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Escola Estadual de Ensino Fundamental Rui Barbosa Componentes: Lucas Turma: 74 Gabriel O. Professora: Izoldi Tarsson Gabriel P. Gustavo Axaiel
O budismo é uma "religião" e "filosofia" onde não há crenças e que engloba um conjunto de tradições e práticas baseadas nos ensinamentos atribuídos a Siddhartha Gautama, mais conhecido como Buda. Buda viveu e desenvolveu seu ensinamento no nordeste do subcontinente indiano, entre os séculos IV e VI a. C. Ele é reconhecido pelos adeptos como um mestre iluminado que compartilhou suas idéias para ajudar os seres sencientes a alcançar o fim do sofrimento, alcançando o Nirvana e escapando do que é visto como um ciclo de sofrimento do renascimento. Alguns mestres budistas, porém, ensinam que o Nirvana é uma percepção, um insight e não um estado, pois nem todas as escolas do budismo crêem em reencarnação. O budismo pode ser divido em dois grandes ramos: Teravada ("A Escola dos Anciãos") e Mahayana ("O Grande Veículo").
Theravada literalmente, "O ensino dos Sábios" ou "Doutrina dos Anciões", é a mais antiga escola budista. Foi fundada na Índia. É relativamente conservadora e é a mais próxima escola ao início do budismo, e por muitos séculos foi a religião predominante no Sri Lanka (cerca de 70% da população) e a maioria dos continentais do Sudeste Asiático. Theravada também é praticado por minorias em partes do sudoeste da China, Vietnã, Bangladesh, Malásia e Indonésia, embora recentemente ganhando popularidade em Singapura e no Mundo Ocidental. Hoje, o número de budistas Theravada é superior a 100 milhões em todo o mundo, e em décadas recentes o Theravada começou a fincar suas raízes no Ocidente e no Renascimento Budista na Índia.
Maaiaana  ou  mahayana  ("grande veículo") é um termo classificatório utilizado no budismo, que pode ser usado de três maneiras diferentes: 1.Como tradição viva, o maaiana é a maior das duas principais tradições do budismo existentes hoje em dia, a outra sendo o theravada. 2.Como ramo da filosofia budista, o maaiana se refere a um nível de prática e motivação espiritual, mais especificamente ao Bodhisattvayana .  A alternativa filosófica é o hinaiana, que é o  yana  ("caminho") de Arhat. 3.Como caminho prático, o maaiana é um dos três yanas , ou caminhos para a iluminação, os outros dois sendo o hinaiana e o  vajrayana. O Mahayana foi levado para a china no século I por Lokaksema, o primeiro tradutor dos sutras mahayanas para o chinês. Pelas evidencias históricas até hoje indica que o mahayana foi criado no Sul da Índia. Os principais países que ele é praticado hoje é China, Vietnã, Japão e Coréia.
Siddhartha Gautama nasceu em 563 a.C. na localidade de Kapilavastu na Índia, ele era um jovem, rico, bem casado. De fato ele era feliz. Pelo menos até que em um passeios, pela primeira vez ele tomou contato com a realidade do seu país: ele conheceu de perto um mendigo e um velho. Logo depois, teve a oportunidade de ver um asceta que se mortificava em um jejum rigoroso. E por fim um homem que morrera de fome. Velhice, doença, miséria e morte eram problemas que Siddhartha jamais havia pensado em seus 29 anos de idade. Certa noite Gautama chegou a uma conclusão: depois de raspar a cabeça em sinal de humildade, trocou as suas suntuosas roupas pelo despretensioso traje amarelo dos monges e afastou-se do palácio, bens, família e passado...
...Gautama virou um mendigo que buscava explicações para o enigma da vida. Gautama ainda inexperiente em questões espirituais procurou 5 ascetas que tinha encontrado no caminho para aprender qual o melhor meio para chegar às verdades superiores. E, como os ascetas jejuassem ele passou a jejuar também. Depois de passar por varias coisas ele foi para a cidade de Benares para passar aos outros a experiência que ele havia passado. Quando ele chegou a esta cidade ele encontrou descrença. Mas, aos poucos, os que o ouviam perceberam que Gautama descobrira verdades desconhecidas e muito profundas. E reverenciaram a sua iluminação, passando a tratá-lo por Buda.
As pessoas buscam na religião um ponto de apoio para nortearem suas vidas. Na religião cristã, o ponto de apoio é o Deus Uno em três pessoas: Pai, Filho (Jesus) e Espírito Santo. Já nós budistas encontramos nosso ponto de apoio nas chamadas  Três Jóias : o  Buda  ( Buddha )  (o Desperto), o  Dharma  (a Lei ou a Doutrina) e o  Samgha  (a Comunidade dos Discípulos). É se apoiando nas Três Jóias que o budista alcança a energia e disposição para mudar o que pode ser modificado, consegue a coragem e a serenidade para aceitar o que não pode ser alterado, e obtém o discernimento para distinguir uma coisa da outra.
