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POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS
DIRETORIA DE ENSINO
CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS
ARMAMENTO, MUNIÇÃO
E TIRO
CLASSIFICAÇÃO DAS
ARMAS DE FOGO
CAP PM ASSUNÇÃO
CAV 02
CONCEITOS E DEFINIÇÕES SOBRE ARMAS
 Armas Brancas - Perfurantes ou cortantes possuem
lâmina com ponta e gume, e receberam esta
denominação devido à sua cor, e ao fato de serem mais
“honrosa” de serem utilizadas do que as de fogo.
◦ As armas brancas possuem características de pequena massa,
pequena superfície e baixa velocidade, causando basicamente
ferimentos cortantes/perfurantes.
 Arma de fogo: construídas pelo homem, capazes de
expelirem projéteis, utilizando, para tal, da força
expansiva dos gases resultantes da queima controlada de
determinado tipo de propelente.
ARMAMENTO LEVE
 CONCEITO
Armamento leve é aquele que possui
peso e volume relativamente reduzido,
podendo ser transportado geralmente
por um só homem, ou em fardos por
mais de um, além de possuir calibre até
o 0,50 polegadas inclusive.
Por ser variado e complexo o material
bélico da PMAL, existem armas que não
se enquadram perfeitamente dentro
deste conceito, o qual tem por objetivo
generalizar e não particularizar. Em
conseqüência, existem outras como o
Tru Flite Cal 38.1 mm e a escopeta Cal
12.
Tru Flite Cal 38.1 mm
ARMAMENTO LEVE
B. CLASSIFICAÇÃO GERAL
1) Quanto ao tipo:
a) De porte: quando, pelo seu pouco
peso e dimensões reduzidas, pode ser
conduzido em um coldre. Exemplo: a
pistola;
b) Portátil: quando, apesar de possuir
um peso relativo, pode ser conduzido
por um só homem, sendo, para
facilidade e comodidade de transporte,
geralmente, dotado de uma bandoleira.
Ex: Carabina FAMAE .40, AK-47;
c) Não portátil: quando, por seu grande
volume e peso, só pode ser conduzido
em viaturas ou dividido em fardos; para
serem transportados por mais de um
homem. Ex: a metralhadora Madsen.
2) Quanto ao emprego
a) Individual: quando se destina à
proteção daquele que o conduz.
b) Coletivo: quando seu emprego
tático se destina a ser utilizado em
beneficio de um grupo de homens
ou fração de tropa.
3) Quanto à alma do cano
a) Lisas: quando a superfície interna do cano
é completamente lisa. Ex: Espingarda Cal 12.
3) Quanto à alma do cano
b) Raiadas: Sulcos paralelos e helicoidais imprimem
no projétil um movimento giratório em torno do
seu eixo, estabilizando a sua trajetória.
Para identificarmos o sentido do raiamento
devemos observar a arma da culatra para o cano.
Ex: o revólver.
3) Quanto à alma do cano -
Raiadas
Podem possuir as características:
 PASSO: Distância necessária para
que o projétil realize uma volta
completa em torno de seu eixo.
◦ Passo Simples: À distância de todos
os passos são iguais.
◦ Passo Misto: Há variação na distância
de um passo qualquer.
3) Quanto à alma do cano -
Raiadas
ORIENTAÇÃO DESTROGIRA: Sentido
de giro horário ou para a direita.
ORIENTAÇÃO SINISTROGIRA:
Sentido de giro anti-horário ou para a
esquerda.
3) Quanto à alma do cano -
Raiadas
 QUANTIDADE: Número de sulcos helicoidais
existentes.
PAR IMPAR
◦ O fabricante decide sobre a melhor concepção do
raiamento nos canos de suas armas, seguindo
características e dimensões próprias, em especial quanto ao
número, orientação, largura, profundidade e ângulo de
inclinação; objetivando o melhor desempenho balístico.
4) Quanto ao sistema de carregamento
a) De ante-carga: quando o carregamento é feito pela
boca do cano. Ex: o morteiro de infantaria, e alguns
tipos de garruchas e espingardas.
1 2 3 4
5
4) Quanto ao sistema de carregamento:
 b) De retro-carga: quando o carregamento é
feito pela parte posterior da arma, ou seja, pela
culatra. Ex.: PT 100.
Conceitos sobre carregamento
Municiar
Alimentar
Carregar
CONCEITOS IMPORTANTES
a)Velocidade Teórica de Tiro: é o número de disparos que pode
ser feito por uma arma em um minuto, desconsiderando-se o
tempo gasto com alimentação, pontaria, etc. É considerado que a
arma tenha um carregador com capacidade infinita e que não haja
incidente de tiro.
b)Velocidade Prática de Tiro: é o número de disparos que pode ser
feito por uma arma em um minuto, levando-se em consideração o
tempo gasto com alimentação, pontaria, solução de panes, etc, ou
seja, com todos os procedimentos realizados quando se utiliza a
arma.
c)Cadência de Tiro: está relacionada ao funcionamento da arma
(intermitente, rajada limitada ou total).
5) Quanto ao sistema de inflamação
(ignição)
a) Por mecha: a chama é transmitida à câmara de
combustão através de uma mecha acesa. Este sistema
já está ultrapassado.
5) Quanto ao sistema de inflamação (ignição)
 b) Por atrito: consiste em se produzir faíscas por atritamento
geralmente entre uma variedade de sílex e pirite. Foram muito
usadas nas armas de roda e de miquelete (pederneiras) já obsoletas.
5) Quanto ao sistema de inflamação
(ignição)
 b) Por atrito:
Miquelete
5) Quanto ao sistema de inflamação (ignição)
c ) Por percussão:
(1)Percussão extrínseca: quando
a cápsula contendo a carga
detonante, também chamada de
carga de ignição ou fulminante é
uma peça isolada que se adapta a
um pequeno tubo saliente ligado à
câmara de combustão através de
um canal chamado ouvido ou
chaminé, A deflagração dá-se no
momento em que o percutor (Ou
percussor) se choca contra esta
cápsula, detonando-a, forçando os
gases incandescentes para a
câmara de combustão. Ex: Alguns
tipos de garruchas e espingardas.
5) Quanto ao sistema de inflamação
(ignição)
(2)Percussão intrínseca: quando a cápsula detonante ou
espoleta é porta integrante do cartucho que contém o
propelente (a pólvora) e o projétil.
