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NOVO 
/1'MIE'T1OIDIO 
PARA 
ialUf­( 
Ampliado) 
Teórico, Prático e Recreativo 
Para desenvolver gradualmente e de maneira atraente a inteligência musical 
dos jovens principiantes, formando-os na leitura refletida, no estilo e no 
mecanismo e iniciando-os ao mesmo tempo nos elementos da harmonia 
dividido em 5 partes de 30 lições cada uma 
por 
A. SCHMOLL 
Oficial da Instrução Pública 
Obra aprovada por muitos professores célebres, adotada no Conservatório Nacional 
de Música de Tolosa (filial do Conservatório de Paris), Lisboa, no Conservatório 
Dramático e Musical de São Paulo (Brasil), no de Istambul (Turquia) e nos principais 
Colégios da França e da Bélgica. Premiada na Exposição Escolar de Bilbao (Espanha). 
Revisão do Prot. Yves Rudner Schmidt 
Segunda Parte 
Este volume foi ampliado com as seguintes peças de A. Schmoll: 
Segunda Série Op. 50: NO.9 Scherzet10 C-52-W 
NO.6 A Canção da Moleira NO.10 O Regresso do '" 
NO.7 Ternura I.,fantil Peça Recreativa Op. 63: 
NO.8 Toquo de Caça "Terceira Sonatina" 
Irmãos Vitale 
Editores - Brasil 
Casa Wagner Editora Ltda. DISTRIBUIDOR EXCLUSIVO 
© COPYRYGHT 1996 By Casa Wagner Editora Ltda. - São Paulo - SP - Brasil. 
Todos os direitos autorais reservados para todos os países. Ali rights reserved.
PREFÁCIO 
o ensino do Piano, tal como em geral é pratica­do, 
trata quase exclusivamente dos princípios da 
notação musical e da agilidade dos dedos. Para 
chegar, porém, a esse fim, serve-se de meios tão ári­dos, 
que fazem desesperar e desencorajar quase 
todos os alunos. 
No meu modo de ver, dever-se-ia propor um 
plano, mais elevado, e que se deveria procurar 
alcançar com meios mais simples. 
Tive múltiplas ocasiões de encontrar-me em pre­sença 
de alunos que, sabendo executar muito bem 
uma ou mais peças que haviam aprendido, eram 
no entanto, absolutamente incapazes de tocar à 
primeira vista peças mais fáceis. 
Entretanto tais alunos haviam estudado durante 
vários anos solfejo e piano. E então, onde encontrar 
a causa desta surpreendente inabilidade, e não na 
maneira pouco lógica e rotineira na qual haviam 
eles sido dirigidos nos seus primeiros estudos? 
Outras crianças, (no dizer dos pais) demons­travam 
a princípio muita afeição pela música, 
porém, após alguns meses de estudo, tinham-lhe 
aversão. E então, quem sabe se houvessem elas 
feito rápidos progressos, tornando-se talvez bons 
músicos, se, ao contrário de aborrecer-se com exer­cícios 
monótonos e cansativos, tivessem sido ani­madas 
a estudar trechos melódicos e agradáveis? 
Nada mais rebelde que uma inteligência fatigada; 
porém, também, nada mais dócil que um aluno ao 
qual se soube inspirar interesse por seu estudo. 
Afastemos pois do ensino tudo aquilo que é seco e 
árido; deixemos às inteligências jovens a liberdade 
de movimento, tão necessária ao seu progresso e 
desenvolvimento! Qualquer que seja o modo de 
manifestação da afeição no início, evitar o contra­riá- 
la e esmagá-la; a grande habilidade do mestre 
está justamente em cultivá-la insensivelmente, pare­cendo 
ceder, e mesmo cedendo, para melhor con­duzí- 
Ia. 
Entre os erros mais difundidos, citarei o seguin­te: 
Nunca é muito prematuro começar a ensinar música 
clássica às crianças. 
Eis um grave erro. O estilo clássico é, no meu 
modo de ver a, mais nobre expressão da arte musi­cal. 
Como se pode, pois admitir que a inteligência, 
apenas formada, de uma criança, possa seguir o 
gênio nas suas regiões elevadas? O mais elementar 
de todos os princípios pedagógicos, exige o desen­volvimento 
gradual das faculdades intelectuais e 
artísticas. As crianças não gostam senão de algu­mas 
organizações escolhidas e não compreendem 
senão pequenas melodias dirigidas diretamente ao 
seu gosto apenas desabrochado. Esse gosto, dirigi­do 
e cultivado com prudência, tomará pouco a 
pouco uma direção mais elevada e acabará por não 
encontrar satisfação senão na formula de um estilo 
mais sério. Fazer tocar aos principiantes música 
clássica é, em si tão absurdo, como o alimentar 
recém-nascidos com alimentos fortes e substan­ciosos. 
O dever de todo o professor de música é formar, 
não músicos autômatas que possam tocar um 
repertório qualquer, mas sim verdadeiros músicos 
que saibam lêr e tocar tudo sem ajuda de ninguém. 
Eis pois os meios mais seguros para alcançar tal 
fim: 
1°) Dar ao ensino a maior atração possível: fazer 
tocar em grande parte, pequenos estudos rigorosa­mente 
graduados, onde a melodia se esconde sob 
uma forma atraente e graciosa. Assim cada um 
desses estudos, ensinando uma minúcia qualquer 
da notação ou um princípio técnico, deve prender e 
interessar o aluno. O aluno terá amor ao estudo se 
este lhe é apresentado numa forma francamente 
melódica, e mostrar-se-á interessado se o mesmo é 
tal qual um alimento para sua imaginação, isto é, se 
trata-se de um objeto, um sentimento ou uma situa­ção 
que forma parte da vida infantil. Desde que a 
imagem é assim feita, seja com cores ou com sons, é 
sempre uma poderosa atração para uma criança. 
Sob esse ponto de vista, não é inútil dar-se sempre 
um título a cada trecho; sei por experiência que 
esse é um método excelente para exercitar o inte­resse 
do aluno.
2°) Dar à exposição da matéria a maior clareza 
possível; dividir o ensino em certo número de 
lições, nas quais cada porção ocupa seu lugar mar­cado 
de antemão. Por esse meio vê o aluno clara­mente 
em seus estudos; as coisas ensinadas que lhe 
foram apresentadas clara e nitidamente, se lhe 
imprimem solidamente na memória. E ainda mais 
pode constantemente dar-se conta do caminho per­corrido 
e daquele que lhe resta percorrer. 
3°) Seguir um método essencialmente sintético; 
isto é, reconstruir pouco a pouco o sistema musical 
inteiro, depois de haver explicado e posto em práti­ca 
todo pormenor separadamente. Evitar a fadiga e 
a sobrecarga da memória do aluno pela apresen­tação 
simultânea de matérias diversas. Nada de 
quadros sistemáticos ou sinóticos, representando 
todas as notas, todos os valores, todas as pausas, 
todos os sinais, etc. de uma vez. Desde que o aluno 
não deve tocar senão semínimas, fuzas e semi­fuzas. 
Há pois necessidade de um grande número 
de peças e do pequeno desenvolvimento das mes­mas. 
O ensino baseado nesses princípios é eminen­temente 
claro e fácil, guia incessantemente o aluno 
sobre um terreno já preparado, oferece a potente 
atração da variedade e forma invariavelmente bons 
leitores, posto que não é precisamente estudando 
penosamente trechos relativamente muito difíceis 
que se chega ser bom leitor, mais sim tocando um 
grande número de peça bem graduadas e facilmente 
compreendidas. Necessita-se pois, não somente evi­tar 
longos desenvolvimentos teóricos que se encon­tram 
à simples vista sobre as páginas de certos 
métodos, mas também afastar as intermináveis 
séries de escalas e de exercícios que o aluno somen­te 
aborda com repulsão instintiva e que somente o 
conduzem ao desencorajamento. 
4°) A exposição do sistema musical com sua 
máquina externa não basta para formar bons músi­cos 
e hábeis leitores; necessário se torna que o 
aluno seja iniciado ao mesmo tempo nos princípios 
da harmonia, que longe de atormentá-lo nos estudos 
práticos, dar-Ihe-ão a conhecer as bases e a origem 
e permitir-Ihe-ão de progredir mais rapidamente. 
Sempre me admirei que mesmo entre os métodos 
mais conhecidos, nenhum apresentava a mínima 
noção sobre conhecimento teóricos. Pergunte-se a 
um aluno o que é um intervalo maior ou menor, a 
nota dominante, o acorde perfeito, a inversão de 
um acorde, a tonalidade, o modo; em geral não 
saberá responder. E entretanto, como facilitaria a 
leitura musical o conhecimento desses elementos! 
Em verdade, é pena ver-se um aluno que com três 
anos de estudo, balbucia nota por nota um acorde 
que encontra cem vezes ao dia, e do qual, porém, 
ignora o nome a origem, o caráter e a finalidade. 
Sei perfeitamente que a harmonia no total é uma 
ciência muito complicada e muito abstrata para ser· 
compreendida pela maioria dos alunos; sei também 
que não se pode chegar a ser hábil PIANISTA sem 
um ótimo conhecimento da Teoria. Não pretendo 
que um método para piano ou acordes seja ao 
mesmo tempo um curso completo de harmonia. 
Em toda obra, as complicações se sucederiám e se 
multiplicariam rapidamente; formariam logo um 
intrincado labirinto de teorias que tornariam o 
ensino tão difícil, como estéril. Porém, julgo absolu­tamente 
indispensável que, ainda que não de todo, 
se deva ao menos desenvolver a teoria da escala, da 
tonalidade e do modo; as cadências e as modu­lações 
mais usadas; em uma palavra, todos os prin­cípios 
elementares que estão ao alcance de todas as 
inteligências, que se referem estritamente à técnica, 
e que por isso mesmo não podem de modo algum 
prejudicar a clareza do ensino. Se o aluno quiser es­tudar 
harmonia de um modo mais profundo, o pro­fessor 
encontrará o terreno preparado e não terá 
necessidade de entreter-se com princípios rudi­mentares 
que há muito são familiares ao aluno. 
O plano que tracei ao compor esse novo Mé­todo, 
tem por objetivo principal um ensino simplifi­cado, 
fácil e atraente, formando não somente o estilo e 
o mecanismo, mas dando também aos alunos aquela 
independência de agir, sem a qual não se poderá 
chegar a ser um bom leitor e nem um bom músico. Ao 
executar esse plano induz-me como dever o levar 
em conta as observações que publiquei preceden­temente. 
Quero esperar que meus numerosos ami­gos 
acolham meu NOVO MÉTODO PARA PIANO com 
a benévola simpatia que honraram minhas pu­blicações 
anteriores. 
Paris, 
A.Schmoll
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) 
Schmoll, A. 
Novo método para piano (ampliado) : teórico, prático e 
recreativo, dividido em 5 partes de 30 lições cada uma: se­gunda 
parte I por A. Schmoll. -- São Paulo: Casa Wagner 
1. Piano - Estudo e ensino I. Título. 
ISBN 85-86229-02-4 
ISBN 978-85-86229-02-2 
96-5264 CDD-786.207 
Indices para catálogo sistemático: 
1. Piano: Método : Estudo e ensino 786.207
SEGUNDA PARTE 
Introdução 
As notas da clave de sol que o aluno já conhece pelo estudo da primeira parte deste método, 
isto é, as 23 notas entre sol 
inclusive, não bastariam ao pianista. Com efeito, abaixo da tecla fá 
acham-se ainda, no piano de sete oitavas 19 teclas brancas e 13 pretas que até aqui não foram 
empregadas. Para escrever estas notas, a clave de sol é insuficiente; pois, se as escrevessemos 
nesta clave seria preciso um tão grande número de linhas suplementares, que a leitura tornar­se- 
ia quase impossível. Procurou-se pois um meio mais simples para escrever estas notas. 
A CLAVE DE FÁ 2: 
A clave de fá, que é colocada na 4a linha da pauta, indica que a nota nesta linha, chama-se fá; 
este fá é o mesmo que o da 3a linha suplementar inferior da clave de sol, a nota mais grave que 
conhecemos na la parte. 
fá 
e ~ são as mesmas notas. 
~- 
fá -& 
A relação que existe entre a clave de fá e a de sol resulta clara pela seguinte demonstração: 
Escrevendo-se na clave de sol ~ " 
" J a nota dó @J & 
e logo embaixo uma outra pauta com a clave de fá L,'.. • ­-- 
./ 
si lá sol fá 
teremos o mesmo dó, escrito em duas claves diferentes. Este dó situado como é sabido, mais ou 
menos no centro do piano, escreve-se em clave de sol na primeira linha suplementar inferior e 
em clave de fá na primeira linha suplementar superior; forma por assim dizer, o traço de união 
entre as duas claves. Vemos pois que a clave de fá fornece as notas da região grave do piano, 
sendo quase sempre empregada para a mão esquerda, enquanto que as notas da mão direita 
são quase sempre escritas em clave de sol.Os casos contrários, como veremos adiante, são 
exceções. O seguinte quadro exemplifica as notas mais usadas da clave de fá.
NOTAS IGUAIS 
ou comuns às duas claves 
CLAVE DE SOL NOTAS NOVAS 
notas já conhecidas que só se escrevem na clave de fá 
-& u -& u 
dó si -& 
lá sol 
-& fá mi ré dó si lá sol 
CLAVE DE FÁ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ as mesmas em clave de fá E 
MESMA SÉRIE SUBINDO 
dó 
sol dó sol o -& 
12: o I) 
o 
I) o I) Ij o o 11 
Aprender a ler estas notas e procurar as teclas respectivas no piano. 
EXERCÍCIO DE LEITURA 
o 
-& -& 
12: (I o I) o o II 
II C) o II I) o I) () o () o 11 o o o 
ESCALA DE DÓ, ESCRITA EM CLAVE DE FÁ 
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ESQ~~~DA 12: • ~ If ~~ ~~ ( J E E :J :J E2J ~ 
31a LIÇÃO 
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NOVA NOTA 
Nos trechos rápidos, deve-se evitar o emprego do 1° e 5° dedos nas teclas pretas. Nos acordes e 
passagens de movimento moderato, o emprego desses dedos é as vezes de rigor e não oferece 
inconveniente algum. 
JUVENTUDE E ALEGRIA (Jeunesse et Gaité) 
CORO DE ESTUDANTES 
Termo de movimento 
, Vivace (com vivacidade) 
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32aUÇÃO 
A GONDOLA (La Gondole) 
Moderato (Movimento moderado) 
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33a LIÇÃO 
NOTAS NOVAS Exercícios de sextas destacadas para a mão direita 
fá mi ré dó com articulação 
I?J J J J de pulso 
BRINCADEIRAS (Rigolade) 
Allegro (Vivo e alegre) 
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34a LIÇÃO 
sol lá J fá I as mesmas escritas 
NOTAS NOVAS J J J em clave de sol ~ 
ESCALAS DAS NOTAS DO BAIXO APRENDIDAS ATÉ AQUI 
notas que podem ser escritas também na clave de sol 
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EXERCÍCIO DE ~EITURA 
Exercitar-se em ler estas notas e procurá-las no teclado. 
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AVANTE! (En Avant) 
Galop 
Vivace
3Sa LIÇÃO 
MUDANÇA DE CLAVES 
Para se escrever comoda e claramente na clave de Fá as notas agudas da mão esquerda (o que 
exigiria muitas linhas suplementares), o compositor substitue momentaneamente a clave de Fá 
pela clave de Sol, isto chama-se: mudar de clave. Às vezes também as notas da mão direita 
descem tanto que o compositor substitue a clave de Sol pela clave de Fá. 
