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Teoria da Contabilidade



ATIVOS, PASSIVOS, PATRIMÔNIO
LIQUIDO, RECEITAS E DESPESAS


Jorge Gerson Silva da Silva
                                     1
Sumário

1 - Ativos

2 - Passivos

3 - Patrimônio Líquido

4 - Receitas, Despesas, Ganhos e Perdas

                                          2
1.1 - Definição de Ativo


“O ativo compreende as aplicações de
recursos representados por bens e
direitos”

Resolução CFC 847/99




                                       3
1.1 - Definição de Ativo


“o conjunto de meios ou a matéria posta
à disposição do administrador para que
este possa operar de modo a conseguir os
fins que a entidade ... tem em vista”...

Francisco D’Auria - 1958



                                       4
1.1 - Definição de Ativo


“...ativos representam benefícios futuros
esperados, direitos que foram adquiridos
pela entidade como resultado de alguma
transação corrente ou passada”...

Sprouse e Moonitz - 1962



                                            5
1.2 - Ativo: Conceitos Básicos

 PROPRIEDADE E/OU                         DIREITO
 POSSE E CONTROLE                        EXCLUSIVO


                      ATIVO
               (Tangível e Intangível)


                 EXPECTATIVA
              BENEFÍCIOS FUTUROS
Rendimentos                                Fluxo caixa
 (receitas)             Lucros
                                              ($$$)
                  (sacrifício ativos)                    6
1.3 -Avaliação de Ativos

“...vontade que a avaliação represente a melhor
quantificação possível dos potenciais de serviços que
o ativo apresenta para a entidade.” (Iudicíbus)
Hendriksen e Breda
                       Historiadores = custo
                       histórico => beneficia a DRE


                       Futuristas = custo corrente =>
                       beneficia o Balanço

                                                        7
1.3 -Avaliação de Ativos

                                                    Valores
Postulado ⇒ Continuidade
                                                      de
Princípio ⇒ Custo                                   Entrada
Representa o volume de caixa (...) pago quando um ativo ou seu
serviço ingressam na empresa (...) Podem basear-se em trocas
passadas, correntes ou futuras esperadas. (Hendriksen e Breda)
                                                    Valores
Visão mais gerencial                                  de
                                                     Saída
Representa o volume de caixa (...) recebido quando um ativo ou seu
serviço deixa a empresa. (Hendriksen e Breda)
                                                                 8
1.3 -Avaliação de Ativos

                                V A L O R E S  D E
                                   E N T R A D A
P a ssa d o    c u s to   h is t ó r ic o
C o rre n te   c u s to   d e   r e p o s iç ã o
F u tu ro      c u s to s e s p e ra d o s d e     r e p o s iç ã o

                                V A L O R E S      D E
                                     S A Í D A
P a ssa d o    p re ço s d e v e n d a p a ssa d o s
C o rre n te   p re ç o s c o rre n te s d e v e n d a
F u tu ro      v a lo r r e a liz á v e l e s p e r a d o



                                                                      9
1.4 - Ativos: Critérios de Avaliação

Valores de Entrada
 Custo histórico (original)
 Custo histórico (original) corrigido
 Custo reposição
  ִCusto Corrente
  ִCusto Original corrigido no estado em que se
   encontra
  ִCusto reposição - estado de novo
  ִCusto reposição - estado em que se encontra
 Custo de Reposição Corrigido                     10
1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de
                 Entrada

Custo histórico (original)
  Representa o sacrifício financeiro no
  momento da sua aquisição

  “Uma das mais fortes razões da adoção generalizada
  do custo histórico tem sido sua estreita relação com
  o conceito de realização da receita na mensuração
  do lucro.” (Hendriksen e Breda)
                                                 11
1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de
                 Entrada
Custo histórico (orig.) corrigido
 Custo histórico corrigido pela variação do poder
 aquisitivo da moeda.
 Utilizado em países hiper-inflacionários
 Reconhecido e indicado p/IASB e ONU
 Quando a inflação é baixa tende-se a se afastar da
 verdade setorial.

