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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UNP
           PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
             CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
               GESTÃO DE NEGÓCIOS




             RAPHAEL MAMEDES BLOCH
        RUSTON RODRIGO DE OLIVEIRA SILVA
        THIAGO AUGUSTO SOUZA DE OLIVEIRA




ANÁLISE DE REGRESSÃO PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS
            Um estudo na SI/CE – DETRAN/RN




                    NATAL-RN
                      2009
RAPHAEL MAMEDES BLOCH
       RUSTON RODRIGO DE OLIVEIRA SILVA
       THIAGO AUGUSTO SOUZA DE OLIVEIRA




ANÁLISE DE REGRESSÃO PARA PROCESSOS DECISÓRIOS
           Um estudo na SI/CE – DETRAN/RN




                       Monografia apresentada ao Curso de
                       Graduação em Administração da
                       Universidade Potiguar – UNP, como
                       parte do requisito parcial para obtenção
                       do título de Bacharel em Administração.

                       Habilitação: Gestão de Negócios

                       ORIENTADOR: Prof. Marcos Antônio
                       Pinheiro Alves




                  NATAL/2009
B651a    Bloch, Raphael Mamedes.
            Análise de regressão para os processos decisórios: um estudo
        na SI/CE – DETRAN/RN. / Raphael Mamedes Bloch, Ruston Rodrigo
        de Oliveira Silva, Thiago Augusto Souza de Oliveira. – Natal, 2009.
            57f.
            Monografia (Graduação em Administração – Habilitação Gestão
        de Negócios). – Universidade Potiguar. Pró-Reitoria de Pesquisa e
        Graduação.
            Bibliografia. f. 54-56.

           1. Administração – Monografia. 2. Acidentes de trânsito. 3.
        Análise da regressão linear. I. Silva, Ruston Rodrigo de Oliveira. II.
        Oliveira, Thiago Augusto Souza de. III. Título.


RN/UnP/BSRF                                                     CDU: 658(043)
RAPHAEL MAMEDES BLOCH
              RUSTON RODRIGO DE OLIVEIRA SILVA
              THIAGO AUGUSTO SOUZA DE OLIVEIRA




   ANÁLISE DE REGRESSÃO PARA PROCESSOS DECISÓRIOS
              Um estudo na SI/CE – DETRAN/RN

                                          Monografia apresentada ao Curso de
                                          Graduação      em     Administração  da
                                          Universidade Potiguar – UNP, como parte
                                          do requisito parcial para obtenção do
                                          título de Bacharel em Administração.

                                          Habilitação: Gestão de Negócios


Aprovado em:____/____/_______

Nota da avaliação:____________


                          BANCA EXAMINADORA

                  __________________________________
                     Profº Marcos Antônio Pinheiro Alves
                                 Orientador
                        Universidade Potiguar – UNP


                  __________________________________
                             Profº Dinarte Lopes
                            Coordenador do TCC
                        Universidade Potiguar – UNP


                  __________________________________
                   Profº Fernando Andre Tavares Menezes
                            Professor Convidado
                        Universidade Potiguar – UNP
Dedicamos    essa   monografia   a   todas   as
pessoas, em especial aos meus amigos que me
ajudaram a realizar esse trabalho e também a
nossa família, que direta ou indiretamente
contribuíram para a realização desse nosso
grande sonho, pois certamente foi um dentre
tantos outros que ainda virão!
AGRADECIMENTOS




      Seremos eternamente gratos, a Deus por nos conceder a vida, por meio dos
nossos grandes mestres, a quem temos como referência e exemplos de
perseverança: nossos pais, familiares, amigos e todos que nos ajudaram a
concretizar esse nosso sonho.

      Agradeço particularmente ao meu orientador MS. Marcos Alves pela sua
participação ativa e dedicação incessante para a conclusão do nosso trabalho.
Também não podemos deixar de agradecer a todo o nosso corpo docente dessa
Instituição de Ensino (UNP) que sem perceber acabaram nos deixando marcas
significativas que seguramente irá perdura durante todas as nossas vidas, tenham
convicção disso! Como revela Rubem Alves:

     “Aquilo que é aprendido com o coração não é nunca esquecido”.

              A todos que colaboraram, nosso muito obrigado!
RESUMO




O trabalho apresenta as amostras dos números de acidentes trânsito da cidade do
Natal no período de 1998 a 2008. Os dados foram obtidos pelo banco de dados do
Setor de Estatística do DETRAN-RN. O objetivo deste trabalho foi estudar a
justificativa pela redução ou aumento de acidentes fatais, que pode ser justificado
pelo vigor dos cumprimentos do Código de Trânsito Brasileiro constituindo leis
sancionadas de 23 de setembro de 1997 a 19 de junho de 2008 como integrantes
das análises estatísticas em seus períodos respectivos no qual correspondem
números de acidentes. A análise composta os estudos dos processos decisórios
como parte integrante do requisito do administrador. As análises também composta
o apóio para a tomada de decisão o uso do software estatístico do modelo de
regressão linear. O alcance do objetivo do trabalho como recomendação está a
sujeito ao caráter de objeto de estudo de pesquisas futuras.
Palavras-chave: Acidentes de Trânsito, Processos para Tomada de Decisão,
Análise da Regressão Linear.
ABSTRACT




The paper presents samples of the numbers of accidents transit in Natal from 1998
to 2008. Data were obtained by the database of the Department of
Statistics DETRAN-RN. The objective of this study was the justification the reduction
or increase of fatal accidents, it can be justified by the existing observing the Code
Brazilian traffic constituting laws enacted on 23 September 1997 to June 19, 2008 as
members of the statistical analysis in their periods which correspond to the respective
numbers of accidents in period. The composite analysis of studies of decision-
making as part of the requirement of the administrator. Analysis also made the
support for decision making using software statistical linear regression model. The
scope of objective of the study and recommendation is subject to the character object
of future research study.

Keywords: Traffic Accidents, Procedures for Decision Making, Linear Regression
Analysis.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES




Figura 5.1 Correlação positiva................................................................................. 36
Figura 5.2 Correlação negativa ............................................................................... 36
Figura 5.3 Correleção positiva perfeita (1,0) ........................................................... 36
Figura 5.4 Correleção negativa perfeita (-1,0) ......................................................... 36
Figura 5.5 Correleção nula ou (0,0)......................................................................... 36
Figura 5.6 Correlação inexistente............................................................................ 36
Quadro 5.1 Características da decisões ................................................................. 25
Quadro 5.2 Técnica de tomada de decisão programada ........................................ 26
Quadro 5.3 Técnica de tomada de decisão não-programada ................................. 27
Gráfico 5.1 Quadrado dos resíduos ........................................................................ 39
Gráfico 7.1 Regressão Acidentes e Frota (Logaritmo) ............................................ 45
Gráfico 7.2 Regressão Acidentes e Frota (Polinomial)............................................ 47
Gráfico 7.3 A relação Acidentes e Frota .................................................................. 49
Gráfico 7.4 A relação Acidentes e Veículos/1000 Hab. ........................................... 50
LISTA DE TABELAS



Tabela 6.1 Universo e amostra de veículos do período 2008 na cidade do Natal............ 41
Tabela 7.1 Nº acidentes fatais de trânsito no período de 1998 a 2008 em Natal .... 44
Tabela 7.2 Evolução da frota de veículos no período de 1998 a 2008 em Natal .... 44
Tabela 7.3 Evolução de licenças por período de 1998 a 2008 em Natal ................ 45
Tabela 7.4 Regressão para a variável dependente (Logaritma).............................. 46
Tabela 7.5 Os valores previsto e residual do modelo logaritmo .............................. 46
Tabela 7.6 Regressão para a variável dependente (Poinomial) .............................. 48
Tabela 7.5 Os valores previsto e residual do modelo polinomial............................. 48
Tabela 7.7 Correlação serial dos resíduos .............................................................. 49
SUMÁRIO



1         INTRODUÇÃO .............................................................................................. 12
2         CARACTERÍSTICA DA PESQUISA ............................................................. 14
3         SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA ...................................................................... 15
4         OBJETIVOS .................................................................................................. 16
4.1       OBJETIVO GERAL ....................................................................................... 16
4.2       OBJETIVOS ESPECÍFICOS ......................................................................... 16
5.        REFERÊNCIAL TEÓRICO............................................................................ 17
5.1       TOMADA DE DECISÃO ................................................................................ 17
5.2       PROCESSOS DECISÓRIOS ........................................................................ 18
5.2.1     Elementos dos processos decisórios ....................................................... 20
5.2.2     Etapas dos processos decisórios ............................................................. 21
5.2.3      Ambientes de decisão................................................................................. 22
5.2.4     Tipos de decisão ......................................................................................... 24
5.2.4.1 Decisões programadas ................................................................................. 25
5.2.4.2 Decisões não-programadas .......................................................................... 26
5.2.5     Tipos de problemas para tomada de decisão ........................................... 27
5.2.6     Soluções de problemas .............................................................................. 29
5.2.7     Método multicritério de apoio a decisão ................................................... 29
5.2.8     Gestão estratégica apoio a tomada decisão ............................................. 31
5.3       ANÁLISE ESTATÍSTICA ............................................................................... 32
5.3.1      Análise de regressão .................................................................................. 33
5.3.2. Medidas de dispersão ................................................................................. 33
5.3.2.1 Variância ....................................................................................................... 33
5.3.2.2 Variâcia em dados agrupados ....................................................................... 34
5.3.2.3 Desvio-padrão ............................................................................................... 35
5.3.2.3.1 Diagrama de dispersão ............................................................................. 35
5.3.2.3.2 Coeficiente de correlação ........................................................................... 37
5.3.2.3.3 Reta da regressão ...................................................................................... 38
5.3.3     Métodos dos mínimos quadrados ............................................................. 38
5.3.3.1 Análise de variâcia da regressão .................................................................. 40
6         METODOLOGIA ........................................................................................... 41
6.1   UNIVERSO E AMOSTRA.............................................................................. 41
6.2   COLETAS DE DADOS .................................................................................. 41
6.3   TRATAMENTO DOS DADOS ....................................................................... 42
7     RESULTADOS DA PESQUISA .................................................................... 43
7.1   ANÁLISE DOS DADOS E INTEPRETAÇÕES DOS RESULTADOS ............ 43
7.2   CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 52
8     RECOMENDAÇÕES ..................................................................................... 53
      REFERÊNCIAS............................................................................................. 54
12



                              1     INTRODUÇÃO



        Os estudos históricos mostram que acidentes fatais na malha rodoviárias
estaduais e federais, são maiores do que a malha viária urbana. A situação da
diferença é visível, não bastaria ter muito conhecimentos aprofundados para a
questão. Para questão é o porquê, quais as divergências que torna os dois
hemisférios com alguns pontos específicos em comum.
        A malha viária urbana têm a sua infra-estrutura diferenciada, ou seja, contêm
sinalizações, radares eletrônicos, bom calçamento, policiamento estrategicamente
em pontos de riscos, iniciativas sócio-educativa para o trânsito e prontos socorros
mais próximos, esta é a diferença e ainda se diferirem pelo Código Trânsito
Brasileiro (CTB). Portanto, nesta mesma área tem os seus problemas e nem todas
as capitais ou municípios tem a sua infra-estrutura e resoluções completas. Na
medida do crescimento da demanda de veículos urbanos, mais problemas com a
infra-estrutura, ampliação das malhas, estudos logísticos de trânsito e mais custo ao
Município, o Estado e a União. É um processo contínuo.
        Um acidente fatal contém inúmeros custos de várias naturezas, uma delas e
os custos hospitalares que é muito alto. Multiplicando-se, podem suprir em muito os
repasses das verbas para a saúde. Ao invés de, com este montante suprido. Poderia
suprir em outras áreas de escassez da saúde pública.
        O estudo visa analisar o processo decisório em um software estatístico no
recinto da gestão estratégica e gestão pública, na Coordenadoria Operacional e
Subcoordenadoria de Informática do Setor de Estatística do Departamento Estadual
de Trânsito do Rio Grande do Norte (CI/SE-DETRAN-RN). Ter idéia clara e salientar
a contextualização da tomada de decisão que constitui destinação estratégica na
visão que a transformação da tecnologia da informação vem criando novas
estratégias.
        Sobre as leis de trânsito em determinados períodos tiveram seus impactos
por intermédio da eficiência pública. O estudo deste trabalho é saber o qual impacto
da lei em que é sancionada para respectivo período.
        Este estudo apresenta no capítulo cinco, referencial teórico, nesse capítulo,
os estudos dos processos decisórios e finalizando com a análise estatística.
13



       No capítulo seis, e a metodologia e o método que se aplicarão na pesquisa
de campo o uso do software de apoio a tomada de decisão. Consta a apresentação
dos resultados no capítulo sete e as considerações finais. O capítulo oito, e as
recomendações.
14



                   2       CARACTERÍSTICA DA PESQUISA



       O   órgão       público   pesquisado   foi   a   Coordenadoria   Operacional   e
Subcoordenadoria de Informática do Setor de Estatística do Departamento Estadual
de Trânsito do Rio Grande do Norte (DETRAN-RN). Que viabilizaram dados
referentes do ano de 1998 a dezembro de 2008, para então, o desenvolvimento da
pesquisa, necessariamente para o uso de aplicações estatísticas e o método da
tomada de decisão, com enfoque para obter resultados para análise de trânsito na
cidade do Natal – Rio Grande do Norte.


       Chefe do Setor de Estatística: Fernando Freire
       Endereço: Av. Perimental Leste, nº 113
       Bairro: Cidade da Esperança
       Cidade: Natal
       Estado: Rio Grande do Norte
15



                     3     SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA



        A situação problemática do tema para este trabalho são os números de
acidentes fatais em relações aos números de licenciamentos dos períodos do ano
de 1998 a 2008. Estudar quais problemas em virtude das leis em que, a vigor que é
acrescida, alterada, instituída ou revogada uma nova lei tem o seu impacto direto e
indireto em períodos respectivos. Se há problemas em seus cumprimentos que
correlacionam fatores como os aumentos dos gastos de saúde pública, as condições
da infra-estrutura da malha viária urbana, se as fiscalizações vigoraram de forma
eficaz, as sinalizações e outros. Que podem de maneira relativa ao impacto dos
aumentos ou diminuições de acidentes fatais na cidade do Natal, capital do estado
do Rio Grande do Norte.
        O trabalho estudará a Lei nº 11.705 de 19 de junho de 2008 e o Decreto nº
6.488 de 19 de junho de 2008. A chamada “Lei Seca”. Sancionadas com grandes
mudanças na legislação no período citado. Para tanto se houve reduções
significativas para o período. E determinar se as políticas públicas vigoraram de
forma eficaz ou não, dependendo das variáveis das análises dos períodos
respectivos. No estudo também integralizarar para análises a Lei nº 9.505 de 23 de
setembro de 1997 a Lei nº 11.705/2008. Como partes integrantes para análises
estatísticas em gráficos e tabelas aos períodos citados. Que instituirão para os
processos decisórios como parte do requisito indispensável para o administrador.
        A questão se coloca como foco deste estudo que consiste em analisar os
problemas de trânsito se houve reduções de acidentes fatais em correlação aos
números de licenciamentos de veículos de acordo com os cumprimentos das
leis?
16



                               4       OBJETIVOS



4.1   OBJETIVO GERAL


        Objetivo principal desta monografia é apresentar as análises estatísticas e
dos processos decisórios para a questão dos números de acidentes fatais em
relações aos números de licenciamento veículos nos períodos de 1998 a 2008. Em
função das leis de trânsito brasileiro. No recinto se houve reduções dos números de
acidentes fatais na cidade do Natal.



4.2   OBJETIVOS ESPECÍFICOS



              Descrever e ilustrar a aplicação dos resultados das análises
              estatísticas dos períodos de 1998 a 2008. No recinto das leis
              sancionadas nos respectivos períodos citados;
              Verificar os resultados das análises estatísticas para os processos
              decisórios.
17



                       5      REFERENCIAL TEÓRICO



5.1   TOMADA DE DECISÃO


       Tendo em vista que é um dos objetivos deste trabalho, é mostrar a
aplicabilidade da Tomada de Decisão na busca de soluções de problemas da
Análise de Regressão. Portanto, este trabalho mostra a abrangência de assuntos da
Tomada de Decisão.
       Para Chiavenato (2004, p. 277), “A tomada de decisão é um processo de
escolher um curso de ação para defrontar com um problema ou oportunidade. A
tomada de decisões lida com os problemas, e a solução de um problema pode
demandar várias decisões”.
        Segundo, Gomes L., Gomes C. & Almeida (2006, p. 21), “a teoria da
decisão não é uma teoria descritiva ou explicativa, já que não faz partes dos seus
objetivos descreve ou explicar como e/ou por que as pessoas (ou instituições) agem
de determinada forma ou formam certas decisões”.
       Todo indivíduo tem uma característica própria para tomada de decisão
quando defronta com um problema. Conforme e consideram:


                     A teoria da decisão parte do pressuposto de que os indivíduos são
                     capazes de expressar suas preferências básicas, e são racionais,
                     quando enfrentam situações de decisão simples. Com base nesta
                     proposição, a metodologia desenvolvida pela teoria da decisão
                     permite a resolução dos problemas de decisão mais complexos
                     (GOMES L., GOMES C. &, ALMEIDA, 2006, p. 21).



       Complementa Chiavenato (2004, p. 277) que “a tomada de decisões é um
processo composto de vários elementos e quase sempre segue uma racionalidade
limitada, já que não pode aborda todos os fatos e informações sobre cada
problema”.
        E definem.


                     Podemos definir teoria da decisão como: conjunto de procedimento e
                     métodos de análise que procuram assegurar a coerência, a eficácia e
                     a eficiência das decisões tomadas em função das informações
18



                     disponíveis, antevendo cenários possíveis. Para tal, essa teoria pode
                     usar ferramentas matemáticas ou não. A teoria da decisão é uma
                     teoria que trata de escolhas entres as alternativas (GOMES L.,
                     GOMES C. &, ALMEIDA, 2006, p. 22).




        Para Schermerhorn (2007, p. 151):


                     O sucesso na solução de problemas depende de a informação
                     correta esta disponível para certas pessoas, no momento exato, para
                     que possam tomar boas decisões visando à solução do problema [...]
                     Uma decisão, para ser exato, é uma escolha entre as possíveis
                     alternativas de ação a serem adotadas.


        As seções seguintes irão tratar dos estudos dos processos decisórios. Como
ferramentas indispensáveis para o administrador.



5.2   PROCESSOS DECISÓRIOS


        Para Chiavenato (2004, p. 254) “a tomada de decisão é o processo de
escolher um curso de ação entre várias alternativas para se defrontar como o
problema ou oportunidade”. Ou seja, tomar decisões caracterizar e selecionar um
objetivo para lidar com problemas decisórios.
        Define Schermerhorn (2007, p. 152), “o processo de tomada de decisão
envolve um conjunto de atividades que começa com a identificação de um problema,
inclui tomada de uma decisão e termina com avaliação dos resultados”.
        Para um administrador, quando se depara com problemas, em seu instante
momento, faz-se conscientizar o meio racional para a tomada de decisão. Neste
momento é possível que muitas soluções podem desencardear no fato instante.
Conforme Chiavenato (2004, p. 254) que “a decisão envolve uma racionalidade do
tomador de decisão. Racionalidade significa a capacidade de selecionar os meios
necessários para atingir os objetivos que se pretende”.
        Chiavenato (2004, p. 254) seleciona os seguintes elementos essenciais para
a racionalidade dos processos decisórios:


              A busca de toda informação relevante para o assunto a ser decidido;
19



                A capacidade de determinar preferências utilizando algum tipo de
                mensuração (dinheiro, por exemplo);
                A capacidade de selecionar a alternativa que maximize a utilidade do
                tomador de decisão (satisfação) e minimize as conseqüências
                negativas.