AUSÊNCIA (L' Absence) 
Con moto (com movimento) 
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36a LIÇÃO 
Colcheia pontuada seguida de uma semicolcheia ..~; com o acompanhamento de colcheias. 
EXERCÍCIOS 
PREPARATÓRIOS 
Tendo a colcheia pontuada 3 vezes o valor da semicolcheia, ter-se-á o cuidado de conservar 
bastante tempo a primeira e tocar com certa brevidade a segunda destas duas notas. 
si;,., sJ., rlz, ou rf. ~ o mesmo que sforzando ou A Coroa ou Suspensão f. indica a parada 
rinforzando (reforçando), termo aplicado às momentânea de movimento e é conhecida tam­notas 
que devem ser tocadas com uma força bém, pelo seu nome italiano fermata. 
particular. 
ÁRIA FAVORITA (Air Favori) 
H.HIMMEL 
Andante grazioso (com lentidão graciosa) 
2 
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(*) OBS.: Peça recreativa que pode ser tocada depois da 36a Lição: "A Canção da Moleira" (Le 
Chant de la Meuniere), (n° 6 do Repertório do Jovem Pianista) de A. Schmoll, a seguir:
A CANÇÃO DA MOLEIRA (Le Chant de la Meuniere) 
Allegro moderato .. .. 
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A. SCHMOLL Op.50 
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37a LIÇÃO 
SEGUNDO SUSTENIDO NA NOTA: 06# (tecla preta, entre dó e ré). 
NOTA: Antes de tocar a semicolcheia da mão di-I Dar justa duração às colcheias pontuadas e 
reita, veja-se qual o acorde que a esquerda toca suficiente brevidade às semicolcheias. 
com a nota seguinte. 
OS CLARÕES (Les Eclaireurs) 
MARCHA GUERREIRA (Marche Guerriere) 
1",j 2 3 1 ~ ~ 12 1"j . . . . -' . .. ~r-.' _ . 5 r".'- !! . . · 
Tempo di marcia(movimento de marcha) 
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3Sa LIÇÃO 
TERCEIRO SUSTENIDO NA NOTA: SOL #(tecla preta, entre sol e lá) 
Dedilhado de substituição para a mão esquerda. p p, pianíssimo =muito brando. 
PRECE (Priere) 
Adagio(lentamente com majestade) Observar rigorosamente o dedilhado. 
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39a LIÇÃO 
QUARTO SUSTENIDO NA NOTA: RÉ #(tecla preta, entre ré e 00). 
A PRIMEIRA VIOLETA (La PreOOere Violette) 
Andantino (pouco menos lento que Andante) 
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40a LIÇÃO 
QUINTO SUSTENIDO NA NOTA: LÁ# (tecla preta, entre lá e si). 
os CINCO SUSTENIDOS APRENDIDOS 
NOTA: É importante que o aluno conserve de cor a ordem em que 
estão dispostos os sustenidos. ~ - Hlt # !lf # 
COLOMBINA (Colombine) 
Valse 
Tempo di Valsa (movimento de Valsa) 
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41a LIÇÃO 
(~) O BEMOL 
Abaixa-se a nota um semitom, colocando-se antes um bemol (~) . Por exemplo '~r quer 
dizer SI bemol ou: SI abaixado de um semitom. Procurando a tecla que representa esta nota, o 
aluno verá, que a tecla si ~ e lá # é a mesma. Compreenderá pois, que cada uma das cinco teclas 
pretas que já conhece, poderá ter dois nomes diferentes , conforme representar uma nota 
alterada de um semitom para cima ou para baixo. O efeito do bemol começa do lugar onde 
se acha e termina no fim do mesmo compasso. Para anular o efeito do bemol, emprega-se o 
bequadro, (~) que colocado antes do si indica que se deve tocar si natural e não mais si bemoL 
O sustenido e o bemol chamam-se: sinais de alteração ou acidentes. 
PRIMEIRO BEMOL NA NOTA: SI ~ (mesma tecla que lá# ). 
PRELÚDIOS (Préludes) 
Dá-se o nome de Prelúdios a uma espécie de pequenas fantasias em forma de improvisos 
que se tocam antes de iniciar uma peça. Os prelúdios são geralmente curtos, quase nunca 
passam de alguns acordes ou passagens com caráter de uma inspiração de momento. 
Allegro 
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42a LIÇÃO 
SEGUNOO BEMOL NA NOTA: MIb (mesma tecla que ré#). 
PEQUENA POLONAISE (Petite Polonaise) 
PRIMEIRO SALTO DA MÃO ESQUERDA. 
Alia polacca (Estilo polaco; movimento moderado) 
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D.C. 
(*) OBS.: Peça recreativa que pode ser tocada depois da 42a Lição:"Temura Infantil" (Tendresse 
Enfatine), (n° 7 do Repertório do Jovem Pianista) de A. Schmoll, a seguir:
TERNURA INFANTIL (Tendresse Enfantine) 
A.SCHMOLLOp.50 
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43a LIÇÃO 
TERCEIRO BEMOL NA NOTA: LÁ~ (mesma tecla que sol #) 
A FONTE (A la Fontaine) 
Allegro moderato (com vivacidade moderada) 
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44a LIÇÃO 
QUARTO BEMOL NA NOTA: RÉ ~ (mesma tecla que dó # ) 
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EXERCíCIOS PREPARATÓRIOS PARA A MÃO DIREITA, DANÇA DAS BORBOLETAS (Le Danse des Farfadets) 
Allegreto (menos vivo que Allegro) 
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QUINTO BEMOL NA NOTA: SOL ~ (mesma tecla que fá~ ) 
RESUMO DAS ALTERAÇÕES APRENDIDAS ATÉ AQUI 
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CORO DOS PELEGRINOS (Choeur de Pélerins) 
Maestoso (solene; com majestade) 
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453 LIÇÃO 
MESMA TECLA 
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5 - D.C. 
(*) Obs.: Peça recreativa que pode ser tocada depois da 4Sa Lição: "Terceira Sonatina Op. 
63", (Troisieme Sonatine Op. 63), de A. Schmoll, a seguir:
Aux jeunes élêves de Mademoiselle B. Grandveau à Chartres 
-- 
TERCEIRA SONATINA 
PETITE SOIRÉE 
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46a LIÇÃO 
o inteiro desenvolvimento da teoria musical não está nos moldes desta obra. No entanto, certos 
rudimentos da teoria estão ligados ao mecanismo e acham aplicação prática tão freqüente, que 
a maior parte dos alunos têm deles um conhecimento vago sem podê-los precisar. 
Contribuindo o conhecimento destes elementos teóricos para simplicar a leitura musical e 
facilitar a execução geral, consagraremos em seguida um certo número de lições a e~se fim. 
DENOMINAÇÕES ESPECIAIS DOS DIVERSOS GRAUS DA ESCALA 
1° grau 2° grau 3° grau 4° grau 5° grau 6° grau 7° grau 
tônica super-tônica mediante sub-dominante dominante super-dominante sensível 
I~ J J J J J J r 
os DOIS ACORDES MAIS USADOS, SUAS INVERSÕES E DEDILHADOS 
ACORDE PERFEITO 
1°, 3° e 5° graus da escala 
(Inverte-se um acorde, quando se transporta a mais grave das suas notas à oitava superior) 
SIMULTÂNEO se- 4 ARPEJADO 5 3 ~ 
Se- ~3e- 2 5 12~ 1~+- 
MÃO DIREITA I~ I!F15:H~~l~ 1 IltU Icr~IC:411 2 4 1 2 
acorde I I 1 
fundamental 1a inversão 2a inversão 
(2 terças (acorde de sexta) (acorde de quarta e 
sobrepostas à sexta) 
tônica) 
SIMULTÂNEO 
zr!~ MÃO 2: ~ 11 ~:> ! ,.,2 ç5ESQUERDA 1 I) 
1 1 1 e­1 
1 .- e- ~2& 
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ACORDE DE SÉTIMA DE DOMINANTE 
SIMULTÂNEO '~ :~l QUEBRADO , .~ 
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MÃO DIREITA I~ 1!~{{~72f:&zzt=' II UI[til affl @ill 
acorde  I I 1 3 2 5 
fundamental 
(3 terças 
superpostas inversÊ inversão inversão 
à dominante) 
Faça-se um exercício especial de cada uma das formas destes acordes. 
2
MELODIA E ACOMPANHAMENTO 
A Melodia (ou Canto) é um encadeamento de sons com certa e determinada forma, cujo efeito 
é agradável ao ouvido. É geralmente apresentada na região média e aguda do piano. A escala 
pura e simples pode ser considerada como o tipo da melodia (v. a na lição). 
O Acompanhamento consiste em certas formas harmônicas que se fazem ouvir na região grave 
do piano e que servem para dar relevo à melodia. Os acordes podem se apresentar sob as 
formas mais variadas; são a essência do acompanhamento, bem que muitas vezes façam parte 
da melodia sob a forma de acordes arpejados ou quebrados. 
Ordinariamente, a mão direita toca a melodia e a esquerda o acompanhamento. 
APLICAÇÃO EXCLUSIVA DO ACORDE PERFEITO E DO DE SÉTIMA DE DOMINANTE 
Movimento de valsa 
, , CANTO !, ~ ~ 1 ~ ~. 5 .. = 4~ 2 fi- • 1 1 ~ ~ CJ ~ F (2. , ) ~ __ .acorde perfeito __ ) - - - -- - - -- 
... acorde de 7a de dominante acorde perfeito 
. I ... 
I I I I I I I I I I I I I I I I I 
( . . . . . . 
./ . . 
...p ...p 
ACOMPANHAMENTO 
Qualquer trecho de música, conquanto complicado, pode ser reduzido aos seus elementos 
harmônicos, isto é, acordes que são a sua essência, a sua expressão mais simples. Para achar 
estes acordes é preciso separar do trecho todos os seus artifícios exteriores e todas as notas ou 
figuras melódicas que apresentem um caráter puramente decorativo ou transitório, e 
simplificar o ritmo e o compasso. Estas reduções da parte do músico exigem um certo 
conhecimento científico e instinto musical. Apenas citamos isso para indicar as relações entre a 
teoria musical propriamente dita e sua aplicação prática. 
O exemplo seguinte que é o mesmo fragmento de valsa acima citado, tem apenas algumas 
notas de passagem ( * ) intercaladas que lhe dão uma forma mais alegre e animada. 
4 5 * * 4 4 * 4 5 * 
I,., , ~ ;.~~ 1 ~ ~. fI-~. *.! * • ;.. f: ~. 1 2 ; 1 n 
~~ CJ· , 
J I I I I I I I I I I I I I I I I f • . . . . . . . . 
..p i.P'
SIMPLIFICAÇÃO DOS ACORDES 
Muitas vezes as notas de um acorde, em lugar de estarem na mesma oitava acham-se 
distribuídas em diversas; acontece ainda que uma nota do acorde se repete à distância de uma 
ou mais oitavas. Para reduzir estes acordes à forma mais simples, procede-se assim: das notas 
duplas ou triplas suprimir as mais altas, deixando só a mais baixa; aproximar as notas mais 
afastadas à mais baixa, fazendo-as descer de oitava em oitava. A nota mais baixa nunca 
mudará de lugar. Seguem-se alguns exemplos destas reduções. 
I 
,-­afastado 
·0 "l'T -o 
<J' 
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• 
- reduzido ~~ ~8 tf~  ~~ RR 
- 
acorde 1" inversão do 2" inversão do acorde de 1· inversão do 2· inversão do 3· inversão do 
perfeito acorde acorde sétima de acorde de 7" acorde de 7· acorde de 7· 
(fundamental) perfeito perfeito dominante de dominante de dominante de dominante 
(acorde de (acorde de (fundamental) 
sexta) quarta e 
sexta) 
MEIO DE REPOR UM ACORDE INVERTIDO NO ESTADO FUNDAMENTAL 
Quando o acorde obtido pela simplificação não forma duas ou mais terceiras superpostas, está 
invertido. Para que volte ao estado fundamental, "abaixa-se" uma oitava a nota mais aguda, até 
obter um acorde composto de terceiras superpostas. 
acorde acorde acorde acorde 
invertido fundamental invertido fundamental 
Examinando atentamente peças da primeira e da segunda parte deste método, o aluno 
reconhecerá que o acorde perfeito e o acorde de sétima de dominante tiveram a importancia 
principal. Reconhecerá agora estes acordes todas as vezes que se apresentarem e achará que 
estes conhecimentos facilitam muito a leitura.
47a LIÇÃO 
RESEDÁ (Le Réséda) 
ESTUDO TÉCNICO PARA OS 10 e 20DEDOS SALTOS REPETIDOS PARA A MÃO ESQUERDA 
Moderato 
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4Sa LIÇÃO 
POESIA (Fabliau) 
ESTUDO TÉCNICO PARA OS ZO e 3° DEDOS 
Andantino 
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(*) Obs.: Peça recreativa que pode ser tocada depois da 48a Lição: "Toque de Caça" , (Fanfare de 
Chasse), (na 8 do Repertório do Jovem Pianista) de A. Schmoll, a seguir:
TOQUE DE CAÇA (Fanfare de Chasse) 
A.SCHMOLLOp.50 
Moderato 
Allegro 
3 2 5 5 3 
4 3 
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5 
Moderato 
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o Allegro 
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49a LIÇÃO 
A FIANDEIRA (La Fileuse) 
ESTUDO TÉCNICO PARA os 3° e 4° DEDOS 
Allegretto 
3 
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4 - 2. 3..- ..... r--... 1 . 5 
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3 .. 3 4 D.C.
5 
- - 
soa LIÇÃO 
A COTOVIA (L' Alouette) 
ESTUDO TÉCNICO PARA OS 4° e 5° DEDOS o sinal A ,indica acentuação mais forte 
que:> . Sustentar bem, na 2a parte, as 
Andantino 
semínimas pontuadas da mão esquerda. 
5 2 
~. 
5 3 • 5 3 
5 2 
FIM 
5 
5 
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5 D.C.
51a LIÇÃO 
OS FUSOS (Les Fusees) 
TRECHOS DE ESCALAS PARA A MÃO DIREITA 
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Allegro 
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D.C.
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52a LIÇÃO 
AS NINFAS (Les Naiades) 
Allegro grazioso (Movimento vivo e gracioso) 
5 
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53a LIÇÃO 
ESTRELAS CADENTES (Les Etoiles filantes) 
TRECHOS DE ESCALAS PARA A MÃO ESQUERDA 
Allegro moderato ~T >­- 
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D. C.
54a LIÇÃO 
A TORRENTE (Le Torrent) 
TRECHOS DE ESCALAS ALTERNADAS NAS DUAS MÃOS 
Vivace 
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4 
3 
dim. (*) 
D.C. 
(*) Obs.: Peça recreativa que pode ser tocada depois da 54a lição: "Scherzetto", (n° 9 do 
Repertório do Jovem Pianista) de A. Schmoll, a seguir:
SCHERZETTO 
• • 
A.SCHMOLLOp.50 
Vivace 
5 
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ESCALA DE DÓ PARA AS DUAS MÃOS NA EXTENSÃO DE DUAS OITAVAS. 
a.) em movimento direto 
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Vê-se que a passagem do polegar efetua-se pelo 4° dedo, quando vem em seguida da tônica, €7 
pelo 3° dedo no meio da escala. 
b .) em movimento contrário , ,., .'!f'-~f: ~ f:~,.i~! 1 4 - · 
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Dedilhado coincidindo com as duas mãos. 