 Exemplo: Custo histórico de $200,00 em t1,
 considerando a inflação de 20%, em t2, o custo
 histórico corrigido seria de $240,00.            12
1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de
                 Entrada

Custo corrente
 Quanto valem os insumos para a produção de
 um bem numa determinada data? (em estado
 de novo ou usado)
 Exemplo: Bem produzido em t0 por $ 1.000,00.
 Considerando uma taxa de depreciação de 10%aa, ao
 final do ano t1 teríamos $ 900,00. Entretanto, os
 insumos necessários para a sua produção, em t1,
 seria de $ 950,00.
                                               13
1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de
                 Entrada

Custo original corrigido no estado em que
 se encontra
 Valor residual do bem corrigido pela inflação

 Exemplo: Bem adquirido em t0 por $1.000,00,
 considerando uma taxa de depreciação de 10%ªª e
 inflação anual de 50%, teríamos ao final de t1 o valor
 original corrigido no estado em que se encontra de
 $1.350,00.
                                                   14
1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de
                 Entrada

Custo de reposição no estado de novo
 Bem novo produzido/adquirido, tendo
 características técnicas diferentes, embora
 prestando serviços equivalentes.

 Exemplo: Um Fiat Uno adquirido em 1990 e o mesmo
 Fiat Uno ou um FIAT Palio adquirido em 2000


                                               15
1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de
                 Entrada

Custo de reposição no estado em que se
 encontra
 Quanto custa hoje o bem adquirido no
 passado? (levando em consideração os
 desgastes e os atrasos tecnológicos).

 Exemplo: Quanto custa, em 2000, o FIAT Uno
 adquirido em 1990?

                                              16
1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de
                 Entrada
Custo de reposição corrigido
 É o custo de reposição em t0 corrigido pela
 variação do poder aquisitivo da moeda para t1.
 Este valor normalmente será diferente do custo
 de reposição em t1.

 Exemplo: Supondo um custo de reposição de $200,00
 em t0 e uma inflação anual de 50% em t1. Logo, o
 custo de reposição corrigido para t1 é de $300,00.
                                               17
1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de
                  Entrada
                                                                             X 1                    X 2                         X 3
C u s to    h is t ó r ic o   ( o r ig in a l)                              1 .0 0 0 ,0 0   2 5 %                    2 0 %

C u s to    h is t ó r ic o   ( o r ig in a l) c o r r ig id o                                  1 .2 5 0 ,0 0                1 .5 0 0 ,0 0
C u s to    d e    r e p o s iç ã o                                         1 .0 0 0 ,0 0       1 .3 5 0 ,0 0     2 0 %      1 .4 5 0 ,0 0
C u s to    d e    r e p o s iç ã o   c o r r ig id o                                           1 .2 5 0 ,0 0                1 .6 2 0 ,0 0

             E m X 1 o s v a lo r e s d o c u s t o h is t ó r ic o e
           c u s t o d e r e p o s iç ã o t e n d e m a s e r ig u a is ,
                  p o is s ã o o s v a lo r e s d e m e r c a d o .

          O c u s t o h is t ó r ic o c o r r ig id o e o c u s t o d e
          r e p o s iç ã o c o r r ig id o e m X 2 t a m b é m s ã o
       s e m e lh a n t e s , e m f u n ç ã o d a p a r t id a in ic ia l.

            O     c u s t o h is t ó r ic o c o r r ig id o e o c u s t o    d e
                    r e p o s iç ã o c o r r ig id o d e ix a d e s e r
                        s e m e lh a n t e s a p a r t ir d e X 2 .

                                                                   D a d o s :
                                                                    I n f la ç ã o   X 2                  2 5 %
                                                                    I n f la ç ã o   X 3                  2 0 %                   1 2 5 %




                                                                                                                                 18
1.4 - Ativos: Critérios de Avaliação

Valores de Saída

 Valores descontados das entradas líquidas de
 caixa futuras
 Preços correntes de venda
 Equivalentes correntes de caixa
 Valores em liquidação

                                         19
1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de
                  Saída

Valores descontados das entradas líquidas
 de caixa futuras

 Qual o valor presente de um fluxo de caixa
 futuro, para um determinado ativo?



                                              20
1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de
                  Saída
Preços correntes de venda

 Quanto a entidade pode conseguir através da
 venda dos seus ativos, abatido as respectivas
 despesas das vendas?
 Não se aplica a todos os ativos, sendo mais
 indicado para a avaliação dos estoques.


                                            21
1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de
                  Saída
Equivalentes correntes de caixa

 Montante de caixa que poderia ser obtido com
 a venda de cada ativo em condições
 organizadas de liquidação num mercado
 estável.
 Não consegue exprimir valores para itens que
 não possuem cotações correntes no mercado
 (ex.: equipamentos especializados)
                                          22
1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de
                  Saída

Valores de liquidação

 Montante de caixa que poderá ser obtido com a
 venda forçada dos ativos, numa situação de
 obsolescência do ativo ou descontinuidade da
 empresa.


