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Patos PB
2014
MARIA NATANA DOS SANTOS ARAÚJO
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
FAMÍLIA NA ATUALIDADE
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Patos PB
2014
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Trabalho de produção de texto interdisciplinar individual
apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR,
como requisito parcial para a obtenção de média bimestral
nas disciplinas de Fundamentos Históricos, Sociológico ,
Metodológicos do Serviço Social, Filosofia, Sociologia e
Ciência Política.
Orientadores: Profs Rosane, Adir, Sérgio e Wilson.
MARIA NATANA DOS SANTOS ARAÚJO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................ 3
DESENVOLVIMENTO ................................................................................... 4
CONCLUSÃO ................................................................................................. 8
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 9
INTRODUÇÃO
A partir de meados do século XIX o mercado de trabalho começou a
passar por profundas mudanças dentre as quais a intensificação de contratação de
mão de obra feminina e alguns direitos à mulher foram instituídos desde então, com
isso as transformações no seio familiar começaram a acontecer.
As famílias de antes eram constituídas pela figura paterna, como o
principal ponto de referência, pessoa responsável pelo sustento, que dizia como
tudo deveria acontecer. A figura materna era tida como submissa, que tinha como
função cuidar da casa e da educação dos filhos unicamente. Esses por sua vez
eram ensinados a serem lideres (o filho homem) e a serem submissas e
conscientes do seu papel de dona de casa e esposa obediente (filhas mulheres). Já
percebemos que nos dias atuais esse contexto mudou completamente.
A sociedade moderna caracteriza-se por grandes mudanças nos
campos da economia, da política e da cultura, afetando significativamente todos os
aspectos da existência pessoal e social. Essas mudanças repercutem fortemente na
vida familiar, desde o modelo de formação até o provedor do sustento, entre outros
aspectos.
O presente estudo vai ressaltar essas mudanças sociais e culturais
que caracterizam a sociedade moderna, as relações familiares e principalmente os
tipos de formação das famílias atuais que são totalmente diferentes e mais
diversificadas que as famílias de antigamente, a divisão social do trabalho e as
configurações familiares do século XX.
3
DESENVOLVIMENTO
O dinheiro é a essência alienada do trabalho e da existência do
homem; a essência domina-o e ele adora-a.
Karl Marx
A revolução industrial foi o início de grandes transformações no
modo de produção das sociedades e consequentemente em sua organização. Entre
as inúmeras modificações encontra-se a divisão da população em duas classes
sociais que buscam unicamente o poder adquirido através do capital e como
consequência desse desejo há uma crescente valorização dele (o capital) e um
consumo desmedido da população, que com o passar do tempo só se agravou.
Característica de toda a sociedade, a divisão social do trabalho ou
divisão do trabalho social, é compreendida como a divisão que se dá de forma
natural nos diversos ramos de trabalho e produção.
“A divisão social do trabalho é aparentemente inerente
característica do trabalho humano tão logo ele se converte em trabalho
social, isto é, trabalho executado na sociedade e através dela”
Braverman, 1981, p. 71-72
“ A produção da vida material e o aumento da população
geram relação entre os homens e divisão do trabalho. Os vários estágios da
divisão do trabalho correspondem às formas de propriedade da matéria, dos
instrumentos e dos produtos do trabalho verificados em cada sociedade,
nos diversos momentos históricos. “
Marx, 1982
Essa divisão social do trabalho sofre modificações e se amplia no
sentido de melhor se organizar nos seus subgrupos com objetivos claros de
melhoria na produção de bens e prestação de serviços. A separação das tarefas
entre diferentes trabalhadores; e o detalhamento da atividade de modo que a
gerência possa controlar cada fase do processo e seu método de execução, facilita
a busca par se obter maior produtividade do trabalho.
Dentro deste tema, encontra-se a divisão gerada pelo sexo, ou seja,
que separa homens e mulheres e que por mais impressionante que seja ainda existe
4
nos dias atuais. este modo de separar os trabalhadores tem forte influência das
sociedades antigas, pois nelas as mulheres não tinham direitos ou mesmo vontade
própria, elas eram tão obedientes, primeiro ao pai na família que a criou, depois ao
marido quando passava a formar uma nova família, que deixavam-se ser
manipulados pelos homens.