        Conclui Chiavenato (2004, p.254):


                          Todo tomador de decisão quase sempre decide algo envolvido por
                          forças externas e internas e que influenciam sua interpretação da
                          situação em que se encontra [...] Dentro dessas condições, torna-se
                          impossível a total racionalidade das decisões [...] Com todas essas
                          limitações e restrições, as decisões devem ser satisfatórias e nem
                          sempre ótimas.


        Os     passos        do   processo     gerencial    de    tomada     de    decisões
(SCHERMERHORN, 2007, p. 152):


             1. Identificar e definir os problemas;
             2. Gerar e avaliar soluções alternativas;
             3. Escolher a linha de ação preferida e conduzir uma “dupla checagem
                ética”;
             4. Implementar a decisão;
             5. Avaliar os resultados.


        Entretanto, outro modelo deve ser levado em conta, no qual Simon (1965 p.
56) propõe o vocábulo da racionalidade de decisão deve ser acompanhado por um
objetivo que o caracterize melhor:


                Racionalidade objetiva. Quando o comportamento do decisor se
                baseia em fatos e dados mensuráveis ou prescritos que são eficazes
                no alcance dos objetivos propostos;
20



              Racionalidade subjetiva. Quando o decisor se baseia em informações
              e conhecimentos reais, filtrados pelos valores e experiências
              pessoais;
              Racionalidade consciente. Quando os ajustamentos dos meios aos
              fins visados constituem um processo consciente;
              Racionalidade deliberada. Quando a adequação dos meios aos fins
              tenha sido deliberadamente provocada (por um indivíduo ou uma
              organização);
              Racionalidade organizacional. Quando é orientada no sentido dos
              objetivos da organização;
              Racionalidade pessoal. Quando visa aos objetivos de um indivíduo.




       Portanto, tudo que descreve os fatores de racionalidade é indicado para
meios de decisões onde e importante ter o raciocínio cognitivos para resoluções de
problemas, onde o risco agregado é elevado.



5.2.1 Elementos dos processos decisórios


       Nessa seção é sistematiza os elementos dos processos decisórios, para
compreender a metodologia, na qual é dividida em sete elementos essenciais para o
desenvolvimento organizacional baseado em tomada de decisão. Portanto os
elementos abaixo são descritos de acordo com Chiavenato (2004, p. 255) “na qual
baseiam a princípio os elementos fundamentais podemos adotar modelo genérico e
prescritivo que explica o processo decisório e que pode ser aplicável a todos os
problemas dentro do domínio organizacional”.


              O estado da natureza. São as condições de incerteza, risco ou
              certeza que existem no ambiente de decisão que o tomador de
              decisão deve enfrentar;
              O tomador de decisão. É o indivíduo ou grupo que faz uma opção
              entre várias alternativas. O tomador de decisão sempre é influenciado
              pela situação que está envolvido, pelos seus valores pessoais e o
21



             envolvimento social, bem como pelas forças políticas e econômicas
             que estão presentes;
             Os objetivos. São os fins ou resultados que o tomador de decisão
             deseja alcanças as suas ações. Há muita variação em que os
             objetivos organizacionais são estáveis e facilmente identificados ou
             mensurados;
             Preferências. São os critérios que o tomador de decisão usa para
             fazer escolhas;
             A situação. São os aspectos do ambiente que envolve o tomador de
             decisão, muitos dos quais fora do seu controle, conhecimento ou
             compreensão e que afetam sua escolha;
             Estratégia. É o curso de ação que o tomador de decisão escolhe para
             melhor atingir os objetivos. Dependo dos recursos que pode utilizar ou
             dispor;
             Resultado. É a conseqüência ou resultante de uma determinada
             estratégia;



5.2.2 Etapas dos processos decisórios


       As seis etapas a seguir, indicadas por Chiavenato (2004) constituem o poder
de genealógico de tomada de decisão, ou seja, toda etapa é organizada
sistematicamente da primeira etapa com poder de decisão menor a ultima com o
poder decisão maior. Portanto, segue abaixo, as seis etapas dos processos
decisórios (CHIAVENATO, 2004, p. 256):



          1. Identificar a situação. Procura mapear e identificar a situação, o
             problema ou a oportunidade. Apresenta três aspectos: definição do
             problema, diagnóstico e identificação dos objetivos da decisão.
          A. Definição da situação: a definição da situação sob ponto de vista dos
             objetivos organizados pode ajudar a evitar a confusão de sintomas de
             problemas.
22



          B. Diagnóstico das causas: quais as mudanças dentro ou fora da
             organização que provocaram a situação ou problema.
          C. Identificação dos objetivos da decisão: é decidir o que constituirá uma
             solução eficaz. Se a solução favorece o alcance dos objetivos
             organizacionais, ela é eficaz.
          2. Obter informação sobre a situação. Significa a busca de informação
             sobre a situação, problema ou oportunidade.
          3. Gerar soluções ou cursos alternativos de ação. É o estágio de
             desenvolver alternativa de solução, sem, contudo, avaliá-las ou
             verificar sua viabilidade.
          4. Avaliar as alternativas e escolher a solução ou curso de ação
             preferido. São avaliadas e comparadas, a fim de se escolher a mais
             adequada à solução.
          5. Transformar a solução ou curso de ação escolhido em ação afetiva. É
             o estágio de implementar uma decisão envolve, mas do que
             simplesmente dar ordens.
          6. Avaliar os resultados obtidos. Durante o qual se monitora e avalia os
             resultados da solução.


       Para tanto, as etapas são descritas pela sua capacidade de persuadir a
tomada de decisão:


                     Cada uma das etapas influencia as demais e todo o conjunto do
                     processo. E nem sempre essas etapas são seguidas a risca em sua
                     seqüência. Se a pressão for muito forte para uma solução imediata,
                     as etapas dois e três podem ser abreviadas, ou mesmo, suprimidas.
                     Quando não há muita pressão, algumas delas podem ser ampliadas
                     ou estendidas (CHIAVENATO, 2004, p 257).



5.2.3 Ambientes de decisão


       Quando se trata em tipos de ambientes de decisão, vale ressaltar que em
muitas situações o administrador depara-se em tais problemas de evidências.
Evidências que não haviam sido investigadas a propósito, e muito menos
esclarecidas, sem nenhum ponto de partida para resolução do problema de decisão.
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Como mostra esta seção, que como é possível analisar o ambiente em três métodos
de ambiente de decisão (CHIAVENATO, 2004, p. 260):



              Ambiente de certeza. O administrador conhece seu objetivo e tem
              informação mensurável e confiável sobre as conseqüências ou
              resultados das várias alternativas de cursos de ação para resolver o
              problema. Ex. Quando uma pessoa investe dinheiro em um fundo
              financeiro, ela tem absoluta certeza quando os juros são prefixados
              em um dado período de tempo.


       Entretanto Schermerhorn (2007, p. 152), “Esta é uma situação ideal para
decisões nas quais se dispõe de informações factuais sobre as possíveis linhas de
ação de alternativas e suas conseqüências”.


              Ambiente de risco. O tomador de decisão tem informação suficiente
              sobre os diferentes estados da natureza, mas a quantidade dessa
              informação    e   a   sua   interpretação   pelos   diversos   outros
              administradores pode variar amplamente, e cada um pode atribuir
              diferentes probabilidades conforme a sua crença ou intuição
              experiência anteriores expectativas etc.


       Para tanto Schermerhorn (2007, p. 152), “É mais comum encontrar um
ambiente de risco em que os fatos e informações disponíveis para subsidiar as
alternativas de ações a serem tomadas e suas conseqüências são incompletos”.


              Ambiente de incerteza. A incerteza existe quando o tomador de
              decisão tem pouco ou nenhum conhecimento ou informação para
              utilizar como base de modo atribuir probabilidades a cada estado da
              natureza ou a cada evento futuro.
24



        Portanto Schermerhorn (2007, p. 153), “Esta é a condição mais difícil para
tomada de decisões. O alto nível de incerteza força os gerentes a se basearem, em
grande parte, na criatividade para a solução dos problemas”.
        De acordo que foi descrito acima, forneceu três situações relativas: certeza;
risco e incerteza. Na aplicação ou na prática, seus tributos relacionam ao
desenvolvimento estratégico organizacional. Conforme:


                      Uma questão estratégica é um fator ambiental, tanto interno como
                      externo à organização, que pode causar impacto sobre a capacidade
                      dela de atingir seus objetivos. Como ocorre com níveis ambientais,
                      nem todas as questões estratégicas são igualmente importantes para
                      todas as organizações. Algumas são muito mais sensíveis a certas
                      questões de tipo do que as outras (CERTO & PETER 2005, p. 33).




        Gomes L., Gomes C. & Almeida (2006, p. 3), citam “de acordo com
Hopwood (1980), ‘as incertezas têm efeito direto sobre a maneira como o processo
de decisão na organização é realizado’”.



5.2.4 Tipos de decisão


        De acordo com Gomes L., Gomes C. & Almeida (2006, p. 3), “tomar
decisões complexas é, de modo geral, uma das mais difíceis tarefas enfrentadas
individualmente ou por grupos de indivíduo, pois quase sempre tais decisões devem
atender múltiplos objetivos”.
        Conforme dito, a tomada de decisão constitui o multiplico de processos no
instante a ser decidido, numa onda de variados tipos de decisões. Nesse momento o
administrador poderá ter uma decisão rápida ou que possa durar até mais um
pouco. Pois, é nesse momento em que devem ser separados os tipos de decisão
para melhorar o desempenho decisório.
        Nessa seção são ilustrados os tipos de decisão (Quadro 5.1), e relacionadas
entre elas. Nas seções posteriores, são ditadas para compreensão sistemáticadas
(CHIAVENATO, 2004, p. 263).
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 Decisões programadas                          Decisões não-programadas

 Baseada em dados adequados                    Baseadas em dados inadequados

 Baseadas em dados repetitivos                 Baseadas em dados únicos novos



 Tomada em condições estáticas e imutáveis     Tomadas em condições dinâmicas e mutáveis.

 Sob condições de previsibilidade              Sob condição de imprevisibilidade

 Baseado na certeza                            Baseada na incerteza

 Podem ser computacionais                      Devem se tomada sob julgamento pessoal




Quadro 5.1 – Características das decisões
Fonte: (CHIAVENATO, 2004, p.263)



5.2.4.1 Decisões programadas



          De acordo com Chiavenato (2004, p. 261), “São decisões rotineiras
utilizadas para resolver problemas quotidianos e repetitivos que ocorrem
regularmente e que podem receber respostas padronizadas programadas”.
Conforme escrito. Técnicas de tomada de decisão programadas (Quadro 5.2),
aplicadas, tem o efeito de redução de custo para os meios afins.
          Para Schermerhorn (2007, p. 151):


                           As decisões programadas utilizam soluções, já disponíveis, de
                           experiências passadas para resolver problemas estruturados [...]
                           Problemas assim são rotineiros; embora talvez nem sempre
                           previsíveis, eles podem ao menos ser esperados. Isso significa que
                           as decisões podem ser planejadas ou programadas de antemão para
                           serem implementadas conforme a necessidade.
26



 Técnicas tradicionais                           Técnicas modernas

 Hábito e costume                                Programas de computador

 Objetivos e subobjetivos às pessoas             Objetivos e subobjetivos com as pessoas



 Rotinas burocráticas, como regras           e Análise matemática e modelos de simulação por
 procedimento, padrões de operações            computador



 Estrutura organizacional rígida para definir Desenvolvimento organizacional para desenvolver
 estritamente os canais de comunicação        redes livres de comunicação




Quadro 5.2 – Técnicas de tomada de decisão programadas
Fonte: (CHIAVENATO, 2004, p.264)




5.2.4.2 Decisões não-programadas



         Para Chiavenato (2004, p. 263), “são as decisões julgamentais, novas e não-
repetitivas tomadas para solucionar problemas não-rotineiros ou excepcionais”.
         Para tanto Schermerhorn (2007, p. 151), “problemas assim requerem
decisões não-programadas que criem novas soluções para atender às demandas da
situação singular que se apresenta”.
         Entretanto, as decisões não-programadas, constituem aplicações para
meios. Exemplifica Chiavenato (2004, p. 263), "problemas não-corriqueiros, como
linha de produtos problemáticos, alocação de recursos financeiros, relações com
comunidade, lançamento de novos produtos, geralmente requerem decisões não-
programadas”.
         Portanto Schermerhorn (2007, p. 151), “A maioria dos problemas
enfrentados por gerentes de nível mais alto é desse tipo, geralmente envolvendo a
27



escolha de estratégias e objetos em situações com algum grau de incerteza”
(Quadro 5.3).


 Técnicas tradicionais                           Técnicas modernas



 Julgamento, intuição e criatividade aplicados Técnicas heurísticas de solução de problemas
 a situações novas                             aplicadas a situações novas



 Estrutura organizacional de recursos e de Criação de redes capazes de lidar com tarefas
 órgão, através da divisão do trabalho novas e soluções inovadoras
 organizacional




Quadro 5.3 – Técnicas de tomada de decisões não-programadas
Fonte: (CHIAVENATO, 2004, p.264)




5.2.5 Tipos de problemas para tomada de decisão


         Para os tomadores de decisão, percebe-se que no universo da natureza dos
problemas de decisão, portanto, há diferenças entre cada uma delas. Entretanto,
dividi-las em conjuntos de tipos, para se ter a dimensão e solucionar tais problemas.
         De acordo com a citação de Gomes L., Gomes C. & Almeida (2006, p. 35),
‘A estruturação de problemas é o processo pelo qual um conjunto de aspectos
relevantes é suficientemente bem apresentado como um problema ou grupo de
problemas (Schwenk e Howard, 1983)’.
         Entretanto, os autores necessitam a formulação para resolução dos
problemas.
         Com a citação de Gomes L., Gomes C. & Almeida (2006, p. 35), ‘O trabalho
de estruturação visa à construção de um modelo mais ou menos formalizado, capaz
28



de ser aceito pelos autores dos processos decisão como um esquema de
representação e organização dos elementos primários de avaliação, que possa servi
de base à aprendizagem, à investigação e à discussão interativa com e entre os
autores do processo de decisão (Bana e Costa, 1992)’.
        Entretanto, a classificação dos tipos de problemas (GOMES L., GOMES C.
&, ALMEIDA, 2006, p. 35)


                Problemas estruturados: São aqueles cuja solução pode ser
                alcançada seguindo-se processos lógicos e muito bem definidos.


Entretanto:



                      Os sistemas de informação tradicionais buscam resolver esses tipos
                      de problemas. Esses são rotineiros e repetitivos; por isso, são
                      programáveis em computador. Nessa situação, a ação é conhecida,
                      e a decisão está sujeita a resultados conhecidos, ou seja, as
                      conseqüências são conhecidas (GOMES L., GOMES C. &,
                      ALMEIDA, 2006, p. 35).



                Problemas    semi-estruturados:     Usam      determinados      modelos
                matemáticos nas partes estruturadas dos problemas que está sendo
                analisado.


         Para tanto, As decisões finais devem ser tomadas com base de critérios
subjetivos e de difícil qualificação (GOMES L., GOMES C. &, ALMEIDA, 2006, p.
35).



                Problemas não estruturados: São os problemas para os quais não
                existem processos lógicos e bem definidos para resolução.


        Portanto, Devido a seu caráter não quantificável, sua resolução, sua
resolução é um fruto da intuição humana; está sujeita a probabilidades
desconhecidas, ou a possibilidades subjetivas (GOMES L., GOMES C. &, ALMEIDA,
2006, p. 36).
29



5.2.6 Soluções de problemas


       Em tipos de soluções para os problemas foi indicado para este trabalho o
método cartesiano, em que na qual se apresenta em quatro princípios
(CHIAVENATO, 2004, p. 271).


              Princípio da dúvida sistemática. Não aceitar nada como verdadeiro
              enquanto não for conhecido como tal por nossa razão. A evidência
              está acima de tudo;
              Princípio da análise. Dividir todos os problemas em elementos, os
              mais simples, para resolvê-lo um a um;
              Princípio da síntese. Ordenar o pensamento começando pelos
              elementos    mais     simples,   fáceis   de   compreender   e   subindo
              gradativamente aos mais complexos, reunindo-os em um todo;
              Princípio da enumeração. Fazer anotações completas e gerais de
              todos os elementos tratados, não omitindo nenhuma das partes ou
              componentes.



5.2.7 Método multicritério de apoio a decisão


       Para o tomador de decisão, existem vários modelos desenvolvidos por
muitos autores no que se refere o uso metodológico para tomada de decisão.
       Pela crescente utilização do método multicritério, foi possível ajustar vários
modelos em tipos de organizações. Cometam historicamente Gomes L., Gomes C. &
Almeida (2006, p. 35):


                     Crescente número de organizações devotadas ao estudo e á análise
                     de decisão começa a aparecer. Rapidamente, instituições de várias
                     áreas criam grupos para “Apóio à Tomada de Decisão”, os quais
                     reúnem matemáticos, estatísticos, cientistas da computação,
                     economistas e especialistas em Pesquisa Operacional.
30



        Portanto, quando (Gomes, Araya, Carignano, 2004, p. 1)


                     Os critérios e as alternativas podem estar interligados, de forma que
                     um dado critério pareça refletir parcialmente outro critério, enquanto
                     a eficácia em optar por uma alternativa específica depende de que
                     outra seja ou não escolhida, no caso de as alternativas não serem
                     mutuamente excludentes.


        Um dos primeiros modelos de métodos de multicritério para o apoio de
decisão (GOMES L., GOMES C. &, ALMEIDA, 2006, p. 56).



              Análise do processo decisão ao qual essa metodologia é aplicada,
              sempre com o objetivo de identificar informações/regiões críticas;
              Melhor compreensão das dimensões do problema;
              A possibilidade de haver diferentes formulações válidas para o
              problema;
              A aceitação de que, em problemas complexos, Enem sempre as
              situações devem forçosamente encaixa-se dentro de um perfeito
              formalismo e, em particular, que as estruturas que representam
              apenas parcialmente a comparabilidade entre as alternativas possam
              se relevante ao processo de auxílio á decisão;
              O uso da representação explícito de uma estrutura de preferências,
              em vez de representações numéricas definidas artificialmente, pode
              muitas vezes ser mais apropriado a um problema de tomada de
              decisão.



