SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 40
Baixar para ler offline
I Organização
Parte I
Guia Fundamental
Conceitos por meio de aplicação, exemplos resolvidos,
exemplos parcialmente resolvidos, um caso teórico, quatro
casos reais e aproximadamente 100 exercícios.
Parte II
Modelagem em Excel®
Organização
I
 Lista de Exercícios
Bloco I: Modelo de Dividendos
Descontados
Bloco II: Fluxo de Caixa Descontado:
Investidores
Bloco III: Premissas em Destaque
 Cap. 2: Risco x Retorno
 Cap. 3: Modelo de Dividendos
Descontados
 Cap. 4: Fluxo de Caixa para os
Investidores
 Cap. 5: Custo de Capital dos
Investidores
 Cap. 6: Premissas de Custo de
Capital
 Cap. 7: Firm Value x Equity Value
 Cap. 8: Estrutura de Capital
 Cap. 9: Taxa de Crescimento
Bloco IV: Fluxo de Caixa
Descontado: Acionistas
Bloco V: Estudos de Caso Bloco VI: Avaliação Relativa
 Cap. 10: Fluxo de Caixa para os
Acionistas
 Cap. 12 e 13: Estudo de Caso
Teórico e Real
 Cap. 11: Avaliação por Múltiplos
Parte I
Guia Fundamental
Custo de Capital
CAPM
Retorno
Risco (β)
Prêmio de Risco
rf
rm = rf + pm
βm = 1
pm
Medidas de Risco
βm = 1
Alavancagem do
Beta
Bloco I: Modelo de Dividendos Descontados
Capítulo 2
Risco x Retorno
Capítulo 3
Modelo de Dividendos Descontados
Bloco I: Modelo de Dividendos Descontados
Perpetuidades
i
. . .
FC1 FC2 FC3
1 2 3 5
“g”
4
VP
Perpetuidades
Defasadas
. . .
1 2 3 5
“g”
4
VP Perp3
Bloco II
Fluxo de Caixa Descontado: investidores
Negócio
Padaria S.A.
Credor
Acionista
Investidores
racorn | 123RF
Bloco II: Fluxo de Caixa Descontado:
Investidores
Cap Giro Liq
Negócio S.A.
Ativo Fixo
Credor (D)
Acionista (E)
Cx Op + Est + CR
(-) CP + IR e Sal P
Empr & Financ
Debêntures
Negócio S.A.
Fluxo de Caixa
Result Oper
(-) IR Oper
(+) Deprec
(-) CAPEX
(-) Δ CGL
Custo de Capital
(D / (D+E))*
rd * (1 - t)
+
(E / (D+E))*
re
“g”
Ano 1 . . . Ano n Ano n+1
Ano Base
FC1 FCn
. . .
. . .
WACC
Equity Value
Firm Value Dívida Líquida
Cap. 4
Cap. 5
Cap. 7
Bloco II
Fluxo de Caixa Descontado: Investidores
Bloco II
Fluxo de Caixa Descontado: investidores
1º Passo: Exemplo 1, Cap. 5
Calcula WACC
2º Passo: Exemplo 3, Cap. 4
Calcula FC 1 a n
(valor presente) F.V. = 1.087
63,4 78,1 109,3
3º Passo: Exemplo 4, Cap. 4
Calcula Perpn
63,4 78,1 109,3
i = 12,0%
i = 12,0%
1.250,9
+
4º Passo: Figura 7.1, Cap. 7
Calcula Firm Value
5º Passo: Exemplo 1, Cap. 7
Calcula Equity Value
WACC = 12,0%
Eq.V.:
Dív Líq:
F.V.: 1.087 210
877
Capítulo 6
Premissas de Custo de Capital
Bloco II: Fluxo de Caixa Descontado: Investidores
Exemplo de
Laudos
Premissas
Se forem americanas:
rf: YTM título do governo americano (YTMUS)
pp: diferença entre YTMBR e YTMUS (p.ex.: EMBI+ Brasil)
pm: diferença entre retorno bolsa e rf
Adequação
Fluxo x Custo
de Capital
Coloca o fluxo de caixa em US$
Coloca o custo de capital em R$:
Capítulo 8:
Estrutura de Capital: efeito da dívida no valor
Bloco III: Premissas em Destaque
Ativo
D
E
D
E
D
E
D
E
D
E
aumenta o endividamento
WACC
FV
Capítulo 8:
Estrutura de Capital: efeito da dívida no valor
Bloco III: Premissas em Destaque
Ativo
D
E
D
E
D
E
D
E
D
E
aumenta o endividamento
WACC
FV
Mundo “sem Atrito” Mundo “com Atrito”
Bloco III: Premissas em Destaque
Capítulo 8
Estrutura de Capital: efeito no valor
Capítulo 9:
Taxa de Crescimento: efeito no valor
Bloco III: Premissas em Destaque
2019 2020 2021 2024 2025 2026
2018 2022 2023
. . .
Taxa de Crescimento (g) Valor da Perpetuidade
0% 1.000,0
1% 1.111,1
2% 1.250,0
3% 1.428,6
4% 1.666,7
5% 2.000,0
?
“g”
2019 2020 2021 2024 2025 2026
2018 2022 2023
. . .
Result Oper 147,8
(-) IR Operac. (59,1)
(+) Deprec 36,9
(-) CAPEX (59,9)
(-) Invest. CGL (3,0)
(=) Flx de Cx 62,7
Adequar ao crescimento
147,8
(59,1)
36,9
(XX)
(3,0)
YY
FCn
Ajust
FCn
“g”
Bloco III: Premissas em Destaque
Capítulo 9
Taxa de Crescimento : efeito no valor
(6,4)
6%
TxCo
Análise real (s/ inflação)
R. Oper: R$ 20MM,
Dívida: R$ 40MM
re: 16%; rd :10%; t: 40%
payout de 100%; g: 0%
FV e EqV?
Faça por FCFE
Depois, faça por FCFF
Obs.: Simule, para o método utilizando FCFF, que o benefício fiscal esteja no fluxo e compare os resultados.
(=) Resultado Operac
(-) Despesa Financeira
(=) LAIR
(-) IR
(=) Lucro Líquido
20,0
(4,0)
16,0
9,6
1. FCFE 2. FCFF
(x) payout 100%
(=) Dividendos 9,6
(=) Equity Value 60,0
(+) Dívida Líquida
(=) Firm Value
40,0
100,0
(=) Resultado Operac
(-) IR Operac.
(+) Deprec.a
(-) Inv. CGL
(=) Fluxo de Caixa
20,0
(8,0)
(0,0)
12,0
(-) CAPEXa
?,0
(?,0)
E
WACC
16%
12%
D
60/(40+60)
40/(40+60)
Custo
Peso
(=) Firm Value 100,0
a. Inv Líquido = 0 (g real = 0%)
Bloco IV
Fluxo de Caixa Descontado: acionistas
Bloco IV
Fluxo de Caixa Descontado: acionistas
FC do Investidor
+ R.O.
- IR Oper
+ Deprec
- CAPEX
- Inv. CGliq
FC do Credor
Serviço da dívida
+ Juros Pagos
+ Amortização
- Novas Captações
FC do Acionista
+ L.L.
+ Deprec
- CAPEX
- Inv. CGliq
- Amortizações
+ Novas Captações
Obs.: Considera algumas simplificações como: (i) ir do DRE é o efetivamente pago e (ii) despesa financeira é caixa.
Bloco IV
Fluxo de Caixa Descontado: acionistas
Exemplo
