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Presidenta	da	República	
Dilma	Rousseff	
	
	
Ministro	da	Saúde	
Alexandre	Padilha	
	
	
Secretária‐Executiva	
Márcia	Aparecida	do	Amaral	
	
	
Secretário	de	Atenção	à	Saúde	
Helvécio	Miranda	Magalhães	Júnior	
	
	
Secretário	de	Ciência,	Tecnologia	e	Insumos	Estratégicos	
Carlos	Augusto	Grabois	Gadelha	
	
	
Secretário	Especial	de	Saúde	Indígena	
Antônio	Alves	de	Souza	
	
	
Secretário	de	Gestão	Estratégica	e	Participativa	
Luiz	Odorico	Monteiro	de	Andrade	
	
	
Secretário	de	Gestão	do	Trabalho	e	da	Educação	na	Saúde	
Milton	Arruda	Martins	
	
	
Secretário	de	Vigilância	em	Saúde	
Jarbas	Barbosa	da	Silva	Júnior
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Expediente	
Coordenação	de	Elaboração	
Afonso	Teixeira	dos	Reis	
Márcia	Aparecida	do	Amaral	
Paulo	de	Tarso	Ribeiro	de	Oliveira	
Equipe	de	Elaboração	
Adla	Marques	de	Almeida	Lacerda	
Afonso	Teixeira	dos	Reis	
Daniel	Alvão	de	Carvalho	Júnior	
Eucilene	Alves	Santana	Porto	
Nádia	Maria	da	Silva	Machado	
Paulo	de	Tarso	Ribeiro	de	Oliveira	
Paulo	Eduardo	Guedes	Sellera	
Priscila	Cristina	Ramos	Lima	
Regina	Maria	Mello	
Colaboradores	
Ana	Estela	Haddad	
Ana	Maria	Ramalho	Ortigão	Farias	
Ana	Paula	Cerca	
Antônio	Bertholasce	
Cinthia	Lociks	de	Araújo	
Edson	Hilan	Gomes	de	Lucena	
Fausto	Pereira	dos	Santos	
Gilson	Leite	De	Oliveira	
José	Carlos	de	Moraes	
Juan	Jose	Cortez	Escalante	
Luis	Cláudio	Ribeiro	Neves	
Luis	Gustavo	Caiaffa	De	Sousa	
Maria	Beatriz	Kneipp	Dias	
Maria	da	Conceição	Cavalcanti	Magalhães	
Maria	do	Carmo	Esteves	
Maria	Inez	Pordeus	Gadelha	
Nereu	Henrique	Mansano	
Regina	Maria	de	Aquino	Xavier	
Regina	Vianna	Brizolara	
Renata	Florêncio	Santiago	
Ricardo	Alexandre	Ribeiro	Neves	
Samantha	Cristina	Paschoal	
Wellington	Mendes	Carvalho	
Zulmira	Maria	de	Araújo	Hartz	
Comitê	Técnico	Assessor	para	
acompanhamento	do	Programa	de	
Avaliação	para	a	Qualificação	do	SUS	
Adriana	Nunes	de	Oliveira	
Adriano	Massuda	
Afonso	Teixeira	dos	Reis	
Alcindo	Antônio	Ferla	
Celeste	de	Souza	Rodrigues	
Denise	Motta	Dau	
Francisco	Viacava	
Heider	Aurélio	Pinto	
Hudson	Pacífico	da	Silva	
Isabel	Maria	Vilas	Boas	Senra	
José	Carlos	de	Moraes	
José	Ênio	Servilha	Duarte	
Jurandi	Frutuoso	Silva	
Kamila	Matos	de	Albuquerque	
Luciana	Mendes	Santos	Servo	
Luiz	Augusto	Facchini	
Marília	Sá	Carvalho	
Nilo	Bretas	Júnior	
Otaliba	Libânio	de	Morais	
Paulo	de	Tarso	Ribeiro	de	Oliveira	
Reynaldo	Fernandes	
Roberto	Passos	Nogueira	
Rômulo	Paes	de	Souza	
Sérgio	Nogueira	Seabra	
Sibele	Gonçalves	Ferreira	
Sigisfredo	Luis	Brenelli	
Consultor	de	Análise	de	
Dados	e	Estatística	
Renato	Martins	Assunção
5	
Sumário	
Apresentação	................................................................................................................................................................	6	
Introdução	......................................................................................................................................................................	7	
I.	Modelo	de	Avaliação	de	Desempenho	do	SUS	................................................................................................	9	
II.	Construção	do	IDSUS	..........................................................................................................................................	10	
III.	Indicadores	que	Compõem	o	IDSUS	............................................................................................................	12	
IV.	Metodologias	Estatísticas,	Parâmetros	e	Pontuação	.............................................................................	14	
1)	Metodologias	Estatísticas	Aplicadas	na	Construção	do	IDSUS	.....................................................................	14	
2)	Parâmetros	Adotados	para	o	Cálculo	do	IDSUS	..................................................................................................	14	
3)	Grupo	de	Municípios	 de	Referência	para	os	Parâmetros	de	Acesso	à	Atenção	de	 Média	a	Alta	
Complexidade	.........................................................................................................................................................................	15	
4)	Pontuação	Utilizada	no	Cálculo	do	IDSUS	.............................................................................................................	15	
V.	Grupo	de	Municípios	Homogêneos	................................................................................................................	17	
VI.	Apresentação	dos	Resultados	do	IDSUS	.....................................................................................................	19	
Bibliografia	Consultada	..........................................................................................................................................	20	
Anexo	I	–	Ficha	dos	Indicadores	..........................................................................................................................	21	
Anexo	II	–	Indicadores	Utilizados	na	Formação	dos	Grupos	Homogêneos	..........................................	30
6	
Apresentação	
A	criação	e	consolidação	do	Sistema	Único	de	Saúde	(SUS)	garantiu,	a	milhões	de	brasileiros,	acesso	
gratuito	 a	 diversos	 tipos	 de	 serviço	 de	 saúde,	 fato	 que,	 antes	 da	 Constituição	 Federal	 de	 1988,	 era	
privilégio	de	parcelas	da	população	que	estavam	vinculadas	ao	mercado	formal	de	trabalho.	Ao	longo	
dos	 mais	 de	 20	 anos	 de	 organização	 e	 estruturação	 do	 SUS,	 inúmeros	 desafios	 foram	 superados	 e	
outros	ainda	permanecem.	
Na	atualidade,	o	tema	da	gestão	na	saúde	ganha	potência	política.	Nesse	contexto,	a	regulação	estatal	é	
imprescindível	e	intransferível.	Para	isso,	a	perspectiva	e	consolidação	da	gestão	baseada	em	metas	e	
resultados	são	essenciais	para	garantir	a	maior	transparência	da	agenda	pública.	Construir	e	utilizar	
indicadores	de	monitoramento	e	avaliação,	que	expressem	o	passado,	o	presente	e	o	futuro	do	Sistema	
Único	de	Saúde,	visando	à	maior	efetividade	das	ações	de	saúde	aos	seus	usuários,	é,	então,	um	dos	
grandes	desafios	do	Índice	de	Desempenho	do	SUS	(IDSUS).	
A	consolidação	de	índices	e	indicadores	sociais	deve	estar	intrinsecamente	ligada	à	modernização	do	
Estado	 brasileiro,	 nesse	 sentido,	 é	 essencial	 a	 garantia,	 incorporação	 e	 observância:	 (i)	 do	
planejamento	como	ferramenta	de	gestão	em	um	espaço	de	tempo	plurianual;	(ii)	da	importância	dos	
relatórios	de	gestão;	(iii)	do	foco	 na	avaliação	dos	programas	 governamentais	por	parte	das	 várias	
instituições	 de	 auditoria	 e	 de	 controle,	 além	 da	 avaliação	 da	 satisfação	 do	 usuário;	 (iv)	 do	
aprimoramento	do	controle	social;	(v)	da	necessidade	de	avaliação	e	monitoramento	constantes;	e	(vi)	
da	incorporação	das	várias	modalidades	de	tecnologia	da	informação,	que	possibilitem	a	transparência	
pública	e	a	rapidez	no	fluxo	de	informações.	
Assim	 –	 como	 vem	 acontecendo	 em	 diversos	 setores	 públicos	 nos	 quais	 a	 utilização	 de	 índices	 e	
indicadores	 adquirem	papel	dinâmico	e	relevante	na	 avaliação	 e,	por	conseguinte,	na	efetivação	 de	
melhorias	 nas	 políticas	 de	 educação,	 moradia	 e	 bem	 estar	 dos	 cidadãos	 –,	 o	 IDSUS	 materializa	 o	
esforço	 da	 presidenta	 Dilma	 Rousseff	 e	 deste	 Ministério	 da	 Saúde,	 no	 sentido	 de	 estabelecer	
parâmetros	 objetivos,	 que	 norteiem	 os	 investimentos	 no	 SUS	 por	 parte	 do	 Estado	 brasileiro,	
contribuindo	para	uma	prestação	de	serviços	públicos	de	saúde	adequados	e	efetivos.	
Diante	 disso	 é	 que	 apresentamos	 o	 Índice	 de	 Desempenho	 do	 SUS	 (IDSUS),	 pactuado	 de	 forma	
tripartite	entre	gestores	da	saúde	dos	municípios,	estados	e	governo	federal,	como	um	instrumento	
necessário	 para	 a	 formulação	 e	 execução	 de	 políticas	 públicas	 de	 saúde.	 O	 intuito	 é	 permitir	 uma	
aferição	 contextualizada	 do	 desempenho	 do	 sistema	 de	 saúde	 quanto	 ao	 acesso	 e	 à	 qualidade	 da	
atenção	 básica;	 atenções	 ambulatorial	 e	 hospitalar;	 e	 urgências	 e	 emergência	 em	 cada	 município,	
estado,	região,	bem	como	na	esfera	nacional.	
	
Ministro	da	Saúde
7	
Introdução	
No	Brasil,	as	políticas	públicas	têm	caminhado	para	a	aplicação	e	a	validação	de	indicadores	aptos	a	
avaliarem	a	qualidade	seja	na	área	da	educação,	do	meio	ambiente,	da	economia	ou	mesmo	na	área	
social.	Contudo,	vale	ressaltar	que	a	qualidade	deve	ser	considerada	como	um	conceito	dinâmico	
a	ser	constantemente	reconstruído.	Desta	forma,	analisar	a	qualidade	da	saúde	no	Brasil	requer	a	
adoção	 de	 uma	 metodologia	 dinâmica,	 que	 possa	 ser	 reconstruída	 de	 acordo	 com	 a	 evolução	 das	
enfermidades,	tecnologias	e	serviços	ofertados	pelo	Sistema	Único	de	Saúde.	
Tem‐se	 um	 bom	 exemplo	 no	 trabalho	 desenvolvido	 pelo	 Ministério	 da	 Educação,	 que	 selecionou	
indicadores	para	a	criação	de	um	índice	apto	a	auxiliar	a	comunidade	escolar	a	avaliar	e	melhorar	a	
qualidade	das	escolas	e	da	rede	de	ensino	brasileira.	Ao	compreender	seus	pontos	fortes	e	fracos,	a	
escola	tem	condições	de	intervir	para	melhorar	a	qualidade	do	seu	ensino,	conforme	seus	próprios	
critérios	e	prioridades	(MEC,	2007).	De	forma	análoga,	entretanto	voltada	para	a	saúde	e	para	o	bem‐
estar	da	população	brasileira,	a	busca	de	indicadores	de	desempenho	do	SUS,	apresenta	objetivos	e	
finalidades	semelhantes.	
O	 interesse	 em	 torno	 da	 avaliação	 e	 monitoramento	 de	 políticas	 e	 programas	 sociais	 tem	 se	
intensificado	a	partir	da	década	de	90.	Na	área	da	saúde,	essa	discussão	tomou	corpo	no	ano	2000	com	
o	 lançamento	 do	 “The	 World	 Health	 Report	 2000	 –	 Health	 Systems:	 Improving	 Performance”	
(Relatório	Mundial	da	Saúde	2000	–	Sistemas	de	Saúde:	Melhorando	o	Desempenho).	A	publicação	da	
Organização	Mundial	de	Saúde,	que	analisa	e	compara	os	aspectos	dos	sistemas	de	saúde	em	todo	o	
mundo,	reforçou	a	necessidade	de	se	avaliar	o	desempenho	do	SUS.	
Em	2001,	embasada	em	uma	proposta	canadense	feita	sob	a	ótica	da	equidade,	uma	rede	brasileira	de	
pesquisadores	 do	 campo	 da	 saúde	 coletiva	 elaborou	 uma	 nova	 metodologia	 de	 avaliação	 para	 o	
sistema	brasileiro.	O	resultado	desse	trabalho	foi	o	Projeto	 Desenvolvimento	 de	 Metodologia	de	
Avaliação	do	Desempenho	do	Sistema	de	Saúde	Brasileiro	(PRO‐ADESS),	um	modelo	avaliativo	
baseado	em	quatro	dimensões:	(i)	determinantes	de	saúde;	(ii)	condições	de	saúde	na	população;	(iii)	
estrutura	do	sistema	de	saúde;	e	(iv)	desempenho	do	sistema	de	saúde.	
Diante	deste	cenário,	para	desenvolver	um	método	que	avaliasse	o	desempenho	do	Sistema	Único	de	
Saúde,	 o	 Ministério	 da	 Saúde	 (MS),	 por	 intermédio	 de	 seu	 Departamento	 de	 Monitoramento	 e	
Avaliação	(DEMAS),	recorreu	a	estudos	brasileiros	sobre	o	tema,	especialmente:	
 Ao	 Projeto	 Desenvolvimento	 de	 Metodologia	 de	 Avaliação	 do	 Desempenho	 do	 Sistema	 de	
Saúde	Brasileiro	(PRO‐ADESS);	
 Às	 propostas	 e	 experiências	 de	 monitoramento	 e	 avaliação	 do	 próprio	 Ministério	 da	 Saúde,	
entre	as	quais	o	Programa	Nacional	de	Avaliação	dos	Serviços	de	Saúde	(PNASS)	e	o	Pacto	pela	
Saúde;	
 Às	experiências	de	avaliação	de	alguns	estados	e	municípios	brasileiros,	da	Agência	Nacional	
de	Saúde	Suplementar	(ANS)	ao	avaliar	as	operadoras	de	planos	privados	de	saúde,	além	de	
estudos	e	experiências	internacionais.
8	
Dessa	forma,	o	Ministério	da	Saúde	desenvolveu	e	agora	apresenta	o	Índice	de	Desempenho	do	SUS	
(IDSUS),	que	tem	a	finalidade	de:	(i)	avaliar	o	desempenho	do	SUS	nos	municípios,	regionais	de	saúde,	
estados,	regiões	e	no	país;	(ii)	avaliar	o	acesso	e	a	qualidade	nos	diferentes	níveis	de	atenção:	básica,	
especializada	ambulatorial	e	hospitalar	e	urgências	e	emergências;	e	(iii)	expressar	essa	avaliação	a	
partir	da	análise	de	indicadores	simples	e	compostos.	
A	 Constituição	 de	 1988	 define	 que	 a	 saúde	 deve	 ser	 garantida	 a	 partir	 de	 políticas	 sociais	 e	
econômicas.	Por	sua	vez,	o	Sistema	Único	de	Saúde,	como	politica	pública,	busca	garantir	o	direito	de	
acesso	à	saúde	de	forma	universal,	integral,	equânime	e	com	qualidade,	priorizando	ações	de	saúde	
com	foco	na	melhoria	de	vida	dos	sujeitos	e	coletivos,	considerando	os	seguintes	conceitos:	
 Acesso:	Capacidade	do	sistema	de	saúde	em	garantir	o	cuidado	necessário	em	tempo	oportuno	
e	com	recursos	adequados.	
 Qualidade:	Cuidado	contínuo,	adequado,	seguro,	eficiente	e	efetivo.	
Destaca‐se	que	o	IDSUS	é	um	componente	do	Programa	de	Avaliação	para	a	Qualificação	do	Sistema	
Único	de	Saúde,	que,	propondo‐se	a	avaliar	o	desempenho	dos	sistemas	de	saúde,	visa	a	encontrar	a	
qualidade	pregressa	recente	e,	ao	mesmo	tempo,	subsidiar	os	gestores	municipais,	estaduais	e	federais	
a	fortalecerem	esses	sistemas	e	melhorarem	a	qualidade	da	saúde	dos	brasileiros.	
Vale,	ainda,	ressaltar	que	o	Programa	de	Avaliação	para	a	Qualificação	do	Sistema	Único	de	Saúde	está	
embasado	 em	 um	 processo	 de	 pactuação	 –	 entre	 gestores,	 trabalhadores,	 usuários	 e	 membros	 da	
comunidade	científica	–,	de	forma	a	garantir	que	a	seleção	das	dimensões	e	dos	indicadores	ocorra	de	
forma	transparente	e	objetiva.
9	
I.	Modelo	de	Avaliação	de	Desempenho	do	SUS	
Para	 a	 estruturação	 de	 um	 modelo	 que	 avalie	 o	 desempenho	 do	 Sistema	 Único	 de	 Saúde	 (SUS),	 foi	
utilizado,	 como	 fundamento	 teórico,	 o	 Projeto	 Desenvolvimento	 de	 Metodologia	 de	 Avaliação	 do	
Desempenho	do	Sistema	de	Saúde	Brasileiro	(PRO‐ADESS)	do	Instituto	de	Comunicação	e	Informação	
Científica	e	Tecnológica	em	Saúde	(ICICT),	da	Fundação	Oswaldo	Cruz	(Fiocruz)	(VIACAVA	et	al,	2004).	
O	 PRO‐ADESS	 é	 abrangente	 e	 propõe	 uma	 articulação	 pertinente	 de	 dimensões	 essenciais	 para	
avaliação	 dos	 sistemas	 de	 saúde	 e	 de	 suas	 complexidades,	 que	 serviu	 de	 ponto	 de	 partida	 para	 o	
modelo	de	avaliação	utilizado	pelo	IDSUS	(Quadro	1),	cujo	foco	consiste	na	avaliação	do	acesso	e	da	
qualidade	do	SUS.
10	
II.	Construção	do	IDSUS	
Após	sua	formulação,	o	modelo	de	avaliação	do	desempenho	SUS	foi	colocado	em	consulta	pública	(de	
abril	a	junho	de	2011),	da	qual	participaram	52	pessoas	com	130	contribuições.	A	partir	dessas	–	além	
das	 advindas	 do	 Comitê	 Técnico	 Assessor	 do	 Programa,	 de	 técnicos	 e	 de	 dirigentes	 do	 MS	 –	 os	
indicadores	 propostos	 no	 modelo	 foram	 testados	 com	 relação	 à	 sua	 validade,	 viabilidade,	
confiabilidade	e	relevância.	Assim,	como	ponto	de	partida,	definiu‐se:	
 Usar	as	quatro	dimensões	do	PRO‐ADESS	com	os	indicadores	mais	adequados	e	disponíveis	
atualmente.	
 Pontuar	os	resultados	de	cada	indicador	a	partir	de	parâmetro	ou	meta	estabelecida	em	sua	
ficha	técnica.	
 Estabelecer	o	SUS,	que	atende	aos	residentes	de	cada	município,	como	a	base	para	a	avaliação	
do	SUS	regional,	estadual	e	federal.	
Desta	forma,	chegou‐se	ao	Índice	de	Desempenho	do	SUS	(IDSUS):	nota	dada	ao	SUS	em	cada	município,	
obtida	pelos	indicadores	simples,	que	compõem	as	notas	de	indicadores	compostos	de	acesso	e	qualidade	
nos	diferentes	níveis	da	atenção	à	saúde	(Quadro	2).	Essas,	por	sua	vez,	formam	a	nota	de	indicadores	
compostos	por	nível	de	atenção.	
Um	dos	benefícios	da	utilização	de	indicadores	compostos	é	fornecer	uma	visão	geral	do	desempenho	de	
um	país	com	base	em	vários	fatores	(BABBIE,	1989	apud	LOURENÇO).	No	entanto,	para	a	construção	de	
indicadores	compostos	existem	etapas	específicas	a	serem	seguidas:	
1. Seleção	dos	indicadores	simples;	
2. Avaliação	de	suas	relações	empíricas;	
3. Combinação	dos	indicadores	simples	no	indicador	composto;	e	
4. Validação	dos	indicadores	simples.	
A	seleção	dos	indicadores	simples,	que	compõem	os	índices	de	acesso	e	de	qualidade,	foi	obtida	por	meio	
de	 um	 teste	 de	 correlação	 linear1,	 por	 meio	 do	 qual	 foram	 selecionados	 aqueles	 indicadores	 que	
apresentaram	correlação	maior	que	zero.	
O	peso	destes	indicadores	simples	nos	seus	respectivos	indicadores	compostos	foi	dado	pela	metodologia	
de	 Análise	 de	 Componentes	 Principais	 (PCA)2.	 Essa	 mesma	 metodologia	 foi	 utilizada	 entre	 os	
indicadores	 A,	 B,	 C,	 D	 e	 E	 (Quadro	2)	para	 resultar	 nos	 respectivos	 índices	 de	 Acesso	 do	 SUS	 e	 de	
Qualidade	do	SUS.	
1	Quanto	mais	próximo	de	zero	for	o	valor	do	coeficiente	de	correlação	menor	será	a	indicação	de	que	as	variáveis	estejam	
correlacionadas	linearmente.	
2	 Técnica	 de	 estatística	 multivariada	 (Principal	 Component	 Analysis	 –	 PCA),	 usada	 para	 transformar	 variáveis	 originais	 em	 outras	
variáveis	de	mesma	dimensão	com	menor	perda	possível	da	informação	(ver	maiores	detalhes	no	item	1	do	capítulo	IV	–	Metodologias	
Estatísticas,	Parâmetros	e	Pontuação).
11
12	
III.	Indicadores	que	Compõem	o	IDSUS	
Após	 a	 definição	 do	 modelo	 para	 a	 construção	 do	 IDSUS,	 foram	 adotados	 24	 indicadores	 (14	 de	
acesso	e	10	de	qualidade),	distribuídos	entre	a	atenção	básica,	as	atenções	ambulatorial	e	hospitalar	e	
a	urgência	e	emergência	(Quadro	3),	para	compor	o	IDSUS3.	
Quanto	à	origem,	os	indicadores	do	IDSUS	foram	provenientes	deste	ministério,	do	Pacto	pela	Saúde	e	
da	Rede	Interagencial	de	Informações	para	a	Saúde	(Ripsa),	os	quais,	posteriormente,	passaram	por	
um	processo	de	análise	e	validação	pelas	diversas	áreas	do	Ministério	da	Saúde.	
As	fontes	de	dados	utilizadas	foram:	
 Cadastro	Nacional	de	Estabelecimentos	de	Saúde	(CNES);	
 Instituto	Brasileiro	de	Geografia	e	Estatística	(IBGE);	
 Ministério	do	Desenvolvimento	Social	e	Combate	a	Fome	(MDS).	
 Sistema	de	Informação	Ambulatorial	(SIA);	
 Sistema	de	Informação	de	Agravos	de	Notificação	(SINAN);	
 Sistema	de	Informação	do	Programa	Nacional	de	Imunização	(SI‐PNI);	
 Sistema	de	Informação	Hospitalares	(SIH);	
 Sistema	de	Informação	sobre	Mortalidade	(SIM);	e	
 Sistema	de	Informação	sobre	Nascido	Vivo	(SINASC);	
	
