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Uma descrição de um sistema Unix, também aplicável ao Linux, é a
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Esta é uma das principais características de um sistema operacional
Linux. Dispositivos de hardware, comandos executados, os diretórios
em si, sockets de comunicação e, é claro, os próprios arquivos, tudo
se encaixa na definição de arquivo.
O SO não sabe, por exemplo, a diferença entre diretório e arquivo:
para o mesmo, um diretório é somente um arquivo contendo nomes
de outros arquivos. Além disso, a extensão no nome de arquivo é
apenas de natureza informativa, não sendo utilizada para determinar
se, por exemplo, um arquivo é executável ou não (para isso, utiliza o
esquema de permissões).
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Informações sobre os ArquivosInformações sobre os Arquivos
Quando um novo arquivo é criado, o sistema de arquivos do Linux
guarda suas informações em um inode (estrutura particular do
sistema operacional), que conterá informações como:
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Tipo do arquivo
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Número de links deste arquivo
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Informações sobre os ArquivosInformações sobre os Arquivos
Para visualizar o inode de um arquivo é necessário
usar o comando ls com a opção -i
$ ls -i exerc.txt guardar.log
231362 exerc.txt
274305 guardar.log
Obs.: ao comprar qualquer dispositivo que armazene
arquivos há um espaço no mesmo para o inode.
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Informações sobre os ArquivosInformações sobre os Arquivos
A única informação que não é incluída no inode é o nome
do arquivo/diretório, que é armazenado em diretórios de
arquivos especiais. Comparando os nomes dos arquivos e o
número dos inodes, o sistema pode construir a estrutura em
árvores que é apresentada para o usuário.
A maioria dos arquivos do sistema são os chamados
arquivos regulares. Eles contém dados convencionais,
como por exemplo arquivos texto,arquivos de programas e
imagens. Entretanto outros arquivos são diferenciados
dentro do sistema, dependendo da sua função:
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Informações sobre os ArquivosInformações sobre os Arquivos
Diretórios: arquivos que são lista de outros arquivos.
Arquivos especiais: arquivos que são usados como
mecanismo para a conexão com dispositivos (portas de I/O,
discos, etc). A maioria destes arquivos residem em /dev.
Links: um sistema Linux pode fazer um arquivo (regular) ou
diretório ficar visível em vários locais na árvore de diretórios
do sistema, criando links.
Sockets: são mecanismos usados como forma de
comunicação entre processos de rede, protegido pelo
controle de acesso do sistema de arquivos.
Pipes: similares aos sockets, fornecendo maneiras dos
processos se comunicarem uns com os outros, porém não
utilizam o conceito de rede.
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Informações sobre os ArquivosInformações sobre os Arquivos
O método mais simples e comum de verificar o tipo de
um arquivo é através do comando ls, com a opção -l
$ ls -l documento.txt
-rw-r--r-- 1 aluno grupo01 36720 Jul
22 14:25 documento.txt
O comando mostrado serve para exemplificar como
listar as informações sobre um arquivo. A primeira
informação retornada por esta listagem é um conjunto
de 10 caracteres.
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Informações sobre os ArquivosInformações sobre os Arquivos
Neste momento, será analisado apenas o caractere inicial,
que indica o tipo de arquivo:
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Atributos de arquivos Descrição
- Arquivo regular
d Diretório
l Link simbólico
b Dispositivos orientados a bloco (disco, memória, CD-ROM)
c Dispositivos orientados a caracteres (modem, porta serial)
s Socket
p Pipe
Arquivos EspeciaisArquivos Especiais
Como já mencionado, no Linux quase tudo é representado
por arquivo. Entretanto, alguns tipos de arquivos são
tratados de modo especial, no sentido de que são diferentes
do que geralmente se encontra em outros sistemas
operacionais diferentes do Unix/Linux. Os mais comuns são
os Links e os arquivos de dispositivos. Os Arquivos
Especiais.
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Links DiretosLinks Diretos
Links são referências, atalhos ou conexões lógicas entre
arquivos ou diretórios. Através de um Link, é possível ter
diferentes referências a um mesmo arquivo. Eles são
criados para que possam ficar visíveis em vários locais na
estrutura de diretórios do sistema, dependendo da
necessidade de sua criação. Estas referências podem ser
de dois tipos: links diretos (hard links) ou links simbólicos
(symbolic links ou symlinks).
