facilitar o desenvolvimento das atividades pelo clube e instrutores de classe.
  • 21. 21 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Parte II PROGRAMA ANUAL E CALENDÁRIO Calendário anual permanente de programações e eventos Este calendário foi criado tendo como base o curriculo das classes regulares, poderá ser utilizado como padrão para qualquer ano, bastando apenas adequar as novas datas aos eventos definidos. Os Campori´s serão incluídos neste calendário conforme o ano em que ocorrer. Os Clubes ficam livres para incluir outras atividades ou eventos específicos de seus Clubes ou região desde que não sejam suprimidos os eventos necessários para o cumpri- mento dos itens das classes. É necessário que os clubes iniciem suas atividades na terceira semana de janeiro para que tenham condições de cumprir todo o currículo das Classes Regulares. Janeiro 1º final de semana(Sab) - Férias 1º final de semana (dom) - Férias 2º final de semana - Livre ou férias 2º final de semana - Livre ou planejamento organizacional 3º final de semana - Planejamento organizacional ou inicio das atividades 3º final de semana - Inicio das atividades/apresentação/recreação 4º final de semana – Inicio da Classe bíblica 4º final de semana – Programa regular / Especialidade de Acampamento I 5º final de semana – Classe bíblica/saída Fevereiro 5º final de semana – Programa regular / Especialidade Acampamento I 6º final de semana – Classe bíblica 6º final de semana – Programa regular / Especialidade Acampamento I 7º final de semana – Concílio ou convenção / Campo 7º final de semana – Retiro espiritual 8º final de semana – Classe bíblica Março 8º final de semana – Programa regular(abertura do SAVA) 9º final de semana – Classe bíblica 9º final de semana – Programa regular / Especialidade de Modelagem em sabão 10º final de semana – Classe bíblica 10º final de semana – Atividade recreativa / excursão/ passeio
  • 22. 22 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS 11º final de semana – Classe bíblica 11º final de semana – Programa regular / Especialidade de Modelagem em sabão 12º final de semana – Treinamento p/ diretoria e curso de 4 horas / REGIÃO Abril 12º final de semana – Classe bíblica 13º final de semana – Programa regular / Especialidade de Modelagem em sabão 13º final de semana – Semana do calvário/ Apoio a igreja 14º final de semana – Programa regular / Proj. comunitário/ limpeza de um ambiente pú- blico 14º final de semana – Classe bíblica - Concurso bom de bíblia 15º final de semana – Manhã esportiva 15º final de semana – Dia mundial dos Desbravadores/Investidura e condecoração 16º final de semana – Solenidade cívica – Dia mundial DBV Maio 16º final de semana – Classe bíblica 17º final de semana – Treinamento ao ar livre 17º final de semana – Classe bíblica 18º final de semana – Programa regular / Ordem unida 18º final de semana – Classe bíblica 19º final de semana – Programa regular / Ordem unida 19º final de semana – Classe bíblica - Bom de bíblia – 2ª etapa 20º final de semana – Programa regular / Ordemunida 20º final de semana – Classe bíblica e Caminhada 21º final de semana – Livre Junho 21º final de semana – Classe bíblica 22º final de semana – Programa regular / Especialidade de Primeiros socorros 22º final de semana – Projeto comunitário 23º final de semana – Programa regular / Especialidade de Primeiros socorros 23º final de semana – Classe bíblica 24º final de semana – Programa regular livre 24º final de semana – Classe bíblica 25º final de semana – Programa regular / Especialidade de Primeiros socorros
  • 23. 23 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Julho (definir data)Realização do Acampamento I 25º final de semana – Classe bíblica - Bom de bíblia 3ª etapa Agosto 26º final de semana – Classe bíblica 26º final de semana – Programa regular/ integração 27º final de semana – Classe bíblica 27º final de semana – Programa regular / Especialidade de Acampamento II 28º final de semana – Bom de bíblia – 4ª etapa 28º final de semana – Programa regular / Especialidade de Acampamento II 29º final de semana – Classe bíblica 29º final de semana – Treinamento ao ar livre 30º final de semana – Projeto comunitário/ visita entidade beneficente 30º final de semana – Programa regular / Especialidade de Cultura física Setembro 31º final de semana – Desfile de bairro(por clube) 31º final de semana – Classe bíblica / Bom de bíblia 5ª etapa 32º final de semana – Encontro regional / Palestra 32º final de semana – Classe bíblica 33º final de semana – Programa regular / Especialidade Cultura física 33º final de semana – Classe bíblica 34º final de semana – Atividade recreativa / passeio/ olimpori 34º final de semana – Classe bíblica/Batismo da Primavera 35º final de semana – Programa regular / Especialidade Natação II Outubro 35º final de semana –Classe bíblica 36º final de semana – Programa regular / Especialidade Natação II 36º final de semana – Acampamento II ou inicio de novembro 37º final de semana – Classe bíblica 37º final de semana – Programa regular / Especialidade Primeiros socorros I 38º final de semana – Classe bíblica 38º final de semana – Programa regular / Especialidade Primeiros socorros I 39º final de semana – Classe bíblica / Bom de bíblia 6ª etapa
  • 24. 24 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Novembro 39º final de semana - Programa regular / Especialidade Primeiros socorros I 40º final de semana – Projeto missionário/ Projeto Bálsamo 40º final de semana – Curso de 10 horas/Campo 41º final de semana – Classe bíblica 41º final de semana – Programa regular / Especialidade Resgate básico 42º final de semana – Classe bíblica 42º final de semana – Programa regular / Especialidade Resgate básico 43º final de semana – Vida Campestre / Região 43º final de semana – Classe bíblica 44º final de semana – Programa regular / Especialidade Resgate básico (enc. SAVA) Dezembro 44º final de semana – Classe bíblica/Colheita (apoio a igreja) 45º final de semana – Programa regular / Especialidade extra 45º final de semana – Classe bíblica 46º final de semana – Programa regular / Especialidade extra 46º final de semana – Investidura/condecoração 47º final de semana – Confraternização do Clube/ Encerramento das atividades 47º final de semana – Encontro regional/recreação e encerramento das atividades da re- gião
  • 25. 25 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Parte III - ATIVIDADES GERAIS Atividades Realizadas pelo Clube Essas atividades deverão ser desenvolvidas de forma geral pelo clube. Para facilitar o seu desenvolvimento elas foram agrupadas em 9 programações ou eventos que deverão estar inseridos na programação anual dos clubes. Propomos, a título de sugestão um calendário anual permanente no qual essas atividades já estão inseridas. C) ACAMPAMENTOS Os cartões de classes regulares pedem que o Clube de Desbravadores promova dois acam- pamentos no ano denominados de “acampamento I” e “acampamento II” tendo como pa- râmetro o nível de exigência de cada um. Objetivos: Ajudar jovens e juvenis a sentirem a proximidade de Deus e a se tornarem familiarizados com Ele através da criação. Preparar nossos juvenis para o tempo de perseguição vindoura. Aumentar a familiarização entre os acampantes. Aprender a viver ao ar livre. Ensinar confiança própria. Satisfazer o espírito de aventura. Desenvolver o vigor físico. 1. Acampamento I Atividades possíveis de serem executadas: - Identificar aves pelo canto, gramíneas que requer juntar sementes ou folhas, árvores ou arbustos que pede para identificar e colecionar folhas; - Participar de um pernoite; - Completar Especialidade de Natação Principiante I e Acampamento I (parte prática); - Aprender os sinais para seguir uma pista; - Descobrir os pontos cardeais sem a ajuda de uma bússola; - Armar, desarmar, limpar e guardar uma barraca; - Construir um abrigo; - Conhecer os métodos de purificar água; - Caminhada de oito quilômetros. 2. Acampamento II
  • 26. 26 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Atividades possíveis de serem executadas: - Ajudar no planejamento; - Completar a especialidade de Natação Principiante II e Acampamento II(parte prática); - Fazer e seguir uma pista de 2 quilômetros, com no mínimo 10 sinais, que também possa ser seguida por outros; - Fazer um relatório destacando o que mais lhe impressionou positivamente em um acam- pamento; - Colaborar no planejamento de um acampamento e cozinhar duas refeições; - Fazer um fogo refletor e demonstrar seu uso; - Completar a especialidade de Resgate Básico(parte prática); - Construir e utilizar um móvel de acampamento em tamanho real, com nós e amarras; - Preparar uma cama de acampamento com materiais naturais. Obs. Na pasta programas sugestivos têm disponivel dois programas de acampamento. O programa de três dias é para o acampamento I e o programa de quatro dias é para o acam- pamento II. D)Treinamento ao ar livre Treinamento ao ar livres são atividades programadas para ser realizadas em um domingo em um local fora do clube e próximo a natureza. Objetivos: - Possibilitar condições para o cumprimento de atividades que necessitem ser realizadas ao ar livre. Atividades que podem ser desenvolvidas: (três atividades em cada saída) - Demonstrar como cuidar corretamente de uma corda. Fazer e explicar o uso prático dos nós obrigatórios dos cartões de classe. - Orientações sobre segurança e promover um teste para verificar o desempenho do DBV. - Apresentar 10 regras para uma caminhada e explicar o que fazer quando estiver perdi- do. - Explicar o que é um mapa topográfico, o que se espera que ele indique e como deve ser usado. - Identificar pelo menos vinte sinais e símbolos usados nestes mapas.