                                          23
1.5 - Critérios de Avaliação: Custo x
               Mercado
Conceito de avaliação mista, adota-se o que for
menor.

Política de Conservadorismo

Criticas (Hendriksen e Breda)
ִtendem a subavaliar os ativos
ִconservadorismo exercício 1 é contrabalançado no
 exercício 2
ִé intrinsecamente incoerente (nenhum conceito
 está sendo utilizado sistematicamente)       24
1.6 - Ativos Intangíveis


Capital Intelectual (Edvinsson e Malone)
ִCapital Humano
ִCapital Estrutural
ִCapital de Clientes


Goodwill


                                           25
1.7 - Ativos: Outros Assuntos


Essência sobre a forma
(propriedade/posse)

ִLeasing
ִSale Lease back


                                    26
2.1 - Definição de Passivo


“o Passivo compreende as origens de
recursos representados pelas obrigações
para com terceiros”

Resolução CFC 847/99




                                          27
2.1 - Definição de Passivo


“obrigações ou compromissos de uma
empresa no sentido de entregar dinheiro,
bens ou serviços a uma pessoa, empresa
ou organização externa em alguma data
futura”

Hendricksen e Breda - 1999


                                      28
2.2 - Passivo: Conceitos Básicos
 Obrigação ou                 Transação ou
Responsabilidade                 Evento
    Presente                    Ocorrido



                   PASSIVO



            Comprometimento leva
              a Sacrifício Futuro
                                             29
2.3 - Avaliação e Mensuração dos
             Passivos


Problema principal: momento do seu
reconhecimento

Avaliação recai sobre itens monetários
fixos
ִValor presente dos montantes a serem pagos
 no futuro
                                          30
2.3 - Avaliação e Mensuração dos
             Passivos

Momento de Reconhecimento das
Exigibilidades
ִIncorrência de uma despesa
ִReconhecimento de uma perda
ִRecebimento de um ativo


Obrigações dependentes exclusivamente
de eventos futuros NÃO deveriam ser
incluídos
                                        31
2.4 - Tipos de Passivos

Atividades operacionais, líquidas e certas
Decorrentes das atividades usuais da empresa
Atividades de financiamento
Decorrentes da contratação de empréstimos
 (capital giro/investimento)
Atividades societárias
Obrigações estatutárias p/ sócios
Provisões
Passivos contingentes
                                               32
2.5 - Passivos Contingentes

Obrigação que pode surgir dependendo
de uma ocorrência futura (probabilidade
de ocorrência alta)
Perda pode ser razoavelmente estimada
Probabilidade de ocorrência baixa ⇒
evidencia em notas explicativas



                                          33
2.5 - Passivos Contingentes

                          FLUXOGRAMA DE DECISÃO - IAS 37
           Início


       Obrigação atual
                          NÃO            Obrigação          NÃO
      como conseqüência
        de um evento                     possível?
         contingente?                    SIM
SIM
           Saída          NÃO                               SIM
                                             Remota?
         Provável?
SIM                                     NÃO
         Estimativa       NÃO (rara)
         confiável?
SIM
                                       Divulgue o passivo
         Provisione                                               Não faça nada
                                          contingente
                                                                                  34
2.5 - Passivos contingentes



Provisão para Contingências
             X
Reserva para Contingências




                              35
2.5 - Passivos contingentes

Provisão para Contingências
ִExpectativas de perdas de ativos ou
 acréscimos de exigibilidade que reduzem o PL
ִFato Gerador atrelado a eventos passados ou
 presentes

Exemplo: garantias a produtos, ações cíveis e
trabalhistas.


                                                36
2.5 - Passivos contingentes

Reserva para Contingências
ִExpectativa de perdas ou prejuízos ainda não
 incorridos
ִFato gerador atrelado a eventos futuros


Exemplos: perdas cíclicas, por exemplo geadas,
secas, inundações.


