Este guia fornece informações sobre como planejar uma viagem para Nova York, incluindo onde ficar, como se locomover pela cidade, pontos turísticos imperdíveis e dicas de restaurantes e compras.
3. ItGirls.com.br
3
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
5
ONDE
EU
ME
SINTO
EM
NOVA
YORK
6
QUANDO
IR
8
DO
AEROPORTO
PARA
O
HOTEL
10
ESCOLHA
SEU
HOTEL
12
DEFINA
SUA
PROGRAMAÇÃO
18
COMO
SE
LOCOMOVER
20
HORA
DE
TURISTAR
22
REGIÕES
SEMPRE
IMPERDÍVEIS
24
GUIA
DE
COMIDINHAS
RÁPIDAS
27
TOP
3
MUSEUS
29
RESTAURANTES
QUERIDINHOS
30
AS
LOJAS
DE
DEPARTAMENTOS
33
COMPRINHAS
DE
MODA
38
COMPRINHAS
DE
BELEZA
41
4. ItGirls.com.br
4
COMPRINHAS
DE
ITENS
PARA
CASA
43
UTILIDADE
PÚBLICA:
TIPS,
TAXES
E
AFINS
44
A
MODA
DE
NY
NO
FRIO
–
PARA
AS
TURISTAS
45
UMA
ESTICADA
ATÉ
O
BROOKLYN
47
MINHAS
FILIAIS
FAVORITAS
DAS
TOP
LOJAS
48
FUJA
DO
ROAMING:
TENHA
SEU
CELULAR
AMERICANO
49
APLICATIVOS
ÚTEIS
DE
IPHONE
51
CURISIDADES
ALEATÓRIAS
52
DICA
EXTRA:
A
ALFÂNDEGA
BRASILEIRA
NA
VOLTA
56
5. ItGirls.com.br
5
INTRODUÇÃO
Um
dos
textos
de
viagem
da
primeira
fase
do
It
–
que,
por
sinal,
foi
parar
no
meu
primeiro
livro
–
se
chamava
Guia
Paris
para
Principiantes.
Como
diz
o
título,
já
para
evitar
qualquer
mal
entendido,
o
objetivo
de
um
guia
deste
é
mostrar
o
beabá,
o
básico,
o
indispensável,
o
atemporal
–
não
fosse
atemporal
não
teria
nem
como
ter
entrado
no
livro,
pois
ficaria
datado
logo
(lugares
da
moda
em
cidades
da
moda
mudam
a
cada
temporada!).
A
introdução
é
para
explicar
também
o
intuito
desse
novo
e-‐book,
que
vai
fazer
a
versão
Nova
York
do
que
fiz
no
livro
impresso:
se
você
é
habitué
da
cidade
ou
se
está
atrás
dos
endereços
secretos
de
Serena
van
der
Woodsen,
já
pode
pular
a
leitura.
Mas
se,
por
outro
lado,
está
com
a
passagem
marcada
para
sua
primeira
visita
a
Manhattan
e/ou
quer
um
passo-‐a-‐passo
didático,
boa
leitura!
Todas
as
dicas
são
baseadas
na
minha
própria
experiência,
na
minha
própria
opinião
e
nas
minhas
próprias
visitas
à
cidade.
Tudo
em
primeira
pessoa,
mesmo!
Por
mais
que
tenha
buscado
expor
assuntos
gerais
e
informações
básicas,
o
tom
pessoal
acaba
guiando
a
definição
das
épocas
para
se
visitar
a
cidade
ou
a
região
mais
legal
para
se
hospedar,
por
exemplo.
Mesmo
porque
acredito
que
é
esse
ar
“primeira
pessoa”
que
dá
sentido
a
esta
publicação:
há
infinitos
guias
e
centenas
de
milhares
de
posts
em
blogs
sobre
isso,
o
que
posso
oferecer
de
diferente
é
meu
olhar
sobre
o
assunto,
certo?!
Espero
que
gostem,
que
seja
útil,
que
eu
possa
(por
meio
desse
e-‐
book)
acompanhar
alguns
de
vocês
nas
suas
viagens
(!)
e
que
vocês
se
apaixonem
pela
cidade
tanto
quanto
eu
me
apaixonei…
p.s.
além
do
material
escrito
especialmente
para
o
e-book,
resgatei
e
reeditei
alguns
posts
já
publicados
nas
duas
fases
do
ItGirls.com.br
6. ItGirls.com.br
6
Onde eu me sinto em NY...
(texto
publicado
no
ItGirls.com.br
1ª
fase
em
fevereiro/2010)
Minha
história
com
Nova
York
começou
quando
eu
era
bem
pequena
e
uma
tia
muito
querida
–
que
não
está
mais
entre
nós
–
me
dizia:
“Não
tem
meio
termo,
ou
você
vai
se
apaixonar
à
primeira
vista
ou
a
cidade
não
vai
significar
nada
pra
você”.
Por
eu
ser
muito
parecida
com
esta
tal
tia
(mãe,
sem
ciúme!)
e
por
ela
ser
apaixonada
por
Manhattan,
eu
já
desconfiava
qual
seria
minha
primeira
impressão.
Dito
e
feito.
Aos
18
anos,
quando
lá
desembarquei
pela
primeira
vez,
me
encantei
com
os
táxis
amarelinhos,
com
os
prédios
com
escada
de
incêndio
externa
–
tal
e
qual
nos
filmes!
–,
com
as
ruas
lotadas,
com
a
quantidade
de
informações,
com
as
pessoas.
Nascia,
neste
dia,
mais
uma
apaixonada
assumida
pela
cidade.
A
preferência
e
os
gostos
da
gente
mudam
com
o
tempo...
já
liguei
menos
pra
moda,
já
tive
medo
de
andar
de
metrô,
hoje
eu
detesto
os
taxistas
de
lá
–
e
tento
só
recorrer
a
este
meio
de
transporte
quando
é
de
fato
necessário.
Mas
tem
cinco
lugares
que
estão
no
meu
coração.
E
isso
não
muda
nunca!
São
os
lugares
onde
eu
de
fato
me
sinto
em
Nova
York!
A
ficha
de
que
o
avião
pousou
no
JFK
só
cai
quando
eu
olho
para
aquela
área
em
frente
ao
prédio
Rockefeller
Center
–
restaurante
no
verão,
pista
de
patinação
no
inverno.
A
energia
da
boa
viagem
só
começa
depois
de
agradecer
na
Catedral
St.
Patrick,
linda
e
logo
em
frente.
O
Central
Park,
com
seu
desfile
de
gente
de
todos
os
tipos,
é
outra
parada
mais
do
que
obrigatória
–
um
cachorro-‐quente
com
mostarda,
por
favor?
7. ItGirls.com.br
7
catedral
St.
Patrick
Pra
finalizar
o
roteiro
top
5
–
que
não
tem
nada
de
moda
nem
de
comprinhas!
–,
uma
ida
ao
Metropolitan
Museum,
com
direito
a
passar
uns
bons
minutos
sentada
nas
escadarias
–
Blair
Waldorf
ainda
não
era
nem
nascida
e
isso
já
era
uma
delícia,
viu?!
Mais
um
cachorro-‐quente
com
mostarda,
por
favor?
De
lá,
termina-‐se
o
dia
com
um
jogo
de
basquete
do
Knicks
no
Madison
Square
Garden
e,
depois
de
torcer
pelo
time
como
uma
“native
new
yorker”
(e,
claro,
pedir
ooooutro
cachorro-‐quente
com
mostarda!),
você
finalmente
vai
se
sentir
em
casa.
Eu
me
sinto!
8. ItGirls.com.br
8
Quando ir
O
que
mais
chama
a
atenção
em
Nova
York
(especialmente
para
brasileiros
como
nós)
é
que,
por
lá,
as
quatro
estações
são
extremamente
bem-‐definidas
–
tal
e
qual
naqueles
desenhos
que
fazíamos
no
colégio
pra
explicar
a
diferença
entre
elas!
Significa,
na
prática,
que
a
primavera
é
linda
e
absolutamente
florida,
como
em
um
quadro
colorido.
As
tulipas
estão
em
todos
os
cantos
e
têm
tamanhos
encantadores.
No
verão,
prepare-‐se
para
sentir
muito,
muito
calor.
As
temperaturas
batem
os
40º
e
a
gente
derrete
no
sol
quente.
Já
no
outono,
que
tem
temperaturas
mais
amenas
e
variáveis
como
na
primavera
(é
possível
pegar
calor
e
frio
em
uma
mesma
semana),
as
folhas
caem
e
as
árvores
“peladas”
dão
o
tom
do
cenário.
ahhh,
o
Central
Park!
9. ItGirls.com.br
9
Escolheu
o
inverno
para
sua
viagem?
Prepare-‐se
para
saber
o
que
é
frio
RE-‐AL.
Prepare-‐se
para
dias
lindos
de
céu
azul
contrastando
com
o
Central
Park
100%
coberto
de
neve.
Prepare-‐se
para
caprichar
nos
complementos
de
look,
como
cachecol,
luvas
e
até
protetores
de
orelha.
Termômetros
abaixo
de
zero
não
são
nada
incomuns
nessa
época.
Para
definir
uma
melhor
época,
tudo
depende
do
seu
gosto
pessoal.
Eu,
pessoalmente,
amo
o
inverno
do
comecinho
de
fevereiro,
quando
ainda
há
neve,
ainda
há
bastante
frio,
mas
as
temperaturas
costumam
ficar
“na
média
zero”!