A expressão ‘divisão sexual do trabalho’ tem sido utilizada mais
recentemente, especialmente no contexto dos estudos de gênero, para expressar os
diferentes papéis atribuídos a homens e mulheres na sociedade e no processo
produtivo. Essa divisão que ora acontece, procura aproveitar da melhor forma as
habilidades de cada gênero, porem, fruto de preconceito e vista como sexo inferior,
as mulheres recebem menor remuneração do que os homens mesmo
desenvolvendo trabalhos iguais. Determinadas atividades são atribuídas ao
feminino, pior remuneradas e menos valorizadas socialmente do que as que são
atribuídas aos homens.
“Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta
melhor para os nossos filhos e, esquece-se da urgência de deixarmos filhos
melhores para o nosso planeta.”
Autor desconhecido
As alterações dos padrões da sociedade imprimem novas
configurações às famílias. Sendo esse um fenômeno universal é,
consequentemente, um estudo de interesse permanente. A família resulta das
relações fincadas em dois suportes básicos: o da linhagem, que articula gerações, e
o da aliança que agrega (ou não) famílias diversas por meio do casamento.
Temos vários modelos de família, desde a tradicional, à de
transição, decorrente das profundas modificações ocorridas nos últimos 60 anos, a
partir das grandes transformações das sociedades. Como se sabe, a família
brasileira foi uma das mais importantes instituições da sociedade colonial, conforme
escreve Gilberto Freyre no clássico: “Casa Grande e Senzala“.
O que vai acontecer daqui por diante é impossível prever. O assunto
família é um tema recorrente nos estudos sociais. Primeiramente, porque diz
respeito a todos os humanos, e em segundo lugar porque traduz preocupações com
5
suas mudanças.
Essa instância é responsável pela primeira educação dos filhos, a
base formal por onde se inicia toda e qualquer formação de valores e princípios
necessários a convivência harmoniosa, fraterna e humana. Nesse seio de convívio,
o papel do homem e da mulher é inverso, cada qual com suas atribuições, passada
pelos seus antigos, uma cultura que ao longo dos tempos vem sendo quebrada
pelas transformações ocorridas, num conjunto de fatores que influencia nos
comportamentos, atitudes e valores. Mudanças visíveis aos nossos olhos.
No que tange à posição da mulher, tem ocorrido à ruptura da antiga
sujeição, pois, busca, cada vez mais, a independência econômica e o
reconhecimento do seu trabalho. Por isso são, geralmente, mais aplicadas aos
estudos, mais responsáveis, desde quando aspiram competir aos cargos e funções,
outrora exclusivamente exercidos pelos homens.
Entretanto, ainda persiste a obrigatoriedade de a mulher ser a
responsável pelo “mundo doméstico”, tendência que vai sendo atenuada com a
participação efetiva dos jovens pais na educação dos filhos. Ainda assim, algumas
sociedades, sobretudo as afastadas das capitais, mantêm os privilégios masculinos
e, considerando secundária a perspectiva do curso superior para a mulher.
Com essa conquista gradativa da mulher no mercado de trabalho, a
estrutura familiar passou a se modificar, uma vez que ela passou a trabalhar fora e
não mais se dedicava unicamente a educação de seus filhos, que agora passam a
ser “criados” pelos avós ou por babas. Esse aumento em sua independencia
financeira gerou tambem o desapego a figura do marido, que não assume na
atualidade o papel principal no lar.
6
A partir de então as mulheres passaram a não aceitar maus tratos e
machismos vindos de seu parceiro (apesar de ainda ser muito frequente a violência
doméstica), intencificando os divórcios que antigamente eram mal vistos pela
sociedade. Sendo assim na atualidade a Família vem perdendo sua importancia
para as novas gerações visto que já não há mais aquele convívio diário de
antigamente por que os pais e mães estão sempre trabalhando e os filhos
estudando, além de muitas famílias serem “misturadas”, formadas por Mãe e Filhos/
Pais, Mães e filhos de outros homens e mulheres que não são seus parceiros atuais
dentre vários outros modelos familiares que vemos na sociedade.