Parcialmente
Resolvido 1
As duas abordagens batem
Projeção da parte financeira respeitando:
D/(D+E) do WACC (projeção da dívida)
rd do WACC (projeção dos juros)
Exemplo 2
As duas abordagens não batem
Problema: premissa da estrutura e do custo de capital
Abordagem dos investidores: no WACC
Abordagem dos acionistas: nas projeções DFs
Exemplo 3
As duas abordagens, inicialmente, não batem
D/(D+E) é o econômico
Resolve: Rolling WACC (ano a ano)
Trapped Cash
Distribuição efetiva diferente da distribuição potencial
Capítulo 12
Estudo de Caso Teórico: demonstrações financeiras
Bloco V: Estudos de Caso
 Demonstrações financeiras históricas da empresa teórica
BALANÇO Histórico
R$ Milhões 2.015 2.016 2.017
Caixa Operacional 4,8 5,1 5,5
Excesso de Caixa 3,0 33,4 68,6
Estoque 11,7 12,3 12,6
Contas a Receber 19,5 20,6 21,6
Depósitos Judiciais 23,0 17,0 31,0
Ativo Fixo Bruto 391,8 406,6 422,4
Depreciação Acumulada (98,9) (127,2) (156,6)
Total de Ativo 354,9 367,8 405,1
Contas a Pagar 8,9 9,8 10,1
Empr. e Financ. CP 10,2 10,9 11,3
Sal., Enc. e IR a Pagar 4,3 4,9 5,3
Provisões Ambientais 32,9 24,3 44,3
Empr. e Financ. LP 121,8 128,7 132,3
Patrimônio Líquido 176,8 189,2 201,8
Total de Passivo 354,9 367,8 405,1
DRE Histórico
R$ Milhões 2.015 2.016 2.017
Receita Bruta 302,3 325,5 348,4
(-) Deduções (Imp. Ind., Devol.) (63,5) (68,4) (73,2)
...% Receita Bruta 21,0% 21,0% 21,0%
(=) Receita Líquida 238,8 257,1 275,2
(-) CPV (ex depreciação) (137,2) (138,6) (153,3)
(=) Resultado Bruto 101,6 118,5 121,9
...Margem Bruta (ex depreciação) 42,5% 46,1% 44,3%
(-) Despesas com Vendas (10,5) (12,4) (11,8)
...% Receita Líquida 4,4% 4,8% 4,3%
(-) Despesas Gerais e Administrativas (37,8) (43,4) (45,6)
(=) EBITDA 53,3 62,7 64,5
...Margem EBITDA 22,3% 24,4% 23,4%
(-) Depreciação (27,8) (28,3) (29,4)
(=) Resultado Operacional 25,5 34,4 35,1
...Margem Operacional 10,7% 13,4% 12,8%
(-) Despesa Financeira (10,2) (11,6) (12,3)
(+) Receita Financeira 0,6 3,0 5,7
(+) Result. não Operac. e Equiv. (0,3) (0,3) 0,6
(=) LAIR 15,6 25,5 29,1
(-) IR (5,3) (8,7) (9,9)
(=) Lucro Líquido 10,3 16,8 19,2
Capítulo 12
Estudo de Caso Teórico: premissas para o custo do capital
Bloco V: Estudos de Caso
Data
T-Bond
(%)
12/03/2018 2,87
09/03/2018 2,90
08/03/2018 2,86
07/03/2018 2,89
06/03/2018 2,88
05/03/2018 2,88
02/03/2018 2,86
01/03/2018 2,81
28/02/2018 2,87
27/02/2018 2,90
26/02/2018 2,86
23/02/2018 2,88
22/02/2018 2,92
21/02/2018 2,94
20/02/2018 2,88
Data
EMBI
(pontos base)
12/03/2018 235
09/03/2018 233
08/03/2018 242
07/03/2018 239
06/03/2018 235
05/03/2018 237
02/03/2018 240
01/03/2018 243
28/02/2018 238
27/02/2018 229
26/02/2018 231
23/02/2018 236
22/02/2018 238
21/02/2018 233
20/02/2018 235
Data Centi ($) YTM (a.a.)
12/03/2018 110,06 5,90%
09/03/2018 109,82 5,95%
08/03/2018 109,79 5,95%
07/03/2018 109,34 6,05%
06/03/2018 109,53 6,00%
05/03/2018 109,72 5,95%
02/03/2018 109,69 5,95%
01/03/2018 110,10 5,85%
28/02/2018 109,86 5,90%
27/02/2018 110,05 5,85%
26/02/2018 110,24 5,80%
23/02/2018 110,22 5,80%
22/02/2018 110,41 5,75%
21/02/2018 110,17 5,80%
20/02/2018 110,14 5,80%
Capítulo 12
Estudo de Caso Teórico: cálculo do WACC
Bloco V: Estudos de Caso
Parâmetro Valor Fonte
Taxa livre de risco 2,87% Média de 10 dias úteis do YTM do T-bond americano
(Tabela 12.1)
Prêmio-país 2,37% Média de 10 dias úteis do EMBI (Tabela 12.1)
Prêmio de mercado 4,74% Prêmio de mercado histórico da bolsa americana de
1928 a 2017 (Tabela 12.2)
Custo da dívida bruto 6,98% Média de 10 dias úteis do YTM do eurobond da Centi
(5,94%) considerando o gross up dos impostos
(15%), portanto 5,94%/0,85 (Tabela 12.4)
Beta desalavancado 0,987 Beta desalavancado da Centi considerando o beta
alavancado de 1,15 e a alavancagem média de 20%
ao longo do período de estimação do beta
D/(D+E) 25,0% Média da alavancagem das empresas do setor de
atuação da Centi
Capítulo 12
Estudo de Caso Teórico: projeção da receita
Bloco V: Estudos de Caso
2017R (t-1) 2018P (t)
Qtdet-1 = 100 Qtdet = Qtdet-1 * (1 + Cresct)
Cresct
Δ PIB = 2,5%
(x) Elast = 0,6396x
(=) Cresc = 1,6%
Cresc = elast * Δ PIB
Y = a + b * X
Y
=
Cresc
X = ΔPIB
Cresc = a + elast * ΔPIB
Capítulo 12
Estudo de Caso Teórico: projeção do resultado bruto
hist
hist
hist
Líquidas
Vendas
Bruto
Result
Bruta
Margem =
Histórico Projeção
proj
prem
proj VL
Bruta
Margem
Bruto
Result ×
=
Venda Líquida
(-) CPV
(=) Resultado Bruto
Margem Brutahist
DRE
238,8
(137,2)
101,6
42,5%
2015R
257,1
(138,6)
118,5
46,1%
2016R
275,2
(153,3)
121,9
44,3%
2017R
Margem Brutaprem 44,3%
Resultado Brutoproj = 44,3% * Venda Líquidaproj
CPVproj = Venda Líquidaproj - Resultado Brutoproj
Bloco V: Estudos de Caso
Capítulo 12
Estudo de Caso Teórico: projeção do capital de giro
Observações:
1. Os índices de dias podem ser convertidos em giro através de [365/índice de dias].
2. Costumam ser usados tanto 365 dias em um ano como 360.
3. Como os índices misturam valores de balanço e de DRE, pode ser interessante trabalhar com valores de balanço médios (p. ex.: [recebível final + recebível inicial]/2).






