1. Sophia de Mello Breyner Andresen foi uma
das mais importantes poetisas
portuguesas contemporâneas.
2. Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu
no Porto em Portugal, no dia 6 de
novembro de 1919. De família aristocrática
era filha de João Henrique Andresen e
Maria Amélia de
Mello Breyner e neta do
proprietário da Quinta do
Campo Alegre, hoje Jardim
Botânico do Porto.
3. Estudou Filosofia Clássica na
Universidade de Lisboa, entre 1936 e
1939, sem concluir o curso chegando a
participar em movimentos universitários;
A partir de 1944 decidiu dedicar-se à
literatura.
4. Em 1940 publicou seus primeiros versos
nos “Cadernos de Poesia”;
Em 1944 escreveu várias poesias, entre
elas : “O Jardim e a Casa”, “Casa Branca”,
“O Jardim Perdido” e “Jardim e a Noite”,
obras que recordam sua
infância e juventude.
5. Autora de diversos livros de poesia
escreveu também contos, artigos, ensaios
e peça teatral. Traduziu para o português
as obras de Eurípedes, Shakespeare,
Dante e Claudel. Para o francês traduziu
Camões, Mário Sá-Carneiro, Cesário
Verde, Fernando Pessoa, entre outros;
Sua obra soa muitas vezes como uma voz
de liberdade.
6. Em 1946 casou-se com o jornalista,
advogado e político Francisco Souza
Tavares e muda-se para Lisboa. O casal
teve cinco filhos, que a motivaram a
escrever contos infantis, entre eles, “A
Menina do Mar” e “A Fada Oriana’’.
7. Foi a primeira mulher a receber o Prêmio
Camões, o maior prêmio literário da língua
portuguesa;
Em 1962, recebeu o Prêmio de Poesia da
Sociedade Portuguesa de Escritores pela
obra “Livro Sexto”;
O título Honoris Causa;
O Prêmio de Poesia Max Jacob;
Prêmio Rainha Sofia de Poesia
Ibero-Americana.
8. Sophia de Mello Breyner participou
ativamente da oposição ao Estado Novo.
Foi candidata pela oposição Democrática
nas eleições legislativas de 1968. Foi
sócia fundadora da Comissão Nacional de
Socorro aos Presos Políticos. Após a
Revolução de abril de 1974 foi candidata à
Assembleia Constituinte pelo Partido
Socialista em 1975.
9. Sophia de Mello Breyner Andresen faleceu, no dia 2 de
Julho de 2004, em Lisboa, no Hospital Pulido Valente.O
seu corpo foi sepultado no Cemitério de Carnide. Em 20
de fevereiro de 2014, a Assembleia da República decidiu
homenagear por unanimidade a poetisa com honras
de Panteão.
Desde 2005, no Oceanário
de Lisboa, os seus poemas com ligação forte ao Mar
foram colocados para leitura permanente nas zonas de
descanso da exposição, permitindo aos visitantes
absorverem a força da sua
escrita enquanto estão
imersos numa visão de fundo
do mar.