55a LIÇÃO 
O PEQUENO VIRTUOSO (Le petit Virtuose) 
TRECHOS DE ESCALAS PARA AS DUAS MÃOS 
Allegro 
, 3 
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~ -I I "'-: o 'V ..~ - I ",,--. D. C.
563 LIÇÃO 
RESOLUÇÃO DE ACORDES DE SÉTIMA DE DOMINANTE 
O aluno terá percebido que todas as peças que estudou terminam com o acorde perfeito, e que 
depois de cada acorde de sétima de dominante vem imediatamente o acorde perfeito. 
A razão é simples: o acorde perfeito dá plena satisfação ao ouvido, possue o caráter da 
conclusão. O acorde de sétima de dominante pelo contrário, longe de satisfazer o sentimento 
musical, provoca o desejo de ouvir um outro acorde mais terminante. Pode-se dizer que o 
acorde de sétima de dominante exprime uma tendência, o acorde perfeito uma conclusão; ou 
então, que o primeiro é a pergunta, o segundo a resposta. Esta tendência de acorde de sétima 
de dominante a resolver-se no acorde perfeito, é devido a duas de suas notas que só têm um 
semitom de intervalo com os sons vizinhos e são o 7° e 4° graus da escala. Estas notas, que 
chamaremos notas atrativas, tendem a vencer a distância de um semitom que as separa das 
suas vizinhas: a nota sensível tende a subir à tônica, a subdominante a descer à mediante. 
Exemplos destas resoluções: 
NOTAS ATRATIVAS E SUAS RESOLUÇÕES 
4° grau ou 
~ subdomlnant. mediante nota sensfvel tônica 
11 ~! ; I g II subdominante mediante ,la 7° grau ou sensível 
resol resol resI ol . resol 1 i I 
~ Nestes exemplos, que são em harmonia ( reduzida, a mão direita opera a resolução do 
) ~ ~ -~ ~ c i Í;-- II acorde de sétima de dominante nas suas diversas ) posições. Se juntarmos as notas da mão I I I I I I II · esquerda, todos estes acordes se tornarão ( ./ · o fundamentais, com tônica ou dominante 
~ acorde dobradas. 
fundamental P inv. 
, " I 
, 
,. I Nestes exemplos, que são em harmonia espaçada, o acorde de sétima de dominante 
) t) .:.fi o ~ I I acorde de apresenta-se em todas as suas posições; a 
'aominantel ) suprimida I sexta resolução de cada inversão obriga a dobrar a I A- ( ·· tônica. Note-se que a resolução do acorde , fundamental é feita com a supressão da 
I I I I dominante e que a 33 inversão se resolve sobre o 
acorde de sexta. 
APLICAÇÕES PRÁTICAS DAS RESOLUÇÕES PRECEDENTES 
, " 3 resolucão 1, 21 11 
) t) I acorde de ?a de_~ominante acorde perfeito acorde de 7a de dominante 
) I (1 a Inversao) (fundamental) (2a inversão) · .­resolução 
- -- - - - - - - - - 
resolução 
dominante (acorde de sexta) omlnante per elto 
(38 inversão) (fu ndamental) (fundamental) (fundamental) 
acorde perfeito 
(fundamental)
57a LIÇÃO 
ACORDES DIVERSOS 
o acorde perfeito e o de sétima de dominante não são os únicos que a escala fornece. Pode-se 
com efeito, formar um acorde com duas terceiras superpostas e outro com três sobre cada grau 
da escala. Exemplo: 
ACORDE DE 3 NOTAS ACORDE DE 4 NOTAS 
I~ § I I I I I II~ I.. H I I I i II 
2° 3° 4° 5° 6° 7° 1° 2° 3° 4° 6° 7° 
grau grau grau grau grau grau grau grau grau grau grau grau 
Os acordes da primeira sene chamam-se tríades (três sons) da escala, os da segunda são 
acordes de sétima. Só nos ocuparemos daqueles acordes mais usados e cujo conhecimento é 
necessário para a compreensão das teorias que em seguida desenvolveremos. São os que 
escrevemos em semibreves. 
TRíADE DO SEGUNDO GRAU 
2°, 4° e 6° graus da escala 
fundamental 1a inversão 2a inversão 
* * 
II 
2 terças acorde de sexta acorde de 
superpostas quarta e sexta 
ao 2° grau 
ACORDE DE SÉTIMA DE SEGUNDA 
2°, 4°, 6° e 1 ° graus da escala 
fundamental 1° inversão 28 inversão 3a inversão 
II 
3 terças 
superpostas 
ao 2° grau 
ACORDE DE SÉTIMA DE SENSíVEL 
7°, 2°, 4° e 6° graus da escala 
fundamental 1° inversão 28 inversão 38 inversão 
II 
3 terças 
superpostas 
à sensfvel 
Todas as posições destes acordes não são igualmente empregadas. Marcamos com um (*) as 
mais empregadas e que recomendamos a atenção do aluno.
AS PARTES E OS MOVIMENTOS 
Em sucessão de acordes, as notas mais agudas formam a primeira parte, as notas mais graves 
formam a terceira ou a quarta parte, conforme os acordes são compostos de 3 ou 4 notas. A 
mais aguda e a mais grave das partes chamam-se também partes externas, as do meio 
interiores ou intermediarias. 
No seguinte exemplo, o aluno reconhecerá as partes pelos números indicados: 
A sucessão das quatro notas designadas pelo número 1 forma a primeira parte deste fragmento 
de harmonia; as quatro notas com o número 2 formam a segunda parte e assim por diante. 
Chama-se Movimento a marcha ascendente ou descendente seguida por duas ou mais partes. 
Há três movimentos: 
1°) o direto, em que as partes caminham no mesmo sentido, subindo ou descendo; 
2°) o contrário, em que as partes vão em sentido inverso; 
3°) o oblíquo, em que uma parte fica imóvel, enquanto que as outras sobem ou descem. 
MOVIMENTO DIRETO MOVIMENTO CONTRÁRIO MOVIMENTO OBLÍQUO 
8 
11 rr irl 
REGRA DAS QUINTAS E DAS OITAVAS 
Das numerosas regras da harmonia, mencionamos a mais elementar, numa sucessão de acordes 
é necessário evitar - entre as mesmas partes - duas quintas ou duas oitavas seguidas. 
quintas ou oitavas 
Seria erro ainda maior, se se tocasse, no estado fundamental, todas as tríades das escalas uma 
depois da outra, dobrando a tônica. 
acorde perfeito 
Mau: I~ i fi i i i fi i II
A quarta parte desta sucessão forma oitavas com a segunda parte. Pode pois o aluno deduzir o 
principio seguinte: no acorde de 7a de dominante, nunca se deve dobrar as duas notas da 
escala que chamamos notas atrativas e que tem uma marcha obrigatória (o 4° e o 7° graus); 
porque sendo obrigado a fazer descer o 4° grau meio tom, e fazer subir o 7° grau outro meio 
tom, produzir-se-ia infalivelmente uma série de oitavas, se se dobrasse uma ou outra destas 
notas. Este erro é muito grave sobretudo quando é feito nas partes externas, que são as 
essenciais da harmonia. Eis alguns exemplos, aos quais juntaremos a correção: 
mau bom mau bom péssimo bom , 1 ~ 
) ~ ti ~ ti ê quintas e oitavas 
) oitavas oitavas dobradas .n -& 
• -­( 
48 grau 78 grau 48 e 78 graus 
dobrado nas dobrado nas dobrados 
partes externas partes externas 
Obtem-se pois em geral uma harmonia pura para o acorde de sétima de dominante, 
eliminando no acompanhamento as notas que já se acham na melodia, por exemplo: 
, , r:~ ­~ 
) ~ I I I I I I I I I 
) 
, 
( 
~ .to< 
1;; 
.g 
~ 
.g 1;; -6 rJ ~ rJ -6 1;; -6 
Digamos aqui que no acorde de sétima de dominante, suprime-se às vezes a super-tônica ou 
mesmo a nota sensível, sem que por isso o acorde perca seu verdadeiro caráter; a mesma coisa 
acontece com o acorde perfeito, no qual pode-se sem inconveniência suprimir a dominante, por 
exemplo: 
,, , I I 
..> super-tônica nota sensfvel dominante 
suprimida suprimida suprimida J 
• o ?- P. fr n ~ 
Devemos ainda observar que a regra das quintas não é absoluta; em certas condições, que não 
citamos aqui, uma série de quintas pode ser admitida.
5Sa LIÇÃO 
TONALIDADE E CADÊNCIAS 
Nas peças precedentes, todas as notas empregadas (salvo algumas sobrevindas 
incidentalmente) pertencem à escala de DÓ. Costuma-se dizer que tais peças estão escritas na 
escala de DÓ, ou melhor, no tom de DÓ. A escala é por conseguinte a base; o elemento que 
constitui a tonalidade. 
N a terceira parte desta obra, demonstraremos que há tantas escalas - e por conseguinte tantos 
tons - quantas notas há, isto é, doze. 
As notas da escala que dão melhor o sentimento da tonalidade, são os 1°, 4° e 5° graus; por isso 
chamam-se notas tonais. Uma sucessão de acordes corretamente encadeados, tendo por base as 
notas tonais, chama-se Cadência (da palavra latina cadere, cair). As cadências podem ser 
facilmente transformadas em frases melódicas: basta para isso quebrar ou arpejar os acordes e 
introduzir as notas de passagem. Exemplos: 
,~ 
" 
I I I acorde perfeito 1a inversão acord:de 7a 
da tríade acorde perfeito ) fundamental de dominante fundamental 
·do 2° grau fundamental · 
I 
I ,~ 5 
1 •3 1 2 I I I 
CADÊNCIA MELÓDICA 
) J ~ ~ ~ • 
A cadência precedente torna-se mais franca e enérgica, se fizermos ouvir, a 2a inversão do 
acorde perfeito (acorde de quarta e sexta) antes do acorde de sétima de dominante. 
CADÊNCIAS MELÓDICAS 
1 I I 1 3 1 ·~··~.~~l3 • 
0).",.,.'lO ~,.J...J u...J I - ~I 
I I 
- ,- 
• • 
IJ 
~ quarta e 
, sexta 
I ~ ~ ~ ~ $ 
~ ~ Notemos que o segundo acorde desta cadência (la inversão da tríade do segundo grau) pode muito bem ser 
substituído pelo acorde de quarto grau no estado fundamental; ou também pela la inversão do acorde de 7a do 
segundo grau. 
As cadências, quer sejam tocadas sob forma de acordes juntos ou de frases melódicas, são 
muito próprias para servir de prelúdios; porque, sendo baseadas nas notas tonais, preparam 
melhor do que qualquer outra combinação harmônica para a tonalidade na qual se vai tocar.
59a LIÇÃO 
A REVERÊNCIA (La Révérence) 
Allegretto 
, 5 53~ 
1~.",. • ~ ~~ ~ 1 3 4,.......-- .. .. 
~ .. f-fiE-f-~~" i=~ .t-fLt-~t-" ::;--. 
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~h ~h ~ ~ . ~ ~ 
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60a LIÇÃO 
o CARNAVAL DE VENEZA (Le Carnaval de Venise) 
Variações (Varie) 
TRECHOS DIVERSOS PARA A MÃO DIREITA 
Allegretto non troppo (íguai ao Aiegretto, pouco moderado) 
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(*) Obs.: Peça recreativa que pode ser tocada depois da 60a Lição: "O Regresso do Gondoleiro" 
(Le Retour du Gondolier), (nOlO do Repertório do Jovem Pianista) de A. Schmoll, a seguir: 
CONCLUSÃO DA SEGUNDA PARTE 
Nesta parte nos familiarizamos com a leitura das claves de SOL e de FÁ, as únicas usadas na 
música de piano e conhecemos o tom de DÓ e seus principais acordes. Além disso aprendemos 
os diversos sinais acidentais que se podem apresentar neste tom, conquanto nada tenham de 
comum com seu elemento constitutivo, isto é, com sua escala. 
Como tudo que foi dito a respeito do tom de DÓ, será aplicado, na terceira parte, a doze novos 
tons absolutamente semelhantes a este, recomendamos ao aluno de submeter a uma repetição 
geral, não somente as peças que aprendeu na Segunda Parte, como também e sobretudo as 
diversas explicações teóricas que nela se encontram, mormente as das 46a, 56a, 57a e 58a lições. 
Na Terceira Parte, onde a teoria da escala e da tonalidade será desenvolvida mais amplamente, 
o aluno começará a perceber os inesgotáveis recursos da ciência musical, e cada ponto de seus 
estudos lhe fornecerá nova surpresa.
o REGRESSO DO GONDOLEIRO (Le Retour du Gondolier) 
Barcarole 
A. SCHMOLL Op. 50 
Andantino 
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EXERCÍCIOS 
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COM NOTAS ALTERADAS 
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  • 1.
  • 2. NOVO /1'MIE'T1OIDIO PARA ialUf­( Ampliado) Teórico, Prático e Recreativo Para desenvolver gradualmente e de maneira atraente a inteligência musical dos jovens principiantes, formando-os na leitura refletida, no estilo e no mecanismo e iniciando-os ao mesmo tempo nos elementos da harmonia dividido em 5 partes de 30 lições cada uma por A. SCHMOLL Oficial da Instrução Pública Obra aprovada por muitos professores célebres, adotada no Conservatório Nacional de Música de Tolosa (filial do Conservatório de Paris), Lisboa, no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo (Brasil), no de Istambul (Turquia) e nos principais Colégios da França e da Bélgica. Premiada na Exposição Escolar de Bilbao (Espanha). Revisão do Prot. Yves Rudner Schmidt Segunda Parte Este volume foi ampliado com as seguintes peças de A. Schmoll: Segunda Série Op. 50: NO.9 Scherzet10 C-52-W NO.6 A Canção da Moleira NO.10 O Regresso do '" NO.7 Ternura I.,fantil Peça Recreativa Op. 63: NO.8 Toquo de Caça "Terceira Sonatina" Irmãos Vitale Editores - Brasil Casa Wagner Editora Ltda. DISTRIBUIDOR EXCLUSIVO © COPYRYGHT 1996 By Casa Wagner Editora Ltda. - São Paulo - SP - Brasil. Todos os direitos autorais reservados para todos os países. Ali rights reserved.