O  Buda  é o homem desperto ou iluminado que tomou plena consciência do significado da vida e Caminho que liberta o ser humano do sofrimento. Nós budistas tomamos refúgio no Buda por ser ele o Sábio, o Conhecedor de tudo, aquele que com sua Compaixão indica ao homem o Caminho que o aliviará da angústia e do sofrimento.
O  Dharma  é a Doutrina, pregada pelo Buda, que expõe a Lei Suprema que fundamenta e rege toda a existência e que, quando compreendida e assimilada, liberta o homem do sofrimento e lhe proporciona a mais profunda e inquebrantável paz de espírito. Nós budistas tomamos refúgio no Dharma, assumindo o compromisso de ouvi-lo com constância e assiduidade, porque ele ilumina nossa existência, dissipando as trevas da ignorância, nos faz tomar consciência de nosso egoísmo e de nossas limitações, e nos conduz à salvação. É o Dharma que nos ensina que todas as coisas são impermanentes, dolorosas em sua transitoriedade, e desprovidos de substância própria, em sua mútua interdependência. É ele que nos esclarece sobre a existência do sofrimento inerente ao nascimento, à doença, à velhice e à morte, sobre a ignorância, a cólera e o egoísmo, causas do sofrimento, sobre a possibilidade de se superar o sofrimento, e sobre o Óctuplo Caminho que leva a essa superação: a visão correta, o pensamento correto, a palavra correta, a ação correta, a vida correta, o esforço correto, a intenção correta e a concentração correta.
O  Samgha  é a Comunidade formada pelos fiéis discípulos do Buda, que vivem no seio da sociedade maior, em harmonia e fraternidade, respeitando a Vida, em todas suas manifestações, sempre assíduos em ouvir o Dharma e sempre prontos para transmitir sua fé aos demais. Nós budistas tomamos refúgio no Samgha porque ele é a legítima sociedade fraterna formada pelos que trilham o Caminho da Sabedoria e Compaixão ensinado pelo Buda.  
A Roda da Lei, ou Roda da Doutrina, símbolo do budismo, encerra para os seus seguidores o resumo de todos os ensinamentos do Buda. Os raios representam a Senda das Oito Trilhas. O Buda não é para seus seguidores de sua doutrina um ente particular, mas um símbolo. Daí a diversidade de suas estatuas.
Mesmo o budismo sendo uma prática muito popular na Ásia, os dois ramos são encontrados em todo o mundo. Várias fontes colocam o número de budistas no mundo entre 230 milhões e 500 milhões, tornando-o a quinta maior religião do mundo.

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O budismo

  • 1. Escola Estadual de Ensino Fundamental Rui Barbosa Componentes: Lucas Turma: 74 Gabriel O. Professora: Izoldi Tarsson Gabriel P. Gustavo Axaiel
  • 2. O budismo é uma "religião" e "filosofia" onde não há crenças e que engloba um conjunto de tradições e práticas baseadas nos ensinamentos atribuídos a Siddhartha Gautama, mais conhecido como Buda. Buda viveu e desenvolveu seu ensinamento no nordeste do subcontinente indiano, entre os séculos IV e VI a. C. Ele é reconhecido pelos adeptos como um mestre iluminado que compartilhou suas idéias para ajudar os seres sencientes a alcançar o fim do sofrimento, alcançando o Nirvana e escapando do que é visto como um ciclo de sofrimento do renascimento. Alguns mestres budistas, porém, ensinam que o Nirvana é uma percepção, um insight e não um estado, pois nem todas as escolas do budismo crêem em reencarnação. O budismo pode ser divido em dois grandes ramos: Teravada ("A Escola dos Anciãos") e Mahayana ("O Grande Veículo").
  • 3. Theravada literalmente, "O ensino dos Sábios" ou "Doutrina dos Anciões", é a mais antiga escola budista. Foi fundada na Índia. É relativamente conservadora e é a mais próxima escola ao início do budismo, e por muitos séculos foi a religião predominante no Sri Lanka (cerca de 70% da população) e a maioria dos continentais do Sudeste Asiático. Theravada também é praticado por minorias em partes do sudoeste da China, Vietnã, Bangladesh, Malásia e Indonésia, embora recentemente ganhando popularidade em Singapura e no Mundo Ocidental. Hoje, o número de budistas Theravada é superior a 100 milhões em todo o mundo, e em décadas recentes o Theravada começou a fincar suas raízes no Ocidente e no Renascimento Budista na Índia.
  • 4. Maaiaana ou mahayana ("grande veículo") é um termo classificatório utilizado no budismo, que pode ser usado de três maneiras diferentes: 1.Como tradição viva, o maaiana é a maior das duas principais tradições do budismo existentes hoje em dia, a outra sendo o theravada. 2.Como ramo da filosofia budista, o maaiana se refere a um nível de prática e motivação espiritual, mais especificamente ao Bodhisattvayana . A alternativa filosófica é o hinaiana, que é o yana ("caminho") de Arhat. 3.Como caminho prático, o maaiana é um dos três yanas , ou caminhos para a iluminação, os outros dois sendo o hinaiana e o vajrayana. O Mahayana foi levado para a china no século I por Lokaksema, o primeiro tradutor dos sutras mahayanas para o chinês. Pelas evidencias históricas até hoje indica que o mahayana foi criado no Sul da Índia. Os principais países que ele é praticado hoje é China, Vietnã, Japão e Coréia.