	
3	Foram	utilizados	os	softwares	Tabwin	e	o	pacote	estatístico	R.
13
14	
IV.	Metodologias	Estatísticas,	Parâmetros	e	Pontuação	
1)	Metodologias	Estatísticas	Aplicadas	na	Construção	do	IDSUS	
Para	o	cálculo	dos	indicadores	simples	do	IDSUS	foram	adotadas	as	seguintes	metodologias:	
 Padronização	Indireta	por	Faixa	Etária	e	Sexo:	Ajusta	os	indicadores	de	forma	a	eliminar	a	
influência	 causada	 pela	 composição	 quantitativa	 diferenciada	 das	 faixas	 etárias	 e	 sexo,	 que	
existe	entre	a	população	dos	municípios.	Para	este	ajuste	foi	utilizada	a	média	dos	indicadores	
dos	municípios	do	Grupo	de	Referência	(ítem	3	do	capítulo	IV).	
 Bayes	Empírico:	Busca	eliminar	o	efeito	da	variação	do	resultado	de	indicadores	em	pequenas	
populações.	Este	método	considera:	o	evento	(óbito,	internação,	etc.),	o	tamanho	da	população	
e	 a	 média	 das	 populações	 semelhantes,	 para	 a	 qual	 foi	 considerada	 a	 média	 dos	 grupos	 de	
municípios	homogêneos	(capítulo	V)	por	região	brasileira.	
Para	atribuir	pesos	aos	indicadores	simples	e	compostos	do	IDSUS	adotou‐se	a	metodologia:	
 Análise	 de	 Componentes	 Principais	 (PCA	 –	 Principal	 Component	 Analysis):	 Técnica	 da	
estatística	 multivariada	 usada	 para	 transformar	 variáveis	 originais	 em	 outras	 variáveis	 de	
mesma	dimensão	com	menor	perda	possível	da	informação.	Pode	ser	utilizada	para	geração	de	
índices	e	agrupamento	de	dados.	A	análise	agrupa	os	dados	de	acordo	com	sua	variação,	ou	
seja,	segundo	seu	comportamento	dentro	da	população	estudada.	
Para	encontrar	os	grupos	homogêneos	passíveis	de	comparação:	
 Análise	 de	 Cluster	 K‐means:	 Método	 de	 agrupamento	 não	 hierárquico,	 que	 consiste	 na	
transparência	de	um	individuo	para	o	cluster,	cujo	centroide	se	encontra	em	menor	distância.	
A	similaridade	dos	municípios	é	medida	em	relação	ao	valor	médio	dos	municípios.	
2)	Parâmetros	Adotados	para	o	Cálculo	do	IDSUS	
Parâmetros	são	elementos	de	apreciação	necessários	para	julgar	determinados	fatos	cujas	variações	
são	acompanhadas	de	alterações	correspondentes	na	série	de	fatos	estudados.	Eles	não	representam	
apenas	uma	referência	técnica,	mas	aonde	se	quer	chegar.	Os	parâmetros	não	são	valores	definitivos.	
Eles	são	 mais	objetivos	 possíveis	com	a	possibilidade	de	alteração	futura,	na	 medida	em	que	esses	
valores	forem	alcançados	pelo	desempenho	do	SUS	na	maioria	dos	municípios.	
O	 IDSUS,	 em	 relação	 aos	 indicadores	 conhecidos,	 adotou	 parâmetros	 aceitos	 nacional	 e	
internacionalmente	tais	como:	
 Exame	citopatológicos	de	colo	de	útero:	Um	exame	a	cada	três	anos	para	mulheres	de	25	a	
59	anos.	
 Mamografia:	Um	exame	a	cada	dois	anos	para	mulheres	de	50	a	69	anos.	
 Tuberculose	e	Hanseníase:	Mais	de	85	e	90%	de	cura,	respectivamente.
15	
 Proporção	de	parto	normal:	Mais	de	70%.	
 Proporção	de	óbitos	nas	internações	por	infarto	agudo	do	miocárdio:	Menos	que	10%.	
Em	relação	 aos	indicadores	de	acesso	de	média	 e	alta	complexidade,	foram	elaborados	parâmetros	
calculados	 a	 partir	 da	 média	 de	 um	 grupo	 de	 municípios,	 denominado	 grupo	 de	 municípios	 de	
referência.	
3)	Grupo	de	Municípios	de	Referência	para	os	Parâmetros	de	Acesso	à	Atenção	
de	Média	a	Alta	Complexidade	
Grupo	formado	por	municípios	que	dispõem	de	uma	estrutura	de	sistema	de	saúde	mais	completa,	de	
forma	a	evitar	o	viés	dos	baixos	resultados	dos	indicadores	devido	à	deficiência	de	oferta	de	serviços.	
Os	critérios	utilizados	para	a	seleção	deste	grupo	foram:	
 População	maior	que	50	mil	habitantes.	
 Índice	Socioeconômico	acima	de	0,45.	
 Proporção	de	óbitos	de	causa	desconhecida	<	15%.	
 Cobertura	de	50%	ou	mais	da	população	por	equipes	da	atenção	básica.	
 Produção	de	procedimentos	ambulatoriais	de	média	e	alta	complexidade	maior	que	o	número	
de	procedimentos	destinados	à	população	residente.	
 Número	de	internações	SUS	de	média,	alta	complexidade	e	obstétricas	maior	que	o	número	de	
internações	destinados	à	população	residente.	
 Capacidade	de	realizar	0,08	internação	por	habitante	ano,	ou	mais,	para	a	população	residente	
sem	plano	privado	de	saúde.	
 Capacidade	de	realizar	0,04	internação	habitante	ano,	ou	mais,	para	toda	sua	população.	
 Mortalidade	infantil	<	17	por	mil	nascidos	vivos.	
Para	o	cálculo	dos	resultados	dos	indicadores	de	acesso	de	média	e	alta	complexidade	dos	municípios	
de	referência,	foram	padronizados,	como	denominador:	o	total	da	população	sem	plano	privado	de	
saúde	e,	como	numerador:	o	número	de	procedimentos	realizados	para	a	população	residente.	Este	
cálculo	permite	verificar	o	que,	de	fato,	foi	ofertado	ao	usuários	do	SUS	do	município.	
4)	Pontuação	Utilizada	no	Cálculo	do	IDSUS	
A	pontuação	ou	nota	é	uma	proporção	do	resultado	em	relação	ao	parâmetro,	ou	seja,	ela	é	igual	ao	
resultado	do	indicador	em	cada	município	dividido	pelo	seu	respectivo	parâmetro.	Esse	quociente	
forma	uma	nota	de	0	a	10	para	cada	indicador	simples	em	relação	a	distância	entre	a	situação	atual	e	
a	 situação	 desejada.	 As	 notas,	 obtidas	 para	 cada	 indicador	 simples	 por	 meio	 da	 PCA,	 resultam	 em	
índices	de	acesso	e	qualidade	nos	diferentes	níveis	de	atenção	e	no	IDSUS.
16	
Vale	destacar	que	a	nota	do	desempenho	do	SUS	nos	estados,	regiões	e	na	União	foi	obtida	a	partir	do	
cálculo	da	média	ponderada,	utilizando	o	resultado	da	nota	do	IDSUS	dos	municípios,	ponderado	
pela	respectiva	população,	conforme	detalhado	na	fórmula:	
	
Onde:	
 %	da	população	considerada	para	os	estados:	(pop.	de	cada	município)/(pop.	do	estado).	
 %	da	população	considerada	para	as	regiões:	(pop.	de	cada	município)/(pop.da	região).	
 %	da	população	considerada	para	o	país:	(pop.	de	cada	município)/(pop.	brasileira).	
	
	 	
Somatória do % da população de cada município em relação à população 
considerada (estado, região ou país) × IDSUS do município. 
17	
V.	Grupo	de	Municípios	Homogêneos	
É	notório	que	o	Brasil	é	um	país	de	dimensões	e	diversidades	continentais.	O	modo	de	produção,	as	
condições	de	trabalho	e	o	modo	de	vida	continuam	a	ser	o	patamar	para	se	entender	o	que	acontece	
com	a	saúde	da	população.	Contudo,	esse	processo	não	pode	ser	reduzido	a	um	simples	modelo	de	
polarização	entre	desenvolvimento	e	subdesenvolvimento,	riqueza	e	pobreza.	Para	analisar	a	situação	
da	 saúde	 do	 Brasil,	 devem	 ser	 consideradas	 variáveis	 como	 gênero,	 faixas	 etárias,	 acesso	 a	 bens	 e	
serviços,	situação	regional	e,	quando	possível,	a	questão	ambiental.	
A	complexidade	do	processo	demográfico,	social	e	sanitário	do	país	demanda	que	sejam	consideradas,	
para	 cada	 quadro	 específico,	 a	 dinâmica	 e	 a	 complexidade,	 a	 diferenciação	 e	 a	 especificidade,	
atentando‐se	para	a	necessidade	crescente	de	uma	sintonia	mais	fina	e	de	uma	adequação	localizada	
de	diagnósticos	para	a	formulação	de	políticas	públicas	equânimes.	
Diante	 deste	 cenário,	 seria	 arbitrário	 que	 o	 IDSUS	 realizasse	 uma	 classificação	 que	 considerasse	
apenas	a	ordem	crescente	ou	decrescente	para	os	mais	de	cinco	mil	municípios	brasileiros.	Assim,	para	
avaliar	 o	 desempenho	 do	 sistema,	 a	 análise	 comparativa	 dos	 resultados	 do	 índice	 deve	 levar	 em	
consideração	 a	 existência	 de	 grupo	 de	 municípios	 com	 características	 similares.	 São	 os	 chamados:	
Grupos	Homogêneos.	
Assim,	 a	 formação	 dos	 Grupos	 Homogêneos,	 segundo	 as	 suas	 semelhanças,	 ocorreu	 por	 meio	 da	
utilização	de	três	índices:	
 Índice	de	Desenvolvimento	Socioeconômico	(IDSE).	
 Índice	de	Condições	de	Saúde	(ICS).	
 Índice	de	Estrutura	do	Sistema	de	Saúde	do	Município	(IESSM).	
Para	calcular	esses	índices	(Quadro	4),	foram	utilizados	indicadores	simples	cujos	pesos	foram	dados	
pela	metodologia	de	Análise	de	Componentes	Principais	(PCA).	Posteriormente,	os	municípios	foram	
separados	em	dois	subconjuntos,	que	atendem	ou	não	aos	seguintes	critérios:	Índice	de	Estrutura	do	
Sistema	 de	 Saúde	 do	 Município	 (IESSM)	 maior	 que	 0,01	 e	 capacidade	 de	 realizar	 duas	 ou	 mais	
internações	por	dia.	
Em	 seguida,	 estes	 dois	 subconjuntos	 foram	 submetidos	 à	 metodologia	 de	 Análise	 de	 Cluster	 pelo	
método	K‐means,	para	encontrar	os	grupos	homogêneos	de	municípios	passíveis	de	comparação.	
O	resultado	obtido	foi	a	distribuição	dos	5.5634	municípios	em	seis	grupos	homogêneos,	de	acordo	
com	a	classificação	recebida	nos	índices	(IDSE,	ICS	e	IESSM),	conforme	o	Quadro	5.	
	
