SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 32
1
A matéria é formada de pequenas partículas, os
átomos. Cada átomo, por sua vez, é constituído de
partículas ainda menores, os prótons, os elétrons e os
nêutrons. Os prótons e os nêutrons localizam-se na parte
central do átomo, e formam o núcleo. Os elétrons giram em
torno do núcleo na região denominada eletrosfera. Os
prótons e os elétrons apresentam uma importante
propriedade física, a carga elétrica. A carga elétrica do
próton e a do elétron têm a mesma intensidade, mas sinais
contrários. A carga do próton é positiva e a do elétron,
negativa.
2
Cargas Elétricas
Num átomo não existe predominância de
cargas elétricas; o número de prótons é igual ao
número de elétrons. O átomo é um sistema
eletricamente neutro.
Entretanto quando ele perde ou ganha
elétrons, fica eletrizado. Eletrizado positivamente
quando perde elétrons e negativamente quando
recebe elétrons.
Sendo a carga do elétron a menor quantidade
de carga elétrica existente na natureza, ela foi
tomada como carga padrão nas medidas de carga
elétricas.
A carga do elétron, quando tomada em módulo,
é chamada de carga elementar e é representada por
e.
carga elementar: 1,6.10 - 19
C
carga do elétron: - 1,6.10 - 19
C
carga do próton: + 1,6.10 - 19
C
3
4
Princípio da atração e repulsão
• Cargas elétricas de mesmo sinal se repelem;
• Cargas elétricas de sinais opostos se atraem.
Princípio da conservação das cargas
• Num sistema eletricamente isolado, a soma
algébrica das quantidades de cargas positivas e
negativas é constante.
Princípios da Eletrostática
5
Condutores elétricos
Meios materiais nos quais as cargas
elétricas movimentam-se com facilidade.
Isolantes elétricos ou dielétricos
Meios materiais nos quais as cargas
elétricas não têm facilidade de
movimentação. 6
O processo de eletrização de um corpo é semelhante ao
de um átomo. Se num corpo o número de prótons for igual ao
número de elétrons, dizemos que ele está neutro. Quando um
corpo apresenta uma falta ou um excesso de elétrons, ele
adquire uma carga elétrica Q, que é sempre um número inteiro
n de elétrons, de modo que:
, sendo n um numero inteiro.
Portanto, um corpo pode ser:
a) eletrizado positivamente: falta de elétrons Q = + n . e
b) eletrizado negativamente: excesso de elétrons Q = – n . e
Eletrização de um corpo
enQ .=
7
ELETRIZAÇÃO DE UM CORPO
 Quando há um desequilíbrio entre o número de
elétrons e o número de prótons, o corpo está eletrizado.
8
- Para que um corpo esteja carregado
positivamente, é necessário que seus prótons
estejam em maior número que os seus elétrons.
9
- Para que um corpo esteja carregado
negativamente é necessário que os seus elétrons
estejam em maior número que seus prótons.
10
 + +
 + 
+ 
+  +
 +

