7. Realiza a seguinte actividade:
• Lê a ficha de trabalho com o teu colega
de lado e a partir das características de
cada grupo social aí encontrado constrói a
pirâmide social do Egipto.
8. A sociedade egípcia
Volta o teu rosto para mim, sol nascente que iluminas
os mundos com a tua beleza, disco brilhante entre os
homens que expulsas as trevas do Egipto (…). As
tuas palavras regulam o destino de todos os países.
Quando repousas no teu palácio, ouves o que se diz
em toda a parte, porque tens milhares de ouvidos
(…)”
Papiro Anastasi V
9. “ Vi o ferreiro no trabalho, à boca do forno com
os dedos como pele de crocodilo; cheirava pior
que o peixe. À noite, depois dos trabalhos do
dia, trabalha ainda.
O talhador de pedra procura trabalha em toda
a pedra dura. Quando acabou o grosso do
trabalho, os seus braços estão esgotados … O
barqueiro que transporta as suas mercadorias
atá ao Delta, tra balha mais do que os seus
braços podem; os mosquitos matam-no …
10. • Ao pedreiro, a doença espreita-o porque está
exposto às rabanadas de vento, construindo
com dificuldade, preso aos capitéis, em forma
de lótus, das casas … Os braços gastam-se
no trabalho, o vestuário está em desordem,
não se lava senão uma vez por dia … O
tecelão, na oficina, é mais infeliz que uma
mulher, os joelhos chegam-lhe ao estômago e
não tem ar respirável…”
Sátira dos Ofícios, Papiro Anastasi V
11. “ Disseram-me que queres pôr de parte as
letras e te voltas para o trabalho do campo.
Não te lembras da sorte do agricultor
quando lhe cobram impostos sobre a
colheita? Os bichos levaram metade do
grão e o hipopótamo comeu o resto. Há
muitos ratos no campo, os gafanhotos
saltam, os animais comem, os passarinhos
pilham … que calamidade para o lavrador!
12. O escriba dos impostos chega à porta e
taxa a colheita. Estão lá os porteiros com as
suas mocas, os negros com as suas canas
de palmeira, dizem: Dá os grãos! Ele não os
tem … Então batem no lavrador estendido
no chão; é carregado de cordas e deitado
ao poço(…)”
13. Dedica-te às letras (…) Não existe nada
acima das leras (…) Não há funcionário que
não tenha um superior, excepto o escriba: É
ele que chefia (…). O escriba chega a presidir
às assembleias; seu pai e sua mãe dão graças
aos deuses (…) Os víveres da casa real nunca
lhes faltam. Escreve com a tua mão, discute
com os mais sábios que tu (…) Se
negligenciares um só dia, sentirás logo os
efeitos (…) Não te esqueças que o progresso
nasce da discussão. Não desprezes as letras,
ouve as minhas palavras com o coração aberto
e verás que são proveitosas”
Conselhos de um escriba egípcio a seu filho
14.
15.
16. Transporte de ânforas para conservação de
alimentos e produção vinícola (1400 a. C.)
17. Trolhas a trabalhar: enchimento dos vasos de decantação,
fabrico dos tijolos com argila e palha para a construção de um
muro. (1400 a. C.)
18. Escultores a completar uma estátua monumental
(esquerda e direita); uma esfinge ao centro e uma
mesa de oferta ao centro (1400 a. C.)
19. Artesãos a trabalhar. Fusão do metal para o fabrico do
vasilhame em ouro, cobre ou bronze. (1400 a. C.)
20. Ourives a trabalhar nas várias fases do metal precioso proveniente do Uadi
Hammamat e do território meridional da Núbia e do Sudão (1400 a.C).
21. Com base na leitura e observação dos
documentos escritos e iconográficos,
organiza a pirâmide social do Egipto
TAREFA
29. A sociedade Egípcia era marcada por profundas
desigualdades entre privilegiados e não
privilegiados
A população estava dividida em estratos sociais segundo uma
hierarquia que obedecia a critérios
Nascimento
Riqueza
Funções
Cargos exercidos
30. Conclusão
• A sociedade Egípcia era uma sociedade
estratificada – formada por vários
estratos uns privilegiados ( Faraó; nobres,
sacerdotes e escribas) e outros não
privilegiados (artesãos, camponeses e
escravos).
• Os estratos sociais inferiores
subordinavam-se aos superiores – era
uma sociedade hierarquizada.