4	Os	Grupos	Homogêneos	estão	considerando	5.563	municípios	brasileiros	(e	não	a	totalidade	de	5.565),	pois	foram	excluídos	
Fernando	de	Noronha	(por	ser	uma	ilha,	o	que	diferencia	suas	ações	de	saúde	em	relação	aos	demais	municípios)	e	Nazária,	
no	Piauí,	(por	ter	sido	criado	em	2009	e	não	dispor	de	dados	usados	no	IDSUS	no	período	analisado).
18
19	
VI.	Apresentação	dos	Resultados	do	IDSUS	
Os	 resultados	 do	 Índice	 do	 Desempenho	 do	 SUS	 (IDSUS)	 são	 apresentados	 por	 esfera	 de	 gestão	
(município,	 estado	 e	 união)	 e,	 ainda,	 por	 região,	 microrregião	 e	 regional	 de	 saúde.	 Além	 disso,	 o	
resultado	pode	ser	visualizado,	em	forma	de	tabela	ou	em	forma	de	cartogramas	dinâmicos5,	no	Portal	
do	 Ministério	 da	 Saúde:	 www.saude.gov.br/idsus.	 Destaca‐se	 que	 a	 avaliação	 do	 desempenho	 do	
Sistema	Único	de	Saúde	tem	como	foco:	
 O	usuário	do	SUS	residente	em	cada	município	brasileiro.	
 A	comparação	quanto	à	universalidade	do	acesso	e	integralidade	da	atenção.	
 A	 avaliação	 da	 atenção	 regionalizada	 e	 o	 grau	 de	 descentralização,	 hierarquização	 e	
regionalização.	
Ademais,	 ressalta‐se	 que	 os	 24	 indicadores	 estão	 agrupados	 em	 duas	 linhas	 avaliativas	 (acesso	 e	
qualidade)	 nos	 diferentes	 níveis	 assistenciais	 e	 complexidades:	 (i)	 atenção	 básica;	 (ii)	 atenção	
ambulatorial;	(iii)	atenção	hospitalar	geral;	e	(iv)	urgências	e	emergências.	
O	 modelo	 avaliativo	 do	 IDSUS	 independe	 da	 existência	 –	 no	 município,	 estado	 ou	 região	 –	 de	 uma	
estrutura	de	serviços	de	saúde	necessária	à	atenção	integral,	visto	que	o	oferecimento	de	tal	atenção	
deve	ser	orientado	pelas	diretrizes	organizativas	de	descentralização,	hierarquização	e	regionalização.	
Ou	 seja,	 nos	 municípios	 que	 realizam	 apenas	 a	 atenção	 básica,	 o	 desempenho	 do	 SUS	 é	 inerente	 à	
corresponsabilidade	do	gestor	municipal,	pelas	atenções	especializada,	ambulatorial	e	hospitalar,	dada	
por:	 planejamento	 para	 a	 atenção	 especializada	 regionalizada;	 participação	 ativa	 na	 Programação	
Pactuada	 e	 Integrada	 (PPI)	 estadual;	 e	 efetivação	 da	 política	 de	 regulação	 da	 atenção	 à	 saúde	
regionalizada.	
Dessa	 forma,	 a	 sustentabilidade	 da	 avaliação	 feita	 pelo	 IDSUS	 requer	 –	 por	 meio	 de	 gestores,	
representantes	 e	 respectivos	 conselhos	 gestores	 do	 Sistema	 Único	 de	 Saúde	 –	 um	 compromisso	
compartilhado	entre	as	três	esferas	de	gestão	para	superar	as	deficiências	e	alcançar	seus	princípios	e	
diretrizes,	conforme	estabelecido	para	todas	as	ações	e	políticas	de	saúde	prevista	na	legislação	do	
Sistema	Único	de	Saúde	(SUS).	
	
	 	
5	Para	a	construção	dos	cartogramas	dinâmicos	foi	utilizado	o	I3GEO,	um	software	livre	de	georreferenciamento.
20	
Bibliografia	Consultada	
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das	 Operadoras:	 Rio	 de	 Janeiro:	 ANS,	 2010.	 Disponível	 em	 http://www.ans.gov.br/portal/site/ 
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unificada	de	indicadores:	Avaliação	2008/Ministério	da	Saúde,	Secretaria‐Executiva,	Departamento	de	Apoio	à	
Gestão	Descentralizada.	Brasília:	Editora	do	Ministério	da	Saúde,	2010.	248	p.:	il.	Série	G.	Estatística	e	Informação	
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HAIR	Jr,	J.F;	ANDERSON,	R.E.;TATHAM,	R.L;	BLACK,	W.C.	Análise	Multivariada	de	Dados.	Trad.	Adonai	Schlup	
Sant’Anna	e	Anselmo	Chaves	Neto.	5ed.	Porto	Alegre:	Bookman,	2005.	593p.	
HARTZ,	Zulmira	Maria	de	Araujo.	Relatório	executivo	das	atividades	referentes	à	implementação	da	avaliação	de	
desempenho	 do	 SUS	 da	 esfera	 federal.	 Documento	 Técnico	 Produto	 nº.	 0002	 –	 Contrato	 nº.	
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JANNUZI,	Paulo	de	Martino.	Indicadores	para	diagnóstico,	monitoramento	e	avaliação	de	programas	sociais	no	
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LOURENÇO,	Marcus	Santos.	Questões	técnicas	na	elaboração	de	indicadores	de	sustentabilidade.	Disponível	em:	
http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/sustentabilidade/marcus_lorenco.pdf	
MENDONÇA,	C.	S.	et	al.	(Org.)	“A	Política	de	Regulação	do	Brasil”.	Brasília:	Organização	Pan‐Americana	da	Saúde,	
2006.	
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2ªedição,	356p,	1995.	
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SZWARCWALD,	 Célia	 Landman	 &	 VIACAVA,	 Francisco.	 Pesquisa	 Mundial	 de	 Saúde:	 aspectos	 metodológicos	 e	
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(sup	1):	58‐66.	
TORRES,	 Haroldo	 da	 Gama;	 FERREIRA,	 Maria	 de	 Paulo;	 DINI,	 Nadia	 Pinheiro.	 Indicadores	 Sociais:	 por	 que	
construir	novos	indicadores	como	o	IPRS.	São	Paulo	em	Perspectiva,	17	(3‐4):	80‐90,	2003.	
VIACAVA,	F.	at.	al.	Uma	metodologia	de	avaliação	do	desempenho	do	sistema	de	saúde	brasileiro.	Ciência	e	Saúde	
Coletiva,	9	(3):	711‐724,	2004.	Disponível	em	http://www.proadess.cict.fiocruz.br/index2v.htm 
21	
Anexo	I	–	Lista	de	Indicadores	do	IDSUS	
Indicador nº 1  Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde. 
Definição  Nº de equipes de saúde da família (ESF) de 40h semanais + nº de equipes da atenção básica, formada por 60h semanais de 
clínica médica, ginecologia e pediatria para cada 3 mil pessoas residentes no município, no ano. 
Interpretação  Mede a cobertura das equipes básicas de saúde (ESF ou clínica médica, ginecologia e pediatria). 
Maior cobertura indicaria maior oferta de serviços das clínicas básicas e facilidade de acesso. 
Método de Cálculo  (Nº médio anual de equipes da saúde da família + nº médio anual de cargas horárias de 60h semanais da clínica médica, 
ginecologia e pediatria) x por 3 mil ÷ pela população residente no município. 
Parâmetro  100% cobertura considerando uma equipe para 3 mil habitantes. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
SE resultado < parâmetro nota decrescente proporcional ao % do parâmetro. 
Fonte  CNES e IBGE. 
Linha Avaliativa  Acesso. 
Complexidade  Básica. 
Modalidade  Ambulatorial. 
Atenção  Geral. 
Origem  Pacto. 
Anos análise  2010. 
 
Indicador nº 2  Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde bucal. 
Definição  Nº de equipes de saúde bucal da saúde da família + o nº de equipes de atenção básica formadas por cirurgiões dentistas 
com 40h semanais para cada 3 mil pessoas residentes no município, no ano. 
Interpretação  Mede a cobertura das equipes de saúde bucal. 
Maior cobertura indicaria maior oferta de serviços de odontologia básica e facilidade de acesso. 
Método de Cálculo  (Nº médio anual de equipes de saúde bucal da saúde da família + o nº médio anual de cargas horárias de 40h semanais de 
dentistas) multiplicado x por 3 mil ÷ pela população residente no município. 
Parâmetro  46% de cobertura considerando uma equipe para 3 mil habitantes. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
SE resultado < parâmetro nota decrescente proporcional ao % do parâmetro. 
Fonte  CNES e IBGE. 
Linha Avaliativa  Acesso. 
Complexidade  Básica. 
Modalidade  Ambulatorial. 
Atenção  Saúde Bucal. 
Origem  Pacto. 
Anos análise  2010. 
 
Indicador nº 3  Cobertura vacinal com a vacina tetravalente. 
Definição  Cobertura vacinal da vacina tetravalente (contra difteria, coqueluche, tétano e haemophilus influenzae tipo b), em 
menores de um ano de idade, em determinado município e ano. 
Interpretação  Mede efetividade do programa de vacinação. 
Método de Cálculo  (Nº de crianças menores de um ano vacinadas com a 3ª dose da tetravalente ÷ pela população de menores de um ano) x 
por 100. 
Parâmetro  95%. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao parâmetro – 60%. 
SE resultado < 60% nota = 0. 
Fonte  SI‐PNI e Sinasc. 
Linha Avaliativa  Qualidade. 
22	
Complexidade  Básica. 
Modalidade  Ambulatorial. 
Atenção  Saúde da Criança. 
Origem  Pacto. 
Anos análise  2010. 
 
Indicador nº 4  Proporção nascidos vivos de mães com no mínimo sete consultas de pré‐natal. 
Definição  Distribuição percentual de mulheres com filhos nascidos vivos, com sete ou mais consultas de pré‐natal, em determinado 
município e ano. 
Interpretação  Cobertura do atendimento pré‐natal, identificando situações de desigualdades e tendências que demandam ações e 
estudos específicos. 
Contribui na análise das condições de acesso e qualidade da assistência pré‐natal em associação com outros indicadores, 
tais como a mortalidade materna e infantil e nº de casos de sífilis congênita. 
Método de Cálculo  (Nº de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de pré‐natal em determinado município e período ÷ pelo nº de 
nascidos vivos, no mesmo município e período) x por 100. 
Parâmetro  90% das mães com sete consultas de pré‐natal ou mais. 
Pontuação  Pontuação “Principal”: 
SE resultado = parâmetro nota = 10. 
SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 
Pontuação de “acréscimo”. Para o % de mães com menos de sete consultas de pré‐natal, o município receberá uma 
pontuação que será somada à pontuação principal da seguinte forma: 
SE resultado = 100% das mães com quatro a seis consultas nota = 6. 
SE resultado < 100% das mães com quatro a seis consultas nota = decrescente proporcional ao % de mães com quatro a 
seis consultas. 
SE resultado = 100% das mães com uma a três consultas nota = 1. 
Fonte  Sinasc. 
Linha Avaliativa  Acesso. 
Complexidade  Básica. 
Modalidade  Ambulatorial. 
Atenção  Materno Infantil. 
Origem  Pacto. 
Anos análise  2010. 
 
Indicador nº 5  Razão exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 59 anos e população da mesma faixa etária. 
Definição  Nº de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 59 anos residentes, em relação à população feminina 
residente na faixa etária de 25 a 59 anos, em três anos, em determinado município e ano. 
Interpretação  Expressa a produção de exames citopatológicos do colo do útero (Papanicolau) na população alvo do rastreamento do 
câncer do colo do útero (população feminina de 25 a 59 anos). 
Método de Cálculo  Nº de exames citopatológicos do colo do útero, em mulheres na faixa etária de 25 a 59 anos, em determinado município e 
ano ÷ dividido pela população feminina, na faixa etária de 25 a 59 anos, em determinado município e ano. 
Parâmetro  Um exame a cada três anos. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao percentual do parâmetro. 
Fonte  SIA IBGE. 
Linha Avaliativa  Acesso. 
Complexidade  Média. 
Modalidade  Ambulatorial. 
Atenção  Saúde da Mulher. 
Origem  Pacto. 
Anos análise  2008 a 2010. 
 
Indicador nº 6  Razão de exames de mamografia realizados em mulheres de 50 a 69 e população da mesma faixa etária. 
Definição  Nº de exames de mamografia realizados em mulheres de 50 a 69 anos residentes e a população feminina nesta faixa 
etária, em determinado município e ano. 
23	
Interpretação  Permite conhecer o nº de mamografias realizadas em mulheres de 50 a 69 anos, permitindo inferir as desigualdades no 
acesso à mamografia e no rastreamento do câncer de mama nas mulheres de 50 a 69 anos. 
Método de Cálculo  Nº de mamografias realizadas em mulheres residentes na faixa etária de 50 a 69 anos, em determinado município e ano ÷ 
pela população feminina nesta faixa etária, em determinado município e ano. 
Parâmetro  Um exame a cada dois anos (50% das mulheres com um exame por ano). 
Pontuação  SE resultado > parâmetro nota = 10. 
SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 
Fonte  SIA/SUS e IBGE. 
Linha Avaliativa  Acesso. 
Complexidade  Média. 
Modalidade  Ambulatorial. 
Atenção  Saúde da Mulher. 
Origem  Pacto. 
Anos análise  2010. 
 
Indicador nº 7  Razão de procedimentos ambulatoriais selecionados de média complexidade e população residente. 
Definição  Nº de procedimentos ambulatoriais selecionados, de média complexidade, por 100 residentes, em determinado 
município, no período considerado. 
Interpretação  Mede a relação entre a produção de procedimentos ambulatoriais selecionados, de média complexidade, com 
financiamento pelo SUS e a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso obtido ou cobertura 
realizada para tais procedimentos. 
Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico
 (
*
)
 e padronização faixa etária 
e sexo. 
Parâmetro  7,8 procedimentos por mil habitantes. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 
Fonte  SIA/SUS e IBGE. 
Linha Avaliativa  Acesso. 
Complexidade  Média. 
Modalidade  Ambulatorial. 
Atenção  Geral. 
Origem  MS. 
Anos análise  2008 a 2010. 
 
Indicador nº 8  Razão de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade selecionados e população residente. 
Definição  Nº de procedimentos ambulatoriais selecionados, de alta complexidade, por 100 residentes, em determinado município, 
no ano considerado. 
Interpretação  Mede a relação entre a produção de procedimentos ambulatoriais selecionados, de alta complexidade, com 
financiamento pelo SUS e a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso obtido ou cobertura 
realizada para tais procedimentos. 
Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico
 (
*
)
 e padronização faixa etária 
e sexo. 
Parâmetro  Oito procedimentos por 100 habitantes. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 
Fonte  SIA/SUS e IBGE. 
Linha Avaliativa  Acesso. 
Complexidade  Alta. 
Modalidade  Ambulatorial. 
Atenção  Geral. 
Origem  MS. 
Anos análise  2008 a 2010. 
24	
 
Indicador nº 9  Razão de internações clínico‐cirúrgicas de média complexidade e população residente. 
Definição  Nº de internações hospitalares clínico‐cirúrgicas de média complexidade, não psiquiátricas e não obstétricas, por 100 
residentes, em determinado município, no período considerado. 
Interpretação  Mede a relação entre a produção de internações hospitalares de média complexidade, não obstétricas e não psiquiátricas, 
e a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso obtido ou cobertura realizada para tais 
procedimentos. 
Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico
 (
*
)
 e padronização faixa etária 
e sexo. 
Parâmetro  5,8 por 100 habitantes. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 
Fonte  SIH/SUS e IBGE. 
Linha Avaliativa  Acesso. 
Complexidade  Média. 
Modalidade  Hospitalar. 
Atenção  Geral. 
Origem  MS. 
Anos análise  2008 a 2010. 
 