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Links DiretosLinks Diretos
Links diretos ou hard links são, na prática, diferentes nomes para
um mesmo arquivo. Ou seja, uma determinada porção de dados
em disco pode ter vários nomes apontando para ela. Quaisquer
modificação em um deles é refletida em todos ou outros.
Todos os arquivos são compostos por pelo menos um hard link,
que consiste no nome original do arquivo. No sistema de
arquivos, todos os hard links existentes de um arquivo ocupam
apenas um inode na área de inodes, e são usados quando estas
referencias estiverem no mesmo sistema de arquivos.
A quantidade de links fazendo referência ao mesmo arquivo pode
ser vista usando o comando ls com o argumento -l O valor que
aparece após os 10 primeiros caracteres é referente ao número
de conexões lógicas.
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Links DiretosLinks Diretos
$ ls -l documentos.txt
-rwxr-xr-x 4 aluno grupo01 36720 Jul 2
14:25 documento.txt
Neste caso, o arquivo original documento.txt possui 4 links
diretos associados a ele. Quando qualquer um dos links é
alterado, o original também é modificado, pois são o mesmo
arquivo, apenas com nomes diferentes. *O original só será
eliminado quando todos os seus links também forem*
Não é possível criar hard links para diretórios, e também é
impossível criar hard links entre sistemas de arquivos, devido ao
esquema de inodes usados por eles.
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Links SimbólicosLinks Simbólicos
Um link simbólico ou symlink é como um atalho para um arquivo.
Ele consiste de um arquivo pequeno, contendo apenas um
apontador para um nome de arquivo, ou seja, ao invés de
apontar para uma porção de dados em disco, o link simbólico
aponta para um nome de arquivo, incluindo seu caminho.
Os acessos ao link simbólico são direcionados ao arquivo
original, sendo que este não está diretamente vinculado ao links
simbólico. Pode-se ter links simbólicos quebrados, significando
que estão apontando para arquivos que foram removidos ou que
simplesmente não existem. O ato de se apagar um link simbólico
não faz com que o arquivo original desapareça do sistema
(somente o vínculo será apagado), mas apagando-se o arquivo
original, os links simbólicos ficarão danificados.
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Links SimbólicosLinks Simbólicos
O link simbólico apenas aponta para um outro arquivo sem usar
inodes para os links, o que permite que links simbólicos entre
partições possam ser criados.
Existem vários motivos para se criar um link simbólico. Dentre eles,
pode-se destacar:
Quando se deseja criar nomes mais significativos para chamadas a
comandos. Como por exemplo, pode-se citar a chamada dos shells
csh e sh, que muitas vezes são links simbólicos para os shells tcsh e
bash;
Um outro uso para o comando é como atalho para diretórios com
nomes complicados; o que não pode ser feito com hard links. Isso
facilita o acesso a diretórios;
Criar um atalho para um arquivo para satisfazer requerimentos de
instalação de um programa que espera que o arquivo esteja em outra
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Arquivos de DispositivosArquivos de Dispositivos
Dispositivos instalados em cada máquina Linux (com exceção de
interfaces de rede) são apresentados pelo sistema como uma
entrada do diretório /dev. A vantagem deste modo como o
sistema Linux trata dispositivos é que nem o usuário, nem o
sistema precisam se preocupar muito sobre a especificação dos
dispositivos, acessando-os de maneira uniforme.
Porém é interessante que o usuário tenha uma ideia dos
principais arquivos de dispositivos presentes no diretório /dev.
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Não é recomendável modificar os arquivos do diretório /dev. O
próprio sistema, através do subsistema udev, se encarrega de
criar links ou arquivos necessários para o acesso aos
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ser acessados através de links simbólicos que apontam para o
dispositivo apropriado, como /dev/cdrom, /dev/cdrw, /dev/dvd
ou /dev/dvdrw.