        Finaliza Gomes L., Gomes C. & Almeida (2006, p. 57), “Por essas
características, pode-se notar o esforço em se tentar representar o mais fielmente
possível as preferências do decisor ou do grupo de decisores, mesmo que essas
preferências não sejam totalmente consistentes”.
        Com a base das seções que foram abordadas sobre os processos
decisórios, que vale ressaltar a importância que decorreu durante o trabalho.
        Processos decisórios são os métodos indispensáveis para o tomador de
decisões que pratica no meio organizacional.
31



5.2.8 Gestão estratégica apoio a tomada de decisão


        Para administração estratégica em seu conceito pode ser definida de acordo
com Peter, Marcondes & Cesar (2005, p. 3), “administração estratégia é definida
como um processo contínuo e interativo que visa manter uma organização como um
conjunto apropriadamente integrado ao seu ambiente”.
        Uma definição dada por Schermerhorn (2007, p. 193), “é o processo de
formulação e implementação de estratégias para alcançar metas ao longo prazo e
vantagem competitiva sustentável.
        Ressalta ainda Peter, Marcondes & Cesar (2005, p. 5), “os ambientes
organizacionais mudam constantemente, e as organizações devem se transformar
de maneira adequada para assegurar que suas metas possam ser alcançadas.
        Administração estratégica tem as suas formulações nas organizações, de
acordo com Peter, Marcondes & Cesar (2005, p. 11):


                        Para formular apropriadamente a estratégia organizacional, os
                        administradores devem compreender a fundo diversas ferramentas,
                        como análise das questões críticas, análise das oportunidades,
                        riscos, pontos fortes e pontos fracos.



        A função dos níveis de estratégia para Schermerhorn (2007, p. 199), “as
estratégias são formuladas e implementadas nos níveis organizacional ou
corporativo, de negócio, e funcional”. Schermerhorn (2007, p. 199), divide em três
níveis de estratégia:


               Estratégia corporativa. Direciona a organização como um todo para
               obtenção de uma vantagem competitiva sustentável
               Estratégia de negócio. É a estratégia para uma única unidade de
               negócio ou linha de produto.
               Estratégia funcional. Direciona o uso dos recursos organizacionais
               para implementar a estratégia de negócio.


        Schermerhorn (2007, p. 199), comenta sobre sistema e práticas de gestão:
32



                     Para que as estratégias sejam colocadas em práticas com sucesso,
                     toda organização e todos seus recurso devem ser mobilizados para
                     dar suporte a elas [...] Não importa com que perfeição e apuro uma
                     estratégia tenha sido selecionada, ela requer estruturas de suporte,
                     tecnologia, alocação de tarefas e projetos de fluxos de trabalho
                     adequados, além das pessoas certes para cuidarem de todos os
                     aspectos das operações.



       Administração    estratégica   é   tida   como    importância    para   qualquer
organização, tendo um gestor capacitado para analisar o ambiente, estabelecer
diretrizes organizacionais, formular estratégias, implementar e ter controle. Também
é importante que seja levado em conta o fato de que as operações podem afetar o
processo da administração estratégica organizacional.




5.3   ANÁLISE ESTATÍSTICA


       Nessas seções que permitirão visualizar os fatores correntes de problemas
de trânsito, correlacionando números de acidentes fatais em ralação aos números
de veículos licenciados na cidade do Natal, capital do Estado do Rio Grande do
Norte da República Federativa do Brasil. As seções adotadas nesse referencial são
partes do desenvolvimento de estudos e aplicações para os resultados, que possam
formular visualizações para a melhor compreensão das equações para análises dos
dados de pesquisa. Para tanto, este trabalho tem característica do método indutivo,
contribui Marconi (2007, p.86), para o método.

                     Uma característica que não pode deixar de ser assinalada é que o
                     argumento indutivo, da mesma forma que o que o dedutivo,
                     fundamenta-se em premissas. Mas, se nos dedutivos, premissas
                     verdadeiras levam inevitavelmente à conclusão verdadeira, nos
                     indutivos, conduzem apenas a conclusões a conclusões prováveis.


       Também para Cervo & Bervian (1978, p. 25):

                     Pode-se afirma que as premissas de um documento indutivo correto
                     sustentam ou atribuem certa verossimilhança à sua conclusão.
                     Assim, quando as premissas são verdadeiras, o melhor que se pode
                     dizer é que a sua conclusão é, provavelmente, verdadeira.
33



5.3.1 Análise de regressão


        Análise de regressão é um modelo estatístico para investigar e modelar a
relação entre variáveis dependentes e independentes. Portanto o estudo analítico da
regressão é tido como a parte mais importante. Na visão de Hoffmann & Vieira
(1998, p. 1), “Mesmo que não exista uma relação casual entre as variáveis podemos
relacioná-las por meio de uma expressão matemática, que pode ser útil para se
estimar o valor de uma das variáveis quando conhecemos os valores das outras”.
        A forma como relaciona as variáveis é a parti do pressuposto (SARTORIS,
2003, p. 234), “o processo de encontrar a relação entre          e    é chamado de
regressão”. Dada a formula da reta da regressão:


                                   స




5.3.2 Medidas de dispersão


        Para o projeto de pesquisa, o uso das medidas de dispersão tem caráter
viável e genérico para aplicações e análises de dados do Setor de Estatística do
DETRAN-RN, que tem como objetivo para esse trabalho, obter resultados das
variáveis. Simplifica a visão sobre os resultados das medidas de dispersão,
conforme Sartoris (2003, p. 40), “São medidas de como os dados estão agrupados:
mais ou menos próximos entre si (menos ou mais dispersos)”.



5.3.2.1      Variância


        Destaca a variância (SARTORIS, p. 40), “Uma das medidas mais comuns de
dispersão é a variância”.

                     E o grau de dispersão em um conjunto de dados pode ser medido
                     pelos desvios dos valores observados em relação à média. Entende-
                     se por desvio em relação média a diferença entre o valor observado
                     e a média de conjunto de dados (VIEIRA, 1999, p. 87).
34



        Para medir a dispersão dos dados em torno da média usa-se a variância,
que pode ser definida como soma dos quadrados dos desvios dividida pelo número
de dados, isto é, por    (VIEIRA, 1999, P.88):




        VIEIRA (1999, P.88) conclui que:

                        Quando se trabalha com amostras, é mais correto definir a variância
                        como a soma dos quadrados dos desvios, dividida pelo número de
                        graus de liberdade da amostra, que é -1. Então, a variância de uma
                        amostra, que é indicada por ² é dada pela fórmula:




5.3.2.2      Variância em dados agrupados


        É um modelo onde se aplica a distribuição de freqüências para se obter o
desvio-padrão.
        Dados apresentados em uma tabela de distribuição de freqüências para
obter a variância aplicam-se a fórmula (VIEIRA, 1999, p. 91), “onde ᵢ são valores
dos dados, ᵢ são as freqüências e       =   ᵢ, ou seja, o número total de observações”.
35



5.3.2.3      Desvio-padrão


       De acordo com a sessão anterior, Para eliminar o efeito dos quadrados
existentes na variância basta extraírem a raiz quadrada da variável de :




       Objetivo é a comparação entre dois de dados, tanto faz usar a variância ou
desvio-padrão. Se a variância é maior, o desvio-padrão também é maior (e vice-
versa), necessariamente (SARTORIS, 2003, p.43).



5.3.2.3.1    Diagrama de dispersão


       Aplicando o diagrama de dispersão para as variáveis e correlacionando
dados das variáveis, obtendo-se conforme Vieira (1999, p. 97).



                     O comportamento de duas variáveis pode ser observado através de
                     um gráfico denominado diagrama de dispersão, dando a idéia do
                     comportamento conjunto das duas variáveis. Quando uma das
                     variáveis cresce e a outra em média também cresce.




       Amostras de diagramas de dispersão Figura 5.1 a 5.6.
36
37



5.3.2.3.2     Coeficiente de Correlação


        A relação entre duas variáveis dão pelo grau retirando-se o resultado das
variáveis para obter o grau de correlação entre elas, conforme as proximidades
Vieira (1999, p. 99):


                        Para medir o grau de correlação entre duas variáveis usa-se o
                        coeficiente de correlação. Esse coeficiente varia entre        e      .
                        Se a correlação for negativa, o sinal do coeficiente será negativo; se
                        a correlação for positiva, o sinal de coeficiente de correlação, maior
                        será a correlação negativa entre as variáveis. Da mesma forma,
                        quanto mais próximo de             estiver o valor do coeficiente de
                        correlação, maior será a correlação positiva entre as variáveis. O
                        valor      indica correlação perfeita negativa e o valor         indica
                        correlação perfeita positiva.


        Para Hoffmann & Vieira (1998, p. 95), “apesar de o coeficiente de correlação
ser nulo, é evidente que existe uma relação parabólica entre              e . Portanto, um
coeficiente de correlação nulo somente implica ausência de relação de relação linear
entre as duas variáveis”.
        O coeficiente de correlação é indicado por e calculado por meio da formula:




                                     ∑ x. y − ∑ n∑
                                                 x. y
                           r=
                                 x − (∑ x ) . y − (∑ y )
                                             
                                               2                 2
                                                                     
                                                                     
                                ∑               ∑
                                      2                 2

                                        n            n             
                                                                  



        Portanto Sartoris (2003, p.47), “o coeficiente de correlação é obtido
retirando-se o efeito dos valores de cada uma das variáveis sobre a covariância.
Isso é feito dividindo-se esta última pelos desvios-padrão das variáveis”.
38



5.3.2.3.3        Reta da regressão

        Analisando a reta de regressão, obtendo resultados, os valores das variáveis
ficam distribuídos no gráfico em função da variável independente. De acordo com
Vieira (2003, p. 104), “é bastante comum que a variação de uma variável, em função
de outra, seja linear, isto é, que a variação de uma variável, em função da outra,
possa ser descrita por uma reta”.
        Para chegar a “reta da regressão” utiliza-se o cálculo da função linear com
duas variáveis;     é a variável dependente e             é a variável independente; a reta é
traçada no diagrama de dispersão; formular para obtenção da reta, valor               (5.1) e
valor   (5.2).
        De acordo com Vieira (1999, p.107), “basta dar dois valores quaisquer para
e calcular os valores de          . Os valores calculados de                 não coincidem,
necessariamente, com os valores observados de . Os valores calculados de                 são
indicados por ” (5.3).



                                                     ∑ x.∑ y
                                          ∑ xy −           n
                                     b=                                                  (5.1)
                                                         (∑ x )2
                                            ∑x   2
                                                     −
                                                            n

                                                     −     −
                                             a = y− b x                                  (5.2)

                                        స                                               (5.3)



5.3.3 Métodos dos mínimos quadrados


        Para o método a ser utilizado (SARTORIS, 2003, p. 236):


                       Pressupõe que queiramos estimar uma reta que tenha menos erros.
                       Mais somar os erros, pura e simplesmente, não nos acrescenta muita
                       informação, pois haverá erros positivos e negativos (de pontos acima
                       e abaixo da reta), que irão se cancelar numa soma simples.
39



          Conforme, serão ilustradas as formulas dos métodos dos mínimos
quadrados. Para encontrar o método da função que possua , dada a formula (5.4):



                                                                                (5.4)




          O método de mínimos quadrados, inicialmente, na forma da minimização da
soma (5.5):




                                                                                (5.5)



          Portanto pode-se da o nome de yoi = valores observados de y e yi = valores
calculados de y.
          Então, os mínimos quadrados minimizam os quadrados dos resíduos no
Gráfico 5.1.




Gráfico 5.1 – Quadrados dos resíduos
Fonte: UFRGF, Setor de Astronomia
40



5.3.3.1      Análise de variância da regressão


        A variância é uma medida de dispersão de distribuição. Portanto, proposto
por Sartoris (2003, p.241):


                     Os erros são as diferencias entre os valores de e a reta verdadeira,
                     isto é, a reta dada pelos valores populacionais de α e β (porque são
                     conhecidos). As diferenças que encontramos são entre os valores de
                       e os dados pela reta com valores estimados (amostrais) de α e β.
                     São, portanto, não os erros, estimadores dos erros, ou simplesmente
                     os resíduos da regressão.


        Entretanto Sartoris (2003, p. 236-237) conclui que,


                     Cabe a análise de variância envolver em dividir a variável em
                     duas partes: a parte explicada pela regressão e a não-
                     explicada (resíduos). Então, o primeiro passo é calcular a soma
                     dos quadrados da variável e de suas partes explicada e não-
                     explicada. Como se trata de variância, tratando aqui da variável
                     menos a média, isto é das variáveis centradas na média.
41



                                6       METODOLOGIA



6.1   TIPO DE PESQUISA


       Método de pesquisa foi o estudo documental retrospectivo, para a
mensuração e aplicação que obteve resultados de análises estatísticas e dos
processos decisórios. De acordo o pensamento de Vergara (2000, p. 47):

                      A pesquisa descritiva expõe características de determinada
                      população ou determinado fenômeno. Pode também estabelecer
                      correlações entre variáveis e definir sua natureza. Não tem
                      compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva
                      de base para tal explicação.


6.2   UNIVERSO E AMOSTRA


       O universo de atuação do trabalho de pesquisa, os números de veículos
totais e os números de licenciamento de veículos até 31 de dezembro de 2008 na
cidade do Natal (Tabela 6.1).



           Tabela 6.1 – Universo e amostra de veículos do período 2008 na cidade
           do Natal

                       Especificação                      Total
                    Veículos Automotivos                257.209
                    Veículos Licenciados                 15.059

                          Fonte: Setor de Estatística/DETRAN-RN




6.3   COLETAS DE DADOS


       O composto da pesquisa incluiu os dados quantitativos da Coordenadoria
Operacional e Subcoordenadoria de Informática do Setor de Estatística do
Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (DETRAN-RN) do
período de 1998 a 2008, fornecidos então, que resultou em séries de análise de
42



regressão e de tomada de decisão como integrantes que tiveram grande relevância
para trabalho, que pode observar e analisar as variáveis das relações em critérios de
níveis do estudo da análise de regressão linear e dos processos decisórios. A
constituição dos dados quantitativos do modelo foi explicar os problemas e o porquê
causa acidentes, como os gestores indicados para o problema podem tomar
medidas de decisões baseada em dados qualitativos e quantitativos. A Lei nº 9503
de setembro de 1997 a Lei 11705 de 19 junho de 2008 foram integrantes para
relação das variáveis “acidente fatal e licenciamento de veículos”.



6.4   TRATAMENTO DE DADOS


        Os dados foram aplicados estatisticamente em um software “STATISTICA
6.1” usando o modelo de regressão linear que constituíram gráficos e tabelas que
obtiveram resultados de forma clara para a tomada de decisão.
        As leis composta em arquivo (MHT) foram partes para o desenvolvimento
dos resultados das análises para os períodos respectivos em que foi sancionada em
relação do mesmo período que contêm a quantidade de acidentes fatais.
        Segundo Vergara (2000, p. 59) considera que “os dados podem ser tratados
de forma quantitativa. Isto é, utilizando-se procedimentos estatísticos, como o teste
de hipóteses”.
43



                        7      RESULTADO DA PESQUISA



7.1    ANÁLISE DOS DADOS E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

        No período pesquisado entre 1998 a 20081 tiveram aspectos significativos
nas análises de regressão, portanto, fator problema está correlacionado ao decreto
do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), ou seja, a vigor que é acrescida, alterada,
instituída ou revogada uma nova lei tem o seu impacto direto e indireto em seu
período. Nesta pesquisa analisou as leis do (CTB) para correlacionar com a data em
que é decretada com os períodos posteriores de números de acidentes fatais e os
estudos dos processos decisórios. Segue as Leis (CTB):

                       Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997; Lei nº 9.602, de 21 de
                       janeiro de 1998; Lei nº 9.792, de 14 de abril de 1999; Lei nº 10.350,
                       de 21 de dezembro de 2001; Lei nº 10.517, de 11 de julho de 2002;
                       Lei nº 10.830, de 23 de dezembro de 2003, Lei nº 11.275, de 07 de
                       fevereiro de 2006; Lei nº 11.334, de 25 de julho de 2006; Lei nº
                       11.705 de 19 de junho de 2008 e Decreto nº 6.488, de 19 de junho
                       de 2008.


        A Lei nº 11.705 de 19 de junho de 2008 e Decreto nº 6.488 de 19 de junho
de 2008 (CTB) a chamada Lei Seca, constitui leis mais rigorosas e punições severas
ao infrator, com o objetivo de reduções de acidentes fatais em larga escala nacional.
Portanto os números do ano de 2009, não podem ser analisados devido o
levantamento da (CI/SE-DETRAN-RN) até o final deste ano (2009) e que coincide
com a elaboração final deste trabalho.
        Entretanto, determinado conjuntos de período entre os quais, sendo 1998 a
2000 tiveram decréscimo de acidentes fatais e 2001 a 2006 tiveram comportamento
flexíveis de acidentes fatais na cidade do Natal e quanto 2007 cresce, 2008
decresce conforme a Tabela 7.1. Quanto aos números de licenciamentos de
veículos que também entre 1998 a 2008 tiveram aumentos positivos, excetos os
período 2002, 2003 e 2005 que tiveram crescimentos negativos referente ao período
anterior, conforme a Tabela 7.2.


1
 Dados obtidos da Coordenadoria Operacional e Subcoordenadoria de Informática do Setor de
Estatística do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (CI/SE-DETRAN-RN)
44


              Tabela 7.1 – Nº de acidentes fatais de trânsito no período de
              1998 a 2008 em Natal
                             Ano                     Quantidade
                             1998                        113
                             1999                        93
                             2000                        80
                             2001                        62
                             2002                        76
                             2003                        64
                             2004                        66
                             2005                        67
                             2006                        64
                             2007                        71
                             2008                        66
                          Fonte: Setor de Estatística/DETRAN-RN


               Tabela 7.2 – Evolução da frota de veículos no período de 1998
               a 2008 em Natal
                       Ano                Quantidade                %
                      1998                 151.687
                      1999                 155.475                 2,50
                      2000                 163.180                 4,96
                      2001                 174.149                 6,72
                      2002                 183.719                 5,50
                      2003                 191.941                 4,48
                      2004                 200.665                 4,55
                      2005                 207.388                 3,35
                      2006                 223.059                 7,56
                      2007                 242.150                 8,56
                      2008                 257.209                 6,22
                          Fonte: Setor de Estatística/DETRAN-RN


       Para Gomes (2006, p. 2) o processo de decisão requer a existência de um
conjunto de alternativas factíveis para sua composição quantitativos e qualitativos.
Portanto, para análise de regressão deste trabalho foi utilizado um software
Statistica 6.1 para o uso da análise de regressão das variáveis para tomada de
decisão.
       Foi considerada uma regressão com variável independente a frota do ano
em correlação acidentes. Foram ajustados um modelo logaritmo e um modelo
polinomial (grau dois). Estes foram os modelos considerados mais adequados ao
padrão de variação dos dados.
45



       Comparando os modelos logaritmo e polinomial, o polinomial é o melhor que
se ajusta para tomada de decisão. Segue o Gráfico 7.1 a 7.4 e Tabela 7.4 a 7.9.



               Gráfico 7.1 – Regressão Acidentes e Frota (Logaritmo)
                                                    Scatterplot (Spreadsheet1 4v*11c)
                                                ACIDENT ES = 808,7814-138,8925*log10(x)
                            120



                            110


                            100
                ACIDENTES




                             90


                             80



                             70


                             60


                             50
                             1,4 E5     1,6E5     1,8E5       2E5        2,2E5      2,4E5   2,6E5   2,8E 5
                                                                    FROT A




       O Gráfico 7.1 do modelo logaritmo a relação dos números de Acidentes e
Frota. Os pontos são os períodos distribuídos como predicted valor (valor previsto)
da Tabela 7.5. Conforme análise houve decréscimo na regressão das variáveis
Acidentes e Frota. O período de 1998 encontra-se no ponto mais alto e outros se
encontram posicionados em relação da diferença por período subseqüente que gera
o número da Frota (Tabela 7.3).


