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Vasos Não Metálicos 
Fabricação de Vasos de Pressão em Plástico Reforçado por 
Fibra de Vidro (PRFV)
Introdução 
Plástico Reforçado com Vibra de Vidro 
Principais Aplicações 
Vantagens 
Limites de Aplicação 
2 CNTT NR 13 13/08/2014
Introdução 
Plástico Reforçado com Fibra de Vidro 
NOMENCLATURA 
• FRP – Fiber Reinforced Plastics (USA) 
• GRP – Glass Reinforced Plastics (UK) 
• PRFV – Plástico Reforçado com Fibra de Vidro (BR) 
COMPÓSITO: resina reforçada com fibra de vidro, com 
liner termofixo ou termoplástico (PVC, PP, PE, PTFE...) 
3 CNTT NR 13 13/08/2014
Introdução 
Plástico Reforçado com Fibra de Vidro 
PRINCIPAIS APLICAÇÕES 
Equipamentos especiais, principalmente para armazenar, 
processar e conduzir fluidos corrosivos. 
Substituição de tanques, vasos de pressão e tubulações 
metálicas em processos com temperatura inferior a 120°C. 
4 CNTT NR 13 13/08/2014
Introdução 
Plástico Reforçado com Fibra de Vidro 
VANTAGENS 
 Maior resistência à corrosão e intempéries 
 Baixo custo de manutenção 
 Durabilidade 
 Melhor relação Custo x Benéfico 
 Leveza (menor peso) 
 Menor custo de transporte e instalação 
5 CNTT NR 13 13/08/2014
Introdução 
Plástico Reforçado com Fibra de Vidro 
PRINCIPAIS LIMITAÇÕES 
 Temperatura Máxima 
 120 °C 
 < 20 °C do HDT da resina 
 Produtos 
 Orgânicos 
 Oxidantes (hipoclorito de sódio ou ácido sulfúrico) 
6 CNTT NR 13 13/08/2014
Fabricação 
Processos de fabricação 
7 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos (PRFV) 
Processos de Fabricação 
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 
8 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos (PRFV) 
Processos de Fabricação 
FABRICAÇÃO 
Normalmente, envolve quatro etapas: 
 Superfície Interna (Liner) 
 Camada Intermediária 
 Camada Estrutural 
 Acabamento 
9 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos (PRFV) 
Processos de Fabricação 
FABRICAÇÃO 
Superfície Interna (Liner) 
Camada que ficará exposta ao ambiente químico, é formada por 
uma rica camada em resinas de variados tipos e estruturada por 
um véu sintético ou de vidro, sempre em combinações que 
conferem um alto grau de estabilização e extrema resistência 
química a produtos altamente corrosivos. 
10 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos (PRFV) 
Processos de Fabricação 
FABRICAÇÃO 
Camada Intermediária 
Aplicada após o liner, durante a segunda etapa, é composta de 
resina compatível com o produto a ser armazenado e reforçada 
com mantas de fibra de vidro (hand-Lay-up) estruturando o liner 
e reforçando a barreira química. 
11 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos (PRFV) 
Processos de Fabricação 
FABRICAÇÃO 
Camada Estrutural 
Dá estrutura ao corpo do equipamento podendo ter espessura 
variável em função dos carregamentos de projeto. 
Composta pôr resina, armada com fios contínuos de fibra de 
vidro, resultando numa composição de 35% de resina, e 65% de 
vidro (fios contínuos), tem como única função, assegurar ao 
reservatório a resistência mecânica. 
12 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos (PRFV) 
Processos de Fabricação 
FABRICAÇÃO 
Camada Estrutural 
A camada estrutural não entrará em contato com ambiente 
químico, pois está localizada na parte externa do equipamento. 
Devido a este fato poderá ser confeccionada com outra resina que 
seja satisfatória ao ambiente externo não agressivo.. 
13 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos (PRFV) 
Processos de Fabricação 
FABRICAÇÃO 
Acabamento 
Após a camada estrutural é aplicado o acabamento estético 
desejado, com pinturas à base de resina ou tinta P.U resistente 
aos raios solares, ventos e chuvas. 
14 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos (PRFV) 
Processos de Fabricação 
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 
Hand lay-up 
Processo de laminação manual mais antigo e simples de se obter produtos moldados com 
resinas e fibras de reforço, também denominado de laminação manual por moldagem 
aberta ou de contato. 