A percussão intrínseca é subdivida ainda em:
(a)pino lateral;
(b)central;
(c) radial, anular ou circular.
5) Quanto ao sistema de inflamação
(ignição) - Percussão intrínseca:
(a) pino lateral: cartuchos do tipo
Lefaucheaux (obsoletos);
5) Quanto ao sistema de inflamação (ignição) -
Percussão intrínseca:
 (b) radial, anular ou circular: quando a
percussão se dá na borda do culote do
cartucho.
5) Quanto ao sistema de inflamação
(ignição) - Percussão intrínseca:
(c) central: quando a espoleta é fixada
no centro do culote do cartucho;
5) Quanto ao sistema de inflamação
(ignição) - Percussão intrínseca:
A percussão intrínseca
central pode ser dos tipos:
- direta: quando o cão tem o
percussor.
- indireta: quando o cão tem
apenas uma superfície plana
e o percussor é montado na
parte posterior da armação e
retraído por uma mola.
5) Quanto ao sistema de inflamação
(ignição)
d) Elétrica
Lança-foguetes
7) Quanto à alimentação
 a) Manual: quando os cartuchos são introduzidos
manualmente na arma. Ex: Escopeta Cal 12.
 b) Com carregador: quando a arma dispõe de um
carregador para alimentá-la, podendo ser de
pano (tipo fita), tipo lâmina, cofre, tubular, fita
de elos ou especial, etc.
9) Quanto ao funcionamento
a) Singular ou de tiro unitário: (Carregamento Manual)
(1) Simples: quando a arma comporta apenas uma carga para cada
disparo. Para um novo disparo, o atirador deve carregá-la
novamente manualmente. Ex: Tru Flite e Carabinas de ar
comprimido.
(2) Múltipla: quando a arma comporta duas ou mais cargas e o
carregamento também se faz manualmente. Geralmente possuem
dois canos paralelos ou sobrepostos e há um mecanismo de disparo
para cada câmara.
9) Quanto ao funcionamento
b) De repetição: são aquelas em que o carregamento se faz mecanicamente, ou seja, a
arma comporta vários cartuchos, sendo necessário recarregá-la apenas após ter
disparado toda a sua carga. Seu princípio motor é a força muscular do atirador,
decorrendo daí a necessidade de repetir a ação para cada disparo. Nestas armas, há
apenas um mecanismo de disparo para todos os tiros.
-Podem ser de sistema:
Alavanca
Bomba
Ferrolho
Tambor
Reversível
9) Quanto ao funcionamento
b) De repetição:
Armação Rígida
Armação Basculante
Cano Basculante
Cano Reversível
Culatra Reversível
9) Quanto ao funcionamento
c)Semi-automática: são aquelas que realizam
automaticamente todas as operações de
funcionamento com exceção do disparo, ou seja,
para cada disparo o atirador tem que acionar a
tecla do gatilho novamente. Ex: Pistolas semi-
automáticas.
9) Quanto ao
funcionamento
d) Automáticas: são aquelas que realizam
automaticamente todas as operações de
funcionamento, inclusive o disparo. Ex:
Submetralhadora HK MP5.
10) Quanto ao princípio de
funcionamento
 a) Ação muscular do atirador:
◦ Singular e de repetição;
 b) Armas que utilizam a pressão dos gases
resultantes da queima da carga de projeção:
◦ Semi-automáticas e automáticas.
10) Quanto ao Sistema de Refrigeração:
a) a água
b) a ar;
c) outros;
Metralhadora Browning M1919
Metralhadora Browning M1919
Metralhadora Browning M1917 em
cal. 30-06 Springfield, completa
com tripé e reservatório de água.
ARMA DE FOGO
Quanto à alma
Lisa
Raiada
De número par de raias
De número ímpar de raias
Destrógiras
Sinestrógiras
Quanto ao sistema de carregamento
De antecarga
De retrocarga
Quanto ao sistema de ignição
Por mecha ou pavio
Por atrito (fechos de roda e miquelete)
Por percussão
Elétrica
Quanto ao funcionamento
De repetição
De tiro unitário
Intrínseca
Extrínseca
Pino lateral
Central
Radial -Direta
-Indireta
Quanto ao tipo (mobilidade e ao uso)
Não portátil
De porte
Portáteis
Curtas
Longas
Quanto ao sistema de refrigeração
A ar
A água
Outros
Não automática
Semiautomática
Automática
Quanto ao calibre
Armas pesadas – acima deste calibre
Armas leves – até calibre .50 BMG
Quanto ao emprego
Individual
Coletivo
Quanto ao princípio de funcionamento
Ação dos gases sobre êmbolo
Ação muscular do atirador
Ação muscular do atirador combinada
Com ação de uma corrente elétrica
Ação dos gases sobre o ferrolho
Pressão dos gases
Recuo do cano Recuo curto
Recuo longo
MUNIÇÕES
O elemento básico da munição de armamento leve é o
cartucho. A partir do primeiro verdadeiro cartucho, que é o
de Lefaucheux (1836), até os atuais, muitas modificações
surgiram na estrutura e composição de um cartucho. Hoje
podemos dividir os cartuchos em dois grupos: cartuchos
para armas de alma raiada e para armas de alma lisa.
MUNIÇÕES
a. Identificação de cartuchos para armas leves
A evolução das armas de fogo está intimamente
relacionada com a evolução das munições que utilizam.
Alguns tipos de cartucho, são mais conhecidos como por
exemplo os de calibre 6,35, 7,65, 9 mm e .40 para pistolas
semi-automáticas e os de calibres .22, .32 e .38, para
revólveres.
a. Identificação de cartuchos para
armas leves
Vamos então, às principais explicações genéricas para a
identificação de cartuchos:
1)Existem duas escolas na definição de calibres:
 A inglesa (adotada também pelos EUA):
◦ A inglesa determina o calibre dos projéteis em milésimos
de polegada (Ex: .380).
◦ Os EUA adotaram a mesma escola, porém, em
centésimos de polegada (Ex.: .38)
 Europeia:
◦ Define os calibres através do sistema métrico decimal,
não havendo, portanto, o uso do ponto, e sim, da vírgula
para a separação de centésimos. Ex: Cal 7,65 mm ou Cal 9
mm
a. Identificação de cartuchos para armas leves
Exemplos: 7,63 x 63 mm — o primeiro número indica o calibre
do projétil, e o segundo o comprimento do estojo.