                                             37
2.6 - Passivos: Títulos Híbridos

Debêntures conversíveis em ações

Dividas Subordinadas

Instrumentos híbridos de capital e dívida



                                            38
3.1 - Abordagens do Patrimônio
            Líquido

Teoria do Proprietário

      Ativo - Passivo = PL (Proprietário)



ִProprietário é o centro de atenção da
  Contabilidade


                                            39
3.1 - Abordagens do Patrimônio
            Líquido
Teoria da entidade

           Ativo = Obrigações + PL

                       OU


                Ativo = Passivo

ִEntidade tem uma vida distinta dos
  interesses pessoais dos proprietários
                                          40
3.1 - Abordagens do Patrimônio
            Líquido


Teoria do acionista ordinário

     Ativos - Passivos = Interesse residual



ִVariante da teoria da entidade
ִInvestimentos em uma S/A, exceto os
  acionistas ordinários, são outsiders
                                              41
3.1 - Abordagens do Patrimônio
            Líquido

Teoria do fundo

 Ativo (aplicações) = Restrições sobre os ativos
                     (fontes)



ִFundo é o núcleo de interesse
ִFundo inclui grupo de ativos e obrigações
  relacionadas
                                               42
3.1 - Abordagens do Patrimônio
            Líquido

Teoria do Comando

ִCentralizada no controle econômico
 efetivo dos recursos pelos gerentes ou
 “comandantes”



                                          43
3.2 - Fontes de Patrimônio Líquido

Valores investidos por acionistas

Lucros retidos ou acumulados

Reavaliações de ativos

Doações de terceiros
                                    44
4.1 - Receitas, Despesas, Ganhos e
               Perdas
 Visão Estática comparada
            PLt1 - PLt0 = resultado
 Definição de lucro (Hicks)
  “lucro é o que podemos consumir durante uma
   semana (mês, ano etc.) e sentir-nos ‘tão bem’
   no final como nos sentimos no início.”
 Distribuição dividendos ⇒ até que não
 comprometa essa sensação (manter
 patrimônio)
 O que afinal gerou o lucro?                  45
4.1 - Receitas, Despesas, Ganhos e
               Perdas
 Demonstração de fluxos
 Apresentação analítica (qualitativa) do
 resultado, o que possibilita uma melhor visão
 dos efeitos ocorridos em um determinado
 período. Dessa forma o resultado deve ser
 apresentado obedecendo as seguintes
 classificações:
 ִReceitas
 ִGanhos
 ִDespesas
 ִPerdas                                         46
4.2 - Definição de Receita


“o acréscimo de benefícios econômicos
durante o período contábil na forma de
entrada de ativos ou decréscimos de
exigibilidades e que redunda num
acréscimo do patrimônio líquido, outro
que não o relacionado a ajustes de
capital”
IASB

                                         47
4.2 - Definição de Receita


Receita é a expressão monetária
validada pelo mercado à produção de
bens e serviços da entidade, em sentido
amplo, em determinado período

Iudícibus



                                          48
4.3 - Receita: Conceitos Básicos
Evidenciada da seguinte forma:
(Iudicíbus)
Ligada à produção de bens e serviços em sentido
amplo
Valor final ⇒ validado pelo mercado
Relacionado a período de tempo
Embora reconheça que o esforço para produzir
receita provoca despesas, não subordina, no
tempo, o reconhecimento da receita ao
lançamento da despesa.                       49
4.4 - Ganhos: Conceitos Básicos

Itens não recorrentes


Podem ou não surgir da atividade principal


Devem ser apresentados segregados das
receitas normais (manutenção do valor
preditivo da DRE)
                                        50
4.5 - Receitas e Ganhos segundo o
             IBRACON

 Receita operacional


 Receita não operacional


 Ganho


 Receita (ou lucro) extraordinária
                                     51
4.6 - Definição de Despesa


“utilização ou consumo de bens e serviços
no processo de produzir receitas”

Iudícibus




                                        52
4.6 - Definição de Despesa


“Saídas ou outros usos de ativos ou
ocorrências de passivos (ou ambos) para
a entrega ou produção de bens, a
prestação de serviços, ou a execução de
outras atividades que representam as
operações principais em andamento da
entidade”

FASB
                                          53
4.7 - Tipos de Despesa


Relacionadas com a receita operacional
ִDiretamente
ִIndiretamente


Relacionadas com a continuidade da
entidade


                                         54
4.7 - Aferição das Despesas


Como as despesas são medidas?
ִCusto histórico
ִMedidas correntes (custo de reposição)
ִCustos de oportunidade de equivalentes
 correntes de caixa

                        (Hendriksen e Breda)