Neste processo as mantas de vidro são sobrepostas sobre a superfície do molde, 
impregnadas com resina de maneira manual com o auxílio de pincel e de rolete, para que 
ocorra o assentamento uniforme das camadas manta / resina. A espessura da peça é obtida 
através da sobreposição das camadas manta / resina originando peças leves e resistentes. 
15 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos (PRFV) 
Processos de Fabricação 
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 
Hand lay-up: Vantagens 
 Simplicidade. 
 Baixo investimento em moldes. 
 Nenhuma restrição ao tamanho das peças. 
 Flexibilidade de projeto. 
 Facilidade de modificação do projeto. 
 Baixo investimento em equipamento. 
 Possibilidade de laminação em campo. 
16 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos (PRFV) 
Processos de Fabricação 
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 
Hand lay-up: Desvantagens 
 Alta incidência de mão de obra. 
 Apenas uma superfície acabada (lisa). 
 Qualidade depende da habilidade do laminador. 
17 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos (PRFV) 
Processos de Fabricação 
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 
Filament Winding (Processo por Enrolamento) 
O processo de laminação conhecido como enrolamento é mecanizado e mais sofisticado que 
o processo manual. A laminação por enrolamento é usada principalmente para a fabricação 
de estruturas cilíndricas, como costados de tanques de grandes dimensões e tubos. 
No processo por enrolamento as fibras de vidro contínuas (Roving) são impregnadas em 
resina de poliéster, Éster vinílicas ou epóxi e enroladas helicoidalmente sobre o molde 
rotatório(Mandril) em um ângulo pré-determinado, proporcionando assim o máximo de 
resistência ao produto. 
18 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos (PRFV) 
Processos de Fabricação 
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 
Filament Winding (Processo por Enrolamento) 
19 CNTT NR 13 13/08/2014
Normas e Códigos de Construção 
Diferenças entre Vasos Metálicos e Não Metálicos 
Principais Normas e Códigos de Construção 
20 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos (PRFV) 
Normas e Códigos de Construção 
Vasos Metálicos x Não Metálicos 
Vasos Metálicos Vasos Não Metálicos 
Espessura = Resistência Espessura ≠ Resistência 
Fratura Dúctil (geralmente) Fratura Frágil 
Propriedades do Material são 
Uniformes (Isotrópico) 
Propriedades do Material Não 
são Uniformes (Ortotrópico) 
21 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos (PRFV) 
Normas e Códigos de Construção 
Principais Normas e Códigos 
 ASME Code, Section X – Fiber-Reinforced Pressure Vessels (USA) – 
pressões acima de 1 bar até 200 bar 
 ASME RTP-1 – Reinforced Thermoset Plastic Corrosion-Resistant 
Equipment (USA) – pressões até 1 bar 
 BS 4994 – Design and construction of vessels and tanks in 
reiforced plastics – pressão atmosférica, vácuo e interna 
 EN 13121 – GRP tanks and vessels for use above ground (UK) – 
tanques e vasos de pressão – pressão atmosférica até 10 bar 
22 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos (PRFV) 
Normas e Códigos de Construção 
Normas Americanas x Reino Unido 
 Reino Unido: normas mais bem detalhadas baseadas em análise 
racional, certificação de processos e projeto 
 Estados Unidos: normas baseadas em ensaios (mais caras), 
certificação de fabricantes; recentemente incorporaram parte do 
conhecimento adquirido pelos britânicos 
Fonte: Eng. Daniel Lauro Pérez – Consultor em PRFV 
23 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos (PRFV) 
Normas e Códigos de Construção 
Requerimento de Dados de Projeto 
 Completa descrição do ambiente químico (incluindo concentração 
e peso específico de todos os produtos químicos a ser contidos) e 
a temperatura de armazenagem 
 Carregamentos especiais como pressão, vácuo, carga de escadas, 
corrimãos e plataformas, ou agitação (peso, RPM, torque, número 
de pás) 
 Cargas de vento e/ou sísmicas 
 Ciclos de carga e descarga anuais 
 Sequências de enchimento e descarga 
Fonte: Eng. Daniel Lauro Pérez – Consultor em PRFV 
24 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos (PRFV) 
Normas e Códigos de Construção 
Requisitos que devem ser exigidos do Fabricante 
 Fornecer uma memória de cálculo, inclusive os fatores de 
segurança utilizados 
 Fornecer a sequência de laminação adotada, com a descrição do 
material de reforço (tipo, gramatura, e ângulo no caso de 
filamento continuo) e espessura usados para o projeto e o tipo de 
resina a ser utilizada no liner, barreira química e estrutura 
 Ter um programa de controle de qualidade e apresentar os 
procedimentos em uso na planta em que serão fabricados os 
equipamentos 
Fonte: Eng. Daniel Lauro Pérez – Consultor em PRFV 
25 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos (PRFV) 
Normas e Códigos de Construção 
Requisitos que devem ser exigidos do Fabricante 
 Fornecer um relatório de inspeção final incluindo no mínimo 
resultados de teste hidrostático, acetona, dureza Barcol, 
certificados de materiais de reforço e resinas aplicadas 
 Fornecer instruções detalhadas de instalação 
 Fornecer desenhos para aprovação. Nestes desenhos devem 
constar as sequências de laminação e as espessuras que compõem 
as paredes do equipamento. Com a sequência de laminação é 
possível verificar a integridade estrutural do equipamento usando 
as normas (ASME, BS ou EN) 
Fonte: Eng. Daniel Lauro Pérez – Consultor em PRFV 
26 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos (PRFV) 
Normas e Códigos de Construção 
Requisitos que devem ser exigidos do Fabricante 
 Guardar ou enviar as bolachas extraídas dos pontos de aplicação 
de flanges ou outras conexões devidamente identificadas para 
conferencia da sequência de laminação ou identificação de resina. 