=
365
Líquidas
Vendas
Receber
Ctas
Recebível
Dias
hist
hist
hist






=
365
CPV
Pagar
Ctas
es
Fornecedor
Dias
hist
hist
hist






=
365
CPV
Estoque
Estoque
Dias
hist
hist
hist
Histórico Projeção








×
=
365
VL
Recebível
Dias
Receber
Ctas
proj
prem
proj








×
=
365
CPV
Estoque
Dias
Estoque
proj
prem
proj








×
=
365
CPV
es
Fornecedor
Dias
Pagar
Ctas
proj
prem
proj
Bloco V: Estudos de Caso
Capítulo 12
Estudo de Caso Teórico: projeção do CAPEX e da depreciação
Depreciação
 Calcular a alíquota média do último ano (Deprecperíodo/((Imob Brutofinal + Imob Brutoinicial)/2))
 O imobilizado bruto do ano anterior deprecia 1 ano cheio e o CAPEX do próprio ano deprecia ½ ano
Capex
 Considerar R$ 33MM para 2018, R$ 35MM em 2019 e igual a depreciação do próprio ano para os
demais anos projetados
Imobilizado (R$ Milhões) 2015 2016 2017
Imobilizado Bruto 391,8 406,6 422,4
(-) Depreciação Acum (98,9) (127,2) (156,6)
(=) Imobilizado Líquido 292,9 279,4 265,8
Capex
Depreciação 28,3 29,4
Alíquota de Depreciação 7,1% 7,1%
Real
Bloco V: Estudos de Caso
Capítulo 12
Estudo de Caso Teórico: composição do valor
Composição do Valor
319,2
75,0
13,3
230,9
Firm Value Equity Value
Dívida Líquida Outros Ajustes
Bloco V: Estudos de Caso
Capítulo 13
Estudo de Caso Real: Raia (set./2010)
Bloco V: Estudos de Caso
Firm Value (R$ mil) 749.558
(-) Dívida Bruta (220.852)
(+) Excesso de Caixa 0
(-) Passivos não Operacionais (28.124)
(+) Ativos não Operacionais 69.518
(=) Equity Value (R$ mil) 570.099
Patrimônio Líquido (Book - R$ mil) 85.749
Price / Book [set 2010] 6,6
Price / Earning [set 2010] 323,4
Firm Value / EBITDA [set 2010] 13,1
Firm Value / EBITDA [2011] 6,5
Firm Value / AOT [set 2010] 3,5
# Ações 20.056
Preço por Ação (R$) 28,4
Upside 18,4%
Capítulo 13
Estudo de Caso Real: BRF (dez./2011)
Bloco V: Estudos de Caso
Firm Value (R$ milhões) 41.561
(-) Dívida Bruta (8.053)
(+) Excesso de Caixa 2.378
(-) Passivos não Operacionais (3.061)
(+) Ativos não Operacionais 987
(+) Benefício Fiscal 1.966
(=) Equity Value (R$ milhões) 35.778
Patrimônio Líquido (Book - R$ milhões) 14.110
Price / Book [2011] 2,5
Price / Earning [2011] 26,2
Firm Value / EBITDA [2011] 14,4
Firm Value / EBITDA [2012] 16,7
Firm Value / EBITDA [2013] 10,2
Firm Value / AOT [2011] 2,5
# Ações (milhões) 869,461
Preço por Ação (R$) 41,1
Upside 13,4%
Firm Value (R$ milhões) 155.342
(-) Dívida Bruta (1.406)
(+) Excesso de Caixa 4.848
(-) Passivos e Ativos não Operacionais (3.274)
(+) Benefício Fiscal 4.559
(=) Equity Value (R$ milhões) 160.070
Patrimônio Líquido (Book - R$ milhões) 26.399,0
Price / Book [2017] 6,1
Price / Earning [2017]
Firm Value / EBITDA [2017] 13,6
Firm Value / EBITDA [2018] 12,5
Firm Value / AOT [2017] 5,9
# Ações 15.705,8
Preço por Ação - Op. brasileira (R$) 10,2
Preço por Ação - Ambev (R$) 18,5
Upside -12,6%
Capítulo 13
Estudo de Caso Real: AmBev (dez./2017)
Bloco V: Estudos de Caso
Firm Value (R$ milhões) 34.849
(-) Dívida Bruta (1.913)
(+) Excesso de Caixa 3.906
(+) Ativos (Passivos) não Operacionais 1.492
(+) Benefício Fiscal 1.096
(=) Equity Value (R$ milhões) 39.430
Patrimônio Líquido (Book - R$ milhões) 12.534,0
Price / Book [2018] 3,1
Firm Value / Vendas [2018] 0,67
Firm Value / EBITDA [2018] 10,7
Firm Value / EBITDA [2019] 10,3
Firm Value / AOT [2018] 7,0
# Ações (milhões) 1.983,4
Preço por Ação - ex CSF (R$) 19,9
(+) NPV CSF (por ação) 0,8
Preço por Ação - Ambev (R$) 20,7
Upside 14,3%
Capítulo 13
Estudo de Caso Real: Carrefour (dez./2018)
Bloco V: Estudos de Caso
Capítulo 11
Avaliação por Múltiplos
Bloco VI: Avaliação Relativa
m2 preço/m2
x = preço
lucro preço/lucro
x = preço
Apartamento
Empresa
Apto 1
Apto 2
Apto 3
Apto 4
100
90
115
105
1.000.000
855.000
1.062.600
1.134.000
10.000
9.500
9.240
10.800
m2
R$ R$/m2
9.760
MÉDIA: 120 m2 x 9.760 R$/m2
Capítulo 11
Principais Múltiplos
Equity Value
Firm Value
 P/E (ou P/L)
 P/B (ou P/VPA)
 FV/Vendas
 FV/EBITDA
 FV/Ativo Contábil
Vendas
(-) CPV
(-) Desp. Operacionais
(=) EBITDA
(-) Depreciação
(=) EBIT (Res. Operac.)
(-) Desp. Financeiras
(=) EBT (L.A.I.R.)
(-) IR
(=) Earnings (LL)
Parâmetros (DRE) Parâmetros (Balanço)
Valor
Firm Value
Equity Value
Valores Econômicos
Ativo
PL
Valores Contábeis
A
C
+
C
R
AC
Bloco VI: Avaliação Relativa
185
481
500
89
2.057
6.114
8.644
928
11,1x
12,7x
17,3x
10,4x
EBITDA
FV Múltiplo
12,9
MÚLTIPLO:
Obs.: Dados apenas para exemplificação.
Fonte: Softwares de Informação em diferentes datas.
7,1
MÚLTIPLO AJUSTADO:
 Você está comprando uma loja de departamentos no Brasil, cujo EBITDA é R$ 60 MM. As empresas
comparáveis são chilenas. Qual o FV da empresa brasileira?
Capítulo 11
Múltiplos Importados
Bloco VI: Avaliação Relativa
Capítulo 11
Demais Temas
Seleção de
Comparáveis
Filtros de Negócio:
Setor e Subsetor
Produtos e Serviços
Filtros Financeiros:
Tamanho
Endividamento
Tipos de Múltiplos
Múltiplos de Mercado
Múltiplos de Transações Precedentes
Outras
Ajustes por particularidades
PEG
Prós e contras
Capítulo 14
Lista de Exercícios
1.1 Quais são as técnicas existentes para se avaliarem empresas?
4.5 O resultado operacional de uma empresa é caixa? Se não, por quê?
6.1 Cite um parâmetro usual para a taxa livre de risco, considerando que o investidor é global.
7.7 Calcule o firm value e o equity value da Lipi S.A. considerando as projeções e as premissas.
10.3 Recalcule o firm value e o equity value do exercício 7.7 por fluxo de caixa para o acionista.
11.8 Faça a avaliação da empresa Valrel S.A. por múltiplo FV/EBITDA.
13.1 Calcule, por fluxo de caixa descontado, o firm value e o equity value da Lopes S.A. em
31 de dezembro de 2009, considerando:
13.3 Calcule, por fluxo de caixa descontado, o firm value e o equity value da Les Lis Blanc (LLIS3)
em 31 de dezembro de 2011, considerando:
Parte II
Modelagem em Excel®: Montar um modelo
Parte II: Modelagem em Excel®
 Capítulos 15 a 19: Montar um modelo – FCFF (com as lógicas de projeção)
 De uma planilha em branco (nova) ao modelo completo
OBRIGADO!
Ricardo
Goulart
Serra
Formação Experiência Profissional
Experiência Acadêmica
FEA/USP Insper Poli/USP
FECAP Insper FEA/USP
Even
NET
Santander
Indosuez
Michael
Wickert
Formação Experiência Profissional
Chicago
Booth
Kinea
Santander
Stark
Investiments
Indosuez
Fama
Investimentos
Fram
Capital
Credit
Suisse
FGV/EASP