455 Cordite — o número indica o calibre, e o termo Cordite era
o tipo de pólvora da época.
.454 Casul — o número indica o calibre e o termo Casul, o
nome do criador da arma e da munição (o revólver mais
poderoso da atualidade).
.40 S&W, 9 mm Lugger, 9 mm Parabellum, etc.
a. Identificação de cartuchos para armas leves
INGLESA EUROPÉIA
Centésimos de
Polegada(EUA)
Milésimos de
Polegada(ING)
Sistema
Decimal(EUR)
.22 .220 5,56 mm
.25 .250 6,35 mm
.30 .300 7,62 mm
.35 .350 9 mm
.38 .380 9,65 mm
.40 .400 10,16 mm
.44 .440 11,18 mm
.45 .450 11,43 mm
a. Identificação de cartuchos para armas leves
2)Outros termos que são colocados após o
calibre do cartucho indicam
particularidades da munição, do projétil, do
estojo, ou algum dado referente à pólvora, a
seu inventor, ao fabricante, etc.
a. Identificação de cartuchos para armas
leves
3) Os cartuchos de armas de alma lisa:
Ele é determinado pelo número de esferas de chumbo de
mesmo diâmetro, necessário para perfazer uma libra
(453,64 g). O diâmetro do cano da arma é igual ao
diâmetro de uma destas esferas.
Converteu-se uma libra (453,6g) de chumbo puro em 12 esferas de iguais
pesos e diâmetro. Se uma dessas esferas encaixava-se perfeitamente num
determinado cano, o calibre deste era "12" ou 1/12 Lb; e assim por diante.
Conceitos - Munições
Calibre
Diâmetro
(mm)
10 19,3 - 19,7
12 18,2 - 18,6
16 16,8 - 17,2
20 15,6 - 16,0
24 14,7 - 15,1
28 14,0 - 14,4
32 12,75 - 13,15
36 (410) 10,414
CALIBRE REAL
Quando um cano de arma de fogo é
fabricado, ele é furado, alargado e lapidado
até um pré-determinado diâmetro, de
acordo com cada calibre. Este diâmetro,
medido antes da usinagem do raiamento, é
chamado de "calibre real" ou "diâmetro
entre cheios".
Canos de alma lisa: Exceto choques
Conceitos - Munições
 CALIBRE NOMINAL
É aquele correspondente ao nome que lhe é dado
pelo fabricante. Podemos citar como exemplo 38 L,
32, 9mm, 45LC, etc.
Para cada tipo de calibre real pode haver vários
tipos de calibres nominais.
Conceitos - Munições
Assim sendo:
◦ Calibre real = 8,9 mm => 9mm
◦ Calibre nominal .38 => entre outros: .38 SWC, .38
SWL, .38 SPL, .38 SPL+P, .38 SPL+P+, .357 Magnum.
◦ Logo armas com o mesmo calibre real usarão
munição diferente por ter calibre nominal
diferente, indicado pela arma.
CALIBRE REAL
 Canos de Alma Raiada
◦ NÚMERO PAR DE RAIAS
Medida entre cheios
diametralmente opostos.
◦ NÚMERO IMPAR DE RAIAS
Medida entre um cheio e a
delimitação entre o cheio e a
raia oposta.
PERCUSSÃO
CENTRAL
PERCUSSÃO
RADIAL
CARTUCHOS DAS
ARMAS DE ALMA RAIADA
CARTUCHOS DAS
ARMAS DE ALMA LISA
DIVISÃO
Relembrando sobre Munições – Sistema de
Ignição – Percussão Intrínseca
Elementos componentes de um cartucho
(alma raiada)
 Um cartucho é constituído de um estojo, espoleta
(ou cápsula), carga de projeção (ou propelente), e
projétil.
COMPONENTES
1 - Estojo.
2 - Espoleta.
3 - Carga de projeção.
4 - Projétil ou projetil.
ESTOJO
FINALIDADES
 Reunir os demais elementos do cartucho;
 Proteger o propelente da humidade;
 Dilatar-se por ocasião do disparo, evitando o
escapamento dos gases pela culatra.
FABRICAÇÃO
 Geralmente de latão (liga de cobre e zinco), mas
existem também de cobre, alumínio e aço. Com
acabamento zincado ou latonado (protegem contra
corrosão).
ESTOJO
a) Nomenclatura
No estojo, notamos as seguintes partes:
(3) Ombro — seção que liga o gargalo ao corpo.
(2) Gargalo — parte cilíndrica onde se engasta o
projétil.
ESTOJO
(4) Corpo — seção intermediária destinada a receber o propelente.
(5) Culote — é a base do cartucho, que é
reforçada. Possui as inscrições de identificação,
(Fábrica, lote, tipo de munição, calibre nominal ...).
(6) Alojamento da espoleta — orifício onde se aloja a espoleta.
(7) Evento — orifícios existentes no fundo do alojamento da espoleta
que permitem a passagem da chama do misto iniciador para o interior do
estojo.
(8) Virola — ranhura ou aba existente no culote, onde se prende a garra
do extrator para retirar o estojo da câmara.
CLASSIFICAÇÃO MUNIÇÃO
PERCUSSÃO CENTRAL PERCUSSÃO RADIAL
TIPO
CILÍNDRICO TRONCO-CÔNICO TRONCO-CÔNICO COM
GARGALO CILÍNDRICO
PERFIL
CORPO
BASE DO CULOTE
CLASSIFICAÇÃO MUNIÇÃO
SEM SALIÊNCIA SEMI-SALIENTE SALIENTE CINTADO REBATIDO
BASE DO CULOTE
2) ESPOLETA
FINALIDADE
 Iniciar, depois da excitação externa,
a queima da carga de projeção.
FABRICAÇÃO
 Cobre ou latão.