                                          55
4.8 - Perdas: Conceitos Básicos

Podem ou não surgir no curso da
atividade principal da empresa
(normalmente imprevisível)
Ex.: sinistros, desincorporação de ativos não correntes
Ao contrário das despesas não tem valor
compensante
Devem ser apresentados segregados das
despesas normais (manutenção do valor
preditivo da DRE)                                         56
4.8 - Despesas e perdas segundo o
            IBRACON

 Custo

 Despesa

 Despesa não operacional

 Prejuízo ou perda

 Prejuízo (ou perda) extraordinário
                                      57
4.9 - Ativo x Despesa x Custo

          • Traz benefícios futuros
Ativo
          • Potencial p/gerar receitas
             • Não traz benefícios Futuros
Despesa      • Consumido p/obter receita


          • Utilização de bens/serviços na
Custo     produção de outros bens
                                             58

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Ativo x despesa x custo

  • 1. Teoria da Contabilidade ATIVOS, PASSIVOS, PATRIMÔNIO LIQUIDO, RECEITAS E DESPESAS Jorge Gerson Silva da Silva 1
  • 2. Sumário 1 - Ativos 2 - Passivos 3 - Patrimônio Líquido 4 - Receitas, Despesas, Ganhos e Perdas 2
  • 3. 1.1 - Definição de Ativo “O ativo compreende as aplicações de recursos representados por bens e direitos” Resolução CFC 847/99 3
  • 4. 1.1 - Definição de Ativo “o conjunto de meios ou a matéria posta à disposição do administrador para que este possa operar de modo a conseguir os fins que a entidade ... tem em vista”... Francisco D’Auria - 1958 4
  • 5. 1.1 - Definição de Ativo “...ativos representam benefícios futuros esperados, direitos que foram adquiridos pela entidade como resultado de alguma transação corrente ou passada”... Sprouse e Moonitz - 1962 5
  • 6. 1.2 - Ativo: Conceitos Básicos PROPRIEDADE E/OU DIREITO POSSE E CONTROLE EXCLUSIVO ATIVO (Tangível e Intangível) EXPECTATIVA BENEFÍCIOS FUTUROS Rendimentos Fluxo caixa (receitas) Lucros ($$$) (sacrifício ativos) 6
  • 7. 1.3 -Avaliação de Ativos “...vontade que a avaliação represente a melhor quantificação possível dos potenciais de serviços que o ativo apresenta para a entidade.” (Iudicíbus) Hendriksen e Breda Historiadores = custo histórico => beneficia a DRE Futuristas = custo corrente => beneficia o Balanço 7
  • 8. 1.3 -Avaliação de Ativos Valores Postulado ⇒ Continuidade de Princípio ⇒ Custo Entrada Representa o volume de caixa (...) pago quando um ativo ou seu serviço ingressam na empresa (...) Podem basear-se em trocas passadas, correntes ou futuras esperadas. (Hendriksen e Breda) Valores Visão mais gerencial de Saída Representa o volume de caixa (...) recebido quando um ativo ou seu serviço deixa a empresa. (Hendriksen e Breda) 8
  • 9. 1.3 -Avaliação de Ativos V A L O R E S D E E N T R A D A P a ssa d o c u s to h is t ó r ic o C o rre n te c u s to d e r e p o s iç ã o F u tu ro c u s to s e s p e ra d o s d e r e p o s iç ã o V A L O R E S D E S A Í D A P a ssa d o p re ço s d e v e n d a p a ssa d o s C o rre n te p re ç o s c o rre n te s d e v e n d a F u tu ro v a lo r r e a liz á v e l e s p e r a d o 9
  • 10. 1.4 - Ativos: Critérios de Avaliação Valores de Entrada Custo histórico (original) Custo histórico (original) corrigido Custo reposição ִCusto Corrente ִCusto Original corrigido no estado em que se encontra ִCusto reposição - estado de novo ִCusto reposição - estado em que se encontra Custo de Reposição Corrigido 10
  • 11. 1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de Entrada Custo histórico (original) Representa o sacrifício financeiro no momento da sua aquisição “Uma das mais fortes razões da adoção generalizada do custo histórico tem sido sua estreita relação com o conceito de realização da receita na mensuração do lucro.” (Hendriksen e Breda) 11