- Para que um corpo seja considerado neutro, seu
número elétrons deve ser igual ao seu número de
prótons.
11
12
13
Corrente Elétrica
Corrente elétrica é o movimento
ordenado de cargas elétricas.
•Nos sólidos: elétrons livres. Ex.: Metais
•Nos líquidos: cátions e ânions. Ex.: H2O+NaCl
•Nos gases: cátions e elétrons. Ex.: Gás
ionizado 14
t
Q
i
∆
=
i intensidade da corrente elétrica (A)→
Q quantidade de carga(C)→
t tempo (s)→
A = C/s
Intensidade da Corrente Elétrica
15
Potência elétrica
Definimos a potência elétrica (P) para
qualquer máquina pela relação entre a
quantidade de energia transformada
(∆E) e o correspondente intervalo
de tempo (∆ t).
16
Potência elétrica
P → Potência elétrica (W)
E Energia (J)→
t tempo (s)→ 17
Lâmpada de 60 W 60 J / s
Chuveiro elétrico 2600 W – 6800 W
TV 105 W Geladeira 101 W Home-Theater 30 a 130 W
Usina Jorge Lacerda 700 MW
Angra I 500 MW Angra II 1000 MW
Itaipu 12000 MW
kWh medida de energia 1000 W em uma hora
Preço do kWh (abril 2011) ~ R$ 0,4
18
19
APARELH
O
ELÉTRIC
O
POTÊNCI
A EM
WATTS
DIAS DE
USO POR
MÊS
MÉDIA
DE
UTILIZAÇ
ÃO POR
DIA
CONSUM
O
MENSAL
(KWh)
CUSTO
EM
REAIS(R$
)
SOM 3 x1 80W 20 3h 4,8kwh
AR-
CONDICION
ADO 7.500
BTU
1000 30 8,0 240kwh
SECADOR
DE CABELO
GRANDE
1400
30 10min 7,0kwh
LAVADORA
DE LOUÇAS 1500 30 40 min 30,0kwh
TRANSFORMAR
ENERGIA ELÉTRICA
EM ENERGIA
TÉRMICA (DISSIPAR
ENERGIA ELÉTRICA)
OU
LIMITAR A
INTENSIDADE DA
CORRENTE
ELÉTRICA EM
CIRCUITOS
ELETRÔNICOS.
20
1ª LEI DE OHM 21
1ª LEI DE OHM: MANTIDA A TEMPERATURA CONSTANTE, O QUOCIENTE DA
DDP APLICADA PELA RESPECTIVA INTENSIDADE DE CORRENTE ELÉTRICA
RESULTAVA EM UMA CONSTANTE CARACTERÍSTICA DO RESISTOR.
1ª LEI DE OHM
22
23
RESISTORES NÃO ÔHMICOS
24
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
EM UM CIRCUITO É POSSÍVEL ORGANIZAR CONJUNTOS DE RESISTORES INTERLIGADOS,
CHAMADA ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES. O COMPORTAMENTO DESTA ASSOCIAÇÃO VARIA
CONFORME A LIGAÇÃO ENTRE OS RESISTORES, SENDO SEUS POSSÍVEIS TIPOS: EM SÉRIE, EM
PARALELO E MISTA.
 ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE
ASSOCIAR RESISTORES EM SÉRIE SIGNIFICA LIGÁ-LOS EM UM ÚNICO TRAJETO, OU SEJA:
COMO EXISTE APENAS UM CAMINHO PARA A PASSAGEM DA CORRENTE ELÉTRICA ESTA É
MANTIDA POR TODA A EXTENSÃO DO CIRCUITO. JÁ A DIFERENÇA DE POTENCIAL ENTRE CADA
RESISTOR IRÁ VARIAR CONFORME A RESISTÊNCIA DESTE, PARA QUE SEJA OBEDECIDA A 1ª LEI
DE OHM, ASSIM:
25
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO:
Ligar um resistor em paralelo significa basicamente dividir a mesma fonte de
corrente, de modo que a ddp em cada ponto seja conservada. Ou seja:
Usualmente as ligações em paralelo são representadas por:
Como mostra a figura, a intensidade total de corrente do circuito é igual à soma das
intensidades medidas sobre cada resistor, ou seja:
Pela 1ª lei de ohm:
E por esta expressão, já que a intensidade da corrente e a tensão são mantidas,
podemos concluir que a resistência total em um circuito em paralelo é dada por:
26
27
2ª LEI DE OHM
28
2ª Lei de Ohm: a resistência elétrica e diretamente proporcional à área
(A) da secção transversal e inversamente proporcional ao comprimento
(L) fio.
Resistividade (ρ): uma grandeza que depende do material
que constitui o resistor e da temperatura.
APLICAÇÕES DO EFEITO JOULE
29
 Fornos: laboratórios e na indústria se usam fornos elétricos para
obtenção de temperaturas elevadas. O forno contém uma
resistência elétrica que liberta calor com a passagem da corrente.
Ele é revestido externamente com uma substância que transmite
mal o calor, como por exemplo amianto. Desse modo, o calor
libertado pela resistência fica todo no interior do forno.
APLICAÇÕES DO EFEITO JOULE
30
 Lâmpadas IncandescentesLâmpadas Incandescentes: As lâmpadas elétricas têm uma
estrutura muito simples. Na base, existem dois contatos de metal,
que são ligados a dois fios rígidos, que são conectados
ao filamento de metal fino. O filamento fica no meio da lâmpada,
protegido por uma cápsula de vidro. Os fios e o filamento estão
dentro da lâmpada de vidro, que é cheia de gás inerte, como
o argônio.
APLICAÇÕES DO EFEITO JOULE
31
 Fusíveis: Em uma instalação elétrica sempre são usados fios
capazes de suportar uma certa intensidade de corrente. A
corrente não deve atingir valores muito mais elevados do que o
valor previsto porque senão o calor libertado por efeito Joule
pode fundir os fios e estragar a instalação.
 A ECONOMIA GERADA PELA RECICLAGEM
 Cada tonelada de papel reciclado representa 3 m³ de espaço
disponível nos aterros sanitários.
 A energia economizada com a reciclagem de uma única garrafa
de vidro é suficiente para manter acesa uma lâmpada de 100 W
durante quatro horas.
 Com a reciclagem de uma lata de alumínio economiza-se o
suficiente para manter ligado um aparelho de televisão durante
3 horas.
 Uma tonelada de papel reciclado significa economia de três
eucaliptos e 32 pinus, árvores usadas na produção de celulose.
 Na fabricação de uma tonelada de papel reciclado são
necessários apenas 2 mil litros de água, ao passo que no
processo tradicional esse volume pode chegar a 100 mil litros
por tonelada.
32