Muitas
e
muitas
pessoas
tendem
a
eleger
a
primavera
e
o
outono,
por
suas
temperaturas
amenas.
O
verão
por
lá
não
tem
exatamente
grandes
atrativos
especiais,
mas
brasileiros
acostumados
com
o
calor
podem
não
ter
nenhum
problemas
de
adaptação.
O
que
eu
recomendaria
como
as
melhores
opções?
Conheça
a
primavera
de
abril
e
as
lindas
luzes
de
Natal
em
dezembro.
As
tulipas
justificam
a
primeira
escolha;
e
um
bom
casacão
de
lã
faz
a
segunda
valer
muito
a
pena!
10. ItGirls.com.br
10
Do aeroporto para o hotel
Há
três
aeroportos
que
servem
a
cidade
de
Nova
York.
O
mais
comum
para
a
chegada
de
voos
do
Brasil
é
o
JFK
–
apenas
voos
da
companhia
aérea
Continental
aterrissam
no
Newark,
em
Nova
Jersey,
cidade
coladinha
a
Manhattan.
Quem
chega
de
outras
cidades
americanas
em
voos
domésticos
geralmente
para
no
LaGuardia,
o
menor
e
mais
próximo
da
ilha.
O
sistema
de
transporte
de
Nova
York
é
extenso,
variado
e
com
opções
para
todos
os
orçamentos.
Há
metrô,
há
shuttles
(espécie
de
vans
que
param
em
todos
os
hotéis
da
cidade).
Mas
o
táxi
é
sempre
uma
opção
válida,
confortável
e
merecida
pra
quem
encarou
boas
nove
horas
dentro
de
um
avião
até
lá.
Do
JFK
para
Manhattan,
há
uma
tarifa
fixa
de
US$
45
–
que
deve
ser
acrescida
de
um
pedágio
(US$
2)
em
alguns
horários
e
de
gorjeta
sempre
(cerca
de
20%
do
valor
da
corrida).
Sobre
a
importância
da
gorjeta,
a
famosa
tip,
assunto
que
vai
te
acompanhar
em
toda
sua
viagem,
você
lerá
mais
adiante.
Mas
nem
pense
em
ignorá-‐la,
além
de
rude,
você
provocaria
a
ira
dos
nem
sempre
amigáveis
taxistas
locais.
É
importante
dizer
que
os
táxis
têm
limite
de
passageiros
(normalmente
quatro,
mas
os
carros
estão
sendo
todos
atualizados
para
modelos
maiores,
é
uma
nova
regra
da
cidade)
e,
se
você
estiver
em
um
grupo
maior
e/ou
com
muitas
malas,
pode
ser
válido
agendar
um
motorista
particular
com
carro
que
atenda
melhor
sua
necessidade.
Atenção:
como
em
quase
todas
as
cidades,
há
picaretas
tentando
oferecer
serviços
não-‐oficiais.
Na
área
do
desembarque,
siga
diretamente
para
a
fila
de
táxi,
bem
sinalizada
e
controlada.
11. ItGirls.com.br
11
o
famoso
táxi
amarelinho
emoldurado
pelas
tulipas
da
Park
Avenue
durante
a
primavera
12. ItGirls.com.br
12
Escolha seu hotel
PARTE
1:
as
principais
regiões
de
Manhattan
(texto
publicado
no
ItGirls.com.br
1ª
fase
em
abril/2010)
Serena
van
der
Woodsen
ou
Whitney
Port?
Bergdorf
ou
Intermix?
Uptown
girl
ou
downtown
girl?
Sua
personalidade
e
seus
gostos
dizem
muito
sobre
qual
região
de
Nova
York
é
a
mais
indicada
para
sua
temporada
na
cidade.
Abaixo,
um
resumo
básico
das
seis
mais
populares
entre
os
visitantes...
Região:
Upper
West
Side
Nas
redondezas:
o
lado
oeste
do
Central
Park
e
o
lindo
Lincoln
Center,
palco
de
óperas
e
ballets
e
atual
endereço
da
NYFW
Bom
para...
quem
quer
a
sofisticação
da
área
upper
sem
o
burburinho
fashion
das
lojas
chiques
da
Madison
Região:
Upper
East
Side
Nas
redondezas:
o
Metropolitan
Museum,
Chanel,
Gucci,
Chloé,
Armani,
Jimmy
Choo,
Barneys
e
todas
as
marcas
mais
sofisticadas
do
planeta!
(“Good
Morning
Upper
East
Siders...It’s
Gossip
Girl
here!”)
Bom
para...
quem
é
exigente,
gosta
de
exclu$ividade
e
pretende
fazer
muitas
comprinhas
de
muitos
dígitos!
Região:
Midtown
Nas
redondezas:
tudo
o
que
você
pode
imaginar!
Da
confusão
da
Broadway
ao
paraíso
da
Saks
Fifth
Avenue
Bom
para...
quem
não
se
importa
(e
até
curte!)
em
estar
no
centro
do
burburinho.
É
excelente
a
possibilidade
de
poder
sempre
dar
uma
paradinha
estratégica
no
hotel
para
descansar
e
deixar
as
sacolas!
13. ItGirls.com.br
13
Atenção:
na
dúvida,
prefira
o
lado
east,
mais
charmoso,
ao
lado
west,
mais
tumultuado
e
turístico
(onde
fica
a
região
do
Times
Square
e
dos
teatros
da
Broadway)!
Região:
West
Village
Nas
redondezas:
as
lojas
cool
do
Meatpacking
District
(de
DVF
a
Apple!),
o
prédio
de
Carrie
Bradshaw,
o
restaurante
Pastis
e
a
área
14. ItGirls.com.br
14
da
Universidade
de
Nova
York
Bom
para...
quem
adora
moda
e/ou
quer
viver
a
temporada
na
cidade
como
um
native
new
yorker!
Região:
SoHo/TriBeCa
Nas
redondezas:
filiais
das
lojas
mais
bacanas,
muitas
galerias
de
arte
e
um
trecho
perfeito
para
passear
e
garimpar
sem
rumo!
Ah,
e
a
TopShop!
Bom
para...
quem
gosta
de
sair
à
noite,
já
que
reúne
também
vários
bons
restaurantes
Quem
fica
lá:
Jane
Aldridge,
do
blog
Sea
of
Shoes,
que
se
declara
fã
do
SoHo
Grand,
e
Kim
Kardashian,
que
morou
em
um
hotel
de
TriBeCa
na
primeira
temporada
de
seu
reality
em
Nova
York
Região:
Financial
District
Nas
redondezas:
o
mercado
financeiro
da
cidade
(e
os
rapazes
bonitos
que
trabalham
no
mercado
financeiro
da
cidade!),
o
lindo
Battery
Park,
a
área
comercial
do
Seaport
(uma
espécie
de
shopping
a
céu
aberto)
e
a
chegada
da
Brooklyn
Bridge
–
ponte
que
sai
da
região
Dumbo,
no
Brooklyn
Quem
fica
lá:
executivos
e
empresários
que
estão
na
cidade
a
trabalho
PARTE
2:
review
dos
meus
favoritos
entre
os
que
me
hospedei
Em
1º
lugar:
The
New
York
Palace
O
hotel
que
serviu
como
um
dos
principais
cenários
das
primeiras
temporadas
de
Gossip
Girl
é,
há
tempos,
um
clássico
da
cidade.
Foi
minha
escolha
por
três
vezes
consecutivas,
o
que
significa
muito,
já
que
é
o
único
hotel
que
repeti
por
lá!
Até
pouco
tempo
atrás,
fazia
parte
do
grupo
Dorchester,
sinônimo
de
qualidade
hoteleira
no
mundo
todo.
Perdeu
o
posto,
ao
que
se
comenta,
por
ser
grande
15. ItGirls.com.br
15
demais
para
os
padrões
exigidos
pela
empresa,
mas
manteve
a
mesma
excelência
em
serviços.
As
tarifas
não
são
baratas,
mas
também
estão
longe
de
ser
as
mais
caras
em
comparação
com
outros
hotéis
de
mesmo
nível.
Se
puder
investir
mais,
definitivamente
vale
quanto
custa
–
todos
os
funcionários
são
simpáticos,
há
um
ótimo
room
service,
os
quartos
são
grandes
e
a
localização,
uma
das
melhores
de
Manhattan.
Reserve
um
quarto
de
frente
para
a
Madison
Avenue
e
tenha
como
vista
as
torres
da
maravilhosa
Catedral
St.
Patrick.
Dica
extra:
no
inverno,
considerado
baixa
temporada
por
lá,
as
tarifas
são
menores,
o
que
deixa
a
relação
custo-‐benefício
ainda
mais
interessante.
a
portaria
do
The
New
York
Palace
Hotel
em
um
dia
de
inverno
16. ItGirls.com.br
16
Em
2º
lugar:
Empire
Hotel
Eu
sei,
eu
sei,
vai
parecer
que
sou
tão
viciada
em
Gossip
Girl
que
só
me
hospedo
em
hotéis
que
têm
relação
com
a
trama!
Mas
a
verdade
é
que
fiquei
neste
Upper
West
Sider
em
2009,
um
pouco
antes
“da
empresa
ser
comprada
por
Chuck
Bass”!
#Visionária
Brincadeiras
à
parte,
o
hotel
é
moderno,
tem
um
rooftop
animado
–
na
medida
para
baladeiros!