Indicador nº 10  Proporção de pessoas acidentadas que morreram no hospital. 
Definição  Percentual de óbitos pessoas acidentadas residentes que morreram no hospital de determinado município, no período 
considerado. 
Interpretação  Mede a proporção de óbito de pessoas acidentadas que morreram no hospital. 
Método de Cálculo  Proporção bruta x pelo ajuste específico do município e pelo Bayes empírico
 (
*
)
. 
Parâmetro  70%. 
Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10. 
SE resultado > parâmetro nota decrescente proporcional ao % do parâmetro. 
Fonte  SIM. 
Linha Avaliativa  Acesso. 
Complexidade  Média e Alta. 
Modalidade  Hospitalar. 
Atenção  Urgência Emergência. 
Origem  MS. 
Anos análise  2007 a 2009. 
 
Indicador nº 11  Razão de internações clínico‐cirúrgicas de alta complexidade, por habitante. 
Definição  Nº de internações clínico‐cirúrgicas de alta complexidade, não psiquiátricas e não obstétricas, por residente em 
determinado município, no período considerado. 
Interpretação  Mede a relação entre a produção de internações hospitalares de alta complexidade, não obstétricas e não psiquiátricas, e 
a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso obtido ou cobertura realizada para tais 
procedimentos. 
Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico
 (
*
)
 e padronização faixa etária 
e sexo. 
Parâmetro  5,8 por mil habitantes. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 
Fonte  SIH/SUS e IBGE. 
Linha Avaliativa  Acesso. 
Complexidade  Alta. 
Modalidade  Hospitalar. 
Atenção  Geral. 
25	
Origem  MS. 
Anos análise  2008 a 2010. 
 
Indicador nº 12  Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera. 
Definição  Percentual de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera curados por residentes em determinando município no 
período avaliado. 
Interpretação  Representa o êxito no tratamento de tuberculose, a consequente diminuição da transmissão da doença, além de verificar 
indiretamente a qualidade da assistência aos pacientes. 
Método de Cálculo  Nº de indivíduos com tuberculose pulmonar bacilífera curados da coorte do período ÷ pelo nº total de indivíduos da 
coorte com tuberculose pulmonar bacilífera. 
Parâmetro  85% de cura. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 
Fonte  Sinan. 
Linha Avaliativa  Qualidade. 
Complexidade  Básica. 
Modalidade  Ambulatorial. 
Atenção  Geral. 
Origem  Pacto. 
Anos análise  2007 a 2009. 
 
Indicador nº 13  Proporção de cura dos casos novos de hanseníase. 
Definição  Percentual de casos novos de hanseníase curados por residentes em determinando município no período avaliado. 
Interpretação  Representa o êxito no tratamento de hanseníase, a consequente diminuição da transmissão da doença, além de verificar 
indiretamente a qualidade da assistência aos pacientes. 
Método de Cálculo  Casos novos residentes em determinado município, diagnosticados nos anos das coortes e curados até 31 de dezembro do 
ano de avaliação ÷ pelo Total de casos novos residentes no mesmo município e diagnosticados nos anos das coortes x por 
100. 
Parâmetro  90% de cura. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 
Fonte  Sinan. 
Linha Avaliativa  Qualidade. 
Complexidade  Básica. 
Modalidade  Ambulatorial. 
Atenção  Geral. 
Origem  MS. 
Anos análise  2007 a 2009. 
 
Indicador nº 14  Incidência de Sífilis Congênita. 
Definição  Nº de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano em determinado município e período. 
Interpretação  Expressa a qualidade do pré‐natal, uma vez que a sífilis pode ser diagnosticada e tratada em duas oportunidades durante 
a gestação e também durante o parto. 
Método de Cálculo  Proporção bruta x pelo ajuste específico do município e pelo Bayes empírico
 (
*
)
. 
Parâmetro  Um caso por mil nascidos vivos no ano. 
Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10. 
SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado. 
Fonte  Sinan e Sinasc. 
Linha Avaliativa  Qualidade. 
Complexidade  Básica. 
Modalidade  Ambulatorial. 
26	
Atenção  Materno Infantil. 
Origem  Pacto. 
Anos análise  2007 a 2009. 
 
Indicador nº 15  Proporção de internações sensíveis à atenção básica (ISAB). 
Definição  Percentual das internações sensíveis à atenção básica sem UTI de residentes dividido pelo total de internações clínico‐
cirúrgicas sem UTI por residentes em um determinado município por período considerado. 
Interpretação  Resultado elevado significa que as internações sensíveis representam a maioria internações de média complexidade e 
indiretamente mede a baixa resolutividade da atenção básica. 
Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico
 (
*
)
 e padronização faixa etária 
e sexo. 
Parâmetro  18%. 
Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10. 
SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado. 
Fonte  SIH/SUS. 
Linha Avaliativa  Qualidade. 
Complexidade  Básica. 
Modalidade  Hospitalar. 
Atenção  Geral. 
Origem  MS. 
Anos análise  2008 a 2010. 
 
Indicador nº 16  Média anual da ação coletiva de escovação dental supervisionada. 
Definição  Razão entre o Nº de procedimentos de ação coletiva de escovação dental supervisionada para residentes e a população 
residente em um determinado município e ano. 
Interpretação  Estima a proporção de pessoas que tiveram acesso à escovação dental com orientação/supervisão de um profissional de 
saúde bucal. 
Quanto maior o indicador, maior o acesso à orientação para prevenção de doenças bucais, mais especificamente cárie 
dentária e doença periodontal. 
Método de Cálculo  (Nº de pessoas participantes na ação coletiva de escovação dental supervisionada realizada em determinado local em 12 
meses ÷ pela população no mesmo local e período) x 100. 
Parâmetro  Três procedimentos por 100 habitantes. 
Pontuação  SE resultado = parâmetro nota = 10. 
SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 
Fonte  SIA/SUS e IBGE. 
Linha Avaliativa  Qualidade. 
Complexidade  Básica. 
Modalidade  Ambulatorial. 
Atenção  Saúde Bucal. 
Origem  MS. 
Anos análise  2010. 
 
Indicador nº 17  Proporção de exodontia em relação aos procedimentos. 
Definição  Percentual das extrações dentárias de residentes em determinado município e ano. 
Interpretação  Quanto menor o percentual, maior a qualidade do tratamento ofertado pela odontologia do município, demonstrando 
que o leque de ações abrange maior Nº de procedimentos preventivos e curativos, em detrimento da extração dentária. 
Método de Cálculo  Nº total de extrações dentárias em determinado município e período ÷ pelo nº total de procedimentos clínicos individuais 
preventivos e curativos selecionados no mesmo local e período. 
Parâmetro  10%. 
Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10. 
SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado. 
Fonte  SIA/SUS e IBGE. 
27	
Linha Avaliativa  Qualidade. 
Complexidade  Básica. 
Modalidade  Ambulatorial. 
Atenção  Saúde Bucal. 
Origem  MS. 
Anos análise  2010. 
 
Indicador nº 18  Proporção de óbitos nas internações por infarto agudo do miocárdio (IAM). 
Definição  Percentual de óbitos ocorridos nas internações por infarto agudo do miocárdio (IAM), por residente acima de 20 anos de 
determinado município, no período considerado. 
Interpretação  Mede o risco de morrer por infarto agudo do miocárdio (IAM), após a internação por tal causa e indiretamente o atraso do 
atendimento pré‐hospitalar e no diagnóstico. 
Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico
 (
*
)
 e padronização faixa etária 
e sexo. 
Parâmetro  10%. 
Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10. 
SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado. 
Fonte  SIH/SUS. 
Linha Avaliativa  Qualidade. 
Complexidade  Média e Alta. 
Modalidade  Hospitalar. 
Atenção  Urgência Emergência. 
Origem  MS. 
Anos análise  2008 a 2010. 
 
Indicador nº 19  Proporção de parto normal. 
Definição  Percentual de partos normais de determinado município, no período considerado. 
Interpretação  O parto normal está relacionado a menores taxas de complicações do parto e do recém‐nascido. 
Método de Cálculo  Nº de nascidos vivos por parto normal ÷ pelo nº de nascidos vivos. 
Parâmetro  70%. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 
Fonte  Sinasc. 
Linha Avaliativa  Qualidade. 
Complexidade  Média. 
Modalidade  Hospitalar. 
Atenção  Materno Infantil. 
Origem  Pacto. 
Anos análise  2008 a 2010. 
 
Indicador nº 20  Proporção de óbitos de cirurgias de alta complexidade, sem UTI. 
Definição  Percentual de óbitos ocorridos nas internações cirúrgicas de alta complexidade selecionadas sem UTI, por residente de 
determinado município, no período considerado. 
Interpretação  Mede o risco de morrer nas internações cirúrgicas de alta complexidade selecionadas sem UTI, em relação às internações 
clínico‐cirúrgicas de alta complexidade. 
Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico
 (
*
)
 e padronização faixa etária 
e sexo. 
Parâmetro  1,60%. 
Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10. 
SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado. 
Fonte  SIH/SUS. 
28	
Linha Avaliativa  Qualidade. 
Complexidade  Alta. 
Modalidade  Hospitalar. 
Atenção  Geral. 
Origem  MS. 
Anos análise  2008 a 2010. 
 
Indicador nº 21  Capacidade de realizar procedimentos ambulatoriais de média complexidade para não residentes. 
Definição  Capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais de média complexidade para não residentes. 
Interpretação  Mede a capacidade do município em realizar procedimentos ambulatoriais para não residentes de média complexidade 
em relação à produção total do Brasil permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte. 
Método de Cálculo  (Nº de procedimentos ambulatoriais de média complexidade realizados pelo município – nº de procedimentos de média 
complexidade destinados aos residentes do próprio município ou dos municípios de referência) ÷ pelo total do Brasil de 
procedimentos ambulatoriais de média complexidade destinada aos não residentes. 
Obs.: Se < 0 resultado = 0. 
Parâmetro  0,74%. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 
Fonte  SIA/SUS. 
Linha Avaliativa  Referência/Acesso. 
Complexidade  Média. 
Modalidade  Ambulatorial. 
Atenção  Geral. 
Origem  MS. 
Anos análise  2010. 
 
Indicador nº 22  Capacidade de realizar procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para não residentes. 
Definição  Capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para não residentes. 
Interpretação  Mede a capacidade do município em realizar procedimentos ambulatoriais para não residentes, de alta complexidade em 
relação à produção total do Brasil permitindo a comparação entre todos os municípios independentemente do porte. 
Método de Cálculo  (Nº de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade realizados pelo município – nº de procedimentos de 
procedimentos de alta complexidade destinados aos residentes do próprio município ou dos municípios de referências) ÷ 
pelo total do Brasil de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade destinada aos não residentes. 
Obs.: Se < 0, resultado = 0. 
Parâmetro  0,96%. 
Pontuação  SE resultado = parâmetro nota = 10. 
SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 
Fonte  SIA/SUS. 
Linha Avaliativa  Referência/Acesso. 
Complexidade  Alta. 
Modalidade  Ambulatorial. 
Atenção  Geral. 
Origem  MS. 
Anos análise  2010. 
 
Indicador nº 23  Capacidade de realizar internações de média complexidade para não residentes. 
Definição  Capacidade do município de realizar internações de média complexidade para residentes. 
Interpretação  Mede a capacidade do município em realizar internações de média complexidade não residentes em relação à produção 
total do Brasil permitindo a comparação entre todos os municípios independente do porte. 
Método de Cálculo  (Nº de internações de média complexidade realizadas pelo município – nº de internações de media complexidade 
destinadas aos residentes do próprio município ou dos municípios de referência) ÷ pelo total do Brasil de internações de 
média complexidade destinadas aos não residentes. 
Obs.: Se < 0, resultado = 0. 
29	
Parâmetro  0,66%. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
SE resultado < parâmetro nota = decrescente ao % do parâmetro. 
Fonte  SIH/SUS. 
Linha Avaliativa  Referência/Acesso. 
Complexidade  Média. 
Modalidade  Hospitalar. 
Atenção  Geral. 
Origem  MS. 
Anos análise  2010. 
 
Indicador nº 24  Capacidade de realizar internações de alta complexidade para não residentes. 
Definição  Capacidade do município de realizar internações de alta complexidade para não residentes. 
Interpretação  Mede a capacidade do município em realizar internações de alta complexidade para não residentes em relação à 
produção total do Brasil permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte. 
Método de Cálculo  (Nº de Internações hospitalares de alta complexidade realizados pelo município – nº de internações de alta complexidade 
destinadas aos residentes do próprio município ou dos municípios de referências) ÷ pelo total do Brasil de internações 
hospitalares de alta complexidade destinada aos não residentes. 
Obs.: Se < 0, resultado = 0. 
Parâmetro  0,95%. 
Pontuação  SE resultado≥ parâmetro nota = 10. 
SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional a % do parâmetro. 
Fonte  SIH/SUS. 
Linha Avaliativa  Referência/Acesso. 
Complexidade  Alta. 
Modalidade  Hospitalar. 
Atenção  Geral. 
Origem  MS. 
Anos análise  2010. 
 
(
*)
  Taxa padronizada e estimada ou resultado padronizado e ajustado do indicador  =  (RIE do município com ajuste pelo Bayes empírico)  x  (taxa 
bruta) 
Onde: 
• RIE do município com ajuste pelo Bayes empírico  =  (RIE do município sem ajuste)  x  (RIE média de todos os municípios)  x  (1 ‐ fator de 
ajuste) 
E onde: 
• RIE  =  (nº de eventos informados pelo município)  ÷  (nº de eventos esperados para o município caso ele tivesse as mesmas taxas 
encontradas em cada faixa etária e sexo da população de referência) 
 
Conceitos: 
• RIE: Razão de informados esperados. 
• Fator de ajuste: Fator calculado especificamente para cada munícipio, que depende da dispersão dos valores das taxas entre os municípios 
e aumenta progressivamente, de zero (0) a um (1), conforme aumenta o denominador do indicador (número de internações no município 
expostos ao evento ou ao procedimento). 
• Taxa da população de referência: Taxa média das internações pelo evento especifico na população tomada como referência para a 
padronização de faixa. 
 
30	
Anexo	 II	 –	 Indicadores	 Utilizados	 na	 Formação	 dos	 Grupos	
Homogêneos	
Indicador nº 1  Produto Interno Bruto (PIB) municipal per capita. 
Definição  Valor médio agregado por indivíduo, em moeda corrente e a preços de mercado, dos bens e serviços finais produzidos no 
município, no ano considerado. 
Interpretação  Mede a produção do conjunto dos setores da economia por habitante. Indica o nível de produção econômica em um 
território, em relação ao seu contingente populacional. Valores muito baixos assinalam, em geral, a existência de 
segmentos sociais com precárias condições de vida. 
Método de Cálculo  Valor do PIB em moeda corrente, a preços de mercado dividido pela população total residente. 
Parâmetro  32 mil reais per capita. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1. 
SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado. 
Fonte  IBGE: Sistema de Contas Nacionais. 
Tipo  Socioeconômico. 
Complexidade  Não se aplica. 
Modalidade  Não se aplica. 
Atenção  Não se aplica. 
Origem  RIPSA. 
Anos análise  2009. 
 
Indicador nº 2  Proporção de famílias que recebem o Bolsa Família. 
Definição  Percentual de famílias que recebem benefícios do Programa Bolsa Família do Ministério do Desenvolvimento Social e 
Combate à Fome (MDS) em relação ao total de famílias do município. 
Interpretação  O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em 
situação de pobreza e de extrema pobreza, portanto, o percentual de famílias que recebem esse benefício dá um medida 
direta da pobreza das famílias do município considerado. 
Método de Cálculo  Nº de famílias que recebem benefícios do Programa Bolsa Família ÷ total de famílias residentes no município e ano 
considerado x 100. 
Parâmetro  0%. 
Pontuação  SE resultado = parâmetro, valor = 1. 
SE resultado > parâmetro, valor = decrescente proporcional ao aumento do resultado. 
Fonte  Matriz de Informação Social MDS e IBGE. 
Tipo  Socioeconômico. 
Complexidade  Não se aplica. 
Modalidade  Não se aplica. 
Atenção  Não se aplica. 
Origem  MDS. 
Anos análise  2010. 
 
Indicador nº 3  Mortalidade infantil. 
Definição  Nº de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população residente no município, no ano 
considerado. 
Interpretação  Estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu primeiro ano de vida. 
Reflete, de maneira geral, as condições de desenvolvimento socioeconômico e infraestrutura ambiental, bem como o 
acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materna e da população infantil. 
Costuma‐se classificar o valor da taxa como alto (50 por mil ou mais), médio (20 a 49) e baixo (menos de 20), parâmetros 
esses que necessitam revisão periódica, em função de mudanças no perfil epidemiológico. Valores abaixo de 10 por mil 
são encontrados em vários países, mas deve‐se considerar que taxas reduzidas podem estar encobrindo más condições 
de vida em segmentos sociais específicos. 
Método de Cálculo  Bayes empírico (nº de óbitos informado pelo município dividido pelo número de óbitos esperados para o município). 
31	
Parâmetro  9/1000 nascidos vivos. 
Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro, valor = 1. 
SE resultado > parâmetro, valor = decrescente proporcional ao aumento do resultado. 
Fonte  SIM e SINASC. 
Tipo  Condições de Saúde. 
Complexidade  Não se aplica. 
Modalidade  Não se aplica. 
Atenção  Não se aplica. 
Origem  Indicador da Dimensão Condições de Saúde da População. 
Anos análise  2007 a 2009. 
 
