1. AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 509 – ANO XI Nº 23– 03 de fevereiro de 2015
PETROBRÁS EM TRES TEMPOS
Demétrio Magnoli
A Petrobras já não somos nós: é a dívida de
nossos filhos e dos nossos netos que ainda
não nasceram
Eike Batista profetizou que um dia as ações
da OGX valeriam tanto quanto as da
Petrobras. Segundo uma amarga e já célebre
ironia que circula na internet, a profecia está
prestes a se realizar, mas de um modo
inesperado. Sob Lula e Dilma, a estatal do
petróleo converteu-se na demonstração de
um teorema: a identificação da pátria a um
partido conduz à destruição em massa de
riqueza social.
No princípio, era o tempo do mito. "O petróleo
é nosso", lema da cruzada que se concluiu
pela criação da Petrobras, extraía a sua força
de uma narrativa clássica pela qual a nação
assume a forma de coisas palpáveis: tesouros
naturais engastados no subsolo. De acordo
com a gramática mítica, a soberania nacional
equivale ao monopólio estatal da exploração
dessas substâncias cobiçadas por
estrangeiros poderosos. A Petrobras somos
nós, portanto.
O mito não tem tempo. É um registro eterno,
imorredouro. Pereniza-se diante de nós, nas
milionárias campanhas de publicidade da
estatal --que são, de fato e ilegalmente,
propaganda política do governo e do PT.
Reacende-se periodicamente, nas
campanhas eleitorais, como uma falsa mas
repetitiva acusação de lesa-pátria contra
oposicionistas que conspirariam para
privatizar a Petrobras, desfazendo o tecido da
nação.
No tempo das finanças, a Petrobras nunca foi
nós. Organizada como Estado-paralelo, imune
à fiscalização pública e à concorrência
empresarial, a estatal tornou-se um veículo de
corrupção endêmica: a lendária, valiosa
"caixa-preta". Nesse registro, desde o
princípio, a Petrobras são eles: os donos do
Estado e seus sócios no mundo empresarial.
"Sempre foi assim", escrevem agora os
áulicos de sempre e alguns convertidos
recentes, não para denunciar os crimes do
passado, mas para normalizar os do presente,
ocultando sua singularidade. Sob Lula e
Dilma, a corrupção endêmica evoluiu até o
estágio de corrupção epidêmica e, por meio
da distribuição partidária de diretorias, a
estatal converteu-se em ferramenta de
sustentação de um projeto de poder. A
Petrobras são eles: o PT, o PMDB e o PP.
No Evangelho de Tomé, o "tesouro
imperecível" encontra-se "onde as traças não
se aproximam para comê-lo nem os vermes o
destroem". Se o petróleo é um fetiche, o pré-
sal é o fetiche absoluto. No Evangelho de Lula
e Dilma, o pré-sal, "dádiva de Deus" ou
"bilhete premiado", abrirá "as portas do futuro"
e será "fonte de felicidade material e
espiritual", trazendo "mais casas, mais comida
e mais saúde".
Na foto icônica, um Lula de macacão laranja
pousa a mão suja de petróleo nas costas do
2. macacão laranja de Dilma. A inauguração do
pré-sal é o dia do encontro dos dois tempos:
naquele 21 de abril de 2006, impulsionado
pelo motor da arrogância, Lula violou um tabu,
profanando o mito. A Petrobras não somos
nós nem eles, mas eu, estava dizendo o
presidente, no cenário de campanha eleitoral
da Plataforma P-50. Então, uma maldição
silenciosa, implacável, desceu sobre a estatal.
A maldição engendrou o tempo da falência.
Vergada sob o peso dos investimentos
compulsórios exigidos pelo regime de partilha,
a Petrobras consome o capital espectral
aportado por títulos do Tesouro, ou seja, pelo
trabalho das gerações futuras. Hoje, na
conjuntura da retração dos preços do barril de
petróleo e da apreciação do dólar, seu valor
de mercado oscila em torno de um terço do
valor de uma dívida multibilionária e seu
patrimônio líquido é um enigma dentro de um
segredo envolto no mistério de um balanço
inauditável.
No "bilhete premiado" de Lula está escrito
menos casas, menos comida, menos saúde.
Depois da louca euforia do pré-sal, a
Petrobras já não somos nós, nem eles, nem
ele: é a dívida de nossos filhos e dos nossos
netos que ainda não nasceram. Lembre-se
disso a cada vez que escutar as marchinhas
nacionalistas tocadas pelos menestréis da
esperteza. (Enviada por Clovis P. Pereira)
QUEM PAGA A CONTA?