Os tipos de sistemas mais comuns são:
• O sistema Boxer que possui uma bigorna em forma de estrela montada na
própria espoleta e apenas um evento no centro do alojamento da mesma;
Boxer
Berdan
2) Espoleta
 O segundo tipo é o sistema Berdan, que tem a
bigorna como parte integrante do estojo e
geralmente 2 eventos existentes no alojamento da
espoleta
2) Espoleta
CONSTITUIÇÃO
 Mistura iniciadora: Alto explosivo iniciador: Fulminato de
mercúrio ou azida de chumbo ou estifinato de chumbo ou
tetraceno.
 Atualmente, é utilizado principalmente o estifinato de
mercúrio, não corrosivo, permitindo confeccioná-las de
latão, como nos estojos.
 Os estifinatos, estearatos e ácidos atualmente empregados
são altamente venenosos, devendo ser manipulados com
muito cuidado.
Exemplos de chamas produzidas por espoletas:
Convencional ou de estifinato de chumbo Magnum ou de tetraceno
NOMENCLATURA
1 - Corpo ou copo - Recebe os demais
elementos.
2 - Mistura iniciadora - Alto explosivo iniciador.
3 - Disco de papel - Mantém a mistura no seu
local.
4 - Bigorna - Com o percussor, faz o
esmagamento do alto explosivo iniciador.
2) Espoleta
 As espoletas de cartucho, de fogo circular
são parte integrante do estojo, ficando o
detonante colocado na parte interna da
virola (aro ou gola).
3) Carga de projeção (propelente)
 A velocidade com que o propelente se queima influi
diretamente no comportamento balística do projétil, bem
como nos efeitos sobre a arma.
FIOS
Esféricos Cilíndricos
GRÃOS LÂMINAS
FORMA
3) Carga de projeção (propelente)
Área externa
diminui na
transformação.
Pressão
decrescente.
Área externa
diminui e interna
aumenta na
transformação.
Pressão constante.
Área aumenta, em
um dado momento,
bruscamente na
transformação.
Pressão crescente.
não perfurados monoperfurados heptaperfurados
CILINDROS
4) Projétil
FINALIDADE: Causar danos: é o próprio
emprego da munição.
LIGA DE CHUMBO ENCAMISADO SEMI-ENCAMISADO
TIPO
4) Projétil
LIGA DE CHUMBO
 Endurecidos com estanho
e/ou antimônio.
NOMENCLATURA
A - OGIVA - Favorece as propriedades balísticas concernentes à resistência do ar.
1 - Anel de Vedamento - Área onde o estojo engasta o projétil.
B - CORPO CILÍNDRICO - Favorece as propriedades balísticas concernentes a arma.
2 - Sulco Serrilhado - Depósito de lubrificante sólido.
3 - Anel de Forçamento - Adere fortemente no raiamento.
C - BASE - Área de aplicação dos gases.
4 - Côncavo da Base - Amplia a área de aplicação dos gases.
4) Projétil
ENCAMISADO
Núcleo de chumbo revestido (total ou parcialmente) com
uma camisa de percentuais de cobre, zinco e níquel;
podendo inclusive descartar um destes elementos.
Vantagens:
Não provocam chumbeamento nas raias.
Permitem maiores velocidades iniciais.
NOMENCLATURA
1 - Projétil ou projetil - Elemento por
completo.
2 - Base ou culote - Favorece as
propriedades balísticas, no que
concerne ao arrasto.
3 - Corpo - Área que se engraza ao
raiamento.
4 - Ogiva ou ponta -
Favorece as propriedades
balísticas, no que
concerne a resistência do
ar.
NOMENCLATURA
5 - Camisa - Nos projeteis
encamisados e semi-
encamisados.
7 - Cinta de engastamento ou
canelura - Mantém a camisa
firmemente presa ao núcleo, permite
que o estojo engaste o projétil na
montagem do cartucho, e ainda, ao
receber graxa na sua manufatura,
facilita a lubrificação e protege
contra a umidade.
6 - Núcleo - Pode ser constituído de chumbo puro, liga de
chumbo, ou de outros metais mais duros, inclusive aço. Os
projéteis da marca CBC têm o núcleo formado por uma liga de
chumbo, tendo como elemento endurecedor o antimônio, cuja
quantidade varia de 1 a 10% nos projéteis de uso militar.
Formas de Pontas - Pistolas
Munição Utilização / Características
1
CHPP
Treinamento
Treinamento e adaptação de atiradores. Reduz o desgaste do cano
das armas.
3 CSCV Competições de tiro prático.
5 ETPP Projétil de grande penetração.
8 Frangível
Projétil destinado a romper-se facilmente ao impacto com uma
superfície dura, reduzindo o máximo a possibilidade de ricochete.
4 EXPP Flat Projétil expansivo de alto impacto.
6 ETOG
Projétil de grande penetração e que funciona com perfeição em
qualquer tipo de arma semi-automática.
7 EXPO Características balísticas ideais para uso policial.
2
CHOG
Treinamento
Destinada a treinamento. Reduz o desgaste do cano da arma e
inclusive pode ser utilizada em submetralhadoras, pois o nível de
pressão permite tanto o tiro semi-automático quanto o automático.
5
ETPP
Subsônica
Destinada a armas equipadas com silenciadores (nos países onde
seu uso é legal).
9 Frangível
Projétil destinado a romper-se facilmente ao impacto com uma
superfície dura, reduzindo ao máximo a possibilidade de ricochete.
Formas de pontas - Fuzis
CARTUCHOS PARA ARMAS
DE ALMA LISA
COMPONENTES
1 - Estojo.
2 - Espoleta.
3 - Carga de projeção.
4 - Bucha
5 - Projetil ou projetis.
ESTOJO
FINALIDADES
Reunir os demais elementos componentes da munição.
Obturar a câmara.
Determinar o calibre nominal.
FABRICAÇÃO
Latão, papelão ou plástico com base de latão ou totalmente plástico.
NOMENCLATURA
 Câmara - Aloja a
carga de projeção,
bucha(s) e projetil
(ou projetis).
 Boca - Recebe o
fechamento. FECHAMENTO
Estrela Orlado
ESPOLETA
 NOMENCLATURA
 1 - Corpo - Recebe os demais
elementos.
 2 - Copo - Recebe a mistura
iniciadora.
 3 - Discos de papel:
A - Mantém a mistura
iniciadora no seu local.
B - Mantém e amortece a
bigorna
 4 - Bigorna - Tipo bateria.