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Parte I - Guia fundamental.pdf

Estácio: Apresentação dos Resultados do 1T17
Estácio: Apresentação dos Resultados do 1T17Estácio: Apresentação dos Resultados do 1T17
Estácio: Apresentação dos Resultados do 1T17Estácio Participações
 
Cap 13 formação do preço de venda e do lucro
Cap 13 formação do preço de venda e do lucroCap 13 formação do preço de venda e do lucro
Cap 13 formação do preço de venda e do lucroPROFESSORA_LIVIA
 
Exame normal cfiii iis 2014 reso (1)
Exame normal   cfiii iis 2014 reso (1)Exame normal   cfiii iis 2014 reso (1)
Exame normal cfiii iis 2014 reso (1)flichucha
 
Apresentação dos Resultados do Terceiro Trimestre de 2010.
Apresentação dos Resultados do Terceiro Trimestre de 2010.Apresentação dos Resultados do Terceiro Trimestre de 2010.
Apresentação dos Resultados do Terceiro Trimestre de 2010.MRVRI
 
Módulo 4 contabilidade gerencial
Módulo 4   contabilidade gerencialMódulo 4   contabilidade gerencial
Módulo 4 contabilidade gerencialPUC Minas
 
Contabilidade topicos avançados 9
Contabilidade topicos avançados 9Contabilidade topicos avançados 9
Contabilidade topicos avançados 9J M
 
Engenharia economica avancada tópicos avançados
Engenharia economica avancada tópicos avançadosEngenharia economica avancada tópicos avançados
Engenharia economica avancada tópicos avançadosfpv_transilvania
 
Apresentação dos Resultados do Quarto Trimestre de 2009
Apresentação dos Resultados do Quarto Trimestre de 2009Apresentação dos Resultados do Quarto Trimestre de 2009
Apresentação dos Resultados do Quarto Trimestre de 2009MRVRI
 
Apresentação teleconferência 2 t10
Apresentação teleconferência 2 t10Apresentação teleconferência 2 t10
Apresentação teleconferência 2 t10Ogx2011
 
Resumo de matemática financeira
Resumo de matemática financeiraResumo de matemática financeira
Resumo de matemática financeiraresolvidos
 
Resumo de matemática financeira
Resumo de matemática financeiraResumo de matemática financeira
Resumo de matemática financeiraalbumina
 
Problema de Programação Linear - IFS
Problema de Programação Linear - IFSProblema de Programação Linear - IFS
Problema de Programação Linear - IFSRenzo Petri
 
Release br gaap 3 t10
Release br gaap 3 t10Release br gaap 3 t10
Release br gaap 3 t10Embraer RI
 