  • 27. 27 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS - Construir abrigos e fogos. Obs. O material teórico ou solicitação de treinamento nas áreas acima devem ser solici- tadas pelo responsável de cada área da equipe da Associação/Missão (Caso o clube não disponha). E) Atividades missionárias e comunitárias Objetivos: - Cumprir os principais objetivos pelos quais os Clubes de Desbravadores existem que é Salvar do pecado e guiar no Serviço. - Atividades possíveis de serem executadas: - Atividade comunitária (Visitar entidade beneficente, limpeza de praças, entrega de cestas básicas, etc); - Atividade missionária (distribuição de flores em hospitais no dia das mães, distribuição de panfletos, visitas missionárias); - Visita à prefeitura /Cartão de pesquisador (verificar se pode ser substituída por outra atividade similar). - Atividades que o diretor deverá viabilizar junto à igreja para cumpri- mento individual de cartões: - O diretor deverá viabilizar junto à secretaria da igreja para que o DBV assista pelo menos uma reunião de alguma comissão da igreja ou do clube; - Participação em dois programas envolvendo diferentes departamentos da igreja local. - Participação em pelo menos três atividades missionárias. Obs. Essas atividades devem ser desenvolvidas em um momento especial dentro da progra- mação regular do clube (sábado e domingo), sem que esses progras sejam necessariamente cancelados. A região também em comum acordo com os clubes deve articular um grande evento comunitário dentro de um de seus encontros F) Participação em Cursos e treinamentos Objetivo: - Treinar e orientar para melhor servir. Atividades possíveis de serem executados:
  • 28. 28 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Atividades Realizadas pela Região - Participar do Curso de 4 horas; - Participar do Curso para diretoria de Clube; - Participar do mestrado em vida campestre (Realizado pelo Clube de Líderes) Orientações: Os cursos de 4 horas e o básico para diretoria podem ser feito em um evento de um final de semana (sexta a noite, sábado a tarde e domingo a tarde), não comprometendo o programa de domingo dos clubes. Existe um currículo a ser seguido para esses dois cursos (com a equipe de formação da Associação/Missão). Sugestão do programa - Sexta: Assuntos data região (escolha de duas datas para o encontro da região, definição do olimpori (se for necessário naquele ano) e escolha da data para realização do Mes- trado em Vida Campestre. - Sábado a tarde: Curso de 4 horas - Domingo a tarde: Curso básico para diretoria. Obs.:Este programa já foi testado e dá para cumprir perfeitamente no horário proposto. O Regional em reunião com todos os clubes da região deverá escolher a melhor data para realização deste evento. Encontros regionais Sugerimos que as regiões realizem de dois a três encontros para não comprometer as ativi- dades locais dos clubes. Objetivo: - Promover a integração entre os clubes de uma mesma região. Atividades possíveis de serem executadas: - Palestras - Corrida rústica - Projetos comunitários Obs. As palestras desenvolvidas pela região serão escolhidas da grade de palestras que estão no plano de classe bíblica e que fazem parte dos cartões das classes regulares. Essa
  • 29. 29 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS escolha será feita entre os clubes. Ao ser passada pela região não precisará mais ser passa- da pelo clube na classe bíblica, sendo, portanto, creditadas ao desbravador que participou do encontro regional, ou seja, o desbravador receberá a assinatura em seu cartão, bastando apresentar um relatório da palestra. G)Realização da Classe bíblica (maiores informações - capítulo “Capelania” A Classe Bíblica é um programa regular do Clube de Desbravadores e o melhor dia para o seu funcionamento é aos sábados a tarde, antes do JA, orientamos que não seja feita em outros dias a noite para não expor o menor a riscos a sua integridade física. Para ser mais dinâmica e esteja vinculada ao cumprimento dos cartões foi criada uma estrutura que envol- ve o estudo bíblico fornecido pelo Campo, o cumprimento dos itens da seção “Descoberta Espiritual” e apresentações das palestras de todos os cartões. Atividades possíveis de serem executadas: - Curso bíblico (fornecido pelo Campo local) - Cumprir a maior parte dos itens da seção “Descoberta Espiritual” (seguir plano anual da classe bíblica). - Realizar as palestras propostas nos cartões de classes regulares. Só apresenta relatório quem tiver o tema como item obrigatório de seu cartão.(seguir plano anual da classe bíblica que está na pasta instrumentos de controle). H. Realização de duas Cerimônias Objetivos: - Celebrar publicamente o recebimento de novos desbravadores e seu respectivo aprendi- zado. Atividades possíveis de serem executados: - Cerimônia de admissão /recebimento de lenço - Condecoração de especialidades - Investidura de classes Sugestão: uma no dia mundial, outra no final do primeiro semestre e a ultima no final do ano. Caso o clube não tenha disponível para a investidura o voto de conjuração do lenço, a equipe de formação da Associação/Missão tem disponível. I) Recreação e desporto Atividades que devem ser realizadas nas reuniões internas e externas. A recreação deve fazer parte da programação regular do clube. Objetivos: - Promover a familiaridade e o espírito de grupo.