BUCHA
Serragem
com resina
Cortiça Papelão
formado
Plástico
(disco)
Plástico
(torre)
Feltro
cinza
feltro
branco
Papelão
VARIANTES
“ARMAS NÃO MATAM PESSOAS,
PESSOAS MATAM PESSOAS!”
…E que nunca envergonhemos a
nossa fé, nossas famílias ou
nossos camaradas…
CAVEIRAAAAAA!!!!!!!!!

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  • 1. POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS DIRETORIA DE ENSINO CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO CLASSIFICAÇÃO DAS ARMAS DE FOGO CAP PM ASSUNÇÃO CAV 02
  • 2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES SOBRE ARMAS  Armas Brancas - Perfurantes ou cortantes possuem lâmina com ponta e gume, e receberam esta denominação devido à sua cor, e ao fato de serem mais “honrosa” de serem utilizadas do que as de fogo. ◦ As armas brancas possuem características de pequena massa, pequena superfície e baixa velocidade, causando basicamente ferimentos cortantes/perfurantes.  Arma de fogo: construídas pelo homem, capazes de expelirem projéteis, utilizando, para tal, da força expansiva dos gases resultantes da queima controlada de determinado tipo de propelente.
  • 3. ARMAMENTO LEVE  CONCEITO Armamento leve é aquele que possui peso e volume relativamente reduzido, podendo ser transportado geralmente por um só homem, ou em fardos por mais de um, além de possuir calibre até o 0,50 polegadas inclusive. Por ser variado e complexo o material bélico da PMAL, existem armas que não se enquadram perfeitamente dentro deste conceito, o qual tem por objetivo generalizar e não particularizar. Em conseqüência, existem outras como o Tru Flite Cal 38.1 mm e a escopeta Cal 12. Tru Flite Cal 38.1 mm
  • 4. ARMAMENTO LEVE B. CLASSIFICAÇÃO GERAL 1) Quanto ao tipo: a) De porte: quando, pelo seu pouco peso e dimensões reduzidas, pode ser conduzido em um coldre. Exemplo: a pistola; b) Portátil: quando, apesar de possuir um peso relativo, pode ser conduzido por um só homem, sendo, para facilidade e comodidade de transporte, geralmente, dotado de uma bandoleira. Ex: Carabina FAMAE .40, AK-47; c) Não portátil: quando, por seu grande volume e peso, só pode ser conduzido em viaturas ou dividido em fardos; para serem transportados por mais de um homem. Ex: a metralhadora Madsen.
  • 5. 2) Quanto ao emprego a) Individual: quando se destina à proteção daquele que o conduz. b) Coletivo: quando seu emprego tático se destina a ser utilizado em beneficio de um grupo de homens ou fração de tropa.
  • 6. 3) Quanto à alma do cano a) Lisas: quando a superfície interna do cano é completamente lisa. Ex: Espingarda Cal 12.
  • 7. 3) Quanto à alma do cano b) Raiadas: Sulcos paralelos e helicoidais imprimem no projétil um movimento giratório em torno do seu eixo, estabilizando a sua trajetória. Para identificarmos o sentido do raiamento devemos observar a arma da culatra para o cano. Ex: o revólver.
  • 8. 3) Quanto à alma do cano - Raiadas Podem possuir as características:  PASSO: Distância necessária para que o projétil realize uma volta completa em torno de seu eixo. ◦ Passo Simples: À distância de todos os passos são iguais. ◦ Passo Misto: Há variação na distância de um passo qualquer.
  • 9. 3) Quanto à alma do cano - Raiadas ORIENTAÇÃO DESTROGIRA: Sentido de giro horário ou para a direita. ORIENTAÇÃO SINISTROGIRA: Sentido de giro anti-horário ou para a esquerda.
  • 10. 3) Quanto à alma do cano - Raiadas  QUANTIDADE: Número de sulcos helicoidais existentes. PAR IMPAR ◦ O fabricante decide sobre a melhor concepção do raiamento nos canos de suas armas, seguindo características e dimensões próprias, em especial quanto ao número, orientação, largura, profundidade e ângulo de inclinação; objetivando o melhor desempenho balístico.
  • 11. 4) Quanto ao sistema de carregamento a) De ante-carga: quando o carregamento é feito pela boca do cano. Ex: o morteiro de infantaria, e alguns tipos de garruchas e espingardas. 1 2 3 4 5
  • 12. 4) Quanto ao sistema de carregamento:  b) De retro-carga: quando o carregamento é feito pela parte posterior da arma, ou seja, pela culatra. Ex.: PT 100.
  • 14. CONCEITOS IMPORTANTES a)Velocidade Teórica de Tiro: é o número de disparos que pode ser feito por uma arma em um minuto, desconsiderando-se o tempo gasto com alimentação, pontaria, etc. É considerado que a arma tenha um carregador com capacidade infinita e que não haja incidente de tiro. b)Velocidade Prática de Tiro: é o número de disparos que pode ser feito por uma arma em um minuto, levando-se em consideração o tempo gasto com alimentação, pontaria, solução de panes, etc, ou seja, com todos os procedimentos realizados quando se utiliza a arma. c)Cadência de Tiro: está relacionada ao funcionamento da arma (intermitente, rajada limitada ou total).
  • 15. 5) Quanto ao sistema de inflamação (ignição) a) Por mecha: a chama é transmitida à câmara de combustão através de uma mecha acesa. Este sistema já está ultrapassado.
  • 16. 5) Quanto ao sistema de inflamação (ignição)  b) Por atrito: consiste em se produzir faíscas por atritamento geralmente entre uma variedade de sílex e pirite. Foram muito usadas nas armas de roda e de miquelete (pederneiras) já obsoletas.
  • 17. 5) Quanto ao sistema de inflamação (ignição)  b) Por atrito: Miquelete
  • 18. 5) Quanto ao sistema de inflamação (ignição) c ) Por percussão: (1)Percussão extrínseca: quando a cápsula contendo a carga detonante, também chamada de carga de ignição ou fulminante é uma peça isolada que se adapta a um pequeno tubo saliente ligado à câmara de combustão através de um canal chamado ouvido ou chaminé, A deflagração dá-se no momento em que o percutor (Ou percussor) se choca contra esta cápsula, detonando-a, forçando os gases incandescentes para a câmara de combustão. Ex: Alguns tipos de garruchas e espingardas.