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Apostila eletricidade senai
Apostila eletricidade senaiApostila eletricidade senai
Apostila eletricidade senaicomentada
 
Conceitos básicos de eletricidade
Conceitos básicos de eletricidadeConceitos básicos de eletricidade
Conceitos básicos de eletricidadeFernando Pereira
 
Introdução a Eletricidade
Introdução a EletricidadeIntrodução a Eletricidade
Introdução a EletricidadeBruno Strik
 
Eletricidade e magnetismo
Eletricidade e magnetismoEletricidade e magnetismo
Eletricidade e magnetismoquantaadriano
 
Conceitos fundamentais de eletricidade feito (2)
Conceitos fundamentais de eletricidade feito (2)Conceitos fundamentais de eletricidade feito (2)
Conceitos fundamentais de eletricidade feito (2)Bento Lafayet
 
trabalho de física!
trabalho de física!trabalho de física!
trabalho de física!Carol Moura
 
Aula de fisica conceitos de eletricidade
Aula de fisica   conceitos de eletricidade Aula de fisica   conceitos de eletricidade
Aula de fisica conceitos de eletricidade Zilda Gomes Santos
 
Curso eletricista básico iniciante abril 2011
Curso eletricista básico iniciante   abril 2011Curso eletricista básico iniciante   abril 2011
Curso eletricista básico iniciante abril 2011Marcio Roberto Patelli
 
Aula 1 - Eletricidade e Eletrônica - Apresentação e introdução
Aula 1  -  Eletricidade e Eletrônica - Apresentação e introduçãoAula 1  -  Eletricidade e Eletrônica - Apresentação e introdução
Aula 1 - Eletricidade e Eletrônica - Apresentação e introduçãoGuilherme Nonino Rosa
 
3 Eletrónica Fundamental - Noções básicas de eletricidade
3   Eletrónica Fundamental - Noções básicas de eletricidade3   Eletrónica Fundamental - Noções básicas de eletricidade
3 Eletrónica Fundamental - Noções básicas de eletricidadeSandra Minhós
 
Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog http://fisicanoenem.blogs...
Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog      http://fisicanoenem.blogs...Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog      http://fisicanoenem.blogs...
Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog http://fisicanoenem.blogs...Rodrigo Penna
 
Apostila de análise de circuitos elétricos
Apostila de análise de circuitos elétricosApostila de análise de circuitos elétricos
Apostila de análise de circuitos elétricosluizgraf
 

Mais procurados (20)

Apostila eletricidade senai
Apostila eletricidade senaiApostila eletricidade senai
Apostila eletricidade senai
 
Conceitos básicos de eletricidade
Conceitos básicos de eletricidadeConceitos básicos de eletricidade
Conceitos básicos de eletricidade
 
Introdução a Eletricidade
Introdução a EletricidadeIntrodução a Eletricidade
Introdução a Eletricidade
 
Eletricidade e magnetismo
Eletricidade e magnetismoEletricidade e magnetismo
Eletricidade e magnetismo
 
Conceitos fundamentais de eletricidade feito (2)
Conceitos fundamentais de eletricidade feito (2)Conceitos fundamentais de eletricidade feito (2)
Conceitos fundamentais de eletricidade feito (2)
 
Eletricidade
EletricidadeEletricidade
Eletricidade
 
trabalho de física!
trabalho de física!trabalho de física!
trabalho de física!
 