Semelhante a Parte I - Guia fundamental.pdf (20)

Estácio: Apresentação dos Resultados do 1T17
Estácio: Apresentação dos Resultados do 1T17Estácio: Apresentação dos Resultados do 1T17
Estácio: Apresentação dos Resultados do 1T17
 
Cap 13 formação do preço de venda e do lucro
Cap 13 formação do preço de venda e do lucroCap 13 formação do preço de venda e do lucro
Cap 13 formação do preço de venda e do lucro
 
Apostila contabilidade geral 127 exercicios resolvidos
Apostila contabilidade geral 127 exercicios resolvidosApostila contabilidade geral 127 exercicios resolvidos
Apostila contabilidade geral 127 exercicios resolvidos
 
Exame normal cfiii iis 2014 reso (1)
Exame normal   cfiii iis 2014 reso (1)Exame normal   cfiii iis 2014 reso (1)
Exame normal cfiii iis 2014 reso (1)
 
Apresentação dos Resultados do Terceiro Trimestre de 2010.
Apresentação dos Resultados do Terceiro Trimestre de 2010.Apresentação dos Resultados do Terceiro Trimestre de 2010.
Apresentação dos Resultados do Terceiro Trimestre de 2010.
 
Apostila etec pfo
Apostila etec   pfoApostila etec   pfo
Apostila etec pfo
 
Módulo 4 contabilidade gerencial
Módulo 4   contabilidade gerencialMódulo 4   contabilidade gerencial
Módulo 4 contabilidade gerencial
 
Dfc fluxo caixa
Dfc fluxo caixaDfc fluxo caixa
Dfc fluxo caixa
 
Contabilidade topicos avançados 9
Contabilidade topicos avançados 9Contabilidade topicos avançados 9
Contabilidade topicos avançados 9
 
Engenharia economica avancada tópicos avançados
Engenharia economica avancada tópicos avançadosEngenharia economica avancada tópicos avançados
Engenharia economica avancada tópicos avançados
 
Apresentação dos Resultados do Quarto Trimestre de 2009
Apresentação dos Resultados do Quarto Trimestre de 2009Apresentação dos Resultados do Quarto Trimestre de 2009
Apresentação dos Resultados do Quarto Trimestre de 2009
 
Questões ENADE - Administração Financeira
Questões ENADE - Administração FinanceiraQuestões ENADE - Administração Financeira
Questões ENADE - Administração Financeira
 
Apresentação teleconferência 2 t10
Apresentação teleconferência 2 t10Apresentação teleconferência 2 t10
Apresentação teleconferência 2 t10
 
Resumo de matemática financeira
Resumo de matemática financeiraResumo de matemática financeira
Resumo de matemática financeira
 
Resumo de matemática financeira
Resumo de matemática financeiraResumo de matemática financeira
Resumo de matemática financeira
 
Apostila etec pfo ii
Apostila etec   pfo iiApostila etec   pfo ii
Apostila etec pfo ii
 
Adm custos 2ed_respostas
Adm custos 2ed_respostasAdm custos 2ed_respostas
Adm custos 2ed_respostas
 
Problema de Programação Linear - IFS
Problema de Programação Linear - IFSProblema de Programação Linear - IFS
Problema de Programação Linear - IFS
 
Investimentos
InvestimentosInvestimentos
Investimentos
 
Release br gaap 3 t10
Release br gaap 3 t10Release br gaap 3 t10
Release br gaap 3 t10
 