  • 3. PREFÁCIO o ensino do Piano, tal como em geral é pratica­do, trata quase exclusivamente dos princípios da notação musical e da agilidade dos dedos. Para chegar, porém, a esse fim, serve-se de meios tão ári­dos, que fazem desesperar e desencorajar quase todos os alunos. No meu modo de ver, dever-se-ia propor um plano, mais elevado, e que se deveria procurar alcançar com meios mais simples. Tive múltiplas ocasiões de encontrar-me em pre­sença de alunos que, sabendo executar muito bem uma ou mais peças que haviam aprendido, eram no entanto, absolutamente incapazes de tocar à primeira vista peças mais fáceis. Entretanto tais alunos haviam estudado durante vários anos solfejo e piano. E então, onde encontrar a causa desta surpreendente inabilidade, e não na maneira pouco lógica e rotineira na qual haviam eles sido dirigidos nos seus primeiros estudos? Outras crianças, (no dizer dos pais) demons­travam a princípio muita afeição pela música, porém, após alguns meses de estudo, tinham-lhe aversão. E então, quem sabe se houvessem elas feito rápidos progressos, tornando-se talvez bons músicos, se, ao contrário de aborrecer-se com exer­cícios monótonos e cansativos, tivessem sido ani­madas a estudar trechos melódicos e agradáveis? Nada mais rebelde que uma inteligência fatigada; porém, também, nada mais dócil que um aluno ao qual se soube inspirar interesse por seu estudo. Afastemos pois do ensino tudo aquilo que é seco e árido; deixemos às inteligências jovens a liberdade de movimento, tão necessária ao seu progresso e desenvolvimento! Qualquer que seja o modo de manifestação da afeição no início, evitar o contra­riá- la e esmagá-la; a grande habilidade do mestre está justamente em cultivá-la insensivelmente, pare­cendo ceder, e mesmo cedendo, para melhor con­duzí- Ia. Entre os erros mais difundidos, citarei o seguin­te: Nunca é muito prematuro começar a ensinar música clássica às crianças. Eis um grave erro. O estilo clássico é, no meu modo de ver a, mais nobre expressão da arte musi­cal. Como se pode, pois admitir que a inteligência, apenas formada, de uma criança, possa seguir o gênio nas suas regiões elevadas? O mais elementar de todos os princípios pedagógicos, exige o desen­volvimento gradual das faculdades intelectuais e artísticas. As crianças não gostam senão de algu­mas organizações escolhidas e não compreendem senão pequenas melodias dirigidas diretamente ao seu gosto apenas desabrochado. Esse gosto, dirigi­do e cultivado com prudência, tomará pouco a pouco uma direção mais elevada e acabará por não encontrar satisfação senão na formula de um estilo mais sério. Fazer tocar aos principiantes música clássica é, em si tão absurdo, como o alimentar recém-nascidos com alimentos fortes e substan­ciosos. O dever de todo o professor de música é formar, não músicos autômatas que possam tocar um repertório qualquer, mas sim verdadeiros músicos que saibam lêr e tocar tudo sem ajuda de ninguém. Eis pois os meios mais seguros para alcançar tal fim: 1°) Dar ao ensino a maior atração possível: fazer tocar em grande parte, pequenos estudos rigorosa­mente graduados, onde a melodia se esconde sob uma forma atraente e graciosa. Assim cada um desses estudos, ensinando uma minúcia qualquer da notação ou um princípio técnico, deve prender e interessar o aluno. O aluno terá amor ao estudo se este lhe é apresentado numa forma francamente melódica, e mostrar-se-á interessado se o mesmo é tal qual um alimento para sua imaginação, isto é, se trata-se de um objeto, um sentimento ou uma situa­ção que forma parte da vida infantil. Desde que a imagem é assim feita, seja com cores ou com sons, é sempre uma poderosa atração para uma criança. Sob esse ponto de vista, não é inútil dar-se sempre um título a cada trecho; sei por experiência que esse é um método excelente para exercitar o inte­resse do aluno.
  • 4. 2°) Dar à exposição da matéria a maior clareza possível; dividir o ensino em certo número de lições, nas quais cada porção ocupa seu lugar mar­cado de antemão. Por esse meio vê o aluno clara­mente em seus estudos; as coisas ensinadas que lhe foram apresentadas clara e nitidamente, se lhe imprimem solidamente na memória. E ainda mais pode constantemente dar-se conta do caminho per­corrido e daquele que lhe resta percorrer. 3°) Seguir um método essencialmente sintético; isto é, reconstruir pouco a pouco o sistema musical inteiro, depois de haver explicado e posto em práti­ca todo pormenor separadamente. Evitar a fadiga e a sobrecarga da memória do aluno pela apresen­tação simultânea de matérias diversas. Nada de quadros sistemáticos ou sinóticos, representando todas as notas, todos os valores, todas as pausas, todos os sinais, etc. de uma vez. Desde que o aluno não deve tocar senão semínimas, fuzas e semi­fuzas. Há pois necessidade de um grande número de peças e do pequeno desenvolvimento das mes­mas. O ensino baseado nesses princípios é eminen­temente claro e fácil, guia incessantemente o aluno sobre um terreno já preparado, oferece a potente atração da variedade e forma invariavelmente bons leitores, posto que não é precisamente estudando penosamente trechos relativamente muito difíceis que se chega ser bom leitor, mais sim tocando um grande número de peça bem graduadas e facilmente compreendidas. Necessita-se pois, não somente evi­tar longos desenvolvimentos teóricos que se encon­tram à simples vista sobre as páginas de certos métodos, mas também afastar as intermináveis séries de escalas e de exercícios que o aluno somen­te aborda com repulsão instintiva e que somente o conduzem ao desencorajamento. 4°) A exposição do sistema musical com sua máquina externa não basta para formar bons músi­cos e hábeis leitores; necessário se torna que o aluno seja iniciado ao mesmo tempo nos princípios da harmonia, que longe de atormentá-lo nos estudos práticos, dar-Ihe-ão a conhecer as bases e a origem e permitir-Ihe-ão de progredir mais rapidamente. Sempre me admirei que mesmo entre os métodos mais conhecidos, nenhum apresentava a mínima noção sobre conhecimento teóricos. Pergunte-se a um aluno o que é um intervalo maior ou menor, a nota dominante, o acorde perfeito, a inversão de um acorde, a tonalidade, o modo; em geral não saberá responder. E entretanto, como facilitaria a leitura musical o conhecimento desses elementos! Em verdade, é pena ver-se um aluno que com três anos de estudo, balbucia nota por nota um acorde que encontra cem vezes ao dia, e do qual, porém, ignora o nome a origem, o caráter e a finalidade. Sei perfeitamente que a harmonia no total é uma ciência muito complicada e muito abstrata para ser· compreendida pela maioria dos alunos; sei também que não se pode chegar a ser hábil PIANISTA sem um ótimo conhecimento da Teoria. Não pretendo que um método para piano ou acordes seja ao mesmo tempo um curso completo de harmonia. Em toda obra, as complicações se sucederiám e se multiplicariam rapidamente; formariam logo um intrincado labirinto de teorias que tornariam o ensino tão difícil, como estéril. Porém, julgo absolu­tamente indispensável que, ainda que não de todo, se deva ao menos desenvolver a teoria da escala, da tonalidade e do modo; as cadências e as modu­lações mais usadas; em uma palavra, todos os prin­cípios elementares que estão ao alcance de todas as inteligências, que se referem estritamente à técnica, e que por isso mesmo não podem de modo algum prejudicar a clareza do ensino. Se o aluno quiser es­tudar harmonia de um modo mais profundo, o pro­fessor encontrará o terreno preparado e não terá necessidade de entreter-se com princípios rudi­mentares que há muito são familiares ao aluno. O plano que tracei ao compor esse novo Mé­todo, tem por objetivo principal um ensino simplifi­cado, fácil e atraente, formando não somente o estilo e o mecanismo, mas dando também aos alunos aquela independência de agir, sem a qual não se poderá chegar a ser um bom leitor e nem um bom músico. Ao executar esse plano induz-me como dever o levar em conta as observações que publiquei preceden­temente. Quero esperar que meus numerosos ami­gos acolham meu NOVO MÉTODO PARA PIANO com a benévola simpatia que honraram minhas pu­blicações anteriores. Paris, A.Schmoll
  • 5. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Schmoll, A. Novo método para piano (ampliado) : teórico, prático e recreativo, dividido em 5 partes de 30 lições cada uma: se­gunda parte I por A. Schmoll. -- São Paulo: Casa Wagner 1. Piano - Estudo e ensino I. Título. ISBN 85-86229-02-4 ISBN 978-85-86229-02-2 96-5264 CDD-786.207 Indices para catálogo sistemático: 1. Piano: Método : Estudo e ensino 786.207
  • 6. SEGUNDA PARTE Introdução As notas da clave de sol que o aluno já conhece pelo estudo da primeira parte deste método, isto é, as 23 notas entre sol inclusive, não bastariam ao pianista. Com efeito, abaixo da tecla fá acham-se ainda, no piano de sete oitavas 19 teclas brancas e 13 pretas que até aqui não foram empregadas. Para escrever estas notas, a clave de sol é insuficiente; pois, se as escrevessemos nesta clave seria preciso um tão grande número de linhas suplementares, que a leitura tornar­se- ia quase impossível. Procurou-se pois um meio mais simples para escrever estas notas. A CLAVE DE FÁ 2: A clave de fá, que é colocada na 4a linha da pauta, indica que a nota nesta linha, chama-se fá; este fá é o mesmo que o da 3a linha suplementar inferior da clave de sol, a nota mais grave que conhecemos na la parte. fá e ~ são as mesmas notas. ~- fá -& A relação que existe entre a clave de fá e a de sol resulta clara pela seguinte demonstração: Escrevendo-se na clave de sol ~ " " J a nota dó @J & e logo embaixo uma outra pauta com a clave de fá L,'.. • ­-- ./ si lá sol fá teremos o mesmo dó, escrito em duas claves diferentes. Este dó situado como é sabido, mais ou menos no centro do piano, escreve-se em clave de sol na primeira linha suplementar inferior e em clave de fá na primeira linha suplementar superior; forma por assim dizer, o traço de união entre as duas claves. Vemos pois que a clave de fá fornece as notas da região grave do piano, sendo quase sempre empregada para a mão esquerda, enquanto que as notas da mão direita são quase sempre escritas em clave de sol.Os casos contrários, como veremos adiante, são exceções. O seguinte quadro exemplifica as notas mais usadas da clave de fá.
  • 7. NOTAS IGUAIS ou comuns às duas claves CLAVE DE SOL NOTAS NOVAS notas já conhecidas que só se escrevem na clave de fá -& u -& u dó si -& lá sol -& fá mi ré dó si lá sol CLAVE DE FÁ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ as mesmas em clave de fá E MESMA SÉRIE SUBINDO dó sol dó sol o -& 12: o I) o I) o I) Ij o o 11 Aprender a ler estas notas e procurar as teclas respectivas no piano. EXERCÍCIO DE LEITURA o -& -& 12: (I o I) o o II II C) o II I) o I) () o () o 11 o o o ESCALA DE DÓ, ESCRITA EM CLAVE DE FÁ 5 • 2 1 P 3 1 Pl ~ .. j ESQ~~~DA 12: • ~ If ~~ ~~ ( J E E :J :J E2J ~ 31a LIÇÃO ré NOVA NOTA Nos trechos rápidos, deve-se evitar o emprego do 1° e 5° dedos nas teclas pretas. Nos acordes e passagens de movimento moderato, o emprego desses dedos é as vezes de rigor e não oferece inconveniente algum. JUVENTUDE E ALEGRIA (Jeunesse et Gaité) CORO DE ESTUDANTES Termo de movimento , Vivace (com vivacidade) r-- 4 ........ ~ - 1 ~ ~ I FIM """"" """"" ­. . . . . . . . . . . . . . ) ~ ""...-/ . . --...' ~ f mj' f mj' ) -1J -1J ( ·· I::'. - 5 3 - 4 -- -- 5 1 1 - --5 I '11 5 1 1 I 'j:í 5 1 . . . . ,,- . . ~ ~ . s:l~1 . . .. ,,- . . . ~. 4 ;;>~ - • • ) ~ --I 1- ::::=- --I p cresc. P cresc. f===­) r- fL fLfL fLfLfL fLfLfL f fLfLfL ~ fLfLfL ~fLfLfL "-fLfL fL ·· ~ ~ ~ ~ D. c.