Aula de fisica conceitos de eletricidade
Aula de fisica   conceitos de eletricidade Aula de fisica   conceitos de eletricidade
Aula de fisica conceitos de eletricidade
 
Curso eletricista básico iniciante abril 2011
Curso eletricista básico iniciante   abril 2011Curso eletricista básico iniciante   abril 2011
Curso eletricista básico iniciante abril 2011
 
Eletricidade capítulo 01
Eletricidade capítulo 01Eletricidade capítulo 01
Eletricidade capítulo 01
 
Aula 1 - Eletricidade e Eletrônica - Apresentação e introdução
Aula 1  -  Eletricidade e Eletrônica - Apresentação e introduçãoAula 1  -  Eletricidade e Eletrônica - Apresentação e introdução
Aula 1 - Eletricidade e Eletrônica - Apresentação e introdução
 
3 Eletrónica Fundamental - Noções básicas de eletricidade
3   Eletrónica Fundamental - Noções básicas de eletricidade3   Eletrónica Fundamental - Noções básicas de eletricidade
3 Eletrónica Fundamental - Noções básicas de eletricidade
 
Apostila de eletricidade básica
Apostila de eletricidade básica Apostila de eletricidade básica
Apostila de eletricidade básica
 
Aula 1 - Eletroeletrônica
Aula 1 -   EletroeletrônicaAula 1 -   Eletroeletrônica
Aula 1 - Eletroeletrônica
 
CONCEITOS DE ELETRICIDADE
CONCEITOS DE ELETRICIDADECONCEITOS DE ELETRICIDADE
CONCEITOS DE ELETRICIDADE
 
Eletricidade capítulo 04
Eletricidade capítulo 04Eletricidade capítulo 04
Eletricidade capítulo 04
 
Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog http://fisicanoenem.blogs...
Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog      http://fisicanoenem.blogs...Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog      http://fisicanoenem.blogs...
Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog http://fisicanoenem.blogs...
 
Eletrostática jodafi
Eletrostática jodafiEletrostática jodafi
Eletrostática jodafi
 
Apostila de análise de circuitos elétricos
Apostila de análise de circuitos elétricosApostila de análise de circuitos elétricos
Apostila de análise de circuitos elétricos
 
Eletrostática
EletrostáticaEletrostática
Eletrostática
 

Destaque

Questões Corrigidas, em Word: Eletrostática - Conteúdo vinculado ao blog ...
Questões Corrigidas, em Word:  Eletrostática  - Conteúdo vinculado ao blog   ...Questões Corrigidas, em Word:  Eletrostática  - Conteúdo vinculado ao blog   ...
Questões Corrigidas, em Word: Eletrostática - Conteúdo vinculado ao blog ...Rodrigo Penna
 
Cópia de eletrizacao 1
Cópia de eletrizacao 1Cópia de eletrizacao 1
Cópia de eletrizacao 1ludy04
 
Eletrotécnica
EletrotécnicaEletrotécnica
Eletrotécnicatiohugo
 
Gabarito exercícios 1
Gabarito exercícios 1Gabarito exercícios 1
Gabarito exercícios 1Raquel Avila
 
Exercícios de eletricidade
Exercícios de eletricidadeExercícios de eletricidade
Exercícios de eletricidadeRoberto Bagatini
 
Questões Corrigidas, em Word: Campo Elétrico - Conteúdo vinculado ao blog ...
Questões Corrigidas, em Word:  Campo Elétrico  - Conteúdo vinculado ao blog  ...Questões Corrigidas, em Word:  Campo Elétrico  - Conteúdo vinculado ao blog  ...
Questões Corrigidas, em Word: Campo Elétrico - Conteúdo vinculado ao blog ...Rodrigo Penna
 
Apresentação de slides pronto
Apresentação de slides prontoApresentação de slides pronto
Apresentação de slides prontocandidacbertao
 

Destaque (10)

Questões Corrigidas, em Word: Eletrostática - Conteúdo vinculado ao blog ...
Questões Corrigidas, em Word:  Eletrostática  - Conteúdo vinculado ao blog   ...Questões Corrigidas, em Word:  Eletrostática  - Conteúdo vinculado ao blog   ...
Questões Corrigidas, em Word: Eletrostática - Conteúdo vinculado ao blog ...
 