Luiz Ferreira da Silva
ESTĀO METENDO A MĀO NO NOSSO BOLSO E
NOS EMPOBRECENDO. ESTAMOS PAGANDO A
ESTUPIDEZ GERENCIAL DE UM GOVERNO
INCOMPETENTE!
No afã de resolver a economia do país em
bancarrota, o governo pune a classe média,
ao invés de cortar os seus próprios gastos.
Então, ensinemos ao novo ministro da
Fazenda:
1. Economia é parar com os passeios dos
ministros e políticos nos nossos jatinhos;
2. Economia é acabar com a imoralidade dos
cartões corporativos;
3. Economia é acabar com os salários
astronômicos dos Diretores das Estatais
pagos a pessoas desqualificadas do PT:
4. Economia é fechar os Ministérios peito - de
- homem (não servem para nada),
reduzindo - os a apenas 10;
5. Economia é acabar com os cargos em
comissão destinados aos políticos derrotados
e apaniguados dos poderosos;
6. Economia é acabar com as mordomias
estúpidas dos políticos e juristas, desde
auxílios moradias aos empregos familiares;
7. Economia é botar para trabalhar estas duas
classes privilegiadas;
8. Economia é acabar com a corrupção que
sangra bilhões dos nossos bolsos;
9. Economia é reduzir o bolsa família,
eliminando um bando de vagabundos,
deixando apenas os mais de 65 anos e
sem condições de trabalhar;
10. Economia é acabar com as viagens de
inúteis servidores apadrinhados;
11. Economia é baixar os salários para um
teto de 25 mil, sem cascata e sem burlas;
12. Economia é parar com a burrice das
olimpíadas;
13. Economia é cobrar os burladores do
INSS, do FGTS, etc;
14. Economia é acabar com as caravanas da
Presidenta nos passeios internacionais;
15. Economia é acabar com subsídios do
minha casa minha vida;
16. Economia é parar de jogar dinheiro fora
com uma distribuição de terras inoperante;
17. Economia é fechar todos os Tribunais de
Conta dos Estados;
18. Economia é reduzir os 40 bilhões
enterrados no pré- sal para menos de 5bi;
19. Economia é fechar postos da Embrapa no
exterior;
20. Economia é reformular muitos convênios
com empresas inidôneas que sugam as
tetas do governo;
21. Economia é substituir os mequetrefes
gerentes por técnicos capacitados;
22. Economia é buscar no exterior o dinheiro
roubado pelos políticos e empresários;
23. Economia é parar de financiar obras em
Cuba, na Venezuela e outros;
24. Economia é jogar duro com os poderosos
inadimplentes deixando de pactuar suas
dívidas sine die; e
3. 25. Economia é reduzir as despesas do
Palácio, dando exemplo a Nação.
Para tal é só fazer um Pacto Nacional de
soerguimento do Brasil envolvendo todos os
segmentos sociais, cada qual dando sua
parcela de sacrifício contributiva, ao invés
deste assalto aos que produzem,
privilegiando, sobretudo os políticos e seus
tentáculos sugadores.
O QUE SIGNIFICA "CAPITAL DE GIRO?"
Um viajante chega numa cidade e entra num
pequeno hotel. Na recepção, entrega duas
notas de R$ 100,00 e pede para ver um
quarto.
Enquanto o viajante inspeciona os quartos, o
gerente do hotel sai correndo com as duas
notas de R$ 100,00 e vai até o açougue pagar
suas dívidas com o açougueiro.
Este pega as duas notas e vai até um criador
de suínos a quem, coincidentemente, também
deve R$ 200,00 e quita a dívida.
O criador, por sua vez, pega também as duas
notas e corre ao veterinário para liquidar uma
dívida de... R$ 200,00.
O veterinário, com as duas notas em mãos, vai até
a zona quitar a dívida com uma prostituta.
Coincidentemente, a dívida era de R$ 200,00.
A prostituta sai com o dinheiro em direção ao
hotel, lugar onde, às vezes, levava seus
clientes e que ultimamente não havia pago
pelas acomodações.
Valor total da dívida: R$ 200,00. Ela avisa ao
gerente que está pagando a conta e coloca as
notas em cima do balcão.
Nesse momento, o viajante retorna dos
quartos, diz não ser o que esperava, pega as
duas notas de volta, agradece e sai do hotel.
