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Ana Taguchi é advogada licenciada, especialista
em Direito Constitucional, estagiária de
pós-graduação no Ministério Público do Estado
do Paraná e desenhista de final de semana
...] A GENTE TEM A PERSPECTIVA DE
[TAMBÉM SER UM DIFUSOR DA
CULTURA DO NOSSO PAÍS LÁ FORA [...]
CAL
Algumas palavras sobre o
conselho de representantes discentes
Acredito que a maior parte das pessoas
saiba que a função de um centro
acadêmico vai muito além de
simplesmente fazer festas ou recepcionar
calouros no começo do ano. O que
muitos ignoram é que centro acadêmico
corresponde, por definição, à totalidade
dos estudantes do curso, embora, para
fins práticos, um grupo menor se
coloque na gestão central, dando a cara a
tapa, para representar o todo –
exatamente como numa metonímia. Daí
que aquela separação que eu sentia
quando era calouro – o CAL e os demais
alunos – não fazia qualquer sentido
lógico.Todos nós fazemos parte do CAL,
e justamente por isso existe a necessidade
de que ele seja encarado com seriedade –
afinal, ninguém vai passar pela faculdade
sem se inteirar de pelo menos alguma
coisa relacionada ao centro acadêmico,
ainda que indiretamente.
Além da direção geral (a gestão em
atuação), o estatuto do CAL prevê
também outro tipo de representação
discente – o ponto aonde quero chegar,
afinal de contas, é dela que eu faço parte.
O CRHE – Conselho de Representantes
de Habilitações e Ênfases do Curso de
Letras – funciona mais ou menos como
os antigos representantes de turma
(nome, inclusive, que vigorava no
e s t a t u t o a n t e r i o r, m u d a d o
recentemente). Como nós sabemos, o
conceito de “turma” não se aplica no
curso de Letras como nos demais cursos
de graduação: nós temos, sim, as divisões
por habilitações, línguas e as ênfases de
bacharelado (estudos linguísticos,
literários e da tradução). Logo, a função
do CRHE é representar essa galera toda.
Mas representar onde? Basicamente, o
nosso “trabalho” (se é que se pode dizer
assim) é frequentar as reuniões do Delin,
do Delem e do Colegiado, sendo a voz
dos alunos com relação a assuntos que
tangem seus interesses como umtodo.
E foi isso que fizemos. Acompanha-
mos diversas reuniões departamentais,
nas quais nós não só demos palpites, mas
também pudemos acompanhar como o
funcionamento dos departamentos
acaba por afetar a nossa vida diária
dentro da universidade. Os vinte e dois
membros do Conselho acabaram por se
organizar de maneira independente, de
modo que também tivemos a
oportunidade de nos inteirar de alguns
problemas e refletir sobre eles (não
apenas sobre posicionamentos políticos
dentro da universidade, mas dando
apoio a professores tão queridos dentro
da graduação ou refletindo sobre o
funcionamento do curso). Vale citar a
problematização em torno da disciplina
de Iniciação à Pesquisa Científica, que
tanto que nós discutimos (chegamos a
brincar que o IPC era nossa pauta fixa),
acabamos por sugerir uma reformulação
da mesma.
Aliás, o CRHE funcionou muito bem
no ano que se passou: conseguimos nos
organizar sem muitas brigas internas, e as
reuniões funcionaram de maneira
realmente produtiva. A discussão sobre a
IPC, levada às reuniões departamentais
após Assembleia Geral dos Estudantes de
Letras, acabou não só acatada pelos
professores como, já na oferta seguinte, a
famigerada disciplina passou a ser
ofertada de maneira diferente, conforme
pedido dos alunos. O mais legal dessa
história toda é que, assim como eu, todos
os membros do conselho já haviam
cursado a referida disciplina, o que
mostra de maneira clara que, na verdade,
o que nós estávamos e estamos fazendo é
lutar pelo bem geral do nosso curso,
acreditando que as futuras gerações
possam ter acesso a coisas que nós não
tivemos. Talvez eu esteja exagerando
nessa minha visão altruísta, mas acho
tudo isso legal pra caramba.
Por fim, além de uma certa sensação de
dever cumprido – já que, no que tange a
representação discente, acho que
conseguimos acertar mais do que errar –
fica a vontade de fazer ainda mais frente a
tudo isso. A atual gestão do CRHE acaba
em outubro, mas uma nova gestão estará
firme e forte continuando o nosso
trabalho. Gostaria de mandar um abraço
especial a alguns amigos que estiveram
em todas as reuniões e que foram
responsáveis pelo funcionamento de
tudo. São eles: Priscila Sima Martins (que
eu inclusive acordei numa certa
madrugada por conta da necessidade de
marcar uma reunião do conselho), Isis
Knoblauch e Raphaël Ghünnter.
Também mando um abraço a todos os
demais membros do conselho e a todos
os membros da gestão do centro
acadêmico Vem ni mim, Bakhtin! E que
venha o novo ano, e os novos desafios. We
canworkitout.
Aion Roloff
37
Aion Roloff é veterano do terceiro ano do Curso de
Letras ele mantém um blog onde compartilha algumas
de suas criações: eantesqueeu.blogspot.com, ele também
tem outro blog criado com vários amigos do
curso de letras: coleradocao.blogspot.com.
Textículos
CHARME ATRAVESSADO
Fábio Dantas Amaral Lisbôa da Silva
Fábio Dantas Amaral Lisbôa da Silva, São José
(SC), 3 de outubro de 1990. Escreve mais do que lê.