  • 12. 1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de Entrada Custo histórico (orig.) corrigido Custo histórico corrigido pela variação do poder aquisitivo da moeda. Utilizado em países hiper-inflacionários Reconhecido e indicado p/IASB e ONU Quando a inflação é baixa tende-se a se afastar da verdade setorial. Exemplo: Custo histórico de $200,00 em t1, considerando a inflação de 20%, em t2, o custo histórico corrigido seria de $240,00. 12
  • 13. 1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de Entrada Custo corrente Quanto valem os insumos para a produção de um bem numa determinada data? (em estado de novo ou usado) Exemplo: Bem produzido em t0 por $ 1.000,00. Considerando uma taxa de depreciação de 10%aa, ao final do ano t1 teríamos $ 900,00. Entretanto, os insumos necessários para a sua produção, em t1, seria de $ 950,00. 13
  • 14. 1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de Entrada Custo original corrigido no estado em que se encontra Valor residual do bem corrigido pela inflação Exemplo: Bem adquirido em t0 por $1.000,00, considerando uma taxa de depreciação de 10%ªª e inflação anual de 50%, teríamos ao final de t1 o valor original corrigido no estado em que se encontra de $1.350,00. 14
  • 15. 1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de Entrada Custo de reposição no estado de novo Bem novo produzido/adquirido, tendo características técnicas diferentes, embora prestando serviços equivalentes. Exemplo: Um Fiat Uno adquirido em 1990 e o mesmo Fiat Uno ou um FIAT Palio adquirido em 2000 15
  • 16. 1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de Entrada Custo de reposição no estado em que se encontra Quanto custa hoje o bem adquirido no passado? (levando em consideração os desgastes e os atrasos tecnológicos). Exemplo: Quanto custa, em 2000, o FIAT Uno adquirido em 1990? 16
  • 17. 1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de Entrada Custo de reposição corrigido É o custo de reposição em t0 corrigido pela variação do poder aquisitivo da moeda para t1. Este valor normalmente será diferente do custo de reposição em t1. Exemplo: Supondo um custo de reposição de $200,00 em t0 e uma inflação anual de 50% em t1. Logo, o custo de reposição corrigido para t1 é de $300,00. 17
  • 18. 1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de Entrada X 1 X 2 X 3 C u s to h is t ó r ic o ( o r ig in a l) 1 .0 0 0 ,0 0 2 5 % 2 0 % C u s to h is t ó r ic o ( o r ig in a l) c o r r ig id o 1 .2 5 0 ,0 0 1 .5 0 0 ,0 0 C u s to d e r e p o s iç ã o 1 .0 0 0 ,0 0 1 .3 5 0 ,0 0 2 0 % 1 .4 5 0 ,0 0 C u s to d e r e p o s iç ã o c o r r ig id o 1 .2 5 0 ,0 0 1 .6 2 0 ,0 0 E m X 1 o s v a lo r e s d o c u s t o h is t ó r ic o e c u s t o d e r e p o s iç ã o t e n d e m a s e r ig u a is , p o is s ã o o s v a lo r e s d e m e r c a d o . O c u s t o h is t ó r ic o c o r r ig id o e o c u s t o d e r e p o s iç ã o c o r r ig id o e m X 2 t a m b é m s ã o s e m e lh a n t e s , e m f u n ç ã o d a p a r t id a in ic ia l. O c u s t o h is t ó r ic o c o r r ig id o e o c u s t o d e r e p o s iç ã o c o r r ig id o d e ix a d e s e r s e m e lh a n t e s a p a r t ir d e X 2 . D a d o s : I n f la ç ã o X 2 2 5 % I n f la ç ã o X 3 2 0 % 1 2 5 % 18
  • 19. 1.4 - Ativos: Critérios de Avaliação Valores de Saída Valores descontados das entradas líquidas de caixa futuras Preços correntes de venda Equivalentes correntes de caixa Valores em liquidação 19
  • 20. 1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de Saída Valores descontados das entradas líquidas de caixa futuras Qual o valor presente de um fluxo de caixa futuro, para um determinado ativo? 20
  • 21. 1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de Saída Preços correntes de venda Quanto a entidade pode conseguir através da venda dos seus ativos, abatido as respectivas despesas das vendas? Não se aplica a todos os ativos, sendo mais indicado para a avaliação dos estoques. 21