Cada tipo de resina tem um “DNA” sendo possível a identificação 
do seu tipo. 
Fonte: Eng. Daniel Lauro Pérez – Consultor em PRFV 
27 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos 
Exemplos 
FABRICAÇÃO E INSTALAÇÃO DE MEGA TANQUES 
28 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos 
Exemplos 
FABRICAÇÃO E INSTALAÇÃO DE MEGA TANQUES 
PRFV Tanques API substituídos 
29 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos 
Exemplos 
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DUO LAMINADO 
30 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos 
Exemplos 
TORRE DE POLPA 
Dimensões: 
Ø 4.000/2.200 mm x 28.500 mm 
Fluido: 
Massa clorada 
Pressão de Projeto: 
2 kgf/cm² / -85 mmCA 
NR 13 
PV = 71,63 MPa.m³ - Grupo Risco 2 
Categoria II 
Substituiu equipamento de titânio 
31 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos 
Exemplos 
SCRUBBER 
Dimensões: 
Ø 2.000/ mm x 14.800 mm 
Fluido: 
Salmoura ácida 
Pressão de Projeto: 
5 bar = 0,5 MPa 
NR 13 
PV = 23,25 MPa.m³ - Grupo Risco 3 
Categoria IV 
32 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos 
Conclusões – GRINSP (30/07/2014) 
 No Brasil e no mundo os fabricantes iniciaram em fundo 
de quintal. Por outro lado, os cálculos são extremamente 
complicados. 
 Um tanque, mesmo de armazenamento, tem que ser 
tratado como um vaso de pressão. Enquanto um tanque 
de aço deforma, um tanque de PRFV quebra. 
 A resina não pode ter pigmentação. A pigmentação é 
utilizada para encobrir defeitos de fabricação. 
 O equipamento deve ser inspecionado na fabricação 
antes de pintura. 
33 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos 
Conclusões – GRINSP (30/07/2014) 
 Normas obsoletas, como ASTM D3299, ASTM D4097 e 
NBS PS15.69 (em desuso desde 1983), ainda são 
utilizadas em especificações de usuários no Brasil. 
 O processo de fabricação, devido ao seu processo 
manual, não permite que sejam fabricados dois vasos 
com a mesma espessura. 
 Apenas para vasos sujeitos à flambagem (vácuo) a 
espessura do compósito é importante. 
 Para esforços apenas de tração, a espessura não é o 
elemento mais significativo. 
34 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos 
Conclusões – GRINSP (30/07/2014) 
 O material perde propriedades de acordo com os anos de 
uso, mas todo o cálculo é limitado pelo alongamento. 
 Tem que se proteger a parte interna (bexiga). Por fora, 
pode haver micro trincas. 
 A inspeção tem que ser basicamente interna. 
 Frequência de inspeção: o que tiver de acontecer vai 
acontecer nos primeiros 3 a 6 meses. 
 Inspeção periódica: a cada 2 anos. 
 Nos USA, acima de 10 anos inspecionados todo o ano. 
35 CNTT NR 13 13/08/2014
Vasos Não Metálicos 
Conclusões – GRINSP (30/07/2014) 
 A reconstituição da memória de cálculo é possível, 
entretanto não existem PHs suficientes com 
conhecimento. Só quem já trabalhou na área tem 
capacidade técnica para fazer este tipo de análise. 