–
e
alguns
quartos
têm
essa
linda
vista
abaixo
(em
frente
ao
encontro
da
Broadway
com
a
9ª
avenida
e
ao
Lincoln
Center).
O
cenário
ilumidado
compensa
o
tamanho
menor
das
acomodações
e
a
decoração
um
tiquinho
exagerada.
a
vista
da
janela
de
um
quarto
do
Empire
Hotel
17. ItGirls.com.br
17
Em
3º
lugar:
cadeias
americanas
como
Hilton
e
Hyatt
Com
tarifas
melhores
do
que
hotéis
deluxe,
bons
serviços
e
localizações
bem
centrais,
versões
das
cadeias
Hilton
e
Hyatt
atendem
a
quem
busca
conforto,
mas
não
quer
nada
mais
charmoso
–
hotéis
americanos
tendem
a
ser
um
pouco,
digamos,
impessoais.
Esta
dica
não
está
100%
atualizada,
já
que
faz
muitos
anos
que
optei
por
estes
(mais
especificamente
o
Hilton
da
6ª
avenida
esquina
com
54th
e
o
Hyatt
da
42nd,
em
cima
da
bela
Grand
Central
Station).
Ainda
assim,
levando
em
conta
o
padrão
das
empresas,
acredito
que
continuem
sendo
opções
boas,
corretas
e
interessantes.
18. ItGirls.com.br
18
Defina a programação
Eis
uma
dica
ultra
pessoal
de
como
monto
toda
e
qualquer
viagem
minha:
de
olho
no
destino
em
questão,
faço
uma
lista
de
todos
os
cantos
que
quero
ir,
restaurantes
que
quero
conhecer,
lugares
que
nunca
consigo
deixar
de
ir,
exposições
interessantes
do
momento,
lojas
a
visitar,
passeios
turísticos
que
despertam
meu
desejo
–
sim,
sempre
digo,
AMO
turistar,
mesmo
quando
é
um
lugar
que
já
conheço
bem!
Se
deixar,
até
no
Rio,
cidade
onde
nasci
e
morei
quase
a
vida
toda,
eu
me
mando
sempre
pro
Pão
de
Açúcar!
Enfim,
nessa
lista
inicial,
entra
tudo,
tudo
mesmo,
ainda
que,
no
decorrer
do
processo,
algumas
coisas
precisem
ser
cortadas
por
falta
de
tempo.
O
segundo
passo
é
agrupar
esses
locais/programações
por
região.
Em
se
tratando
de
Nova
York,
sempre
tento
ficar
na
cidade
por
um
mínimo
de
tempo
que
me
permita
separar
–
ao
menos
–
um
dia
para
cada
extremo
da
ilha
(norte,
sul,
leste,
oeste).
De
resto,
entra
o
bom
senso:
sabe-‐se
que
uma
exposiçao
grande
e
concorrida
tende
a
levar
mais
tempo
do
que
a
visita
a
uma
loja
na
qual
você
só
vai
comprar
um
sapato
(pelo
menos
na
teoria,
né?!
que
cada
um
sabe
a
Becky
Bloom
que
tem
dentro
de
si!).
Nova
York
é
uma
cidade
fácil,
pequena,
bem
dividida.
Seguindo
essa
regrinha
na
hora
de
montar
sua
agenda,
seu
tempo
certamente
será
otimizado
ao
máximo,
algo
fundamental
quando
se
visita
Manhattan
pela
primeira
vez.
Sim,
dá
vontade
de
fazer
TU-‐DO!
Mas,
com
estas
questões
em
mente,
há
três
coisas
importantes:
1
não
deixar
de
anotar
nada
que
você
tenha
vontade
de
incluir
na
programação
(voar
milhas
e
milhas
e
só
depois
perceber
que
esqueceu
do
restaurante
que
estava
nos
seus
desejos
há
tempos
é
no
mínimo
frustrante!).
19. ItGirls.com.br
19
2
controlar,
na
medida
do
possível,
o
ímpeto
consumista
que
é
ultra-‐estimulado
nos
Estados
Unidos
(um
país
comercial
por
natureza,
eles
sabem
vender
e
criar
desejo
de
compra)
e
potencializado
ao
máximo
em
Nova
York.
Meu
truque
de
equilíbrio
é
separar
dias
específicos
e
alternados
pra
compras
e
pra
passeios
(e
seguir
a
risca).
Do
contrário,
um
lugar
tão
lindo,
com
tanta
coisa
gostosa
e
interessante
pra
fazer,
pode
virar,
até
mesmo
para
pessoas
controladas,
praticamente
uma
gincana
maluca
de
quantos
blushes
você
consegue
comprar
em
meia
hora!
3
deixar
horas
–
e,
se
possível,
até
dia(s)
–
livres.
Viajar
100%
bookada,
como
a
louca
do
caderninho,
faz
você
perder
o
melhor
da
festa,
que
é
entrar
em
uma
lojinha
desconhecida
ou
andar
sem
muito
rumo
por
uma
região
bacana.
Sim,
porque
Nova
York
é
o
máximo
e
todo
mundo
tem
sempre
aquela
dica
“você
TEM
que
ir
no
lugar
tal”,
mas,
ainda
assim,
não
faltam
cantinhos
desconhecidos
e/ou
menos
óbvios
que
podem
se
tornar
o
SEU
achado
particular!
20. ItGirls.com.br
20
Como se locomover
Em
Nova
York,
andar
de
táxi
não
costuma
sair
caro,
pois
a
cidade
não
é
grande
e
as
distâncias
são
curtas
ou
médias.
Sem
dúvida,
existe
um
fator
conforto
nessa
escolha.
PORÉM…
o
transporte
público
é
muito,
muito
bom
–
um
dos
melhores
e
mais
completos
do
mundo.
Há
estações
de
metrô
em
todas
as
esquinas
e
ônibus
ultra-‐
civilizados
cortando
a
ilha
de
norte
a
sul,
de
leste
a
oeste.
O
MetroCard,
um
cartãozinho
que
você
recarrega
com
o
valor
que
quiser,
serve
para
todos
estes
meios
públicos
e
permite
até
mesmo
baldeações
metrô-‐ônibus
dentro
de
um
mesmo
período
com
a
cobrança
de
apenas
um
valor.
Vale
dizer
que
também
anda-‐se
muito
a
pé,
às
vezes
nem
sentimos
as
caminhadas
mais
longas
na
distração
das
novidades.
Mas
cada
meio
tem,
claro,
suas
vantagens
e
desvantagens…
No
metrô
Vantagem:
evitar
qualquer
tipo
de
trânsito
e
fazer
o
trajeto
mais
rapidamente
Desvantagem:
a
ausência
de
paisagem
(afinal,
você
está
literalmente
enfurnado
embaixo
do
chão!),
algo
interessante
quando
se
está
a
passeio,
e
as
longas
caminhadas
necessárias
dentro
de
algumas
estações
até
chegar
à
plataforma
do
trem
em
si
No
ônibus
Vantagem:
é
muito
tranquilo,
poucas
linhas/horários
ficam
exatamente
cheios
e
viaja-‐se
com
conforto
sem
gastar
muito
Desvantagem:
pega-‐se
o
mesmo
trânsito
do
táxi
e,
como
as
linhas
normalmente
seguem
o
sentido
norte-‐sul-‐norte
e
leste-‐oeste-‐leste,
é
provável
que
uma
viagem
necessite
de
ao
menos
uma
baldeação
21. ItGirls.com.br
21
No
táxi
Vantagem:
o
conforto
de
ir
de
ponto
a
ponto
entre
sua
partida
e
seu
destino
final
Desvantagem:
motoristas
pitorescos
e
nem
sempre
agradáveis
de
todos
os
cantos
do
mundo,
que
mal
falam
inglês!
A
minha
escolha
final…
Durante
o
dia,
alterno
caminhadas,
ônibus
(gosto
muito!)
e
metrô
–
os
dois
últimos
definidos
de
acordo
com
a
rota
que
preciso
fazer
e
a
melhor
opção
disponível
(leia-‐se
a
mais
direta
possível).
À
noite,
embora
a
cidade
seja
bem
segura
em
quase
todas
as
regiões
atualmente,
me
sinto
mais
tranquila
optando
apenas
por
táxis.
Essa
é
também
minha
escolha
pra
voltar
pro
hotel
de
dia
quando
exagerei
nas
caminhadas
e/ou
nas
sacolas!
E,
claro,
sempre
pra
ir
e
vir
do
aeroporto,
porque
com
malas
eu
fico
mais
exigente.
Dica
extra:
compre
e
carregue
seu
MetroCard
logo
que
chegar
na
cidade
(há
maquininhas
automáticas
e
fáceis
de
usar
na
entrada
de
todas
as
estações
de
metrô).
Se
estiver
usando
seu
iPhone
–
leia
mais
adiante
o
post
de
como
comprar
um
chip
americano
para
não
gastar
com
tarifas
de
roaming
–,
baixe
os
aplicativos
oficiais
com
os
mapas
de
ônibus
e
metrô
(detalhes
mais
adiante).
E
dê
adeus
aos
tempos
em
que
precisávamos
andar
pra
cima
e
pra
baixo
cheia
de
guias
e
mapas
de
papel!
22. ItGirls.com.br
22
Hora de turistar
Pra
quem
é
do
meu
time
e
AMA
programas
turísticos,
Nova
York
é
um
prato
cheio.
São
dezenas
e
mais
dezenas
de
atrações,
de
zoológicos
a
museus
completíssimos,
passando
por
observatórios
no
alto
de
prédios
gigantes
e
tours
em
barcos.