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Unidade 3.1 Introdução ao Sistema Operacional Linux
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Unidade 3.2 instalação do sistemas operacionais livres
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Config Linux Servidor

  • 1. Configuração de SistemasConfiguração de Sistemas Operacionais de RedeOperacionais de Rede (CSOR)(CSOR) Tecnologia em Redes de ComputadoresTecnologia em Redes de Computadores Prof. Esp. Juan Carlos Oliveira LamarãoProf. Esp. Juan Carlos Oliveira Lamarão Abril - 2016
  • 2. Plano de AulaPlano de Aula  Unidade III: Servidores Linux Introdução ao Sistema Operacional Linux Instalação do Sistema Operacional Linux Estrutura de Diretórios Linux Conhecendo e Manipulando o Sistema Linux Permissões e Propriedades de Arquivos Recursos do Shell Bash Comandos de Gerenciamento de Usuário e Processos Faculdade de Tecnologia do Amapá - META Curso de Tecnologia em Redes de Computadores - juan@meta.edu.br Página 2
  • 3. RecapitulandoRecapitulando Quais arquivos estão guardados no diretório /etc? Qual a Função do comando whereis? Quem pode executar arquivos do /bin? Quem pode executar arquivos do /sbin? Faculdade de Tecnologia do Amapá - META Curso de Tecnologia em Redes de Computadores - juan@meta.edu.br Página 3
  • 4. CONHECENDO E MANIPULANDO O SISTEMA LINUX Unidade 3 Faculdade de Tecnologia do Amapá - META Curso de Tecnologia em Redes de Computadores - juan@meta.edu.br Página 4
  • 5. Características dos ArquivosCaracterísticas dos Arquivos O arquivo é o elemento estrutural em um sistema Linux. O sistema de arquivos apresenta e guarda todas as informações em forma de arquivos, sejam eles dispositivos, arquivos de rede ou de qualquer outro tipo. Faculdade de Tecnologia do Amapá - META Curso de Tecnologia em Redes de Computadores - juan@meta.edu.br Página 5
  • 6. Características dos ArquivosCaracterísticas dos Arquivos Uma descrição de um sistema Unix, também aplicável ao Linux, é a seguinte: “Em um sistema UNIX, tudo é um arquivo; se algo não é um arquivo, então é um processo.” Esta é uma das principais características de um sistema operacional Linux. Dispositivos de hardware, comandos executados, os diretórios em si, sockets de comunicação e, é claro, os próprios arquivos, tudo se encaixa na definição de arquivo. O SO não sabe, por exemplo, a diferença entre diretório e arquivo: para o mesmo, um diretório é somente um arquivo contendo nomes de outros arquivos. Além disso, a extensão no nome de arquivo é apenas de natureza informativa, não sendo utilizada para determinar se, por exemplo, um arquivo é executável ou não (para isso, utiliza o esquema de permissões). Faculdade de Tecnologia do Amapá - META Curso de Tecnologia em Redes de Computadores - juan@meta.edu.br Página 6
  • 7. Informações sobre os ArquivosInformações sobre os Arquivos Quando um novo arquivo é criado, o sistema de arquivos do Linux guarda suas informações em um inode (estrutura particular do sistema operacional), que conterá informações como: Proprietário e grupo do arquivo (UID e GID) Tipo do arquivo Data e hora da criação, e também da última modificação Número de links deste arquivo Tamanho do arquivo Um endereço, definindo a localização real dos dados do arquivo Faculdade de Tecnologia do Amapá - META Curso de Tecnologia em Redes de Computadores - juan@meta.edu.br Página 7
  • 8. Informações sobre os ArquivosInformações sobre os Arquivos Para visualizar o inode de um arquivo é necessário usar o comando ls com a opção -i $ ls -i exerc.txt guardar.log 231362 exerc.txt 274305 guardar.log Obs.: ao comprar qualquer dispositivo que armazene arquivos há um espaço no mesmo para o inode. Faculdade de Tecnologia do Amapá - META Curso de Tecnologia em Redes de Computadores - juan@meta.edu.br Página 8
  • 9. Informações sobre os ArquivosInformações sobre os Arquivos A única informação que não é incluída no inode é o nome do arquivo/diretório, que é armazenado em diretórios de arquivos especiais. Comparando os nomes dos arquivos e o número dos inodes, o sistema pode construir a estrutura em árvores que é apresentada para o usuário. A maioria dos arquivos do sistema são os chamados arquivos regulares. Eles contém dados convencionais, como por exemplo arquivos texto,arquivos de programas e imagens. Entretanto outros arquivos são diferenciados dentro do sistema, dependendo da sua função: Faculdade de Tecnologia do Amapá - META Curso de Tecnologia em Redes de Computadores - juan@meta.edu.br Página 9