  • 8. •• 32aUÇÃO A GONDOLA (La Gondole) Moderato (Movimento moderado) ~ 4 1 2 4 p ~ ~ ~~ 2 - . . .... ..> 2 1 2 - ) ~mf I I ~ I =====-- FIM P ­mf I I 1 2e3e ) · ·· 1 · -· r- r­~~ ~ I .l~ ~ - I......ooi ~ P 1 2 e 3 1 ~M 1 33a LIÇÃO NOTAS NOVAS Exercícios de sextas destacadas para a mão direita fá mi ré dó com articulação I?J J J J de pulso BRINCADEIRAS (Rigolade) Allegro (Vivo e alegre) I 1 , I o .. . . 1~ 1 r' r-- I ... . 1 2 5 ~ 2 ".,.. - .. .. • -"I lA mf ~ - mf f. · 5 ..> . ~ . . '7 - - '7 ~ '7 ~ -11 í1 I 5 r11 I I I ~ · - --­~ • ... ~ ~ ~ i, ~~ ~2 5 ...... 5 4 3 2 .. . I 1 .. r' 31 lo. 2 .. 1 1 O r' ~ I . . ·I · . . . .. ..> . . . ~ ~ li! '7, ! .. - . '!' ": -' ~ ~ mf p mf ~ ~ ." 1 1 1 M_ r1 I I I /~ """"" 1 ·· 5- ~ :~ p i, -j;i ~ ~...r ~
  • 9. 34a LIÇÃO sol lá J fá I as mesmas escritas NOTAS NOVAS J J J em clave de sol ~ ESCALAS DAS NOTAS DO BAIXO APRENDIDAS ATÉ AQUI notas que podem ser escritas também na clave de sol I sol ~ fi- ~ ~ ~I ~ ""'.. • I'" • .: -,; .. • sol dó I I dó EXERCÍCIO DE ~EITURA Exercitar-se em ler estas notas e procurá-las no teclado. I 'i):J r f J r r J J JJti r r r Fr fi rf f f r r r rJII AVANTE! (En Avant) Galop Vivace
  • 10. 3Sa LIÇÃO MUDANÇA DE CLAVES Para se escrever comoda e claramente na clave de Fá as notas agudas da mão esquerda (o que exigiria muitas linhas suplementares), o compositor substitue momentaneamente a clave de Fá pela clave de Sol, isto chama-se: mudar de clave. Às vezes também as notas da mão direita descem tanto que o compositor substitue a clave de Sol pela clave de Fá. AUSÊNCIA (L' Absence) Con moto (com movimento) 2 3 4 2 3 1 t--. "­~ - - ~ -.......! I I I -.......! I --... I J • • • - - - - - - P ) I I J J .!l.i- J J J J • f , " 4 2 1 3..-2 1 jf~ 1 · . . ,. -- .­ · - ~ I ,.,. ,.,. .-... I ) ) P crase. m.f : = J J - -­• • f ·· - . .... • • • • ~ • 1 • 2 • 2 , , 2 1 3,_2 1 jf--:- 2 3 . . • --- I':) '­~ r r .-... I ~ I - I ) P crase. m.f p ) , I >- ~. J , . • f ~ • • • • • • 1 -­2 , 4 '- 4 · 1 2 3 ) · • • • · ~ I lo000o.oi I - I - I ) !li- , , .- I J I J .lI­f.. I I · - - - - ·
  • 11. - - • • 36a LIÇÃO Colcheia pontuada seguida de uma semicolcheia ..~; com o acompanhamento de colcheias. EXERCÍCIOS PREPARATÓRIOS Tendo a colcheia pontuada 3 vezes o valor da semicolcheia, ter-se-á o cuidado de conservar bastante tempo a primeira e tocar com certa brevidade a segunda destas duas notas. si;,., sJ., rlz, ou rf. ~ o mesmo que sforzando ou A Coroa ou Suspensão f. indica a parada rinforzando (reforçando), termo aplicado às momentânea de movimento e é conhecida tam­notas que devem ser tocadas com uma força bém, pelo seu nome italiano fermata. particular. ÁRIA FAVORITA (Air Favori) H.HIMMEL Andante grazioso (com lentidão graciosa) 2 3--s--...1 I I I - - 2 ~. - - ...I • ­I I I FIM I ­• , 4..-....... ,~~~5 2 ~ /""1f .------... 4 'III.~ 1 . .. ~ .~ 3 .I. ( . ) tJ ",-, I ifz~ p cresc. mf =====- ) ~~ = . ,,- ~~~ (*) • 5 • iR. 5 !fi- ~ ~ ~ = ( I"'" .....I .5 tJ ~ DalSegno (*) OBS.: Peça recreativa que pode ser tocada depois da 36a Lição: "A Canção da Moleira" (Le Chant de la Meuniere), (n° 6 do Repertório do Jovem Pianista) de A. Schmoll, a seguir:
  • 12. A CANÇÃO DA MOLEIRA (Le Chant de la Meuniere) Allegro moderato .. .. li .. •2 • •3 • • • • • • • • • • • • A. SCHMOLL Op.50 • • • ~ PIANO ) mf dim. " . -. . : ~ >- >- >- >­;. ,~ , .. li!: li!: 2~ ~ I'- ~ 1•• - -- ~ ~~ ~ ~ ~ .. .. ~ ~ .. r::- • ~ li!: p ) · · .. I 2 e: lIt. lIt. 1 ,.- .- - !- !- ~ - ~ ~ li!: . . . . . . • .­( ~ , mf ~ ,. · ~ · - • • I- .. - . . ~ • "- lIt. ~ ~ .. .. • • , ( " ~ ~ ~ ~ ~ ,. ,. ,. · / · ~ I"'" ;. ~ ~ !: ~ ~ ~ ~ , ; ; ~ ~ r.: Iit: i![ , f­.. .. .. i~~ ~ ~ ~ ~ ~~ I- I­• ,) ~ ­pp fi- • fi- • • • • • ( ·• -
  • 13. lIIIt • ~ e ~ ~ e ~ lIIIt , , :. e: ,,~~~~ iiJ[ ~~ - f~- fIE fIE ~ IIF - ~ ~ ~ --,­) ~ cresc. f ) ::> • • • ~ ~ ~ n ~ · '*" ti , .. 3 2 1 .. .. .. • • • • • -- ~ - • .. ) 1II ) dim. , .~ t I( I ar "7 ~ - . . ~ ::> :J/ ::> :::­~ 2 .. .. ~ ~ f- f- ~ ~ ~ t- .. .. " .. • • • • it­I'- p " . - - -- -- jL ~ e ;,. ~ ~ 1 ~ ::> I I -I ~ ~ ~ ~ 1 • • • • .. .. C::- f- ~ ~ ~ e: e • • • ~ .. .. .. ~ f crese. :>..-­· · - ~ I 1 V e • • e • I . , " • • ~ . ~ ) -..... ~ >­::> ) i ~ i :> ( · · V I
  • 14. 37a LIÇÃO SEGUNDO SUSTENIDO NA NOTA: 06# (tecla preta, entre dó e ré). NOTA: Antes de tocar a semicolcheia da mão di-I Dar justa duração às colcheias pontuadas e reita, veja-se qual o acorde que a esquerda toca suficiente brevidade às semicolcheias. com a nota seguinte. OS CLARÕES (Les Eclaireurs) MARCHA GUERREIRA (Marche Guerriere) 1",j 2 3 1 ~ ~ 12 1"j . . . . -' . .. ~r-.' _ . 5 r".'- !! . . · Tempo di marcia(movimento de marcha) 5 ­I - - < mf ­1 ~ I ~ I!I.~ I 2 3 4 • ~ ~ 1. • 5-.. . . >- 5 ­. . 0-. 3-. - · I I I I I I I I I I I I I I I I I 2 3 . 1 ~ 4 2 I I . · - - FIM f ~ J';jJ ; JtijJ Y -.I~ l...!!J J I ) - I.....::j ) • , , , , , , , I I . . 3 .. I - I 4. 2, 1 2 . I I I , I 0- -. 5 ) . . ., I I ITI >- - I.....::j r.;u ~ I .~ • TI • >- ) ~ J ~ J 1 .~~f ~~J ~ P . 1 I I I I I I I I I I 11 C.I ,-.lI I I I • • • • • f'-' «- If ..:. ~ . , I I ~ D.C. 3Sa LIÇÃO TERCEIRO SUSTENIDO NA NOTA: SOL #(tecla preta, entre sol e lá) Dedilhado de substituição para a mão esquerda. p p, pianíssimo =muito brando. PRECE (Priere) Adagio(lentamente com majestade) Observar rigorosamente o dedilhado. , , 3 4 4 4 5 4 2 5 4 i 1 1 '1 51 I I 21 I 1 I 11 11 -.I .lJ. & v 4- 111 111 -e­"--' p ** mf pp ~~IM IL 11..... 2 ~ ~ -e- ~ . ~ .... ( • I 12 I !, 5 5 5 5 4 5 5 4 4 5 4 3 I i 21 2 1 2 3 21 1 I 2 I 2 I 1 I"' , 5 P -=::::::::::::: ::::::::=- - 1Ilf -==== p ) = = =- ====- lp. o ~ ~ ~ ~ ~ ? o o o .1 ~ õ-...... ( ·· 1 1 1 1 I 1 14 3 ~ 4 3 4 ! D.C.
  • 15. , 3 5 2 4 5 4 5 5 >- 101 • 101>-· _ ..-. 31.-1: -~. 1 2 1:""""'-.1 1 ........ , . . 3 - - 39a LIÇÃO QUARTO SUSTENIDO NA NOTA: RÉ #(tecla preta, entre ré e 00). A PRIMEIRA VIOLETA (La PreOOere Violette) Andantino (pouco menos lento que Andante) 5 5 , 3 " 1 23 . 2 1 . . >- •• 2 >- '1 • 2 11 ........... 4 . ) t> - I l..I.,j I >- r r I I ) , P 11if . C~~~ /~ ,..-:. it r'. -­( ·· t> ~LV·..7 "1;/ 11-';1' ~~~- ~~ 5 r-- ~ ~ ~ '"'111 3 5 3 5 5 4 1 V i~ I , . ~ I r ~I ­, P crasc. 11if dim. .....-t ,.-~ ~ O-~, ~a ,fí) ~"""'~ · I"" · . ·· 5 5 I ty" Y..!!Y -.,Lj/' ..ftI~ -.,LJ./ L.. l_ V t> 4....... 40a LIÇÃO QUINTO SUSTENIDO NA NOTA: LÁ# (tecla preta, entre lá e si). os CINCO SUSTENIDOS APRENDIDOS NOTA: É importante que o aluno conserve de cor a ordem em que estão dispostos os sustenidos. ~ - Hlt # !lf # COLOMBINA (Colombine) Valse Tempo di Valsa (movimento de Valsa) 3 ~4, " I 1 1 4. I I ~ ;. . 1 ~ ;. . . 1 o . : If -. ojlf­~ ~ o 11 o '-.:.../ I o I I I ~ P crasc. 11if J I I J I I I I I I I I I I ti • o o o o • F-'0 -;. F-'0 -'" I 1 I 11 ~ l_ 11 o o , f- ~ -'f' I' -..li" ­o o o o o o ) t> o TI o ....." I o I I I crasc. 11if FIM ) . I I I I I I I I I I I I I I o o o o o ( • • o F"0 411! t!!r?0 P '+' ~~ o o I , 5 4 5 5 4 3 4 1 2 1..- >- - >- >- >- >- >- 1 ~ 1 ~ · '""'" """" """" """" ~ o -. o o J t> I I I I I .::::::::==- ~2 P ~ ) I I I I I I I I J I I I I I I I I~ o ( r-' o o o o o o o o o o o '-V Dal Segno
  • 16. I p crasc. f ~.Im. ~I 1~- ~ 17'.­. 5 5 5 ~ 2 ~ 2 .~. ~~A ~ '. ..... :;--..... ' 5 1 -- 41a LIÇÃO (~) O BEMOL Abaixa-se a nota um semitom, colocando-se antes um bemol (~) . Por exemplo '~r quer dizer SI bemol ou: SI abaixado de um semitom. Procurando a tecla que representa esta nota, o aluno verá, que a tecla si ~ e lá # é a mesma. Compreenderá pois, que cada uma das cinco teclas pretas que já conhece, poderá ter dois nomes diferentes , conforme representar uma nota alterada de um semitom para cima ou para baixo. O efeito do bemol começa do lugar onde se acha e termina no fim do mesmo compasso. Para anular o efeito do bemol, emprega-se o bequadro, (~) que colocado antes do si indica que se deve tocar si natural e não mais si bemoL O sustenido e o bemol chamam-se: sinais de alteração ou acidentes. PRIMEIRO BEMOL NA NOTA: SI ~ (mesma tecla que lá# ). PRELÚDIOS (Préludes) Dá-se o nome de Prelúdios a uma espécie de pequenas fantasias em forma de improvisos que se tocam antes de iniciar uma peça. Os prelúdios são geralmente curtos, quase nunca passam de alguns acordes ou passagens com caráter de uma inspiração de momento. Allegro , n 1~ ~. sA ,) li ~ ~ ;;iiiii"""'" ~ :,.' ~~ r:.' • >­. . ( · s 3 3 s 1 - 3 S 3 3 I . --- . .. . · · · · ) 4t >­---- ) ~;. >- . ~;. >- . I I • . . · · 5 3 5 3 'V Vivace 4 ) - - = f I '-.oi ) 4t -~ '11if' ~ ,. ,. J= 1" ~: ( • I I T ­' IJ 2 4 , li 1 La ~ ~ ~ . I 17'. , ~ I I I . I cresc. f 'lIlf ~ I . . ( ~ t~ ~ .-... -. - ... '- r;J ~ I ---- 'V
  • 17. · . • · f . · ------ 42a LIÇÃO SEGUNOO BEMOL NA NOTA: MIb (mesma tecla que ré#). PEQUENA POLONAISE (Petite Polonaise) PRIMEIRO SALTO DA MÃO ESQUERDA. Alia polacca (Estilo polaco; movimento moderado) 5 5 1 1 3 1 L • . . 3 1 . . I . . . . . ) il ~I L .J I ~ ~ I - ) l lll. I .f.i-. ~ .f.i-. fi- .fi.­. ~ :( .... · P•• • • • • I . -- -­. 2 5 5 5 5 :> 2 4_ J - 1. • Lo· . 1 jL-f'-~ ;~~~ :> ~ - - - · · ~ ~I ~ I ) - cresc. 'lI!f FIM ) " fl-fll-fl­..... I fi. fI.".". ~ J J I ....... • 3.-- " I - ,. --......... I I ~".....- . 4 3 -- ­) ~ p -= I ~ ) · ...... I~' I. I I ...... I. ~~ ~ ~ ~ ~ I I I ••• f 1 3 2 ~'I---.. .---....... I :>r 4 --...., O· o , . ) ~ ........... - - ­) 'lI!f - = ~(..) .... I ~, I I I ••• I ~~ ~ ~ ~ fl-0 ~ql~qJ 2" · o o ~ ~ D.C. (*) OBS.: Peça recreativa que pode ser tocada depois da 42a Lição:"Temura Infantil" (Tendresse Enfatine), (n° 7 do Repertório do Jovem Pianista) de A. Schmoll, a seguir:
  • 18. TERNURA INFANTIL (Tendresse Enfantine) A.SCHMOLLOp.50 4 , , 4 1"'- ---... 1-----""'" ( ----... I - ---...... I~ f • . .-.. - - Andantino o o ~ r I I - - - tl..~f'- 1 "-. f'-.--f'- I~ (' ----... o o o ) ( ---.... r ~ ( ---...... I. .--. r. a --. ~~ ç~ ~ I~~ ... ~ ( · o - - - - PIANO ~ P o o ( - - ~ou/ ­5 1 2 ,,-.---------...­4 , ~o --­1 -....... ao a a o o ) ~ cresc. ) --. " ~ .. ~ ~ ~ ~ ~~ ~~ I~f'- ~f'- I"' o I"' o o o o o · - 5 5 , -- 3 4 ­1 2 4 o o r ) ~ uif I p ) ~~ "-~-,.. ~I ...­"-~ ~ o.{ o o ( · r - - ----------... 4 ,, ao 4 1 ~ a a o o ~I I crase. - 5 o , " • ~~ f'- 3 ___ 1ft' 1 3_ I ­r' - ) I~·~_~ ~ ti.. .f'- I~!: ~ ~ ~ ) uif ~ ~ ~ I q~~!:1"~ I~.~. ~ ;~~~~~ • 1ft' o of o - ~ 5 5 5 3
