O documento resume as principais figuras de linguagem que podem aparecer no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), incluindo metáfora, comparação, metonímia, paradoxo, antítese, pleonasmo, prosopopeia, hipérbole, eufemismo, ironia, sinestesia, aliteração, assonância e anáfora, com exemplos de cada uma.
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
Figuras de Linguagem no ENEM
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com Prof. Dani Bressan
Figuras de Linguagem
no ENEM
Metáfora
Comparação IMPLÍCITA (sem os elementos COMO, QUE NEM, TAL QUAL...).
Geralmente aparece com o verbo SER.
Exemplos:
Comparação
Comparação EXPLÍCITA (com elementos COMO, TAL QUAL, QUE NEM...).
Exemplo:
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Metonímia
Substituição de uma palavra ou expressão por outra.
Exemplos:
Paradoxo (ou Oxímoro)
Oposição de ideias ou palavras que SE EXCLUEM.
Exemplos:
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Antítese
Oposição de ideias os expressões que NÃO SE EXCLUEM.
Exemplos:
Pleonasmo
Repetição de palavras ou ideias.
Às vezes serve para enfatizar, chamar a atenção. Em outros casos é apenas
um vício de linguagem com: “subir pra cima”.
Exemplos:
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Prosopopeia (ou Personificação)
Características de um ser em outro. Geralmente são características
humanas em animais.
Exemplos:
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Hipérbole
Exagero.
Exagerar de maneira absurda.
Exemplos:
Eufemismo
Amenização de uma ideia muito forte.
Exemplos:
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Ironia
É quando se diz o contrário do que se quer dizer. Ironia é um deboche, uma
sátira.
Exemplos:
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Sinestesia
Équando misturamos oscinco sentidos (tato,olfato, audição, visão e paladar).
Exemplos:
Aliteração
Repetição de sons CONSONANTAIS (consoantes).
Exemplos:
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Assonância
Repetição de sons VOCÁLICOS (vogais).
Exemplos:
Anáfora
Repetição de palavras ou expressões SEMPRE NO INÍCIO.
Exemplos:
Resposta= C
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com Prof. Dani Bressan
TREINANDO PARA O ENEM
1. (ENEM-2014)
O NEGÓCIO
Grande sorriso do canino de ouro, o velho Abílio propõe às donas que se abasteçam
de pão e banana:
– Como é o negócio?
De cada três dá certo com uma. Ela sorri, não responde ou é uma promessa a recusa:
– Deus me livre, não! Hoje não…
Abílio interpelou a velha:
– Como é o negócio?
Ela concordou e, o que foi melhor, a filha também aceitou o trato. Com a dona
Julietinha foi assim. Ele se chegou:
– Como é o negócio?
Ela sorriu, olhinho baixo. Abílio espreitou o cometa partir. Manhã cedinho saltou a
cerca. Sinal combinado, duas batidas na porta da cozinha. A dona saiu para o quintal,
cuidadosa de não acordar os filhos. Ele trazia a capa da viagem, estendida na grama
orvalhada.
O vizinho espionou os dois, aprendeu o sinal. Decidiu imitar a proeza. No crepúsculo,
pum-pum, duas pancadas fortes na porta. O marido em viagem, mas não era de dia
do Abílio. Desconfiada, a moça chegou à janela e o vizinho repetiu:
– Como é o negócio?
Diante da recusa, ele ameaçou:
– Então você quer o velho e não quer o moço? Olhe que eu conto!
(TREVISAN, D. Mistédas figurasd erios de Curitiba. Rio de Janeiro: Record, 1979 (fragmento)).
Quanto à abordagem do tema e aos recursos expressivos, essa crônica tem um
caráter
a) filosófico, pois reflete sobre as mazelas sofridas pelos vizinhos.
b) lírico, pois relata com nostalgia o relacionamento da vizinhança.
c) irônico, pois apresenta com malícia a convivência entre vizinhos.
d) crítico, pois deprecia o que acontece nas relações de vizinhança.
e) didático, pois expõe uma conduta ser evitada na relação entre vizinhos.
Gabarito
1C - O texto usa a ironia para ser desenvolvido.
É uma forma de “brincar” com a linguagem