Potencial1 1
Potencial1 1Potencial1 1
Potencial1 1
 
Cópia de eletrizacao 1
Cópia de eletrizacao 1Cópia de eletrizacao 1
Cópia de eletrizacao 1
 
Eletrotécnica
EletrotécnicaEletrotécnica
Eletrotécnica
 
Gabarito exercícios 1
Gabarito exercícios 1Gabarito exercícios 1
Gabarito exercícios 1
 
Apostilaeletricidadesenai 111215171313-phpapp01
Apostilaeletricidadesenai 111215171313-phpapp01Apostilaeletricidadesenai 111215171313-phpapp01
Apostilaeletricidadesenai 111215171313-phpapp01
 
Eletrização 1
Eletrização 1Eletrização 1
Eletrização 1
 
Exercícios de eletricidade
Exercícios de eletricidadeExercícios de eletricidade
Exercícios de eletricidade
 
Questões Corrigidas, em Word: Campo Elétrico - Conteúdo vinculado ao blog ...
Questões Corrigidas, em Word:  Campo Elétrico  - Conteúdo vinculado ao blog  ...Questões Corrigidas, em Word:  Campo Elétrico  - Conteúdo vinculado ao blog  ...
Questões Corrigidas, em Word: Campo Elétrico - Conteúdo vinculado ao blog ...
 
Apresentação de slides pronto
Apresentação de slides prontoApresentação de slides pronto
Apresentação de slides pronto
 

Semelhante a A estrutura dos átomos e as propriedades das cargas elétricas

Corrente Elétrica e Lei de Ohm.pptx
Corrente Elétrica e Lei de Ohm.pptxCorrente Elétrica e Lei de Ohm.pptx
Corrente Elétrica e Lei de Ohm.pptxThierry379309
 
Aula de Física Aplicada - Conceitos de eletrodinâmica
Aula de Física Aplicada - Conceitos de eletrodinâmicaAula de Física Aplicada - Conceitos de eletrodinâmica
Aula de Física Aplicada - Conceitos de eletrodinâmicadebvieir
 
2 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 2005
2 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 20052 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 2005
2 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 2005Santos de Castro
 
2 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 2005
2 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 20052 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 2005
2 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 2005Santos de Castro
 
2 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 2005
2 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 20052 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 2005
2 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 2005Santos de Castro
 
Eletricidade Basica.ppt
Eletricidade Basica.pptEletricidade Basica.ppt
Eletricidade Basica.pptFabioFarias29
 
Eletricidade Basica (3).ppt
Eletricidade Basica (3).pptEletricidade Basica (3).ppt
Eletricidade Basica (3).pptJooGabrielMaia2
 
Conceitos básicos de Eletricidade Basica
Conceitos básicos de Eletricidade BasicaConceitos básicos de Eletricidade Basica
Conceitos básicos de Eletricidade BasicaWagnerSantiago2
 
Eletricidade Basica.pdf
Eletricidade Basica.pdfEletricidade Basica.pdf
Eletricidade Basica.pdfMarcio Carmona
 
Aula sobre Eletricidade Básica no Ensino Médio.ppt
Aula sobre Eletricidade Básica no Ensino Médio.pptAula sobre Eletricidade Básica no Ensino Médio.ppt
Aula sobre Eletricidade Básica no Ensino Médio.pptlatinobom
 
Eletricidade Basica para o ensino médio e técnico
Eletricidade Basica para o ensino médio e técnicoEletricidade Basica para o ensino médio e técnico
Eletricidade Basica para o ensino médio e técnicoAdemarNeto18
 
Apostila eletricidade - (ita)
Apostila   eletricidade - (ita)Apostila   eletricidade - (ita)
Apostila eletricidade - (ita)lugu13
 
Apostila de eletricidade básica para alunos fatec
Apostila de eletricidade básica para alunos fatecApostila de eletricidade básica para alunos fatec
Apostila de eletricidade básica para alunos fatecredesinforma
 

Semelhante a A estrutura dos átomos e as propriedades das cargas elétricas (20)

