1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – ICB
GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA
2º Relatório de Bioensaios
Teste de ação Antidepressiva
ANGELICA BRUNO
CAMILA SANTANA
ISMAEL MEDEIROS
LUCAS MATHEUS
SARITA RODRIGUES
MANAUS - AM
201
2. Introdução
Os primeiros relatos sobre a depressão foram feitos por Hipocrates em
meados do século V a.C que a descreveu como um estado de “aversão à
comida, desânimo, insônia, irritabilidade e agitação”. Mais tarde, Galeno (201-
131 d.C) descreveu a “melancolia” que se manifestava como “medo
insatisfação com a vida e ódio de todas as pessoas” (DEWHURST, 1992).
A descoberta dos primeiros agentes antidepressivos data d década de
1950. Foi durante estudos para utilização da iproniazida como um possível
tratamento para a tuberculose que, por um feliz acaso, descobriu-se ue essa
substância continha proppriedades psicoatvas. Foi observado que o principal
efeito colateral do tratamento foi a diminuição do comportamento retraído e
depressivo dos pacientes (BLOCH et al., 1954). Mais tarde, outros
pesuisadores observaram que, até mesmo pacientes terminais tratados com
este ármaco tornaram-se “alegres” , mais otimistas e mais ativos fisicamente
(CRANE, 1956).
Os antidepressivos não influenciam de forma acentuada o organismo
normal em seu estado basal, apenas corrigem condições anômalas. Em
indivduos normais não provocam efeitos estimulantes ou euforizantes como as
anfetaminas. Aproximadamente 70% dos pacientes com depressão se
beneficiam com os ADTs, mas 30% a 40% falham na resposta ao primeiro
ensio farmacologico, necessitando outra classe de antidepressivos ou mesmo
eletroconvulsoterapia. A partir da experiência clínica com diversas sustâncias
psicoativas, testes passaram a ser feitos em laoratórios na tentativa de
encontrar modelos animais adequados para o estudo experimental dessas
substâncias.
Durante um período de 50 anos, numerosos modelos animais para
depressão oram testados e avaliados (WILLNER, 1984).
3. Objetivo
Demostrar, atravéz de experimentos com camundongos, o efeito da
atividade depressora ou estimultória de drogas de ação cental.
Materiais
Camundongos machos da linhagem (Brack e Swis),
recipientes de aclilico, balança analitica, béquer,cronômetro, fita
adesiva, água destilada, álcool, gaiola, drogas: dipirona 500mg/mL,
morfina 10 mg/mL, Fentonil 50 mg/ml, solução salina e seringa.
MÉTODOS
Teste do Nado forçado (Desespero Comportamental) – Porsolt, (1977 –
1978)
Metodologia:
Os camundongos são tratados com as substâncias testes e postos no
teste após 1h (via oral) ou 30 minutos ( s. C. Ou i.p.).
Os animais do teste são colocados, individualmente, em cilindros
plásticos (padrão recomendado: 35 cm de altura, 24 cm de diãmetro), contendo
água potável em tempperatura entre 22 – 25° C. O tempo total de permanência
é de 6 minutos.
Anota-se, a partir do segundo minuto, o tempo total de imobilidade
(animal faz apenas os movimentos minimos para manter a cabeça de fora da
água), a latência para presentação deste comportamento, o tempo de nadar e
o número de vezes em tentar escapar.
Teste de Suspenção pela cauda – Stéru et al (1985)
Metodologia:
4. Os camundongos são tratados com as substâncias testes e posto nno
teste apos 1h (via oral) ou 30 minutos (s.c ou i.p).
Os animais são suspensos pela cauda, por um período de 6 minutos, a
cerca de 50 cm do chão, com o auxilio de fita adesiva colocada a 1 – 2 cm da
ponta da cauda.
Registra-se a latência à imobilidade e o tempo total de imoilidade de
cada animal, além do número de vezes em que o mesmo tempo escapar.
Teste do Campo Aberto – Archer, 1973
Metodologia:
O campo aberto consiste de uma caixa quadrada, de acrílico
transparente (30x30x15 cm) sudividida em 9 uadrantes iguais.
Cada animal, após receber o tratamento conforme descrito, é colocado
no centro da caixa para avaliação de sua atividade exploratória, medidida pelo
número de áreas invadidas pelo camundongo em um período de 5 minutos.
A tendência natural do animal em um ambiente novo é a de exporá-lo,
apesar do estresse e do conflito provocado por este ambiente.
Registra-se a movimentação espontânea (número de cruzamentos:
quando o animal atravessa com as quatro patas de uma área para outra),
tempo na periféria (atividade exploratória) e no centro (atividade anziolitica ou
sedativa), número de comportamento de auto-limpeza (grooming) de levantar
(rearing), tempo de pemanência parado, número de defecação (indicio de
emocionalidade).
Resultado e Discussão
5. NADO FORÇADO CAMPO ABERTO SUPEN DA CAUDA
Nadando Parado Escape Movimento centro Goodming Fearing Defecação latência imóvel escape
P 02:05 03:55 3 48 01:07 3 14 6 03:30 01:30 03:30
B 03:50 02:10 1 71 02:03 8 13 1 05:00 0 05:00
P 01:29 03:33 0 0 00:19 2 0 0 00:48 04:12 0
B 04:57 00:03 0 1 00:20 5 0 0 O1:12 03:48 0
P 0 0 0 5 4:03 2 3 0 0 05:00 0
B 5:00 0 0 86 6 s 9 3 0 02:31 02:11 01:18
P 4:22 1:18 0 80 2 5 10 2 02:77 02:23 2
B 4:45 0:15 s 0 91 2 s 1 15 1 04:04 0:56 32
6. Refências
FERNANDA Possamai,Teste do nado forçado repetido:avaliação
dos efeios da imipramina sobre o comportamento e a neurogênese
hipocampal dos ratos alojados em ambiente enriquecido.Disponível
em:file:///C:/Users/LNVDesktop/TECNICO%20DE%20ENFERMAGE
M/PROVA%20(%205%20)/318324.pdf.Acessoem 25 de março de
2018.
Ricardo Moreno, Doris Moreno e Mácia Soares, Psicofarmacologia
de antidepressivos, REVISTABRASILEIRA DE PSIQUIATRIA.
Acessoem:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci/arttext&pid=S1516-
44461999000500006.Acessoem 25 de março de 2018