  • 10. Informações sobre os ArquivosInformações sobre os Arquivos Diretórios: arquivos que são lista de outros arquivos. Arquivos especiais: arquivos que são usados como mecanismo para a conexão com dispositivos (portas de I/O, discos, etc). A maioria destes arquivos residem em /dev. Links: um sistema Linux pode fazer um arquivo (regular) ou diretório ficar visível em vários locais na árvore de diretórios do sistema, criando links. Sockets: são mecanismos usados como forma de comunicação entre processos de rede, protegido pelo controle de acesso do sistema de arquivos. Pipes: similares aos sockets, fornecendo maneiras dos processos se comunicarem uns com os outros, porém não utilizam o conceito de rede. Faculdade de Tecnologia do Amapá - META Curso de Tecnologia em Redes de Computadores - juan@meta.edu.br Página 10
  • 11. Informações sobre os ArquivosInformações sobre os Arquivos O método mais simples e comum de verificar o tipo de um arquivo é através do comando ls, com a opção -l $ ls -l documento.txt -rw-r--r-- 1 aluno grupo01 36720 Jul 22 14:25 documento.txt O comando mostrado serve para exemplificar como listar as informações sobre um arquivo. A primeira informação retornada por esta listagem é um conjunto de 10 caracteres. Faculdade de Tecnologia do Amapá - META Curso de Tecnologia em Redes de Computadores - juan@meta.edu.br Página 11
  • 12. Informações sobre os ArquivosInformações sobre os Arquivos Neste momento, será analisado apenas o caractere inicial, que indica o tipo de arquivo: Faculdade de Tecnologia do Amapá - META Curso de Tecnologia em Redes de Computadores - juan@meta.edu.br Página 12 Atributos de arquivos Descrição - Arquivo regular d Diretório l Link simbólico b Dispositivos orientados a bloco (disco, memória, CD-ROM) c Dispositivos orientados a caracteres (modem, porta serial) s Socket p Pipe
  • 13. Arquivos EspeciaisArquivos Especiais Como já mencionado, no Linux quase tudo é representado por arquivo. Entretanto, alguns tipos de arquivos são tratados de modo especial, no sentido de que são diferentes do que geralmente se encontra em outros sistemas operacionais diferentes do Unix/Linux. Os mais comuns são os Links e os arquivos de dispositivos. Os Arquivos Especiais. Faculdade de Tecnologia do Amapá - META Curso de Tecnologia em Redes de Computadores - juan@meta.edu.br Página 13
  • 14. Links DiretosLinks Diretos Links são referências, atalhos ou conexões lógicas entre arquivos ou diretórios. Através de um Link, é possível ter diferentes referências a um mesmo arquivo. Eles são criados para que possam ficar visíveis em vários locais na estrutura de diretórios do sistema, dependendo da necessidade de sua criação. Estas referências podem ser de dois tipos: links diretos (hard links) ou links simbólicos (symbolic links ou symlinks). Faculdade de Tecnologia do Amapá - META Curso de Tecnologia em Redes de Computadores - juan@meta.edu.br Página 14
  • 15. Links DiretosLinks Diretos Links diretos ou hard links são, na prática, diferentes nomes para um mesmo arquivo. Ou seja, uma determinada porção de dados em disco pode ter vários nomes apontando para ela. Quaisquer modificação em um deles é refletida em todos ou outros. Todos os arquivos são compostos por pelo menos um hard link, que consiste no nome original do arquivo. No sistema de arquivos, todos os hard links existentes de um arquivo ocupam apenas um inode na área de inodes, e são usados quando estas referencias estiverem no mesmo sistema de arquivos. A quantidade de links fazendo referência ao mesmo arquivo pode ser vista usando o comando ls com o argumento -l O valor que aparece após os 10 primeiros caracteres é referente ao número de conexões lógicas. Faculdade de Tecnologia do Amapá - META Curso de Tecnologia em Redes de Computadores - juan@meta.edu.br Página 15