36 CNTT NR 13 13/08/2014

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01 prfv-normas

  • 1. Vasos Não Metálicos Fabricação de Vasos de Pressão em Plástico Reforçado por Fibra de Vidro (PRFV)
  • 2. Introdução Plástico Reforçado com Vibra de Vidro Principais Aplicações Vantagens Limites de Aplicação 2 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 3. Introdução Plástico Reforçado com Fibra de Vidro NOMENCLATURA • FRP – Fiber Reinforced Plastics (USA) • GRP – Glass Reinforced Plastics (UK) • PRFV – Plástico Reforçado com Fibra de Vidro (BR) COMPÓSITO: resina reforçada com fibra de vidro, com liner termofixo ou termoplástico (PVC, PP, PE, PTFE...) 3 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 4. Introdução Plástico Reforçado com Fibra de Vidro PRINCIPAIS APLICAÇÕES Equipamentos especiais, principalmente para armazenar, processar e conduzir fluidos corrosivos. Substituição de tanques, vasos de pressão e tubulações metálicas em processos com temperatura inferior a 120°C. 4 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 5. Introdução Plástico Reforçado com Fibra de Vidro VANTAGENS  Maior resistência à corrosão e intempéries  Baixo custo de manutenção  Durabilidade  Melhor relação Custo x Benéfico  Leveza (menor peso)  Menor custo de transporte e instalação 5 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 6. Introdução Plástico Reforçado com Fibra de Vidro PRINCIPAIS LIMITAÇÕES  Temperatura Máxima  120 °C  < 20 °C do HDT da resina  Produtos  Orgânicos  Oxidantes (hipoclorito de sódio ou ácido sulfúrico) 6 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 7. Fabricação Processos de fabricação 7 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 8. Vasos Não Metálicos (PRFV) Processos de Fabricação PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 8 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 9. Vasos Não Metálicos (PRFV) Processos de Fabricação FABRICAÇÃO Normalmente, envolve quatro etapas:  Superfície Interna (Liner)  Camada Intermediária  Camada Estrutural  Acabamento 9 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 10. Vasos Não Metálicos (PRFV) Processos de Fabricação FABRICAÇÃO Superfície Interna (Liner) Camada que ficará exposta ao ambiente químico, é formada por uma rica camada em resinas de variados tipos e estruturada por um véu sintético ou de vidro, sempre em combinações que conferem um alto grau de estabilização e extrema resistência química a produtos altamente corrosivos. 10 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 11. Vasos Não Metálicos (PRFV) Processos de Fabricação FABRICAÇÃO Camada Intermediária Aplicada após o liner, durante a segunda etapa, é composta de resina compatível com o produto a ser armazenado e reforçada com mantas de fibra de vidro (hand-Lay-up) estruturando o liner e reforçando a barreira química. 11 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 12. Vasos Não Metálicos (PRFV) Processos de Fabricação FABRICAÇÃO Camada Estrutural Dá estrutura ao corpo do equipamento podendo ter espessura variável em função dos carregamentos de projeto. Composta pôr resina, armada com fios contínuos de fibra de vidro, resultando numa composição de 35% de resina, e 65% de vidro (fios contínuos), tem como única função, assegurar ao reservatório a resistência mecânica. 12 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 13. Vasos Não Metálicos (PRFV) Processos de Fabricação FABRICAÇÃO Camada Estrutural A camada estrutural não entrará em contato com ambiente químico, pois está localizada na parte externa do equipamento. Devido a este fato poderá ser confeccionada com outra resina que seja satisfatória ao ambiente externo não agressivo.. 13 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 14. Vasos Não Metálicos (PRFV) Processos de Fabricação FABRICAÇÃO Acabamento Após a camada estrutural é aplicado o acabamento estético desejado, com pinturas à base de resina ou tinta P.U resistente aos raios solares, ventos e chuvas. 14 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 15. Vasos Não Metálicos (PRFV) Processos de Fabricação PROCESSOS DE FABRICAÇÃO Hand lay-up Processo de laminação manual mais antigo e simples de se obter produtos moldados com resinas e fibras de reforço, também denominado de laminação manual por moldagem aberta ou de contato. Neste processo as mantas de vidro são sobrepostas sobre a superfície do molde, impregnadas com resina de maneira manual com o auxílio de pincel e de rolete, para que ocorra o assentamento uniforme das camadas manta / resina. A espessura da peça é obtida através da sobreposição das camadas manta / resina originando peças leves e resistentes. 