  • 19. 5) Quanto ao sistema de inflamação (ignição) (2)Percussão intrínseca: quando a cápsula detonante ou espoleta é porta integrante do cartucho que contém o propelente (a pólvora) e o projétil. A percussão intrínseca é subdivida ainda em: (a)pino lateral; (b)central; (c) radial, anular ou circular.
  • 20. 5) Quanto ao sistema de inflamação (ignição) - Percussão intrínseca: (a) pino lateral: cartuchos do tipo Lefaucheaux (obsoletos);
  • 21. 5) Quanto ao sistema de inflamação (ignição) - Percussão intrínseca:  (b) radial, anular ou circular: quando a percussão se dá na borda do culote do cartucho.
  • 22. 5) Quanto ao sistema de inflamação (ignição) - Percussão intrínseca: (c) central: quando a espoleta é fixada no centro do culote do cartucho;
  • 23. 5) Quanto ao sistema de inflamação (ignição) - Percussão intrínseca: A percussão intrínseca central pode ser dos tipos: - direta: quando o cão tem o percussor. - indireta: quando o cão tem apenas uma superfície plana e o percussor é montado na parte posterior da armação e retraído por uma mola.
  • 24. 5) Quanto ao sistema de inflamação (ignição) d) Elétrica Lança-foguetes
  • 25. 7) Quanto à alimentação  a) Manual: quando os cartuchos são introduzidos manualmente na arma. Ex: Escopeta Cal 12.  b) Com carregador: quando a arma dispõe de um carregador para alimentá-la, podendo ser de pano (tipo fita), tipo lâmina, cofre, tubular, fita de elos ou especial, etc.
  • 26. 9) Quanto ao funcionamento a) Singular ou de tiro unitário: (Carregamento Manual) (1) Simples: quando a arma comporta apenas uma carga para cada disparo. Para um novo disparo, o atirador deve carregá-la novamente manualmente. Ex: Tru Flite e Carabinas de ar comprimido. (2) Múltipla: quando a arma comporta duas ou mais cargas e o carregamento também se faz manualmente. Geralmente possuem dois canos paralelos ou sobrepostos e há um mecanismo de disparo para cada câmara.
  • 27. 9) Quanto ao funcionamento b) De repetição: são aquelas em que o carregamento se faz mecanicamente, ou seja, a arma comporta vários cartuchos, sendo necessário recarregá-la apenas após ter disparado toda a sua carga. Seu princípio motor é a força muscular do atirador, decorrendo daí a necessidade de repetir a ação para cada disparo. Nestas armas, há apenas um mecanismo de disparo para todos os tiros. -Podem ser de sistema: Alavanca Bomba Ferrolho Tambor Reversível
  • 28. 9) Quanto ao funcionamento b) De repetição: Armação Rígida Armação Basculante Cano Basculante Cano Reversível Culatra Reversível
  • 29. 9) Quanto ao funcionamento c)Semi-automática: são aquelas que realizam automaticamente todas as operações de funcionamento com exceção do disparo, ou seja, para cada disparo o atirador tem que acionar a tecla do gatilho novamente. Ex: Pistolas semi- automáticas.
  • 30. 9) Quanto ao funcionamento d) Automáticas: são aquelas que realizam automaticamente todas as operações de funcionamento, inclusive o disparo. Ex: Submetralhadora HK MP5.
  • 31. 10) Quanto ao princípio de funcionamento  a) Ação muscular do atirador: ◦ Singular e de repetição;  b) Armas que utilizam a pressão dos gases resultantes da queima da carga de projeção: ◦ Semi-automáticas e automáticas.
  • 32. 10) Quanto ao Sistema de Refrigeração: a) a água b) a ar; c) outros; Metralhadora Browning M1919 Metralhadora Browning M1919 Metralhadora Browning M1917 em cal. 30-06 Springfield, completa com tripé e reservatório de água.
  • 33. ARMA DE FOGO Quanto à alma Lisa Raiada De número par de raias De número ímpar de raias Destrógiras Sinestrógiras Quanto ao sistema de carregamento De antecarga De retrocarga Quanto ao sistema de ignição Por mecha ou pavio Por atrito (fechos de roda e miquelete) Por percussão Elétrica Quanto ao funcionamento De repetição De tiro unitário Intrínseca Extrínseca Pino lateral Central Radial -Direta -Indireta Quanto ao tipo (mobilidade e ao uso) Não portátil De porte Portáteis Curtas Longas Quanto ao sistema de refrigeração A ar A água Outros Não automática Semiautomática Automática Quanto ao calibre Armas pesadas – acima deste calibre Armas leves – até calibre .50 BMG Quanto ao emprego Individual Coletivo Quanto ao princípio de funcionamento Ação dos gases sobre êmbolo Ação muscular do atirador Ação muscular do atirador combinada Com ação de uma corrente elétrica Ação dos gases sobre o ferrolho Pressão dos gases Recuo do cano Recuo curto Recuo longo
  • 34. MUNIÇÕES O elemento básico da munição de armamento leve é o cartucho. A partir do primeiro verdadeiro cartucho, que é o de Lefaucheux (1836), até os atuais, muitas modificações surgiram na estrutura e composição de um cartucho. Hoje podemos dividir os cartuchos em dois grupos: cartuchos para armas de alma raiada e para armas de alma lisa.
  • 35. MUNIÇÕES a. Identificação de cartuchos para armas leves A evolução das armas de fogo está intimamente relacionada com a evolução das munições que utilizam. Alguns tipos de cartucho, são mais conhecidos como por exemplo os de calibre 6,35, 7,65, 9 mm e .40 para pistolas semi-automáticas e os de calibres .22, .32 e .38, para revólveres.
  • 36. a. Identificação de cartuchos para armas leves Vamos então, às principais explicações genéricas para a identificação de cartuchos: 1)Existem duas escolas na definição de calibres:  A inglesa (adotada também pelos EUA): ◦ A inglesa determina o calibre dos projéteis em milésimos de polegada (Ex: .380). ◦ Os EUA adotaram a mesma escola, porém, em centésimos de polegada (Ex.: .38)  Europeia: ◦ Define os calibres através do sistema métrico decimal, não havendo, portanto, o uso do ponto, e sim, da vírgula para a separação de centésimos. Ex: Cal 7,65 mm ou Cal 9 mm
  • 37. a. Identificação de cartuchos para armas leves Exemplos: 7,63 x 63 mm — o primeiro número indica o calibre do projétil, e o segundo o comprimento do estojo. 455 Cordite — o número indica o calibre, e o termo Cordite era o tipo de pólvora da época. .454 Casul — o número indica o calibre e o termo Casul, o nome do criador da arma e da munição (o revólver mais poderoso da atualidade). .40 S&W, 9 mm Lugger, 9 mm Parabellum, etc.