  • 22. 1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de Saída Equivalentes correntes de caixa Montante de caixa que poderia ser obtido com a venda de cada ativo em condições organizadas de liquidação num mercado estável. Não consegue exprimir valores para itens que não possuem cotações correntes no mercado (ex.: equipamentos especializados) 22
  • 23. 1.4 - Critérios de Avaliação: Valores de Saída Valores de liquidação Montante de caixa que poderá ser obtido com a venda forçada dos ativos, numa situação de obsolescência do ativo ou descontinuidade da empresa. 23
  • 24. 1.5 - Critérios de Avaliação: Custo x Mercado Conceito de avaliação mista, adota-se o que for menor. Política de Conservadorismo Criticas (Hendriksen e Breda) ִtendem a subavaliar os ativos ִconservadorismo exercício 1 é contrabalançado no exercício 2 ִé intrinsecamente incoerente (nenhum conceito está sendo utilizado sistematicamente) 24
  • 25. 1.6 - Ativos Intangíveis Capital Intelectual (Edvinsson e Malone) ִCapital Humano ִCapital Estrutural ִCapital de Clientes Goodwill 25
  • 26. 1.7 - Ativos: Outros Assuntos Essência sobre a forma (propriedade/posse) ִLeasing ִSale Lease back 26
  • 27. 2.1 - Definição de Passivo “o Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros” Resolução CFC 847/99 27
  • 28. 2.1 - Definição de Passivo “obrigações ou compromissos de uma empresa no sentido de entregar dinheiro, bens ou serviços a uma pessoa, empresa ou organização externa em alguma data futura” Hendricksen e Breda - 1999 28
  • 29. 2.2 - Passivo: Conceitos Básicos Obrigação ou Transação ou Responsabilidade Evento Presente Ocorrido PASSIVO Comprometimento leva a Sacrifício Futuro 29
  • 30. 2.3 - Avaliação e Mensuração dos Passivos Problema principal: momento do seu reconhecimento Avaliação recai sobre itens monetários fixos ִValor presente dos montantes a serem pagos no futuro 30
  • 31. 2.3 - Avaliação e Mensuração dos Passivos Momento de Reconhecimento das Exigibilidades ִIncorrência de uma despesa ִReconhecimento de uma perda ִRecebimento de um ativo Obrigações dependentes exclusivamente de eventos futuros NÃO deveriam ser incluídos 31
  • 32. 2.4 - Tipos de Passivos Atividades operacionais, líquidas e certas Decorrentes das atividades usuais da empresa Atividades de financiamento Decorrentes da contratação de empréstimos (capital giro/investimento) Atividades societárias Obrigações estatutárias p/ sócios Provisões Passivos contingentes 32
  • 33. 2.5 - Passivos Contingentes Obrigação que pode surgir dependendo de uma ocorrência futura (probabilidade de ocorrência alta) Perda pode ser razoavelmente estimada Probabilidade de ocorrência baixa ⇒ evidencia em notas explicativas 33
  • 34. 2.5 - Passivos Contingentes FLUXOGRAMA DE DECISÃO - IAS 37 Início Obrigação atual NÃO Obrigação NÃO como conseqüência de um evento possível? contingente? SIM SIM Saída NÃO SIM Remota? Provável? SIM NÃO Estimativa NÃO (rara) confiável? SIM Divulgue o passivo Provisione Não faça nada contingente 34
  • 35. 2.5 - Passivos contingentes Provisão para Contingências X Reserva para Contingências 35
  • 36. 2.5 - Passivos contingentes Provisão para Contingências ִExpectativas de perdas de ativos ou acréscimos de exigibilidade que reduzem o PL ִFato Gerador atrelado a eventos passados ou presentes Exemplo: garantias a produtos, ações cíveis e trabalhistas. 36
  • 37. 2.5 - Passivos contingentes Reserva para Contingências ִExpectativa de perdas ou prejuízos ainda não incorridos ִFato gerador atrelado a eventos futuros Exemplos: perdas cíclicas, por exemplo geadas, secas, inundações. 37
  • 38. 2.6 - Passivos: Títulos Híbridos Debêntures conversíveis em ações Dividas Subordinadas Instrumentos híbridos de capital e dívida 38
  • 39. 3.1 - Abordagens do Patrimônio Líquido Teoria do Proprietário Ativo - Passivo = PL (Proprietário) ִProprietário é o centro de atenção da Contabilidade 39
  • 40. 3.1 - Abordagens do Patrimônio Líquido Teoria da entidade Ativo = Obrigações + PL OU Ativo = Passivo ִEntidade tem uma vida distinta dos interesses pessoais dos proprietários 40