Para
turistas
de
primeira
viagem,
pode
ser
interessante
optar
por
passes
que
dão
limite
a
diversas
atrações
–
o
NY
City
Pass
(http://www.citypass.com/1/new-
york)
inclui
um
top
6
de
atrações
mais
populares
e
o
New
York
Pass
(http://www.newyorkpass.com)
reúne
mais
de
SE-‐TEN-‐TA
programações,
sendo
tabelado
por
número
de
dias
de
uso.
Dependendo
da
quantidade
destes
lugares
que
você
vai
visitar,
pode,
sim,
ser
uma
baita
economia.
O
único
alerta
é
para
não
se
encantar
além
da
conta
e
esquecer
que
há
um
limite
físico
que
não
nos
permite
estar
em
dois
lugares
ao
mesmo
tempo!
Resumidamente,
é
bom
avaliar
o
que
de
fato
vai
dar
tempo
de
fazer
ao
longo
da
sua
viagem.
obs.
nunca
optei
por
esses
passes
em
Nova
York,
mas,
em
alguns
casos,
acredito
que
sejam
uma
boa
escolha
(especialmente
o
City
Pass,
que
reúne,
na
minha
opinião,
lugares
quase
obrigatórios
para
quem
está
na
cidade
pela
primeira
vez).
O
que
recomendo
sempre
visitar
em
uma
primeira
vez
na
cidade?
Um
top
3
de
museus
–
mais
detalhes
em
um
capítulo
abaixo
–,
um
observatório
(prefiro
o
Top
of
the
Rock,
no
alto
do
Rockefeller
Center,
embora
o
Empire
State
Building
tenha
todo
um
glamour
e
tradição
envolvidos),
a
Catedral
St.
Patrick,
o
Central
Park,
a
Brooklyn
Bridge,
a
Grand
Central
Station
e
o
Battery
Park,
de
onde
saem
barcos
para
a
Estátua
da
Liberdade
(acho
que
a
vista
de
longe,
ali
do
parque,
já
é
ok!
Fui
até
ela
apenas
uma
vez
e,
opinião
altamente
pessoal,
acredito
que
seja
dispensável).
23. ItGirls.com.br
23
O
zoo
do
Central
Park
(pequeno,
mas
fofo!)
e
a
pista
de
patinação
que
funciona
por
lá
no
inverno
também
são
interessantes
se
você
tiver
mais
tempo.
Para
apaixonados
por
esportes,
há
um
tour
interessante
pelos
bastidores
do
Madison
Square
Garden
–
onde
eu
gosto
mesmo
é
de
assistir
a
jogos
de
basquete
durante
a
temporada
da
NBA!
–,
no
qual
se
visita
desde
a
quadra
até
os
vestiários
e
suítes
(áreas
nobres,
espécies
de
camarotes
fixos
de
empresas
na
arena).
a
vista
(de
tirar
o
fôlego!)
de
cima
do
Top
of
the
Rock,
no
Rockefeller
Center
24. ItGirls.com.br
24
Regiões sempre imperdíveis
Difícil
eleger
apenas
algumas…
A
sugestão
é
tentar
ao
menos
uma
passada
em
cada
canto
da
ilha.
Mas
elegi
abaixo
seis
regiões
de
Manhattan
–
sobre
o
Brooklyn
falarei
mais
adiante
–
que
certamente
merecem
sua
atenção!
Times
Square
Pra
começar,
a
região
que
mais
divide
opiniões
–
os
novaiorquinos
e
a
turma
cool
ODEIAM;
os
turistas
ficam
encantados.
De
toda
maneira,
é
um
dos
mais
famosos
cartões
postais
da
cidade
e,
pra
quem
é
principiante,
uma
paradinha
obrigatória.
Concentra
os
teatros
da
Broadway
(não
sou
fã
dos
musicais,
mas
para
quem
vai
pela
primeira
vez,
acho
legal
assistir
a
pelo
menos
um),
é
palco
de
uma
das
festas
de
Réveillon
mais
famosas
do
planeta
e,
de
quebra,
tem
filiais
de
Sephora
e
Forever21
abertas
até
altas
horas
da
noite
(mas
já
adianto
que
são
filiais
confusas
e
sempre
cheias!).
Ali,
vive-‐se
exatamente
a
expressão
da
“cidade
que
nunca
dorme”.
Nota
pessoal:
não
amo
o
local,
mas
admito
que,
à
noite,
rende
fotos
bem
legais!
Madison
Avenue/Upper
East
Side
No
outro
extremo
do
Times
Square,
a
área
exclusiva
do
Upper
East
Side
é
o
bairro
dos
prédios
chiquérrimos
nos
quais,
para
morar,
é
preciso
ser
aprovado
por
um
comitê
interno.
Os
museus
mais
bacanas
e
imperdíveis.
E…
a
Madison
Avenue,
rua
com
filiais
de
TO-‐
DAS
as
lojas
mais
caras
e
importantes
do
mundo.
Uma
caminhada
ainda
que
seja
apenas
para
ver
vitrines
é
sempre
inspiradora.
25. ItGirls.com.br
25
SoHo
Um
dos
passeios
mais
gostosos.
Trata-‐se
da
região
batizada
de
acordo
com
sua
localização
–
South
of
Houston,
a.k.a.
sul
da
rua
Houston.
O
retângulo
do
mapa
abaixo
reúne
filiais
de
marcas
que
amamos
(TopShop,
Zara,
H&M,
Intermix,
M.A.C…),
lojinhas
menos
óbvias,
multimarcas
bacanas
(como
a
Kirna
Zabete),
galerias
de
arte
e
restaurantes
deliciosos.
Separe
ao
menos
uma
tarde
pra
sair
sem
rumo
por
lá.
West
Village
Outro
ponto
ótimo
para
garimpar
em
lojas
nem
sempre
presentes
em
guias
de
viagens.
Além
de
ser
uma
vizinhança
agradabilíssima
de
caminhar…
26. ItGirls.com.br
26
Meatpacking
District
O
HighLine
Park,
um
parque
construído
em
cima
de
uma
antiga
estação
de
trem
desativada,
é
delicioso
para
caminhar
quando
as
temperaturas
estão
amenas
–
nem
frio
demais
nem
calor
demais!
Por
ali,
várias
filiais
de
lojas
legais,
a
nova
flagship
da
Sephora
(parada
imperdível
para
beauté-‐maníacas)
e
alguns
restaurantes
ótimos.
A
região,
que
já
foi
área
de
açougues
–
daí
o
nome!
–,
é
uma
das
mais-‐mais
dos
últimos
tempos.
NoMad
A
mais
recente
modinha
–
foi
tema
de
matéria
na
Vogue
Brasil
de
junho
–
é
a
região
batizada
de
acordo
com
a
localização
“norte
do
Madison
Square
Garden”.
Este
parque,
aliás,
é
ótima
pedida.
Tem
uma
filial
deliciosa
do
Shake
Shack
(fast-food
da
moda!),
o
complexo
Eataly
(uma
espécie
de
supermercado
italiano
gigantesco
com
áreas
específicas
para
comer
pizzas,
antepastos
ou
massas
–
tudo
divino
e
com
bom
preço)
e
o
prédio
Flatiron,
um
dos
mais
bonitos
da
cidade,
que
marca
o
encontro
da
Broadway
com
a
5ª
avenida.
27. ItGirls.com.br
27
Guia de comidinhas rápidas
(texto
publicado
no
ItGirls.com.br
1ª
fase
em
fevereiro/2010)
Nem
só
de
Balthazar,
Bar
Pitti
ou
Pastis
–
os
restaurantes
novaiorquinos
mais
comentados
há
muitas
temporadas
–
se
faz
a
programação
gastronômica
de
quem
vai
a
passeio
a
Manhattan.
No
dia
a
dia,
entre
uma
e
outra
programação,
endereços
dedicados
a
pequenas,
rápidas
e
baratas
comidinhas
são
sempre
parada
obrigatória.
Boa
notícia?
A
cidade
está
repleta
deles,
muitos
agrupados
em
enormes
cadeias
com
filiais
espalhadas
por
todas
as
esquinas.
PERFUME
PARISIENSE
Têm
nome
francês
as
duas
mais
conhecidas
cadeias
de
comidas
rápidas
e
baratas:
o
Au
Bon
Pain
e
o
Prêt-‐à-‐Manger
certamente
vão
estar
em
seu(s)
caminho(s)
muitas
e
muitas
vezes...
No
segundo,
destaque
para
as
baguettes
com
queijos
e,
no
alto-‐inverno,
para
a
sopa
mais
quente
do
mundo!
Há
vários
endereços
espalhados,
veja
nos
sites
o
mais
próxima
de
sua(s)
rota(s).
TUDO-AO-MESMO-TEMPO
Massas,
sanduíches,
mini-‐combinados
de
comida
japonesa
pré-‐
prontos
(e,
acredite,
bons!)
e
até
uma
versão
Tio
Sam
dos
nossos
restaurantes
de
comida
caseira
(&
saladas)
por
quilo:
tem
um
pouco
de
tudo
nas
delis
novaiorquinas.
Em
Midtown
e
no
SoHo,
destaque
para
o
Cafe
Duke,
parada
oficial
de
modelos
entre
um
casting
e
outro.
28. ItGirls.com.br
28
BIGMAC
MEAL,
POR
FAVOR!