Consequencia de tudo isso e tambem do relaxamento da autoridade
outrora exercido pelos pais, os filhos estão se formando cidadãos cada vez mais
vazios de valores e encinamentos, que em outros tempos era a base da formação
do indivíduo. Não tem a ver com ser representante de uma geração ou de outra,
mas tem a ver com um valorizar ou estar empenhado nessa questão do vinculo
familiar e por conseguinte dos valores eticos e morais que vemos fazer falta nestas
novas gerações.
É interessante uma analise de como estão sendo criados os filhos
de hoje e quais os valores e princípios que circundam essa criação. Qual o papel do
pai e da mãe nessa educação? Quais critérios usados para a criação dos filhos
homens e quais critérios para a criação das filhas mulheres? O que uma mãe
permite,proporciona ou faz questão de continuar com um filho homem e às vezes
exige ou libera mais numa filha mulher? Esse machismo é algo que é nato dos
homens ou é algo construído a partir da junção homem/mulher?
Assim como a mulher hoje se vê com a possibilidade de entrar no
mercado de trabalho, até que ponto o homem não participa disso, até que ponto a
mulher precisa do homem nessa abertura de mercado de trabalho?
Tais questionamentos levam-nos a uma reflexão das conquistas, dos
entraves, do passo a passo nas batalhas travadas para que as mudanças sociais e
culturais que circundam a sociedade, as relações familiares, os tipos de família
formada atualmente e a divisão do trabalho social acontecesse.
Quantas mudanças e com que rapidez essas mudanças acontecem?
A família implica em afetividade; a afetividade define vínculo e o vínculo possui a
mão dupla, de um para o outro. E como atores sociais todos são coadjuvantes nessa
construção da história.
7
CONCLUSÃO
As mudanças trazidas pelo tempo acarretaram em vários aspectos alguns
positivos e outros negativos, dependendo do ponto de vista. Acredito que a falta de
valores , entre estes o respeito, a solidariedade, a tolerância, a gentileza, o amor
entre as pessoas, que é tão importante para termos boas relações sociais, seja um
dos fatores que mais fazem falta em comparação com outros tempos.
Atualmente as pessoas, influenciadas pelo Capitalismo Consumista, andam
tão preocupadas com bens materiais, que muitas vezes acabam por se dedicar
demasiadamente ao trabalho e deixam de lado a preparação (criação) de seus filhos
para a vida em sociedade e as coisas boas da vida, tornando-se pessoas infelizes e
com vários problemas de saúde gerados pela falta de paz no dia-a-dia.
A felicidade é uma vida vivida conforme a
virtude”
(Aristóteles, EN)
Acredito que essa linha de pensamento é o que falta a nossa
sociedade: não encontramos a felicidade nas riquezas, nem no prazer e nem na
fama, mas sim numa vida harmoniosa onde possamos ser regidos por valores éticos
e morais, que não nos permitam fazer o mal ao próximo, nem a nós mesmo.
8
REFERÊNCIAS
SOBRENOME, Nome do autor. Título da obra. Edição. Cidade: Editora, Ano de
Publicação.
SOARES, A Verdadeira Justiça Social. 26 de abril de 2005. Disponível em :
http://www.midiaindependente.org/pt/red/2005/04/315386.shtml
VALLA, Victor Vincent. Sobre participação popular: uma questão de perspectiva.
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 14(Sup. 2):7-18, 1998. Disponível em:
http://www.scielosp.org/pdf/csp/v14s2/1322.pdf
SILVA, Jesue Graciliano da. Mobilização popular e a melhoria da gestão pública.
Jun. 2013. Disponível em: <http://eticaegestao.ifsc.edu.br/ideias-e-
reflexoes/mobilizacao-popular-e-a-melhoria-da-gestao-publica/>.