  • 41. 3.1 - Abordagens do Patrimônio Líquido Teoria do acionista ordinário Ativos - Passivos = Interesse residual ִVariante da teoria da entidade ִInvestimentos em uma S/A, exceto os acionistas ordinários, são outsiders 41
  • 42. 3.1 - Abordagens do Patrimônio Líquido Teoria do fundo Ativo (aplicações) = Restrições sobre os ativos (fontes) ִFundo é o núcleo de interesse ִFundo inclui grupo de ativos e obrigações relacionadas 42
  • 43. 3.1 - Abordagens do Patrimônio Líquido Teoria do Comando ִCentralizada no controle econômico efetivo dos recursos pelos gerentes ou “comandantes” 43
  • 44. 3.2 - Fontes de Patrimônio Líquido Valores investidos por acionistas Lucros retidos ou acumulados Reavaliações de ativos Doações de terceiros 44
  • 45. 4.1 - Receitas, Despesas, Ganhos e Perdas Visão Estática comparada PLt1 - PLt0 = resultado Definição de lucro (Hicks) “lucro é o que podemos consumir durante uma semana (mês, ano etc.) e sentir-nos ‘tão bem’ no final como nos sentimos no início.” Distribuição dividendos ⇒ até que não comprometa essa sensação (manter patrimônio) O que afinal gerou o lucro? 45
  • 46. 4.1 - Receitas, Despesas, Ganhos e Perdas Demonstração de fluxos Apresentação analítica (qualitativa) do resultado, o que possibilita uma melhor visão dos efeitos ocorridos em um determinado período. Dessa forma o resultado deve ser apresentado obedecendo as seguintes classificações: ִReceitas ִGanhos ִDespesas ִPerdas 46
  • 47. 4.2 - Definição de Receita “o acréscimo de benefícios econômicos durante o período contábil na forma de entrada de ativos ou decréscimos de exigibilidades e que redunda num acréscimo do patrimônio líquido, outro que não o relacionado a ajustes de capital” IASB 47
  • 48. 4.2 - Definição de Receita Receita é a expressão monetária validada pelo mercado à produção de bens e serviços da entidade, em sentido amplo, em determinado período Iudícibus 48
  • 49. 4.3 - Receita: Conceitos Básicos Evidenciada da seguinte forma: (Iudicíbus) Ligada à produção de bens e serviços em sentido amplo Valor final ⇒ validado pelo mercado Relacionado a período de tempo Embora reconheça que o esforço para produzir receita provoca despesas, não subordina, no tempo, o reconhecimento da receita ao lançamento da despesa. 49
  • 50. 4.4 - Ganhos: Conceitos Básicos Itens não recorrentes Podem ou não surgir da atividade principal Devem ser apresentados segregados das receitas normais (manutenção do valor preditivo da DRE) 50
  • 51. 4.5 - Receitas e Ganhos segundo o IBRACON Receita operacional Receita não operacional Ganho Receita (ou lucro) extraordinária 51
  • 52. 4.6 - Definição de Despesa “utilização ou consumo de bens e serviços no processo de produzir receitas” Iudícibus 52
  • 53. 4.6 - Definição de Despesa “Saídas ou outros usos de ativos ou ocorrências de passivos (ou ambos) para a entrega ou produção de bens, a prestação de serviços, ou a execução de outras atividades que representam as operações principais em andamento da entidade” FASB 53
  • 54. 4.7 - Tipos de Despesa Relacionadas com a receita operacional ִDiretamente ִIndiretamente Relacionadas com a continuidade da entidade 54
  • 55. 4.7 - Aferição das Despesas Como as despesas são medidas? ִCusto histórico ִMedidas correntes (custo de reposição) ִCustos de oportunidade de equivalentes correntes de caixa (Hendriksen e Breda) 55
  • 56. 4.8 - Perdas: Conceitos Básicos Podem ou não surgir no curso da atividade principal da empresa (normalmente imprevisível) Ex.: sinistros, desincorporação de ativos não correntes Ao contrário das despesas não tem valor compensante Devem ser apresentados segregados das despesas normais (manutenção do valor preditivo da DRE) 56
  • 57. 4.8 - Despesas e perdas segundo o IBRACON Custo Despesa Despesa não operacional Prejuízo ou perda Prejuízo (ou perda) extraordinário 57
  • 58. 4.9 - Ativo x Despesa x Custo • Traz benefícios futuros Ativo • Potencial p/gerar receitas • Não traz benefícios Futuros Despesa • Consumido p/obter receita • Utilização de bens/serviços na Custo produção de outros bens 58