                Tabela 7.3 – Evolução de licenças por período de 1998 a 2008
                                          em Natal
                                      Ano                    Quantidade                     %
                                      1998
                                      1999                3.788             2,5
                                      2000                7.705            4,96
                                      2001               10.969            6,72
                                      2002                9.570             5,5
                                      2003                8.222            4,48
                                      2004                8.724            4,55
                                      2005                6.723            3,35
                                      2006               15.671            7,56
                                      2007               19.091            8,56
                                      2008               15.059            6,22
                                       Fonte: Setor de Estatística/DETRAN-RN
46



        Na Tabela 7.4 mostra a regressão ajustada R²=0,40, considerada correlação
negativa do modelo logaritmo Acidentes e Frota.



     Tabela 7.4 – Regressão para a variável dependente (Logaritmo)
               Regression Summary for Dependent Variable: ACIDENTES (Spreadsheet1)
               R= ,67633624 R²= ,45743071 Adjusted R²= ,39714523
               F(1,9)=7,5877 p<,02231 Std.Error of estimate: 12,144
                  Beta     Std.Err.    B       Std.Err.      t(9)   p-level
     N=11                  of Beta               of B
     Intercept                      808,7814 266,5095 3,03472 0,014138
     LOG_FROTA -0,676336 0,245531 -60,3203 21,8981 -2,75459 0,022309




        A Tabela 7.5 mostra a variável dependente (Acidente) de acordo com a
distribuição das estimativas da (Frota) no Gráfico 7.1.


Tabela 7.5 – Os valores previsto e residual do modelo logaritmo
          Predicted & Residual Values (Spreadsheet1)
          Dependent variable: ACIDENTES
          Observed Predicted Residual Standard Standard Std.Err. Mahalanobis Deleted Cook's
Case No.    Value     Value              Pred. v. Residual Pred.Val Distance Residual Distance
1          113,0000 89,18639 23,8136 1,36689 1,96099 6,399956         1,868399 32,9714 1,023753
2            93,0000 87,69855 5,3015 1,22624 0,43656 5,964959         1,503666 6,9873 0,039940
3            80,0000 84,78092 -4,7809 0,95042 -0,39370 5,169838       0,903303 -5,8392 0,020952
4            62,0000 80,85664 -18,8566 0,57944 -1,55279 4,284576      0,335751 -21,53770,195787
5            76,0000 77,62974 -1,6297 0,27439 -0,13420 3,810059       0,075287 -1,8077 0,001091
6            64,0000 74,98888 -10,9889 0,02473 -0,90490 3,662692      0,000612 -12,08860,045073
7            66,0000 72,30772 -6,3077 -0,22873 -0,51942 3,765346      0,052319 -6,9787 0,015875
8            67,0000 70,31989 -3,3199 -0,41665 -0,27338 3,995791      0,173599 -3,7230 0,005088
9            64,0000 65,92587 -1,9259 -0,83204 -0,15859 4,859577      0,692293 -2,2931 0,002855
10           71,0000 60,97231 10,0277 -1,30033 0,82575 6,192021       1,690850 13,5508 0,161869
11           66,0000 57,33309 8,6669 -1,64436 0,71370 7,299372        2,703922 13,5696 0,225567
Minimum      62,0000 57,33309 -18,8566 -1,64436 -1,55279 3,662692     0,000612 -21,53770,001091
Maximum 113,0000 89,18639 23,8136 1,36689 1,96099 7,299372            2,703922 32,9714 1,023753



        O modelo logarítmico (Tabela 7.4) apresentou uma regressão (R²) ajustada
em = 0,40, torna-se então, positiva em relação à regressão (Gráfico 7.1) que
decresce a variável dependente Acidentes em correlação a Frota, ou seja, com a
diminuição da variável dependente ocasiona com o aumento da frota por período e
mantém controlado os números de acidentes no patamar médio ao longo dos
períodos (Tabela 7.1).
        Direcionado, o modelo Polinomial como o mais adequado para o cenário dos
processos decisórios (Gráfico 7.2). Idealiza Gomes (2006, p. 4):
47



                                  A idéia central da análise de cenários é, após detalhado estudo
                                  dos vários aspectos do problema de decisão que se pretende
                                  resolver, a construções de diferentes contextos – os cenários –
                                  alternativos passíveis de materialização. Delineando a seguir
                                  diferentes cursos de ação – as estratégias – que podem se
                                  seguidos para cada um desses cenários.




               Gráfico 7.2 – Regressão Acidentes e Frota (Polinomial)
                                                    Scatterplot (Spreadsheet1 4v*11c)
                                              ACIDENT ES = 461,5718-0,0037*x+8,3255E-9*x^2
                            120



                            110


                            100
                ACIDENTES




                             90


                             80



                             70


                             60


                             50
                             1,4 E5   1,6E5        1,8E5       2E5        2,2E5     2,4E5    2,6E5   2,8E 5
                                                                     FROT A




       Para o modelo Polinomial (Gráfico 7.2) eleito como o melhor que se ajusta
na análise. Como mostra a curva, que inicialmente começa alta, decresce de acordo
co a variável independente Frota e cresce no final, ou seja, ao contrário da curva da
regressão do Gráfico 7.1 que decresce até o final, que é correlação negativa. O
Gráfico 7.2 se torna inferior, devido ao final da curva torna positivo. Comparando os
números de acidentes fatais (Tabela 7.1) os períodos 2007 e 2008, somando as
quantidades resultaram numa média superior aos quatros períodos anterior. Faz quê
a curva crescer no final tornando positiva. E que há problemas no resultados para
tomada de decisão. Evidentemente, mostra que o modelo polinomial é mais eficaz.
Que a sua regressão está ajustada em R²=0,67 (Tabela 7.6). Portanto e maior
positividade em correlação do que a R²=40 (Tabela 7.4) do modelo Logaritmo.
48




        Tabela 7.6 – Regressão para a variável dependente (Polinomial)
                   Regression Summary for Dependent Variable: ACID (DadosDetran)
                   R= ,85647249 R²= ,73354513 Adjusted R²= ,66693141
                   F(2,8)=11,012 p<,00504 Std.Error of estimate: 9,0263
                     Beta     Std.Err.    B      Std.Err.     t(8)    p-level
        N=11                  of Beta              of B
        Intercept                       461,572 105,6132 4,37040 0,002379
        FROTA100000 -8,11986 2,365424 -365,314 106,4208 -3,43273 0,008919
        V7**2        7,51165 2,365424 83,255 26,2170 3,17560 0,013084


        A Tabela 7.7 tem a maior distância entre Maximo e Mínimo da Distância de
Cook (Cook’s Distance) da regressão do que a Tabela 7.5 para constitui o melhor
detalhamento dos dados para análise. O primeiro ponto do (Gráfico 7.2) afeta as
estimativas da regressão, que a distância é influente na variável independente,
conforme o ultimo valor observado (Observed Value) da tabela citada da variável
dependente Acidente e subseqüente o distanciamento do Mínimo e do Maximo do
Cook’s Distance que é muito superior da Tabela 7.5.


Tabela 7.7 – Os valores previsto e residual do modelo polinomial
         Predicted & Residual Values (Spreadsheet1)
         Dependent variable: ACIDENTES
         Observed Predicted Residual Standard Standard Std.Err. Mahalanobis Deleted Cook's
Case No.   Value     Value             Pred. v. Residual Pred.Val Distance Residual Distance
1         113,0000 98,99854 14,0015 1,81190 1,55118 5,852417        3,294768 24,1565 1,003630
2          93,0000 94,84738 -1,8474 1,50201 -0,20467 5,081828       2,260604 -2,7047 0,009487
3          80,0000 87,14095 -7,1410 0,92671 -0,79112 3,936430       0,992787 -8,8180 0,060504
4          62,0000 77,87527 -15,8753 0,23500 -1,75877 3,365193      0,480854 -18,4381 0,193323
5          76,0000 71,42779 4,5722 -0,24631 0,50654 3,566917        0,652487 5,4183 0,018756
6          64,0000 67,10637 -3,1064 -0,56892 -0,34415 3,858042      0,917796 -3,8007 0,010797
7          66,0000 63,75192 2,2481 -0,81933 0,24906 4,069404        1,123449 2,8216 0,006620
8          67,0000 62,03147 4,9685 -0,94777 0,55045 4,121011        1,175329 6,2769 0,033599
9          64,0000 60,94289 3,0571 -1,02903 0,33869 4,006959        1,061550 3,8074 0,011688
10         71,0000 65,14188 5,8581 -0,71557 0,64900 4,836301        1,961717 8,2171 0,079304
11         66,0000 72,73554 -6,7355 -0,14869 -0,74621 7,545359      6,078660 -22,3605 1,429410
Minimum    62,0000 60,94289 -15,8753 -1,02903 -1,75877 3,365193     0,480854 -22,3605 0,006620
Maximum 113,0000 98,99854 14,0015 1,81190 1,55118 7,545359          6,078660 24,1565 1,429410



        A reta está estimada em função linear, sendo Y número de acidentes fatal
anual e X números da frota x10². Expressa pela equação Y = a + bX:


                           ܻ = 461,572 − 365,314ܺ + 83,255ܺ ଶ
49



os dados da equação são expressos na coluna Beta da Tabela 7.6 (461,572), beta
                                                           7.6:
interceptado; (- 365,314), beta frota; (83,
                        ),             (83,255), beta frota ao quadrado.
        A correlação residual (Tabela 7.8) é estimada em 1,59365 em Durbin-
Watson e 0,019342 em séries de correlação residual (Serial Correlac
                                                   (Serial Correlacion).




                         Tabela 7.8 – Correlação serial dos resíduos
                                     Durbin-Watson d (DadosDetran)
                                     and serial correlation of residuals
                                      Durbin-     Serial
                                     Watson d      Corr.
                            Estimate 1,593635 0,019342




        A análise comparativa entre os modelos logaritmo e polinomial em razão das
                                                            olinomial
variáveis dependentes e independentes resultam melhor análise dos processos
decisórios para o modelo polinomial. Portanto, o resultado da pesquisa é
                         polinomial.
caracterizado como positiva até o ano de 2006, que houve um decréscimo de
acidente fatais, em conseqüência houve distanciamento da frota (Gráfico 7.3).

          Gráfico 7.3 – A relação Acidentes e Frota
50



            O Gráfico 7.3 caracteriza como uma simples visualização dos números de
acidentes e a evolução da frota por períodos que mostra o distanciamento da frota
muito significativa em relação acidentes, em razão deste, mantêm
                                                          mantêm-se estavelmente
flexível.
            A inclusão de um representante do Ministério da Saúde para o Conselho
Nacional de Trânsito (CONTRAN) no artigo 10, inciso XXII da Lei nº 9.602, de 21 de
janeiro de 1998 do Código de Trânsito Brasileiro, foi uma das inclusões importantes
na lei citada, para os períodos seguintes que tiveram reduções de números de
                       períodos
acidentes fatais com a representação do Ministério da Saúde no (CONTRAN) p
                                                                         para
processos decisórios público e planejamentos estratégicos.
                     públicos
            A lei nº 9.602/1998 em seu artigo 155 acrescentou o parágrafo único: Ao
aprendiz será expedida autorização para aprendizagem, de acordo com a
regulamentação do (CONTRAN , após aprovação nos exames de aptidão física,
                   CONTRAN),
mental, de primeiros socorros e sobre legislação de trânsito. Evidentemente houve
                                                    trânsito.
impacto em seu decreto nas reduções de acidentes fatais nos períodos seguintes,
conforme o Gráfico 7.3 e Gráfico 7.4.


             Gráfico 7.4 – A relação Acidentes e Veículos/1000 Hab.
51



       O Gráfico 7.4 caracteriza como quantidades de acidentes fatais delineados
por períodos com a relação da distribuição de veículos por 1000 habitantes na
cidade do Natal, ou seja, a cada acidente fatal para cada 1993 veículos como ocorre
no ano de 1998 que é a mínima distribuição por veículos, e a máxima distribuição
está para o ano de 2008 com acidente fatal para cada 4848 veículos.
       Portanto, acidentes decrescem por períodos, é negativo para relação
veículos/1000 Hab. Portanto é positivo (Gráfico 7.4). Observa-se que ano de 2008
decresce em relação ao ano anterior, em razão do Decreto nº 6.488/2008.
       A Lei nº 11.705/2008 em seu artigo 1º:


                     Esta Lei altera dispositivos da lei nº 9503, de 23 de setembro de
                     1997, que impor penalidades mais severas para o condutor que
                     dirigir sob a influência do álcool, e da Lei nº 9294, de 15 de julho de
                     1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de
                     produtos fumígeros, bebidas alcoólicas a estampar, no recinto, aviso
                     de que constitui crime dirigir sob influência do álcool.


       Aplica a Lei citada em seu artigo 2º; São vedados, na faixa de domínio de
rodovia federal ou em ou em terrenos contínuos à faixa de domínio com acesso
direto a rodovia, a venda varejista ou o oferecimento de bebidas alcoólicas para o
consumo no local. Em razão deste artigo fica limitada à fiscalização federal para as
rodovias. Conforme neste mesmo artigo citado no parágrafo 3º; Não se aplica o
disposto neste artigo em área urbana, de acordo com a delimitação da pela
legislação de cada município ou distrito federal. Entretanto, de acordo com artigo 4º
no parágrafo 1º; A União poderá firma convênios com Estados, Municípios e com o
Distrito Federal, a fim de que estes também possam exercer a fiscalização e aplicar
multas de que tratam os arts. 2º e 3º desta Lei. Com convênios e outros fatores,
passou a fiscalizar com mais rigor e cogitou o número de acidente menor, o ano de
2008 em relação ao ano anterior.
       Na Lei nº 11.705/2008 do artigo 5º modifica o artigo 10 do inciso XXII da Lei
nº 9503, de 23 setembro de 1997, que passa a vigorar um representante do
Ministério da Justiça para o (CONTRAN). Tornando assim a participação dos
processos decisórios.
       Os resultados integram aos materiais dos processos decisórios e análise
estatística, como ferramentas para administradores.
52



7.2   CONSIDERAÇÕES FINAIS

        Este trabalho por suas análises e resultados obtidos, através de métodos de
processos decisórios e análise estatística tivera compreensão afirmativa à
negligência e imprudências, aumentam o número de acidentes fatais de trânsito,
proporcionando riscos à população.
        Fatores de riscos do condutor de veículos estão correlacionados a infra-
estrutura de malha urbana, sinalização, iluminação, projetos sócio-educativa. Por
outro lado as iniciativas públicas com os seus projetos de lei para torna o controle
rígido e eficaz. Iniciativas privadas poderão constitui recomendações favoráveis para
responsabilidade social.
        O objetivo deste trabalho foi esperado. Seu estudo confirma e enfatiza o uso
da tomada de decisão como integrante do requisito do administrador e também uso
ferramenta análises estatística em software.
        As referências e metodologia para o desenvolvimento deste trabalho foi
eficiente, buscou evidências que comprovam os resultados obtidos para aplicações
dos processos decisórios dos Órgãos Públicos que enfatiza os seus interesses e
obrigações para a segurança pública.
        Portanto, evidências que mostram que o Órgão Governamental instituiu
mudanças na legislação, com a recentemente sancionada Lei nº 11705, de 19 de
junho de 2008, trouxe alterações e complementações, com o objetivo da redução de
mortes fatais em larga escala nacional. O ano de 2008 na cidade do Natal mostra
que o resultado das novas leis de trânsito ocorreu de forma positiva.
        Objetivo principal. Visto que houve a redução de acidentes fatais em favor
da Lei nº 11705/2008.
        Entretanto, este trabalho sugere que esta pesquisa não tem caráter
limitativo, oportunidades de avaliar futuros períodos é um trabalho infinitivo. Que
busca fatores responsáveis dos problemas a serem estudados. Na medida em que o
tempo passa, análises e tomadas de decisões são úteis para avaliar o que ocorre o
problema. Observa-se que não houve uma grande redução significativa de acidentes
fatais, e por conseqüência houve também reduções de atendimentos e de custos
hospitalares de acordo com o Ministério da Saúde e outras infra-estruturas.
53



                         8     RECOMENDAÇÕES



       Tem como parte o objetivo de aplicações nos processos de tomada de
decisão, que viabiliza a sua ampliação da utilização do seu método em inúmeras
áreas do conhecimento científico. De forma que abrange muito meios de conduta e
de critérios para tomada de decisão. Importantes então, para quem é tomador de
decisões.
       A pesquisa sugere a proposta de continuação deste trabalho, por seu
universo de caráter ilimitativo, como foram estudados os períodos de 1998 a 2008
na cidade do Natal. Tendo em vista que a Lei nº 11.705/2008 e o Decreto n°
6.488/2008 terão fundamentos indispensáveis para os futuros estudos de pesquisa
usando, na qual sugere os mesmos métodos de aplicações deste trabalho para os
períodos seguintes.
       Em razão dos modelos de análises como a regressão linear como foi
integrante importante para este trabalho, com análises de gráficos e tabelas
resultaram numa forma concisa de resoluções dos problemas na pesquisa para a
tomada de decisões.
54



                                     REFERÊNCIAS



BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Senado, 2008.

BRASIL. CONTRAN. Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, DF, 2008.

_______. Decreto nº 6.488, de 19 de junho de 2008. Código de Trânsito Brasileiro,
disciplinando a margem de tolerância de álcool no sangue e a equivalência entre os
distintos testes de alcoolemia para efeitos de crime de trânsito. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 jun. 2008.
Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6488.htm>
Acesso em: 20 de setembro de 2009.

_______. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito
Brasileiro. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 24 set.
1997.
Disponível em:
 <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm#art112>
Acesso em: 20 de setembro de 2009.

_______. Lei nº 9.602, de 21 de janeiro de 1998. Dispõe sobre legislação de trânsito
e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Brasília, DF, 22 jan. 1998.
Disponível em:
 <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9602.htm>
Acesso em: 20 de setembro de 2009.

_______. Lei nº 9.792, de 14 de abril de 1999. Revoga o art. 112 da Lei no 9.503, de
23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 15 abr. 1999.
Disponível em:
 <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9792.htm
Acesso em: 20 de setembro de 2009.

_______. Lei nº 10.350, de 21 de dezembro de 2001. Revoga o art. 112 da Lei
no 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 22 dez. 2001.
Disponível em:
 <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/L10350.htm >
Acesso em: 20 de setembro de 2009.


_______. Lei nº 10.517, de 11 de julho de 2002. Acrescenta dispositivos à Lei
no 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro,
para permitir o uso de semi-reboque acoplado a motocicleta ou motoneta, nas
55



condições que estabelece. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Brasília, DF, 12 set. 2002.
Disponível em:
 <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10517.htm>
Acesso em: 20 de setembro de 2009.

_______. Lei nº 10.830, de 23 de dezembro de 2003. Altera os arts. 61, 105 e 338
da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito
Brasileiro, para dispor sobre especificidades dos veículos de duas e de três rodas.
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 24 dez. 2003.
Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.830.htm>
Acesso em: 20 de setembro de 2009.

_______. Lei nº 11.275, de 7 de fevereiro de 2006. Altera a redação dos arts. 165,
277 e 302 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de
Trânsito Brasileiro. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília,
DF, 8 fev. 2006.
Disponível em:
 <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11275.htm
Acesso em: 20 de setembro de 2009.

