O documento discute indicadores usados para medir o desenvolvimento de países, incluindo indicadores simples como taxa de alfabetização e expectativa de vida, e indicadores compostos como o Índice de Desenvolvimento Humano e o Índice de Pobreza Humana.
1. Para medirmos o desenvolvimento de cada país, necessitamos de recorrer a alguns
indicadores, simples e compostos:
Os indicadores simples permitem avaliar aspectos da realidade, como, aspectos
socioculturais (taxa de analfabetismo; taxa de escolaridade feminina; consumo de jornais por
habitante; número de médicos por 1000 habitantes; taxa de alfabetização de adultos),
aspectos económicos (PIB per capita; RN per capita; taxa de inflação; taxa de crescimento
anual do PIB; repartição da população activa por sectores de actividade), aspectos políticos
(reconhecimento dos direitos humanos; reconhecimento dos direitos da criança; existência/
não existência da pena de morte; grau de participação na vida política) e aspectos
demográficos (taxa de crescimento anual da população; taxa de natalidade; taxa de
mortalidade; esperança média de vida).
Os indicadores compostos, que são constituídos pelos indicadores simples, permite-
nos ter uma maior precisão da realidade. Falamos então do IDH (índice de desenvolvimento
humano), composto pelos indicadores esperança de vida á nascença, taxa de alfabetização,
taxa de escolaridade combinada, PIB per capita em dólares PPC paridade de poder de
compra); IPH (índice de pobreza humana) que é calculado de forma diferente para os países
desenvolvidos, IPH2 e para os países em desenvolvimento, IPH1.
O IPH2 engloba os indicadores: probabilidade á nascença de não viver até aos 60 anos;
percentagem de adultos que são funcionalmente analfabetos; percentagem de pessoas que
vivem abaixo da linha de privação de rendimento (50% da mediana do rendimento disponível
ajustado das famílias); taxa de desemprego de longa duração (12 meses ou mais). O IPH1 é
composto pela probabilidade à nascença de não viver até aos 40 anos; taxa de analfabetismo
de adultos; percentagem de pessoas sem acesso sustentável a uma fonte de água adequada;
percentagem de crianças menores de 5 anos com peso deficiente para a idade.
http://www.africaneconomicoutlook.org/po/paises/west-africa/guine-bissau/
http://vida2.planetavida.org/?page_id=864
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080505085939AAOgF7u
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080505085939AAOgF7u
Guiné-Bissau fez parte do império de Mali quando os portugueses tiveram o primeiro contato com as
costas deste país em 1440. Estes não ficariam com o controle do interior do país até 1915. Os
portugueses não se resignaram a deixar o poder, e os guineos tiveram que lutar a guerra de libertação
mais prolongada da África. Embora os rebeldes do Partido Africano para a Libertação de Guiné e Cabo
Verde declararam unilateralmente a independência em 1973, não foi até a morte do ditador Salazar em
1974 que Portugal se resignou a abandonar o país.
Amilcar Cabral, líder dos independentistas, foi assassinado seis meses antes de lograr a independência e
substituido pelo seu meio irmão Luis Cabral, que convirteu-se no primeiro presidente do novo país.
2. Após falidos intentos de lograr a união de Cabo Verde e Guiné-Bissau, Cabral foi destituido pelo primeiro
ministro, Bernardo Vieira, que pegou o mando do país com determinação e independência. Em 1991,
após muitos anos de governo uni-partidista, Vieira autorizou a criação de partidos de oposição, e em 1994
realizaram-se eleições presidenciais, que foram ganhas por Vieira.