Gosta de se pensar poeta, pois considera monótono
ser apenas estudante. Encontre-o em
fabiodalsilva@gmail.com
Se você olhar pro lado, vai ver que
eu estou te olhando também de lado, pra
esconder essa cara de tonto que você causa em
mim. Se você olhar pro lado, eu vou ficar
avermelhado, meio roxo... Se você olhar pro
lado, vê se ignora minha falta de jeito, minha
cor que não é cor direito e o suor que me
acomete quando você flagra meu flerte de
filmecom defeito...
Já que estou te alertando sobre meu
charme atravessado, é bom que você saiba que
eu não sou nenhum tarado de botequim. Sou
só um cara que flerta errado. Se eu soubesse
fazer isso certo, eu não seria eu, eu seria
Banderas ouJames Dean!
Não me condena, deixa eu te olhar
pra virar poema. Quando souber disso, entra
no clima, olha pra mim e seja a musa da cena.
Talvez assim, você possa se apaixonar por meu
charme atravessado, logo antes do fim, pra
fechar esse dilema!
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  • 11. ...] A GENTE TEM A PERSPECTIVA DE [TAMBÉM SER UM DIFUSOR DA CULTURA DO NOSSO PAÍS LÁ FORA [...]
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  • 19. CAL Algumas palavras sobre o conselho de representantes discentes Acredito que a maior parte das pessoas saiba que a função de um centro acadêmico vai muito além de simplesmente fazer festas ou recepcionar calouros no começo do ano. O que muitos ignoram é que centro acadêmico corresponde, por definição, à totalidade dos estudantes do curso, embora, para fins práticos, um grupo menor se coloque na gestão central, dando a cara a tapa, para representar o todo – exatamente como numa metonímia. Daí que aquela separação que eu sentia quando era calouro – o CAL e os demais alunos – não fazia qualquer sentido lógico.Todos nós fazemos parte do CAL, e justamente por isso existe a necessidade de que ele seja encarado com seriedade – afinal, ninguém vai passar pela faculdade sem se inteirar de pelo menos alguma coisa relacionada ao centro acadêmico, ainda que indiretamente. Além da direção geral (a gestão em atuação), o estatuto do CAL prevê também outro tipo de representação discente – o ponto aonde quero chegar, afinal de contas, é dela que eu faço parte. O CRHE – Conselho de Representantes de Habilitações e Ênfases do Curso de Letras – funciona mais ou menos como os antigos representantes de turma (nome, inclusive, que vigorava no e s t a t u t o a n t e r i o r, m u d a d o recentemente). Como nós sabemos, o conceito de “turma” não se aplica no curso de Letras como nos demais cursos de graduação: nós temos, sim, as divisões por habilitações, línguas e as ênfases de bacharelado (estudos linguísticos, literários e da tradução). Logo, a função do CRHE é representar essa galera toda. Mas representar onde? Basicamente, o nosso “trabalho” (se é que se pode dizer assim) é frequentar as reuniões do Delin, do Delem e do Colegiado, sendo a voz dos alunos com relação a assuntos que tangem seus interesses como umtodo. E foi isso que fizemos. 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A discussão sobre a IPC, levada às reuniões departamentais após Assembleia Geral dos Estudantes de Letras, acabou não só acatada pelos professores como, já na oferta seguinte, a famigerada disciplina passou a ser ofertada de maneira diferente, conforme pedido dos alunos. O mais legal dessa história toda é que, assim como eu, todos os membros do conselho já haviam cursado a referida disciplina, o que mostra de maneira clara que, na verdade, o que nós estávamos e estamos fazendo é lutar pelo bem geral do nosso curso, acreditando que as futuras gerações possam ter acesso a coisas que nós não tivemos. Talvez eu esteja exagerando nessa minha visão altruísta, mas acho tudo isso legal pra caramba. Por fim, além de uma certa sensação de dever cumprido – já que, no que tange a representação discente, acho que conseguimos acertar mais do que errar – fica a vontade de fazer ainda mais frente a tudo isso. A atual gestão do CRHE acaba em outubro, mas uma nova gestão estará firme e forte continuando o nosso trabalho. Gostaria de mandar um abraço especial a alguns amigos que estiveram em todas as reuniões e que foram responsáveis pelo funcionamento de tudo. São eles: Priscila Sima Martins (que eu inclusive acordei numa certa madrugada por conta da necessidade de marcar uma reunião do conselho), Isis Knoblauch e Raphaël Ghünnter. Também mando um abraço a todos os demais membros do conselho e a todos os membros da gestão do centro acadêmico Vem ni mim, Bakhtin! E que venha o novo ano, e os novos desafios. We canworkitout. Aion Roloff 37 Aion Roloff é veterano do terceiro ano do Curso de Letras ele mantém um blog onde compartilha algumas de suas criações: eantesqueeu.blogspot.com, ele também tem outro blog criado com vários amigos do curso de letras: coleradocao.blogspot.com. Textículos CHARME ATRAVESSADO Fábio Dantas Amaral Lisbôa da Silva Fábio Dantas Amaral Lisbôa da Silva, São José (SC), 3 de outubro de 1990. Escreve mais do que lê. Gosta de se pensar poeta, pois considera monótono ser apenas estudante. Encontre-o em fabiodalsilva@gmail.com Se você olhar pro lado, vai ver que eu estou te olhando também de lado, pra esconder essa cara de tonto que você causa em mim. Se você olhar pro lado, eu vou ficar avermelhado, meio roxo... Se você olhar pro lado, vê se ignora minha falta de jeito, minha cor que não é cor direito e o suor que me acomete quando você flagra meu flerte de filmecom defeito... Já que estou te alertando sobre meu charme atravessado, é bom que você saiba que eu não sou nenhum tarado de botequim. Sou só um cara que flerta errado. Se eu soubesse fazer isso certo, eu não seria eu, eu seria Banderas ouJames Dean! Não me condena, deixa eu te olhar pra virar poema. Quando souber disso, entra no clima, olha pra mim e seja a musa da cena. 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