Corrente Elétrica e Lei de Ohm.pptx
Corrente Elétrica e Lei de Ohm.pptxCorrente Elétrica e Lei de Ohm.pptx
Corrente Elétrica e Lei de Ohm.pptx
 
Física 3 ano.pdf
Física 3 ano.pdfFísica 3 ano.pdf
Física 3 ano.pdf
 
Aula de Física Aplicada - Conceitos de eletrodinâmica
Aula de Física Aplicada - Conceitos de eletrodinâmicaAula de Física Aplicada - Conceitos de eletrodinâmica
Aula de Física Aplicada - Conceitos de eletrodinâmica
 
ELETRODINÂMICA.ppt
ELETRODINÂMICA.pptELETRODINÂMICA.ppt
ELETRODINÂMICA.ppt
 
exercícios de eletricidade.
exercícios de eletricidade.exercícios de eletricidade.
exercícios de eletricidade.
 
Fazer os exercicios
Fazer os exerciciosFazer os exercicios
Fazer os exercicios
 
2 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 2005
2 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 20052 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 2005
2 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 2005
 
2 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 2005
2 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 20052 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 2005
2 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 2005
 
2 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 2005
2 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 20052 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 2005
2 C NoçõEs De Eletricidade 13 11 2005
 
Eletricidade basica
Eletricidade basicaEletricidade basica
Eletricidade basica
 
Eletricidade Basica.ppt
Eletricidade Basica.pptEletricidade Basica.ppt
Eletricidade Basica.ppt
 
Eletricidade Basica (3).ppt
Eletricidade Basica (3).pptEletricidade Basica (3).ppt
Eletricidade Basica (3).ppt
 
Eletricidade Basica.ppt
Eletricidade Basica.pptEletricidade Basica.ppt
Eletricidade Basica.ppt
 
Conceitos básicos de Eletricidade Basica
Conceitos básicos de Eletricidade BasicaConceitos básicos de Eletricidade Basica
Conceitos básicos de Eletricidade Basica
 
Eletricidade Basica.pdf
Eletricidade Basica.pdfEletricidade Basica.pdf
Eletricidade Basica.pdf
 
Aula sobre Eletricidade Básica no Ensino Médio.ppt
Aula sobre Eletricidade Básica no Ensino Médio.pptAula sobre Eletricidade Básica no Ensino Médio.ppt
Aula sobre Eletricidade Básica no Ensino Médio.ppt
 
Eletricidade Basica para o ensino médio e técnico
Eletricidade Basica para o ensino médio e técnicoEletricidade Basica para o ensino médio e técnico
Eletricidade Basica para o ensino médio e técnico
 
Apostila eletricidade - (ita)
Apostila   eletricidade - (ita)Apostila   eletricidade - (ita)
Apostila eletricidade - (ita)
 
Eletricidade basica
Eletricidade basicaEletricidade basica
Eletricidade basica
 
Apostila de eletricidade básica para alunos fatec
Apostila de eletricidade básica para alunos fatecApostila de eletricidade básica para alunos fatec
Apostila de eletricidade básica para alunos fatec
 