Fãs
de
junk-‐food,
muita
atenção:
o
BigMac
americano
consegue
ser
ainda
mais
viciante,
com
seu
pão
mais
molinho
e
seu
molho
(levemente)
mais
apimentado!
Palavra
de
expert!!
Dica
insider?
Opte
pelas
filiais
do
East
Side,
mais
vazias,
mais
bem-‐frequentadas
e,
por
consequência
destes
dois
fatores,
mais
limpas
e
agradáveis
do
que
suas
vizinhas
confusas
do
outro
lado
da
ilha
–
afinal,
as
Serenas
van
der
Woodsen
do
lado
leste
sempre
preferem
opções
mais
glamourosas
do
que
o
Mc
Donald’s,
não?!
PAUSA
NAS
COMPRAS
As
grandes
lojas
de
departamentos,
como
Saks
e
Bloomingdale’s,
têm
cafés
simples
e
despretensiosos
para
uma
paradinha
estratégica
no
meio
das
compras.
Vale
sentar
pra
tomar
ao
menos
um
café
e
dar
uma
chance
do
cartão
de
crédito
respirar!
Dica
extra:
o
cachorro-quente
de
rua
é
do
tipo
“tem-‐que-‐provar”
(e
vocês
sabem
que
evito
ao
máximo
qualquer
tipo
de
“tem-‐que”!).
Há
carrocinhas
por
toda
a
cidade
e,
embora
à
primeira
vista
não
pareça
a
opção
mais
higiênica
do
mundo,
é
uma
iguaria
pra
quem
gosta
de
comida
trash
–
este
texto
ter
sido
escrito
por
uma
pessoa
como
eu
explica
o
fator
encantamento
máximo!
“Um
cachorro-quente
com
mostarda,
por
favor?!”
29. ItGirls.com.br
29
Top 3 museus
Taí
outra
escolha
muito
pessoal.
Cada
visitante
tem
seu
museu
favorito
em
Nova
York
–
e
há
infinitos
deles
pra
eleger!
Para
principiantes,
recomendo
os
dois
mais
famosos
como
indispensáveis:
no
imponente
Metropolitan
há
obras
importantes
de
todas
as
fases
da
história
da
arte
e
exposições
temporárias
de
moda
em
parceria
com
a
Vogue
todos
os
anos;
já
no
MoMA,
o
melhor
da
arte
contemporânea
e
um
ambiente
muito
gostoso
para
passar
uma
manhã
ou
tarde.
Para
arrematar
meu
top
3,
uma
descoberta
mais
ou
menos
recente
pra
mim
–
já
que
estive
lá
pela
primeira
vez
em
2010.
O
Frick
Collection,
além
de
ter
um
acervo
belíssimo,
fica
localizado
na
mansão
de
um
antigo
magnata
novaiorquino
construída
no
começo
do
século
XX.
Bem
mais
tranquilo
do
que
os
museus
famosos,
concorridos
e
lotados,
tem
um
visual,
pelo
conjunto
da
obra,
de
tirar
o
fôlego!
30. ItGirls.com.br
30
Restaurantes queridinhos
Os
mais
famosos,
mais
óbvios,
mais
citados,
nada
criativos
ou
originais,
porém
sempre
ótimas
pedidas
sem
chances
de
erros!
Atenção:
sempre
cheque
se
aceita
reservas
e,
caso
aceite,
faça.
Bar
Boulud
(texto
publicado
no
ItGirls.com.br
1ª
fase
em
maio/2009)
Em
uma
vizinhança
de
restaurantes
100%
turísticos
e
nada
charmosos
(aos
quais
só
se
recorre
quando
se
está
muito
cansado
para
procurar
um
lugar
para
jantar
que
fique
a
mais
de
5
metros
de
seu
hotel),
o
Bar
Boulud
é
uma
grata
surpresa.
Quem
não
é
gourmet
nem
tem
amigo
chef
de
cozinha
talvez
não
saiba
quem
é
Daniel
Boulud,
o
dono
do
local.
Pois,
especialmente
para
estes,
aí
vai
um
momento
Wikipedia:
responsável
por
sete
premiadíssimos
restaurantes,
o
francês
é
um
dos
mais
respeitados
e
festejados
profissionais
da
culinária.
Se
você
pensou
em
chef
famoso
e
restaurantes
premiados
e
imaginou
uma
conta
de
centenas
de
dólares,
mais
uma
surpresa.
O
Bar
Boulud
tem
serviço
atencioso,
comida
gostosa
e
ambiente
correto
(com
o
padrão
de
qualidade
de
todo
o
grupo)
a
preços
bem
razoáveis.
Ainda
que
os
reviews
dos
experts
gastronômicos
do
NY
Times
e
da
NY
Mag
não
tenham
sido
dos
melhores,
o
lugar
definitivamente
merece
sua
visita!
Quer
jantar
bem
(dica
extra:
peça
o
steak
frites!)
e
sem
reservas
em
Nova
York?!
Essa
é
a
pedida!
Pastis
Tradicional,
bem
localizado,
preço
ok
e
cardápio
bem
variado.
O
ambiente
agradável
é
ponto
positivo
extra.
31. ItGirls.com.br
31
Bar
Pitti
Um
italiano
pequenininho,
pequenininho
mesmo,
no
qual
você
muito
provavelmente
vai
esbarrar
com
algum
famoso
“a
paisana”
(eu
só
encontrei
o
Nigel
de
O
Diabo
Veste
Prada,
mas
vira
e
mexe
surge
um
“Glamurama
viu”
por
lá!).
O
preço
é
ótimo
e
a
comida,
maravilhosa.
Excelente
pedida
para
um
almoço,
sou
fã!
Burger
Joint
Paraíso
escondido
dos
junk-food-lovers
–
escondido
não
por
ser
dica
insider
(o
que
deixou
de
ser
há
tempos),
mas
por
ficar,
literalmente,
enfiado
nos
fundos
do
hotel
Parker
Méridien,
em
um
contraste
surreal
que
só
vendo
pra
entender.
Mas
o
destaque
mesmo
é
o
hambúrguer,
baratíssimo
e
absolutamente
maravilhoso.
Mercer
Kitchen
É
conhecido
e
óbvio,
mas
mantém
ainda
uma
aura
cool.
Gente
bonita,
espera
longa,
ambiente
bacana
e
comida
bem
boa.
Preço
médio.
Fig&Olive
Com
várias
filiais
espalhadas
pela
cidade
–
o
do
Meatpacking
é
o
mais
charmoso
–,
tem
uma
boa
relação
custo-‐benefício
e
vale
quanto
pesa.
Meu
vício?
O
risotto
trufado!
Serafina
Famoso
há
muitos
e
muitos
anos
(lembro
que
fui
pela
primeira
vez
em
1999,
era
um
bebê!
#oversharing).
Ambiente
gostoso
a
bom
preço
e
uma
pizza
di-‐vi-‐na!
Opte
pela
filial
de
uptown.
32. ItGirls.com.br
32
Balthazar
Faz
muito
sucesso
desde
que
inaugurou
e
tem
um
brunch
dominical
muito
concorrido
entre
os
brasileiros.
Opinião
pessoal?
Acho
que
é
mais
moda
do
que
merecia
ser.
De
quebra,
tem
aquelas
filas
até
mesmo
pra
quem
tem
reservas
(o
que
me
faz
ter
um
pouco
de
implicância)
e
hostesses
que
se
acham
“too
cool
for
you”.
Acho
que
era
legal
em
1999,
hoje
em
dia
acredito
que
haja
infinitas
opções
mais
bacanas,
mesmo
entre
estes
mais
óbvios.
EVITE:
TAO
Não
costumo
falar
mal
de
empresa
publicamente
na
Internet,
mesmo
porque
acho
que
existe
uma
responsabilidade
grande
por
trás
de
uma
crítica
–
às
vezes,
por
um
mau
dia
presenciado
por
uma
pessoa,
prejudica-‐se
injustamente
um
trabalho
consistente
que
apenas
teve
um
escorregão.
Mas
tive
um
problema
tão
desagradável
que,
pela
primeira
vez
na
vida,
fui
pro
TripAdvisor
(depois
do
problema,
super
esperta,
não?!)
e
li
uma
sucessão
de
relatos
do
MESMO
problema
e
a
melhor
definição
do
mundo
para
o
lugar:
tourist
trap
(armadilha
pra
turista).
Fiz
reserva,
cheguei
lá
e
recebi
um
aparelhinho
como
aqueles
do
Outback
–
o
que
já
não
está
certo,
já
que
reservas
de
horário
costumam
ser
levadas
a
sério
e
esse
não
é
um
restaurante
popular.
Depois
de
uma
hora
EM
PÉ
sem
previsão
de
mesa,
fomos
polidamente
falar
com
a
hostess,
que
se
mostrou
a
pessoa
mais
grosseira
que
já
vi
na
vida.
A
postura
era
algo
do
tipo
“não
há
perspectiva
e
não
precisamos
de
você”.
Rude
mesmo!
E
um
detalhe
importante:
ao
contrário
de
outros
restaurantes
onde
existe
essa
arrogância
–
proposital,
como
estratégia,
vai
entender!
–
de
funcionários,
o
TAO
não
é
(ao
menos
não
mais,
talvez
tenha
sido
um
dia)
um
lugar
cool
com
gente
legal.
Prefiro
sempre
falar
apenas
do
que
é
positivo,
mas
nesse
caso
não
resisto:
minha
dica
é
“passe
longe”!