  • 38. a. Identificação de cartuchos para armas leves INGLESA EUROPÉIA Centésimos de Polegada(EUA) Milésimos de Polegada(ING) Sistema Decimal(EUR) .22 .220 5,56 mm .25 .250 6,35 mm .30 .300 7,62 mm .35 .350 9 mm .38 .380 9,65 mm .40 .400 10,16 mm .44 .440 11,18 mm .45 .450 11,43 mm
  • 39. a. Identificação de cartuchos para armas leves 2)Outros termos que são colocados após o calibre do cartucho indicam particularidades da munição, do projétil, do estojo, ou algum dado referente à pólvora, a seu inventor, ao fabricante, etc.
  • 40. a. Identificação de cartuchos para armas leves 3) Os cartuchos de armas de alma lisa: Ele é determinado pelo número de esferas de chumbo de mesmo diâmetro, necessário para perfazer uma libra (453,64 g). O diâmetro do cano da arma é igual ao diâmetro de uma destas esferas. Converteu-se uma libra (453,6g) de chumbo puro em 12 esferas de iguais pesos e diâmetro. Se uma dessas esferas encaixava-se perfeitamente num determinado cano, o calibre deste era "12" ou 1/12 Lb; e assim por diante.
  • 41. Conceitos - Munições Calibre Diâmetro (mm) 10 19,3 - 19,7 12 18,2 - 18,6 16 16,8 - 17,2 20 15,6 - 16,0 24 14,7 - 15,1 28 14,0 - 14,4 32 12,75 - 13,15 36 (410) 10,414 CALIBRE REAL Quando um cano de arma de fogo é fabricado, ele é furado, alargado e lapidado até um pré-determinado diâmetro, de acordo com cada calibre. Este diâmetro, medido antes da usinagem do raiamento, é chamado de "calibre real" ou "diâmetro entre cheios". Canos de alma lisa: Exceto choques
  • 42. Conceitos - Munições  CALIBRE NOMINAL É aquele correspondente ao nome que lhe é dado pelo fabricante. Podemos citar como exemplo 38 L, 32, 9mm, 45LC, etc. Para cada tipo de calibre real pode haver vários tipos de calibres nominais.
  • 43.
  • 44. Conceitos - Munições Assim sendo: ◦ Calibre real = 8,9 mm => 9mm ◦ Calibre nominal .38 => entre outros: .38 SWC, .38 SWL, .38 SPL, .38 SPL+P, .38 SPL+P+, .357 Magnum. ◦ Logo armas com o mesmo calibre real usarão munição diferente por ter calibre nominal diferente, indicado pela arma.
  • 45. CALIBRE REAL  Canos de Alma Raiada ◦ NÚMERO PAR DE RAIAS Medida entre cheios diametralmente opostos. ◦ NÚMERO IMPAR DE RAIAS Medida entre um cheio e a delimitação entre o cheio e a raia oposta.
  • 46. PERCUSSÃO CENTRAL PERCUSSÃO RADIAL CARTUCHOS DAS ARMAS DE ALMA RAIADA CARTUCHOS DAS ARMAS DE ALMA LISA DIVISÃO Relembrando sobre Munições – Sistema de Ignição – Percussão Intrínseca
  • 47. Elementos componentes de um cartucho (alma raiada)  Um cartucho é constituído de um estojo, espoleta (ou cápsula), carga de projeção (ou propelente), e projétil. COMPONENTES 1 - Estojo. 2 - Espoleta. 3 - Carga de projeção. 4 - Projétil ou projetil.
  • 48. ESTOJO FINALIDADES  Reunir os demais elementos do cartucho;  Proteger o propelente da humidade;  Dilatar-se por ocasião do disparo, evitando o escapamento dos gases pela culatra. FABRICAÇÃO  Geralmente de latão (liga de cobre e zinco), mas existem também de cobre, alumínio e aço. Com acabamento zincado ou latonado (protegem contra corrosão).
  • 49. ESTOJO a) Nomenclatura No estojo, notamos as seguintes partes: (3) Ombro — seção que liga o gargalo ao corpo.
  • 50. (2) Gargalo — parte cilíndrica onde se engasta o projétil. ESTOJO (4) Corpo — seção intermediária destinada a receber o propelente. (5) Culote — é a base do cartucho, que é reforçada. Possui as inscrições de identificação, (Fábrica, lote, tipo de munição, calibre nominal ...).
  • 51. (6) Alojamento da espoleta — orifício onde se aloja a espoleta. (7) Evento — orifícios existentes no fundo do alojamento da espoleta que permitem a passagem da chama do misto iniciador para o interior do estojo. (8) Virola — ranhura ou aba existente no culote, onde se prende a garra do extrator para retirar o estojo da câmara.
  • 52. CLASSIFICAÇÃO MUNIÇÃO PERCUSSÃO CENTRAL PERCUSSÃO RADIAL TIPO CILÍNDRICO TRONCO-CÔNICO TRONCO-CÔNICO COM GARGALO CILÍNDRICO PERFIL CORPO
  • 53. BASE DO CULOTE CLASSIFICAÇÃO MUNIÇÃO SEM SALIÊNCIA SEMI-SALIENTE SALIENTE CINTADO REBATIDO BASE DO CULOTE
  • 54. 2) ESPOLETA FINALIDADE  Iniciar, depois da excitação externa, a queima da carga de projeção. FABRICAÇÃO  Cobre ou latão. Os tipos de sistemas mais comuns são: • O sistema Boxer que possui uma bigorna em forma de estrela montada na própria espoleta e apenas um evento no centro do alojamento da mesma; Boxer Berdan
  • 55. 2) Espoleta  O segundo tipo é o sistema Berdan, que tem a bigorna como parte integrante do estojo e geralmente 2 eventos existentes no alojamento da espoleta
  • 56. 2) Espoleta CONSTITUIÇÃO  Mistura iniciadora: Alto explosivo iniciador: Fulminato de mercúrio ou azida de chumbo ou estifinato de chumbo ou tetraceno.  Atualmente, é utilizado principalmente o estifinato de mercúrio, não corrosivo, permitindo confeccioná-las de latão, como nos estojos.  Os estifinatos, estearatos e ácidos atualmente empregados são altamente venenosos, devendo ser manipulados com muito cuidado.