A estrutura dos átomos e as propriedades das cargas elétricas

  • 1. 1
  • 2. A matéria é formada de pequenas partículas, os átomos. Cada átomo, por sua vez, é constituído de partículas ainda menores, os prótons, os elétrons e os nêutrons. Os prótons e os nêutrons localizam-se na parte central do átomo, e formam o núcleo. Os elétrons giram em torno do núcleo na região denominada eletrosfera. Os prótons e os elétrons apresentam uma importante propriedade física, a carga elétrica. A carga elétrica do próton e a do elétron têm a mesma intensidade, mas sinais contrários. A carga do próton é positiva e a do elétron, negativa. 2 Cargas Elétricas
  • 3. Num átomo não existe predominância de cargas elétricas; o número de prótons é igual ao número de elétrons. O átomo é um sistema eletricamente neutro. Entretanto quando ele perde ou ganha elétrons, fica eletrizado. Eletrizado positivamente quando perde elétrons e negativamente quando recebe elétrons. Sendo a carga do elétron a menor quantidade de carga elétrica existente na natureza, ela foi tomada como carga padrão nas medidas de carga elétricas. A carga do elétron, quando tomada em módulo, é chamada de carga elementar e é representada por e. carga elementar: 1,6.10 - 19 C carga do elétron: - 1,6.10 - 19 C carga do próton: + 1,6.10 - 19 C 3
  • 4. 4
  • 5. Princípio da atração e repulsão • Cargas elétricas de mesmo sinal se repelem; • Cargas elétricas de sinais opostos se atraem. Princípio da conservação das cargas • Num sistema eletricamente isolado, a soma algébrica das quantidades de cargas positivas e negativas é constante. Princípios da Eletrostática 5
  • 6. Condutores elétricos Meios materiais nos quais as cargas elétricas movimentam-se com facilidade. Isolantes elétricos ou dielétricos Meios materiais nos quais as cargas elétricas não têm facilidade de movimentação. 6
  • 7. O processo de eletrização de um corpo é semelhante ao de um átomo. Se num corpo o número de prótons for igual ao número de elétrons, dizemos que ele está neutro. Quando um corpo apresenta uma falta ou um excesso de elétrons, ele adquire uma carga elétrica Q, que é sempre um número inteiro n de elétrons, de modo que: , sendo n um numero inteiro. Portanto, um corpo pode ser: a) eletrizado positivamente: falta de elétrons Q = + n . e b) eletrizado negativamente: excesso de elétrons Q = – n . e Eletrização de um corpo enQ .= 7
  • 8. ELETRIZAÇÃO DE UM CORPO  Quando há um desequilíbrio entre o número de elétrons e o número de prótons, o corpo está eletrizado. 8
  • 9. - Para que um corpo esteja carregado positivamente, é necessário que seus prótons estejam em maior número que os seus elétrons. 9
  • 10. - Para que um corpo esteja carregado negativamente é necessário que os seus elétrons estejam em maior número que seus prótons. 10
  • 11.  + +  +  +  +  +  +  - Para que um corpo seja considerado neutro, seu número elétrons deve ser igual ao seu número de prótons. 11
  • 12. 12
  • 13. 13
  • 14. Corrente Elétrica Corrente elétrica é o movimento ordenado de cargas elétricas. •Nos sólidos: elétrons livres. Ex.: Metais •Nos líquidos: cátions e ânions. Ex.: H2O+NaCl •Nos gases: cátions e elétrons. Ex.: Gás ionizado 14
  • 15. t Q i ∆ = i intensidade da corrente elétrica (A)→ Q quantidade de carga(C)→ t tempo (s)→ A = C/s Intensidade da Corrente Elétrica 15
  • 16. Potência elétrica Definimos a potência elétrica (P) para qualquer máquina pela relação entre a quantidade de energia transformada (∆E) e o correspondente intervalo de tempo (∆ t). 16
  • 17. Potência elétrica P → Potência elétrica (W) E Energia (J)→ t tempo (s)→ 17
  • 18. Lâmpada de 60 W 60 J / s Chuveiro elétrico 2600 W – 6800 W TV 105 W Geladeira 101 W Home-Theater 30 a 130 W Usina Jorge Lacerda 700 MW Angra I 500 MW Angra II 1000 MW Itaipu 12000 MW kWh medida de energia 1000 W em uma hora Preço do kWh (abril 2011) ~ R$ 0,4 18