Parte I - Guia fundamental.pdf

  • 1.
  • 2.
  • 3. I Organização Parte I Guia Fundamental Conceitos por meio de aplicação, exemplos resolvidos, exemplos parcialmente resolvidos, um caso teórico, quatro casos reais e aproximadamente 100 exercícios.
  • 4. Parte II Modelagem em Excel® Organização I
  • 5.  Lista de Exercícios Bloco I: Modelo de Dividendos Descontados Bloco II: Fluxo de Caixa Descontado: Investidores Bloco III: Premissas em Destaque  Cap. 2: Risco x Retorno  Cap. 3: Modelo de Dividendos Descontados  Cap. 4: Fluxo de Caixa para os Investidores  Cap. 5: Custo de Capital dos Investidores  Cap. 6: Premissas de Custo de Capital  Cap. 7: Firm Value x Equity Value  Cap. 8: Estrutura de Capital  Cap. 9: Taxa de Crescimento Bloco IV: Fluxo de Caixa Descontado: Acionistas Bloco V: Estudos de Caso Bloco VI: Avaliação Relativa  Cap. 10: Fluxo de Caixa para os Acionistas  Cap. 12 e 13: Estudo de Caso Teórico e Real  Cap. 11: Avaliação por Múltiplos Parte I Guia Fundamental
  • 6. Custo de Capital CAPM Retorno Risco (β) Prêmio de Risco rf rm = rf + pm βm = 1 pm Medidas de Risco βm = 1 Alavancagem do Beta Bloco I: Modelo de Dividendos Descontados Capítulo 2 Risco x Retorno
  • 7. Capítulo 3 Modelo de Dividendos Descontados Bloco I: Modelo de Dividendos Descontados Perpetuidades i . . . FC1 FC2 FC3 1 2 3 5 “g” 4 VP Perpetuidades Defasadas . . . 1 2 3 5 “g” 4 VP Perp3
  • 8. Bloco II Fluxo de Caixa Descontado: investidores Negócio Padaria S.A. Credor Acionista Investidores racorn | 123RF
  • 9. Bloco II: Fluxo de Caixa Descontado: Investidores Cap Giro Liq Negócio S.A. Ativo Fixo Credor (D) Acionista (E) Cx Op + Est + CR (-) CP + IR e Sal P Empr & Financ Debêntures Negócio S.A. Fluxo de Caixa Result Oper (-) IR Oper (+) Deprec (-) CAPEX (-) Δ CGL Custo de Capital (D / (D+E))* rd * (1 - t) + (E / (D+E))* re “g” Ano 1 . . . Ano n Ano n+1 Ano Base FC1 FCn . . . . . . WACC Equity Value Firm Value Dívida Líquida Cap. 4 Cap. 5 Cap. 7 Bloco II Fluxo de Caixa Descontado: Investidores
  • 10. Bloco II Fluxo de Caixa Descontado: investidores 1º Passo: Exemplo 1, Cap. 5 Calcula WACC 2º Passo: Exemplo 3, Cap. 4 Calcula FC 1 a n (valor presente) F.V. = 1.087 63,4 78,1 109,3 3º Passo: Exemplo 4, Cap. 4 Calcula Perpn 63,4 78,1 109,3 i = 12,0% i = 12,0% 1.250,9 + 4º Passo: Figura 7.1, Cap. 7 Calcula Firm Value 5º Passo: Exemplo 1, Cap. 7 Calcula Equity Value WACC = 12,0% Eq.V.: Dív Líq: F.V.: 1.087 210 877
  • 11. Capítulo 6 Premissas de Custo de Capital Bloco II: Fluxo de Caixa Descontado: Investidores Exemplo de Laudos Premissas Se forem americanas: rf: YTM título do governo americano (YTMUS) pp: diferença entre YTMBR e YTMUS (p.ex.: EMBI+ Brasil) pm: diferença entre retorno bolsa e rf Adequação Fluxo x Custo de Capital Coloca o fluxo de caixa em US$ Coloca o custo de capital em R$:
  • 12. Capítulo 8: Estrutura de Capital: efeito da dívida no valor Bloco III: Premissas em Destaque Ativo D E D E D E D E D E aumenta o endividamento WACC FV
  • 13. Capítulo 8: Estrutura de Capital: efeito da dívida no valor Bloco III: Premissas em Destaque Ativo D E D E D E D E D E aumenta o endividamento WACC FV
  • 14. Mundo “sem Atrito” Mundo “com Atrito” Bloco III: Premissas em Destaque Capítulo 8 Estrutura de Capital: efeito no valor
  • 15. Capítulo 9: Taxa de Crescimento: efeito no valor Bloco III: Premissas em Destaque 2019 2020 2021 2024 2025 2026 2018 2022 2023 . . . Taxa de Crescimento (g) Valor da Perpetuidade 0% 1.000,0 1% 1.111,1 2% 1.250,0 3% 1.428,6 4% 1.666,7 5% 2.000,0 ? “g”
  • 16. 2019 2020 2021 2024 2025 2026 2018 2022 2023 . . . Result Oper 147,8 (-) IR Operac. (59,1) (+) Deprec 36,9 (-) CAPEX (59,9) (-) Invest. CGL (3,0) (=) Flx de Cx 62,7 Adequar ao crescimento 147,8 (59,1) 36,9 (XX) (3,0) YY FCn Ajust FCn “g” Bloco III: Premissas em Destaque Capítulo 9 Taxa de Crescimento : efeito no valor
  • 17. (6,4) 6% TxCo Análise real (s/ inflação) R. Oper: R$ 20MM, Dívida: R$ 40MM re: 16%; rd :10%; t: 40% payout de 100%; g: 0% FV e EqV? Faça por FCFE Depois, faça por FCFF Obs.: Simule, para o método utilizando FCFF, que o benefício fiscal esteja no fluxo e compare os resultados. (=) Resultado Operac (-) Despesa Financeira (=) LAIR (-) IR (=) Lucro Líquido 20,0 (4,0) 16,0 9,6 1. FCFE 2. FCFF (x) payout 100% (=) Dividendos 9,6 (=) Equity Value 60,0 (+) Dívida Líquida (=) Firm Value 40,0 100,0 (=) Resultado Operac (-) IR Operac. (+) Deprec.a (-) Inv. CGL (=) Fluxo de Caixa 20,0 (8,0) (0,0) 12,0 (-) CAPEXa ?,0 (?,0) E WACC 16% 12% D 60/(40+60) 40/(40+60) Custo Peso (=) Firm Value 100,0 a. Inv Líquido = 0 (g real = 0%) Bloco IV Fluxo de Caixa Descontado: acionistas
  • 18. Bloco IV Fluxo de Caixa Descontado: acionistas FC do Investidor + R.O. - IR Oper + Deprec - CAPEX - Inv. CGliq FC do Credor Serviço da dívida + Juros Pagos + Amortização - Novas Captações FC do Acionista + L.L. + Deprec - CAPEX - Inv. CGliq - Amortizações + Novas Captações Obs.: Considera algumas simplificações como: (i) ir do DRE é o efetivamente pago e (ii) despesa financeira é caixa.
  • 19. Bloco IV Fluxo de Caixa Descontado: acionistas Exemplo Parcialmente Resolvido 1 As duas abordagens batem Projeção da parte financeira respeitando: D/(D+E) do WACC (projeção da dívida) rd do WACC (projeção dos juros) Exemplo 2 As duas abordagens não batem Problema: premissa da estrutura e do custo de capital Abordagem dos investidores: no WACC Abordagem dos acionistas: nas projeções DFs Exemplo 3 As duas abordagens, inicialmente, não batem D/(D+E) é o econômico Resolve: Rolling WACC (ano a ano) Trapped Cash Distribuição efetiva diferente da distribuição potencial