Ninguém ganhou ou gastou nenhum centavo,
porém agora toda a cidade vive sem dívidas,
com o crédito restaurado e começa a ver o
futuro com confiança!
Moral da história: não queira entender
economia!
A FARSA DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO
13º SALÁRIO NUNCA EXISTIU...
Nunca tinha pensando sobre este aspecto!
Os trabalhadores ingleses recebem os
ordenados semanalmente! Mas há sempre
uma razão para as coisas. E os trabalhadores
ingleses, membros de uma sociedade mais
amadurecida e crítica do que a nossa, não
fazem nada por acaso!
Ora bem, cá está um exemplo aritmético
simples que não exige altos conhecimentos
de Matemática, mas talvez necessite de
conhecimentos médios de desmontagem de
retórica enganosa.
Lembrando que o 13º no Brasil foi uma
inovação de Getúlio Vargas, o “pai dos
pobres” e que nenhum governo depois do
dele mexeu nisso.
Porquê? Porque o 13º salário não existe.
O 13º salário é uma das mais escandalosas
de todas as mentiras dos donos do poder,
quer se intitulem “capitalistas” ou “socialistas”,
e é justamente aquela que os trabalhadores
mais acreditam. Suponhamos que você ganha
R$ 700,00 por mês. Multiplicando-se esse
salário por 12 meses, você recebe um total de
R$ 8.400,00 por um ano de doze meses.R$
700,00 X 12 = R$ 8.400,00
Em Dezembro, o generoso governo manda
então pagar-lhe o conhecido 13º salário. R$
8.400,00 + 13º salário = R$ 9.100,00
R$ 8.400,00 (Salário anual)+ R$ 700,00 (13º
salário) = R$ 9.100,00 (Salário anual mais o
13º salário) ... e o trabalhador vai para casa
todo feliz com o governo que mandou o
patrão pagar o 13º.
Façamos agora um rápido cálculo aritmético:
Se o trabalhador recebe R$ 700,00 mês e o
mês tem 4 semanas, significa que ganha por
semana R$ 175,00.
R$ 700,00 (Salário mensal) dividido por 4
(semanas do mês) = R$ 175,00 (Salário
semanal)
O ano tem 52 semanas (confira no calendário
se tens dúvida!). Se multiplicarmos R$ 175,00
(Salário semanal) por 52 (número de
semanas anuais) o resultado será R$
9.100,00.
4. R$ 175,00 (Salário semanal) x 52 (número de
semanas anuais) = R$ 9.100,00
O resultado acima é o mesmo valor do Salário
anual mais o 13º salário Surpresa!! Onde
está, portanto, o 13º Salário?
A resposta é que o governo, que faz as leis,
lhe rouba uma parte do salário durante todo o
ano, pela simples razão de que há meses
com 30 dias, outros com 31 e também meses
com quatro ou cinco semanas (ainda assim,
apesar de cinco semanas o governo só
manda o patrão pagar quatro semanas) o
salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias,
quatro ou cinco semanas.
No final do ano o generoso governo
presenteia o trabalhador com um 13º salário,
cujo dinheiro saiu do próprio bolso do
trabalhador.
Se o governo retirar o 13º salário dos
trabalhadores da função pública, o roubo é
duplo.
Daí que não existe nenhum 13º salário. O
governo apenas manda o patrão devolver o
que sorrateiramente foi tirado do salário
anual.
Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que
já trabalharam e não um adicional.
13º NÃO É PRÊMIO, NEM GENTILEZA, NEM
CONCESSÃO. É SIMPLES PAGAMENTO
PELO TEMPO TRABALHADO NO ANO!
(Enviada por Eduardo Afonso dos Santos)
A PESQUISA AGROPECUÁRIA NA EBDA
Este artigo foi escrito por Hermínio Maia Rocha; em 2009, Ex-presidente da Empresa.
Fizemos questão de divulga-lo, haja vista as ameaças de extinção do Órgão pela insensatez do
Governo da Bahia.
Na década de 70 o Governo Federal, através
da EMBRAPA criou o Sistema Nacional de
Pesquisa Agropecuária-SNPA, articulado com
os Estados, surgindo a partir daí os Centros
Nacionais de Pesquisa por produtos e os
Centros Regionais, estes dedicados mais
especificamente aos estudos dos recursos
naturais e sócio-econômicos das diversas
regiões do país, integrados com os Centros
Nacionais de Produtos. Em nível estadual, a
EMBRAPA criou as Unidades de Pesquisa
Agropecuária de Âmbito Estadual-UEPAEs,
que posteriormente evoluíram para a criação
pelos Governos dos Estados, das Empresas
Estaduais de Pesquisa Agropecuária, em
parceria com a EMBRAPA. Na Bahia, de
acordo com o modelo concebido pela
EMBRAPA, foram criados o Centro Nacional
de Pesquisa de Mandioca e Fruticultura-
CNPMF, em Cruz das Almas e a Empresa de
Pesquisa Agropecuária da Bahia-EPABA.
