Este documento discute a dimensão estética e as experiências estéticas. Ele explica que a dimensão estética envolve a reflexão sobre a ação de um ponto de vista ético e sua relação com o homem, a moral e o mundo. Também discute como as pessoas têm experiências estéticas todos os dias através de paisagens, arte, literatura e contato com a natureza, e como essas experiências podem ser compartilhadas, mas não transferidas.
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1. TURMA: 10ºB Síntese de Filosofia DATA: 30 de Maio de 2014
UNIDADE: 3Dimensão Estética
[Escreva o nome do autor]
Marta Carvalho, nº4|Eliana Lima, nº13
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A dimensão estética leva-nos à reflexão à cerca da acção de um ponto
de vista da ética. Tem a haver com o homem, a moral e com a sua relação
com o mundo, natureza, outros homens e o real. Esta dimensão debruça-se
sobre o belo e a arte.
O homem não é indiferente às coisas que o rodeiam pois ele vê, sente,
emociona-se, aprecia, tem experiências estéticas e depois emite juízos estéticos com
características próprias (ex. belo, agradável, sublime, aquilo que repugna, etc).
No nosso dia a dia somos confrontados com conceitos imensos relacionados.
Por exemplo a palavra “estética” tem vários significados em diferentes contextos (ex.
centro de estética, estética da construção, cirurgia estética, etc).
No dia a dia podemos sofrer experiências estéticas. Estas têm a ver com o “eu”.
A experiência designa tudo o que o sujeito pensa, sente, percepciona na sua relação
concreta com o mundo e consigo próprio. Sendo assim, ela refere.se ao contacto
formador do eu com as coisas em geral. Podemos ter experiências estéticas com uma
paisagem, o outro, um filme, ao ler um livro, em contacto com a natureza, etc.
O conteúdo destas experiências podem ser matérias ou imateriais. Estas
experiências podem ser comunicadas mas nunca transferidas de pessoa para pessoa.
Para entendermos melhor estas experiências, necessitamos da ajuda de alguns
elementos como o sujeito, o objecto em “estudo”, o processo da criação e o contexto
textural.
Estas experiências são universais, toda a gente já as sentiu pelo menos uma vez
na vida e não são nada egoístas porque nós temos necessidade de as partilhar com os
outros. As experiências são de tal maneira intensas que queremos comunicá-las mas
não encontramos as palavras certas para o fazer. O único “problema” é o facto de o
que nós sentimos não é obrigatoriamente o que os outros sentem e o que é para nós
muito lindo pode não ser à vista do outro. Estas experiências desencadeiam emoções
estéticas que são irracionais e que nos levam a agir de maneira irracional.
Por fim, no tocante à experiência estética da criação artística, importa notar
que o artista se distancia da experiência imediata e tenta reconstrui-la e transfigurá-la.
Em virtude da sua sensibilidade, da sua riqueza de emoções, ele procura criar novas
formas, marcadas pela originalidade.
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