FREIRE, Paulo. Disponível em : http://pensador.uol.com.br/frase/MjM3OTU5/
L'APICCIRELLA, Nadime, Democracia no Brasil. © Revista Eletrônica de Ciências
- Número 24 - Fevereiro / Março de 2004. Disponível
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Familia na Atualidade: Trabalho, Oportunidades Femininas e Suas Consequências na Estrutura Familiar

  • 1. Patos PB 2014 MARIA NATANA DOS SANTOS ARAÚJO SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL FAMÍLIA NA ATUALIDADE Trabalho, Oportunidades Femininas e Suas Consequências na Estrutura Familiar.
  • 2. Patos PB 2014 FAMÍLIA NA ATUALIDADE Trabalho, Oportunidades Femininas e Suas Consequências na Estrutura Familiar Trabalho de produção de texto interdisciplinar individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Fundamentos Históricos, Sociológico , Metodológicos do Serviço Social, Filosofia, Sociologia e Ciência Política. Orientadores: Profs Rosane, Adir, Sérgio e Wilson. MARIA NATANA DOS SANTOS ARAÚJO
  • 3. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................ 3 DESENVOLVIMENTO ................................................................................... 4 CONCLUSÃO ................................................................................................. 8 REFERÊNCIAS .............................................................................................. 9
  • 4. INTRODUÇÃO A partir de meados do século XIX o mercado de trabalho começou a passar por profundas mudanças dentre as quais a intensificação de contratação de mão de obra feminina e alguns direitos à mulher foram instituídos desde então, com isso as transformações no seio familiar começaram a acontecer. As famílias de antes eram constituídas pela figura paterna, como o principal ponto de referência, pessoa responsável pelo sustento, que dizia como tudo deveria acontecer. A figura materna era tida como submissa, que tinha como função cuidar da casa e da educação dos filhos unicamente. Esses por sua vez eram ensinados a serem lideres (o filho homem) e a serem submissas e conscientes do seu papel de dona de casa e esposa obediente (filhas mulheres). Já percebemos que nos dias atuais esse contexto mudou completamente. A sociedade moderna caracteriza-se por grandes mudanças nos campos da economia, da política e da cultura, afetando significativamente todos os aspectos da existência pessoal e social. Essas mudanças repercutem fortemente na vida familiar, desde o modelo de formação até o provedor do sustento, entre outros aspectos. O presente estudo vai ressaltar essas mudanças sociais e culturais que caracterizam a sociedade moderna, as relações familiares e principalmente os tipos de formação das famílias atuais que são totalmente diferentes e mais diversificadas que as famílias de antigamente, a divisão social do trabalho e as configurações familiares do século XX. 3
  • 5. DESENVOLVIMENTO O dinheiro é a essência alienada do trabalho e da existência do homem; a essência domina-o e ele adora-a. Karl Marx A revolução industrial foi o início de grandes transformações no modo de produção das sociedades e consequentemente em sua organização. Entre as inúmeras modificações encontra-se a divisão da população em duas classes sociais que buscam unicamente o poder adquirido através do capital e como consequência desse desejo há uma crescente valorização dele (o capital) e um consumo desmedido da população, que com o passar do tempo só se agravou. Característica de toda a sociedade, a divisão social do trabalho ou divisão do trabalho social, é compreendida como a divisão que se dá de forma natural nos diversos ramos de trabalho e produção. “A divisão social do trabalho é aparentemente inerente característica do trabalho humano tão logo ele se converte em trabalho social, isto é, trabalho executado na sociedade e através dela” Braverman, 1981, p. 71-72 “ A produção da vida material e o aumento da população geram relação entre os homens e divisão do trabalho. Os vários estágios da divisão do trabalho correspondem às formas de propriedade da matéria, dos instrumentos e dos produtos do trabalho verificados em cada sociedade, nos diversos momentos históricos. “ Marx, 1982 Essa divisão social do trabalho sofre modificações e se amplia no sentido de melhor se organizar nos seus subgrupos com objetivos claros de melhoria na produção de bens e prestação de serviços. A separação das tarefas entre diferentes trabalhadores; e o detalhamento da atividade de modo que a gerência possa controlar cada fase do processo e seu método de execução, facilita a busca par se obter maior produtividade do trabalho. Dentro deste tema, encontra-se a divisão gerada pelo sexo, ou seja, que separa homens e mulheres e que por mais impressionante que seja ainda existe 4