33. ItGirls.com.br
33
Lojas de departamentos
(texto
publicado
no
ItGirls.com.br
1ª
fase
em
fevereiro/2010)
Elas
são
enormes,
têm
as
mais
variadas
seções,
seleções
específicas
de
peç̧as
das
marcas
mais
bacanas
e
facilitam
–
MUITO
–
na
hora
de
garimpar
suas
comprinhas.
Eis
a
descrição
das
lojas
de
departamentos,
muito
comuns
em
(quase)
todas
as
cidades
dos
Estados
Unidos.
E
em
Nova
York
não
é
diferente...
Saks,
Bloomingdale’s,
Macy’s,
Bergdorf
Goodman
e
Barneys
despontam
como
as
mais
famosas
e
mais
completas
de
Manhattan.
À
primeira
vista,
o
formato
“beauty
floor
logo
na
entrada
+
andar
exclusivo
para
sapatos
+
corners
especiais
de
marcas
de
acessórios”
pode
dar
a
entender
que
elas
são
todas
iguais
–
e
que
eleger
uma
ou
outra
na
hora
de
cumprir
sua
listinha
de
desejos
não
faz
muita
diferença.
Ledo
engano!
No
geral,
cada
uma
aposta
em
pontos
fortes
distintos.
Quer
luxo?
Quer
tradição?
Quer
variedade?
Quer
aconchego?
Siga
o
mapa
da
mina...
BERGDORF
GOODMAN
A
mais
chique
e
clássica!
Em
seus
corredores,
várias
“sósias”
de
Lily
–
van
der
Woodsen
Bass
Humphrey
–
(a
mãe
de
Serena
em
Gossip
Girl!)
passeiam
e
elegem
seus
modelitos
da
semana.
No
subsolo,
a
34. ItGirls.com.br
34
área
dedicada
aos
produtos
de
beleza
tem
vendedoras
educadas-‐
porém-‐não-‐exageradamente-‐simpáticas
–
vantagem
pra
umas,
desvantagem
para
outras!
O
melhor:
o
espaço
de
acessórios
Chanel
é
um
dos
mais
completos
da
cidade
(perde
apenas
para
as
lojas
de
rua
da
marca,
na
57th
e
no
SoHo)
Fique
de
olho:
o
restaurante
–
que
já
serviu
de
cenário
para
almoços
no
extinto
reality
show
The
City
(o
de
Olivia
Palermo,
lembram?!)
–
é
uma
opção
charmosa
para
uma
pausa
nas
compras!
a
imponente
fachada
da
Bergdorf
Goodman:
para
as
mais
exigentes!
35. ItGirls.com.br
35
BARNEYS
Se
a
loja
se
resumisse
apenas
ao
primeiro
andar
–
dedicado
a
bolsas
e
joias
–,
ela
já
seria
parada
obrigatória!
O
time
de
compradores
faz
da
Barneys
a
mais
atualizada
e
completa
no
que
diz
respeito
a
peças-‐
desejo
(em
roupas
&
acessórios).
O
melhor:
o
corner
da
Goyard
–
que
segue
à
risca
o
padrão
oficial
da
marca
–
reúne
todos
os
modelos,
cores
e
tamanhos...
um
sonho!
Fique
de
olho:
na
variedade
de
bolsas
Proenza
Schouler
(minha
marca
favorita!)
e
nas
linhas
de
beleza
–
conhecidas
apelas
pelas
insiders
–
vendidas
exclusivamente
por
lá.
No
andar
dedicado
às
criações
dos
novos
designers,
um
pouco
de
tudo
que
a
gente
terá
vontade
de
usar
nas
próximas
temporadas…
Difícil
segurar
o
Visa
na
carteira!
p.s.
é
a
minha
favorita
no
placar
geral!
BLOOMINGDALE’S
Eis
a
mais
simpática
e
aconchegante
de
sua
categoria.
Pode
até
não
ter
a
bolsa
mais-‐mais
da
vez,
mas,
para
compras
não
planejadas,
é
a
melhor
pedida.
Por
ter
um
fluxo
um
pouco
menor
de
it
girls
(em
comparação
com
a
Bergdorf,
por
exemplo),
torna-‐se,
muitas
vezes,
boa
opção
para
encontrar
o
sapato
da
vez
que
está
esgotado
em
suas
vizinhas.
O
melhor:
o
andar
dedicado
a
coisas
para
cama-‐mesa-‐banho
é
de
transformar
QUAL-‐QUER
mulher
em
dona
de
casa
de
carteirinha!
Fique
de
olho:
uma
seção
especial
de
itens
de
papelaria
é
o
paraíso
das
que
amam
papéis,
cartões,
canetas
e
bloquinhos.
SAKS
Maníacas
por
produtos
de
beleza
das
marcas
mais
famosas,
eis
o
seu
endereço
obrigatório
–
o
beauty
floor
é,
de
longe,
o
mais
completo
nesse
sentido
mainstream!
Os
andares
dedicados
a
jeans
e
roupas
masculinas
e
femininas
são
bem
organizados
e
o
atendimento,
muito
bom.
36. ItGirls.com.br
36
O
melhor:
o
piso
de
beleza,
é
claro!
Quase
todas
as
marcas
estão
disponíveis,
as
vendedoras
são
mais
do
que
simpáticas
–
e
generosas
com
os
samples!
–,
há
linhas
exclusivas
e
a
disposição
dos
corners
facilita
muito
a
sessão-‐garimpo.
Fique
de
olho:
no
Shoe
Salon,
que
tem
seu
próprio
ZIP
Code,
conta
com
elevador
express
e
tem
uma
decoração
charmosíssima
para
seus
sapatos
estrelados.
as
bandeiras
americanas
na
fachada
da
Saks
Fifth
Avenue
37. ItGirls.com.br
37
MACY’S
A
mais
tradicional,
super
antiga
–
mantém
algumas
das
escadas
rolantes
de
madeira
do
século
passado,
um
charme
saudosista
extra.
O
melhor:
no
gigantesco
piso
de
beleza,
muitos
corners
têm
promoções
exclusivas
da
loja,
oferecendo
brindes
e
amostras
especiais.
Passe
também
na
seção
de
coisas
para
casa,
bem
completa.
Fique
de
olho:
nas
liquidações
–
os
descontos
são
sempre
enormes
e
dá
pra
garimpar
verdadeiros
achados!
Extra,
extra:
por
conta
do
poder
dos
brasileiros,
povo
que
mais
consome
em
seus
corredores,
preparou
a
temporada
Brasilian
(com
S
mesmo!)
Magical
Journey
em
maio
de
2012.
Durante
a
homenagem
ao
país,
produtos
de
nossos
estilistas
tinham
destaque
mais
que
especial.
Ahh,
e
até
o
blog
da
empresa
foi
tomado
pela
onda
verde-‐e-‐
amarela,
com
posts
assinados
pela
blogueira
brasileira
convidada
oficial,
esta
que
vos
escreve
aqui!
Uma
honra
pra
mim!
;-‐))
Atenção:
na
Macy’s
e
na
Blomingdale’s,
estrangeiros
têm
direitos
a
descontos
em
suas
compras.
Antes
de
começar
o
passeio,
pare
na
área
de
Concierge,
mostre
seu
passaporte
e
ganhe
um
cartão
que
garante
as
vantagens.
38. ItGirls.com.br
38
Comprinhas de moda
Se
há
um
lugar
para
comprar
moda
de
todos
os
gostos
e
todos
os
orçamentos,
esse
lugar
é
Nova
York.
Além
da
enorme
variedade
de
marcas
oferecidas
nas
redes
de
departamentos
–
descritas
em
capítulo
anterior
deste
e-book
–,
há
filiais
das
mais
conhecidas
fast-
fashion,
algumas
das
multimarcas
mais
bacanas
do
planeta,
lojinhas
escondidas
quase
secretas
e
uma
região
deluxe
com
as
mais
exclusivas
e
sofisticadas
etiquetas.
Os
nomes
que
merecem
menção
especial…
FAST-FASHION
Forever
21
a
mais
baratinha,
mais
rápida
na
proliferação
(e
descarte!)
de
tendências,
mais
lotada,
mais
variada
e…
com
menos
durabilidade
–
os
índices
de
preço
e
qualidade,
infelizmente,
são
sempre
inversamente
proporcionais.
Mas
tem
boa
seção
de
acessórios
e
é
boa
pedida
para
aquela
peça
desejo-‐do-‐momento
que
você
não
quer
que
dure
pra
sempre
mesmo!
H&M
a
rede
sueca
é
parecida
em
preço
e
qualidade
com
o
exemplo
acima
–
moda
rápida,
no
mais
literal
sentido.
Recomendo
acessórios
e
cardigans
ultra-‐baratinhos
que
sobrevivem
bem
a
pelo
menos
uma
estação.
TopShop
queridinha
de
fashionistas
do
mundo
todo,
a
loja
inglesa
que
acaba
de
ganhar
filial
em
São
Paulo
tem
como
garota
propaganda
informal
a
socialite
&
atual
blogueira
Olivia
Palermo.
Costuma
ter
coleções
de
inverno
mais
bacanas
do
que
as
coleções
de
verão,
mas
sempre
dá
pra
garimpar
boas
jaquetas,
sapatos-‐
tendência
com
preço
justo
e
bijoux
incríveis
(normalmente
o
ponto
mais
alto
de
lá,
na
minha
opinião)
39. ItGirls.com.br
39
(QUASE)
FAST-FASHION
–
FOCO
MAIOR
EM
BÁSICOS
Joe
Fresh
mais
recente
da
turma
a
aterrissar
em
Nova
York,
é
parte
de
uma
rede
canadense
e
tem
como
ponto
forte
regatas
e
camisas
fininhas
a
preços
inacreditáveis.