Indicador nº 4  Capacidade de realizar procedimentos ambulatoriais de média complexidade para não residentes. 
Definição  Capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais de média complexidade para não residentes. 
Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais para não residentes de média complexidade 
em relação à produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios independentemente do porte. 
Método de Cálculo  (Nº de procedimentos ambulatoriais de média complexidade realizados pelo município – nº de procedimentos de média 
complexidade destinados a seus residentes no próprio município ou nos municípios de referência) ÷ total do Brasil de 
procedimentos ambulatoriais de média complexidade destinados a não residentes. 
Obs.: Se < 0, resultado = 0. 
Parâmetro  0,74%. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1. 
SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado. 
Fonte  SIA/SUS. 
Tipo  Estrutura. 
Complexidade  Média. 
Modalidade  Ambulatorial. 
Atenção  Geral. 
Origem  MS. 
Anos análise  2010. 
 
Indicador nº 5  Capacidade de realizar procedimentos ambulatoriais de média complexidade para residentes. 
Definição  Capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais de média complexidade para residentes. 
Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais para residentes de média complexidade em 
relação à produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios independentemente do porte. 
Método de Cálculo  (Produção de procedimentos ambulatoriais de média complexidade – resultado da capacidade do procedimento 
ambulatorial de média complexidade aos não residentes) ÷ total do Brasil de procedimentos ambulatoriais de média 
complexidade destinados a residente. 
Obs.: Se < 0, resultado = 0. 
Parâmetro  0,58%. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1. 
SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado. 
Fonte  SIA/SUS. 
Tipo  Estrutura. 
Complexidade  Média. 
Modalidade  Ambulatorial. 
Atenção  Geral. 
Origem  MS. 
Anos análise  2010. 
 
Indicador nº 6  Capacidade de realizar procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para não residentes. 
Definição  Capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para não residentes. 
Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais para não residentes, de alta complexidade em 
32	
relação à produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte. 
Método de Cálculo  (Nº de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade realizados pelo município – nº de procedimentos de alta 
complexidade destinados a seus residentes no próprio município ou nos municípios de referências) ÷ total do Brasil de 
procedimentos ambulatoriais de alta complexidade destinados a não residentes. 
Obs.: Se < 0, resultado = 0. 
Parâmetro  0,96%. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1. 
SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado. 
Fonte  SIA/SUS. 
Tipo  Estrutura. 
Complexidade  Não se aplica. 
Modalidade  Não se aplica. 
Atenção  Não se aplica. 
Origem  MS. 
Anos análise  2010. 
 
Indicador nº 7  Capacidade de realizar procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para residentes. 
Definição  Capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para residentes. 
Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais para residentes de alta complexidade em 
relação à produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios independentemente do porte. 
Método de Cálculo  (Produção de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade – resultado da capacidade do procedimento 
ambulatorial de alta complexidade a não residentes) ÷ total do Brasil de procedimentos ambulatoriais de alta 
complexidade destinados a residentes. 
Obs.: Se < 0, resultado = 0. 
Parâmetro  0,77%. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1. 
SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado. 
Fonte  SIA/SUS. 
Tipo  Estrutura. 
Complexidade  Não se aplica. 
Modalidade  Não se aplica. 
Atenção  Não se aplica. 
Origem  MS. 
Anos análise  2010. 
 
Indicador nº 8  Capacidade de realizar internações de média complexidade para não residentes. 
Definição  Capacidade do município de realizar internações de média complexidade para não residentes. 
Interpretação  Mede a capacidade do município em realizar internações de média complexidade para não residentes em relação à 
produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte. 
Método de Cálculo  (Nº de internações de média complexidade realizadas pelo município – nº de internações hospitalares de media 
complexidade destinadas a seus residentes no próprio município ou nos municípios de referência) ÷ total do Brasil de 
internações hospitalares de média complexidade destinadas a não residentes. 
Obs.: Se < 0, resultado = 0. 
Parâmetro  0,66%. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1. 
SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado. 
Fonte  SIH/SUS. 
Tipo  Estrutura. 
Complexidade  Não se aplica. 
Modalidade  Não se aplica. 
Atenção  Não se aplica. 
Origem  MS. 
Anos análise  2010. 
33	
 
Indicador nº 9  Capacidade de realizar internações de média complexidade para residentes. 
Definição  Capacidade do município de realizar internações de média complexidade para residentes. 
Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar internações de média complexidade para residentes em relação à produção 
total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte. 
Método de Cálculo  (Produção de internações hospitalares de média complexidade – resultado da capacidade das internações hospitalares 
ambulatorial de média complexidade aos não residentes) ÷ total do Brasil de internações hospitalares de média 
complexidade destinadas a residentes. 
Obs.: Se < 0, resultado = 0. 
Parâmetro  0,36%. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1. 
SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado. 
Fonte  SIH/SUS. 
Tipo  Estrutura. 
Complexidade  Não se aplica. 
Modalidade  Não se aplica. 
Atenção  Não se aplica. 
Origem  MS. 
Anos análise  2010. 
 
Indicador nº 10  Capacidade de realizar internações de alta complexidade para não residentes. 
Definição  Capacidade do município de realizar internações de alta complexidade para não residentes. 
Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar internações de alta complexidade para não residentes em relação à 
produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte. 
Método de Cálculo  (Nº internações de alta complexidade realizadas pelo município – nº de internações de alta complexidade destinadas a 
seus residentes no próprio município ou nos municípios de referência) ÷ total do Brasil de internações hospitalares de 
alta complexidade destinadas a não residentes 
Obs.: Se < 0, resultado = 0. 
Parâmetro  0,95%. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1. 
SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado. 
Fonte  SIH/SUS. 
Tipo  Estrutura. 
Complexidade  Não se aplica. 
Modalidade  Não se aplica. 
Atenção  Geral. 
Origem  MS. 
Anos análise  2010. 
 
Indicador nº 11  Capacidade de realizar internações de alta complexidade para residentes. 
Definição  Capacidade do município de realizar internações de alta complexidade para residentes. 
Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar internações de alta complexidade para residentes em relação à produção 
total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte. 
Método de Cálculo  (Produção de internações de alta complexidade – resultado da capacidade de internações hospitalares ambulatoriais de 
alta complexidade a não residentes) ÷ total do Brasil de internações de alta complexidade destinadas aos residentes. 
Obs.: Se < 0, resultado = 0. 
Parâmetro  0,84%. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1. 
SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado. 
Fonte  SIH/SUS. 
Tipo  Acesso. 
Complexidade  Não se aplica. 
Modalidade  Não se aplica. 
34	
Atenção  Geral. 
Origem  MS. 
Anos análise  2010. 
 
Indicador nº 12  Proporção do nº de médicos na atenção básica e de médicos e profissionais de nível superior em vigilância em saúde. 
Definição  Percentual do número de médicos na Atenção Básica e de Médicos e profissionais de Nível Superior em Vigilância em 
Saúde em relação ao total do Brasil. 
Interpretação  Mede a proporção do nº de médicos na atenção básica e de médicos e profissionais de nível superior em vigilância em 
saúde em relação ao total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte. 
Método de Cálculo  Média mensal de 40h de todos os médicos da atenção básica e de médicos e profissionais de nível superior em vigilância 
em saúde do munícipio ÷ pela soma média mensal de 40h de todos os médicos da atenção básica e de médicos e 
profissionais de nível superior em vigilância em saúde no Brasil. 
Parâmetro  0,40%. 
Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1. 
SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado. 
Fonte  CNES e IBGE. 
Tipo  Estrutura. 
Complexidade  Não se aplica. 
Modalidade  Não se aplica. 
Atenção  Não se aplica. 
Origem  Pacto. 
Anos análise  2010. 
 