Com a criação da Empresa Baiana de
Desenvolvimento Agrícola-EBDA, que tem até
hoje a EMBRAPA como acionista, a EPABA
foi incorporada a essa nova empresa, assim
como a Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural-EMATERBA.
O Governo da Bahia passou a contar com
uma estrutura de pesquisa e de assistência
técnica para promover o desenvolvimento
agrícola do Estado, articulada com o sistema
nacional, coordenado pela EMBRAPA. Esse
modelo foi adotado em todo país, e continua
atuando até hoje, com as empresas estaduais
desenvolvendo trabalhos de pesquisa e de
extensão rural, sob a égide de uma única
instituição como é o caso da EBDA ou com
duas empresas, uma de pesquisa e outra de
extensão rural, como ocorre em alguns
Estados.
A manutenção da atividade de pesquisa na
EBDA é muito importante, não só em função
dos investimentos já realizados em termos de
bases físicas como Laboratórios e Estações
Experimentais, mas também e principalmente
pelo contingente de pesquisadores e técnicos
de apoio à pesquisa que a empresa
conseguiu formar ao longo de muitos anos.
Essa estrutura tem sido utilizada para
desenvolver pesquisas importantes, em apoio
aos programas do Governo, assim como
prestando serviços relevantes aos produtores,
especialmente realizando análises de solo e
água, essenciais para recomendações de
adubação e uso racional da irrigação. A
análise e diagnóstico de doenças e pragas
das lavouras e dos rebanhos tem sido
fundamentais para assegurar ao Estado, a
prevenção e o controle de pragas e doenças
importantes, conferindo inclusive à Bahia, em
5. alguns casos a condição de área livre dessas
pragas.
A pesquisa realizada pela EBDA tem caráter
predominantemente prático, direcionada
principalmente para adaptar tecnologias
desenvolvidas pelos Centros da EMBRAPA e
por outras instituições de pesquisa do país e
do exterior, às condições dos diferentes
ecossistemas existentes no território baiano.
Portanto, a EBDA não desenvolve pesquisa
na fronteira do conhecimento, que tem custo
muito elevado, esta é de responsabilidade da
EMBRAPA ou das Universidades.
Vale destacar ainda que a atividade de
pesquisa agrícola no Estado funciona como
retaguarda científica e tecnológica aos
programas do Governo e aos investimentos
do setor privado, na medida em que a sua
presença facilita a atração de investidores,
porque pode assegurar maior sustentabilidade
aos empreendimentos e criar condições
favoráveis à realização de parcerias em níveis
nacional e internacional.
HORAS VIVAS
Machado de Assis
Noite: abrem-se as flores
Que esplendores!
Cíntia sonha seus amores
Pelo céu.
Tênues as neblinas
Às campinas
Descem das colinas,
Como um véu.
Mãos em mãos travadas,
Animadas,
Vão aquelas fadas
Pelo ar;
Soltos os cabelos,
Em novelos,
Puros, louros, belos,
A voar.
— "Homem, nos teus dias
Que agonias,
Sonhos, utopias,
Ambições;
Vivas e fagueiras,
As primeiras,
Como as derradeiras
Ilusões!
— "Quantas, quantas vidas
Vão perdidas,
Pombas mal feridas
Pelo mal!
Anos após anos,
Tão insanos,
Vêm os desenganos
Afinal.
— "Dorme: se os pesares
Repousares,
Vês? — por estes ares
Vamos rir;
Mortas, não; festivas,
E lascivas,
Somos — horas vivas
De dormir. —"
A PIADA DA SEMANA
A mãe diz ao Joãozinho:
- Vamos visitar o bebê da vizinha, mas ele
nasceu sem orelhas e não quero gracinhas,
ouviu?
Chegando lá, o Joãozinho põe a mão na
cabeça do bebê e diz:
- Deus te dê boa visão meu filho.
A mãe fica surpreendida acha linda a sua
preocupação e pergunta:
- Porque você diz isso filho?
Porque se precisar usar óculos ele tá lascado!
oOo
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