  • 57. Exemplos de chamas produzidas por espoletas: Convencional ou de estifinato de chumbo Magnum ou de tetraceno NOMENCLATURA 1 - Corpo ou copo - Recebe os demais elementos. 2 - Mistura iniciadora - Alto explosivo iniciador. 3 - Disco de papel - Mantém a mistura no seu local. 4 - Bigorna - Com o percussor, faz o esmagamento do alto explosivo iniciador.
  • 58. 2) Espoleta  As espoletas de cartucho, de fogo circular são parte integrante do estojo, ficando o detonante colocado na parte interna da virola (aro ou gola).
  • 59. 3) Carga de projeção (propelente)  A velocidade com que o propelente se queima influi diretamente no comportamento balística do projétil, bem como nos efeitos sobre a arma. FIOS Esféricos Cilíndricos GRÃOS LÂMINAS FORMA
  • 60. 3) Carga de projeção (propelente) Área externa diminui na transformação. Pressão decrescente. Área externa diminui e interna aumenta na transformação. Pressão constante. Área aumenta, em um dado momento, bruscamente na transformação. Pressão crescente. não perfurados monoperfurados heptaperfurados CILINDROS
  • 61. 4) Projétil FINALIDADE: Causar danos: é o próprio emprego da munição. LIGA DE CHUMBO ENCAMISADO SEMI-ENCAMISADO TIPO
  • 62. 4) Projétil LIGA DE CHUMBO  Endurecidos com estanho e/ou antimônio. NOMENCLATURA A - OGIVA - Favorece as propriedades balísticas concernentes à resistência do ar. 1 - Anel de Vedamento - Área onde o estojo engasta o projétil. B - CORPO CILÍNDRICO - Favorece as propriedades balísticas concernentes a arma. 2 - Sulco Serrilhado - Depósito de lubrificante sólido. 3 - Anel de Forçamento - Adere fortemente no raiamento. C - BASE - Área de aplicação dos gases. 4 - Côncavo da Base - Amplia a área de aplicação dos gases.
  • 63. 4) Projétil ENCAMISADO Núcleo de chumbo revestido (total ou parcialmente) com uma camisa de percentuais de cobre, zinco e níquel; podendo inclusive descartar um destes elementos. Vantagens: Não provocam chumbeamento nas raias. Permitem maiores velocidades iniciais.
  • 64. NOMENCLATURA 1 - Projétil ou projetil - Elemento por completo. 2 - Base ou culote - Favorece as propriedades balísticas, no que concerne ao arrasto. 3 - Corpo - Área que se engraza ao raiamento. 4 - Ogiva ou ponta - Favorece as propriedades balísticas, no que concerne a resistência do ar.
  • 65. NOMENCLATURA 5 - Camisa - Nos projeteis encamisados e semi- encamisados. 7 - Cinta de engastamento ou canelura - Mantém a camisa firmemente presa ao núcleo, permite que o estojo engaste o projétil na montagem do cartucho, e ainda, ao receber graxa na sua manufatura, facilita a lubrificação e protege contra a umidade. 6 - Núcleo - Pode ser constituído de chumbo puro, liga de chumbo, ou de outros metais mais duros, inclusive aço. Os projéteis da marca CBC têm o núcleo formado por uma liga de chumbo, tendo como elemento endurecedor o antimônio, cuja quantidade varia de 1 a 10% nos projéteis de uso militar.
  • 66. Formas de Pontas - Pistolas
  • 67. Munição Utilização / Características 1 CHPP Treinamento Treinamento e adaptação de atiradores. Reduz o desgaste do cano das armas. 3 CSCV Competições de tiro prático. 5 ETPP Projétil de grande penetração. 8 Frangível Projétil destinado a romper-se facilmente ao impacto com uma superfície dura, reduzindo o máximo a possibilidade de ricochete. 4 EXPP Flat Projétil expansivo de alto impacto. 6 ETOG Projétil de grande penetração e que funciona com perfeição em qualquer tipo de arma semi-automática. 7 EXPO Características balísticas ideais para uso policial. 2 CHOG Treinamento Destinada a treinamento. Reduz o desgaste do cano da arma e inclusive pode ser utilizada em submetralhadoras, pois o nível de pressão permite tanto o tiro semi-automático quanto o automático. 5 ETPP Subsônica Destinada a armas equipadas com silenciadores (nos países onde seu uso é legal). 9 Frangível Projétil destinado a romper-se facilmente ao impacto com uma superfície dura, reduzindo ao máximo a possibilidade de ricochete.
  • 68. Formas de pontas - Fuzis
  • 69. CARTUCHOS PARA ARMAS DE ALMA LISA COMPONENTES 1 - Estojo. 2 - Espoleta. 3 - Carga de projeção. 4 - Bucha 5 - Projetil ou projetis. ESTOJO FINALIDADES Reunir os demais elementos componentes da munição. Obturar a câmara. Determinar o calibre nominal. FABRICAÇÃO Latão, papelão ou plástico com base de latão ou totalmente plástico.
  • 70. NOMENCLATURA  Câmara - Aloja a carga de projeção, bucha(s) e projetil (ou projetis).  Boca - Recebe o fechamento. FECHAMENTO Estrela Orlado
  • 71. ESPOLETA  NOMENCLATURA  1 - Corpo - Recebe os demais elementos.  2 - Copo - Recebe a mistura iniciadora.  3 - Discos de papel: A - Mantém a mistura iniciadora no seu local. B - Mantém e amortece a bigorna  4 - Bigorna - Tipo bateria.
  • 73. “ARMAS NÃO MATAM PESSOAS, PESSOAS MATAM PESSOAS!”
  • 74. …E que nunca envergonhemos a nossa fé, nossas famílias ou nossos camaradas… CAVEIRAAAAAA!!!!!!!!!