_______. Lei nº 11.334, de 25 de julho de 2006. Dá nova redação ao art. 218 da Lei
no 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro,
alterando os limites de velocidade para fins de enquadramentos inflacionais e de
penalidades. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 26
set. 2006.
Disponível em:
 <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11334.htm>
Acesso em: 20 de setembro de 2009.

_______. Lei nº 11.705, de 19 de julho de 2008. Altera a Lei no 9.503, de 23 de
setembro de 1997, que ‘institui o Código de Trânsito Brasileiro’, e a Lei no 9.294, de
15 de julho de 1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de
produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos
agrícolas, nos termos do § 4o do art. 220 da Constituição Federal, para inibir o
consumo de bebida alcoólica por condutor de veículo automotor, e dá outras
providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20
jul. 2008.
Disponível em:
 <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11705.htm>
Acesso em: 20 de setembro de 2009.

CERTO, Samuel C.; MARCONDES, Reynaldo C.; CESAR, Ana M. Roux.
Administração estratégica: planejamento e implantação da estratégia. – 2. ed. São
Paulo. Pearson, 2005, p. 33.

CERTO, Samuel C.; PETER, J. Paul. Administração estratégica, – 2. ed. São
Paulo: Pearson, 2005, p. 33.
56



CHIAVENATO, Idalberto. Administração dos novos tempos. – 2. ed. Rio de
Janeiro. Elsevier, 2004, p. 254-277.

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DETRAN-RN, Setor de Estatística.

GOMES, Luis Flávio A. M.; ARAYA, Marcela Cecilia G.; GARIGNANO, Claudia.
Tomada de decisões em cenários complexos: introdução aos métodos discretos
do apoio multicritério à decisão. – 1. Ed. São Paulo: Pioneira Thomsom Learning,
2004, p. 3-57.

GOMES, Luis Flávio A. M.; GOMES, Carlos Francisco S; ALMEIDA, Adiel Teixera.
Tomada de decisões gerencial: enfoque multicritério. – 2. ed. São Paulo: Atlas,
2006, p. 1.

SARTORIS, Alexandre. Estatística e introdução à econometria. São Paulo.
Saraiva, 2003, p. 43-145.

SCHERMERHORN Jr., John R. Administração; Tradução, Mário Persona; Revisão,
Sandra Regina Holanda Mariano. – 8. ed. Rio de Janeiro. LCT, 2007, p. 151-199

SIMON, H. A. Comportamento administrativo: estudo dos processos decisórios
nas organizações administrativas. – 2. ed. Rio de Janeiro. Fundação Getúlio Vargas,
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RG, 27 out. 2009.
Disponível em:
< http://astro.if.ufrgs.br/minq/>
Acesso em: 01 de novembro de 2009.

VERGARA Sylvia Constant. Projeto e relatórios de pesquisa em administração.
São Paulo: Editora Atlas, 2000. p. 47-59.