  • 16. Links DiretosLinks Diretos $ ls -l documentos.txt -rwxr-xr-x 4 aluno grupo01 36720 Jul 2 14:25 documento.txt Neste caso, o arquivo original documento.txt possui 4 links diretos associados a ele. Quando qualquer um dos links é alterado, o original também é modificado, pois são o mesmo arquivo, apenas com nomes diferentes. *O original só será eliminado quando todos os seus links também forem* Não é possível criar hard links para diretórios, e também é impossível criar hard links entre sistemas de arquivos, devido ao esquema de inodes usados por eles. Faculdade de Tecnologia do Amapá - META Curso de Tecnologia em Redes de Computadores - juan@meta.edu.br Página 16
  • 17. Links SimbólicosLinks Simbólicos Um link simbólico ou symlink é como um atalho para um arquivo. Ele consiste de um arquivo pequeno, contendo apenas um apontador para um nome de arquivo, ou seja, ao invés de apontar para uma porção de dados em disco, o link simbólico aponta para um nome de arquivo, incluindo seu caminho. Os acessos ao link simbólico são direcionados ao arquivo original, sendo que este não está diretamente vinculado ao links simbólico. Pode-se ter links simbólicos quebrados, significando que estão apontando para arquivos que foram removidos ou que simplesmente não existem. O ato de se apagar um link simbólico não faz com que o arquivo original desapareça do sistema (somente o vínculo será apagado), mas apagando-se o arquivo original, os links simbólicos ficarão danificados. Faculdade de Tecnologia do Amapá - META Curso de Tecnologia em Redes de Computadores - juan@meta.edu.br Página 17
  • 18. Links SimbólicosLinks Simbólicos O link simbólico apenas aponta para um outro arquivo sem usar inodes para os links, o que permite que links simbólicos entre partições possam ser criados. Existem vários motivos para se criar um link simbólico. Dentre eles, pode-se destacar: Quando se deseja criar nomes mais significativos para chamadas a comandos. Como por exemplo, pode-se citar a chamada dos shells csh e sh, que muitas vezes são links simbólicos para os shells tcsh e bash; Um outro uso para o comando é como atalho para diretórios com nomes complicados; o que não pode ser feito com hard links. Isso facilita o acesso a diretórios; Criar um atalho para um arquivo para satisfazer requerimentos de instalação de um programa que espera que o arquivo esteja em outra localização. Faculdade de Tecnologia do Amapá - META Curso de Tecnologia em Redes de Computadores - juan@meta.edu.br Página 18
  • 19. Arquivos de DispositivosArquivos de Dispositivos Dispositivos instalados em cada máquina Linux (com exceção de interfaces de rede) são apresentados pelo sistema como uma entrada do diretório /dev. A vantagem deste modo como o sistema Linux trata dispositivos é que nem o usuário, nem o sistema precisam se preocupar muito sobre a especificação dos dispositivos, acessando-os de maneira uniforme. Porém é interessante que o usuário tenha uma ideia dos principais arquivos de dispositivos presentes no diretório /dev. Faculdade de Tecnologia do Amapá - META Curso de Tecnologia em Redes de Computadores - juan@meta.edu.br Página 19
  • 20. Arquivos de DispositivosArquivos de Dispositivos Faculdade de Tecnologia do Amapá - META Curso de Tecnologia em Redes de Computadores - juan@meta.edu.br Página 20 Arquivo Dispositivo acessado console Entrada especial para o console atualmente usado ttyS* Portas seriais sr* Unidade ótica de CD ou DVD sd[a-t][1-16] Suporte a discos rígidos ATA, SCSI ou unidades de armazenamento removíveis (como discos USB e flash drives Input/mouse* Mouse Input/event* Diferentes dispositivos de entrada conectados ao sistema, como teclado, mouse, touchpad, etc snd/* Dispositivos de entrada e saída de som mem Memória rtc* Relógio de tempo real
  • 21. DicasDicas Não é recomendável modificar os arquivos do diretório /dev. O próprio sistema, através do subsistema udev, se encarrega de criar links ou arquivos necessários para o acesso aos dispositivos. Muitas vezes dispositivos como unidades de CD ou DVD podem ser acessados através de links simbólicos que apontam para o dispositivo apropriado, como /dev/cdrom, /dev/cdrw, /dev/dvd ou /dev/dvdrw. Faculdade de Tecnologia do Amapá - META Curso de Tecnologia em Redes de Computadores - juan@meta.edu.br Página 21