15 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 16. Vasos Não Metálicos (PRFV) Processos de Fabricação PROCESSOS DE FABRICAÇÃO Hand lay-up: Vantagens  Simplicidade.  Baixo investimento em moldes.  Nenhuma restrição ao tamanho das peças.  Flexibilidade de projeto.  Facilidade de modificação do projeto.  Baixo investimento em equipamento.  Possibilidade de laminação em campo. 16 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 17. Vasos Não Metálicos (PRFV) Processos de Fabricação PROCESSOS DE FABRICAÇÃO Hand lay-up: Desvantagens  Alta incidência de mão de obra.  Apenas uma superfície acabada (lisa).  Qualidade depende da habilidade do laminador. 17 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 18. Vasos Não Metálicos (PRFV) Processos de Fabricação PROCESSOS DE FABRICAÇÃO Filament Winding (Processo por Enrolamento) O processo de laminação conhecido como enrolamento é mecanizado e mais sofisticado que o processo manual. A laminação por enrolamento é usada principalmente para a fabricação de estruturas cilíndricas, como costados de tanques de grandes dimensões e tubos. No processo por enrolamento as fibras de vidro contínuas (Roving) são impregnadas em resina de poliéster, Éster vinílicas ou epóxi e enroladas helicoidalmente sobre o molde rotatório(Mandril) em um ângulo pré-determinado, proporcionando assim o máximo de resistência ao produto. 18 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 19. Vasos Não Metálicos (PRFV) Processos de Fabricação PROCESSOS DE FABRICAÇÃO Filament Winding (Processo por Enrolamento) 19 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 20. Normas e Códigos de Construção Diferenças entre Vasos Metálicos e Não Metálicos Principais Normas e Códigos de Construção 20 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 21. Vasos Não Metálicos (PRFV) Normas e Códigos de Construção Vasos Metálicos x Não Metálicos Vasos Metálicos Vasos Não Metálicos Espessura = Resistência Espessura ≠ Resistência Fratura Dúctil (geralmente) Fratura Frágil Propriedades do Material são Uniformes (Isotrópico) Propriedades do Material Não são Uniformes (Ortotrópico) 21 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 22. Vasos Não Metálicos (PRFV) Normas e Códigos de Construção Principais Normas e Códigos  ASME Code, Section X – Fiber-Reinforced Pressure Vessels (USA) – pressões acima de 1 bar até 200 bar  ASME RTP-1 – Reinforced Thermoset Plastic Corrosion-Resistant Equipment (USA) – pressões até 1 bar  BS 4994 – Design and construction of vessels and tanks in reiforced plastics – pressão atmosférica, vácuo e interna  EN 13121 – GRP tanks and vessels for use above ground (UK) – tanques e vasos de pressão – pressão atmosférica até 10 bar 22 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 23. Vasos Não Metálicos (PRFV) Normas e Códigos de Construção Normas Americanas x Reino Unido  Reino Unido: normas mais bem detalhadas baseadas em análise racional, certificação de processos e projeto  Estados Unidos: normas baseadas em ensaios (mais caras), certificação de fabricantes; recentemente incorporaram parte do conhecimento adquirido pelos britânicos Fonte: Eng. Daniel Lauro Pérez – Consultor em PRFV 23 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 24. Vasos Não Metálicos (PRFV) Normas e Códigos de Construção Requerimento de Dados de Projeto  Completa descrição do ambiente químico (incluindo concentração e peso específico de todos os produtos químicos a ser contidos) e a temperatura de armazenagem  Carregamentos especiais como pressão, vácuo, carga de escadas, corrimãos e plataformas, ou agitação (peso, RPM, torque, número de pás)  Cargas de vento e/ou sísmicas  Ciclos de carga e descarga anuais  Sequências de enchimento e descarga Fonte: Eng. Daniel Lauro Pérez – Consultor em PRFV 24 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 25. Vasos Não Metálicos (PRFV) Normas e Códigos de Construção Requisitos que devem ser exigidos do Fabricante  Fornecer uma memória de cálculo, inclusive os fatores de segurança utilizados  Fornecer a sequência de laminação adotada, com a descrição do material de reforço (tipo, gramatura, e ângulo no caso de filamento