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  • 1. UNIVERSIDADE POTIGUAR – UNP PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO GESTÃO DE NEGÓCIOS RAPHAEL MAMEDES BLOCH RUSTON RODRIGO DE OLIVEIRA SILVA THIAGO AUGUSTO SOUZA DE OLIVEIRA ANÁLISE DE REGRESSÃO PARA OS PROCESSOS DECISÓRIOS Um estudo na SI/CE – DETRAN/RN NATAL-RN 2009
  • 2. RAPHAEL MAMEDES BLOCH RUSTON RODRIGO DE OLIVEIRA SILVA THIAGO AUGUSTO SOUZA DE OLIVEIRA ANÁLISE DE REGRESSÃO PARA PROCESSOS DECISÓRIOS Um estudo na SI/CE – DETRAN/RN Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Administração da Universidade Potiguar – UNP, como parte do requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração. Habilitação: Gestão de Negócios ORIENTADOR: Prof. Marcos Antônio Pinheiro Alves NATAL/2009
  • 3. B651a Bloch, Raphael Mamedes. Análise de regressão para os processos decisórios: um estudo na SI/CE – DETRAN/RN. / Raphael Mamedes Bloch, Ruston Rodrigo de Oliveira Silva, Thiago Augusto Souza de Oliveira. – Natal, 2009. 57f. Monografia (Graduação em Administração – Habilitação Gestão de Negócios). – Universidade Potiguar. Pró-Reitoria de Pesquisa e Graduação. Bibliografia. f. 54-56. 1. Administração – Monografia. 2. Acidentes de trânsito. 3. Análise da regressão linear. I. Silva, Ruston Rodrigo de Oliveira. II. Oliveira, Thiago Augusto Souza de. III. Título. RN/UnP/BSRF CDU: 658(043)
  • 4. RAPHAEL MAMEDES BLOCH RUSTON RODRIGO DE OLIVEIRA SILVA THIAGO AUGUSTO SOUZA DE OLIVEIRA ANÁLISE DE REGRESSÃO PARA PROCESSOS DECISÓRIOS Um estudo na SI/CE – DETRAN/RN Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Administração da Universidade Potiguar – UNP, como parte do requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração. Habilitação: Gestão de Negócios Aprovado em:____/____/_______ Nota da avaliação:____________ BANCA EXAMINADORA __________________________________ Profº Marcos Antônio Pinheiro Alves Orientador Universidade Potiguar – UNP __________________________________ Profº Dinarte Lopes Coordenador do TCC Universidade Potiguar – UNP __________________________________ Profº Fernando Andre Tavares Menezes Professor Convidado Universidade Potiguar – UNP
  • 5. Dedicamos essa monografia a todas as pessoas, em especial aos meus amigos que me ajudaram a realizar esse trabalho e também a nossa família, que direta ou indiretamente contribuíram para a realização desse nosso grande sonho, pois certamente foi um dentre tantos outros que ainda virão!
  • 6. AGRADECIMENTOS Seremos eternamente gratos, a Deus por nos conceder a vida, por meio dos nossos grandes mestres, a quem temos como referência e exemplos de perseverança: nossos pais, familiares, amigos e todos que nos ajudaram a concretizar esse nosso sonho. Agradeço particularmente ao meu orientador MS. Marcos Alves pela sua participação ativa e dedicação incessante para a conclusão do nosso trabalho. Também não podemos deixar de agradecer a todo o nosso corpo docente dessa Instituição de Ensino (UNP) que sem perceber acabaram nos deixando marcas significativas que seguramente irá perdura durante todas as nossas vidas, tenham convicção disso! Como revela Rubem Alves: “Aquilo que é aprendido com o coração não é nunca esquecido”. A todos que colaboraram, nosso muito obrigado!
  • 7. RESUMO O trabalho apresenta as amostras dos números de acidentes trânsito da cidade do Natal no período de 1998 a 2008. Os dados foram obtidos pelo banco de dados do Setor de Estatística do DETRAN-RN. O objetivo deste trabalho foi estudar a justificativa pela redução ou aumento de acidentes fatais, que pode ser justificado pelo vigor dos cumprimentos do Código de Trânsito Brasileiro constituindo leis sancionadas de 23 de setembro de 1997 a 19 de junho de 2008 como integrantes das análises estatísticas em seus períodos respectivos no qual correspondem números de acidentes. A análise composta os estudos dos processos decisórios como parte integrante do requisito do administrador. As análises também composta o apóio para a tomada de decisão o uso do software estatístico do modelo de regressão linear. O alcance do objetivo do trabalho como recomendação está a sujeito ao caráter de objeto de estudo de pesquisas futuras. Palavras-chave: Acidentes de Trânsito, Processos para Tomada de Decisão, Análise da Regressão Linear.
  • 8. ABSTRACT The paper presents samples of the numbers of accidents transit in Natal from 1998 to 2008. Data were obtained by the database of the Department of Statistics DETRAN-RN. The objective of this study was the justification the reduction or increase of fatal accidents, it can be justified by the existing observing the Code Brazilian traffic constituting laws enacted on 23 September 1997 to June 19, 2008 as members of the statistical analysis in their periods which correspond to the respective numbers of accidents in period. The composite analysis of studies of decision- making as part of the requirement of the administrator. Analysis also made the support for decision making using software statistical linear regression model. The scope of objective of the study and recommendation is subject to the character object of future research study. Keywords: Traffic Accidents, Procedures for Decision Making, Linear Regression Analysis.
  • 9. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 5.1 Correlação positiva................................................................................. 36 Figura 5.2 Correlação negativa ............................................................................... 36 Figura 5.3 Correleção positiva perfeita (1,0) ........................................................... 36 Figura 5.4 Correleção negativa perfeita (-1,0) ......................................................... 36 Figura 5.5 Correleção nula ou (0,0)......................................................................... 36 Figura 5.6 Correlação inexistente............................................................................ 36 Quadro 5.1 Características da decisões ................................................................. 25 Quadro 5.2 Técnica de tomada de decisão programada ........................................ 26 Quadro 5.3 Técnica de tomada de decisão não-programada ................................. 27 Gráfico 5.1 Quadrado dos resíduos ........................................................................ 39 Gráfico 7.1 Regressão Acidentes e Frota (Logaritmo) ............................................ 45 Gráfico 7.2 Regressão Acidentes e Frota (Polinomial)............................................ 47 Gráfico 7.3 A relação Acidentes e Frota .................................................................. 49 Gráfico 7.4 A relação Acidentes e Veículos/1000 Hab. ........................................... 50
  • 10. LISTA DE TABELAS Tabela 6.1 Universo e amostra de veículos do período 2008 na cidade do Natal............ 41 Tabela 7.1 Nº acidentes fatais de trânsito no período de 1998 a 2008 em Natal .... 44 Tabela 7.2 Evolução da frota de veículos no período de 1998 a 2008 em Natal .... 44 Tabela 7.3 Evolução de licenças por período de 1998 a 2008 em Natal ................ 45 Tabela 7.4 Regressão para a variável dependente (Logaritma).............................. 46 Tabela 7.5 Os valores previsto e residual do modelo logaritmo .............................. 46 Tabela 7.6 Regressão para a variável dependente (Poinomial) .............................. 48 Tabela 7.5 Os valores previsto e residual do modelo polinomial............................. 48 Tabela 7.7 Correlação serial dos resíduos .............................................................. 49
  • 11. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 12 2 CARACTERÍSTICA DA PESQUISA ............................................................. 14 3 SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA ...................................................................... 15 4 OBJETIVOS .................................................................................................. 16 4.1 OBJETIVO GERAL ....................................................................................... 16 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ......................................................................... 16 5. REFERÊNCIAL TEÓRICO............................................................................ 17 5.1 TOMADA DE DECISÃO ................................................................................ 17 5.2 PROCESSOS DECISÓRIOS ........................................................................ 18 5.2.1 Elementos dos processos decisórios ....................................................... 20 5.2.2 Etapas dos processos decisórios ............................................................. 21 5.2.3 Ambientes de decisão................................................................................. 22 5.2.4 Tipos de decisão ......................................................................................... 24 5.2.4.1 Decisões programadas ................................................................................. 25 5.2.4.2 Decisões não-programadas .......................................................................... 26 5.2.5 Tipos de problemas para tomada de decisão ........................................... 27 5.2.6 Soluções de problemas .............................................................................. 29 5.2.7 Método multicritério de apoio a decisão ................................................... 29 5.2.8 Gestão estratégica apoio a tomada decisão ............................................. 31 5.3 ANÁLISE ESTATÍSTICA ............................................................................... 32 5.3.1 Análise de regressão .................................................................................. 33 5.3.2. Medidas de dispersão ................................................................................. 33 5.3.2.1 Variância ....................................................................................................... 33 5.3.2.2 Variâcia em dados agrupados ....................................................................... 34 5.3.2.3 Desvio-padrão ............................................................................................... 35 5.3.2.3.1 Diagrama de dispersão ............................................................................. 35 5.3.2.3.2 Coeficiente de correlação ........................................................................... 37 5.3.2.3.3 Reta da regressão ...................................................................................... 38 5.3.3 Métodos dos mínimos quadrados ............................................................. 38 5.3.3.1 Análise de variâcia da regressão .................................................................. 40 6 METODOLOGIA ........................................................................................... 41
  • 12. 6.1 UNIVERSO E AMOSTRA.............................................................................. 41 6.2 COLETAS DE DADOS .................................................................................. 41 6.3 TRATAMENTO DOS DADOS ....................................................................... 42 7 RESULTADOS DA PESQUISA .................................................................... 43 7.1 ANÁLISE DOS DADOS E INTEPRETAÇÕES DOS RESULTADOS ............ 43 7.2 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 52 8 RECOMENDAÇÕES ..................................................................................... 53 REFERÊNCIAS............................................................................................. 54
  • 13. 12 1 INTRODUÇÃO Os estudos históricos mostram que acidentes fatais na malha rodoviárias estaduais e federais, são maiores do que a malha viária urbana. A situação da diferença é visível, não bastaria ter muito conhecimentos aprofundados para a questão. Para questão é o porquê, quais as divergências que torna os dois hemisférios com alguns pontos específicos em comum. A malha viária urbana têm a sua infra-estrutura diferenciada, ou seja, contêm sinalizações, radares eletrônicos, bom calçamento, policiamento estrategicamente em pontos de riscos, iniciativas sócio-educativa para o trânsito e prontos socorros mais próximos, esta é a diferença e ainda se diferirem pelo Código Trânsito Brasileiro (CTB). Portanto, nesta mesma área tem os seus problemas e nem todas as capitais ou municípios tem a sua infra-estrutura e resoluções completas. Na medida do crescimento da demanda de veículos urbanos, mais problemas com a infra-estrutura, ampliação das malhas, estudos logísticos de trânsito e mais custo ao Município, o Estado e a União. É um processo contínuo. Um acidente fatal contém inúmeros custos de várias naturezas, uma delas e os custos hospitalares que é muito alto. Multiplicando-se, podem suprir em muito os repasses das verbas para a saúde. Ao invés de, com este montante suprido. Poderia suprir em outras áreas de escassez da saúde pública. O estudo visa analisar o processo decisório em um software estatístico no recinto da gestão estratégica e gestão pública, na Coordenadoria Operacional e Subcoordenadoria de Informática do Setor de Estatística do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (CI/SE-DETRAN-RN). Ter idéia clara e salientar a contextualização da tomada de decisão que constitui destinação estratégica na visão que a transformação da tecnologia da informação vem criando novas estratégias. Sobre as leis de trânsito em determinados períodos tiveram seus impactos por intermédio da eficiência pública. O estudo deste trabalho é saber o qual impacto da lei em que é sancionada para respectivo período. Este estudo apresenta no capítulo cinco, referencial teórico, nesse capítulo, os estudos dos processos decisórios e finalizando com a análise estatística.
  • 14. 13 No capítulo seis, e a metodologia e o método que se aplicarão na pesquisa de campo o uso do software de apoio a tomada de decisão. Consta a apresentação dos resultados no capítulo sete e as considerações finais. O capítulo oito, e as recomendações.
  • 15. 14 2 CARACTERÍSTICA DA PESQUISA O órgão público pesquisado foi a Coordenadoria Operacional e Subcoordenadoria de Informática do Setor de Estatística do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (DETRAN-RN). Que viabilizaram dados referentes do ano de 1998 a dezembro de 2008, para então, o desenvolvimento da pesquisa, necessariamente para o uso de aplicações estatísticas e o método da tomada de decisão, com enfoque para obter resultados para análise de trânsito na cidade do Natal – Rio Grande do Norte. Chefe do Setor de Estatística: Fernando Freire Endereço: Av. Perimental Leste, nº 113 Bairro: Cidade da Esperança Cidade: Natal Estado: Rio Grande do Norte
  • 16. 15 3 SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA A situação problemática do tema para este trabalho são os números de acidentes fatais em relações aos números de licenciamentos dos períodos do ano de 1998 a 2008. Estudar quais problemas em virtude das leis em que, a vigor que é acrescida, alterada, instituída ou revogada uma nova lei tem o seu impacto direto e indireto em períodos respectivos. Se há problemas em seus cumprimentos que correlacionam fatores como os aumentos dos gastos de saúde pública, as condições da infra-estrutura da malha viária urbana, se as fiscalizações vigoraram de forma eficaz, as sinalizações e outros. Que podem de maneira relativa ao impacto dos aumentos ou diminuições de acidentes fatais na cidade do Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte. O trabalho estudará a Lei nº 11.705 de 19 de junho de 2008 e o Decreto nº 6.488 de 19 de junho de 2008. A chamada “Lei Seca”. Sancionadas com grandes mudanças na legislação no período citado. Para tanto se houve reduções significativas para o período. E determinar se as políticas públicas vigoraram de forma eficaz ou não, dependendo das variáveis das análises dos períodos respectivos. No estudo também integralizarar para análises a Lei nº 9.505 de 23 de setembro de 1997 a Lei nº 11.705/2008. Como partes integrantes para análises estatísticas em gráficos e tabelas aos períodos citados. Que instituirão para os processos decisórios como parte do requisito indispensável para o administrador. A questão se coloca como foco deste estudo que consiste em analisar os problemas de trânsito se houve reduções de acidentes fatais em correlação aos números de licenciamentos de veículos de acordo com os cumprimentos das leis?
  • 17. 16 4 OBJETIVOS 4.1 OBJETIVO GERAL Objetivo principal desta monografia é apresentar as análises estatísticas e dos processos decisórios para a questão dos números de acidentes fatais em relações aos números de licenciamento veículos nos períodos de 1998 a 2008. Em função das leis de trânsito brasileiro. No recinto se houve reduções dos números de acidentes fatais na cidade do Natal. 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Descrever e ilustrar a aplicação dos resultados das análises estatísticas dos períodos de 1998 a 2008. No recinto das leis sancionadas nos respectivos períodos citados; Verificar os resultados das análises estatísticas para os processos decisórios.
  • 18. 17 5 REFERENCIAL TEÓRICO 5.1 TOMADA DE DECISÃO Tendo em vista que é um dos objetivos deste trabalho, é mostrar a aplicabilidade da Tomada de Decisão na busca de soluções de problemas da Análise de Regressão. Portanto, este trabalho mostra a abrangência de assuntos da Tomada de Decisão. Para Chiavenato (2004, p. 277), “A tomada de decisão é um processo de escolher um curso de ação para defrontar com um problema ou oportunidade. A tomada de decisões lida com os problemas, e a solução de um problema pode demandar várias decisões”. Segundo, Gomes L., Gomes C. & Almeida (2006, p. 21), “a teoria da decisão não é uma teoria descritiva ou explicativa, já que não faz partes dos seus objetivos descreve ou explicar como e/ou por que as pessoas (ou instituições) agem de determinada forma ou formam certas decisões”. Todo indivíduo tem uma característica própria para tomada de decisão quando defronta com um problema. Conforme e consideram: A teoria da decisão parte do pressuposto de que os indivíduos são capazes de expressar suas preferências básicas, e são racionais, quando enfrentam situações de decisão simples. Com base nesta proposição, a metodologia desenvolvida pela teoria da decisão permite a resolução dos problemas de decisão mais complexos (GOMES L., GOMES C. &, ALMEIDA, 2006, p. 21). Complementa Chiavenato (2004, p. 277) que “a tomada de decisões é um processo composto de vários elementos e quase sempre segue uma racionalidade limitada, já que não pode aborda todos os fatos e informações sobre cada problema”. E definem. Podemos definir teoria da decisão como: conjunto de procedimento e métodos de análise que procuram assegurar a coerência, a eficácia e a eficiência das decisões tomadas em função das informações
  • 19. 18 disponíveis, antevendo cenários possíveis. Para tal, essa teoria pode usar ferramentas matemáticas ou não. A teoria da decisão é uma teoria que trata de escolhas entres as alternativas (GOMES L., GOMES C. &, ALMEIDA, 2006, p. 22). Para Schermerhorn (2007, p. 151): O sucesso na solução de problemas depende de a informação correta esta disponível para certas pessoas, no momento exato, para que possam tomar boas decisões visando à solução do problema [...] Uma decisão, para ser exato, é uma escolha entre as possíveis alternativas de ação a serem adotadas. As seções seguintes irão tratar dos estudos dos processos decisórios. Como ferramentas indispensáveis para o administrador. 5.2 PROCESSOS DECISÓRIOS Para Chiavenato (2004, p. 254) “a tomada de decisão é o processo de escolher um curso de ação entre várias alternativas para se defrontar como o problema ou oportunidade”. Ou seja, tomar decisões caracterizar e selecionar um objetivo para lidar com problemas decisórios. Define Schermerhorn (2007, p. 152), “o processo de tomada de decisão envolve um conjunto de atividades que começa com a identificação de um problema, inclui tomada de uma decisão e termina com avaliação dos resultados”. Para um administrador, quando se depara com problemas, em seu instante momento, faz-se conscientizar o meio racional para a tomada de decisão. Neste momento é possível que muitas soluções podem desencardear no fato instante. Conforme Chiavenato (2004, p. 254) que “a decisão envolve uma racionalidade do tomador de decisão. Racionalidade significa a capacidade de selecionar os meios necessários para atingir os objetivos que se pretende”. Chiavenato (2004, p. 254) seleciona os seguintes elementos essenciais para a racionalidade dos processos decisórios: A busca de toda informação relevante para o assunto a ser decidido;
  • 20. 19 A capacidade de determinar preferências utilizando algum tipo de mensuração (dinheiro, por exemplo); A capacidade de selecionar a alternativa que maximize a utilidade do tomador de decisão (satisfação) e minimize as conseqüências negativas. Conclui Chiavenato (2004, p.254): Todo tomador de decisão quase sempre decide algo envolvido por forças externas e internas e que influenciam sua interpretação da situação em que se encontra [...] Dentro dessas condições, torna-se impossível a total racionalidade das decisões [...] Com todas essas limitações e restrições, as decisões devem ser satisfatórias e nem sempre ótimas. Os passos do processo gerencial de tomada de decisões (SCHERMERHORN, 2007, p. 152): 1. Identificar e definir os problemas; 2. Gerar e avaliar soluções alternativas; 3. Escolher a linha de ação preferida e conduzir uma “dupla checagem ética”; 4. Implementar a decisão; 5. Avaliar os resultados. Entretanto, outro modelo deve ser levado em conta, no qual Simon (1965 p. 56) propõe o vocábulo da racionalidade de decisão deve ser acompanhado por um objetivo que o caracterize melhor: Racionalidade objetiva. Quando o comportamento do decisor se baseia em fatos e dados mensuráveis ou prescritos que são eficazes no alcance dos objetivos propostos;
  • 21. 20 Racionalidade subjetiva. Quando o decisor se baseia em informações e conhecimentos reais, filtrados pelos valores e experiências pessoais; Racionalidade consciente. Quando os ajustamentos dos meios aos fins visados constituem um processo consciente; Racionalidade deliberada. Quando a adequação dos meios aos fins tenha sido deliberadamente provocada (por um indivíduo ou uma organização); Racionalidade organizacional. Quando é orientada no sentido dos objetivos da organização; Racionalidade pessoal. Quando visa aos objetivos de um indivíduo. Portanto, tudo que descreve os fatores de racionalidade é indicado para meios de decisões onde e importante ter o raciocínio cognitivos para resoluções de problemas, onde o risco agregado é elevado. 5.2.1 Elementos dos processos decisórios Nessa seção é sistematiza os elementos dos processos decisórios, para compreender a metodologia, na qual é dividida em sete elementos essenciais para o desenvolvimento organizacional baseado em tomada de decisão. Portanto os elementos abaixo são descritos de acordo com Chiavenato (2004, p. 255) “na qual baseiam a princípio os elementos fundamentais podemos adotar modelo genérico e prescritivo que explica o processo decisório e que pode ser aplicável a todos os problemas dentro do domínio organizacional”. O estado da natureza. São as condições de incerteza, risco ou certeza que existem no ambiente de decisão que o tomador de decisão deve enfrentar; O tomador de decisão. É o indivíduo ou grupo que faz uma opção entre várias alternativas. O tomador de decisão sempre é influenciado pela situação que está envolvido, pelos seus valores pessoais e o
  • 22. 21 envolvimento social, bem como pelas forças políticas e econômicas que estão presentes; Os objetivos. São os fins ou resultados que o tomador de decisão deseja alcanças as suas ações. Há muita variação em que os objetivos organizacionais são estáveis e facilmente identificados ou mensurados; Preferências. São os critérios que o tomador de decisão usa para fazer escolhas; A situação. São os aspectos do ambiente que envolve o tomador de decisão, muitos dos quais fora do seu controle, conhecimento ou compreensão e que afetam sua escolha; Estratégia. É o curso de ação que o tomador de decisão escolhe para melhor atingir os objetivos. Dependo dos recursos que pode utilizar ou dispor; Resultado. É a conseqüência ou resultante de uma determinada estratégia; 5.2.2 Etapas dos processos decisórios As seis etapas a seguir, indicadas por Chiavenato (2004) constituem o poder de genealógico de tomada de decisão, ou seja, toda etapa é organizada sistematicamente da primeira etapa com poder de decisão menor a ultima com o poder decisão maior. Portanto, segue abaixo, as seis etapas dos processos decisórios (CHIAVENATO, 2004, p. 256): 1. Identificar a situação. Procura mapear e identificar a situação, o problema ou a oportunidade. Apresenta três aspectos: definição do problema, diagnóstico e identificação dos objetivos da decisão. A. Definição da situação: a definição da situação sob ponto de vista dos objetivos organizados pode ajudar a evitar a confusão de sintomas de problemas.