  • 19. 19 APARELH O ELÉTRIC O POTÊNCI A EM WATTS DIAS DE USO POR MÊS MÉDIA DE UTILIZAÇ ÃO POR DIA CONSUM O MENSAL (KWh) CUSTO EM REAIS(R$ ) SOM 3 x1 80W 20 3h 4,8kwh AR- CONDICION ADO 7.500 BTU 1000 30 8,0 240kwh SECADOR DE CABELO GRANDE 1400 30 10min 7,0kwh LAVADORA DE LOUÇAS 1500 30 40 min 30,0kwh
  • 20. TRANSFORMAR ENERGIA ELÉTRICA EM ENERGIA TÉRMICA (DISSIPAR ENERGIA ELÉTRICA) OU LIMITAR A INTENSIDADE DA CORRENTE ELÉTRICA EM CIRCUITOS ELETRÔNICOS. 20
  • 21. 1ª LEI DE OHM 21 1ª LEI DE OHM: MANTIDA A TEMPERATURA CONSTANTE, O QUOCIENTE DA DDP APLICADA PELA RESPECTIVA INTENSIDADE DE CORRENTE ELÉTRICA RESULTAVA EM UMA CONSTANTE CARACTERÍSTICA DO RESISTOR.
  • 22. 1ª LEI DE OHM 22
  • 23. 23
  • 25. ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM UM CIRCUITO É POSSÍVEL ORGANIZAR CONJUNTOS DE RESISTORES INTERLIGADOS, CHAMADA ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES. O COMPORTAMENTO DESTA ASSOCIAÇÃO VARIA CONFORME A LIGAÇÃO ENTRE OS RESISTORES, SENDO SEUS POSSÍVEIS TIPOS: EM SÉRIE, EM PARALELO E MISTA.  ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE ASSOCIAR RESISTORES EM SÉRIE SIGNIFICA LIGÁ-LOS EM UM ÚNICO TRAJETO, OU SEJA: COMO EXISTE APENAS UM CAMINHO PARA A PASSAGEM DA CORRENTE ELÉTRICA ESTA É MANTIDA POR TODA A EXTENSÃO DO CIRCUITO. JÁ A DIFERENÇA DE POTENCIAL ENTRE CADA RESISTOR IRÁ VARIAR CONFORME A RESISTÊNCIA DESTE, PARA QUE SEJA OBEDECIDA A 1ª LEI DE OHM, ASSIM: 25
  • 26. ASSOCIAÇÃO EM PARALELO: Ligar um resistor em paralelo significa basicamente dividir a mesma fonte de corrente, de modo que a ddp em cada ponto seja conservada. Ou seja: Usualmente as ligações em paralelo são representadas por: Como mostra a figura, a intensidade total de corrente do circuito é igual à soma das intensidades medidas sobre cada resistor, ou seja: Pela 1ª lei de ohm: E por esta expressão, já que a intensidade da corrente e a tensão são mantidas, podemos concluir que a resistência total em um circuito em paralelo é dada por: 26
  • 27. 27
  • 28. 2ª LEI DE OHM 28 2ª Lei de Ohm: a resistência elétrica e diretamente proporcional à área (A) da secção transversal e inversamente proporcional ao comprimento (L) fio. Resistividade (ρ): uma grandeza que depende do material que constitui o resistor e da temperatura.
  • 29. APLICAÇÕES DO EFEITO JOULE 29  Fornos: laboratórios e na indústria se usam fornos elétricos para obtenção de temperaturas elevadas. O forno contém uma resistência elétrica que liberta calor com a passagem da corrente. Ele é revestido externamente com uma substância que transmite mal o calor, como por exemplo amianto. Desse modo, o calor libertado pela resistência fica todo no interior do forno.
  • 30. APLICAÇÕES DO EFEITO JOULE 30  Lâmpadas IncandescentesLâmpadas Incandescentes: As lâmpadas elétricas têm uma estrutura muito simples. Na base, existem dois contatos de metal, que são ligados a dois fios rígidos, que são conectados ao filamento de metal fino. O filamento fica no meio da lâmpada, protegido por uma cápsula de vidro. Os fios e o filamento estão dentro da lâmpada de vidro, que é cheia de gás inerte, como o argônio.
  • 31. APLICAÇÕES DO EFEITO JOULE 31  Fusíveis: Em uma instalação elétrica sempre são usados fios capazes de suportar uma certa intensidade de corrente. A corrente não deve atingir valores muito mais elevados do que o valor previsto porque senão o calor libertado por efeito Joule pode fundir os fios e estragar a instalação.
  • 32.  A ECONOMIA GERADA PELA RECICLAGEM  Cada tonelada de papel reciclado representa 3 m³ de espaço disponível nos aterros sanitários.  A energia economizada com a reciclagem de uma única garrafa de vidro é suficiente para manter acesa uma lâmpada de 100 W durante quatro horas.  Com a reciclagem de uma lata de alumínio economiza-se o suficiente para manter ligado um aparelho de televisão durante 3 horas.  Uma tonelada de papel reciclado significa economia de três eucaliptos e 32 pinus, árvores usadas na produção de celulose.  Na fabricação de uma tonelada de papel reciclado são necessários apenas 2 mil litros de água, ao passo que no processo tradicional esse volume pode chegar a 100 mil litros por tonelada. 32