  • 5. Siddhartha Gautama nasceu em 563 a.C. na localidade de Kapilavastu na Índia, ele era um jovem, rico, bem casado. De fato ele era feliz. Pelo menos até que em um passeios, pela primeira vez ele tomou contato com a realidade do seu país: ele conheceu de perto um mendigo e um velho. Logo depois, teve a oportunidade de ver um asceta que se mortificava em um jejum rigoroso. E por fim um homem que morrera de fome. Velhice, doença, miséria e morte eram problemas que Siddhartha jamais havia pensado em seus 29 anos de idade. Certa noite Gautama chegou a uma conclusão: depois de raspar a cabeça em sinal de humildade, trocou as suas suntuosas roupas pelo despretensioso traje amarelo dos monges e afastou-se do palácio, bens, família e passado...
  • 6. ...Gautama virou um mendigo que buscava explicações para o enigma da vida. Gautama ainda inexperiente em questões espirituais procurou 5 ascetas que tinha encontrado no caminho para aprender qual o melhor meio para chegar às verdades superiores. E, como os ascetas jejuassem ele passou a jejuar também. Depois de passar por varias coisas ele foi para a cidade de Benares para passar aos outros a experiência que ele havia passado. Quando ele chegou a esta cidade ele encontrou descrença. Mas, aos poucos, os que o ouviam perceberam que Gautama descobrira verdades desconhecidas e muito profundas. E reverenciaram a sua iluminação, passando a tratá-lo por Buda.
  • 7. As pessoas buscam na religião um ponto de apoio para nortearem suas vidas. Na religião cristã, o ponto de apoio é o Deus Uno em três pessoas: Pai, Filho (Jesus) e Espírito Santo. Já nós budistas encontramos nosso ponto de apoio nas chamadas Três Jóias : o Buda ( Buddha ) (o Desperto), o Dharma (a Lei ou a Doutrina) e o Samgha (a Comunidade dos Discípulos). É se apoiando nas Três Jóias que o budista alcança a energia e disposição para mudar o que pode ser modificado, consegue a coragem e a serenidade para aceitar o que não pode ser alterado, e obtém o discernimento para distinguir uma coisa da outra.
  • 8. O Buda é o homem desperto ou iluminado que tomou plena consciência do significado da vida e Caminho que liberta o ser humano do sofrimento. Nós budistas tomamos refúgio no Buda por ser ele o Sábio, o Conhecedor de tudo, aquele que com sua Compaixão indica ao homem o Caminho que o aliviará da angústia e do sofrimento.
  • 9. O Dharma é a Doutrina, pregada pelo Buda, que expõe a Lei Suprema que fundamenta e rege toda a existência e que, quando compreendida e assimilada, liberta o homem do sofrimento e lhe proporciona a mais profunda e inquebrantável paz de espírito. Nós budistas tomamos refúgio no Dharma, assumindo o compromisso de ouvi-lo com constância e assiduidade, porque ele ilumina nossa existência, dissipando as trevas da ignorância, nos faz tomar consciência de nosso egoísmo e de nossas limitações, e nos conduz à salvação. É o Dharma que nos ensina que todas as coisas são impermanentes, dolorosas em sua transitoriedade, e desprovidos de substância própria, em sua mútua interdependência. É ele que nos esclarece sobre a existência do sofrimento inerente ao nascimento, à doença, à velhice e à morte, sobre a ignorância, a cólera e o egoísmo, causas do sofrimento, sobre a possibilidade de se superar o sofrimento, e sobre o Óctuplo Caminho que leva a essa superação: a visão correta, o pensamento correto, a palavra correta, a ação correta, a vida correta, o esforço correto, a intenção correta e a concentração correta.
  • 10. O Samgha é a Comunidade formada pelos fiéis discípulos do Buda, que vivem no seio da sociedade maior, em harmonia e fraternidade, respeitando a Vida, em todas suas manifestações, sempre assíduos em ouvir o Dharma e sempre prontos para transmitir sua fé aos demais. Nós budistas tomamos refúgio no Samgha porque ele é a legítima sociedade fraterna formada pelos que trilham o Caminho da Sabedoria e Compaixão ensinado pelo Buda.  
  • 11. A Roda da Lei, ou Roda da Doutrina, símbolo do budismo, encerra para os seus seguidores o resumo de todos os ensinamentos do Buda. Os raios representam a Senda das Oito Trilhas. O Buda não é para seus seguidores de sua doutrina um ente particular, mas um símbolo. Daí a diversidade de suas estatuas.
  • 12. Mesmo o budismo sendo uma prática muito popular na Ásia, os dois ramos são encontrados em todo o mundo. Várias fontes colocam o número de budistas no mundo entre 230 milhões e 500 milhões, tornando-o a quinta maior religião do mundo.