  • 30. 30 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS - Quebrar a rotina. - Criar canais de comunicação. - Motivar. Atividades que podem ser desenvolvidas: - Olimporis; - Excursões/Passeios; - Educação física; - Atividades extras (não interferem na programação regular (Horas sociais, saídas sábado a noite, reunir a unidade para uma pratica esportivo, fazer uma hora social na residência de um dos membros, se reunirem para assistir um filme na casa de um dos membros da unida- de, fazerem um junta panela, combinarem um piquenique). A equipe de recreação da Associação/Missão possui um GOG de recreação e mais de 300 atividades disponíveis. Atividades Realizadas pelo Campo (Associação / Missão) - Participar do Curso de 10 horas (Realizado pelo Campo); - Concilio do Ministério Jovem - SAVA 1. Básica: Deve ser coordenada pelo instrutor de classe na divisão de classes. Sugestões: Especialidade de cães (Estudos da natureza) Arte em massa de pão (artes e habilidades manuais) Anfíbios (estudos da natureza) Arte de contar historias (Atividades missionárias) Pegadas de animais (Estudos da natureza) Desenho e pintura (Artes e habilidades manuais) Vida familiar (Atividades missionárias) Arte culinária (Habilidades domésticas) Gatos (Estudos da natureza)
  • 31. 31 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Magistério (Atividades profissionais) Cidadania cristã (Atividades missionárias) Decoupagem (Artes a habilidades manuais) Aventuras por Cristo (Atividades missionárias) Ordem Unida (Atividades recreativas) Sementes (Estudos da natureza) Técnicas de lavanderia (Habilidades domésticas) Testemunho juvenil (Atividades missionárias) Nutrição (Habilidades domésticas) Ecologia (Estudos da natureza) Pipas (Atividades recreativas) Panificação (Habilidades domésticas) Mordomia (Atividades missionária) 2. Geral: Deve ser coordenada pelo clube de forma geral, podendo ser passada por um instrutor do clube. Sugestões: Acampamento I (Atividades recreativas) Acampamento II (Atividades recreativas) Modelagem em sabão (Arte e habilidades manuais) Natação I (Atividades recreativas) Natação II (Atividades recreativas) 3. Profissional: Deve ser coordenada pelo clube de forma geral, Necessitando ser passada por um profissional específico. Sugestões: Primeiros socorros (Ciência e saúde) Primeiros socorros I (Ciência e saúde) Resgate básico (Ciência e saúde) Cultura física (Atividades recreativas)
  • 32. 32 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Parte IV - ÁREA DE CAPELANIA PROJETO ESPIRITUAL DO CLUBE DE DESBRAVADORES Objetivo: - Promover o crescimento espiritual e moral do Desbravador com base nas classes regula- res. - Atividades possíveis de serem executadas: - Estudo do Curso bíblico (fornecido pelo Campo local); - Aprender e memorizar a maior parte dos itens da seção “Descoberta Espiritual” (seguir plano anual da classe bíblica); - Desenvolver os devocionais solicitados nos cartões nas aberturas das reuniões de domin- go; - Estudo sistemático dos temas propostos nos cartões; - Desenvolver atividades missionária e comunitárias; - Apresentar as palestras temáticas propostas pelos cartões; - Apoio aos trabalhos evangelísticos da igreja. Orientações: - Coordenar e orientar os desbravadores no cumprimento dos devocionais aos domin- gos; - Tornar a classe bíblica um Programa Regular do Clube aos sábados; - As palestras temáticas serão desenvolvidas de forma geral ao inicio do programa e de- vem durar 30 minutos (montar uma escala de palestrantes); - Quando chegar o estudo do curso bíblico fornecido pelo Campo (solicitar ao pastor distrital) será suspenso a apresentação do ciclo de palestras dando lugar ao referido curso; - Quando terminar o estudo do curso bíblico retomar-se-á a apresentação do ciclo de palestras; - O estudo da seção “Descoberta Espiritual” dos cartões das classes regulares será reali- zado em grupo conforme a classe de cada desbravador e deverá ser coordenado pelos instrutores de cada classe; - O programa regular de sábado deverá iniciar por volta das 15:00 ou 15:30h, possibili- tando assim que seu termino coincida com o inicio do programa JA. - O Clube fará saídas regulares para o cumprimento de itens de cartão que necessitem de atividades externas (seguir o calendário anual de atividades contido no Guia de Clas- ses);
  • 33. 33 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS - O diretor deverá viabilizar junto à secretaria da igreja para que o DBV assista pelo menos uma reunião de alguma comissão da igreja ou do clube; - Combinar a participação do clube em dois programas envolvendo diferentes departa- mentos da igreja local. - Combinar junto com o diretor missionário da igreja a participação do clube em pelo menos três atividades missionárias da igreja; Obs.: Só apresenta relatório palestras o desbravador que tiver o tema como item obrigatório de seu cartão. Estrutura na Classe Bíblica: 1. Apresentação das palestras/Estudo do curso bíblico (fornecido pelo campo), 2. Divisão em grupo (por classes) para o estudo da seção “Descoberta Espiritual”, Quando terminar todo o curso fornecido pelo Campo: 4. Divisão em grupo (por classes) para fazer a discussão do tema abordado na palestra. Vantagens para o Clube: - Diminuir a quantidade de itens que se tem que cumprir aos domingos; - Valorizar a classe bíblica, pois os desbravadores para cumprir itens do cartão terão que freqüentar a classe bíblica e os instrutores, por sua vez, terão que acompanhá-los. Passo a passo do programa de sábado: Passo 1 Orientar a diretoria sobre o formato estrutura do programa de sábado e reforçar a necessidade da presença dos instrutores nas programações; Passo 2 Preencher a escala de palestrantes; Passo 3 Conseguir o material teórico das palestras, que estejam em harmonia com os prin- cípios da igreja; Passo 4 Entregar o material ao palestrante para dar um norte ao palestrante e orientá-lo que terá 30 minutos para desenvolver o tema; Passo 5 Repassar ao capelão do clube o plano de estudos de sábado o programa e a es- cala de palestrantes; Passo 6 Fazer o acompanhamento dos trabalhos dos conselheiros e atende-los em suas dificuldades. Temas a serem abordados (contidos nos seis cartões): - Pressão de grupo e seu papel na tomada de decisões. - Princípios de saúde;
  • 34. 34 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS - Aborto; - Modéstia Cristã; - Drogas; - Sexualidade; - Violência doméstica; - Auto-estima; - Debater as vantagens do estilo de vida Adventista; - Amizade; - Otimismo e pessimismo; - A Importância da escolha profissional; - Como se relacionar com os pais; - A escolha da pessoa certa para namorar; - O plano de Deus para o sexo; - Aptidão física e exercício regular; -Finanças pessoais; - Acessibilidade - O serviço do santuário. Programa regular de sábado: PROGRAMA DE SÁBADO - DATA: / / Mód. Partes Atividades Tempo neces. 1. Abertura Cânticos, oração intercessória 10 min. 2. Palestras / Apresentação das palestras temáticas / Estudo bíblico Estudo de cursos bíblicos. Obs.: O dia em que houver a palestra não haverá o curso bíblico ou vice versa. 30min 3. Estudo de temas e passagens bíblicas. Estudos das gemas bíblicas em grupo . 25min. 4. Encerramento Cânticos, anúncios e oração 5min. Total 1hora e 10M.
  • 35. 35 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS PLANO DE ESTUDO Gemas bíblicas Instrutor de classe: ___________________________ ano: __________________________ Período Tema Item Objetivo Forma de Estudo Meio de avaliação 1º Sáb. Grandes Passagens D. Espiritual.Texto 1 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial 2º Sáb. Grandes Passagens D. Espiritual.Texto 2 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial 3º Sáb. Grandes Passagens D. Espiritual.Texto 3 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial 4º Sáb. Salvação D. Espiritual.Texto 1 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial 5º Sáb. Salvação D. Espiritual.Texto 2 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial 6º Sáb. Salvação D. Espiritual.Texto 3 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial 7º Sáb. Doutrinas D. Espiritual.Texto 1 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial 8º Sáb. Doutrinas D. Espiritual.Texto 2 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial 9º Sáb. Doutrinas D. Espiritual.Texto 3 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial 10ºSáb. Oração D. Espiritual.Texto 1 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial 11ºSáb. Oração D. Espiritual.Texto 2 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial 12ºSáb. Oração D. Espiritual.Texto 3 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial 13ºSáb. Relacionamento D. Espiritual.Texto 1 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial 14ºSáb. Relacionamento D. Espiritual.Texto 2 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial 15ºSáb. Relacionamento D. Espiritual.Texto 3 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial 16ºSáb. Comportamento D. Espiritual.Texto 1 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial 17ºSáb. Comportamento D. Espiritual.Texto 2 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial 18ºSáb. Comportamento D. Espiritual.Texto 3 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial 19ºSáb. Promessas/Louvor D. Espiritual.Texto 1 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial 20º áb. Promessas/Louvor D. Espiritual.Texto 2 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial 21ºSáb. Promessas/Louvor D. Espiritual.Texto 3 Decorar e explicar Discussão em grupo Confirmação presencial 22ºSáb. Amigo D. Espiritual. 3 Decorar e explicar Discussão em grupo Trabalho escrito 22ºSáb. Companheiro D. Esp. 3 (escolher 1) Demonstrar conhecimento Exposição em grupo Trabalho escrito 22ºSáb. Pesquisador D. Esp.3 e 4(escolher ) Demonstrar conhecimento Discussão em grupo Confirmação presencial 22ºSáb. Pioneiro D. Esp. 2 Apresentar um estudo Exposição em grupo Trabalho escrito 22ºSáb. Excursionista D. Esp. 2 Apresentar um estudo Exposição em grupo Trabalho escrito 22ºSáb. Guia D. Esp. 2 Apresentar um estudo Exposição em grupo Trabalho escrito
  • 36. 36 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS CAPELANIA ESCALA DE PALESTRANTES/CAPELÃO DO CLUBE TEMA PALESTRANTE DATA TELEFONE - Princípios de saúde - Princípios de dieta saudável - Pressão de grupo e seu papel na tomada de decisões - Modéstia Cristã - Sexualidade e o plano de Deus para o sexo - Violência doméstica - Auto-estima, otimismo e pessimismo - As vantagens do estilo de vida Adventista - Drogas - Aborto - Amizade - O serviço do santuário - A Importância da escolha profissional - Como se relacionar com os pais - A escolha da pessoa certa para namorar - Aptidão física e exercício regular - Acessibilidade -Finanças pessoais B) PALESTRAS DOS CARTÕES As palestras temáticas são palestras que são solicitadas nos cartões de classes regulares, tratam de diversos temas importantes para o esclarecimento do desbravador, elas que de- vem ser passadas pelo clube, de preferência na classe bíblica, conforme o plano de classe bíblica. Orientamos que sejam contatados palestrantes conhecedores de cada tema e seja fornecido para ele o tema sugestivo. É importante informar ao palestrante que ele deve ser breve, objetivo e usar uma linguagem que seja alcançada pelo desbravador. O tempo da palestra deverá ser de 30 minutos para não comprometer o programa da classe bíblica.