  • 19. 3 3;---' , , 1 1 ~-. ~f-~ I 1-d· ,: J: J: ,: J: 3 • · f 1'" """• • - 3 1 ~ ~2 _ ~~,.. ~-~~,..~ ~ J: 1 d: J: ~: ~: ( · I ...... · 1 •••• • • • • !~ .. ~ .. ~ ti·1" I" I" I" ti·1" I"!- !- /It lIt. lIt. lIt. -- ,.. . -­1 13F ~ 1~~~~: - ~ p = ,: cresc. = 5 3 - r _ cresc. J:-== = <I' /1-. , ._.~,..~ ~'"'~~,..ti~ ~"'.~f-~ f­4 I­. . ~ ~ r I I ) f p ) 17' fff flf f., I: ( ·· ... ­.,.- ---......, 4 ~5~ 1 ~. 4 •• • • ) ~ cresc. , 1 ~ 1 . 3...__ 3 - 3 - ) ~ 'nif r I ­) b~ ~ ~ ~ ~J' J , .lI.t. .lI.t. /It lIt. I.- .. ~ 1 d: ( · '" , 3~ 1 ~t::~,..... • -. ~f-~ F ~ ~. ~ r . I · · · ) ~ I . . . - p ::::=:· I P=- 'lIlf ) ~ · ~'F ~ ,: d: ,: ~ · . . . . ·,., · V I
  • 20. 43a LIÇÃO TERCEIRO BEMOL NA NOTA: LÁ~ (mesma tecla que sol #) A FONTE (A la Fontaine) Allegro moderato (com vivacidade moderada) 2 I. >­,., ) ~ ­p ,.. . ,.. . I. 1 1 'fi- ,.. 'fi- ,.. 1 r:' ,.. ~fI- .J ~ ............ - ­) ) - - cresc. ) I. IL _.~ • ~,--.---~---- 2 >- ­- I ~~I-::-. 1 l' ..~ -- • ~ v -------­~:..----- I p cresc. f I. ~ .J ~ ~ '!!' • 1 - 1 2 2 V 3 3 4 5 , , ~ ,,--- ...•. ~ .. I TI3 •• ) ~ I , ~ ) p ( .. .. • • - - • • ~ I 1 .. ~. 3 ~P ~r· 2 ~ ­-
  • 21. 44a LIÇÃO QUARTO BEMOL NA NOTA: RÉ ~ (mesma tecla que dó # ) $5 5 3 g,~f: :11 $'~n:11 EXERCíCIOS PREPARATÓRIOS PARA A MÃO DIREITA, DANÇA DAS BORBOLETAS (Le Danse des Farfadets) Allegreto (menos vivo que Allegro) , 3 5 1 ~:.. 2 . . . .,: ) ~ . • 11. ..T 1~ >' - ~ ~ ~~ ~ >'~ ~ mf ::::::::=­p ) . . . . . . I--"~ ~ . . . . J.-....,~ · t · . = f · . . ,.., ,.., ,.., ~ " " " " ~ ~ " " !:". , ,,-....... " 4 1 ' "l . .--.... . I 3 4 " 4r ~ I .. r · ·. . . ) ~ ~ . ,i >'~. ,i . ~ - -- -­) ---- ­- ( . I ~ I rl I rl I -1~1 I ~~ . . . . . . ·· '4-' ou- r I I .--­r r ~ 4 3 3 " 2. . 2 . . . . 2. . . . . ·· ,., ". ". ". ". ". ". ". ". ". ". t ) ~ P - ~ = = ­ f ·· .., ":' - . . - . . 1 3 2:: ::
  • 22. QUINTO BEMOL NA NOTA: SOL ~ (mesma tecla que fá~ ) RESUMO DAS ALTERAÇÕES APRENDIDAS ATÉ AQUI ---- ----------- - " ,~-, -'1' - " ~ " ''-& CORO DOS PELEGRINOS (Choeur de Pélerins) Maestoso (solene; com majestade) I " .I. . 5 2 ---- 453 LIÇÃO MESMA TECLA 3 r--. 1 r---., t> 1-41 3 • -J­-..- , H I ~ I . ] I 11 ~ 11~ 1 • • • -- ­) 1 ~ p I ) = = 2~ 3 ~ ~ ~ · • 31 ~ 51 ­5 4 1: 11 ­, " 1 4 . 4 ~ !. r Ir .. . ) r = '­- 4 1 I >­mf =====­~ r~ ~~ li , "I . r r ) P FIM mf -= =­· ~~ • - b. • f I 1 ~ 2 3 5 3 3 1 l""""­2> ·· ) t> I I r ) (*) Ib. L~ ~. ~ ·· 5 - D.C. (*) Obs.: Peça recreativa que pode ser tocada depois da 4Sa Lição: "Terceira Sonatina Op. 63", (Troisieme Sonatine Op. 63), de A. Schmoll, a seguir:
  • 23. Aux jeunes élêves de Mademoiselle B. Grandveau à Chartres -- TERCEIRA SONATINA PETITE SOIRÉE , .,~ :~ :~ ~J .,~ -~ .. JJ .,~ :~ :~ J~ ~ (;;I~1 - -- '- - - ? - ~ "li! ""li '"li ) 4V I - - - - - ~ • • • • 3 • • 2--' --'7 .'... • • ..'.'. - ~ - ~ • • • • TI 3 • • • • 1 ~1I.~ 5"11 "11 "11 4 -6 _iI >­5 ---- ----- A. SCHMOLL Op.63 M oderato ........ .-.., ........ 5_ 5J~ PIANO f marcato mJ' ) ~ .-.-. .-.-. ( 11 3 - -'- -' .. .. .. 4V '- 1 -""" • "11 ii • "11 5 5 2 " ~ t- ~~ 1 • t- ~~. 2.,. ~ ~ ~ .fI-~~ ~~. 1J2r~ ~~ ~ - ) ~ -.,... = ) ~ ~I"'" 1 ... - ~ r .,- ~... 1 ~ fo'"­1~ 2~~~~ -~ 5 ~"" ". t- ~.fI-. ~- -~ jI. .5;" ;.. ;.. IJ>-~ 5 "F"'~" ~ 4V ) cresc, -..,... mJ' p 1"-1"­"
  • 24. l~ 1 #~ ~t- -~- 4 2 3 , I ~5';' .;. .;. ;; ~ ~3~~;4I-~~~ =h~ ~~ 5 1 f::: 3 !;. 11 ~ ~ ~ ~ fL ~ ~ ~~~ ~ ~ ~ 1. t ~It a-. ~ II~..:.. .~-r-rrrr ~~ • .1"'" ~! 0-. 5;;~2 , 5 ~~ i JI .. .. J~ i :! :! :! - - - ) ~ mJ' ) I ~ ~ 5~ ~ .. 4;" _. 511... ~... ..... ~. ~ (;. G ~ ~ 1,,-. 5~ • 5_ - - ~>-.--........ 5~ J~ ~5L ~ ~ ;; ~- 1,,--. ~ ) ) ~ = 11 I P I -=:::::::: ~ ~ . 2­~ 5~ ~ ~ 4 -6_" >­5~ ~ ~ 4<" __ >­,.-- >-- 4 f ~ ~F2 ~~ ~ ~ ) mJ' p ) ~ I ~ ~ 511 ... c. (; ..", ... ... í ~ • • 2 1 ~ 1 ~ 2 1 r­3 fL" ~ 2 1 ( ~ ~ I ::::::::=- fmarcato ) = I I I 1 1 .. .. - 1 .. . ~I I - - - '!' ~... ~~ ~~ I 1..>- ~ ~ ~ - - - , .. .. .. ) ~ p I V ) mJ'­~ ,lt .. ... ... ~ 71. 1>- ?J­,~/ ... 1 ""I V
  • 25. J~ ? - ~ ~~ J~5~4~ '"{~ ~ .~ '"{.JJ . .JJ - .- ~ J~ '"{~ .~ .~ I - - 111 ·111 111 ? - 2 1 ~ ) ~ ) ,.. - - - .- .- .- .­f .. ... .. ... ... - .. ~ ~ ... "li t 111 • .. ~ "li _5 4 2 5 3 --...- I - I - ­P - - ) ~ - ­- ~ / = it. - - - I"""" ­1"""" ­1"""" ­5J~ 2 ­- - - - - - ­5 3 2 1 3 3 1 cresc. p , 2~ 1.~. r- >- 3 _1 2 ;.---- 1 • ~ • , r- .;. I ...... .. ... .. .. li t ~ 111 ~ ­..
  • 26. Aux jeunes de Mansier Raase à Dunkerque RONDE D'ENFANTS Allegro , F~ 1 2 3 5 1 2 ­1 3 1 .. ~. .. ~ :---. ~~ . . ~ Lo· ......,o!! . . . , ) ~ r -­) '11if p ,.. = ( .J 5~ '~ - . ~~ lt"!"" ~ ~ ~ ~ til f-P r-~ r i 1 IL:. .. ~ .~ . 1 · 2 · ~ Lo· · 5 â:3 , 2 3 5~,2 ,.. =::_- ld 3 1 . ..:. ••. f~ .. ~ ---- ) ...-. mf ) = " . . .. ... ~ - - .. - til 5~ ~~ ~ ~ r- 5 .. " .. ~ ~ til .- C'. ~ ~f'- :- . ..:- • ..... fi I"' • • • • 1 til 111 .. ;t - 2 3 3 1 •- " 1~ 3 · 1 . ,...., l~ 1 . r 3 • -- ~ . 2 ....... ,~ ­" ­p ---- cresc. - - mf ..li!. ) ,.. , J , , ..". .J r ---P~ - - - -­1 , 5 ,.. • 3 3 1 ~~.:. ~ Cf'- 3 ~ ~2 • rf'- f: ~ .. 3 2 • • -... f'-"'. · · . . ,, .J f p .. ..... .. ..li!. 1 ~ r ~ ~ r -I 1 ~ 1 -. IV • 1 - . . "-" . . 3 • · · 3 5 5 < = (~'~~~~~~~~~-I~1 ~ • •• •••• ".. TI. • • • r.. ~ ~
  • 27. 4 - 11 2~.-" ~~ I ~~ . ) ~ Y >- 7 -, 1 1 I I ) P > 11 I I- '" ~ I I ~ :J --" TI 2 -,J :J l"~ • 4 3 5 . ::0:-__ iIl-- 1IIIt n .. 1 2 .- 3 iIl- '- ;,. ~--.. ~ ~. " > ~ ) ~I --- ~ ----cresc. f mf ) 11 ~ ~ ~1~ ./ 2 1 ­it 5 --V .i' ~~ ~~ ~ ~ 5 ;'2 1 2 1_ 3 1 lllll!!!!l . . ~ :---- :f!!:. . . ~ L • - . . . >- 3. 1 ~ t> r -.-. -­~ < p : ~ 5111 1'111 111 111 - ~ ~ r-p " - " - " - .. r-~ ~ ~~ 11 11 ~ 11 11 • li
  • 28. 3 1 1 r: crasc. f 5... ....:3 ~ ~r~ 1 3 1 3 ,.. .. -.... r. .-::-...... ~ ~r~ 3 , ,.. .. -.... 2 2 I ,.. ~ - < ~J.J rJ1~ .~. -.J I; ~ J .J . - 2JJ 1) f 5 ~ ,.., 3 .. , :> 3 • I r ~ ••• ) - I I r dimin. ­) f ~ . I ,.. ~ ..... • • • .~. .~. ~~ .J~f 3?
  • 29. 46a LIÇÃO o inteiro desenvolvimento da teoria musical não está nos moldes desta obra. No entanto, certos rudimentos da teoria estão ligados ao mecanismo e acham aplicação prática tão freqüente, que a maior parte dos alunos têm deles um conhecimento vago sem podê-los precisar. Contribuindo o conhecimento destes elementos teóricos para simplicar a leitura musical e facilitar a execução geral, consagraremos em seguida um certo número de lições a e~se fim. DENOMINAÇÕES ESPECIAIS DOS DIVERSOS GRAUS DA ESCALA 1° grau 2° grau 3° grau 4° grau 5° grau 6° grau 7° grau tônica super-tônica mediante sub-dominante dominante super-dominante sensível I~ J J J J J J r os DOIS ACORDES MAIS USADOS, SUAS INVERSÕES E DEDILHADOS ACORDE PERFEITO 1°, 3° e 5° graus da escala (Inverte-se um acorde, quando se transporta a mais grave das suas notas à oitava superior) SIMULTÂNEO se- 4 ARPEJADO 5 3 ~ Se- ~3e- 2 5 12~ 1~+- MÃO DIREITA I~ I!F15:H~~l~ 1 IltU Icr~IC:411 2 4 1 2 acorde I I 1 fundamental 1a inversão 2a inversão (2 terças (acorde de sexta) (acorde de quarta e sobrepostas à sexta) tônica) SIMULTÂNEO zr!~ MÃO 2: ~ 11 ~:> ! ,.,2 ç5ESQUERDA 1 I) 1 1 1 e­1 1 .- e- ~2& ou ACORDE DE SÉTIMA DE DOMINANTE SIMULTÂNEO '~ :~l QUEBRADO , .~ 5 3 2 2 5 4 5 3 2/,- 1 MÃO DIREITA I~ 1!~{{~72f:&zzt=' II UI[til affl @ill acorde I I 1 3 2 5 fundamental (3 terças superpostas inversÊ inversão inversão à dominante) Faça-se um exercício especial de cada uma das formas destes acordes. 2
  • 30. MELODIA E ACOMPANHAMENTO A Melodia (ou Canto) é um encadeamento de sons com certa e determinada forma, cujo efeito é agradável ao ouvido. É geralmente apresentada na região média e aguda do piano. A escala pura e simples pode ser considerada como o tipo da melodia (v. a na lição). O Acompanhamento consiste em certas formas harmônicas que se fazem ouvir na região grave do piano e que servem para dar relevo à melodia. Os acordes podem se apresentar sob as formas mais variadas; são a essência do acompanhamento, bem que muitas vezes façam parte da melodia sob a forma de acordes arpejados ou quebrados. Ordinariamente, a mão direita toca a melodia e a esquerda o acompanhamento. APLICAÇÃO EXCLUSIVA DO ACORDE PERFEITO E DO DE SÉTIMA DE DOMINANTE Movimento de valsa , , CANTO !, ~ ~ 1 ~ ~. 5 .. = 4~ 2 fi- • 1 1 ~ ~ CJ ~ F (2. , ) ~ __ .acorde perfeito __ ) - - - -- - - -- ... acorde de 7a de dominante acorde perfeito . I ... I I I I I I I I I I I I I I I I I ( . . . . . . ./ . . ...p ...p ACOMPANHAMENTO Qualquer trecho de música, conquanto complicado, pode ser reduzido aos seus elementos harmônicos, isto é, acordes que são a sua essência, a sua expressão mais simples. Para achar estes acordes é preciso separar do trecho todos os seus artifícios exteriores e todas as notas ou figuras melódicas que apresentem um caráter puramente decorativo ou transitório, e simplificar o ritmo e o compasso. Estas reduções da parte do músico exigem um certo conhecimento científico e instinto musical. Apenas citamos isso para indicar as relações entre a teoria musical propriamente dita e sua aplicação prática. O exemplo seguinte que é o mesmo fragmento de valsa acima citado, tem apenas algumas notas de passagem ( * ) intercaladas que lhe dão uma forma mais alegre e animada. 4 5 * * 4 4 * 4 5 * I,., , ~ ;.~~ 1 ~ ~. fI-~. *.! * • ;.. f: ~. 1 2 ; 1 n ~~ CJ· , J I I I I I I I I I I I I I I I I f • . . . . . . . . ..p i.P'
  • 31. SIMPLIFICAÇÃO DOS ACORDES Muitas vezes as notas de um acorde, em lugar de estarem na mesma oitava acham-se distribuídas em diversas; acontece ainda que uma nota do acorde se repete à distância de uma ou mais oitavas. Para reduzir estes acordes à forma mais simples, procede-se assim: das notas duplas ou triplas suprimir as mais altas, deixando só a mais baixa; aproximar as notas mais afastadas à mais baixa, fazendo-as descer de oitava em oitava. A nota mais baixa nunca mudará de lugar. Seguem-se alguns exemplos destas reduções. I ,-­afastado ·0 "l'T -o <J' ~ • - reduzido ~~ ~8 tf~ ~~ RR - acorde 1" inversão do 2" inversão do acorde de 1· inversão do 2· inversão do 3· inversão do perfeito acorde acorde sétima de acorde de 7" acorde de 7· acorde de 7· (fundamental) perfeito perfeito dominante de dominante de dominante de dominante (acorde de (acorde de (fundamental) sexta) quarta e sexta) MEIO DE REPOR UM ACORDE INVERTIDO NO ESTADO FUNDAMENTAL Quando o acorde obtido pela simplificação não forma duas ou mais terceiras superpostas, está invertido. Para que volte ao estado fundamental, "abaixa-se" uma oitava a nota mais aguda, até obter um acorde composto de terceiras superpostas. acorde acorde acorde acorde invertido fundamental invertido fundamental Examinando atentamente peças da primeira e da segunda parte deste método, o aluno reconhecerá que o acorde perfeito e o acorde de sétima de dominante tiveram a importancia principal. Reconhecerá agora estes acordes todas as vezes que se apresentarem e achará que estes conhecimentos facilitam muito a leitura.
