Regras de esterilização e não contaminação em ambientes [recuperado] versao 2
1. Regras de Esterilização e não
Contaminação em Ambientes
Laboratoriais
Versão 2
Trabalho Realizado por:
Aida Sofia Santos
Lucília Santos
Maria de Fátima Santos
Isabel Passos
José João Clemente
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2. Introdução
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A assepsia é extremamente
importante em microbiologia.
Esterilização de meios de cultura e
soluções.
Material de vidro, plástico ou metal
que se utiliza.
3. Instruções Gerais
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As condições de higiene e limpeza
devem
ser rigorosas, para evitar possíveis
fontes de contaminações.
Além dos cuidados normais de boas
práticas de laboratório, são
necessários procedimentos
específicos para minimizar os riscos
de acidentes pessoais e de
contaminação ambiental.
4. Normas gerais para uso de um
Laboratório de Microbiologia
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Desinfeção diária do laboratório:
Esta, visa eliminar qualquer
interferência externa que possa
influenciar na qualidade dos
trabalhos desenvolvidos,
assim como proteger o pessoal
envolvido de qualquer
Contaminação ambiental.
5. Normas Gerais para uso de um
Laboratório de Microbiologia
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No início e término de cada
trabalho prático, a superfície da
bancada deve ser desinfetada.
Em caso de acidentes
provocados por salpicos,
quebras de frascos, tubos e
placas que contenham materiais
contaminados, deve proceder-
se imediatamente á desinfeção.
6. Técnicas de assepsia
Para manter uma cultura pura,
é necessário que o meio de cultura
que se pretende utilizar seja mantido desprovido de qualquer
organismo vivo contaminante
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7. Para a prevenção de contaminações
durante a manipulação de culturas puras
recorre-se a técnicas de assepsia.
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8. As técnicas de assepsia são um conjunto
de medidas experimentais, simples mas
muito importantes num laboratório de
Microbiologia.
Estas técnicas devem ser praticadas
durante a manipulação de culturas puras e de
meios de cultura estéreis.
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9. Nomeadamente,
um recipiente que contenha uma dada cultura deve ser aberto
perto da chama do bico de Bunsen,
de forma a impedir uma contaminação
devido à entrada de ar exterior contaminado.
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10. Além disso,
após a sua preparação, cada meio de cultura
deve ser submetido a esterilização,
por forma a eliminar
qualquer organismo vivo contaminante
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11. A transferência de uma porção da cultura contida num tubo
ou balão para outro recipiente (inoculação) é realizada
normalmente com uma ansa previamente esterilizada
pela passagem pela chama do bico de Bunsen (e
posteriormente arrefecido) ou através de uma
micropipeta com pontas de plástico previamente
esterilizadas (em autoclave, por exemplo).
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12. 1- passar a ansa pela chama do bico de Bunsen até a
extremidade ficar incandescente; deixar arrefecer, ao ar,
mantendo a ansa sempre perto da chama;
2- destapar a placa de Petri que contem a cultura a usar como
inóculo, perto da chama;
3- remover uma porção da cultura com a ansa arrefecida;
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13. 5- transferir a cultura para o meio de cultura e passar o
gargalo do balão novamente pela chama;
6- esterilizar a ansa, passando-a novamente pela chama
até ficar incandescente.
7- colocar a ansa esterilizada num suporte.
4- destapar o balão contendo o meio de cultura líquido a
inocular e passar o gargalo pela chama;
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14. Algumas Regras Básicas
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Todo material contaminado
antes de ser lavado, deve passar
pelo processo de esterilização,
para que toda a sua flora
microbiológica seja
completamente
destruída, evitando-se que o
mesmo seja uma fonte de
contaminação.
Nunca se deve deixar sobre a
bancada de trabalho, lâminas
retiradas do microscópio. Este
material deve ser
colocado em recipiente contendo
uma
solução desinfetante adequada.
15. Regras Básicas
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Todo material que deve ser
esterilizado e/ou lavado (tubos,
pipetas, placas, frascos,etc.)
deverá ser colocado em lugar
indicado, no final de cada
atividade
desenvolvida no laboratório.
.
As ansas e as agulhas
inoculadas, após o uso, devem
ser esterilizadas à chama.
16. Regras Básicas (Cont.)
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O autoclave, que é um equipamento
usado nas atividades rotineiras do
laboratório, deve ser inspecionado e
verificado quanto à eficiência de
esterilização periodicamente.
Deve-se ter sempre o cuidado de
lavar e realizar a antissepsia das mãos,
antes
e após o término dos trabalhos
realizados no laboratório.
17. (Continuação)
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Soluções químicas devem ser
pipetadas com auxiliar de pipetagem
(pera de
borracha) e as pipetas químicas devem
estar separadas das microbiológicas.
Utilizar sempre uma bata limpa
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Lavar as mãos no início e no final de
cada sessão de trabalho experimental
Manter os bicos de Bunsen e as
lamparinas acesas apenas enquanto são
necessários
Não comer, beber ou fumar no
laboratório
Identificar todo o material, utilizando
para isso marcadores de vidro
apropriados.