continuo) e espessura usados para o projeto e o tipo de resina a ser utilizada no liner, barreira química e estrutura  Ter um programa de controle de qualidade e apresentar os procedimentos em uso na planta em que serão fabricados os equipamentos Fonte: Eng. Daniel Lauro Pérez – Consultor em PRFV 25 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 26. Vasos Não Metálicos (PRFV) Normas e Códigos de Construção Requisitos que devem ser exigidos do Fabricante  Fornecer um relatório de inspeção final incluindo no mínimo resultados de teste hidrostático, acetona, dureza Barcol, certificados de materiais de reforço e resinas aplicadas  Fornecer instruções detalhadas de instalação  Fornecer desenhos para aprovação. Nestes desenhos devem constar as sequências de laminação e as espessuras que compõem as paredes do equipamento. Com a sequência de laminação é possível verificar a integridade estrutural do equipamento usando as normas (ASME, BS ou EN) Fonte: Eng. Daniel Lauro Pérez – Consultor em PRFV 26 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 27. Vasos Não Metálicos (PRFV) Normas e Códigos de Construção Requisitos que devem ser exigidos do Fabricante  Guardar ou enviar as bolachas extraídas dos pontos de aplicação de flanges ou outras conexões devidamente identificadas para conferencia da sequência de laminação ou identificação de resina. Cada tipo de resina tem um “DNA” sendo possível a identificação do seu tipo. Fonte: Eng. Daniel Lauro Pérez – Consultor em PRFV 27 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 28. Vasos Não Metálicos Exemplos FABRICAÇÃO E INSTALAÇÃO DE MEGA TANQUES 28 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 29. Vasos Não Metálicos Exemplos FABRICAÇÃO E INSTALAÇÃO DE MEGA TANQUES PRFV Tanques API substituídos 29 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 30. Vasos Não Metálicos Exemplos PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DUO LAMINADO 30 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 31. Vasos Não Metálicos Exemplos TORRE DE POLPA Dimensões: Ø 4.000/2.200 mm x 28.500 mm Fluido: Massa clorada Pressão de Projeto: 2 kgf/cm² / -85 mmCA NR 13 PV = 71,63 MPa.m³ - Grupo Risco 2 Categoria II Substituiu equipamento de titânio 31 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 32. Vasos Não Metálicos Exemplos SCRUBBER Dimensões: Ø 2.000/ mm x 14.800 mm Fluido: Salmoura ácida Pressão de Projeto: 5 bar = 0,5 MPa NR 13 PV = 23,25 MPa.m³ - Grupo Risco 3 Categoria IV 32 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 33. Vasos Não Metálicos Conclusões – GRINSP (30/07/2014)  No Brasil e no mundo os fabricantes iniciaram em fundo de quintal. Por outro lado, os cálculos são extremamente complicados.  Um tanque, mesmo de armazenamento, tem que ser tratado como um vaso de pressão. Enquanto um tanque de aço deforma, um tanque de PRFV quebra.  A resina não pode ter pigmentação. A pigmentação é utilizada para encobrir defeitos de fabricação.  O equipamento deve ser inspecionado na fabricação antes de pintura. 33 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 34. Vasos Não Metálicos Conclusões – GRINSP (30/07/2014)  Normas obsoletas, como ASTM D3299, ASTM D4097 e NBS PS15.69 (em desuso desde 1983), ainda são utilizadas em especificações de usuários no Brasil.  O processo de fabricação, devido ao seu processo manual, não permite que sejam fabricados dois vasos com a mesma espessura.  Apenas para vasos sujeitos à flambagem (vácuo) a espessura do compósito é importante.  Para esforços apenas de tração, a espessura não é o elemento mais significativo. 34 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 35. Vasos Não Metálicos Conclusões – GRINSP (30/07/2014)  O material perde propriedades de acordo com os anos de uso, mas todo o cálculo é limitado pelo alongamento.  Tem que se proteger a parte interna (bexiga). Por fora, pode haver micro trincas.  A inspeção tem que ser basicamente interna.  Frequência de inspeção: o que tiver de acontecer vai acontecer nos primeiros 3 a 6 meses.  Inspeção periódica: a cada 2 anos.  Nos USA, acima de 10 anos inspecionados todo o ano. 35 CNTT NR 13 13/08/2014
  • 36. Vasos Não Metálicos Conclusões – GRINSP (30/07/2014)  A reconstituição da memória de cálculo é possível, entretanto não existem PHs suficientes com conhecimento. Só quem já trabalhou na área tem capacidade técnica para fazer este tipo de análise. 36 CNTT NR 13 13/08/2014