Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
radioatividade quimica
1. RADIOATIVIDADE?
"A radioatividade é definida como a capacidade que alguns elementos fisicamente instáveis
possuem de emitir energia sob forma de partículas ou radiação eletromagnética."
Tendo em vista esse conceito, neste material vamos tratar do assunto resumidamente
mostrando as descorbetas, tipos,leis e algo mais para o mais fácil entendimento . Logo depois
falaremos sobre os acidentes radioativos.
COMO FOI DESCOBERTA?
A radioatividade foi descoberta no século XIX. Até esse momento predominava a ideia de que os
átomos eram as menores partículas da matéria. Com a descoberta da radiação, os cientistas
constataram a existência de partículas ainda menores que o átomo, tais como: próton, nêutron,
elétron.A descoberta dos raios X havia revolucionado o mundo científico. Foi então que o
cientista Becquerel tentou descobrir raios X em substâncias fluorescentes.
Após diversas tentativas, Becquerel descobriu que o sulfato duplo de potássio e uranila
K2UO2(SO4)2 emitia raios semelhantes aos raios X.
Em 1896, Becquerel declarava que o sulfato duplo de potássio e uranila emitia estranhos raios,
que inicialmente foram denominados de “raios de Becquerel”.
O sulfato duplo de potássio e uranila emite espontaneamente raios misteriosos que
impressionam chapas fotográficas após atravessar o papel negro.
A nova descoberta causou profundo interesse ao casal de cientistas Marie Sklodowska – Pierre
Curie, que trabalhavam no laboratório de Becquerel.
Eles acabaram descobrindo que a propriedade de emitir aqueles raios era comuns a todos
compostos que possuíam urânio, evidenciando assim que o elemento urânio era o responsável
pelas misteriosas emissões.
E a partir de 1898, o estudo da radioatividade começou realmente a se desenvolver e outros
elementos radioativos foram descobertos, inclusive o rádio, de onde veio o nome “radioativo”.
Para o fenômeno foi sugerido o nome de radioatividade ou radiatividade, que quer dizer
atividade de emitir raios (do latim radius).
EMISSÕES DE RADIOATIVIDADE
Comprovou-se que um núcleo muito energético, por ter excesso de partículas ou de carga,
tende a estabilizar-se, emitindo algumas partículas. Ao desintegrar-se, os átomos dos elementos
radioativos emitem energia na forma de radiação. Um elemento radioativo, por exemplo, o
rádio, (Ra), emitindo radiação entre duas chapas metálicas, uma carregada positivamente e
outra carregada negativamente, de forma que a radiação entre no campo entre as chapas na
forma de um feixe, tem sua radiação dividida em três partes:A radiação verde corresponde ao
2. raio gama, a amarela corresponde à radiação beta e a radiação vermelha é referente à radiação
alfa. Podemos notar a partícula alfa é a que sofre o maior desvio.
RAIOS GAMA:A emissão alfa , desintegração alfa ou decaimento alfa é uma forma de
decaimento radioativo que ocorre quando um núcleo atômico instável emite uma partícula alfa
transformando-se em outro núcleo atômico com número atômico duas unidades menor e
número de massa 4 unidades menor. A emissão alfa, portanto, é composta da mesma estrutura
de núcleos do átomo de hélio. Uma emissão alfa é igual a um núcleo de hélio, que por sua vez,
um núcleo atômico de hélio contém em seu interior dois prótons e dois nêutrons e a diferença
entre a emissão alfa e o átomo de hélio é que na emissão alfa ela tem dois elétrons retirados da
eletrosfera. Portanto, a partícula alfa tem carga positiva +2 (em unidades atômicas de carga) e 4
unidades de massa atómica.
RAIOS BETA:A radiação beta é uma forma de radiação ionizante emitida por certos tipos de
núcleos radiativos. Como exemplo podem ser citados potássio-40, carbono-14, iodo-132, bário-
126 entre outros. O decaimento beta é amplamente utilizado na medicina em fontes de
braquiterapia para o tratamento de câncer e diagnósticos médicos.
Esta radiação ocorre na forma de partículas beta (β), que são elétrons de alta energia ou
pósitrons emitidos de núcleos atômicos num processo conhecido como decaimento beta.
Existem duas formas de decaimento beta, β− e β+.1 No decaimento β−, um nêutron é
convertido num próton, com emissão de um elétron e de um antineutrino de elétron (a
antipartícula do neutrino).
RAIOS GAMA: é um tipo de radiação eletromagnética produzida geralmente por elementos
radioativos, processos subatômicos como a aniquilação de um par pósitron-elétron. Este tipo de
radiação tão energética também é produzido em fenômenos astrofísicos de grande violência.
Possui comprimento de onda de alguns picômetros até comprimentos muito menores. Por
causa das altas energias que possuem, os raios gama constituem um tipo de radiação
3. ionizante capaz de penetrar na matéria mais profundamente que a radiação alfa ou beta.