  • 37. 37 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Apresentamos alguns temas sugestivos: ABORTO por Leonardo Leite Aborto é a interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião, junto com os anexos ovulares durante qualquer momento da etapa que vai desde a fecundação (união do óvulo o espermatozóide) até o momento prévio ao nascimento. O aborto pode ser classificado em espontâneo ou provocado. Aborto espontâneo Ocorre quando uma gravidez que parecia estar desenvolvendo-se normalmente termina de maneira involuntária, ou seja, quando a morte é produto de acidente, alguma anomalia ou disfunção não prevista nem desejada pela mãe. O aborto espontâneo também pode ser chamado de aborto involuntário ou “falso parto”. O aborto espontâneo é quando a perda do embrião se dá antes da vigésima semana de gestação (5 meses), quando o feto não está em condições de sobreviver fora do útero ma- terno. A maioria dos abortos espontâneos ocorrem durante o primeiro trimestre, diga-se, nas primeiras 12 semanas. - rem nos três primeiros meses de gravidez. Existem dois tipos de aborto espontâneo: o aborto iminente e o inevitável. - do de dores nas costas e outras parecidas com as cólicas menstruais. seguido de fortes dores e hemorragia. O aborto inevitável é dividido em três tipos: o incompleto que é quando ocorre depois da saída dos coágulos a saída restante do con- teúdo e o aborto preso, que é quando o ovo morre, mas não é expelido. Causas A causa do aborto espontâneo no primeiro trimestre mais comum é uma anomalia cromos- sômica no feto. A maioria das anomalias cromossômicas são resultado de um óvulo ou um espermatozóide defeituosos. Essas anomalias são mais comuns em mulheres acima dos 35 anos, por isso, essas mulheres sofrem um maior risco de terem um aborto espontâneo quan- deve-se à problemas externos como: incontinência do colo uterino, mal formação uterina, insuficiência de desenvolvimento uterino, fibroma, infecções do embrião e de seus anexos. Um estudo realizado revelou que mulheres que fumam, consumem álcool ou drogas correm um grande risco e mulheres com infecções vaginais têm 5 vezes mais chances de terem um aborto espontâneo.
  • 38. 38 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Conseqüências Os possíveis sintomas de um aborto espontâneo incluem: abundante. O sangramento pode começar sem aviso e às vezes começa com uma tona- lidade marrom. - branas se romperam. para que ele examine. É possível que o aborto espontâneo ocorra sem sangramento nem dor. Aborto provocado Aborto provocado é a interrupção deliberada da gravidez; pela extração do feto da cavidade uterina de forma doméstica, química ou cirúrgica. Quando se pensa em aborto é esta forma que é conhecida popularmente. Para provocar o aborto utiliza-se algumas técnicas: Sucção ou aspiração O aborto por sucção pode ser feito até a 12ª semana após o último período menstrual (amenorréia). Este aborto pode ser feito com anestesia local ou geral. Com a local a pa- ciente toma uma injeção intramuscular de algum analgésico. Já na mesa de operação faz um exame para determinar o tamanho e a posição do útero. Se for anestesia geral, toma- se uma hora antes da operação uma injeção intramuscular de Thionembutal. Inicia então uma infusão intravenosa. O Thionembutal adormece o paciente e um anestésico geral por inalação como o Óxido de Nitroso é administrado através de uma máscara. A partir daí o procedimento é o mesmo da anestesia geral e local. Insere-se no útero um tubo oco que tem uma ponta afiada. Uma forte sucção (28 vezes mais forte que a de um aspirador doméstico) despedaça o corpo do bebê que está se de- senvolvendo, assim como a placenta e absorve “o produto da gravidez” (ou seja, o bebê), depositando-o depois em um balde. O abortista introduz logo uma pinça para extrair o crâ- nio, que costuma não sair pelo tubo de sucção. Algumas vezes as partes mais pequenas do
  • 39. 39 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS são realizados desta forma. Dilatação e Curetagem Na curetagem é feita a dilatação do colo do útero e com uma cureta (instrumento de aço semelhante a uma colher) é feita a raspagem suave do revestimento uterino do embrião, da placenta e das membranas que envolvem o embrião. A curetagem pode ser realizada duran- te o segundo e terceiro trimestre da gestação o bebê é já grande demais para ser extraído por sucção. A curetagem é empregada para desmembrar o bebê, tirando-se logo em pedaços com aju- da do fórceps. Este método está se tornando o mais usual. Este tipo de aborto é muito perigoso, por que pode ocorrer perfuramento da parede uterina, tendo sangramento abundante. Outro fator importante é que se pode tirar muito tecido, causando a esterilidade. Drogas e Plantas Existem muitas substâncias que quando tomadas causam o aborto. Algumas são tóxicos inor- gânicos, como arsênio, antimônio, chumbo, cobre, ferro, fósforo e vários ácidos e sais. As plantas são: absinto (losna, abuteia, alecrim, algodaro, arruba, cipómil - homens, esper- radura e várias ervas amargas). Todas estas substâncias tem de ser tomadas em grande quantidade para que ocorra o abor- to. O risco de abortar é tão grande como o de morrer, ou quase. Injeção de soluções salinas É feito do 16ª à 24ª semana de gestação. O médico aplica anestesia local num ponto situ- ado entre o umbigo e a vulva, no qual irá ultrapassar a parede do abdome, do útero e do âmnio ( bolsa d’água). Com uma longa seringa, injeta-se na bolsa d’água uma solução sali- na. O bebê ingere esta solução que lhe causará a morte por envenenamento, desidratação, hemorragia do cérebro e de outros órgãos. Após um prazo de 24 à 48 horas, por efeito de contrações do feto é expulso pela vagina, como num parto normal. O risco apresentado por este tipo de aborto é a aplicação errada da anestesia, e a solução ter sido injetada fora do âmnio, causando a morte instantânea. Sufocamento Este método de aborto é chamado de “parto parcial”. Nesse caso, puxa-se o bebe pra fora deixando apenas a cabeça dentro, já que ela é grande demais. Daí introduz-se um tubo em sua nuca, que sugará a sua massa cerebral, levando-o à sua morte. Só então o bebê consegue ser totalmente retirado. Esquartejamento O feto é esquartejado ainda dentro da mãe. Deixando-o em pedaços. Retirada do liquido Amniótico. Esta é uma das maneiras mais lentas de praticar o aborto: O abortista retira o liquido amniótico de dentro do útero e coloca uma substância contendo sal.