  • 6. nos dias atuais. este modo de separar os trabalhadores tem forte influência das sociedades antigas, pois nelas as mulheres não tinham direitos ou mesmo vontade própria, elas eram tão obedientes, primeiro ao pai na família que a criou, depois ao marido quando passava a formar uma nova família, que deixavam-se ser manipulados pelos homens. A expressão ‘divisão sexual do trabalho’ tem sido utilizada mais recentemente, especialmente no contexto dos estudos de gênero, para expressar os diferentes papéis atribuídos a homens e mulheres na sociedade e no processo produtivo. Essa divisão que ora acontece, procura aproveitar da melhor forma as habilidades de cada gênero, porem, fruto de preconceito e vista como sexo inferior, as mulheres recebem menor remuneração do que os homens mesmo desenvolvendo trabalhos iguais. Determinadas atividades são atribuídas ao feminino, pior remuneradas e menos valorizadas socialmente do que as que são atribuídas aos homens. “Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e, esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta.” Autor desconhecido As alterações dos padrões da sociedade imprimem novas configurações às famílias. Sendo esse um fenômeno universal é, consequentemente, um estudo de interesse permanente. A família resulta das relações fincadas em dois suportes básicos: o da linhagem, que articula gerações, e o da aliança que agrega (ou não) famílias diversas por meio do casamento. Temos vários modelos de família, desde a tradicional, à de transição, decorrente das profundas modificações ocorridas nos últimos 60 anos, a partir das grandes transformações das sociedades. Como se sabe, a família brasileira foi uma das mais importantes instituições da sociedade colonial, conforme escreve Gilberto Freyre no clássico: “Casa Grande e Senzala“. O que vai acontecer daqui por diante é impossível prever. O assunto família é um tema recorrente nos estudos sociais. Primeiramente, porque diz respeito a todos os humanos, e em segundo lugar porque traduz preocupações com 5
  • 7. suas mudanças. Essa instância é responsável pela primeira educação dos filhos, a base formal por onde se inicia toda e qualquer formação de valores e princípios necessários a convivência harmoniosa, fraterna e humana. Nesse seio de convívio, o papel do homem e da mulher é inverso, cada qual com suas atribuições, passada pelos seus antigos, uma cultura que ao longo dos tempos vem sendo quebrada pelas transformações ocorridas, num conjunto de fatores que influencia nos comportamentos, atitudes e valores. Mudanças visíveis aos nossos olhos. No que tange à posição da mulher, tem ocorrido à ruptura da antiga sujeição, pois, busca, cada vez mais, a independência econômica e o reconhecimento do seu trabalho. Por isso são, geralmente, mais aplicadas aos estudos, mais responsáveis, desde quando aspiram competir aos cargos e funções, outrora exclusivamente exercidos pelos homens. Entretanto, ainda persiste a obrigatoriedade de a mulher ser a responsável pelo “mundo doméstico”, tendência que vai sendo atenuada com a participação efetiva dos jovens pais na educação dos filhos. Ainda assim, algumas sociedades, sobretudo as afastadas das capitais, mantêm os privilégios masculinos e, considerando secundária a perspectiva do curso superior para a mulher. Com essa conquista gradativa da mulher no mercado de trabalho, a estrutura familiar passou a se modificar, uma vez que ela passou a trabalhar fora e não mais se dedicava unicamente a educação de seus filhos, que agora passam a ser “criados” pelos avós ou por babas. Esse aumento em sua independencia financeira gerou tambem o desapego a figura do marido, que não assume na atualidade o papel principal no lar. 6