Tão
inacreditável
como
a
qualidade,
que
é
bem
superior
a
de
outras
lojas
com
cifras
semelhantes.
Não
se
encaixa
tanto
na
questão
“moda
rápida”
do
conceito,
já
que
é
mais
focada
em
modelagens
básicas,
mas
tem
exatamente
as
cores
que
queremos
usar
na
temporada
em
curso!
GAP
para
básicos
com
preços
baixos
e
qualidade
justa,
a
americana
é
parada
obrigatória
há
muitos
e
muitos
anos.
Vira
e
mexe
tenta
se
renovar
e
adaptar
seu
conceito,
mas
o
forte
segue
sendo
o
foco
em
jeans,
regatas
e
afins.
Tem
uma
boa
seção
masculina.
Uniqlo
uma
espécie
de
GAP
japonesa,
com
preços
ainda
mais
baixos.
Por
lá,
garimpe
regatas
podrinhas
e
“cashmeres”
(assim
mesmo
entre
aspas,
claro!),
com
preços
que
muitas
vezes
não
chegam
a
dois
dígitos.
Gosta
de
camisetas
masculinas
pra
dormir?
São
vendidas
em
pacotes
por
valores
inacreditáveis!
Zara
outra
que
tem
foco
no
básico/clássico,
com
pitadas
de
moda
rápida
e
tendências
da
vez.
Preços
mais
altos
que
suas
concorrentes,
mas
boa
pedida
pra
encontrar
blazers
e
calças
de
alfaiataria.
J.Crew
a
mais
deluxe
de
todas
–
e
também
a
mais
cara.
Tem
cashmeres
bons
(e
estes
não
são
entre
aspas!),
lindas
camisas
coloridas
de
seda
estilo
Equipment
e
uma
linha
cada
vez
mais
legal
de
bijoux.
Para
as
mais
clássicas,
recomendo
atenção
máxima!
MULTIMARCAS
Como
já
tive
a
chance
de
escrever
em
outras
ocasiões,
AMO
o
conceito
de
multimarcas
–
lojas
pequenas
com
variedade
de
marcas
e
curadoria
que
faz
toda
a
diferença
no
styling
final
(é
a
chance
de
comprar
um
look
da
cabeça
aos
pés
sem
sair
com
cara
de
lookbook
artificial).
Nova
York
é
uma
das
cidades-‐meca
desta
categoria:
por
lá,
visite
ao
menos
a
Intermix
–
minha
favorita,
com
várias
filiais
e
um
40. ItGirls.com.br
40
destaque
especial
para
a
do
SoHo
–
e
a
Kirna
Zabete.
Se
for
até
a
região
de
Dumbo
no
Brooklyn
garanta
um
tempinho
para
vasculhar
as
araras
da
Zoe,
com
ótima
seleção
de
marcas
e
itens.
ORÇAMENTO
ILIMITADO?!
Visite
a
região
deluxe
da
moda,
que
engloba
a
Madison
Avenue
na
área
do
Upper
East
Side
e
a
rua
57th.
Ainda
que
você
não
tenha
infinitos
dólares
para
as
compras
mais
sofisticadas
em
lojas
como
Hermès,
Chanel,
Christian
Louboutin,
Jimmy
Choo,
Chloé,
Gucci
e
Prada,
não
deixe
de
passear
por
ali.
É
inspirador!
o
chique
e
poderoso
cruzamento
da
5ª
avenida
com
a
rua
57
41. ItGirls.com.br
41
Comprinhas de beleza
Na
terra
das
compras
sem
fim,
claro
que
há
infinitas
opções
para
quem
adora
produtos
de
beleza
e
maquiagem
–
de
farmácias
Duane
Reade
a
cada
esquina
até
lojas
mais
chiques
e
exclusivas
como
a
Space
NK.
Visite…
1
os
beauty
floors
das
lojas
de
departamento
(todas
citadas
em
capítulo
anterior
do
e-‐book).
São
os
andares
dedicados
apenas
às
marcas
de
beleza,
com
todas
divididas
em
corners
independentes
com
consultoras
especializadas
que
entendem
TUDO
dos
produtos
que
vendem
–
a
compra
de
um
batom
pode
virar
uma
experiência
completa
na
qual
você
sai
toda
maquiada
(lembra
que
americanos
fazem
tudo
pra
nos
despertar
o
desejo
de
compra?!).
Ficam
localizados
no
primeiro
piso
em
algumas;
no
subsolo
em
outras.
Gigantescos!
Paraísos!
Meus
favoritos?
O
da
Barneys,
pela
seleção
de
marcas
mais
raras,
e
o
da
Saks,
pela
variedade
de
marcas
mais
famosas
e
pelo
atendimento.
2
uma
farmácia
deluxe
como
a
Space
NK,
espécie
de
versão
de
beleza
para
o
conceito
das
multimarcas
de
moda
que
você
leu
acima.
Curadoria
esperta,
linhas
exclusivas
e
ambiente
super
charmoso.
3
uma
das
várias
filiais
da
Sephora.
Tem
a
vantagem
de
ser
em
esquema
self-service,
ou
seja,
você
pode
fazer
suas
compras
sem
ser
abordada
por
ninguém.
Também
facilita
a
vida
de
quem
tem
pouco
tempo
livre,
já
que
em
lojas
de
departamento
é
preciso
parar
em
counter
por
counter
e
pagar
contas
separadas
–
na
Sephora,
vai
tudo
na
mesma
cestinha,
a
conta
é
fechada
e
você
ainda
ganha
amostras
e
42. ItGirls.com.br
42
presentinhos
conforme
acumula
pontos,
em
um
tipo
de
programa
de
milhagem.
Mas
embora
seja
um
paraíso
para
quase
todas
as
mulheres,
pessoalmente
acho
que
fazer
as
compras
lá
perde
no
quesito
charme.
Além
de
que,
na
maior
parte
das
filiais,
o
atendimento
não
é
dos
melhores
caso
você
precise
de
ajuda
(isso
tem
melhorado
nos
últimos
anos).
4
(ao
menos)
uma
farmácia
é
parada
totalmente
obrigatória.
Há
muitas
e
muitas
filiais
Duane
Reade
e
algumas
da
CVS
(minha
favorita
atualmente).
Tem
de
tudo
um
pouco
e
é
fácil
fazer
uma
festa
com
poucos
dólares.
Dica
extra:
fique
sempre
de
olho
na
interminável
prateleira
de
opções
de
rímel
da
Maybelline,
alguns
jamais
chegam
ao
Brasil.
5
uma
filial
da
Ricky’s,
especialmente
caso
você
procure
produtos
variados
para
cabelos,
de
grampos
em
todos
os
formatos
a
linhas
como
a
famosa
Moroccanoil.
6
a
London
Pharmacy,
que
reúne
marcas
europeias
disputadas
–
como
Bioderma,
por
exemplo
–
encontradas
apenas
lá.
A
cara
de
farmácia
antiguinha
é
um
charme
extra.
43. ItGirls.com.br
43
Comprinhas para casa
Para
arrematar
a
sessão-‐compras,
hora
de
eleger
as
boas
paradas
para
comprar
itens
para
a
casa
–
há
tantas
lojas
bacanas
e
tantos
produtos
úteis
que
mesmo
que
não
é
exatamente
uma
dona
de
casa
aplicada
vai
querer
trazer
algumas
coisinhas
(o
lado
mais
duro
é
que
algumas
peças
são
difíceis
de
trazer
por
conta
do
tamanho.
Dá
uma
vontade
de
morar
lá!)…
Comece
pelos
pisos
específicos
para
o
lar
das
lojas
de
departamentos
Bloomingdale’s
e
Macy’s,
anteriormente
citados
no
e-book.
Destaque
para
roupas
de
cama
(incluindo
linhas
de
marcas
famosas
de
moda,
como
Ralph
Lauren
e
Versace)
e
utensílios
práticos
(e
lindos!)
para
cozinha.
Para
itens
ótimos
e
charmosos
de
decoração,
passe
pela
Anthropologie
e
pela
Pottery
Barn.
Esta
última,
tal
e
qual
a
também
excelente
Bed,
Bath
&
Beyond
(que
é
mais
baratinha),
tem
de
tudo
um
pouco!
Maníacos
por
organização?
O
paraíso
atende
pelo
nome
de
Container
Store.
Potinhos
para
armazenar
alimentos,
caixas
acrílicas
para
maquiagem
e
tudo
o
mais
para
organizar
qualquer
ambiente.
É
de
enlouquecer
os
virginianos
(e
os
quase-virginianos,
como
eu!).
44. ItGirls.com.br
44
Utilidade pública: tips&taxes
(texto
publicado
no
ItGirls.com.br
1ª
fase
em
fevereiro/2010)
Quem
viaja
para
os
Estados
Unidos
já
está
acostumado:
na
notinha,
na
hora
do
pagamento,
há
sempre
um
percentual
cobrado
em
cima
do
valor
do(s)
produto(s)
que
você
está
levando.
Esse
percentual
–
que
varia
de
estado
para
estado
–
é,
em
Nova
York,
de
8,875%.
Mas
engana-‐se
quem
pensa
que
esta
taxa
é
cobrada
em
toda
e
qualquer
conta,
há
uma
pequena
exceção.