Devido à sua elevada energia, podem causar danos no núcleo das células, por isso usados
para esterilizar equipamentos médicos e alimentos.
ACIDENTES RADIOATIVOS
Varios acidentes radioativos ocorreram ao longo da historia, não apenas por acidente, mas
bombas também já foram lançadas ocasionando um grande número de pessoas infectadas
por radiação, dentre esses casos, vamos citar os principais.
Chernobyl (1986)
O maior desastre nuclear da história ocorreu em Chernobyl, na região da Ucrânia, em 26 de abril
de 1986, quando um reator da usina apresentou problemas técnicos, liberando uma nuvem
radioativa, com 70 toneladas de urânio e 900 de grafite, na atmosfera. O acidente é responsável
pela morte de mais de 2,4 milhões de pessoas nas proximidades e atingiu o nível 7, o mais grave
4. da Escala Internacional de Acidentes Nucleares (INES).
Após a explosão do reator, vários trabalhadores foram enviados ao local, para combater as
chamas. Sem equipamento adequado, eles morreram em combate e ficaram conhecidos como
“liquidadores”. A solução foi construir uma estrutura de concreto, aço e chumbo, para cobrir a
área da explosão.
No entanto, a construção foi feita com urgência e apresenta fissuras, tanto que o local até hoje
é nocivo, pela radiação. Para se ter uma idéia da magnitude do acidente, o volume de partículas
radioativas em Chernobyl foi 400 vezes maior do que o emitido pela bomba atômica de
Hiroshima, lançada no Japão, após a Segunda Guerra.
Prypiat, cidade elaborada para ser moradia dos trabalhadores da usina, teve seus habitantes
mortos ou evacuados. Animais, rios e florestas também foram contaminados e diversas
anomalias genéticas se deram na região, que engloba antigos países do bloco soviético, como
Bielorrúsia, Ucrânia e Rússia. Hoje, 26 anos após a catástrofe, foi iniciada a construção de uma
nova estrutura, para reduzir a ameaça de radioatividade no local. Atualmente a cidade de
Prypiat é desabitada.
Three Mile Island (1979)
A central nuclear de Three Mile Island foi cenário de um acidente que atingiu o nível 5 na Escala
Internacional de Eventos Nucleares, em 28 de março de 1979. Localizada próxima a Harrisburg,
capital da Pensilvânia, a usina sofreu superaquecimento devido a um problema mecânico, mas
não chegou a explodir, pois os técnicos optaram pela liberação de vapor e gases.
Apesar de não haver casos de mortes em razão da radiação, cerca de 25 mil pessoas entraram
em contato com os gases, que foram liberados para evitar a explosão. No mesmo ano, uma
comissão presidencial e a Comissão Nuclear Reguladora chegaram a seguinte conclusão: “ou
não haverá casos de câncer ou o número será tão pequeno que nunca será possível detectá-
los.”
Kyshtym (Ozyorsk - 1957)
Criada em 1957, como fruto da corrida nuclear da União Soviética, a usina de Mayak sofreu uma
falha no sistema de refrigeração do compartimento de armazenamento de resíduos nucleares.
O erro causou uma explosão em um tanque com 80 toneladas de material radioativo.
A nuvem de gás contaminou a região em um raio de 800 km. Como a cidade de Ozyorsk, onde
aconteceu o acidente, não estava no mapa soviético, o fato ficou marcado como “o desastre de
Kyshtym”. Cerca de dez mil pessoas foram evacuadas, sem explicação do governo. Foram
registradas pelo menos 200 mortes por causa da exposição à radiação.
Césio – 137 (1987)
5. O acidente radioativo de nível 5 segundo a INES aconteceu em Goiânia, em 1987, quando dois
catadores de papel encontraram um aparelho de radioterapia e o levaram para um ferro-velho.
Após desmontarem o aparelho, os homens encontraram uma cápsula de chumbo, com cloreto
de césio em seu interior.
A coloração brilhante do cloreto de césio no escuro impressionou Devair Ferreira, o dono do
ferro-velho, que levou o “pó branco” consigo e distribuiu o material para familiares e vizinhos.
Após o contato com o césio, náuseas, vômitos e diarréia atacaram (a sobrinha de Devair foi a
primeira a falecer, seis dias após ingerir o material). Ao todo, onze pessoas morreram e mais de
600 foram contaminadas. A exposição à radiação atingiu 100 mil pessoas.
O ferro-velho onde abriram a cápsula foi demolido, o comércio fechou e muitas pessoas se
mudaram. As autoridades sanitárias construíram um depósito em Abadia de Goiânia, cidade
próxima, para armazenar as mais de 13 mil toneladas de lixo atômico, resultantes do processo
de descontaminação da região.