  • 40. 40 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Mediante Prostaglandinas Esta droga provoca um parto prematuro durante qualquer etapa da gravidez. É usa- do paralevar a cabo o aborto à metade da gravidez e nas últimas etapas deste. Sua principal”complicação” é que o bebê às vezes sai vivo. Também pode causar graves danos à mãe.Recentemente as prostaglandinas foram usadas com a RU- 486 para aumentar a “eficácia”destas. Pílula RU-486 Conhecida como “pílula do dia seguinte”, é uma pílula abortiva empregada conjuntamente com uma prostaglandina, que é eficiente se for empregada entre a primeira e a terceira semana depois de faltar a primeira menstruação da mãe. Age matando de fome o diminuto bebê,privando do de um elemento vital, o hormônio progesterona. O aborto é produzido depois devários dias de dolorosas contrações. Estima-se que seja realizado anualmente no mundo mais de 40 milhões de abortos, a maio- ria em condições precárias, com sérios riscos para a saúde da mulher. O método clássico de aborto é o por curetagem uterina e o método moderno por aspiração uterina (método de Karman) só utilizável sem anestesia para gestações de menos de oito semanas de ame- norréia (seis semanas de gravidez). Depois desse prazo, até doze semanas de amenorréia, a aspiração deve ser realizada sob anestesia e com um aspirador elétrico. Conseqüências As complicações do aborto, variam de acordo com o método empregado. Mas as principais conseqüências são: - to). fazeruma curetagem imediata. Países e o aborto Veja abaixo, países que não permitem o aborto, exceto quando há risco para a vida da mãe(primeiro quadro), países que permitem o aborto, mas com restrições(segundo quadro) e países que permitem o aborto (terceiro quadro). Fonte dos Mapas: Revista Veja http://www.ghente.org/questoes_polemicas/aborto_textoleo.htm pesquisado em 22/03/2007
  • 41. 41 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Que diz Deus sobre a vida e a personalidade de um feto? As pessoas têm valor e identi- dade antes de nascer. A Bíblia diz em Jeremias 1:5 “Antes que eu te formasse no ventre te conheci,e antes que saísses da mãe te santifiquei; às nações te dei por profeta.” Deus está ativo na vida de um ser humano enquanto ele está no útero. A Bíblia diz em Sal- mos 139:13-14 “Pois tu formaste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.” O mandamento de Deus proíbe tirar a vida. A Bíblia diz em Êxodo 20:13 “Não matarás.” Fonte: Informação Biblica V1.0 http://www.jesusvoltara.com.br Aptidão Física e Exercício Regular Por Cristina de Carvalho O treinamento físico é uma ciência que visa garantir uma condição física, individual, saudá- vel ou melhorar a sua performance nas distintas modalidades esportivas. Um erro comum é confundir esporte com treinamento físico. E achar que estamos em ordem com nossa condição física através da prática esportiva; No entanto, muitas modalidades esportivas ficam devendo conceitos para a nossa saúde, podendo ser comprometida pela falta de preparo físico; O treinamento é de suma importância para dar o suporte necessário para a prática esportiva saudável e para melhorar sua performance. Os maiores benefícios estão relacionados a nossa condição cardiovascular. Devemos lem- brar que o coração é um músculo, se for utilizado apenas para manter nosso organismo funcionando dentro de uma rotina de vida sem estimulo do treinamento físico, ele estará subestimado e enfraquecerá com o tempo do nosso descaso. Nunca é tarde para começar, mesmo que você esteja toda sua vida atrasado, não existe idade para melhorar nossa con- dição física. No entanto, este treinamento responde a alguns princípios básico para ser eficiente. Sabe-se que a Condição Física é especifica para cada modalidade esportiva, ou seja, para serescalador temos que escalar... Para ser remador temos que remar... Desta maneira, a mo- dalidadeesportiva torna-se uma das ferramentas indispensáveis para sua preparação física específica; Além disto, não basta sair praticando, para nosso treino dar resultados é necessário elabo- rar séries fracionadas que combinam intervalos de grande esforço físico com intervalos de recuperação física.
  • 42. 42 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS O ponto de partida do nosso treinamento é herança hereditária e estilo de vida. Portanto, sua melhora tem que considerar apenas você como referência de treinamento. Toda condição Física adquirida se perde com a interrupção do treinamento, 15 dias são suficientes para perdas significativas no seu sistema cardio vascular. Existe uma “zona de esforço físico” sensível ao treinamento. Abaixo ou acima desta zona os efeitos podem ser comprometidos. Esta zona é determinada por dois principais pontos: limiar aeróbio e limiar anaeróbio; A diferença principal destes limiares é maior utilização de O2 para fornecer energia durante a atividade física. Com o treinamento físico conseguiremos melhorar o sistema energético da contração mus- cular e aumentar a tolerância ao lactado muscular. O lactato, se acumulado, leva a exaus- tão. O ácido lático é produzido quando o glicogênio é quebrado na ausência do oxigênio. Ou seja, se nossos treinos ultrapassarem, constantemente, o limiar anaeróbio acima da nossa capacidade de assimilação do oxigênio, vai ocorrer acúmulo de ácido lático e conse- qüente fadiga muscular, antes mesmo de terminar sua sessão de treino e comprometerá os benefícios almejados. Por outro lado, se ficarmos muito abaixo do limiar aeróbio, comum em treinos extensos, não ocorre nenhum ganho de condição física, ela se mantém estagnada. Sabe-se que duas sessões de treinos de qualidade (jogo de velocidade) por semana são suficientes e indispensáveis para melhorar seu limiar físico. Se o teu esporte for multi discipli- nar, você terá que ter sessões de intensidade para cada modalidade esportiva, em períodos diferentes, para conseguir alcançar um excelente resultado de treino. Neste caso, é prudente, fazer apenas uma sessão de qualidade por modalidade esportiva na sua semana. Combinar as modalidades esportivas no treinamento Físico pode comprometer a qualidade final de seus treinos. Partimos do pré –suposto que quanto mais eficiente for o treinamento físico, mais preparado nosso corpo estará para prática esportiva. Durante a prática esportiva nós estaremos usando uma condição física adquirida em nosso treinamento, portanto muito cuidado, para não confundir um dia de esporte como prepa- ração física. Nestes dias, na maioria das vezes, nós poderemos estar, apenas, usando e não ganhando condição física. Toda vivência esportiva, todos os nossos treinos fazem parte de nossa base. Quanto maior a nossa base, mais suporte nós teremos para suportar a intensidade do treinamento e menor chance nós teremos de nos machucar. Em um programa de treino é comum um período de base na preparação física, neste período os treinos ganham volume e perdem intensidade. No entanto, não tente ganhar base de um dia para outro, ela faz parte de sua estória. Volume exagerado de treino compromete nosso afronte físico. Os períodos de base só são
  • 43. 43 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS utilizados na preparação física a longo prazo, pessoas que costumam praticar esporte o ano inteiro, deverão respeitar o “teto” do seu treinamento, acima do qual, você subestimará sua preparação física. É obrigação do Profissional de Educação Física escolher a melhor ferramenta para nossa preparação física. Os treinos de musculação, série de chão não servem só para dar supor- te e proteção para seus ossos e articulações, duas séries semanais elaboradas dentro da especificidade de cada modalidade esportiva, evita o stress que o esporte na sua natureza, na maioria da vezes, nos traz. Ou seja, mochila nas costas, por exemplo, só durante uma expedição; no treino não é necessário, além de uma péssima ferramenta escolhida para seu treinamento físico pode ser prejudicial a nossa saúde.Para seu treinamento ter sucesso, não basta só fazer força. Um dia de descanso na sua semana é parte de um programa saudável e eficiente. O alongamento tem que ser diário, por que diariamente, perdemos um pouco de flexibilidade e com a prática da atividade física poderemos comprometer ainda mais este processo. O resultado do treinamento dependerá da freqüência, do tipo e da intensidade do treino, além disto, existem adaptações importantes a serem feitas para cada um de nós, portanto, é muito importante a troca de informação entre o Profissional e o desportista. Existem situações especiais que necessitam de cuidados especiais. Na altitude, acima de 2000 metros, existem adaptações fisiológicas imediatas necessárias para a prática esportiva saudável. Nem todo mundo consegue se aclimatar, e neste caso devemos abaixar a intensidade ou até interromper o esforço físico. Se for o caso retornar a uma altitude mais baixa. Em média são necessárias duas semanas para que o nosso organismo faça um ajuste fisiológico mais profundo e significativo para aclimatação numa altitude de 2300 metros e mais uma semana a cada 600 metros acima deste pico. No outro extremo tem o mergulho desportivo que, também, necessita de adaptações fisioló- gicas para ser praticado com segurança. O maior risco diz respeito à descompressão do ar nas nossas cavidades aéreas durante o mergulho com scuba e só poderá ser praticado com carteirinha de habilitação. Já o Mergulho livre, nossa brincadeira de verão, não precisa de carteirinha, e muitas vezes pode matar. A hiperventilação, estratégia espontânea antes de descermos para ver ospeixinhos, pode ser eficiente para estender seu tempo sem respirar, no entanto, nós poderemos desmaiar antes de alcançar a superfície, uma vez que esta estratégia desequilibra a proporção de O2 em relação ao CO2. Quanto mais treinado, mais perigoso e mais perto do desmaio ficamos. Antes de terminar acho justo lembrar que o homem e a mulher respondem de forma diferente ao treinamento físico, onde o homem com a mesma vivência esportiva que a mulher se des- tacará em performance. Uma vez que a massa muscular da mulher é metade nos membros superiores e um quarto dos membros inferiores em relação à massa muscular masculina Além disto, os hormônios, em algumas mulheres, são responsáveis pela tensão pré-menstru- al, que por sua vez influi na performance e na relação e assimilação do treinamento físico.
