Unidade 3.2 instalação do sistemas operacionais livres
Config Linux Servidor
1. Configuração de SistemasConfiguração de Sistemas
Operacionais de RedeOperacionais de Rede (CSOR)(CSOR)
Tecnologia em Redes de ComputadoresTecnologia em Redes de Computadores
Prof. Esp. Juan Carlos Oliveira LamarãoProf. Esp. Juan Carlos Oliveira Lamarão
Abril - 2016
2. Plano de AulaPlano de Aula
Unidade III: Servidores Linux
Introdução ao Sistema Operacional Linux
Instalação do Sistema Operacional Linux
Estrutura de Diretórios Linux
Conhecendo e Manipulando o Sistema Linux
Permissões e Propriedades de Arquivos
Recursos do Shell Bash
Comandos de Gerenciamento de Usuário e Processos
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3. RecapitulandoRecapitulando
Quais arquivos estão guardados no diretório /etc?
Qual a Função do comando whereis?
Quem pode executar arquivos do /bin?
Quem pode executar arquivos do /sbin?
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4. CONHECENDO E
MANIPULANDO O SISTEMA
LINUX
Unidade 3
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5. Características dos ArquivosCaracterísticas dos Arquivos
O arquivo é o elemento estrutural em um sistema Linux. O
sistema de arquivos apresenta e guarda todas as informações
em forma de arquivos, sejam eles dispositivos, arquivos de rede
ou de qualquer outro tipo.
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6. Características dos ArquivosCaracterísticas dos Arquivos
Uma descrição de um sistema Unix, também aplicável ao Linux, é a
seguinte:
“Em um sistema UNIX, tudo é um arquivo; se algo não é um
arquivo, então é um processo.”
Esta é uma das principais características de um sistema operacional
Linux. Dispositivos de hardware, comandos executados, os diretórios
em si, sockets de comunicação e, é claro, os próprios arquivos, tudo
se encaixa na definição de arquivo.
O SO não sabe, por exemplo, a diferença entre diretório e arquivo:
para o mesmo, um diretório é somente um arquivo contendo nomes
de outros arquivos. Além disso, a extensão no nome de arquivo é
apenas de natureza informativa, não sendo utilizada para determinar
se, por exemplo, um arquivo é executável ou não (para isso, utiliza o
esquema de permissões).
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7. Informações sobre os ArquivosInformações sobre os Arquivos
Quando um novo arquivo é criado, o sistema de arquivos do Linux
guarda suas informações em um inode (estrutura particular do
sistema operacional), que conterá informações como:
Proprietário e grupo do arquivo (UID e GID)
Tipo do arquivo
Data e hora da criação, e também da última modificação
Número de links deste arquivo
Tamanho do arquivo
Um endereço, definindo a localização real dos dados do arquivo
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8. Informações sobre os ArquivosInformações sobre os Arquivos
Para visualizar o inode de um arquivo é necessário
usar o comando ls com a opção -i
$ ls -i exerc.txt guardar.log
231362 exerc.txt
274305 guardar.log
Obs.: ao comprar qualquer dispositivo que armazene
arquivos há um espaço no mesmo para o inode.
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9. Informações sobre os ArquivosInformações sobre os Arquivos
A única informação que não é incluída no inode é o nome
do arquivo/diretório, que é armazenado em diretórios de
arquivos especiais. Comparando os nomes dos arquivos e o
número dos inodes, o sistema pode construir a estrutura em
árvores que é apresentada para o usuário.
A maioria dos arquivos do sistema são os chamados
arquivos regulares. Eles contém dados convencionais,
como por exemplo arquivos texto,arquivos de programas e
imagens. Entretanto outros arquivos são diferenciados
dentro do sistema, dependendo da sua função:
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10. Informações sobre os ArquivosInformações sobre os Arquivos
Diretórios: arquivos que são lista de outros arquivos.
Arquivos especiais: arquivos que são usados como
mecanismo para a conexão com dispositivos (portas de I/O,
discos, etc). A maioria destes arquivos residem em /dev.
Links: um sistema Linux pode fazer um arquivo (regular) ou
diretório ficar visível em vários locais na árvore de diretórios
do sistema, criando links.
Sockets: são mecanismos usados como forma de
comunicação entre processos de rede, protegido pelo
controle de acesso do sistema de arquivos.
Pipes: similares aos sockets, fornecendo maneiras dos
processos se comunicarem uns com os outros, porém não
utilizam o conceito de rede.
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11. Informações sobre os ArquivosInformações sobre os Arquivos
O método mais simples e comum de verificar o tipo de
um arquivo é através do comando ls, com a opção -l
$ ls -l documento.txt
-rw-r--r-- 1 aluno grupo01 36720 Jul
22 14:25 documento.txt
O comando mostrado serve para exemplificar como
listar as informações sobre um arquivo. A primeira
informação retornada por esta listagem é um conjunto
de 10 caracteres.
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12. Informações sobre os ArquivosInformações sobre os Arquivos
Neste momento, será analisado apenas o caractere inicial,
que indica o tipo de arquivo:
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Atributos de arquivos Descrição
- Arquivo regular
d Diretório
l Link simbólico
b Dispositivos orientados a bloco (disco, memória, CD-ROM)
c Dispositivos orientados a caracteres (modem, porta serial)
s Socket
p Pipe
13. Arquivos EspeciaisArquivos Especiais
Como já mencionado, no Linux quase tudo é representado
por arquivo. Entretanto, alguns tipos de arquivos são
tratados de modo especial, no sentido de que são diferentes
do que geralmente se encontra em outros sistemas
operacionais diferentes do Unix/Linux. Os mais comuns são
os Links e os arquivos de dispositivos. Os Arquivos
Especiais.