35
Idsus 2011

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Idsus 2011

  • 1.
  • 2. 2
  • 4. 4 Expediente Coordenação de Elaboração Afonso Teixeira dos Reis Márcia Aparecida do Amaral Paulo de Tarso Ribeiro de Oliveira Equipe de Elaboração Adla Marques de Almeida Lacerda Afonso Teixeira dos Reis Daniel Alvão de Carvalho Júnior Eucilene Alves Santana Porto Nádia Maria da Silva Machado Paulo de Tarso Ribeiro de Oliveira Paulo Eduardo Guedes Sellera Priscila Cristina Ramos Lima Regina Maria Mello Colaboradores Ana Estela Haddad Ana Maria Ramalho Ortigão Farias Ana Paula Cerca Antônio Bertholasce Cinthia Lociks de Araújo Edson Hilan Gomes de Lucena Fausto Pereira dos Santos Gilson Leite De Oliveira José Carlos de Moraes Juan Jose Cortez Escalante Luis Cláudio Ribeiro Neves Luis Gustavo Caiaffa De Sousa Maria Beatriz Kneipp Dias Maria da Conceição Cavalcanti Magalhães Maria do Carmo Esteves Maria Inez Pordeus Gadelha Nereu Henrique Mansano Regina Maria de Aquino Xavier Regina Vianna Brizolara Renata Florêncio Santiago Ricardo Alexandre Ribeiro Neves Samantha Cristina Paschoal Wellington Mendes Carvalho Zulmira Maria de Araújo Hartz Comitê Técnico Assessor para acompanhamento do Programa de Avaliação para a Qualificação do SUS Adriana Nunes de Oliveira Adriano Massuda Afonso Teixeira dos Reis Alcindo Antônio Ferla Celeste de Souza Rodrigues Denise Motta Dau Francisco Viacava Heider Aurélio Pinto Hudson Pacífico da Silva Isabel Maria Vilas Boas Senra José Carlos de Moraes José Ênio Servilha Duarte Jurandi Frutuoso Silva Kamila Matos de Albuquerque Luciana Mendes Santos Servo Luiz Augusto Facchini Marília Sá Carvalho Nilo Bretas Júnior Otaliba Libânio de Morais Paulo de Tarso Ribeiro de Oliveira Reynaldo Fernandes Roberto Passos Nogueira Rômulo Paes de Souza Sérgio Nogueira Seabra Sibele Gonçalves Ferreira Sigisfredo Luis Brenelli Consultor de Análise de Dados e Estatística Renato Martins Assunção
  • 5. 5 Sumário Apresentação ................................................................................................................................................................ 6 Introdução ...................................................................................................................................................................... 7 I. Modelo de Avaliação de Desempenho do SUS ................................................................................................ 9 II. Construção do IDSUS .......................................................................................................................................... 10 III. Indicadores que Compõem o IDSUS ............................................................................................................ 12 IV. Metodologias Estatísticas, Parâmetros e Pontuação ............................................................................. 14 1) Metodologias Estatísticas Aplicadas na Construção do IDSUS ..................................................................... 14 2) Parâmetros Adotados para o Cálculo do IDSUS .................................................................................................. 14 3) Grupo de Municípios de Referência para os Parâmetros de Acesso à Atenção de Média a Alta Complexidade ......................................................................................................................................................................... 15 4) Pontuação Utilizada no Cálculo do IDSUS ............................................................................................................. 15 V. Grupo de Municípios Homogêneos ................................................................................................................ 17 VI. Apresentação dos Resultados do IDSUS ..................................................................................................... 19 Bibliografia Consultada .......................................................................................................................................... 20 Anexo I – Ficha dos Indicadores .......................................................................................................................... 21 Anexo II – Indicadores Utilizados na Formação dos Grupos Homogêneos .......................................... 30
  • 6. 6 Apresentação A criação e consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) garantiu, a milhões de brasileiros, acesso gratuito a diversos tipos de serviço de saúde, fato que, antes da Constituição Federal de 1988, era privilégio de parcelas da população que estavam vinculadas ao mercado formal de trabalho. Ao longo dos mais de 20 anos de organização e estruturação do SUS, inúmeros desafios foram superados e outros ainda permanecem. Na atualidade, o tema da gestão na saúde ganha potência política. Nesse contexto, a regulação estatal é imprescindível e intransferível. Para isso, a perspectiva e consolidação da gestão baseada em metas e resultados são essenciais para garantir a maior transparência da agenda pública. Construir e utilizar indicadores de monitoramento e avaliação, que expressem o passado, o presente e o futuro do Sistema Único de Saúde, visando à maior efetividade das ações de saúde aos seus usuários, é, então, um dos grandes desafios do Índice de Desempenho do SUS (IDSUS). A consolidação de índices e indicadores sociais deve estar intrinsecamente ligada à modernização do Estado brasileiro, nesse sentido, é essencial a garantia, incorporação e observância: (i) do planejamento como ferramenta de gestão em um espaço de tempo plurianual; (ii) da importância dos relatórios de gestão; (iii) do foco na avaliação dos programas governamentais por parte das várias instituições de auditoria e de controle, além da avaliação da satisfação do usuário; (iv) do aprimoramento do controle social; (v) da necessidade de avaliação e monitoramento constantes; e (vi) da incorporação das várias modalidades de tecnologia da informação, que possibilitem a transparência pública e a rapidez no fluxo de informações. Assim – como vem acontecendo em diversos setores públicos nos quais a utilização de índices e indicadores adquirem papel dinâmico e relevante na avaliação e, por conseguinte, na efetivação de melhorias nas políticas de educação, moradia e bem estar dos cidadãos –, o IDSUS materializa o esforço da presidenta Dilma Rousseff e deste Ministério da Saúde, no sentido de estabelecer parâmetros objetivos, que norteiem os investimentos no SUS por parte do Estado brasileiro, contribuindo para uma prestação de serviços públicos de saúde adequados e efetivos. Diante disso é que apresentamos o Índice de Desempenho do SUS (IDSUS), pactuado de forma tripartite entre gestores da saúde dos municípios, estados e governo federal, como um instrumento necessário para a formulação e execução de políticas públicas de saúde. O intuito é permitir uma aferição contextualizada do desempenho do sistema de saúde quanto ao acesso e à qualidade da atenção básica; atenções ambulatorial e hospitalar; e urgências e emergência em cada município, estado, região, bem como na esfera nacional. Ministro da Saúde
  • 7. 7 Introdução No Brasil, as políticas públicas têm caminhado para a aplicação e a validação de indicadores aptos a avaliarem a qualidade seja na área da educação, do meio ambiente, da economia ou mesmo na área social. Contudo, vale ressaltar que a qualidade deve ser considerada como um conceito dinâmico a ser constantemente reconstruído. Desta forma, analisar a qualidade da saúde no Brasil requer a adoção de uma metodologia dinâmica, que possa ser reconstruída de acordo com a evolução das enfermidades, tecnologias e serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde. Tem‐se um bom exemplo no trabalho desenvolvido pelo Ministério da Educação, que selecionou indicadores para a criação de um índice apto a auxiliar a comunidade escolar a avaliar e melhorar a qualidade das escolas e da rede de ensino brasileira. Ao compreender seus pontos fortes e fracos, a escola tem condições de intervir para melhorar a qualidade do seu ensino, conforme seus próprios critérios e prioridades (MEC, 2007). De forma análoga, entretanto voltada para a saúde e para o bem‐ estar da população brasileira, a busca de indicadores de desempenho do SUS, apresenta objetivos e finalidades semelhantes. O interesse em torno da avaliação e monitoramento de políticas e programas sociais tem se intensificado a partir da década de 90. Na área da saúde, essa discussão tomou corpo no ano 2000 com o lançamento do “The World Health Report 2000 – Health Systems: Improving Performance” (Relatório Mundial da Saúde 2000 – Sistemas de Saúde: Melhorando o Desempenho). A publicação da Organização Mundial de Saúde, que analisa e compara os aspectos dos sistemas de saúde em todo o mundo, reforçou a necessidade de se avaliar o desempenho do SUS. Em 2001, embasada em uma proposta canadense feita sob a ótica da equidade, uma rede brasileira de pesquisadores do campo da saúde coletiva elaborou uma nova metodologia de avaliação para o sistema brasileiro. O resultado desse trabalho foi o Projeto Desenvolvimento de Metodologia de Avaliação do Desempenho do Sistema de Saúde Brasileiro (PRO‐ADESS), um modelo avaliativo baseado em quatro dimensões: (i) determinantes de saúde; (ii) condições de saúde na população; (iii) estrutura do sistema de saúde; e (iv) desempenho do sistema de saúde. Diante deste cenário, para desenvolver um método que avaliasse o desempenho do Sistema Único de Saúde, o Ministério da Saúde (MS), por intermédio de seu Departamento de Monitoramento e Avaliação (DEMAS), recorreu a estudos brasileiros sobre o tema, especialmente:  Ao Projeto Desenvolvimento de Metodologia de Avaliação do Desempenho do Sistema de Saúde Brasileiro (PRO‐ADESS);  Às propostas e experiências de monitoramento e avaliação do próprio Ministério da Saúde, entre as quais o Programa Nacional de Avaliação dos Serviços de Saúde (PNASS) e o Pacto pela Saúde;  Às experiências de avaliação de alguns estados e municípios brasileiros, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) ao avaliar as operadoras de planos privados de saúde, além de estudos e experiências internacionais.
  • 8. 8 Dessa forma, o Ministério da Saúde desenvolveu e agora apresenta o Índice de Desempenho do SUS (IDSUS), que tem a finalidade de: (i) avaliar o desempenho do SUS nos municípios, regionais de saúde, estados, regiões e no país; (ii) avaliar o acesso e a qualidade nos diferentes níveis de atenção: básica, especializada ambulatorial e hospitalar e urgências e emergências; e (iii) expressar essa avaliação a partir da análise de indicadores simples e compostos. A Constituição de 1988 define que a saúde deve ser garantida a partir de políticas sociais e econômicas. Por sua vez, o Sistema Único de Saúde, como politica pública, busca garantir o direito de acesso à saúde de forma universal, integral, equânime e com qualidade, priorizando ações de saúde com foco na melhoria de vida dos sujeitos e coletivos, considerando os seguintes conceitos:  Acesso: Capacidade do sistema de saúde em garantir o cuidado necessário em tempo oportuno e com recursos adequados.  Qualidade: Cuidado contínuo, adequado, seguro, eficiente e efetivo. Destaca‐se que o IDSUS é um componente do Programa de Avaliação para a Qualificação do Sistema Único de Saúde, que, propondo‐se a avaliar o desempenho dos sistemas de saúde, visa a encontrar a qualidade pregressa recente e, ao mesmo tempo, subsidiar os gestores municipais, estaduais e federais a fortalecerem esses sistemas e melhorarem a qualidade da saúde dos brasileiros. Vale, ainda, ressaltar que o Programa de Avaliação para a Qualificação do Sistema Único de Saúde está embasado em um processo de pactuação – entre gestores, trabalhadores, usuários e membros da comunidade científica –, de forma a garantir que a seleção das dimensões e dos indicadores ocorra de forma transparente e objetiva.
  • 9. 9 I. Modelo de Avaliação de Desempenho do SUS Para a estruturação de um modelo que avalie o desempenho do Sistema Único de Saúde (SUS), foi utilizado, como fundamento teórico, o Projeto Desenvolvimento de Metodologia de Avaliação do Desempenho do Sistema de Saúde Brasileiro (PRO‐ADESS) do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) (VIACAVA et al, 2004). O PRO‐ADESS é abrangente e propõe uma articulação pertinente de dimensões essenciais para avaliação dos sistemas de saúde e de suas complexidades, que serviu de ponto de partida para o modelo de avaliação utilizado pelo IDSUS (Quadro 1), cujo foco consiste na avaliação do acesso e da qualidade do SUS.
  • 10. 10 II. Construção do IDSUS Após sua formulação, o modelo de avaliação do desempenho SUS foi colocado em consulta pública (de abril a junho de 2011), da qual participaram 52 pessoas com 130 contribuições. A partir dessas – além das advindas do Comitê Técnico Assessor do Programa, de técnicos e de dirigentes do MS – os indicadores propostos no modelo foram testados com relação à sua validade, viabilidade, confiabilidade e relevância. Assim, como ponto de partida, definiu‐se:  Usar as quatro dimensões do PRO‐ADESS com os indicadores mais adequados e disponíveis atualmente.  Pontuar os resultados de cada indicador a partir de parâmetro ou meta estabelecida em sua ficha técnica.  Estabelecer o SUS, que atende aos residentes de cada município, como a base para a avaliação do SUS regional, estadual e federal. Desta forma, chegou‐se ao Índice de Desempenho do SUS (IDSUS): nota dada ao SUS em cada município, obtida pelos indicadores simples, que compõem as notas de indicadores compostos de acesso e qualidade nos diferentes níveis da atenção à saúde (Quadro 2). Essas, por sua vez, formam a nota de indicadores compostos por nível de atenção. Um dos benefícios da utilização de indicadores compostos é fornecer uma visão geral do desempenho de um país com base em vários fatores (BABBIE, 1989 apud LOURENÇO). No entanto, para a construção de indicadores compostos existem etapas específicas a serem seguidas: 1. Seleção dos indicadores simples; 2. Avaliação de suas relações empíricas; 3. Combinação dos indicadores simples no indicador composto; e 4. Validação dos indicadores simples. A seleção dos indicadores simples, que compõem os índices de acesso e de qualidade, foi obtida por meio de um teste de correlação linear1, por meio do qual foram selecionados aqueles indicadores que apresentaram correlação maior que zero. O peso destes indicadores simples nos seus respectivos indicadores compostos foi dado pela metodologia de Análise de Componentes Principais (PCA)2. Essa mesma metodologia foi utilizada entre os indicadores A, B, C, D e E (Quadro 2) para resultar nos respectivos índices de Acesso do SUS e de Qualidade do SUS. 1 Quanto mais próximo de zero for o valor do coeficiente de correlação menor será a indicação de que as variáveis estejam correlacionadas linearmente. 2 Técnica de estatística multivariada (Principal Component Analysis – PCA), usada para transformar variáveis originais em outras variáveis de mesma dimensão com menor perda possível da informação (ver maiores detalhes no item 1 do capítulo IV – Metodologias Estatísticas, Parâmetros e Pontuação).
  • 11. 11
  • 12. 12 III. Indicadores que Compõem o IDSUS Após a definição do modelo para a construção do IDSUS, foram adotados 24 indicadores (14 de acesso e 10 de qualidade), distribuídos entre a atenção básica, as atenções ambulatorial e hospitalar e a urgência e emergência (Quadro 3), para compor o IDSUS3. Quanto à origem, os indicadores do IDSUS foram provenientes deste ministério, do Pacto pela Saúde e da Rede Interagencial de Informações para a Saúde (Ripsa), os quais, posteriormente, passaram por um processo de análise e validação pelas diversas áreas do Ministério da Saúde. As fontes de dados utilizadas foram:  Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES);  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);  Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS).  Sistema de Informação Ambulatorial (SIA);  Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN);  Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI‐PNI);  Sistema de Informação Hospitalares (SIH);  Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM); e  Sistema de Informação sobre Nascido Vivo (SINASC); 3 Foram utilizados os softwares Tabwin e o pacote estatístico R.
  • 13. 13
  • 14. 14 IV. Metodologias Estatísticas, Parâmetros e Pontuação 1) Metodologias Estatísticas Aplicadas na Construção do IDSUS Para o cálculo dos indicadores simples do IDSUS foram adotadas as seguintes metodologias:  Padronização Indireta por Faixa Etária e Sexo: Ajusta os indicadores de forma a eliminar a influência causada pela composição quantitativa diferenciada das faixas etárias e sexo, que existe entre a população dos municípios. Para este ajuste foi utilizada a média dos indicadores dos municípios do Grupo de Referência (ítem 3 do capítulo IV).  Bayes Empírico: Busca eliminar o efeito da variação do resultado de indicadores em pequenas populações. Este método considera: o evento (óbito, internação, etc.), o tamanho da população e a média das populações semelhantes, para a qual foi considerada a média dos grupos de municípios homogêneos (capítulo V) por região brasileira. Para atribuir pesos aos indicadores simples e compostos do IDSUS adotou‐se a metodologia:  Análise de Componentes Principais (PCA – Principal Component Analysis): Técnica da estatística multivariada usada para transformar variáveis originais em outras variáveis de mesma dimensão com menor perda possível da informação. Pode ser utilizada para geração de índices e agrupamento de dados. A análise agrupa os dados de acordo com sua variação, ou seja, segundo seu comportamento dentro da população estudada. Para encontrar os grupos homogêneos passíveis de comparação:  Análise de Cluster K‐means: Método de agrupamento não hierárquico, que consiste na transparência de um individuo para o cluster, cujo centroide se encontra em menor distância. A similaridade dos municípios é medida em relação ao valor médio dos municípios. 2) Parâmetros Adotados para o Cálculo do IDSUS Parâmetros são elementos de apreciação necessários para julgar determinados fatos cujas variações são acompanhadas de alterações correspondentes na série de fatos estudados. Eles não representam apenas uma referência técnica, mas aonde se quer chegar. Os parâmetros não são valores definitivos. Eles são mais objetivos possíveis com a possibilidade de alteração futura, na medida em que esses valores forem alcançados pelo desempenho do SUS na maioria dos municípios. O IDSUS, em relação aos indicadores conhecidos, adotou parâmetros aceitos nacional e internacionalmente tais como:  Exame citopatológicos de colo de útero: Um exame a cada três anos para mulheres de 25 a 59 anos.  Mamografia: Um exame a cada dois anos para mulheres de 50 a 69 anos.  Tuberculose e Hanseníase: Mais de 85 e 90% de cura, respectivamente.
  • 15. 15  Proporção de parto normal: Mais de 70%.  Proporção de óbitos nas internações por infarto agudo do miocárdio: Menos que 10%. Em relação aos indicadores de acesso de média e alta complexidade, foram elaborados parâmetros calculados a partir da média de um grupo de municípios, denominado grupo de municípios de referência. 3) Grupo de Municípios de Referência para os Parâmetros de Acesso à Atenção de Média a Alta Complexidade Grupo formado por municípios que dispõem de uma estrutura de sistema de saúde mais completa, de forma a evitar o viés dos baixos resultados dos indicadores devido à deficiência de oferta de serviços. Os critérios utilizados para a seleção deste grupo foram:  População maior que 50 mil habitantes.  Índice Socioeconômico acima de 0,45.  Proporção de óbitos de causa desconhecida < 15%.  Cobertura de 50% ou mais da população por equipes da atenção básica.  Produção de procedimentos ambulatoriais de média e alta complexidade maior que o número de procedimentos destinados à população residente.  Número de internações SUS de média, alta complexidade e obstétricas maior que o número de internações destinados à população residente.  Capacidade de realizar 0,08 internação por habitante ano, ou mais, para a população residente sem plano privado de saúde.  Capacidade de realizar 0,04 internação habitante ano, ou mais, para toda sua população.  Mortalidade infantil < 17 por mil nascidos vivos. Para o cálculo dos resultados dos indicadores de acesso de média e alta complexidade dos municípios de referência, foram padronizados, como denominador: o total da população sem plano privado de saúde e, como numerador: o número de procedimentos realizados para a população residente. Este cálculo permite verificar o que, de fato, foi ofertado ao usuários do SUS do município. 4) Pontuação Utilizada no Cálculo do IDSUS A pontuação ou nota é uma proporção do resultado em relação ao parâmetro, ou seja, ela é igual ao resultado do indicador em cada município dividido pelo seu respectivo parâmetro. Esse quociente forma uma nota de 0 a 10 para cada indicador simples em relação a distância entre a situação atual e a situação desejada. As notas, obtidas para cada indicador simples por meio da PCA, resultam em índices de acesso e qualidade nos diferentes níveis de atenção e no IDSUS.