  • 44. 44 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Estes são alguns conceitos fundamentais para o treinamento físico alcançar melhoras reais na nossa condição física. Mas os conceitos devem ser nutridos pela magia do esporte, o treinamento físico sem o esporte fica sem alma e sem brilho. Vale à pena respeitar esta ciência e buscar cada dia mais melhorar sua relação com o seu treinamento físico (Debater as vantagens do estilo de vida Adventista de acordo com o que a Bíblia ensina). Estilo de Vida Saudável e os Oito Remédios Naturais Os pesquisadores contemporâneos têm relutado em documentar uma verdade que a Bíblia estabeleceu há muito tempo: os seres humanos são um todo indivisível. O que normalmente dividimos em partes físicas, mentais e espirituais, na verdade são coisas inter-relacionadas e inseparáveis. Em outras palavras, o que afeta a mente, afeta o corpo. Nossa condição espi- ritual tem efeitos sobre nossa condição física, e vice-versa. Somos seres inteiros e integrados. Por exemplo, os pesquisadores científicos descobriram em estudos controlados que a garga- lhada alegre e feliz produz mudanças mensuráveis no sistema imunológico de uma pessoa. Você, na verdade, pode ajudar seu corpo a lutar melhor contra as doenças sendo uma pes- soa feliz! Esses estudos mostram o quão relacionado é o trabalho da mente e do corpo. Milhares de anos atrás, a Palavra de Deus já apontava para essa ligação vital entre a mente e o corpo que só recentemente foi aceita pela teoria médica: “O coração bem disposto é remédio eficiente, mas o espírito oprimido resseca os ossos”. Provérbios 17:22 (A não ser quando indicado, todos os textos bíblicos da série DESCOBERTAS BÍBLICAS são da Nova Versão Internacional da Bíblia [NVI].). De acordo com o apóstolo João, quão intimamente é a ligação entre a mente, o corpo e nosso bem estar espiritual? a sua alma”. III João 2 Nosso Criador deseja que tenhamos “boa saúde”. A Palavra de Deus pode servir como nossa fonte de saúde, bem como nossa fonte de vida eterna. Já que a saúde física e mental e nosso bem estar espiritual andam juntos, Paulo faz o se- guinte apelo: “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus”. I Coríntios 10:31 O evangelho inclui tanto a restauração física quanto espiritual. Um estilo de vida saudável pode nos ajudar a sermos cristãos vibrantes. Aqui estão oito princípios a serem seguidos se realmente desejamos ter uma vida mais sau- dável e produtiva:
  • 45. 45 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS 1. AR PURO O ar puro e fresco é essencial para uma boa saúde. Durante o dia e enquanto dormimos à noite, uma ventilação apropriada de nosso lar e de nosso local de trabalho assegura que nosso sangue sempre distribua quantidades suficientes de oxigênio para todas as partes do corpo. Respirar profundamente várias vezes durante uma caminha matinal é uma ótima maneira de oxigenar nosso corpo. O tipo de ar que respiramos obviamente é importante. Tenha cuidado de não se sujeitar a fumaça, gases e bactérias que se espalham pelo ar vindas de alguma fonte escondia. O cigarro polui o ar e é um dos grandes assassinos hoje. A pesquisa científica estabeleceu um relacionamento causal entre o tabaco e o câncer de pulmão, o enfisema e a doença do co- ração. A dependência do corpo à nicotina de alguns cigarros torna o cigarro um dos hábitos mais difíceis de serem vencidos. O cigarro matará 12 milhões de pessoas por ano até o ano de 2020 se a tendência atual continuar. 2. LUZ SOLAR Os benefícios da luz solar são vários: a) 15-30 minutos de exposição diária à luz solar no começo da manhã ou no final da tarde ajuda o corpo a sintetizar ou a criar sua própria vitamina D, um nutriente/hormônio essencial para a pele. A vitamina D ajuda o sangue a produzir cálcio e fósforo, que for- talecem e reparam a massa óssea. b) A luz do sol funciona como desinfetante e um assassino de bactérias. c) O sol supre a energia com a qual o reino vegetal pode converter dióxido de carbono e água em carboidratos... Sem esse processo, os animais e os seres humanos morreriam de fome. d) A luz solar também ajuda uma pessoa a se ajustar a um trabalho noturno a alivia a de- pressão relacionada a dias mais escuros, característicos do inverno. Cuidado: A luz do sol também pode ser prejudicial. Uma exposição muito prolongada pode queimar a pele, aumentar o risco de câncer de pele, acelerar o processo de envelhecimento, danificar os olhos e causar cataratas”. [Todas as citações dessa Lição são do Look Up and Live: A Guide to Health, Adult Lessons, First Quarter 1993 (Nampa, Idaho: Pacific Press Pu- blishing Association). Muito do material dessa lição que não está entre aspas, é condensado desse mesmo material]. 3. DESCANSO O corpo precisa de descanso a fim de se recuperar. Precisamos ter tempo para nos recrear- mos e descansarmos das tensões do trabalho e das responsabilidades familiares. Sem essa dosagem necessária de descanso, as pessoas freqüentemente experimentam sentimentos de ansiedade, depressão e irritabilidade. Tal estresse emocional pode levar a doenças, e com isso nos forçar a dar um tempo muito maior de descanso ao corpo, a fim de recuperar o tempo perdido. A verdade é simplesmente essa: não há substituto para uma boa noite de sono.
  • 46. 46 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Recarregar nossas baterias espirituais diariamente também é importante para nossa saúde física. Meditação, estudo da Bíblia e oração diariamente curam o corpo da mesma maneira que a alma. Outras coisas de que precisamos são: uma parada regular do ciclo de trabalhos, um dia de descanso semanal e férias uma ou duas vezes por ano. 4. EXERCÍCIO O exercício é vital para nossa saúde: a) O exercício ajuda a normalizar a pressão sangüínea. b) O exercício permite que mais sangue alcance as partes mais distantes do corpo, manten- do as extremidades aquecidas. c) O exercício libera tanto a tensão física quanto a emocional, e com isso ajuda você a se sentir melhor com a vida. O exercício normalmente é a melhor cura para as preocupa- ções e estresses. d) O exercício proporciona energia elétrica para o cérebro e as células nervosas. Ele pro- move a saúde ao estimular o sistema imunológico. Quando o corpo é mantido saudável mediante exercícios apropriados, a mente funciona mais criativa e eficientemente. e) Ele pode ajudar sua compleição física e mantê-lo vistoso. f) O exercício nos dá mais energia, e assim retarda tanto a fadiga física quanto a emocio- nal. g) Ele ajuda na produção cerebral de um químico que faz com que você tenha um senti- mento de bem-estar e aumenta sua tolerância à dor”. Se você não se exercitado regular- mente, comece num ritmo tranqüilo e aumente gradualmente à medida que for ganhan- do resistência. Pode ser uma idéia melhor procurar seu médico antes de começar. Seu objetivo deveria ser o de se engajar em qualquer tipo de exercício que seja compatível a andar 1,5 quilômetros em 15 minutos quatro ou mais vezes por semana. 5. ÁGUA Por ser essencial a cada célula do corpo, deveríamos beber muita água. a) Por ter o seu peso constituído de aproximadamente 70 por cento de água... b) O corpo precisa de cerca de dois litros de água por dia para efetuar todas as suas fun- ções. Algumas dessas funções incluem a circulação sangüínea, a excreção, o transporte de nutrientes e a digestão. c) Uma pessoa possui, em média, entre 15 a 40 bilhões de células cerebrais. Cada uma delas é constituída de aproximadamente 70-85 por cento de água. Uma quantidade suficiente de água para suprir essas células mantém você mentalmente alerta e ajuda a prevenir a depressão e a irritabilidade.