  • 20. Capítulo 12 Estudo de Caso Teórico: demonstrações financeiras Bloco V: Estudos de Caso  Demonstrações financeiras históricas da empresa teórica BALANÇO Histórico R$ Milhões 2.015 2.016 2.017 Caixa Operacional 4,8 5,1 5,5 Excesso de Caixa 3,0 33,4 68,6 Estoque 11,7 12,3 12,6 Contas a Receber 19,5 20,6 21,6 Depósitos Judiciais 23,0 17,0 31,0 Ativo Fixo Bruto 391,8 406,6 422,4 Depreciação Acumulada (98,9) (127,2) (156,6) Total de Ativo 354,9 367,8 405,1 Contas a Pagar 8,9 9,8 10,1 Empr. e Financ. CP 10,2 10,9 11,3 Sal., Enc. e IR a Pagar 4,3 4,9 5,3 Provisões Ambientais 32,9 24,3 44,3 Empr. e Financ. LP 121,8 128,7 132,3 Patrimônio Líquido 176,8 189,2 201,8 Total de Passivo 354,9 367,8 405,1 DRE Histórico R$ Milhões 2.015 2.016 2.017 Receita Bruta 302,3 325,5 348,4 (-) Deduções (Imp. Ind., Devol.) (63,5) (68,4) (73,2) ...% Receita Bruta 21,0% 21,0% 21,0% (=) Receita Líquida 238,8 257,1 275,2 (-) CPV (ex depreciação) (137,2) (138,6) (153,3) (=) Resultado Bruto 101,6 118,5 121,9 ...Margem Bruta (ex depreciação) 42,5% 46,1% 44,3% (-) Despesas com Vendas (10,5) (12,4) (11,8) ...% Receita Líquida 4,4% 4,8% 4,3% (-) Despesas Gerais e Administrativas (37,8) (43,4) (45,6) (=) EBITDA 53,3 62,7 64,5 ...Margem EBITDA 22,3% 24,4% 23,4% (-) Depreciação (27,8) (28,3) (29,4) (=) Resultado Operacional 25,5 34,4 35,1 ...Margem Operacional 10,7% 13,4% 12,8% (-) Despesa Financeira (10,2) (11,6) (12,3) (+) Receita Financeira 0,6 3,0 5,7 (+) Result. não Operac. e Equiv. (0,3) (0,3) 0,6 (=) LAIR 15,6 25,5 29,1 (-) IR (5,3) (8,7) (9,9) (=) Lucro Líquido 10,3 16,8 19,2
  • 21. Capítulo 12 Estudo de Caso Teórico: premissas para o custo do capital Bloco V: Estudos de Caso Data T-Bond (%) 12/03/2018 2,87 09/03/2018 2,90 08/03/2018 2,86 07/03/2018 2,89 06/03/2018 2,88 05/03/2018 2,88 02/03/2018 2,86 01/03/2018 2,81 28/02/2018 2,87 27/02/2018 2,90 26/02/2018 2,86 23/02/2018 2,88 22/02/2018 2,92 21/02/2018 2,94 20/02/2018 2,88 Data EMBI (pontos base) 12/03/2018 235 09/03/2018 233 08/03/2018 242 07/03/2018 239 06/03/2018 235 05/03/2018 237 02/03/2018 240 01/03/2018 243 28/02/2018 238 27/02/2018 229 26/02/2018 231 23/02/2018 236 22/02/2018 238 21/02/2018 233 20/02/2018 235 Data Centi ($) YTM (a.a.) 12/03/2018 110,06 5,90% 09/03/2018 109,82 5,95% 08/03/2018 109,79 5,95% 07/03/2018 109,34 6,05% 06/03/2018 109,53 6,00% 05/03/2018 109,72 5,95% 02/03/2018 109,69 5,95% 01/03/2018 110,10 5,85% 28/02/2018 109,86 5,90% 27/02/2018 110,05 5,85% 26/02/2018 110,24 5,80% 23/02/2018 110,22 5,80% 22/02/2018 110,41 5,75% 21/02/2018 110,17 5,80% 20/02/2018 110,14 5,80%
  • 22. Capítulo 12 Estudo de Caso Teórico: cálculo do WACC Bloco V: Estudos de Caso Parâmetro Valor Fonte Taxa livre de risco 2,87% Média de 10 dias úteis do YTM do T-bond americano (Tabela 12.1) Prêmio-país 2,37% Média de 10 dias úteis do EMBI (Tabela 12.1) Prêmio de mercado 4,74% Prêmio de mercado histórico da bolsa americana de 1928 a 2017 (Tabela 12.2) Custo da dívida bruto 6,98% Média de 10 dias úteis do YTM do eurobond da Centi (5,94%) considerando o gross up dos impostos (15%), portanto 5,94%/0,85 (Tabela 12.4) Beta desalavancado 0,987 Beta desalavancado da Centi considerando o beta alavancado de 1,15 e a alavancagem média de 20% ao longo do período de estimação do beta D/(D+E) 25,0% Média da alavancagem das empresas do setor de atuação da Centi
  • 23. Capítulo 12 Estudo de Caso Teórico: projeção da receita Bloco V: Estudos de Caso 2017R (t-1) 2018P (t) Qtdet-1 = 100 Qtdet = Qtdet-1 * (1 + Cresct) Cresct Δ PIB = 2,5% (x) Elast = 0,6396x (=) Cresc = 1,6% Cresc = elast * Δ PIB Y = a + b * X Y = Cresc X = ΔPIB Cresc = a + elast * ΔPIB
  • 24. Capítulo 12 Estudo de Caso Teórico: projeção do resultado bruto hist hist hist Líquidas Vendas Bruto Result Bruta Margem = Histórico Projeção proj prem proj VL Bruta Margem Bruto Result × = Venda Líquida (-) CPV (=) Resultado Bruto Margem Brutahist DRE 238,8 (137,2) 101,6 42,5% 2015R 257,1 (138,6) 118,5 46,1% 2016R 275,2 (153,3) 121,9 44,3% 2017R Margem Brutaprem 44,3% Resultado Brutoproj = 44,3% * Venda Líquidaproj CPVproj = Venda Líquidaproj - Resultado Brutoproj Bloco V: Estudos de Caso
  • 25. Capítulo 12 Estudo de Caso Teórico: projeção do capital de giro Observações: 1. Os índices de dias podem ser convertidos em giro através de [365/índice de dias]. 2. Costumam ser usados tanto 365 dias em um ano como 360. 3. Como os índices misturam valores de balanço e de DRE, pode ser interessante trabalhar com valores de balanço médios (p. ex.: [recebível final + recebível inicial]/2).       = 365 Líquidas Vendas Receber Ctas Recebível Dias hist hist hist       = 365 CPV Pagar Ctas es Fornecedor Dias hist hist hist       = 365 CPV Estoque Estoque Dias hist hist hist Histórico Projeção         × = 365 VL Recebível Dias Receber Ctas proj prem proj         × = 365 CPV Estoque Dias Estoque proj prem proj         × = 365 CPV es Fornecedor Dias Pagar Ctas proj prem proj Bloco V: Estudos de Caso
  • 26. Capítulo 12 Estudo de Caso Teórico: projeção do CAPEX e da depreciação Depreciação  Calcular a alíquota média do último ano (Deprecperíodo/((Imob Brutofinal + Imob Brutoinicial)/2))  O imobilizado bruto do ano anterior deprecia 1 ano cheio e o CAPEX do próprio ano deprecia ½ ano Capex  Considerar R$ 33MM para 2018, R$ 35MM em 2019 e igual a depreciação do próprio ano para os demais anos projetados Imobilizado (R$ Milhões) 2015 2016 2017 Imobilizado Bruto 391,8 406,6 422,4 (-) Depreciação Acum (98,9) (127,2) (156,6) (=) Imobilizado Líquido 292,9 279,4 265,8 Capex Depreciação 28,3 29,4 Alíquota de Depreciação 7,1% 7,1% Real Bloco V: Estudos de Caso
