90% dos trabalhadores do CDD SUL paralisaram suas atividades reivindicando melhores condições de trabalho, como a contratação de mais funcionários, bicicletas de qualidade e EPIs adequados. O fiscal do MTE acompanhou a paralisação e constatou diversas irregularidades, como bicicletas e equipamentos com problemas e EPIs inservíveis. A paralisação irá se estender até que a empresa apresente soluções.
1. INFORMATIVO SINTECT/RO
Porto Velho RO 29 setembro 2015
CARTEIROS DO CDD SUL PARALISAM ATIVIDADE
Carteiros do CDD SUL da capital paralisaram suas atividades reivindicando
condições digna de trabalho. O movimento que se iniciou na semana passada irá se
estender até que a empresa apresente soluções que visem resolver os problemas que
tem afetado os carteiros da unidade.
A paralização de alerta foi ontem dia 28 de setembro. Os carteiros continuam em
estado de greve até dia 26 de outubro 2015 e caso o problema não seja resolvido a
paralisação será por tempo indeterminado.
Após a empresa não apresentar soluções para resolver o problema do CDD, 90% dos
trabalhadores do CDD SUL paralisam reivindicam melhores condições de trabalho;
contratação de pessoal para suprir a necessidade do CDD; bicicletas de qualidade; EPIs
e o fim das dobras e sobrecarga.
2. FISCAL DO MTE ACOMPANHA E DENUNCIA AS MÁS CONDIÇÕES
DE TRABALHO
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) esteve presente na unidade
acompanhando a paralisação. Foi relatado pelos trabalhadores e conferido pelo fiscal
do MTE diversas irregularidades: Bicicletas, motos e o carro com problemas visíveis;
EPIs (capacete, botas, sapatos etc) sem condição de uso, protetor solar sem o selo de
qualidade, dentre outros problemas.
O fiscal do MTE orientou os trabalhadores a não trabalharem sob risco, devendo o
trabalhador fazer relatório dos riscos e problemas que poderão causar danos a saúde,
e apresentar para o gerente. Caso o problema não seja solucionado de imediato o MTE
deverá ser acionado pelo sindicato e o trabalhador. Os carteiros denunciaram ainda ao
MTE os manuais da ECT, que só penaliza os trabalhadores com sobrecarga de trabalho,
além do SAP que é a prova da pressão desumana sobre o trabalhador.
EDIÇÃO: Esion Geber A. Lacerda – secretário de imprensa SINTECT/RO