  • 47. 47 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS d) Não é apenas a água que você ingere que é importante. Um banho frio ou morno diário melhora a circulação, ajudando assim a aumentar a energia do corpo e da mente. Um banho pode também aliviar a tensão nervosa, que é a causa de muitas doenças, pois enfraquecem o sistema imunológico. Tomar banho também remove as impurezas da pele e pode reduzir a febre.” 6. ALIMENTAÇÃO APROPRIADA Na criação, Deus instruiu Adão e Eva a se alimentarem de plantas, grãos e frutas (Gênesis 1:29). Depois que Adão e Eva pecaram, os vegetais foram adicionados à dieta deles (Gê- nesis 3:18). Depois do dilúvio, o Criador acrescentou a carne “limpa” de alguns animais à dieta alimentar dos seres humanos (Gênesis 7:2, 3; 9:1-6). A carne de animais contém tanto as gorduras saturadas quanto o colesterol, que aumen- tam o risco de hipertensão, enfarto, ataque cardíaco, câncer, obesidade, diabetes, e outras doenças. Nos dias atuais, muitos médicos alertam aqueles que comem carne a incluírem em suas dietas apenas as carnes limpas e bem cozidas, bem como de peixe, e ainda assim, comê-las esporadicamente. Por perceberem que as pessoas que se alimentam de uma dieta vegetariana são mais saudáveis e vivem por mais tempo, muitos especialistas em nutrição e saúde afirmam que seria bom voltarmos à dieta original da humanidade, formada por plantas, grãos e frutas, com o acréscimo de vegetais. Se você pretende começar uma alimentação totalmente vegetariana, certifique-se antes de entender como proporcionar uma dieta balanceada com todos os nutritivos e sem carne. Coma cinco ou seis porções por dia de uma grande variedade de frutas, plantas, grãos, legumes e vegetais. Os vegetais verdes e amarelos, juntamente com as frutas cítricas, são es- pecialmente importantes. Use farinha de trigo integral, e use arroz integral ao invés de arroz branco. Sua ingestão de amido e complexos vitamínicos deveria se constituir de seis ou mais porções por dia. Substitua sua ingestão de gorduras animais (manteiga, creme, requeijão, margarina, etc.) por gorduras vegetais. A dieta acima é adequada se você não come carne, mas usa produtos derivados do leite. Aqueles que escolhem ter carne em sua alimentação deveriam comer apenas aquelas que a Bíblia indica como “limpas” ou apropriadas para o consumo humano. Quando Deus deu permissão para as pessoas comerem carne, depois do dilúvio (Gênesis 7:2, 3; Levítico 11:47), Ele definiu quais carnes eram limpas e quais eram imundas e não apropriadas para serem comidas. Leia em Levítico 11 e Deuteronômio 14 a lista de pássaros, animais e peixes que Deus de- nominou impróprios de serem comidos. De acordo com esses capítulos, os animais limpos devem ter unha fendida e devem ruminar. Os peixes limpos devem ter tanto escamas quanto barbatanas. As aves de rapina também são proibidas. Dentre os animais impuros, os suínos em especial são mencionados e condenados (Deutero- nômio 14:8). Uma grande porcentagem de corpos humanos que foram autopsiados estava infectada com a triquina. Essas pequenas larvas são transmitidas aos seres humanos pela ingestão da carne de porco.
  • 48. 48 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Pesquisas científicas atuais revelam cada vez mais o porquê de Deus ter declarado alguns ti- pos de carne imundos. Uma dessas razões pode ser o perigo de doenças, tais como o verme da triquina, que é encontrado no porco. Outra razão pode ser os efeitos devastadores da gordura saturada ao sistema digestivo humano. 7. EVITAR SUBSTÂNCIAS PREJUDICIAIS Que conselhos a Bíblia nos dá sobre bebidas alcoólicas? “O vinho é zombador, e a bebida fermentada provoca brigas; não é sábio deixar-se dominar por eles”. Provérbios 20:1 “Nem ladrões, nem avarentos, nem ALCOÓLATRAS, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus”. I Coríntios 6:10 O álcool afeta os seguintes sistemas do corpo: a) O sistema imunológico - o álcool diminui a habilidade dos leucócitos de lutar contra as doenças, aumentando com isso o risco de pneumonias, tuberculoses, hepatites, e vários tipos de câncer. b) O sistema endócrino - apenas duas ou três doses de bebida alcoólica por dia aumenta o risco de abortos espontâneos, morte prematura e nascimentos prematuros. c) O sistema circulatório - o uso de álcool aumenta o risco de doença das coronárias do coração, reduz o açúcar no sangue e eleva a pressão sangüínea, causando a hiperten- são. d) O sistema digestivo - O álcool irrita o estômago, causando assim um sangramento gás- trico... O uso habitual do álcool aumenta o risco de problemas no rim, de hepatite, e de cirrose do fígado”. O álcool é responsável por um grande número de suicídios, mortes em acidentes de automóveis, casos de abuso infantil e violência familiar. 8. CONFIANÇA NO PODER DIVINO Uma pessoa perseguida por medo ou culpa terá dificuldades em se beneficiar completamen- te dessas práticas saudáveis que acabamos de descrever. Por outro lado, uma pessoa que desfruta de uma fé ativa em Deus irá experimentar a maior fonte de bem estar: “Bendiga o Senhor a minha alma! Não esqueça nenhuma das Suas bênçãos! É Ele que perdoa todos os seus pecados e CURA TODAS AS SUAS DOENÇAS, que RESGATA A SUA VIDA da sepultura”. Salmo 103:2-4 David Larson, um consultor do Instituto de Saúde Mental do Estados Unidos, fez uma extensa pesquisa sobre a relação entre religião e saúde. Seu estudo demonstrou uma ligação direta entre um cristão praticante e a saúde. Ele se surpreendeu ao descobrir que aqueles que fre- qüentam a igreja vivem mais tempo que os que não freqüentam. Os freqüentadores de igreja têm um número menor de incidência de ataque do coração, endurecimento das artérias, pressão alta, e outras doenças. Aqueles que têm fé em Deus vivem produzindo mais porque
  • 49. 49 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS têm menos tendência a ficarem depressivos, a se tornarem alcoólatras, a serem presos por desacato, ou a se envolverem num casamento infeliz. Confiança no poder divino é a base para um bem estar genuíno e uma vida saudável e feliz. Aproximadamente 50.000 adventistas do sétimo dia foram estudados, primariamente na Califórnia, EUA, durante 30 anos. Os resultados mostraram que os homens adventistas vivem 8,9 anos a mais e a as mulheres 7,5 anos a mais que a média da população em ge- ral. Estudos feitos em Adventistas na Holanda, Noruega e Polônia apresentaram resultados parecidos. Os pesquisadores atribuem uma expectativa de vida maior dos adventistas devido ao costume que eles têm de seguir alguns ou todos os oito princípios de saúde esboçados nessa lição. Aqueles que seguem esses princípios não apenas têm uma vida mais longa, mas também vivem qualitativamente melhor. Aplicar a perspectiva bíblica à nossa vida faz diferença em tudo, oferecendo com isso evidên- cia convincente de que o cristianismo é a religião mais prática e razoável de todo o mundo. Ela muda as pessoas - seu modo de pensar e de agir - e cria um novo estilo de vida. Em virtude da íntima relação entre mente, corpo e vida espiritual, os cristãos que vivem pela Palavra de Deus desejarão seguir os princípios de um estilo de vida saudável enquanto se preparam para a segunda vinda de Jesus (I João 3:1-3). Cristo não deseja apenas que este- jamos prontos paraencontrá-lO quando Ele vier, mas também deseja melhorar a qualidade de nossas vidas no presente. Podemos cooperar com Ele ao seguir os princípios básicos de saúde de Deus. Jesus promete nos libertar de todo hábito prejudicial pelo Seu “poder que atua em nós” (Efé- sios 3:20). Se você está tentando superar algum hábito prejudicial à sua saúde, tal como o uso do tabaco ou de bebidas alcoólicas, suas melhores resoluções para deixar isso de lado freqüentemente se transformam em promessas não cumpridas. Mas, ao nos apropriarmos do poder de Deus que “atua em” nós, Deus nos dará forças para superar qualquer coisa. A Palavra de Deus promete: “Tudo posso nAquele que me fortalece” (Filipenses 4:13). Modéstia Cristã Já vem você falando que não deve usar jóias, vestir mini-saias, usar batom, brincos, etc., etc.,etc.....foi isto que você pensou não é mesmo? Creio que já tenha lido muitas vezes este assunto. Então porque este assunto incomoda tanta gente? Existem muitas razões para isto e alguns motivos. O que me preocupa são os motivos porque nos preocupamos em falar deste assunto. Creio que falta muito diálogo. As pessoas hoje em dia não aceitam serem obrigadas a fazerem algo mesmo o que é cor- reto. Não estamos numa sociedade tão patriarcal que os jovens, mesmo com o respeito aos pais e as autoridades da igreja, sejam alienados a viverem princípios que não se coadunam com o seu tempo.