  • 23. 22 B. Diagnóstico das causas: quais as mudanças dentro ou fora da organização que provocaram a situação ou problema. C. Identificação dos objetivos da decisão: é decidir o que constituirá uma solução eficaz. Se a solução favorece o alcance dos objetivos organizacionais, ela é eficaz. 2. Obter informação sobre a situação. Significa a busca de informação sobre a situação, problema ou oportunidade. 3. Gerar soluções ou cursos alternativos de ação. É o estágio de desenvolver alternativa de solução, sem, contudo, avaliá-las ou verificar sua viabilidade. 4. Avaliar as alternativas e escolher a solução ou curso de ação preferido. São avaliadas e comparadas, a fim de se escolher a mais adequada à solução. 5. Transformar a solução ou curso de ação escolhido em ação afetiva. É o estágio de implementar uma decisão envolve, mas do que simplesmente dar ordens. 6. Avaliar os resultados obtidos. Durante o qual se monitora e avalia os resultados da solução. Para tanto, as etapas são descritas pela sua capacidade de persuadir a tomada de decisão: Cada uma das etapas influencia as demais e todo o conjunto do processo. E nem sempre essas etapas são seguidas a risca em sua seqüência. Se a pressão for muito forte para uma solução imediata, as etapas dois e três podem ser abreviadas, ou mesmo, suprimidas. Quando não há muita pressão, algumas delas podem ser ampliadas ou estendidas (CHIAVENATO, 2004, p 257). 5.2.3 Ambientes de decisão Quando se trata em tipos de ambientes de decisão, vale ressaltar que em muitas situações o administrador depara-se em tais problemas de evidências. Evidências que não haviam sido investigadas a propósito, e muito menos esclarecidas, sem nenhum ponto de partida para resolução do problema de decisão.
  • 24. 23 Como mostra esta seção, que como é possível analisar o ambiente em três métodos de ambiente de decisão (CHIAVENATO, 2004, p. 260): Ambiente de certeza. O administrador conhece seu objetivo e tem informação mensurável e confiável sobre as conseqüências ou resultados das várias alternativas de cursos de ação para resolver o problema. Ex. Quando uma pessoa investe dinheiro em um fundo financeiro, ela tem absoluta certeza quando os juros são prefixados em um dado período de tempo. Entretanto Schermerhorn (2007, p. 152), “Esta é uma situação ideal para decisões nas quais se dispõe de informações factuais sobre as possíveis linhas de ação de alternativas e suas conseqüências”. Ambiente de risco. O tomador de decisão tem informação suficiente sobre os diferentes estados da natureza, mas a quantidade dessa informação e a sua interpretação pelos diversos outros administradores pode variar amplamente, e cada um pode atribuir diferentes probabilidades conforme a sua crença ou intuição experiência anteriores expectativas etc. Para tanto Schermerhorn (2007, p. 152), “É mais comum encontrar um ambiente de risco em que os fatos e informações disponíveis para subsidiar as alternativas de ações a serem tomadas e suas conseqüências são incompletos”. Ambiente de incerteza. A incerteza existe quando o tomador de decisão tem pouco ou nenhum conhecimento ou informação para utilizar como base de modo atribuir probabilidades a cada estado da natureza ou a cada evento futuro.
  • 25. 24 Portanto Schermerhorn (2007, p. 153), “Esta é a condição mais difícil para tomada de decisões. O alto nível de incerteza força os gerentes a se basearem, em grande parte, na criatividade para a solução dos problemas”. De acordo que foi descrito acima, forneceu três situações relativas: certeza; risco e incerteza. Na aplicação ou na prática, seus tributos relacionam ao desenvolvimento estratégico organizacional. Conforme: Uma questão estratégica é um fator ambiental, tanto interno como externo à organização, que pode causar impacto sobre a capacidade dela de atingir seus objetivos. Como ocorre com níveis ambientais, nem todas as questões estratégicas são igualmente importantes para todas as organizações. Algumas são muito mais sensíveis a certas questões de tipo do que as outras (CERTO & PETER 2005, p. 33). Gomes L., Gomes C. & Almeida (2006, p. 3), citam “de acordo com Hopwood (1980), ‘as incertezas têm efeito direto sobre a maneira como o processo de decisão na organização é realizado’”. 5.2.4 Tipos de decisão De acordo com Gomes L., Gomes C. & Almeida (2006, p. 3), “tomar decisões complexas é, de modo geral, uma das mais difíceis tarefas enfrentadas individualmente ou por grupos de indivíduo, pois quase sempre tais decisões devem atender múltiplos objetivos”. Conforme dito, a tomada de decisão constitui o multiplico de processos no instante a ser decidido, numa onda de variados tipos de decisões. Nesse momento o administrador poderá ter uma decisão rápida ou que possa durar até mais um pouco. Pois, é nesse momento em que devem ser separados os tipos de decisão para melhorar o desempenho decisório. Nessa seção são ilustrados os tipos de decisão (Quadro 5.1), e relacionadas entre elas. Nas seções posteriores, são ditadas para compreensão sistemáticadas (CHIAVENATO, 2004, p. 263).
  • 26. 25 Decisões programadas Decisões não-programadas Baseada em dados adequados Baseadas em dados inadequados Baseadas em dados repetitivos Baseadas em dados únicos novos Tomada em condições estáticas e imutáveis Tomadas em condições dinâmicas e mutáveis. Sob condições de previsibilidade Sob condição de imprevisibilidade Baseado na certeza Baseada na incerteza Podem ser computacionais Devem se tomada sob julgamento pessoal Quadro 5.1 – Características das decisões Fonte: (CHIAVENATO, 2004, p.263) 5.2.4.1 Decisões programadas De acordo com Chiavenato (2004, p. 261), “São decisões rotineiras utilizadas para resolver problemas quotidianos e repetitivos que ocorrem regularmente e que podem receber respostas padronizadas programadas”. Conforme escrito. Técnicas de tomada de decisão programadas (Quadro 5.2), aplicadas, tem o efeito de redução de custo para os meios afins. Para Schermerhorn (2007, p. 151): As decisões programadas utilizam soluções, já disponíveis, de experiências passadas para resolver problemas estruturados [...] Problemas assim são rotineiros; embora talvez nem sempre previsíveis, eles podem ao menos ser esperados. Isso significa que as decisões podem ser planejadas ou programadas de antemão para serem implementadas conforme a necessidade.
  • 27. 26 Técnicas tradicionais Técnicas modernas Hábito e costume Programas de computador Objetivos e subobjetivos às pessoas Objetivos e subobjetivos com as pessoas Rotinas burocráticas, como regras e Análise matemática e modelos de simulação por procedimento, padrões de operações computador Estrutura organizacional rígida para definir Desenvolvimento organizacional para desenvolver estritamente os canais de comunicação redes livres de comunicação Quadro 5.2 – Técnicas de tomada de decisão programadas Fonte: (CHIAVENATO, 2004, p.264) 5.2.4.2 Decisões não-programadas Para Chiavenato (2004, p. 263), “são as decisões julgamentais, novas e não- repetitivas tomadas para solucionar problemas não-rotineiros ou excepcionais”. Para tanto Schermerhorn (2007, p. 151), “problemas assim requerem decisões não-programadas que criem novas soluções para atender às demandas da situação singular que se apresenta”. Entretanto, as decisões não-programadas, constituem aplicações para meios. Exemplifica Chiavenato (2004, p. 263), "problemas não-corriqueiros, como linha de produtos problemáticos, alocação de recursos financeiros, relações com comunidade, lançamento de novos produtos, geralmente requerem decisões não- programadas”. Portanto Schermerhorn (2007, p. 151), “A maioria dos problemas enfrentados por gerentes de nível mais alto é desse tipo, geralmente envolvendo a
  • 28. 27 escolha de estratégias e objetos em situações com algum grau de incerteza” (Quadro 5.3). Técnicas tradicionais Técnicas modernas Julgamento, intuição e criatividade aplicados Técnicas heurísticas de solução de problemas a situações novas aplicadas a situações novas Estrutura organizacional de recursos e de Criação de redes capazes de lidar com tarefas órgão, através da divisão do trabalho novas e soluções inovadoras organizacional Quadro 5.3 – Técnicas de tomada de decisões não-programadas Fonte: (CHIAVENATO, 2004, p.264) 5.2.5 Tipos de problemas para tomada de decisão Para os tomadores de decisão, percebe-se que no universo da natureza dos problemas de decisão, portanto, há diferenças entre cada uma delas. Entretanto, dividi-las em conjuntos de tipos, para se ter a dimensão e solucionar tais problemas. De acordo com a citação de Gomes L., Gomes C. & Almeida (2006, p. 35), ‘A estruturação de problemas é o processo pelo qual um conjunto de aspectos relevantes é suficientemente bem apresentado como um problema ou grupo de problemas (Schwenk e Howard, 1983)’. Entretanto, os autores necessitam a formulação para resolução dos problemas. Com a citação de Gomes L., Gomes C. & Almeida (2006, p. 35), ‘O trabalho de estruturação visa à construção de um modelo mais ou menos formalizado, capaz
  • 29. 28 de ser aceito pelos autores dos processos decisão como um esquema de representação e organização dos elementos primários de avaliação, que possa servi de base à aprendizagem, à investigação e à discussão interativa com e entre os autores do processo de decisão (Bana e Costa, 1992)’. Entretanto, a classificação dos tipos de problemas (GOMES L., GOMES C. &, ALMEIDA, 2006, p. 35) Problemas estruturados: São aqueles cuja solução pode ser alcançada seguindo-se processos lógicos e muito bem definidos. Entretanto: Os sistemas de informação tradicionais buscam resolver esses tipos de problemas. Esses são rotineiros e repetitivos; por isso, são programáveis em computador. Nessa situação, a ação é conhecida, e a decisão está sujeita a resultados conhecidos, ou seja, as conseqüências são conhecidas (GOMES L., GOMES C. &, ALMEIDA, 2006, p. 35). Problemas semi-estruturados: Usam determinados modelos matemáticos nas partes estruturadas dos problemas que está sendo analisado. Para tanto, As decisões finais devem ser tomadas com base de critérios subjetivos e de difícil qualificação (GOMES L., GOMES C. &, ALMEIDA, 2006, p. 35). Problemas não estruturados: São os problemas para os quais não existem processos lógicos e bem definidos para resolução. Portanto, Devido a seu caráter não quantificável, sua resolução, sua resolução é um fruto da intuição humana; está sujeita a probabilidades desconhecidas, ou a possibilidades subjetivas (GOMES L., GOMES C. &, ALMEIDA, 2006, p. 36).
  • 30. 29 5.2.6 Soluções de problemas Em tipos de soluções para os problemas foi indicado para este trabalho o método cartesiano, em que na qual se apresenta em quatro princípios (CHIAVENATO, 2004, p. 271). Princípio da dúvida sistemática. Não aceitar nada como verdadeiro enquanto não for conhecido como tal por nossa razão. A evidência está acima de tudo; Princípio da análise. Dividir todos os problemas em elementos, os mais simples, para resolvê-lo um a um; Princípio da síntese. Ordenar o pensamento começando pelos elementos mais simples, fáceis de compreender e subindo gradativamente aos mais complexos, reunindo-os em um todo; Princípio da enumeração. Fazer anotações completas e gerais de todos os elementos tratados, não omitindo nenhuma das partes ou componentes. 5.2.7 Método multicritério de apoio a decisão Para o tomador de decisão, existem vários modelos desenvolvidos por muitos autores no que se refere o uso metodológico para tomada de decisão. Pela crescente utilização do método multicritério, foi possível ajustar vários modelos em tipos de organizações. Cometam historicamente Gomes L., Gomes C. & Almeida (2006, p. 35): Crescente número de organizações devotadas ao estudo e á análise de decisão começa a aparecer. Rapidamente, instituições de várias áreas criam grupos para “Apóio à Tomada de Decisão”, os quais reúnem matemáticos, estatísticos, cientistas da computação, economistas e especialistas em Pesquisa Operacional.
  • 31. 30 Portanto, quando (Gomes, Araya, Carignano, 2004, p. 1) Os critérios e as alternativas podem estar interligados, de forma que um dado critério pareça refletir parcialmente outro critério, enquanto a eficácia em optar por uma alternativa específica depende de que outra seja ou não escolhida, no caso de as alternativas não serem mutuamente excludentes. Um dos primeiros modelos de métodos de multicritério para o apoio de decisão (GOMES L., GOMES C. &, ALMEIDA, 2006, p. 56). Análise do processo decisão ao qual essa metodologia é aplicada, sempre com o objetivo de identificar informações/regiões críticas; Melhor compreensão das dimensões do problema; A possibilidade de haver diferentes formulações válidas para o problema; A aceitação de que, em problemas complexos, Enem sempre as situações devem forçosamente encaixa-se dentro de um perfeito formalismo e, em particular, que as estruturas que representam apenas parcialmente a comparabilidade entre as alternativas possam se relevante ao processo de auxílio á decisão; O uso da representação explícito de uma estrutura de preferências, em vez de representações numéricas definidas artificialmente, pode muitas vezes ser mais apropriado a um problema de tomada de decisão. Finaliza Gomes L., Gomes C. & Almeida (2006, p. 57), “Por essas características, pode-se notar o esforço em se tentar representar o mais fielmente possível as preferências do decisor ou do grupo de decisores, mesmo que essas preferências não sejam totalmente consistentes”. Com a base das seções que foram abordadas sobre os processos decisórios, que vale ressaltar a importância que decorreu durante o trabalho. Processos decisórios são os métodos indispensáveis para o tomador de decisões que pratica no meio organizacional.
  • 32. 31 5.2.8 Gestão estratégica apoio a tomada de decisão Para administração estratégica em seu conceito pode ser definida de acordo com Peter, Marcondes & Cesar (2005, p. 3), “administração estratégia é definida como um processo contínuo e interativo que visa manter uma organização como um conjunto apropriadamente integrado ao seu ambiente”. Uma definição dada por Schermerhorn (2007, p. 193), “é o processo de formulação e implementação de estratégias para alcançar metas ao longo prazo e vantagem competitiva sustentável. Ressalta ainda Peter, Marcondes & Cesar (2005, p. 5), “os ambientes organizacionais mudam constantemente, e as organizações devem se transformar de maneira adequada para assegurar que suas metas possam ser alcançadas. Administração estratégica tem as suas formulações nas organizações, de acordo com Peter, Marcondes & Cesar (2005, p. 11): Para formular apropriadamente a estratégia organizacional, os administradores devem compreender a fundo diversas ferramentas, como análise das questões críticas, análise das oportunidades, riscos, pontos fortes e pontos fracos. A função dos níveis de estratégia para Schermerhorn (2007, p. 199), “as estratégias são formuladas e implementadas nos níveis organizacional ou corporativo, de negócio, e funcional”. Schermerhorn (2007, p. 199), divide em três níveis de estratégia: Estratégia corporativa. Direciona a organização como um todo para obtenção de uma vantagem competitiva sustentável Estratégia de negócio. É a estratégia para uma única unidade de negócio ou linha de produto. Estratégia funcional. Direciona o uso dos recursos organizacionais para implementar a estratégia de negócio. Schermerhorn (2007, p. 199), comenta sobre sistema e práticas de gestão:
  • 33. 32 Para que as estratégias sejam colocadas em práticas com sucesso, toda organização e todos seus recurso devem ser mobilizados para dar suporte a elas [...] Não importa com que perfeição e apuro uma estratégia tenha sido selecionada, ela requer estruturas de suporte, tecnologia, alocação de tarefas e projetos de fluxos de trabalho adequados, além das pessoas certes para cuidarem de todos os aspectos das operações. Administração estratégica é tida como importância para qualquer organização, tendo um gestor capacitado para analisar o ambiente, estabelecer diretrizes organizacionais, formular estratégias, implementar e ter controle. Também é importante que seja levado em conta o fato de que as operações podem afetar o processo da administração estratégica organizacional. 5.3 ANÁLISE ESTATÍSTICA Nessas seções que permitirão visualizar os fatores correntes de problemas de trânsito, correlacionando números de acidentes fatais em ralação aos números de veículos licenciados na cidade do Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte da República Federativa do Brasil. As seções adotadas nesse referencial são partes do desenvolvimento de estudos e aplicações para os resultados, que possam formular visualizações para a melhor compreensão das equações para análises dos dados de pesquisa. Para tanto, este trabalho tem característica do método indutivo, contribui Marconi (2007, p.86), para o método. Uma característica que não pode deixar de ser assinalada é que o argumento indutivo, da mesma forma que o que o dedutivo, fundamenta-se em premissas. Mas, se nos dedutivos, premissas verdadeiras levam inevitavelmente à conclusão verdadeira, nos indutivos, conduzem apenas a conclusões a conclusões prováveis. Também para Cervo & Bervian (1978, p. 25): Pode-se afirma que as premissas de um documento indutivo correto sustentam ou atribuem certa verossimilhança à sua conclusão. Assim, quando as premissas são verdadeiras, o melhor que se pode dizer é que a sua conclusão é, provavelmente, verdadeira.
  • 34. 33 5.3.1 Análise de regressão Análise de regressão é um modelo estatístico para investigar e modelar a relação entre variáveis dependentes e independentes. Portanto o estudo analítico da regressão é tido como a parte mais importante. Na visão de Hoffmann & Vieira (1998, p. 1), “Mesmo que não exista uma relação casual entre as variáveis podemos relacioná-las por meio de uma expressão matemática, que pode ser útil para se estimar o valor de uma das variáveis quando conhecemos os valores das outras”. A forma como relaciona as variáveis é a parti do pressuposto (SARTORIS, 2003, p. 234), “o processo de encontrar a relação entre e é chamado de regressão”. Dada a formula da reta da regressão: స 5.3.2 Medidas de dispersão Para o projeto de pesquisa, o uso das medidas de dispersão tem caráter viável e genérico para aplicações e análises de dados do Setor de Estatística do DETRAN-RN, que tem como objetivo para esse trabalho, obter resultados das variáveis. Simplifica a visão sobre os resultados das medidas de dispersão, conforme Sartoris (2003, p. 40), “São medidas de como os dados estão agrupados: mais ou menos próximos entre si (menos ou mais dispersos)”. 5.3.2.1 Variância Destaca a variância (SARTORIS, p. 40), “Uma das medidas mais comuns de dispersão é a variância”. E o grau de dispersão em um conjunto de dados pode ser medido pelos desvios dos valores observados em relação à média. Entende- se por desvio em relação média a diferença entre o valor observado e a média de conjunto de dados (VIEIRA, 1999, p. 87).
  • 35. 34 Para medir a dispersão dos dados em torno da média usa-se a variância, que pode ser definida como soma dos quadrados dos desvios dividida pelo número de dados, isto é, por (VIEIRA, 1999, P.88): VIEIRA (1999, P.88) conclui que: Quando se trabalha com amostras, é mais correto definir a variância como a soma dos quadrados dos desvios, dividida pelo número de graus de liberdade da amostra, que é -1. Então, a variância de uma amostra, que é indicada por ² é dada pela fórmula: 5.3.2.2 Variância em dados agrupados É um modelo onde se aplica a distribuição de freqüências para se obter o desvio-padrão. Dados apresentados em uma tabela de distribuição de freqüências para obter a variância aplicam-se a fórmula (VIEIRA, 1999, p. 91), “onde ᵢ são valores dos dados, ᵢ são as freqüências e = ᵢ, ou seja, o número total de observações”.
  • 36. 35 5.3.2.3 Desvio-padrão De acordo com a sessão anterior, Para eliminar o efeito dos quadrados existentes na variância basta extraírem a raiz quadrada da variável de : Objetivo é a comparação entre dois de dados, tanto faz usar a variância ou desvio-padrão. Se a variância é maior, o desvio-padrão também é maior (e vice- versa), necessariamente (SARTORIS, 2003, p.43). 5.3.2.3.1 Diagrama de dispersão Aplicando o diagrama de dispersão para as variáveis e correlacionando dados das variáveis, obtendo-se conforme Vieira (1999, p. 97). O comportamento de duas variáveis pode ser observado através de um gráfico denominado diagrama de dispersão, dando a idéia do comportamento conjunto das duas variáveis. Quando uma das variáveis cresce e a outra em média também cresce. Amostras de diagramas de dispersão Figura 5.1 a 5.6.
  • 37. 36
  • 38. 37 5.3.2.3.2 Coeficiente de Correlação A relação entre duas variáveis dão pelo grau retirando-se o resultado das variáveis para obter o grau de correlação entre elas, conforme as proximidades Vieira (1999, p. 99): Para medir o grau de correlação entre duas variáveis usa-se o coeficiente de correlação. Esse coeficiente varia entre e . Se a correlação for negativa, o sinal do coeficiente será negativo; se a correlação for positiva, o sinal de coeficiente de correlação, maior será a correlação negativa entre as variáveis. Da mesma forma, quanto mais próximo de estiver o valor do coeficiente de correlação, maior será a correlação positiva entre as variáveis. O valor indica correlação perfeita negativa e o valor indica correlação perfeita positiva. Para Hoffmann & Vieira (1998, p. 95), “apesar de o coeficiente de correlação ser nulo, é evidente que existe uma relação parabólica entre e . Portanto, um coeficiente de correlação nulo somente implica ausência de relação de relação linear entre as duas variáveis”. O coeficiente de correlação é indicado por e calculado por meio da formula: ∑ x. y − ∑ n∑ x. y r=  x − (∑ x ) . y − (∑ y )   2 2   ∑ ∑ 2 2 n  n     Portanto Sartoris (2003, p.47), “o coeficiente de correlação é obtido retirando-se o efeito dos valores de cada uma das variáveis sobre a covariância. Isso é feito dividindo-se esta última pelos desvios-padrão das variáveis”.
  • 39. 38 5.3.2.3.3 Reta da regressão Analisando a reta de regressão, obtendo resultados, os valores das variáveis ficam distribuídos no gráfico em função da variável independente. De acordo com Vieira (2003, p. 104), “é bastante comum que a variação de uma variável, em função de outra, seja linear, isto é, que a variação de uma variável, em função da outra, possa ser descrita por uma reta”. Para chegar a “reta da regressão” utiliza-se o cálculo da função linear com duas variáveis; é a variável dependente e é a variável independente; a reta é traçada no diagrama de dispersão; formular para obtenção da reta, valor (5.1) e valor (5.2). De acordo com Vieira (1999, p.107), “basta dar dois valores quaisquer para e calcular os valores de . Os valores calculados de não coincidem, necessariamente, com os valores observados de . Os valores calculados de são indicados por ” (5.3). ∑ x.∑ y ∑ xy − n b= (5.1) (∑ x )2 ∑x 2 − n − − a = y− b x (5.2) స (5.3) 5.3.3 Métodos dos mínimos quadrados Para o método a ser utilizado (SARTORIS, 2003, p. 236): Pressupõe que queiramos estimar uma reta que tenha menos erros. Mais somar os erros, pura e simplesmente, não nos acrescenta muita informação, pois haverá erros positivos e negativos (de pontos acima e abaixo da reta), que irão se cancelar numa soma simples.
  • 40. 39 Conforme, serão ilustradas as formulas dos métodos dos mínimos quadrados. Para encontrar o método da função que possua , dada a formula (5.4): (5.4) O método de mínimos quadrados, inicialmente, na forma da minimização da soma (5.5): (5.5) Portanto pode-se da o nome de yoi = valores observados de y e yi = valores calculados de y. Então, os mínimos quadrados minimizam os quadrados dos resíduos no Gráfico 5.1. Gráfico 5.1 – Quadrados dos resíduos Fonte: UFRGF, Setor de Astronomia
  • 41. 40 5.3.3.1 Análise de variância da regressão A variância é uma medida de dispersão de distribuição. Portanto, proposto por Sartoris (2003, p.241): Os erros são as diferencias entre os valores de e a reta verdadeira, isto é, a reta dada pelos valores populacionais de α e β (porque são conhecidos). As diferenças que encontramos são entre os valores de e os dados pela reta com valores estimados (amostrais) de α e β. São, portanto, não os erros, estimadores dos erros, ou simplesmente os resíduos da regressão. Entretanto Sartoris (2003, p. 236-237) conclui que, Cabe a análise de variância envolver em dividir a variável em duas partes: a parte explicada pela regressão e a não- explicada (resíduos). Então, o primeiro passo é calcular a soma dos quadrados da variável e de suas partes explicada e não- explicada. Como se trata de variância, tratando aqui da variável menos a média, isto é das variáveis centradas na média.
  • 42. 41 6 METODOLOGIA 6.1 TIPO DE PESQUISA Método de pesquisa foi o estudo documental retrospectivo, para a mensuração e aplicação que obteve resultados de análises estatísticas e dos processos decisórios. De acordo o pensamento de Vergara (2000, p. 47): A pesquisa descritiva expõe características de determinada população ou determinado fenômeno. Pode também estabelecer correlações entre variáveis e definir sua natureza. Não tem compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal explicação. 6.2 UNIVERSO E AMOSTRA O universo de atuação do trabalho de pesquisa, os números de veículos totais e os números de licenciamento de veículos até 31 de dezembro de 2008 na cidade do Natal (Tabela 6.1). Tabela 6.1 – Universo e amostra de veículos do período 2008 na cidade do Natal Especificação Total Veículos Automotivos 257.209 Veículos Licenciados 15.059 Fonte: Setor de Estatística/DETRAN-RN 6.3 COLETAS DE DADOS O composto da pesquisa incluiu os dados quantitativos da Coordenadoria Operacional e Subcoordenadoria de Informática do Setor de Estatística do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (DETRAN-RN) do período de 1998 a 2008, fornecidos então, que resultou em séries de análise de