  • 32. 47a LIÇÃO RESEDÁ (Le Réséda) ESTUDO TÉCNICO PARA OS 10 e 20DEDOS SALTOS REPETIDOS PARA A MÃO ESQUERDA Moderato -... ~ O ~ ~ I ~'~ ,.~,.F oS F ~~,.~ ~o ~ ~ f- 5~ 4~ e e .. ~ ) ~ ) P 5~ ~5~ ~ ~ • 5 4 .. ,-- ~ ~~o ~ ~~o ~ ~ 4- ­~ 3~o_ .. , _ 5~ ~ ~ 4 I t;;;- ~ ~~.~.t= f: .~.~. 1::= f-­o ~ ) Nif~p Nif­) FIM I..~ ~ ~~ r::T.: ~~ ( • ,.0 4 ~o __ o U o " >- o o >- o o - I-o 5~ f"- o 5 ~ ~ o o o o ~I I ) Nif ~ ~ /_~~ ~ ~ • 5 4 2 5 4 5 3 2 " 11 >- o 2 1 o o >- o 5_ ~ ~ 4~ 5~ ,U 5'- l,.~.~.F ~ o --------­~ ) ~I I - --r ) o i p · ~ ~ JJ J I ~ ~ ~ t o l..00000­5 4 2 DalSegno
  • 33. ~ ~ 4J, l4J S • -. 5 · ~ ~ · . , 1 ~,.~fI- ~ -• --- 4Sa LIÇÃO POESIA (Fabliau) ESTUDO TÉCNICO PARA OS ZO e 3° DEDOS Andantino , 3 J ~ ~,. ,. ~ ~~. ~ 1 2..____ . . . . 1 2 ) ~ P I ) • ~ (J' ~ fJ (J' ... fJ ~ f . . . . 3 · . ~,. J . . 2 _ . . . . 1 i • ~ _ i· I 2.____ - I ) ~ P ) ffi (f = ~ (j ... · fi ... fJ fi . . . . .... 1 · . . . 1 2 >- . >-. --­~ ~ , ---­1 ) ~ T' 2 1 crasc. '11if­) • ,~- 1 ~ --: ! • crasc. = FIM '11if l I • ~, 3 !--- ..:. ..:. l..:. ..:. >- ~~ "fi- ~ ;.. ;,. ;,. ~ • 1 1 2 1~ 3 1 ri . . . . . . . . >­~ ) ., . . . . ~ -- ..... T ­) ~ n fi- ~ ~ ~ ~ ~ jt. jt. ;,. ;,. ..:. ~ (*) • -Jl..:. ~ .l. 3 D.C. (*) Obs.: Peça recreativa que pode ser tocada depois da 48a Lição: "Toque de Caça" , (Fanfare de Chasse), (na 8 do Repertório do Jovem Pianista) de A. Schmoll, a seguir:
  • 34. TOQUE DE CAÇA (Fanfare de Chasse) A.SCHMOLLOp.50 Moderato Allegro 3 2 5 5 3 4 3 I 1 1 lr' ~ 4 ~ 1 2 1 ~ .... · · · ) ~ ~# •• -.. ~. • ••• l#~. ::::=::::::::=- p ) p mf · ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ··~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ - - - · · -­5 -.,. 1~7 11 11 11 I I I ~ , , 2....-~ /'~ . 2 /' . . ) • .. ~ 111' __11 I ~ ~ 1 f mf = p ) /::l ~ /-1 ~~ ~~ ~ ~ • f ~ ~ ~ r I.....I..J 5 5 3 2 " ~ /"'~ 2 •5 . 1~ r' ~ r' ~ 1· . · · 'I ~ ) ~ ~ 3 ) J ) ) 4"-' ~ I ) ~ = p p ~e /-1 ~~ ~~,.. ~.fI. ff ( • 5 3 4
  • 35. 5 2 ~ .".. ~~_ 1It •. -. • 1" " " :.I' ......-. fi- .. ~ " ~ I·1'1 ~ · · ) ~ 1 4 ~. 3 p 1 } ff ~ C~ ~fI- ~ ~ /.:'.".. .. .. o ~ ~- ~ ~ ~ 35 4 1 .. .. ~ ~ 2 1'" ~ ~ 1-.....~ /' i~ ~ ~ ~ ·· '" '" ··· ) ~ = I ~ crase, -==::::: I I I 'j ~ ~ Bif ) 11. 11. ........ 111­111- J~ ....~ 111- fII.­• 111- 111­~~ ~ 11. ~~ - - i- ... i- i- ~ ~ '- i- ~~ r­o · · 4. 5 Moderato >-.- ~ r-r-, 1 - .- 31 .. I I I I . I.. I ~ 1 I ~ . ) ~ I I ,J ,J I 1 1 r -r ff ~ I l".J.J T ~ I p ) i11-1- ti~ ~ • 11.. . - 11. o Allegro 1 1 2 rn I ~ 1 j) 1 ~ · I . I . I 1 1 r-T""""l r-T""""l · - 5 5 ~ . . · ~L.J r -r ~ 11 2 11 ~ r -r 11 • 11 11 --. 11 -. } :.-~ ~I <:::::::: - 3 = I p ::::::=- Bif o - ~ "" ·· --y I 3 ) ~ fII.- fi. 111- fi. 5 ~._~ J'.. I r' 5. 2 •• • 5~ 4~ .. ~~.~ F-. F- ~ I I I ~ · . · · · · ,. · ~ -- 1...1... ~ · · ) f ======- ff Bif 111- e ~r~ ~~~ i­5 J ee ": ~ · o t . ,. · · · · · .., I [11 [,I I ~ I I I
  • 36. r- ~ ~ ! ,.' 1 fII. ~. fII. F­~ -- 49a LIÇÃO A FIANDEIRA (La Fileuse) ESTUDO TÉCNICO PARA os 3° e 4° DEDOS Allegretto 3 ~ 4 - 2. 3..- ..... r--... 1 . 5 - . -' =---! p ~ ., . I"' . I ­~ < = ~ ~ ., 1 -+~ ... ~~~ ~ li i i i i li li ~ ~ 5 5 .. 2 3 __ • Il • ~ 3 ,­- . ..... ~ . ~ ., . ~ . I < '11if p f ~ ., .~.~! ,,--,. 1 - - - -­4 ""I ""I ""I ""I ""I li i ~ ~ FIM -- 'fi - . 3 .. 3 4 fII. fII. • >-~ ;,. ;,. >­l- ~ ~ I=- I=- fII.-fII. ~ ., . . - < 3 ~! .,.. - . --.,. . 3 ~! .... • ~ 3 .. 3 4 D.C.
  • 37. 5 - - soa LIÇÃO A COTOVIA (L' Alouette) ESTUDO TÉCNICO PARA OS 4° e 5° DEDOS o sinal A ,indica acentuação mais forte que:> . Sustentar bem, na 2a parte, as Andantino semínimas pontuadas da mão esquerda. 5 2 ~. 5 3 • 5 3 5 2 FIM 5 5 A A ,., :> :> I I ,,:> . :> , · ~. -....1 11 ·· ·· · .. .. · .. ·· · · · · · 11 ~ I I I I ) ~ ) lJ. ~. l.l. .l. = - •r - r-. - - 1J. ~ ~. I""'"". . 2.l. .l. ~ 5 A A ,., :!. :> I I ~J. ~l. ~:--...... ··· ·· · .. . . ~ · · ) ~~ I I I f~~ ) 1~. J. l.l. .l. . r r- - - i n~rn A "." -flL'. f 5 D.C.
  • 38. 51a LIÇÃO OS FUSOS (Les Fusees) TRECHOS DE ESCALAS PARA A MÃO DIREITA ~ - - 5 1 • --....... ) - uif = - - - Allegro - - - - ------- - r 3 " ~ 4V • • ­) 1 5 1 - ~1 1 I 1 I 1 I 1 I 1 1 1 1 · t '"..--- . ---... .. ~ " --- ? 4 ·· I I I I ) 4V I P' ) P ....--- -­~ FIM ..,..--.... ~ -r I l -T I -I ~ ~ ( • ·· ~ 5 "..- I -~3 1.--- • ..........,3 ~~ fi- ~ ~ ~ ~ ~ ·· 1 ) 4V ­uif ) >- ~l ~ 1'. 5'" ! f ~ ·· ~ 5 , 5 , ~ ~ ~ • ~ ~ ~ ~ ~ t= ~ ~ t n t fi- ! t~ I " .., ·· )p ) i 1J A ; 2~ · t · D.C.
  • 39. . - l -I - I -I r I -I r I -I I -I I""""""T-I ~ . . . . . . --ou--­, - - - 52a LIÇÃO AS NINFAS (Les Naiades) Allegro grazioso (Movimento vivo e gracioso) 5 1 ~1I.~~1 2~ 1 2 1 .1-- 1#". ~.1 2~ ~ . - ) ~ 1 P ======-­) I 1 I I 5 !: ~t,.. 1 2~,.. , 1 ~!...~~. 1. _ I- ~ • ~ • 1 2~ . ~ - 1 == r I I r I I r I I r I I r I I r I I f • . . . . . 1 1 1 1 1 I =
  • 40. J - li >- I ~ I I I ,~ I Ir I crase. p 5 ~ ~ 1 (7 ) ~3 .fr .---1 i. p. 3 ­( · ­~ , " I :::: ­ ~ - ~ - n"l-I -,- -I >---- • 19- 1....... 1~~ --- -- 53a LIÇÃO ESTRELAS CADENTES (Les Etoiles filantes) TRECHOS DE ESCALAS PARA A MÃO ESQUERDA Allegro moderato ~T >­- = - = = ;iõiI'"""'" 5 - I I I >- 5J J I >- I r 31 I J ) ~ I mf = f ==­) • .---í 3.19- ~~,.~ ~f-~~ t ===-- ­5 4 ·· ·· ~ p dim. < FIM mf • -- = f · · · · -::....- ­-::-- ~ ~- , li I I I I 5 4 · · ~ - - - I I . ,J i 3 2 < 1 - ~ ...--. ,,--.... -r • - I 4~ ~ I 111 f - - -- -- · · D. C.
  • 41. 54a LIÇÃO A TORRENTE (Le Torrent) TRECHOS DE ESCALAS ALTERNADAS NAS DUAS MÃOS Vivace . 5 5 ::> .. 1 3 1 ~ 1 n- -.- ) ~ 1 .. -­-~ ­- I ) 11if =====­= ::> ,--::::::; ~ _1~ ·· ··· I I 1 1 5 ;iiiIiii'I""" 2 1 __--~------------.~1 4 5 5 2 ::>. , ~~l.fFiil.~f- ~f-~ 4 , · . · TT 2 1 I ) , .-- - 11if - FIM P ) ~ ----~ J -J ~ -.J J ::> = ( · ·:8 ~- · - --------­5 5 - 5~ 4 3 dim. (*) D.C. (*) Obs.: Peça recreativa que pode ser tocada depois da 54a lição: "Scherzetto", (n° 9 do Repertório do Jovem Pianista) de A. Schmoll, a seguir:
  • 42. SCHERZETTO • • A.SCHMOLLOp.50 Vivace 5 3 :::-' 3 3 4 J a~:" . t~f- ~ ~~f ~ ~ 2 ~ ) ~ I --r 1 y PIANO f p ) " .. .J .j i ~ .. ~. ~ . . .!.I . 31 . . 5 , 3 ~ 3 r- ~ ~ ~ r- ~ 3 - - J ~~ ."'7"-:.. . t'f.- ~ ~- a·... ~~ 1 Y I ~ ) ) ~ nif ~ " . .. ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ l·U'" •• .j • !!..I . • 1~~ ~ ~i! ~ ~. ,, " ... >..- .. ~=; ~ A .. - p p ) ~ -1 J ~~~ ~ -==== ff ff .. . ~-J . . ~ .v "l!7 . . . . >- ":' '-!!.I >•­~
  • 43. >- . . .. » ~ . ~~ .~~ j,I~ · . . .. ~ .. .. .~.~ .. .. 4 3 3 3 >- >­>- ~. .. 1 j,I_ .> ­.) '1Iif dim. i ~.. ~;,. i ~ ~ 1-: · . • • · . ) ~-J >­- ~ >­5 3 ~ 4 , 3 J ~ ~ ~ ~ ~ ;. ..'Ji"-~ · ~~r. ~ ~~t ~ 3 ~ 2 ) .> ) J f p ~ . . · .> >- >- ~ -i -i -i ~ .. .J ·• '-!!..,... . . 3 J .7' .. , ~ I r I ) " ­-======-= f } J . ~ '-.!..I' . .'-V . . .. ~ . " ~'Ít'.. ~ . 6.'"i'- ~ L . 4 4 ~ 1~ ~ .:.. 4--'i'.. ~ . 6..'1' .. l. 4 . . ~ • . I) ~ - -· - - -­' 1Iif , '1Iif ) · fL ~ J • • J: fL fi.. J J • • ~ 1 4 1 1 >-,,2 ~ .. >-~ .. ;. >-....... .:.. .- >-....., ~ ~ >- ~jL~f!:. ..' ,.' I ­. . . ..... I ~- ~ ) ff >- ) p J: I: .: I: J: · . 2. ~ . . ~. ~ .
  • 44. ESCALA DE DÓ PARA AS DUAS MÃOS NA EXTENSÃO DE DUAS OITAVAS. a.) em movimento direto ~ 1 1 .~f'- ~ f'-~!1 3 r--.. . I 2 1 3 • - r""'-! . ~ • 3 ~ ~ I L .... . 'V .. '!' • - · » ~ . 1 I I 1 3 • -e­ ~ · ) ~= =-- 1 ---:: FIM P ­) - - I 1~ - t 1 4 ·· ~ 1 I I 2 1 .. • 3 "3 • -e­< 1 1 'V · 1 4 Vê-se que a passagem do polegar efetua-se pelo 4° dedo, quando vem em seguida da tônica, €7 pelo 3° dedo no meio da escala. b .) em movimento contrário , ,., .'!f'-~f: ~ f:~,.i~! 1 4 - · f"": · ..... co ;j ) ~ 1 - -­1 f"": • · - 1·" .. ~ "".13 .... Dedilhado coincidindo com as duas mãos. 55a LIÇÃO O PEQUENO VIRTUOSO (Le petit Virtuose) TRECHOS DE ESCALAS PARA AS DUAS MÃOS Allegro , 3 - . 5~ 5~' 5 3 I . . . t=t=~f'-1'- ;, ;, . - t=~~~f'- ,~ p mf f ) 1 >-...-- ( . - :::--. >-... ,-- :::---. :y. -- = ~ ~ ---= ~ ~ .. - . '7 .. 2 . . 5""-- - --.. .....-::: --.. ­ ·· I r .-- =-- --... mf 1 4 ­I - .....--!I 1 4 • 4 ( ·. . · ~ >- 5ty~ , -4f ~ 'V ... ---­.. ,., 5. . . 1. ~.. 5 ~ ...-: - --.... 5 . . 1 ---- . ;;--~5 ~, o) p -- =- - ---• 1 mf , ~ ,., - 1. . . 1 4 - 1 . >- 1 4 4 - . . . >­. ~ -I I "'-: o 'V ..~ - I ",,--. D. C.