  • 50. 50 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Qual é a modéstia cristã? Da década de trinta, quarenta , sessenta , oitenta ou noventa? Não, não é do passado, presente ou futuro. A modéstia é um princípio bíblico, imutável quanto ao tempo. O problema é que nós que vivemos nesse tempo levamos para dois extremos. O primeiro é pensar que devemos usar roupas como as das décadas passadas, esquecendo-nos que talvez esta mesma roupa fosse condenada se vivêssemos naquela década. O outro extremo é auferir aos lançamentos da moda nenhuma importância se usamos ou não hoje. O princípio não diz o que devemos ou não devemos usar. Você imaginou se a bíblia provesse em suas páginas listas de peças que devem ou não devem ser usadas para cada década ou século? Qual grife, estilista, ou marca? Ridículo, não acha? Deus está falando com jovens inteligentes! Ele apresenta o princípio que deve fazer parte primeiro do coração, e depois da roupa ou acessório. Porque primeiro do coração? Porque em todos os versos bíblicos que já li, Deus fala ao coração e imprime em você e eu um atributo seu que é o amor. O amor para com Ele. Se tivermos amor para com Deus, vamos em conseqüência disto nos preocuparmos conosco e com as outras pessoas. Sabe, o princípio fala de humildade, não a humildade definida pôr cada um. Nossos concei- tos do que é certo ou errado diferenciam muito pôr nossa própria condição de pecadores. Podemos divergir e até discutir sobre determinada peça de roupa ou acessório, mas se em nós tiver o amor a Deus e ao próximo, e humildade de reconhecer que mesmo aquilo que achamos certo mas, pôr amor as pessoas tivermos um coração humilde, teríamos menos problemas nesse sentido. Não é muito difícil defender este ponto, porque se olhar-mos o dicionário a palavra modéstia quer dizer: “Ausência de vaidade, despretensão, desambição, simplicidade, reserva, pudor, decência, gravidade, compostura, recato, não excessivo, só- brio, que não sobressai.” Todas essas definições em uma palavra é humildade. Deixe-me dizer para você que gosto muito dos documentos que como igreja temos. Neles encontro muito equilíbrio. Um livro de 1962, pasmem, no ano que nasci, não que me acho velho, mas concordo que já faz um tempo, todavia, contém informações muito valiosas a esse respeito, vejam: VIII. Enriquecen- do seu estilo de vida.doc 5 “A Bíblia ensina modéstia no vestuário...Isto proíbe ostentação no vestido, cores berrantes, profusa ornamentação. Tudo que vise chamar atenção para a pessoa, ou excitar a admira- ção, está excluído do traje recomendado pela palavra de Deus. Nosso vestuário não deve ser dispendioso, não com ouro ou pérolas, ou vestidos preciosos. O dinheiro é um legado de Deus. Não nos pertence para gastá-lo na satisfação do orgu- lho ou ambição......Mas nossas roupas, conquanto modesta e simples, devem ser de boa qualidade, de cores próprias, e adequada ao uso. Devem ser escolhidas mais com vistas a durabilidade do que a aparência. Devem proporcionar agasalho e devida proteção..... Nosso.vestuário deve ser asseado.
  • 51. 51 Classes Regulares - GUIA DE ORIENTAÇÕES GERAIS Desasseio neste sentido é nocivo à saúde e, portanto, contamina o corpo e alma...”Princípios de Vida, pg. 366. Muito bom também, É o capítulo do livro “Nisto Cremos”, “conduta cristã”, na página 377. Antes de abordar a questão da modéstia, o livro apresenta um equilíbrio muito grande em outros assuntos, tais como: Música, saúde, etc. Outro livro precioso, é o do Dr. Samuelle Bachiochi “Qual a Roupa Certa?”. Que recomen- do. Creio que tais publicações analisam de forma precisa e cristã esta questão. Como jovens uma vez que, recebemos as orientações devidas para o batismo, ou mesmo se já nascemos na igreja, tais informações foram à nós ministradas. Cabe a cada um ago- ra deixar que Deus, através do seu Espírito pelas orientações recebidas, nos ajude a fazer nossas escolhas. Óbvio, você é que vai escolher na hora que for comprar. Se já comprou ou ganhou, cabe a você agir pelos princípios já expostos aqui. Mais importante do que as pessoas ao olharem, vêem em você bom gosto ou apreciarem como você está, é o fato de que seu coração está feliz porque você sabe que mais do que as pessoas, Deus está feliz. Esta certeza traz alegria e bem estar. Não acha? Você e eu sabemos quando nossa escolha nos traz qualquer tipo de incômodo, incerteza ou mal estar!! Com certeza esta não foi uma boa escolha, porque de forma muito sutil sentimos que estamos fora de algum bom padrão Bíblico desperto em nossa consciência. Agente sabe que existe roupa apropriada para cada momento, e para a igreja não é diferente, porém, um teste de definição muito claro é que determinadas roupas sociais será que poderiam ser usadas na igreja? Será que estaria no padrão expresso no dicionário e na bíblia? Talvez, mas, nos ajudará muito. Não nos deve incomodar o fato de alguém nos recrimine pela maneira que nos vestimos, embora que quase sempre não é para dizer se é bonito ou feio, mas porque está indecente, ou fora dos padrões convencionais estereotipados , a razão seria pelo fato de estarmos fora do padrão divino, e também, pelo fato de viver em uma comunidade, que todos nós de forma direta ou indireta afetamos positivamente ou negativamente as pessoas . Isto é um fato indiscutível. Não levar em conta as pessoas com quem nós vivemos, isto é no mínimo uma falta de ética, sem falar no preceito bíblico que é o escândalo. Se estão falando certo ou errado é uma outra coisa, que caba um bom diálogo para estender bem os motivos e as intenções deles e as nossas. O ponto de equilíbrio é muito tênue, pois envolve sinceridade conosco mesmos, com nossa consciência , com Deus e nossa comunidade. Envolve a diferença que devemos fazer com o mundo, como, também, não parecer-mos alienados dele. Parecermos com eles mas, saberem que somos diferentes deles. “Estar no mundo e não sermos do mundo”. Alexandre Duran de Lima FONTE: CD Capacitando a Sua Liderança - Usada com permissão http://www.ministeriojovem.com/artigos/estiodevida/modestiacrista.htm pesquisado em 22/03/2007