Tokaimura (1999)
A 100 km de Tóquio, a cidade sede da indústria nuclear japonesa foi palco de um acidente que
expôs mais de 600 pessoas à alta radiação, em 1999. Funcionários de uma empresa de
reprocessamento de urânio exageraram na dose do metal radioativo em um reator desativado
há um ano, que sofreu uma reação descontrolada, vazando a radiação.
Seversk (1993)
A cidade de Seversk, na região da Sibéria, abriga reatores nucleares e indústrias químicas para a
separação e processamento de urânio e plutônio. A União Soviética não permitia que a cidade
aparecesse no mapa, fato que mudou em 1992, após um decreto de Boris Yeltsin. Logo após, em
1993, a usina Tomsk-7 sofreu um acidente, em que um tanque com substâncias radioativas
explodiu. Uma nuvem radioativa se formou na região, que hoje é fechada e só pode ser visitada
a convite. O número de vítimas é desconhecido.
Yucca Flat (1970)
A região de intensos testes nucleares fica em Nevada, a 65 km de Las Vegas. Em dezembro de
1970, um dispositivo de alta potência foi detonado no subsolo, mas provocou rachaduras, que
resultaram em detritos radioativos na atmosfera. Cerca de 86 trabalhadores foram expostos à
radiação. Não se sabe o que ocorreu com os funcionários. Atualmente desativada, a região
recebeu seu último teste em 1992.
Windscale (1957)
Durante o período que sucedeu a Segunda Guerra, a Inglaterra também buscava desenvolver
6. armas nucleares. A pressa em fazer uma bomba atômica em Windscale levou ao incêndio no
reator, vazando material radioativo para a atmosfera. Para manter uma boa imagem sobre seu
programa nuclear, o governo do país tentou ocultar as negligências que levaram ao acidente,
que – supostamente – ocasionou mais de duas centenas de casos de câncer entre as
comunidades vizinhas.
Bohunice (1977)
O acidente na usina de Bohunice, na Tchecoslováquia de 1977 (hoje dividida em República
Checa e a Eslováquia) ocorreu após uma mudança de combustível. Os absorventes de umidade
que cobriam as barras de combustível não foram removidos da forma correta. Como
conseqüência, o combustível sofreu superaquecimento, levando à corrosão do reator.
Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica, não há estimativas adequadas sobre
feridos ou mortos porque, na ocasião, o acidente teria sido encoberto pelo governo soviético. O
que se sabe é que os gases radioativos se espalharam por toda a usina.
Fukushima (2011)
Localizada a cerca de 250 km ao norte de Tóquio, a usina nuclear Daiichi, em Fukushima, sofreu
danos em três de seus seis reatores, em 11 de março de 2011, depois de um terremoto de 9
graus na escala Richter ter atingido o país. Autoridades japonesas afirmaram que os níveis de
radiação liberada foram altos, quase preocupantes. O desastre foi classificado com grau 5 na
Escala Internacional de Acidentes Nucleares (INES).
Após o ocorrido, cientistas japoneses pretendem realizar uma mini-fusão nuclear, a fim de
entender melhor o acidente de 2011 e se preparar de forma adequada em caso de novas
catástrofes.
7. armas nucleares. A pressa em fazer uma bomba atômica em Windscale levou ao incêndio no
reator, vazando material radioativo para a atmosfera. Para manter uma boa imagem sobre seu
programa nuclear, o governo do país tentou ocultar as negligências que levaram ao acidente,
que – supostamente – ocasionou mais de duas centenas de casos de câncer entre as
comunidades vizinhas.
Bohunice (1977)
O acidente na usina de Bohunice, na Tchecoslováquia de 1977 (hoje dividida em República
Checa e a Eslováquia) ocorreu após uma mudança de combustível. Os absorventes de umidade
que cobriam as barras de combustível não foram removidos da forma correta. Como
conseqüência, o combustível sofreu superaquecimento, levando à corrosão do reator.
Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica, não há estimativas adequadas sobre
feridos ou mortos porque, na ocasião, o acidente teria sido encoberto pelo governo soviético. O
que se sabe é que os gases radioativos se espalharam por toda a usina.
Fukushima (2011)
Localizada a cerca de 250 km ao norte de Tóquio, a usina nuclear Daiichi, em Fukushima, sofreu
danos em três de seus seis reatores, em 11 de março de 2011, depois de um terremoto de 9
graus na escala Richter ter atingido o país. Autoridades japonesas afirmaram que os níveis de
radiação liberada foram altos, quase preocupantes. O desastre foi classificado com grau 5 na
Escala Internacional de Acidentes Nucleares (INES).
Após o ocorrido, cientistas japoneses pretendem realizar uma mini-fusão nuclear, a fim de
entender melhor o acidente de 2011 e se preparar de forma adequada em caso de novas
catástrofes.