Se
suas
compras
se
limitam
a
roupas
e
sapatos
e
o
valor
POR
ITEM
não
ultrapassa
US$
110,
o
imposto
NÃO
é
acrescentado!
Se
há
uma
forma
de
economizar
no
imposto,
o
mesmo
não
se
pode
dizer
em
relação
às
gorjetas.
Sim,
o
território
americano
é
a
terra
oficial
das
tips,
elas
fazem
parte
da
cultura
da
sociedade
por
lá.
Ignorar
este
detalhe,
mais
do
que
injusto
com
o
profissional
que
te
atendeu,
é
uma
baita
falta
de
educação
nos
costumes
do
país
–
muito
mais
do
que
seria
aqui
no
Brasil,
por
exemplo.
Em
restaurantes
ou
salões
de
beleza,
o
mínimo
indicado
é
entre
15%
e
25%
do
valor
da
conta.
Nos
táxis,
adicione
15%
ou
20%
e
arredonde
pra
cima.
Reafirmo:
é
um
hábito
cultural
e
ainda
mais
forte
em
Nova
York!
Já
nos
hotéis,
siga
a
mesma
política.
No
link
(bit.ly/hotel-tips),
uma
tabela
com
os
valores
médios
para
cada
caso,
para
cada
profissional
(vale
a
leitura!).
Curiosidade
importante:
ao
contrário
do
que
muita
gente
faz,
o
indicado
é
deixar
a
gorjeta
da
arrumadeira
do
hotel
POR
DIA
–
e
não
por
período.
O
motivo?
Nem
sempre
a
mesma
profissional
é
a
encarregada
da
limpeza
de
seu
quarto
todos
os
dias.
Não
ignore
jamais
essa
regrinha:
educação,
bom-‐senso
e
gentileza
à
parte,
o
resultado
(para
você)
é
perceptível!
45. ItGirls.com.br
45
Moda inverno para turistas
(texto
publicado
no
ItGirls.com.br
1ª
fase
em
fevereiro/2010)
Nos
sites
de
streetstyle,
mocinhas
lindas
desfilam
com
blusas
leves
sob
um
aparentemente
leve
casaco.
Nas
ruas,
saindo
do
metrô
em
Midtown,
você
vê
uma
autêntica
it
girl
que,
ignorando
os
termômetros
que
marcam
5
graus
negativos,
usa
saia
e
meia-‐calça...
fina.
E
aí
vem
a
pergunta:
será
que
ninguém
sente
frio
nesse
lugar?
Muita
atenção
na
hora
de
se
inspirar
nas
ruas
para
bolar
seus
modelitos
para
a
viagem
de
turismo.
Além
de
mais
habituadas
às
baixas
temperaturas
(sim,
isso
já
faz
uma
pequena
diferença),
as
moças
que
moram
na
cidade
têm
uma
programação
completamente
diferente
de
quem
desembarca
por
lá
com
uma
lista
de
lugares
a
visitar,
com
uma
infinidade
de
quadras
a
caminhar
–
e
com
um
montão
de
sacolas
pra
carregar
entre
um
ponto
e
outro!
Elas,
as
meninas
de
meia-‐calça
fina,
provavelmente
não
vão
caminhar
mais
do
que
uma
quadra
da
saída
do
tal
metrô
até
a
portaria
de
seu
escritório.
As
flagradas
pelas
lentes
dos
blogueiros
no
SoHo
foram
clicadas
enquanto
davam
um
pulinho
rápido
no
café
da
esquina.
O
tempo
mínimo
de
exposição
à
rua
–
e
ao
frio
de
doer
a
alma
–
permite,
então,
o
modelito
menos
coberto.
Lindo,
mas
nem
pense
em
tentar
imitar...
Não,
ninguém
precisa
recorrer
a
roupas
térmicas
nem
a
casacos
pesados-‐porém-‐sem-‐estilo
pra
suportar
o
termômetro
que
insiste
em
ficar
abaixo
de
zero.
Com
truques
básicos,
é
possível
conciliar
sua
vaidade
–
e
suas
inspirações
nos
blogs
de
moda
de
rua
–
com
as
caminhadas
no
alto-‐inverno.
As
dicas
úteis?
46. ItGirls.com.br
46
*
AS
TRÊS
CAMADAS
Não
se
esqueça
que
o
termômetro
sobe
–
e
muito,
graças
a
Deus!
–
a
cada
entrada
em
loja
ou
restaurante.
Por
isso,
não
exagere
na
camada
inferior
de
roupa
–
a
peça
pesadona
nunca
deve
ser
colocada
sem
uma
̧a
mais
leve
por
baixo.
O
segredo
é
pensar
em
três
camadas:
uma
blusa
de
malha
(comum,
dessas
que
se
usa
por
aqui,
nem
precisa
ser
manga
longa)
seguida
por
uma
malha
de
lã
bem
quentinha
seguida
por
um
casacão.
Com
essa
fórmula,
você
estará
preparada
para
qualquer
ambiente
externo
e
interno.
Sem
morrer
de
frio
NEM
de
calor!
*
MEIA-CALÇA?
DUAS
DE
UMA
VEZ!
É
perfeitamente
possível
eleger
o
vestido
como
uma
das
camadas
do
look.
Mas,
para
aquecer
as
pernas,
nem
cogite
se
limitar
a
uma
meia-‐
calça.
Duas
fio
80
sobrepostas,
no
entanto,
dão
conta
do
recado!
*
MATERIAIS
LEVES,
PORÉM
BEM
QUENTES
Sabe
o
“casaco
aparentemente
leve”
citado
no
início?
Ele
deve
ser
de
puro
cashmere.
O
material,
levíssimo
e
com
poder
máximo
para
aquecer,
é
fundamental
em
luvas,
malhas
e
pashminas.
Invi$ta!
*
COMPLEMENTOS
DECISIVOS
Não
adianta
nada
acertar
no
grau
de
aquecimento
do
seu
look
se
você
esquecer
dos
complementos.
Orelhas,
pescoço
e
mãos
precisam
estar
muito
bem
aquecidos
–
isso
faz
a
maior
diferença
do
mundo!
Nem
pense
em
sair
sem
luvas
e
cachecol.
O
protetor
de
orelhas
–
de
Chanel
ao
camelô
da
esquina,
todos
têm
sua
versão
–
é
incomum
para
nós,
mas
absolutamente
indispensável
no
altíssimo
inverno.
*
SEGREDO
DE
CINDERELA
Se
a
meta
do
dia
envolve
passeios,
caminhadas
e
médias/longas
distâncias,
opte
por
bota
(cano
mais
longo,
de
preferência).
Só
ela
vai
ser
sua
companheira
fiel
e
oficial
de
jornada...
47. ItGirls.com.br
47
Esticadinha ao Brooklyn
Cada
vez
mais
em
alta,
as
regiões
de
Dumbo
e
Williamsburg
são
boas
pedidas.
Na
primeira,
passeie
em
torno
do
Brooklyn
Bridge
Park.
Já
em
Williamsburg,
siga
a
rota
da
Bedford
Avenue.
Vá
de
metrô
e
volte
a
pé
(Brooklyn
Bridge
e
Williamsburg
Bridge
são
as
rotas
respectivamente
para
Dumbo
e
Williamsburg)!
No
metrô?
Para
Dumbo,
linha
laranja
(F),
estação
York.
Para
Williamsburg,
linha
cinza
(L),
estação
Bedford.
Atenção:
atravessar
a
ponte
do
Brooklyn
é
programação
para
se
fazer
ao
menos
uma
vez
na
vida!
atravessando
a
Brooklyn
Bridge
a
pé:
programação
imperdível!
48. ItGirls.com.br
48
Filiais favoritas em NY
Cada
um
vai
ter
suas
próprias
favoritas
entre
as
marcas
com
várias
filiais.
Algumas
por
serem
mais
tranquilas
ou
terem
melhor
atendimento,
outras
por
serem
mais
completas
e
variadas,
depende
da
intenção
da
pessoa.
Listo
aqui
algumas
das
minhas
queridinhas
entre
as
lojas
mais
visitadas
e
procuradas
por
quem
vai
pela
primeira
(segunda,
terceira…!)
vez.
Tudo,
claro,
com
base
nas
minhas
necessidades/gostos
pessoais.
Duane
Reade
(rua
42
esquina
com
7ª
avenida):
organizada
e
completa
CVS
(3ª
avenida
esquina
com
rua
54):
gigante
e
agradável
Sephora
(rua
42
ou
Meatpacking):
a
da
rua
42
é
mais
tranquila
do
que
a
da
5ª
avenida
e
mais
limpa
e
organizada
do
que
a
do
Times
Square
(que
eu
prefiro
sempre
evitar!).
Tende
também
a
ter
atendimento
melhor.
Mas
a
mais
nova
flagship,
no
Meatpacking,
é
gigante
e
serve
como
ponto
de
teste
para
novas
marcas
–
mais
exclusivas
–
e
experiências
(caso
do
criativo
“bar
de
cílios
postiços”,
onde
é
possível
testar
infinitos
modelos
e
marcas).
Intermix
(SoHo):
melhor
variedade
e
atendimento
Victoria’s
Secret
(Lexington
na
altura
da
rua
58):
mais
tranquila
mais
completa,
mais
agradável
e
bem
menos
tumultuada
Chanel
(SoHo):
mais
fácil
de
achar
seu
modelo
favorito,
especialmente
se
for
um
dos
mais
disputados