  • 17. 17 V. Grupo de Municípios Homogêneos É notório que o Brasil é um país de dimensões e diversidades continentais. O modo de produção, as condições de trabalho e o modo de vida continuam a ser o patamar para se entender o que acontece com a saúde da população. Contudo, esse processo não pode ser reduzido a um simples modelo de polarização entre desenvolvimento e subdesenvolvimento, riqueza e pobreza. Para analisar a situação da saúde do Brasil, devem ser consideradas variáveis como gênero, faixas etárias, acesso a bens e serviços, situação regional e, quando possível, a questão ambiental. A complexidade do processo demográfico, social e sanitário do país demanda que sejam consideradas, para cada quadro específico, a dinâmica e a complexidade, a diferenciação e a especificidade, atentando‐se para a necessidade crescente de uma sintonia mais fina e de uma adequação localizada de diagnósticos para a formulação de políticas públicas equânimes. Diante deste cenário, seria arbitrário que o IDSUS realizasse uma classificação que considerasse apenas a ordem crescente ou decrescente para os mais de cinco mil municípios brasileiros. Assim, para avaliar o desempenho do sistema, a análise comparativa dos resultados do índice deve levar em consideração a existência de grupo de municípios com características similares. São os chamados: Grupos Homogêneos. Assim, a formação dos Grupos Homogêneos, segundo as suas semelhanças, ocorreu por meio da utilização de três índices:  Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (IDSE).  Índice de Condições de Saúde (ICS).  Índice de Estrutura do Sistema de Saúde do Município (IESSM). Para calcular esses índices (Quadro 4), foram utilizados indicadores simples cujos pesos foram dados pela metodologia de Análise de Componentes Principais (PCA). Posteriormente, os municípios foram separados em dois subconjuntos, que atendem ou não aos seguintes critérios: Índice de Estrutura do Sistema de Saúde do Município (IESSM) maior que 0,01 e capacidade de realizar duas ou mais internações por dia. Em seguida, estes dois subconjuntos foram submetidos à metodologia de Análise de Cluster pelo método K‐means, para encontrar os grupos homogêneos de municípios passíveis de comparação. O resultado obtido foi a distribuição dos 5.5634 municípios em seis grupos homogêneos, de acordo com a classificação recebida nos índices (IDSE, ICS e IESSM), conforme o Quadro 5. 4 Os Grupos Homogêneos estão considerando 5.563 municípios brasileiros (e não a totalidade de 5.565), pois foram excluídos Fernando de Noronha (por ser uma ilha, o que diferencia suas ações de saúde em relação aos demais municípios) e Nazária, no Piauí, (por ter sido criado em 2009 e não dispor de dados usados no IDSUS no período analisado).
  • 18. 18
  • 19. 19 VI. Apresentação dos Resultados do IDSUS Os resultados do Índice do Desempenho do SUS (IDSUS) são apresentados por esfera de gestão (município, estado e união) e, ainda, por região, microrregião e regional de saúde. Além disso, o resultado pode ser visualizado, em forma de tabela ou em forma de cartogramas dinâmicos5, no Portal do Ministério da Saúde: www.saude.gov.br/idsus. Destaca‐se que a avaliação do desempenho do Sistema Único de Saúde tem como foco:  O usuário do SUS residente em cada município brasileiro.  A comparação quanto à universalidade do acesso e integralidade da atenção.  A avaliação da atenção regionalizada e o grau de descentralização, hierarquização e regionalização. Ademais, ressalta‐se que os 24 indicadores estão agrupados em duas linhas avaliativas (acesso e qualidade) nos diferentes níveis assistenciais e complexidades: (i) atenção básica; (ii) atenção ambulatorial; (iii) atenção hospitalar geral; e (iv) urgências e emergências. O modelo avaliativo do IDSUS independe da existência – no município, estado ou região – de uma estrutura de serviços de saúde necessária à atenção integral, visto que o oferecimento de tal atenção deve ser orientado pelas diretrizes organizativas de descentralização, hierarquização e regionalização. Ou seja, nos municípios que realizam apenas a atenção básica, o desempenho do SUS é inerente à corresponsabilidade do gestor municipal, pelas atenções especializada, ambulatorial e hospitalar, dada por: planejamento para a atenção especializada regionalizada; participação ativa na Programação Pactuada e Integrada (PPI) estadual; e efetivação da política de regulação da atenção à saúde regionalizada. Dessa forma, a sustentabilidade da avaliação feita pelo IDSUS requer – por meio de gestores, representantes e respectivos conselhos gestores do Sistema Único de Saúde – um compromisso compartilhado entre as três esferas de gestão para superar as deficiências e alcançar seus princípios e diretrizes, conforme estabelecido para todas as ações e políticas de saúde prevista na legislação do Sistema Único de Saúde (SUS). 5 Para a construção dos cartogramas dinâmicos foi utilizado o I3GEO, um software livre de georreferenciamento.
  • 20. 20 Bibliografia Consultada BRASIL. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Programa de Qualificação da Saúde Suplementar – Qualificação das Operadoras: Rio de Janeiro: ANS, 2010. Disponível em http://www.ans.gov.br/portal/site/  qualificacao/pdf/Texto_Base_Aval_Des_IDSS_20090811.pdf BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria‐Executiva. Departamento de Apoio à Gestão Descentralizada. Pactuação unificada de indicadores: Avaliação 2008/Ministério da Saúde, Secretaria‐Executiva, Departamento de Apoio à Gestão Descentralizada. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010. 248 p.: il. Série G. Estatística e Informação em Saúde. Série Pactos pela Saúde 2006, v. 14. Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/  pdf/volume14.pdf HAIR Jr, J.F; ANDERSON, R.E.;TATHAM, R.L; BLACK, W.C. Análise Multivariada de Dados. Trad. Adonai Schlup Sant’Anna e Anselmo Chaves Neto. 5ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. 593p. HARTZ, Zulmira Maria de Araujo. Relatório executivo das atividades referentes à implementação da avaliação de desempenho do SUS da esfera federal. Documento Técnico Produto nº. 0002 – Contrato nº. BR/CNT/0800394.001, Termo de Cooperação 39° DAD/SE/MS e OPAS/OMS. Brasília, maio de 2008. JANNUZI, Paulo de Martino. Indicadores para diagnóstico, monitoramento e avaliação de programas sociais no Brasil. Revista do Serviço Público, Brasília 56 (2): 137‐160 Abr|Jun 2005. LOURENÇO, Marcus Santos. Questões técnicas na elaboração de indicadores de sustentabilidade. Disponível em: http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/sustentabilidade/marcus_lorenco.pdf MENDONÇA, C. S. et al. (Org.) “A Política de Regulação do Brasil”. Brasília: Organização Pan‐Americana da Saúde, 2006. MEC‐Indicadores da qualidade na educação/ Ação Educativa, Unicef, Pnud, INEP, Seb/MEC (coordenadores) – São Paulo: Ação Educativa, 2007, 3ª edição ampliada. 72P. MINAYO, Maria Cecilia De Souza. Muitos Brasis: Saúde e População na Década de 80. São Paulo; HUCITEC, 2ªedição, 356p, 1995. OECD. Organization for Economic Co‐operation and Development. DIRECTORATE FOR EMPLOYMENT, LABOUR AND SOCIAL AFFAIRS. GROUP ON HEALTH. Health Working Papers. OECD HEALTH WORKING PAPERS NO. 23. HEALTH CARE QUALITY INDICATORS PROJECT. CONCEPTUAL FRAMEWORK PAPER. Edward Kelley and Jeremy Hurst. 09‐Mar‐2006. RIPSA. Rede Interagencial de Informações para a Saúde. Indicadores de Saúde no Brasil: conceitos e aplicações da RIPSA, Brasília: Organização Pan‐Americana da Saúde, 2002. 299 p.: il. SZWARCWALD, Célia Landman & VIACAVA, Francisco. Pesquisa Mundial de Saúde: aspectos metodológicos e articulação com a Organização Mundial de Saúde. Rio de Janeiro, Revista Brasileira de Epidemiologia 2008; 11 (sup 1): 58‐66. TORRES, Haroldo da Gama; FERREIRA, Maria de Paulo; DINI, Nadia Pinheiro. Indicadores Sociais: por que construir novos indicadores como o IPRS. São Paulo em Perspectiva, 17 (3‐4): 80‐90, 2003. VIACAVA, F. at. al. Uma metodologia de avaliação do desempenho do sistema de saúde brasileiro. Ciência e Saúde Coletiva, 9 (3): 711‐724, 2004. Disponível em http://www.proadess.cict.fiocruz.br/index2v.htm 
  • 21. 21 Anexo I – Lista de Indicadores do IDSUS Indicador nº 1  Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde.  Definição  Nº de equipes de saúde da família (ESF) de 40h semanais + nº de equipes da atenção básica, formada por 60h semanais de  clínica médica, ginecologia e pediatria para cada 3 mil pessoas residentes no município, no ano.  Interpretação  Mede a cobertura das equipes básicas de saúde (ESF ou clínica médica, ginecologia e pediatria).  Maior cobertura indicaria maior oferta de serviços das clínicas básicas e facilidade de acesso.  Método de Cálculo  (Nº médio anual de equipes da saúde da família + nº médio anual de cargas horárias de 60h semanais da clínica médica,  ginecologia e pediatria) x por 3 mil ÷ pela população residente no município.  Parâmetro  100% cobertura considerando uma equipe para 3 mil habitantes.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  CNES e IBGE.  Linha Avaliativa  Acesso.  Complexidade  Básica.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Geral.  Origem  Pacto.  Anos análise  2010.    Indicador nº 2  Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde bucal.  Definição  Nº de equipes de saúde bucal da saúde da família + o nº de equipes de atenção básica formadas por cirurgiões dentistas  com 40h semanais para cada 3 mil pessoas residentes no município, no ano.  Interpretação  Mede a cobertura das equipes de saúde bucal.  Maior cobertura indicaria maior oferta de serviços de odontologia básica e facilidade de acesso.  Método de Cálculo  (Nº médio anual de equipes de saúde bucal da saúde da família + o nº médio anual de cargas horárias de 40h semanais de  dentistas) multiplicado x por 3 mil ÷ pela população residente no município.  Parâmetro  46% de cobertura considerando uma equipe para 3 mil habitantes.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  CNES e IBGE.  Linha Avaliativa  Acesso.  Complexidade  Básica.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Saúde Bucal.  Origem  Pacto.  Anos análise  2010.    Indicador nº 3  Cobertura vacinal com a vacina tetravalente.  Definição  Cobertura vacinal da vacina tetravalente (contra difteria, coqueluche, tétano e haemophilus influenzae tipo b), em  menores de um ano de idade, em determinado município e ano.  Interpretação  Mede efetividade do programa de vacinação.  Método de Cálculo  (Nº de crianças menores de um ano vacinadas com a 3ª dose da tetravalente ÷ pela população de menores de um ano) x  por 100.  Parâmetro  95%.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao parâmetro – 60%.  SE resultado < 60% nota = 0.  Fonte  SI‐PNI e Sinasc.  Linha Avaliativa  Qualidade. 
  • 22. 22 Complexidade  Básica.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Saúde da Criança.  Origem  Pacto.  Anos análise  2010.    Indicador nº 4  Proporção nascidos vivos de mães com no mínimo sete consultas de pré‐natal.  Definição  Distribuição percentual de mulheres com filhos nascidos vivos, com sete ou mais consultas de pré‐natal, em determinado  município e ano.  Interpretação  Cobertura do atendimento pré‐natal, identificando situações de desigualdades e tendências que demandam ações e  estudos específicos.  Contribui na análise das condições de acesso e qualidade da assistência pré‐natal em associação com outros indicadores,  tais como a mortalidade materna e infantil e nº de casos de sífilis congênita.  Método de Cálculo  (Nº de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de pré‐natal em determinado município e período ÷ pelo nº de  nascidos vivos, no mesmo município e período) x por 100.  Parâmetro  90% das mães com sete consultas de pré‐natal ou mais.  Pontuação  Pontuação “Principal”:  SE resultado = parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Pontuação de “acréscimo”. Para o % de mães com menos de sete consultas de pré‐natal, o município receberá uma  pontuação que será somada à pontuação principal da seguinte forma:  SE resultado = 100% das mães com quatro a seis consultas nota = 6.  SE resultado < 100% das mães com quatro a seis consultas nota = decrescente proporcional ao % de mães com quatro a  seis consultas.  SE resultado = 100% das mães com uma a três consultas nota = 1.  Fonte  Sinasc.  Linha Avaliativa  Acesso.  Complexidade  Básica.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Materno Infantil.  Origem  Pacto.  Anos análise  2010.    Indicador nº 5  Razão exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 59 anos e população da mesma faixa etária.  Definição  Nº de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 59 anos residentes, em relação à população feminina  residente na faixa etária de 25 a 59 anos, em três anos, em determinado município e ano.  Interpretação  Expressa a produção de exames citopatológicos do colo do útero (Papanicolau) na população alvo do rastreamento do  câncer do colo do útero (população feminina de 25 a 59 anos).  Método de Cálculo  Nº de exames citopatológicos do colo do útero, em mulheres na faixa etária de 25 a 59 anos, em determinado município e  ano ÷ dividido pela população feminina, na faixa etária de 25 a 59 anos, em determinado município e ano.  Parâmetro  Um exame a cada três anos.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao percentual do parâmetro.  Fonte  SIA IBGE.  Linha Avaliativa  Acesso.  Complexidade  Média.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Saúde da Mulher.  Origem  Pacto.  Anos análise  2008 a 2010.    Indicador nº 6  Razão de exames de mamografia realizados em mulheres de 50 a 69 e população da mesma faixa etária.  Definição  Nº de exames de mamografia realizados em mulheres de 50 a 69 anos residentes e a população feminina nesta faixa  etária, em determinado município e ano. 
  • 23. 23 Interpretação  Permite conhecer o nº de mamografias realizadas em mulheres de 50 a 69 anos, permitindo inferir as desigualdades no  acesso à mamografia e no rastreamento do câncer de mama nas mulheres de 50 a 69 anos.  Método de Cálculo  Nº de mamografias realizadas em mulheres residentes na faixa etária de 50 a 69 anos, em determinado município e ano ÷  pela população feminina nesta faixa etária, em determinado município e ano.  Parâmetro  Um exame a cada dois anos (50% das mulheres com um exame por ano).  Pontuação  SE resultado > parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  SIA/SUS e IBGE.  Linha Avaliativa  Acesso.  Complexidade  Média.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Saúde da Mulher.  Origem  Pacto.  Anos análise  2010.    Indicador nº 7  Razão de procedimentos ambulatoriais selecionados de média complexidade e população residente.  Definição  Nº de procedimentos ambulatoriais selecionados, de média complexidade, por 100 residentes, em determinado  município, no período considerado.  Interpretação  Mede a relação entre a produção de procedimentos ambulatoriais selecionados, de média complexidade, com  financiamento pelo SUS e a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso obtido ou cobertura  realizada para tais procedimentos.  Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico  ( * )  e padronização faixa etária  e sexo.  Parâmetro  7,8 procedimentos por mil habitantes.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  SIA/SUS e IBGE.  Linha Avaliativa  Acesso.  Complexidade  Média.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos análise  2008 a 2010.    Indicador nº 8  Razão de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade selecionados e população residente.  Definição  Nº de procedimentos ambulatoriais selecionados, de alta complexidade, por 100 residentes, em determinado município,  no ano considerado.  Interpretação  Mede a relação entre a produção de procedimentos ambulatoriais selecionados, de alta complexidade, com  financiamento pelo SUS e a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso obtido ou cobertura  realizada para tais procedimentos.  Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico  ( * )  e padronização faixa etária  e sexo.  Parâmetro  Oito procedimentos por 100 habitantes.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  SIA/SUS e IBGE.  Linha Avaliativa  Acesso.  Complexidade  Alta.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos análise  2008 a 2010. 
  • 24. 24   Indicador nº 9  Razão de internações clínico‐cirúrgicas de média complexidade e população residente.  Definição  Nº de internações hospitalares clínico‐cirúrgicas de média complexidade, não psiquiátricas e não obstétricas, por 100  residentes, em determinado município, no período considerado.  Interpretação  Mede a relação entre a produção de internações hospitalares de média complexidade, não obstétricas e não psiquiátricas,  e a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso obtido ou cobertura realizada para tais  procedimentos.  Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico  ( * )  e padronização faixa etária  e sexo.  Parâmetro  5,8 por 100 habitantes.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  SIH/SUS e IBGE.  Linha Avaliativa  Acesso.  Complexidade  Média.  Modalidade  Hospitalar.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos análise  2008 a 2010.    Indicador nº 10  Proporção de pessoas acidentadas que morreram no hospital.  Definição  Percentual de óbitos pessoas acidentadas residentes que morreram no hospital de determinado município, no período  considerado.  Interpretação  Mede a proporção de óbito de pessoas acidentadas que morreram no hospital.  Método de Cálculo  Proporção bruta x pelo ajuste específico do município e pelo Bayes empírico  ( * ) .  Parâmetro  70%.  Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10.  SE resultado > parâmetro nota decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  SIM.  Linha Avaliativa  Acesso.  Complexidade  Média e Alta.  Modalidade  Hospitalar.  Atenção  Urgência Emergência.  Origem  MS.  Anos análise  2007 a 2009.    Indicador nº 11  Razão de internações clínico‐cirúrgicas de alta complexidade, por habitante.  Definição  Nº de internações clínico‐cirúrgicas de alta complexidade, não psiquiátricas e não obstétricas, por residente em  determinado município, no período considerado.  Interpretação  Mede a relação entre a produção de internações hospitalares de alta complexidade, não obstétricas e não psiquiátricas, e  a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso obtido ou cobertura realizada para tais  procedimentos.  Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico  ( * )  e padronização faixa etária  e sexo.  Parâmetro  5,8 por mil habitantes.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  SIH/SUS e IBGE.  Linha Avaliativa  Acesso.  Complexidade  Alta.  Modalidade  Hospitalar.  Atenção  Geral. 
  • 25. 25 Origem  MS.  Anos análise  2008 a 2010.    Indicador nº 12  Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera.  Definição  Percentual de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera curados por residentes em determinando município no  período avaliado.  Interpretação  Representa o êxito no tratamento de tuberculose, a consequente diminuição da transmissão da doença, além de verificar  indiretamente a qualidade da assistência aos pacientes.  Método de Cálculo  Nº de indivíduos com tuberculose pulmonar bacilífera curados da coorte do período ÷ pelo nº total de indivíduos da  coorte com tuberculose pulmonar bacilífera.  Parâmetro  85% de cura.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  Sinan.  Linha Avaliativa  Qualidade.  Complexidade  Básica.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Geral.  Origem  Pacto.  Anos análise  2007 a 2009.    Indicador nº 13  Proporção de cura dos casos novos de hanseníase.  Definição  Percentual de casos novos de hanseníase curados por residentes em determinando município no período avaliado.  Interpretação  Representa o êxito no tratamento de hanseníase, a consequente diminuição da transmissão da doença, além de verificar  indiretamente a qualidade da assistência aos pacientes.  Método de Cálculo  Casos novos residentes em determinado município, diagnosticados nos anos das coortes e curados até 31 de dezembro do  ano de avaliação ÷ pelo Total de casos novos residentes no mesmo município e diagnosticados nos anos das coortes x por  100.  Parâmetro  90% de cura.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  Sinan.  Linha Avaliativa  Qualidade.  Complexidade  Básica.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos análise  2007 a 2009.    Indicador nº 14  Incidência de Sífilis Congênita.  Definição  Nº de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano em determinado município e período.  Interpretação  Expressa a qualidade do pré‐natal, uma vez que a sífilis pode ser diagnosticada e tratada em duas oportunidades durante  a gestação e também durante o parto.  Método de Cálculo  Proporção bruta x pelo ajuste específico do município e pelo Bayes empírico  ( * ) .  Parâmetro  Um caso por mil nascidos vivos no ano.  Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10.  SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado.  Fonte  Sinan e Sinasc.  Linha Avaliativa  Qualidade.  Complexidade  Básica.  Modalidade  Ambulatorial. 