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14. Links DiretosLinks Diretos
Links são referências, atalhos ou conexões lógicas entre
arquivos ou diretórios. Através de um Link, é possível ter
diferentes referências a um mesmo arquivo. Eles são
criados para que possam ficar visíveis em vários locais na
estrutura de diretórios do sistema, dependendo da
necessidade de sua criação. Estas referências podem ser
de dois tipos: links diretos (hard links) ou links simbólicos
(symbolic links ou symlinks).
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15. Links DiretosLinks Diretos
Links diretos ou hard links são, na prática, diferentes nomes para
um mesmo arquivo. Ou seja, uma determinada porção de dados
em disco pode ter vários nomes apontando para ela. Quaisquer
modificação em um deles é refletida em todos ou outros.
Todos os arquivos são compostos por pelo menos um hard link,
que consiste no nome original do arquivo. No sistema de
arquivos, todos os hard links existentes de um arquivo ocupam
apenas um inode na área de inodes, e são usados quando estas
referencias estiverem no mesmo sistema de arquivos.
A quantidade de links fazendo referência ao mesmo arquivo pode
ser vista usando o comando ls com o argumento -l O valor que
aparece após os 10 primeiros caracteres é referente ao número
de conexões lógicas.
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16. Links DiretosLinks Diretos
$ ls -l documentos.txt
-rwxr-xr-x 4 aluno grupo01 36720 Jul 2
14:25 documento.txt
Neste caso, o arquivo original documento.txt possui 4 links
diretos associados a ele. Quando qualquer um dos links é
alterado, o original também é modificado, pois são o mesmo
arquivo, apenas com nomes diferentes. *O original só será
eliminado quando todos os seus links também forem*
Não é possível criar hard links para diretórios, e também é
impossível criar hard links entre sistemas de arquivos, devido ao
esquema de inodes usados por eles.
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17. Links SimbólicosLinks Simbólicos
Um link simbólico ou symlink é como um atalho para um arquivo.
Ele consiste de um arquivo pequeno, contendo apenas um
apontador para um nome de arquivo, ou seja, ao invés de
apontar para uma porção de dados em disco, o link simbólico
aponta para um nome de arquivo, incluindo seu caminho.
Os acessos ao link simbólico são direcionados ao arquivo
original, sendo que este não está diretamente vinculado ao links
simbólico. Pode-se ter links simbólicos quebrados, significando
que estão apontando para arquivos que foram removidos ou que
simplesmente não existem. O ato de se apagar um link simbólico
não faz com que o arquivo original desapareça do sistema
(somente o vínculo será apagado), mas apagando-se o arquivo
original, os links simbólicos ficarão danificados.
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18. Links SimbólicosLinks Simbólicos
O link simbólico apenas aponta para um outro arquivo sem usar
inodes para os links, o que permite que links simbólicos entre
partições possam ser criados.
Existem vários motivos para se criar um link simbólico. Dentre eles,
pode-se destacar:
Quando se deseja criar nomes mais significativos para chamadas a
comandos. Como por exemplo, pode-se citar a chamada dos shells
csh e sh, que muitas vezes são links simbólicos para os shells tcsh e
bash;
Um outro uso para o comando é como atalho para diretórios com
nomes complicados; o que não pode ser feito com hard links. Isso
facilita o acesso a diretórios;
Criar um atalho para um arquivo para satisfazer requerimentos de
instalação de um programa que espera que o arquivo esteja em outra
localização.
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19. Arquivos de DispositivosArquivos de Dispositivos
Dispositivos instalados em cada máquina Linux (com exceção de
interfaces de rede) são apresentados pelo sistema como uma
entrada do diretório /dev. A vantagem deste modo como o
sistema Linux trata dispositivos é que nem o usuário, nem o
sistema precisam se preocupar muito sobre a especificação dos
dispositivos, acessando-os de maneira uniforme.
Porém é interessante que o usuário tenha uma ideia dos
principais arquivos de dispositivos presentes no diretório /dev.
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20. Arquivos de DispositivosArquivos de Dispositivos
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Arquivo Dispositivo acessado
console
Entrada especial para o console atualmente usado
ttyS* Portas seriais
sr* Unidade ótica de CD ou DVD
sd[a-t][1-16]
Suporte a discos rígidos ATA, SCSI ou unidades de
armazenamento removíveis (como discos USB e
flash drives
Input/mouse* Mouse
Input/event*
Diferentes dispositivos de entrada conectados ao
sistema, como teclado, mouse, touchpad, etc
snd/* Dispositivos de entrada e saída de som
mem Memória
rtc* Relógio de tempo real
21. DicasDicas
Não é recomendável modificar os arquivos do diretório /dev. O
próprio sistema, através do subsistema udev, se encarrega de
criar links ou arquivos necessários para o acesso aos
dispositivos.
Muitas vezes dispositivos como unidades de CD ou DVD podem
ser acessados através de links simbólicos que apontam para o
dispositivo apropriado, como /dev/cdrom, /dev/cdrw, /dev/dvd
ou /dev/dvdrw.
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