  • 43. 42 regressão e de tomada de decisão como integrantes que tiveram grande relevância para trabalho, que pode observar e analisar as variáveis das relações em critérios de níveis do estudo da análise de regressão linear e dos processos decisórios. A constituição dos dados quantitativos do modelo foi explicar os problemas e o porquê causa acidentes, como os gestores indicados para o problema podem tomar medidas de decisões baseada em dados qualitativos e quantitativos. A Lei nº 9503 de setembro de 1997 a Lei 11705 de 19 junho de 2008 foram integrantes para relação das variáveis “acidente fatal e licenciamento de veículos”. 6.4 TRATAMENTO DE DADOS Os dados foram aplicados estatisticamente em um software “STATISTICA 6.1” usando o modelo de regressão linear que constituíram gráficos e tabelas que obtiveram resultados de forma clara para a tomada de decisão. As leis composta em arquivo (MHT) foram partes para o desenvolvimento dos resultados das análises para os períodos respectivos em que foi sancionada em relação do mesmo período que contêm a quantidade de acidentes fatais. Segundo Vergara (2000, p. 59) considera que “os dados podem ser tratados de forma quantitativa. Isto é, utilizando-se procedimentos estatísticos, como o teste de hipóteses”.
  • 44. 43 7 RESULTADO DA PESQUISA 7.1 ANÁLISE DOS DADOS E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS No período pesquisado entre 1998 a 20081 tiveram aspectos significativos nas análises de regressão, portanto, fator problema está correlacionado ao decreto do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), ou seja, a vigor que é acrescida, alterada, instituída ou revogada uma nova lei tem o seu impacto direto e indireto em seu período. Nesta pesquisa analisou as leis do (CTB) para correlacionar com a data em que é decretada com os períodos posteriores de números de acidentes fatais e os estudos dos processos decisórios. Segue as Leis (CTB): Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997; Lei nº 9.602, de 21 de janeiro de 1998; Lei nº 9.792, de 14 de abril de 1999; Lei nº 10.350, de 21 de dezembro de 2001; Lei nº 10.517, de 11 de julho de 2002; Lei nº 10.830, de 23 de dezembro de 2003, Lei nº 11.275, de 07 de fevereiro de 2006; Lei nº 11.334, de 25 de julho de 2006; Lei nº 11.705 de 19 de junho de 2008 e Decreto nº 6.488, de 19 de junho de 2008. A Lei nº 11.705 de 19 de junho de 2008 e Decreto nº 6.488 de 19 de junho de 2008 (CTB) a chamada Lei Seca, constitui leis mais rigorosas e punições severas ao infrator, com o objetivo de reduções de acidentes fatais em larga escala nacional. Portanto os números do ano de 2009, não podem ser analisados devido o levantamento da (CI/SE-DETRAN-RN) até o final deste ano (2009) e que coincide com a elaboração final deste trabalho. Entretanto, determinado conjuntos de período entre os quais, sendo 1998 a 2000 tiveram decréscimo de acidentes fatais e 2001 a 2006 tiveram comportamento flexíveis de acidentes fatais na cidade do Natal e quanto 2007 cresce, 2008 decresce conforme a Tabela 7.1. Quanto aos números de licenciamentos de veículos que também entre 1998 a 2008 tiveram aumentos positivos, excetos os período 2002, 2003 e 2005 que tiveram crescimentos negativos referente ao período anterior, conforme a Tabela 7.2. 1 Dados obtidos da Coordenadoria Operacional e Subcoordenadoria de Informática do Setor de Estatística do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (CI/SE-DETRAN-RN)
  • 45. 44 Tabela 7.1 – Nº de acidentes fatais de trânsito no período de 1998 a 2008 em Natal Ano Quantidade 1998 113 1999 93 2000 80 2001 62 2002 76 2003 64 2004 66 2005 67 2006 64 2007 71 2008 66 Fonte: Setor de Estatística/DETRAN-RN Tabela 7.2 – Evolução da frota de veículos no período de 1998 a 2008 em Natal Ano Quantidade % 1998 151.687 1999 155.475 2,50 2000 163.180 4,96 2001 174.149 6,72 2002 183.719 5,50 2003 191.941 4,48 2004 200.665 4,55 2005 207.388 3,35 2006 223.059 7,56 2007 242.150 8,56 2008 257.209 6,22 Fonte: Setor de Estatística/DETRAN-RN Para Gomes (2006, p. 2) o processo de decisão requer a existência de um conjunto de alternativas factíveis para sua composição quantitativos e qualitativos. Portanto, para análise de regressão deste trabalho foi utilizado um software Statistica 6.1 para o uso da análise de regressão das variáveis para tomada de decisão. Foi considerada uma regressão com variável independente a frota do ano em correlação acidentes. Foram ajustados um modelo logaritmo e um modelo polinomial (grau dois). Estes foram os modelos considerados mais adequados ao padrão de variação dos dados.
  • 46. 45 Comparando os modelos logaritmo e polinomial, o polinomial é o melhor que se ajusta para tomada de decisão. Segue o Gráfico 7.1 a 7.4 e Tabela 7.4 a 7.9. Gráfico 7.1 – Regressão Acidentes e Frota (Logaritmo) Scatterplot (Spreadsheet1 4v*11c) ACIDENT ES = 808,7814-138,8925*log10(x) 120 110 100 ACIDENTES 90 80 70 60 50 1,4 E5 1,6E5 1,8E5 2E5 2,2E5 2,4E5 2,6E5 2,8E 5 FROT A O Gráfico 7.1 do modelo logaritmo a relação dos números de Acidentes e Frota. Os pontos são os períodos distribuídos como predicted valor (valor previsto) da Tabela 7.5. Conforme análise houve decréscimo na regressão das variáveis Acidentes e Frota. O período de 1998 encontra-se no ponto mais alto e outros se encontram posicionados em relação da diferença por período subseqüente que gera o número da Frota (Tabela 7.3). Tabela 7.3 – Evolução de licenças por período de 1998 a 2008 em Natal Ano Quantidade % 1998 1999 3.788 2,5 2000 7.705 4,96 2001 10.969 6,72 2002 9.570 5,5 2003 8.222 4,48 2004 8.724 4,55 2005 6.723 3,35 2006 15.671 7,56 2007 19.091 8,56 2008 15.059 6,22 Fonte: Setor de Estatística/DETRAN-RN
  • 47. 46 Na Tabela 7.4 mostra a regressão ajustada R²=0,40, considerada correlação negativa do modelo logaritmo Acidentes e Frota. Tabela 7.4 – Regressão para a variável dependente (Logaritmo) Regression Summary for Dependent Variable: ACIDENTES (Spreadsheet1) R= ,67633624 R²= ,45743071 Adjusted R²= ,39714523 F(1,9)=7,5877 p<,02231 Std.Error of estimate: 12,144 Beta Std.Err. B Std.Err. t(9) p-level N=11 of Beta of B Intercept 808,7814 266,5095 3,03472 0,014138 LOG_FROTA -0,676336 0,245531 -60,3203 21,8981 -2,75459 0,022309 A Tabela 7.5 mostra a variável dependente (Acidente) de acordo com a distribuição das estimativas da (Frota) no Gráfico 7.1. Tabela 7.5 – Os valores previsto e residual do modelo logaritmo Predicted & Residual Values (Spreadsheet1) Dependent variable: ACIDENTES Observed Predicted Residual Standard Standard Std.Err. Mahalanobis Deleted Cook's Case No. Value Value Pred. v. Residual Pred.Val Distance Residual Distance 1 113,0000 89,18639 23,8136 1,36689 1,96099 6,399956 1,868399 32,9714 1,023753 2 93,0000 87,69855 5,3015 1,22624 0,43656 5,964959 1,503666 6,9873 0,039940 3 80,0000 84,78092 -4,7809 0,95042 -0,39370 5,169838 0,903303 -5,8392 0,020952 4 62,0000 80,85664 -18,8566 0,57944 -1,55279 4,284576 0,335751 -21,53770,195787 5 76,0000 77,62974 -1,6297 0,27439 -0,13420 3,810059 0,075287 -1,8077 0,001091 6 64,0000 74,98888 -10,9889 0,02473 -0,90490 3,662692 0,000612 -12,08860,045073 7 66,0000 72,30772 -6,3077 -0,22873 -0,51942 3,765346 0,052319 -6,9787 0,015875 8 67,0000 70,31989 -3,3199 -0,41665 -0,27338 3,995791 0,173599 -3,7230 0,005088 9 64,0000 65,92587 -1,9259 -0,83204 -0,15859 4,859577 0,692293 -2,2931 0,002855 10 71,0000 60,97231 10,0277 -1,30033 0,82575 6,192021 1,690850 13,5508 0,161869 11 66,0000 57,33309 8,6669 -1,64436 0,71370 7,299372 2,703922 13,5696 0,225567 Minimum 62,0000 57,33309 -18,8566 -1,64436 -1,55279 3,662692 0,000612 -21,53770,001091 Maximum 113,0000 89,18639 23,8136 1,36689 1,96099 7,299372 2,703922 32,9714 1,023753 O modelo logarítmico (Tabela 7.4) apresentou uma regressão (R²) ajustada em = 0,40, torna-se então, positiva em relação à regressão (Gráfico 7.1) que decresce a variável dependente Acidentes em correlação a Frota, ou seja, com a diminuição da variável dependente ocasiona com o aumento da frota por período e mantém controlado os números de acidentes no patamar médio ao longo dos períodos (Tabela 7.1). Direcionado, o modelo Polinomial como o mais adequado para o cenário dos processos decisórios (Gráfico 7.2). Idealiza Gomes (2006, p. 4):
  • 48. 47 A idéia central da análise de cenários é, após detalhado estudo dos vários aspectos do problema de decisão que se pretende resolver, a construções de diferentes contextos – os cenários – alternativos passíveis de materialização. Delineando a seguir diferentes cursos de ação – as estratégias – que podem se seguidos para cada um desses cenários. Gráfico 7.2 – Regressão Acidentes e Frota (Polinomial) Scatterplot (Spreadsheet1 4v*11c) ACIDENT ES = 461,5718-0,0037*x+8,3255E-9*x^2 120 110 100 ACIDENTES 90 80 70 60 50 1,4 E5 1,6E5 1,8E5 2E5 2,2E5 2,4E5 2,6E5 2,8E 5 FROT A Para o modelo Polinomial (Gráfico 7.2) eleito como o melhor que se ajusta na análise. Como mostra a curva, que inicialmente começa alta, decresce de acordo co a variável independente Frota e cresce no final, ou seja, ao contrário da curva da regressão do Gráfico 7.1 que decresce até o final, que é correlação negativa. O Gráfico 7.2 se torna inferior, devido ao final da curva torna positivo. Comparando os números de acidentes fatais (Tabela 7.1) os períodos 2007 e 2008, somando as quantidades resultaram numa média superior aos quatros períodos anterior. Faz quê a curva crescer no final tornando positiva. E que há problemas no resultados para tomada de decisão. Evidentemente, mostra que o modelo polinomial é mais eficaz. Que a sua regressão está ajustada em R²=0,67 (Tabela 7.6). Portanto e maior positividade em correlação do que a R²=40 (Tabela 7.4) do modelo Logaritmo.
  • 49. 48 Tabela 7.6 – Regressão para a variável dependente (Polinomial) Regression Summary for Dependent Variable: ACID (DadosDetran) R= ,85647249 R²= ,73354513 Adjusted R²= ,66693141 F(2,8)=11,012 p<,00504 Std.Error of estimate: 9,0263 Beta Std.Err. B Std.Err. t(8) p-level N=11 of Beta of B Intercept 461,572 105,6132 4,37040 0,002379 FROTA100000 -8,11986 2,365424 -365,314 106,4208 -3,43273 0,008919 V7**2 7,51165 2,365424 83,255 26,2170 3,17560 0,013084 A Tabela 7.7 tem a maior distância entre Maximo e Mínimo da Distância de Cook (Cook’s Distance) da regressão do que a Tabela 7.5 para constitui o melhor detalhamento dos dados para análise. O primeiro ponto do (Gráfico 7.2) afeta as estimativas da regressão, que a distância é influente na variável independente, conforme o ultimo valor observado (Observed Value) da tabela citada da variável dependente Acidente e subseqüente o distanciamento do Mínimo e do Maximo do Cook’s Distance que é muito superior da Tabela 7.5. Tabela 7.7 – Os valores previsto e residual do modelo polinomial Predicted & Residual Values (Spreadsheet1) Dependent variable: ACIDENTES Observed Predicted Residual Standard Standard Std.Err. Mahalanobis Deleted Cook's Case No. Value Value Pred. v. Residual Pred.Val Distance Residual Distance 1 113,0000 98,99854 14,0015 1,81190 1,55118 5,852417 3,294768 24,1565 1,003630 2 93,0000 94,84738 -1,8474 1,50201 -0,20467 5,081828 2,260604 -2,7047 0,009487 3 80,0000 87,14095 -7,1410 0,92671 -0,79112 3,936430 0,992787 -8,8180 0,060504 4 62,0000 77,87527 -15,8753 0,23500 -1,75877 3,365193 0,480854 -18,4381 0,193323 5 76,0000 71,42779 4,5722 -0,24631 0,50654 3,566917 0,652487 5,4183 0,018756 6 64,0000 67,10637 -3,1064 -0,56892 -0,34415 3,858042 0,917796 -3,8007 0,010797 7 66,0000 63,75192 2,2481 -0,81933 0,24906 4,069404 1,123449 2,8216 0,006620 8 67,0000 62,03147 4,9685 -0,94777 0,55045 4,121011 1,175329 6,2769 0,033599 9 64,0000 60,94289 3,0571 -1,02903 0,33869 4,006959 1,061550 3,8074 0,011688 10 71,0000 65,14188 5,8581 -0,71557 0,64900 4,836301 1,961717 8,2171 0,079304 11 66,0000 72,73554 -6,7355 -0,14869 -0,74621 7,545359 6,078660 -22,3605 1,429410 Minimum 62,0000 60,94289 -15,8753 -1,02903 -1,75877 3,365193 0,480854 -22,3605 0,006620 Maximum 113,0000 98,99854 14,0015 1,81190 1,55118 7,545359 6,078660 24,1565 1,429410 A reta está estimada em função linear, sendo Y número de acidentes fatal anual e X números da frota x10². Expressa pela equação Y = a + bX: ܻ = 461,572 − 365,314ܺ + 83,255ܺ ଶ
  • 50. 49 os dados da equação são expressos na coluna Beta da Tabela 7.6 (461,572), beta 7.6: interceptado; (- 365,314), beta frota; (83, ), (83,255), beta frota ao quadrado. A correlação residual (Tabela 7.8) é estimada em 1,59365 em Durbin- Watson e 0,019342 em séries de correlação residual (Serial Correlac (Serial Correlacion). Tabela 7.8 – Correlação serial dos resíduos Durbin-Watson d (DadosDetran) and serial correlation of residuals Durbin- Serial Watson d Corr. Estimate 1,593635 0,019342 A análise comparativa entre os modelos logaritmo e polinomial em razão das olinomial variáveis dependentes e independentes resultam melhor análise dos processos decisórios para o modelo polinomial. Portanto, o resultado da pesquisa é polinomial. caracterizado como positiva até o ano de 2006, que houve um decréscimo de acidente fatais, em conseqüência houve distanciamento da frota (Gráfico 7.3). Gráfico 7.3 – A relação Acidentes e Frota
  • 51. 50 O Gráfico 7.3 caracteriza como uma simples visualização dos números de acidentes e a evolução da frota por períodos que mostra o distanciamento da frota muito significativa em relação acidentes, em razão deste, mantêm mantêm-se estavelmente flexível. A inclusão de um representante do Ministério da Saúde para o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) no artigo 10, inciso XXII da Lei nº 9.602, de 21 de janeiro de 1998 do Código de Trânsito Brasileiro, foi uma das inclusões importantes na lei citada, para os períodos seguintes que tiveram reduções de números de períodos acidentes fatais com a representação do Ministério da Saúde no (CONTRAN) p para processos decisórios público e planejamentos estratégicos. públicos A lei nº 9.602/1998 em seu artigo 155 acrescentou o parágrafo único: Ao aprendiz será expedida autorização para aprendizagem, de acordo com a regulamentação do (CONTRAN , após aprovação nos exames de aptidão física, CONTRAN), mental, de primeiros socorros e sobre legislação de trânsito. Evidentemente houve trânsito. impacto em seu decreto nas reduções de acidentes fatais nos períodos seguintes, conforme o Gráfico 7.3 e Gráfico 7.4. Gráfico 7.4 – A relação Acidentes e Veículos/1000 Hab.
  • 52. 51 O Gráfico 7.4 caracteriza como quantidades de acidentes fatais delineados por períodos com a relação da distribuição de veículos por 1000 habitantes na cidade do Natal, ou seja, a cada acidente fatal para cada 1993 veículos como ocorre no ano de 1998 que é a mínima distribuição por veículos, e a máxima distribuição está para o ano de 2008 com acidente fatal para cada 4848 veículos. Portanto, acidentes decrescem por períodos, é negativo para relação veículos/1000 Hab. Portanto é positivo (Gráfico 7.4). Observa-se que ano de 2008 decresce em relação ao ano anterior, em razão do Decreto nº 6.488/2008. A Lei nº 11.705/2008 em seu artigo 1º: Esta Lei altera dispositivos da lei nº 9503, de 23 de setembro de 1997, que impor penalidades mais severas para o condutor que dirigir sob a influência do álcool, e da Lei nº 9294, de 15 de julho de 1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas a estampar, no recinto, aviso de que constitui crime dirigir sob influência do álcool. Aplica a Lei citada em seu artigo 2º; São vedados, na faixa de domínio de rodovia federal ou em ou em terrenos contínuos à faixa de domínio com acesso direto a rodovia, a venda varejista ou o oferecimento de bebidas alcoólicas para o consumo no local. Em razão deste artigo fica limitada à fiscalização federal para as rodovias. Conforme neste mesmo artigo citado no parágrafo 3º; Não se aplica o disposto neste artigo em área urbana, de acordo com a delimitação da pela legislação de cada município ou distrito federal. Entretanto, de acordo com artigo 4º no parágrafo 1º; A União poderá firma convênios com Estados, Municípios e com o Distrito Federal, a fim de que estes também possam exercer a fiscalização e aplicar multas de que tratam os arts. 2º e 3º desta Lei. Com convênios e outros fatores, passou a fiscalizar com mais rigor e cogitou o número de acidente menor, o ano de 2008 em relação ao ano anterior. Na Lei nº 11.705/2008 do artigo 5º modifica o artigo 10 do inciso XXII da Lei nº 9503, de 23 setembro de 1997, que passa a vigorar um representante do Ministério da Justiça para o (CONTRAN). Tornando assim a participação dos processos decisórios. Os resultados integram aos materiais dos processos decisórios e análise estatística, como ferramentas para administradores.
  • 53. 52 7.2 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho por suas análises e resultados obtidos, através de métodos de processos decisórios e análise estatística tivera compreensão afirmativa à negligência e imprudências, aumentam o número de acidentes fatais de trânsito, proporcionando riscos à população. Fatores de riscos do condutor de veículos estão correlacionados a infra- estrutura de malha urbana, sinalização, iluminação, projetos sócio-educativa. Por outro lado as iniciativas públicas com os seus projetos de lei para torna o controle rígido e eficaz. Iniciativas privadas poderão constitui recomendações favoráveis para responsabilidade social. O objetivo deste trabalho foi esperado. Seu estudo confirma e enfatiza o uso da tomada de decisão como integrante do requisito do administrador e também uso ferramenta análises estatística em software. As referências e metodologia para o desenvolvimento deste trabalho foi eficiente, buscou evidências que comprovam os resultados obtidos para aplicações dos processos decisórios dos Órgãos Públicos que enfatiza os seus interesses e obrigações para a segurança pública. Portanto, evidências que mostram que o Órgão Governamental instituiu mudanças na legislação, com a recentemente sancionada Lei nº 11705, de 19 de junho de 2008, trouxe alterações e complementações, com o objetivo da redução de mortes fatais em larga escala nacional. O ano de 2008 na cidade do Natal mostra que o resultado das novas leis de trânsito ocorreu de forma positiva. Objetivo principal. Visto que houve a redução de acidentes fatais em favor da Lei nº 11705/2008. Entretanto, este trabalho sugere que esta pesquisa não tem caráter limitativo, oportunidades de avaliar futuros períodos é um trabalho infinitivo. Que busca fatores responsáveis dos problemas a serem estudados. Na medida em que o tempo passa, análises e tomadas de decisões são úteis para avaliar o que ocorre o problema. Observa-se que não houve uma grande redução significativa de acidentes fatais, e por conseqüência houve também reduções de atendimentos e de custos hospitalares de acordo com o Ministério da Saúde e outras infra-estruturas.
  • 54. 53 8 RECOMENDAÇÕES Tem como parte o objetivo de aplicações nos processos de tomada de decisão, que viabiliza a sua ampliação da utilização do seu método em inúmeras áreas do conhecimento científico. De forma que abrange muito meios de conduta e de critérios para tomada de decisão. Importantes então, para quem é tomador de decisões. A pesquisa sugere a proposta de continuação deste trabalho, por seu universo de caráter ilimitativo, como foram estudados os períodos de 1998 a 2008 na cidade do Natal. Tendo em vista que a Lei nº 11.705/2008 e o Decreto n° 6.488/2008 terão fundamentos indispensáveis para os futuros estudos de pesquisa usando, na qual sugere os mesmos métodos de aplicações deste trabalho para os períodos seguintes. Em razão dos modelos de análises como a regressão linear como foi integrante importante para este trabalho, com análises de gráficos e tabelas resultaram numa forma concisa de resoluções dos problemas na pesquisa para a tomada de decisões.
  • 55. 54 REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 2008. BRASIL. CONTRAN. Código de Trânsito Brasileiro. Brasília, DF, 2008. _______. Decreto nº 6.488, de 19 de junho de 2008. Código de Trânsito Brasileiro, disciplinando a margem de tolerância de álcool no sangue e a equivalência entre os distintos testes de alcoolemia para efeitos de crime de trânsito. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 jun. 2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6488.htm> Acesso em: 20 de setembro de 2009. _______. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 24 set. 1997. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9503.htm#art112> Acesso em: 20 de setembro de 2009. _______. Lei nº 9.602, de 21 de janeiro de 1998. Dispõe sobre legislação de trânsito e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 22 jan. 1998. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9602.htm> Acesso em: 20 de setembro de 2009. _______. Lei nº 9.792, de 14 de abril de 1999. Revoga o art. 112 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 15 abr. 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9792.htm Acesso em: 20 de setembro de 2009. _______. Lei nº 10.350, de 21 de dezembro de 2001. Revoga o art. 112 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 22 dez. 2001. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/L10350.htm > Acesso em: 20 de setembro de 2009. _______. Lei nº 10.517, de 11 de julho de 2002. Acrescenta dispositivos à Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para permitir o uso de semi-reboque acoplado a motocicleta ou motoneta, nas
  • 56. 55 condições que estabelece. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 12 set. 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10517.htm> Acesso em: 20 de setembro de 2009. _______. Lei nº 10.830, de 23 de dezembro de 2003. Altera os arts. 61, 105 e 338 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre especificidades dos veículos de duas e de três rodas. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 24 dez. 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.830.htm> Acesso em: 20 de setembro de 2009. _______. Lei nº 11.275, de 7 de fevereiro de 2006. Altera a redação dos arts. 165, 277 e 302 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 fev. 2006. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11275.htm Acesso em: 20 de setembro de 2009. _______. Lei nº 11.334, de 25 de julho de 2006. Dá nova redação ao art. 218 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, alterando os limites de velocidade para fins de enquadramentos inflacionais e de penalidades. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 26 set. 2006. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11334.htm> Acesso em: 20 de setembro de 2009. _______. Lei nº 11.705, de 19 de julho de 2008. Altera a Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, que ‘institui o Código de Trânsito Brasileiro’, e a Lei no 9.294, de 15 de julho de 1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4o do art. 220 da Constituição Federal, para inibir o consumo de bebida alcoólica por condutor de veículo automotor, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 jul. 2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11705.htm> Acesso em: 20 de setembro de 2009. CERTO, Samuel C.; MARCONDES, Reynaldo C.; CESAR, Ana M. Roux. Administração estratégica: planejamento e implantação da estratégia. – 2. ed. São Paulo. Pearson, 2005, p. 33. CERTO, Samuel C.; PETER, J. Paul. Administração estratégica, – 2. ed. São Paulo: Pearson, 2005, p. 33.
  • 57. 56 CHIAVENATO, Idalberto. Administração dos novos tempos. – 2. ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2004, p. 254-277. CHIAVENATO, Idalberto. Administração geral e pública. – 1. ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2006, p. 254-277 DETRAN-RN, Setor de Estatística. GOMES, Luis Flávio A. M.; ARAYA, Marcela Cecilia G.; GARIGNANO, Claudia. Tomada de decisões em cenários complexos: introdução aos métodos discretos do apoio multicritério à decisão. – 1. Ed. São Paulo: Pioneira Thomsom Learning, 2004, p. 3-57. GOMES, Luis Flávio A. M.; GOMES, Carlos Francisco S; ALMEIDA, Adiel Teixera. Tomada de decisões gerencial: enfoque multicritério. – 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006, p. 1. SARTORIS, Alexandre. Estatística e introdução à econometria. São Paulo. Saraiva, 2003, p. 43-145. SCHERMERHORN Jr., John R. Administração; Tradução, Mário Persona; Revisão, Sandra Regina Holanda Mariano. – 8. ed. Rio de Janeiro. LCT, 2007, p. 151-199 SIMON, H. A. Comportamento administrativo: estudo dos processos decisórios nas organizações administrativas. – 2. ed. Rio de Janeiro. Fundação Getúlio Vargas, 1965, p. 56. UFRGF, Departamento de Astronomia. Míninos quadrados. Rio Grande do Sul, RG, 27 out. 2009. Disponível em: < http://astro.if.ufrgs.br/minq/> Acesso em: 01 de novembro de 2009. VERGARA Sylvia Constant. Projeto e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Editora Atlas, 2000. p. 47-59.