  • 26. 26 Atenção  Materno Infantil.  Origem  Pacto.  Anos análise  2007 a 2009.    Indicador nº 15  Proporção de internações sensíveis à atenção básica (ISAB).  Definição  Percentual das internações sensíveis à atenção básica sem UTI de residentes dividido pelo total de internações clínico‐ cirúrgicas sem UTI por residentes em um determinado município por período considerado.  Interpretação  Resultado elevado significa que as internações sensíveis representam a maioria internações de média complexidade e  indiretamente mede a baixa resolutividade da atenção básica.  Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico  ( * )  e padronização faixa etária  e sexo.  Parâmetro  18%.  Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10.  SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado.  Fonte  SIH/SUS.  Linha Avaliativa  Qualidade.  Complexidade  Básica.  Modalidade  Hospitalar.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos análise  2008 a 2010.    Indicador nº 16  Média anual da ação coletiva de escovação dental supervisionada.  Definição  Razão entre o Nº de procedimentos de ação coletiva de escovação dental supervisionada para residentes e a população  residente em um determinado município e ano.  Interpretação  Estima a proporção de pessoas que tiveram acesso à escovação dental com orientação/supervisão de um profissional de  saúde bucal.  Quanto maior o indicador, maior o acesso à orientação para prevenção de doenças bucais, mais especificamente cárie  dentária e doença periodontal.  Método de Cálculo  (Nº de pessoas participantes na ação coletiva de escovação dental supervisionada realizada em determinado local em 12  meses ÷ pela população no mesmo local e período) x 100.  Parâmetro  Três procedimentos por 100 habitantes.  Pontuação  SE resultado = parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  SIA/SUS e IBGE.  Linha Avaliativa  Qualidade.  Complexidade  Básica.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Saúde Bucal.  Origem  MS.  Anos análise  2010.    Indicador nº 17  Proporção de exodontia em relação aos procedimentos.  Definição  Percentual das extrações dentárias de residentes em determinado município e ano.  Interpretação  Quanto menor o percentual, maior a qualidade do tratamento ofertado pela odontologia do município, demonstrando  que o leque de ações abrange maior Nº de procedimentos preventivos e curativos, em detrimento da extração dentária.  Método de Cálculo  Nº total de extrações dentárias em determinado município e período ÷ pelo nº total de procedimentos clínicos individuais  preventivos e curativos selecionados no mesmo local e período.  Parâmetro  10%.  Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10.  SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado.  Fonte  SIA/SUS e IBGE. 
  • 27. 27 Linha Avaliativa  Qualidade.  Complexidade  Básica.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Saúde Bucal.  Origem  MS.  Anos análise  2010.    Indicador nº 18  Proporção de óbitos nas internações por infarto agudo do miocárdio (IAM).  Definição  Percentual de óbitos ocorridos nas internações por infarto agudo do miocárdio (IAM), por residente acima de 20 anos de  determinado município, no período considerado.  Interpretação  Mede o risco de morrer por infarto agudo do miocárdio (IAM), após a internação por tal causa e indiretamente o atraso do  atendimento pré‐hospitalar e no diagnóstico.  Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico  ( * )  e padronização faixa etária  e sexo.  Parâmetro  10%.  Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10.  SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado.  Fonte  SIH/SUS.  Linha Avaliativa  Qualidade.  Complexidade  Média e Alta.  Modalidade  Hospitalar.  Atenção  Urgência Emergência.  Origem  MS.  Anos análise  2008 a 2010.    Indicador nº 19  Proporção de parto normal.  Definição  Percentual de partos normais de determinado município, no período considerado.  Interpretação  O parto normal está relacionado a menores taxas de complicações do parto e do recém‐nascido.  Método de Cálculo  Nº de nascidos vivos por parto normal ÷ pelo nº de nascidos vivos.  Parâmetro  70%.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  Sinasc.  Linha Avaliativa  Qualidade.  Complexidade  Média.  Modalidade  Hospitalar.  Atenção  Materno Infantil.  Origem  Pacto.  Anos análise  2008 a 2010.    Indicador nº 20  Proporção de óbitos de cirurgias de alta complexidade, sem UTI.  Definição  Percentual de óbitos ocorridos nas internações cirúrgicas de alta complexidade selecionadas sem UTI, por residente de  determinado município, no período considerado.  Interpretação  Mede o risco de morrer nas internações cirúrgicas de alta complexidade selecionadas sem UTI, em relação às internações  clínico‐cirúrgicas de alta complexidade.  Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico  ( * )  e padronização faixa etária  e sexo.  Parâmetro  1,60%.  Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10.  SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado.  Fonte  SIH/SUS. 
  • 28. 28 Linha Avaliativa  Qualidade.  Complexidade  Alta.  Modalidade  Hospitalar.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos análise  2008 a 2010.    Indicador nº 21  Capacidade de realizar procedimentos ambulatoriais de média complexidade para não residentes.  Definição  Capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais de média complexidade para não residentes.  Interpretação  Mede a capacidade do município em realizar procedimentos ambulatoriais para não residentes de média complexidade  em relação à produção total do Brasil permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte.  Método de Cálculo  (Nº de procedimentos ambulatoriais de média complexidade realizados pelo município – nº de procedimentos de média  complexidade destinados aos residentes do próprio município ou dos municípios de referência) ÷ pelo total do Brasil de  procedimentos ambulatoriais de média complexidade destinada aos não residentes.  Obs.: Se < 0 resultado = 0.  Parâmetro  0,74%.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  SIA/SUS.  Linha Avaliativa  Referência/Acesso.  Complexidade  Média.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos análise  2010.    Indicador nº 22  Capacidade de realizar procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para não residentes.  Definição  Capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para não residentes.  Interpretação  Mede a capacidade do município em realizar procedimentos ambulatoriais para não residentes, de alta complexidade em  relação à produção total do Brasil permitindo a comparação entre todos os municípios independentemente do porte.  Método de Cálculo  (Nº de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade realizados pelo município – nº de procedimentos de  procedimentos de alta complexidade destinados aos residentes do próprio município ou dos municípios de referências) ÷  pelo total do Brasil de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade destinada aos não residentes.  Obs.: Se < 0, resultado = 0.  Parâmetro  0,96%.  Pontuação  SE resultado = parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  SIA/SUS.  Linha Avaliativa  Referência/Acesso.  Complexidade  Alta.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos análise  2010.    Indicador nº 23  Capacidade de realizar internações de média complexidade para não residentes.  Definição  Capacidade do município de realizar internações de média complexidade para residentes.  Interpretação  Mede a capacidade do município em realizar internações de média complexidade não residentes em relação à produção  total do Brasil permitindo a comparação entre todos os municípios independente do porte.  Método de Cálculo  (Nº de internações de média complexidade realizadas pelo município – nº de internações de media complexidade  destinadas aos residentes do próprio município ou dos municípios de referência) ÷ pelo total do Brasil de internações de  média complexidade destinadas aos não residentes.  Obs.: Se < 0, resultado = 0. 
  • 29. 29 Parâmetro  0,66%.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente ao % do parâmetro.  Fonte  SIH/SUS.  Linha Avaliativa  Referência/Acesso.  Complexidade  Média.  Modalidade  Hospitalar.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos análise  2010.    Indicador nº 24  Capacidade de realizar internações de alta complexidade para não residentes.  Definição  Capacidade do município de realizar internações de alta complexidade para não residentes.  Interpretação  Mede a capacidade do município em realizar internações de alta complexidade para não residentes em relação à  produção total do Brasil permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte.  Método de Cálculo  (Nº de Internações hospitalares de alta complexidade realizados pelo município – nº de internações de alta complexidade  destinadas aos residentes do próprio município ou dos municípios de referências) ÷ pelo total do Brasil de internações  hospitalares de alta complexidade destinada aos não residentes.  Obs.: Se < 0, resultado = 0.  Parâmetro  0,95%.  Pontuação  SE resultado≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional a % do parâmetro.  Fonte  SIH/SUS.  Linha Avaliativa  Referência/Acesso.  Complexidade  Alta.  Modalidade  Hospitalar.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos análise  2010.    ( *)   Taxa padronizada e estimada ou resultado padronizado e ajustado do indicador  =  (RIE do município com ajuste pelo Bayes empírico)  x  (taxa  bruta)  Onde:  • RIE do município com ajuste pelo Bayes empírico  =  (RIE do município sem ajuste)  x  (RIE média de todos os municípios)  x  (1 ‐ fator de  ajuste)  E onde:  • RIE  =  (nº de eventos informados pelo município)  ÷  (nº de eventos esperados para o município caso ele tivesse as mesmas taxas  encontradas em cada faixa etária e sexo da população de referência)    Conceitos:  • RIE: Razão de informados esperados.  • Fator de ajuste: Fator calculado especificamente para cada munícipio, que depende da dispersão dos valores das taxas entre os municípios  e aumenta progressivamente, de zero (0) a um (1), conforme aumenta o denominador do indicador (número de internações no município  expostos ao evento ou ao procedimento).  • Taxa da população de referência: Taxa média das internações pelo evento especifico na população tomada como referência para a  padronização de faixa.   
  • 30. 30 Anexo II – Indicadores Utilizados na Formação dos Grupos Homogêneos Indicador nº 1  Produto Interno Bruto (PIB) municipal per capita.  Definição  Valor médio agregado por indivíduo, em moeda corrente e a preços de mercado, dos bens e serviços finais produzidos no  município, no ano considerado.  Interpretação  Mede a produção do conjunto dos setores da economia por habitante. Indica o nível de produção econômica em um  território, em relação ao seu contingente populacional. Valores muito baixos assinalam, em geral, a existência de  segmentos sociais com precárias condições de vida.  Método de Cálculo  Valor do PIB em moeda corrente, a preços de mercado dividido pela população total residente.  Parâmetro  32 mil reais per capita.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1.  SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado.  Fonte  IBGE: Sistema de Contas Nacionais.  Tipo  Socioeconômico.  Complexidade  Não se aplica.  Modalidade  Não se aplica.  Atenção  Não se aplica.  Origem  RIPSA.  Anos análise  2009.    Indicador nº 2  Proporção de famílias que recebem o Bolsa Família.  Definição  Percentual de famílias que recebem benefícios do Programa Bolsa Família do Ministério do Desenvolvimento Social e  Combate à Fome (MDS) em relação ao total de famílias do município.  Interpretação  O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em  situação de pobreza e de extrema pobreza, portanto, o percentual de famílias que recebem esse benefício dá um medida  direta da pobreza das famílias do município considerado.  Método de Cálculo  Nº de famílias que recebem benefícios do Programa Bolsa Família ÷ total de famílias residentes no município e ano  considerado x 100.  Parâmetro  0%.  Pontuação  SE resultado = parâmetro, valor = 1.  SE resultado > parâmetro, valor = decrescente proporcional ao aumento do resultado.  Fonte  Matriz de Informação Social MDS e IBGE.  Tipo  Socioeconômico.  Complexidade  Não se aplica.  Modalidade  Não se aplica.  Atenção  Não se aplica.  Origem  MDS.  Anos análise  2010.    Indicador nº 3  Mortalidade infantil.  Definição  Nº de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população residente no município, no ano  considerado.  Interpretação  Estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu primeiro ano de vida.  Reflete, de maneira geral, as condições de desenvolvimento socioeconômico e infraestrutura ambiental, bem como o  acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materna e da população infantil.  Costuma‐se classificar o valor da taxa como alto (50 por mil ou mais), médio (20 a 49) e baixo (menos de 20), parâmetros  esses que necessitam revisão periódica, em função de mudanças no perfil epidemiológico. Valores abaixo de 10 por mil  são encontrados em vários países, mas deve‐se considerar que taxas reduzidas podem estar encobrindo más condições  de vida em segmentos sociais específicos.  Método de Cálculo  Bayes empírico (nº de óbitos informado pelo município dividido pelo número de óbitos esperados para o município). 
  • 31. 31 Parâmetro  9/1000 nascidos vivos.  Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro, valor = 1.  SE resultado > parâmetro, valor = decrescente proporcional ao aumento do resultado.  Fonte  SIM e SINASC.  Tipo  Condições de Saúde.  Complexidade  Não se aplica.  Modalidade  Não se aplica.  Atenção  Não se aplica.  Origem  Indicador da Dimensão Condições de Saúde da População.  Anos análise  2007 a 2009.    Indicador nº 4  Capacidade de realizar procedimentos ambulatoriais de média complexidade para não residentes.  Definição  Capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais de média complexidade para não residentes.  Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais para não residentes de média complexidade  em relação à produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios independentemente do porte.  Método de Cálculo  (Nº de procedimentos ambulatoriais de média complexidade realizados pelo município – nº de procedimentos de média  complexidade destinados a seus residentes no próprio município ou nos municípios de referência) ÷ total do Brasil de  procedimentos ambulatoriais de média complexidade destinados a não residentes.  Obs.: Se < 0, resultado = 0.  Parâmetro  0,74%.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1.  SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado.  Fonte  SIA/SUS.  Tipo  Estrutura.  Complexidade  Média.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos análise  2010.    Indicador nº 5  Capacidade de realizar procedimentos ambulatoriais de média complexidade para residentes.  Definição  Capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais de média complexidade para residentes.  Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais para residentes de média complexidade em  relação à produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios independentemente do porte.  Método de Cálculo  (Produção de procedimentos ambulatoriais de média complexidade – resultado da capacidade do procedimento  ambulatorial de média complexidade aos não residentes) ÷ total do Brasil de procedimentos ambulatoriais de média  complexidade destinados a residente.  Obs.: Se < 0, resultado = 0.  Parâmetro  0,58%.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1.  SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado.  Fonte  SIA/SUS.  Tipo  Estrutura.  Complexidade  Média.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos análise  2010.    Indicador nº 6  Capacidade de realizar procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para não residentes.  Definição  Capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para não residentes.  Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais para não residentes, de alta complexidade em 
  • 32. 32 relação à produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte.  Método de Cálculo  (Nº de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade realizados pelo município – nº de procedimentos de alta  complexidade destinados a seus residentes no próprio município ou nos municípios de referências) ÷ total do Brasil de  procedimentos ambulatoriais de alta complexidade destinados a não residentes.  Obs.: Se < 0, resultado = 0.  Parâmetro  0,96%.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1.  SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado.  Fonte  SIA/SUS.  Tipo  Estrutura.  Complexidade  Não se aplica.  Modalidade  Não se aplica.  Atenção  Não se aplica.  Origem  MS.  Anos análise  2010.    Indicador nº 7  Capacidade de realizar procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para residentes.  Definição  Capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para residentes.  Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais para residentes de alta complexidade em  relação à produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios independentemente do porte.  Método de Cálculo  (Produção de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade – resultado da capacidade do procedimento  ambulatorial de alta complexidade a não residentes) ÷ total do Brasil de procedimentos ambulatoriais de alta  complexidade destinados a residentes.  Obs.: Se < 0, resultado = 0.  Parâmetro  0,77%.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1.  SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado.  Fonte  SIA/SUS.  Tipo  Estrutura.  Complexidade  Não se aplica.  Modalidade  Não se aplica.  Atenção  Não se aplica.  Origem  MS.  Anos análise  2010.    Indicador nº 8  Capacidade de realizar internações de média complexidade para não residentes.  Definição  Capacidade do município de realizar internações de média complexidade para não residentes.  Interpretação  Mede a capacidade do município em realizar internações de média complexidade para não residentes em relação à  produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte.  Método de Cálculo  (Nº de internações de média complexidade realizadas pelo município – nº de internações hospitalares de media  complexidade destinadas a seus residentes no próprio município ou nos municípios de referência) ÷ total do Brasil de  internações hospitalares de média complexidade destinadas a não residentes.  Obs.: Se < 0, resultado = 0.  Parâmetro  0,66%.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1.  SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado.  Fonte  SIH/SUS.  Tipo  Estrutura.  Complexidade  Não se aplica.  Modalidade  Não se aplica.  Atenção  Não se aplica.  Origem  MS.  Anos análise  2010. 
  • 33. 33   Indicador nº 9  Capacidade de realizar internações de média complexidade para residentes.  Definição  Capacidade do município de realizar internações de média complexidade para residentes.  Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar internações de média complexidade para residentes em relação à produção  total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte.  Método de Cálculo  (Produção de internações hospitalares de média complexidade – resultado da capacidade das internações hospitalares  ambulatorial de média complexidade aos não residentes) ÷ total do Brasil de internações hospitalares de média  complexidade destinadas a residentes.  Obs.: Se < 0, resultado = 0.  Parâmetro  0,36%.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1.  SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado.  Fonte  SIH/SUS.  Tipo  Estrutura.  Complexidade  Não se aplica.  Modalidade  Não se aplica.  Atenção  Não se aplica.  Origem  MS.  Anos análise  2010.    Indicador nº 10  Capacidade de realizar internações de alta complexidade para não residentes.  Definição  Capacidade do município de realizar internações de alta complexidade para não residentes.  Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar internações de alta complexidade para não residentes em relação à  produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte.  Método de Cálculo  (Nº internações de alta complexidade realizadas pelo município – nº de internações de alta complexidade destinadas a  seus residentes no próprio município ou nos municípios de referência) ÷ total do Brasil de internações hospitalares de  alta complexidade destinadas a não residentes  Obs.: Se < 0, resultado = 0.  Parâmetro  0,95%.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1.  SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado.  Fonte  SIH/SUS.  Tipo  Estrutura.  Complexidade  Não se aplica.  Modalidade  Não se aplica.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos análise  2010.    Indicador nº 11  Capacidade de realizar internações de alta complexidade para residentes.  Definição  Capacidade do município de realizar internações de alta complexidade para residentes.  Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar internações de alta complexidade para residentes em relação à produção  total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte.  Método de Cálculo  (Produção de internações de alta complexidade – resultado da capacidade de internações hospitalares ambulatoriais de  alta complexidade a não residentes) ÷ total do Brasil de internações de alta complexidade destinadas aos residentes.  Obs.: Se < 0, resultado = 0.  Parâmetro  0,84%.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1.  SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado.  Fonte  SIH/SUS.  Tipo  Acesso.  Complexidade  Não se aplica.  Modalidade  Não se aplica. 
  • 34. 34 Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos análise  2010.    Indicador nº 12  Proporção do nº de médicos na atenção básica e de médicos e profissionais de nível superior em vigilância em saúde.  Definição  Percentual do número de médicos na Atenção Básica e de Médicos e profissionais de Nível Superior em Vigilância em  Saúde em relação ao total do Brasil.  Interpretação  Mede a proporção do nº de médicos na atenção básica e de médicos e profissionais de nível superior em vigilância em  saúde em relação ao total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios, independentemente do porte.  Método de Cálculo  Média mensal de 40h de todos os médicos da atenção básica e de médicos e profissionais de nível superior em vigilância  em saúde do munícipio ÷ pela soma média mensal de 40h de todos os médicos da atenção básica e de médicos e  profissionais de nível superior em vigilância em saúde no Brasil.  Parâmetro  0,40%.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1.  SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado.  Fonte  CNES e IBGE.  Tipo  Estrutura.  Complexidade  Não se aplica.  Modalidade  Não se aplica.  Atenção  Não se aplica.  Origem  Pacto.  Anos análise  2010.   
  • 35. 35