Regras Básicas (Cont.)
19. Algumas Regras Básicas (Cont.)
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No manuseamento de compostos
químicos considerados perigosos, evitar
o contacto cutâneo ou a sua inalação,
recorrendo ao uso de uma hote, de
luvas, máscara ou óculos de proteção,
consoante as características dos
compostos
Não pipetar com a boca
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Estabelecer regras bem definidas para
o circuito do material de vidro e de
plástico no laboratório, assim como para a
sua lavagem
Manusear com muita precaução certos
materiais e aparelhos frágeis e/ou muito
sensíveis e mantê-los devidamente limpos.
É o caso dos termómetros, cabeças de
aquecimento termostatizadas, aparelhos
de medição de pH e balanças, entre outros
Continuação
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Nunca usar aparelhos sem conhecer
em pormenor o procedimento de
utilização
Colocar as pipetas de vidro sujas em
contentores de plástico com uma
solução com detergente e
devidamente identificados para esse
fim
Continuação
22. 18/03/2022 22
Antes de colocar na pia de lavagem do
laboratório, material de vidro sujo contendo
soluções/suspensões, deixar informação
sobre os riscos do seu conteúdo, de modo a
ficar claro o destino que se lhe deve dar
Colocar todo o material de vidro/plástico
contendo suspensões de microrganismos,
no local indicado para posterior
autoclavagem
Continuação
23. 18/03/2022 23
O processamento dos produtos devem
seguir um fluxo direcionado sempre da
área suja para a área limpa.
Um laboratório deve possuir
minimamente os seguintes ambientes:
1-Area de receção e limpeza
2- Sala de preparo e esterilização
3- Sala de desinfeção química, quando
aplicável
4- Área de monitoramento de processo
de esterilização
5- Sala de armazenamento e distribuição
de materiais esterilizados
Continuação
24. Muito Importante!!!
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.
Não lamber etiquetas ou colocar qualquer
material na boca (p.ex. canetas);
Evite o hábito de levar as mãos à boca,
nariz, olhos, rosto ou cabelo
Não mantenha plantas, bolsas, roupas ou
qualquer outro objeto não relacionado com o
trabalho dentro do laboratório.
As unhas devem ser curtas, bem cuidadas
e não podem ultrapassar a ponta dos dedos.
Preferencialmente sem conter verniz, pois
liberta micro fraturas.
Não mastigue chicletes, pois provocam
bactérias na boca.
25. Lavagem Correta das Mãos
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1. Utilize a água corrente para
molhar as mãos;
2. Esfregue a palma e o dorso
das mãos com sabonete,
inclusive as unhas e os espaços
entre os dedos durante mais ou
menos 15 segundos;
3. Enxague bem com água
corrente retirando todo o
sabonete;
4. Seque-as com papel toalha
ou outro sistema de secagem
eficiente;
5. Esfregue as mãos com um
pouco de produto antissético.
26. Regras de Segurança no Laboratório
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Regras Gerais de Segurança
1- Conhecer a localização das
saídas de emergência.
2- Conhecer a localização e o
funcionamento de extintores de
incêndio, caixas de primeiros
socorros, chuveiros e
equipamentos de proteção.
3- Não comer, beber, fumar ou
guardar alimentos no laboratório.
4- Nunca trabalhar sozinho no
laboratório.
27. 18/03/2022 27
5- Utilizar os aparelhos só depois de
ter lido e compreendido as respetivas
instruções de manuseamento e
segurança.
6- Antes de efetuar qualquer atividade
experimental, ler com atenção o
protocolo experimental e procurar
compreender a sua finalidade.
7- Manter as bancadas limpas e
arrumadas, o chão limpo e seco, e as
passagens desobstruídas.
8- Efetuar o trabalho laboratorial
sempre de pé.
28. 18/03/2022 28
9- Todos os recipientes que
contenham produtos devem estar
devidamente rotulados.
10- Reagentes e equipamento
devem ser arrumados após ter
terminado a sua utilização.
11- Os bicos de gás apenas
devem ser acendidos quando for
necessário e deve ser vigiado o
seu funcionamento.
12- Não aquecer recipientes
fechados.
29. 18/03/2022 29
13- Colocar o material de vidro
partido ou rachado em recipiente
próprio.
14- Realizar na hotte os trabalhos
que envolvam libertação de gases
ou vapores.
15- Findo o trabalho experimental,
verificar se as torneiras de água e
de gás se encontram fechadas e se
os aparelhos elétricos foram
desligados
34. Conclusão
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Embora existam vários meios para ajudar a avaliar os riscos
inerentes a uma determinada experiência ou processo, a
componente mais importante
é a ponderação profissional. A avaliação dos riscos deve ser
efetuada pelas pessoas mais familiarizadas com as
características especificas dos eventuais organismos, normas, e
equipamentos a utilizar, bem como do equipamento de
confinamento e instalações disponíveis.