  • 45. 563 LIÇÃO RESOLUÇÃO DE ACORDES DE SÉTIMA DE DOMINANTE O aluno terá percebido que todas as peças que estudou terminam com o acorde perfeito, e que depois de cada acorde de sétima de dominante vem imediatamente o acorde perfeito. A razão é simples: o acorde perfeito dá plena satisfação ao ouvido, possue o caráter da conclusão. O acorde de sétima de dominante pelo contrário, longe de satisfazer o sentimento musical, provoca o desejo de ouvir um outro acorde mais terminante. Pode-se dizer que o acorde de sétima de dominante exprime uma tendência, o acorde perfeito uma conclusão; ou então, que o primeiro é a pergunta, o segundo a resposta. Esta tendência de acorde de sétima de dominante a resolver-se no acorde perfeito, é devido a duas de suas notas que só têm um semitom de intervalo com os sons vizinhos e são o 7° e 4° graus da escala. Estas notas, que chamaremos notas atrativas, tendem a vencer a distância de um semitom que as separa das suas vizinhas: a nota sensível tende a subir à tônica, a subdominante a descer à mediante. Exemplos destas resoluções: NOTAS ATRATIVAS E SUAS RESOLUÇÕES 4° grau ou ~ subdomlnant. mediante nota sensfvel tônica 11 ~! ; I g II subdominante mediante ,la 7° grau ou sensível resol resol resI ol . resol 1 i I ~ Nestes exemplos, que são em harmonia ( reduzida, a mão direita opera a resolução do ) ~ ~ -~ ~ c i Í;-- II acorde de sétima de dominante nas suas diversas ) posições. Se juntarmos as notas da mão I I I I I I II · esquerda, todos estes acordes se tornarão ( ./ · o fundamentais, com tônica ou dominante ~ acorde dobradas. fundamental P inv. , " I , ,. I Nestes exemplos, que são em harmonia espaçada, o acorde de sétima de dominante ) t) .:.fi o ~ I I acorde de apresenta-se em todas as suas posições; a 'aominantel ) suprimida I sexta resolução de cada inversão obriga a dobrar a I A- ( ·· tônica. Note-se que a resolução do acorde , fundamental é feita com a supressão da I I I I dominante e que a 33 inversão se resolve sobre o acorde de sexta. APLICAÇÕES PRÁTICAS DAS RESOLUÇÕES PRECEDENTES , " 3 resolucão 1, 21 11 ) t) I acorde de ?a de_~ominante acorde perfeito acorde de 7a de dominante ) I (1 a Inversao) (fundamental) (2a inversão) · .­resolução - -- - - - - - - - - resolução dominante (acorde de sexta) omlnante per elto (38 inversão) (fu ndamental) (fundamental) (fundamental) acorde perfeito (fundamental)
  • 46. 57a LIÇÃO ACORDES DIVERSOS o acorde perfeito e o de sétima de dominante não são os únicos que a escala fornece. Pode-se com efeito, formar um acorde com duas terceiras superpostas e outro com três sobre cada grau da escala. Exemplo: ACORDE DE 3 NOTAS ACORDE DE 4 NOTAS I~ § I I I I I II~ I.. H I I I i II 2° 3° 4° 5° 6° 7° 1° 2° 3° 4° 6° 7° grau grau grau grau grau grau grau grau grau grau grau grau Os acordes da primeira sene chamam-se tríades (três sons) da escala, os da segunda são acordes de sétima. Só nos ocuparemos daqueles acordes mais usados e cujo conhecimento é necessário para a compreensão das teorias que em seguida desenvolveremos. São os que escrevemos em semibreves. TRíADE DO SEGUNDO GRAU 2°, 4° e 6° graus da escala fundamental 1a inversão 2a inversão * * II 2 terças acorde de sexta acorde de superpostas quarta e sexta ao 2° grau ACORDE DE SÉTIMA DE SEGUNDA 2°, 4°, 6° e 1 ° graus da escala fundamental 1° inversão 28 inversão 3a inversão II 3 terças superpostas ao 2° grau ACORDE DE SÉTIMA DE SENSíVEL 7°, 2°, 4° e 6° graus da escala fundamental 1° inversão 28 inversão 38 inversão II 3 terças superpostas à sensfvel Todas as posições destes acordes não são igualmente empregadas. Marcamos com um (*) as mais empregadas e que recomendamos a atenção do aluno.
  • 47. AS PARTES E OS MOVIMENTOS Em sucessão de acordes, as notas mais agudas formam a primeira parte, as notas mais graves formam a terceira ou a quarta parte, conforme os acordes são compostos de 3 ou 4 notas. A mais aguda e a mais grave das partes chamam-se também partes externas, as do meio interiores ou intermediarias. No seguinte exemplo, o aluno reconhecerá as partes pelos números indicados: A sucessão das quatro notas designadas pelo número 1 forma a primeira parte deste fragmento de harmonia; as quatro notas com o número 2 formam a segunda parte e assim por diante. Chama-se Movimento a marcha ascendente ou descendente seguida por duas ou mais partes. Há três movimentos: 1°) o direto, em que as partes caminham no mesmo sentido, subindo ou descendo; 2°) o contrário, em que as partes vão em sentido inverso; 3°) o oblíquo, em que uma parte fica imóvel, enquanto que as outras sobem ou descem. MOVIMENTO DIRETO MOVIMENTO CONTRÁRIO MOVIMENTO OBLÍQUO 8 11 rr irl REGRA DAS QUINTAS E DAS OITAVAS Das numerosas regras da harmonia, mencionamos a mais elementar, numa sucessão de acordes é necessário evitar - entre as mesmas partes - duas quintas ou duas oitavas seguidas. quintas ou oitavas Seria erro ainda maior, se se tocasse, no estado fundamental, todas as tríades das escalas uma depois da outra, dobrando a tônica. acorde perfeito Mau: I~ i fi i i i fi i II
  • 48. A quarta parte desta sucessão forma oitavas com a segunda parte. Pode pois o aluno deduzir o principio seguinte: no acorde de 7a de dominante, nunca se deve dobrar as duas notas da escala que chamamos notas atrativas e que tem uma marcha obrigatória (o 4° e o 7° graus); porque sendo obrigado a fazer descer o 4° grau meio tom, e fazer subir o 7° grau outro meio tom, produzir-se-ia infalivelmente uma série de oitavas, se se dobrasse uma ou outra destas notas. Este erro é muito grave sobretudo quando é feito nas partes externas, que são as essenciais da harmonia. Eis alguns exemplos, aos quais juntaremos a correção: mau bom mau bom péssimo bom , 1 ~ ) ~ ti ~ ti ê quintas e oitavas ) oitavas oitavas dobradas .n -& • -­( 48 grau 78 grau 48 e 78 graus dobrado nas dobrado nas dobrados partes externas partes externas Obtem-se pois em geral uma harmonia pura para o acorde de sétima de dominante, eliminando no acompanhamento as notas que já se acham na melodia, por exemplo: , , r:~ ­~ ) ~ I I I I I I I I I ) , ( ~ .to< 1;; .g ~ .g 1;; -6 rJ ~ rJ -6 1;; -6 Digamos aqui que no acorde de sétima de dominante, suprime-se às vezes a super-tônica ou mesmo a nota sensível, sem que por isso o acorde perca seu verdadeiro caráter; a mesma coisa acontece com o acorde perfeito, no qual pode-se sem inconveniência suprimir a dominante, por exemplo: ,, , I I ..> super-tônica nota sensfvel dominante suprimida suprimida suprimida J • o ?- P. fr n ~ Devemos ainda observar que a regra das quintas não é absoluta; em certas condições, que não citamos aqui, uma série de quintas pode ser admitida.
  • 49. 5Sa LIÇÃO TONALIDADE E CADÊNCIAS Nas peças precedentes, todas as notas empregadas (salvo algumas sobrevindas incidentalmente) pertencem à escala de DÓ. Costuma-se dizer que tais peças estão escritas na escala de DÓ, ou melhor, no tom de DÓ. A escala é por conseguinte a base; o elemento que constitui a tonalidade. N a terceira parte desta obra, demonstraremos que há tantas escalas - e por conseguinte tantos tons - quantas notas há, isto é, doze. As notas da escala que dão melhor o sentimento da tonalidade, são os 1°, 4° e 5° graus; por isso chamam-se notas tonais. Uma sucessão de acordes corretamente encadeados, tendo por base as notas tonais, chama-se Cadência (da palavra latina cadere, cair). As cadências podem ser facilmente transformadas em frases melódicas: basta para isso quebrar ou arpejar os acordes e introduzir as notas de passagem. Exemplos: ,~ " I I I acorde perfeito 1a inversão acord:de 7a da tríade acorde perfeito ) fundamental de dominante fundamental ·do 2° grau fundamental · I I ,~ 5 1 •3 1 2 I I I CADÊNCIA MELÓDICA ) J ~ ~ ~ • A cadência precedente torna-se mais franca e enérgica, se fizermos ouvir, a 2a inversão do acorde perfeito (acorde de quarta e sexta) antes do acorde de sétima de dominante. CADÊNCIAS MELÓDICAS 1 I I 1 3 1 ·~··~.~~l3 • 0).",.,.'lO ~,.J...J u...J I - ~I I I - ,- • • IJ ~ quarta e , sexta I ~ ~ ~ ~ $ ~ ~ Notemos que o segundo acorde desta cadência (la inversão da tríade do segundo grau) pode muito bem ser substituído pelo acorde de quarto grau no estado fundamental; ou também pela la inversão do acorde de 7a do segundo grau. As cadências, quer sejam tocadas sob forma de acordes juntos ou de frases melódicas, são muito próprias para servir de prelúdios; porque, sendo baseadas nas notas tonais, preparam melhor do que qualquer outra combinação harmônica para a tonalidade na qual se vai tocar.
  • 50. 59a LIÇÃO A REVERÊNCIA (La Révérence) Allegretto , 5 53~ 1~.",. • ~ ~~ ~ 1 3 4,.......-- .. .. ~ .. f-fiE-f-~~" i=~ .t-fLt-~t-" ::;--. =FFFF~~~~~ ~ ~ - P =::::::::==- :::::===- .- = dim. ~h ~h ~ ~ . ~ ~ f . . 5 L ::::: 5 5 -- -___.. 5 .. 3 1~ 4 I!!! 1 I f =========-­:;: I: , I~j) :>~j) ) 4}) J j) . I~j) ~~j) I 4)) J j) ~ . ·· ·· . . ·· ·· ) ~I I l-p I I I l.­) I P I = mf= .-= f ...... :> · · 2 ..; :> · · ~ 2 , 1 I~j) ~~j) :> A A 5 ... ~. . . ·· ·· ·· .. ~I I I I I ". < cresc. f A A pp I · .- .­ ( . :> · · · - ~ --.- 2 '1"'-" D.C.
  • 51. 60a LIÇÃO o CARNAVAL DE VENEZA (Le Carnaval de Venise) Variações (Varie) TRECHOS DIVERSOS PARA A MÃO DIREITA Allegretto non troppo (íguai ao Aiegretto, pouco moderado) 5
  • 52. 2 1 2 ,.. ;,. ~ . . ! 2. r ~ ;,. ~ . 1. 2. ~ ) ..> ­p - -----.. -.. ~1 I I'""'í -I - ---­~ - - - ­~ ) ­• ---- ~ ~~~~~~~~. ~ 5 5 5 5 staccato (destacado) cresc. ~ - ~ ~ - -l..---' - 5~ >---------------­5;: 14 - ~ ~I 1 4 . ... (*) Obs.: Peça recreativa que pode ser tocada depois da 60a Lição: "O Regresso do Gondoleiro" (Le Retour du Gondolier), (nOlO do Repertório do Jovem Pianista) de A. Schmoll, a seguir: CONCLUSÃO DA SEGUNDA PARTE Nesta parte nos familiarizamos com a leitura das claves de SOL e de FÁ, as únicas usadas na música de piano e conhecemos o tom de DÓ e seus principais acordes. Além disso aprendemos os diversos sinais acidentais que se podem apresentar neste tom, conquanto nada tenham de comum com seu elemento constitutivo, isto é, com sua escala. Como tudo que foi dito a respeito do tom de DÓ, será aplicado, na terceira parte, a doze novos tons absolutamente semelhantes a este, recomendamos ao aluno de submeter a uma repetição geral, não somente as peças que aprendeu na Segunda Parte, como também e sobretudo as diversas explicações teóricas que nela se encontram, mormente as das 46a, 56a, 57a e 58a lições. Na Terceira Parte, onde a teoria da escala e da tonalidade será desenvolvida mais amplamente, o aluno começará a perceber os inesgotáveis recursos da ciência musical, e cada ponto de seus estudos lhe fornecerá nova surpresa.
  • 53. o REGRESSO DO GONDOLEIRO (Le Retour du Gondolier) Barcarole A. SCHMOLL Op. 50 Andantino -.-. It - I 2 . I r---..... ..- . . . ) ~ T -r Tl r -r I I 'r . -r.:· ­PIANO ­) .. ~ 2rJ I. ., r11 . ., rJl . ., 2r1 I. ... r1 I· . . . . . . . . · I I I I I I I I r---. , I I · ~ I 3 . .- · · · · · 1.. .. ) ~ r -J 11'_11 r -r r -r 11if •• • ===-=- -=:::::::: :::::::.::=- p T1 I ) .. rJl . ~ ...-r""I ~-....... ... r1 I. .. rJl . ... rll . ( • · . . · . · . I I . 5 'I I I I I I I --..... 1!tou 3 11if ========-:: p -ou , '". . . ~. . .. 4• 2r-'. . . ­. ,.. ,.. ,.. ,.. - ,.. ,. ,.. ,.. ~ ,.. .... I ) 11if . . p " - ..../ ­~ ../ ~ .. ­.. ~ ~~ ..../ ~ 5 f
  • 54. -ou- J ~ 1,..-----__..... ,) ~ I --~ fi I , r r r r 1 3 < :::::::: nif cresc. f ff nif dim. ) rí1 rí1 í11 í11 r1 r::1 /'- ~ ~ 2 f .. r r r r 3 4 2~' ~. p .. , ,... ,. I .. . . . . . ,. ~ ~ ~ I r r r r r ~ r ) - p - ) TJif " -­~ ~ ~ ~ *../ ~ .... 5 1 -"""-- ~~ I .. · 1..- I 1', ...... r',. t- ~ ~. ~. ~ · ·· . ·· · . . ~I r 11 11 - ­p ­) ~ ) = ­• ~ dim. ~ pp .- .-- ~ íí1 ~ 2r J I J I ~ iJTJ 1 ~ . · .. · .. ·· · . . ~~ r r I I I ~ . ~.
  • 55. I ·· ·· ~ 3-4!·.· •• ) 4 ~ • • 5 3 4 -; • • 37. 1 38. ) 2 4 1 3 2 4 - - EXERCÍCIOS 2 4 2 3 5 36. 3 1 4 2 ·· .... I - - .... ·- · I I COM NOTAS ALTERADAS , I · - · · - · · · ·· ~ Ti .113 l' - 11 ) I' 3 2 T' 3 • 4 5 4 40. ) 39. _ 4 2 1 3 3 2 · · · - ·· ( · · · 3 - - - - - - I I I I I I I 5 5 5 4 ·· ·· ·· ·· ) ~ 1 1 -- I I I I I I I 41. 42. ) 1 2 5 .~. ~. -~. ~ f'-~. lf'- ~~. ~ ". 5 ! "" ~~. .~~.~ ·· ·· ·· ··
  • 56. MOVIMENTO CONTRÁRIO 1 • • ­ "- • 3 5 ·· ·· ·· ·· ·· ·· 44. 45. ) 1 I - L ~ I I -I . ­4 " ~ ·· ·· ·· ·· ·· ·· 5 4 • • ) ~ -­43. ~ 3 ~ ·· - ·· ) 47. - - - - - - - ~ ) 46. ­' 1 f · · ......... - - - ....... · I ......... - - , ~ 1 3 • • 2 - - - ·· ·· ~ ­< 48. 49. :.I 2 1 2 ·· ...... .... - - - · · 5 · - ri 1 3 2 4 3 • • ? 4 · ·· .. ~ 51. ) 50. , 1 '1 ~ ? · - - - · · - .... - · l I I ~ I · · · · · · ~ · · · · · ~ 1 TI. • • • TI T 1 ] I 1 J 52. 53. 54. 1 M>.2..- 3 • ..- I ~ ... f ·· ·· ·· ·· ·· ·· , 1 I I · · ·· ·· · ·) ~ TI 55. 56. ) 1. 2 3L l,. 2. • " 1..­• ( ·· ·· ·· I'" ··