  • 8. A partir de então as mulheres passaram a não aceitar maus tratos e machismos vindos de seu parceiro (apesar de ainda ser muito frequente a violência doméstica), intencificando os divórcios que antigamente eram mal vistos pela sociedade. Sendo assim na atualidade a Família vem perdendo sua importancia para as novas gerações visto que já não há mais aquele convívio diário de antigamente por que os pais e mães estão sempre trabalhando e os filhos estudando, além de muitas famílias serem “misturadas”, formadas por Mãe e Filhos/ Pais, Mães e filhos de outros homens e mulheres que não são seus parceiros atuais dentre vários outros modelos familiares que vemos na sociedade. Consequencia de tudo isso e tambem do relaxamento da autoridade outrora exercido pelos pais, os filhos estão se formando cidadãos cada vez mais vazios de valores e encinamentos, que em outros tempos era a base da formação do indivíduo. Não tem a ver com ser representante de uma geração ou de outra, mas tem a ver com um valorizar ou estar empenhado nessa questão do vinculo familiar e por conseguinte dos valores eticos e morais que vemos fazer falta nestas novas gerações. É interessante uma analise de como estão sendo criados os filhos de hoje e quais os valores e princípios que circundam essa criação. Qual o papel do pai e da mãe nessa educação? Quais critérios usados para a criação dos filhos homens e quais critérios para a criação das filhas mulheres? O que uma mãe permite,proporciona ou faz questão de continuar com um filho homem e às vezes exige ou libera mais numa filha mulher? Esse machismo é algo que é nato dos homens ou é algo construído a partir da junção homem/mulher? Assim como a mulher hoje se vê com a possibilidade de entrar no mercado de trabalho, até que ponto o homem não participa disso, até que ponto a mulher precisa do homem nessa abertura de mercado de trabalho? Tais questionamentos levam-nos a uma reflexão das conquistas, dos entraves, do passo a passo nas batalhas travadas para que as mudanças sociais e culturais que circundam a sociedade, as relações familiares, os tipos de família formada atualmente e a divisão do trabalho social acontecesse. Quantas mudanças e com que rapidez essas mudanças acontecem? A família implica em afetividade; a afetividade define vínculo e o vínculo possui a mão dupla, de um para o outro. E como atores sociais todos são coadjuvantes nessa construção da história. 7
  • 9. CONCLUSÃO As mudanças trazidas pelo tempo acarretaram em vários aspectos alguns positivos e outros negativos, dependendo do ponto de vista. Acredito que a falta de valores , entre estes o respeito, a solidariedade, a tolerância, a gentileza, o amor entre as pessoas, que é tão importante para termos boas relações sociais, seja um dos fatores que mais fazem falta em comparação com outros tempos. Atualmente as pessoas, influenciadas pelo Capitalismo Consumista, andam tão preocupadas com bens materiais, que muitas vezes acabam por se dedicar demasiadamente ao trabalho e deixam de lado a preparação (criação) de seus filhos para a vida em sociedade e as coisas boas da vida, tornando-se pessoas infelizes e com vários problemas de saúde gerados pela falta de paz no dia-a-dia. A felicidade é uma vida vivida conforme a virtude” (Aristóteles, EN) Acredito que essa linha de pensamento é o que falta a nossa sociedade: não encontramos a felicidade nas riquezas, nem no prazer e nem na fama, mas sim numa vida harmoniosa onde possamos ser regidos por valores éticos e morais, que não nos permitam fazer o mal ao próximo, nem a nós mesmo. 8
  • 10. REFERÊNCIAS SOBRENOME, Nome do autor. Título da obra. Edição. Cidade: Editora, Ano de Publicação. SOARES, A Verdadeira Justiça Social. 26 de abril de 2005. Disponível em : http://www.midiaindependente.org/pt/red/2005/04/315386.shtml VALLA, Victor Vincent. Sobre participação popular: uma questão de perspectiva. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 14(Sup. 2):7-18, 1998. Disponível em: http://www.scielosp.org/pdf/csp/v14s2/1322.pdf SILVA, Jesue Graciliano da. Mobilização popular e a melhoria da gestão pública. Jun. 2013. Disponível em: <http://eticaegestao.ifsc.edu.br/ideias-e- reflexoes/mobilizacao-popular-e-a-melhoria-da-gestao-publica/>. FREIRE, Paulo. Disponível em : http://pensador.uol.com.br/frase/MjM3OTU5/ L'APICCIRELLA, Nadime, Democracia no Brasil. © Revista Eletrônica de Ciências - Número 24 - Fevereiro / Março de 2004. Disponível em:http://www.cdcc.sc.usp.br/ciencia/artigos/art_24/demobr.html 9