  • 27. Capítulo 12 Estudo de Caso Teórico: composição do valor Composição do Valor 319,2 75,0 13,3 230,9 Firm Value Equity Value Dívida Líquida Outros Ajustes Bloco V: Estudos de Caso
  • 28. Capítulo 13 Estudo de Caso Real: Raia (set./2010) Bloco V: Estudos de Caso Firm Value (R$ mil) 749.558 (-) Dívida Bruta (220.852) (+) Excesso de Caixa 0 (-) Passivos não Operacionais (28.124) (+) Ativos não Operacionais 69.518 (=) Equity Value (R$ mil) 570.099 Patrimônio Líquido (Book - R$ mil) 85.749 Price / Book [set 2010] 6,6 Price / Earning [set 2010] 323,4 Firm Value / EBITDA [set 2010] 13,1 Firm Value / EBITDA [2011] 6,5 Firm Value / AOT [set 2010] 3,5 # Ações 20.056 Preço por Ação (R$) 28,4 Upside 18,4%
  • 29. Capítulo 13 Estudo de Caso Real: BRF (dez./2011) Bloco V: Estudos de Caso Firm Value (R$ milhões) 41.561 (-) Dívida Bruta (8.053) (+) Excesso de Caixa 2.378 (-) Passivos não Operacionais (3.061) (+) Ativos não Operacionais 987 (+) Benefício Fiscal 1.966 (=) Equity Value (R$ milhões) 35.778 Patrimônio Líquido (Book - R$ milhões) 14.110 Price / Book [2011] 2,5 Price / Earning [2011] 26,2 Firm Value / EBITDA [2011] 14,4 Firm Value / EBITDA [2012] 16,7 Firm Value / EBITDA [2013] 10,2 Firm Value / AOT [2011] 2,5 # Ações (milhões) 869,461 Preço por Ação (R$) 41,1 Upside 13,4%
  • 30. Firm Value (R$ milhões) 155.342 (-) Dívida Bruta (1.406) (+) Excesso de Caixa 4.848 (-) Passivos e Ativos não Operacionais (3.274) (+) Benefício Fiscal 4.559 (=) Equity Value (R$ milhões) 160.070 Patrimônio Líquido (Book - R$ milhões) 26.399,0 Price / Book [2017] 6,1 Price / Earning [2017] Firm Value / EBITDA [2017] 13,6 Firm Value / EBITDA [2018] 12,5 Firm Value / AOT [2017] 5,9 # Ações 15.705,8 Preço por Ação - Op. brasileira (R$) 10,2 Preço por Ação - Ambev (R$) 18,5 Upside -12,6% Capítulo 13 Estudo de Caso Real: AmBev (dez./2017) Bloco V: Estudos de Caso
  • 31. Firm Value (R$ milhões) 34.849 (-) Dívida Bruta (1.913) (+) Excesso de Caixa 3.906 (+) Ativos (Passivos) não Operacionais 1.492 (+) Benefício Fiscal 1.096 (=) Equity Value (R$ milhões) 39.430 Patrimônio Líquido (Book - R$ milhões) 12.534,0 Price / Book [2018] 3,1 Firm Value / Vendas [2018] 0,67 Firm Value / EBITDA [2018] 10,7 Firm Value / EBITDA [2019] 10,3 Firm Value / AOT [2018] 7,0 # Ações (milhões) 1.983,4 Preço por Ação - ex CSF (R$) 19,9 (+) NPV CSF (por ação) 0,8 Preço por Ação - Ambev (R$) 20,7 Upside 14,3% Capítulo 13 Estudo de Caso Real: Carrefour (dez./2018) Bloco V: Estudos de Caso
  • 32. Capítulo 11 Avaliação por Múltiplos Bloco VI: Avaliação Relativa m2 preço/m2 x = preço lucro preço/lucro x = preço Apartamento Empresa Apto 1 Apto 2 Apto 3 Apto 4 100 90 115 105 1.000.000 855.000 1.062.600 1.134.000 10.000 9.500 9.240 10.800 m2 R$ R$/m2 9.760 MÉDIA: 120 m2 x 9.760 R$/m2
  • 33. Capítulo 11 Principais Múltiplos Equity Value Firm Value  P/E (ou P/L)  P/B (ou P/VPA)  FV/Vendas  FV/EBITDA  FV/Ativo Contábil Vendas (-) CPV (-) Desp. Operacionais (=) EBITDA (-) Depreciação (=) EBIT (Res. Operac.) (-) Desp. Financeiras (=) EBT (L.A.I.R.) (-) IR (=) Earnings (LL) Parâmetros (DRE) Parâmetros (Balanço) Valor Firm Value Equity Value Valores Econômicos Ativo PL Valores Contábeis A C + C R AC Bloco VI: Avaliação Relativa
  • 34. 185 481 500 89 2.057 6.114 8.644 928 11,1x 12,7x 17,3x 10,4x EBITDA FV Múltiplo 12,9 MÚLTIPLO: Obs.: Dados apenas para exemplificação. Fonte: Softwares de Informação em diferentes datas. 7,1 MÚLTIPLO AJUSTADO:  Você está comprando uma loja de departamentos no Brasil, cujo EBITDA é R$ 60 MM. As empresas comparáveis são chilenas. Qual o FV da empresa brasileira? Capítulo 11 Múltiplos Importados Bloco VI: Avaliação Relativa
  • 35. Capítulo 11 Demais Temas Seleção de Comparáveis Filtros de Negócio: Setor e Subsetor Produtos e Serviços Filtros Financeiros: Tamanho Endividamento Tipos de Múltiplos Múltiplos de Mercado Múltiplos de Transações Precedentes Outras Ajustes por particularidades PEG Prós e contras
  • 36. Capítulo 14 Lista de Exercícios 1.1 Quais são as técnicas existentes para se avaliarem empresas? 4.5 O resultado operacional de uma empresa é caixa? Se não, por quê? 6.1 Cite um parâmetro usual para a taxa livre de risco, considerando que o investidor é global. 7.7 Calcule o firm value e o equity value da Lipi S.A. considerando as projeções e as premissas. 10.3 Recalcule o firm value e o equity value do exercício 7.7 por fluxo de caixa para o acionista. 11.8 Faça a avaliação da empresa Valrel S.A. por múltiplo FV/EBITDA. 13.1 Calcule, por fluxo de caixa descontado, o firm value e o equity value da Lopes S.A. em 31 de dezembro de 2009, considerando: 13.3 Calcule, por fluxo de caixa descontado, o firm value e o equity value da Les Lis Blanc (LLIS3) em 31 de dezembro de 2011, considerando:
  • 37. Parte II Modelagem em Excel®: Montar um modelo Parte II: Modelagem em Excel®  Capítulos 15 a 19: Montar um modelo – FCFF (com as lógicas de projeção)  De uma planilha em branco (nova) ao modelo completo
  • 39. Ricardo Goulart Serra Formação Experiência Profissional Experiência Acadêmica FEA/USP Insper Poli/USP FECAP Insper FEA/USP Even NET Santander Indosuez