O documento discute a importância central da obediência na vida do homem de acordo com as Escrituras. Desde o início, no Paraíso, até o fim, na Nova Jerusalém, a obediência é a única condição para o acesso à árvore da vida e o favor de Deus. Cristo é o modelo perfeito de obediência, e Sua obediência à morte na cruz possibilita a salvação daqueles que obedecem a Ele.
7. COMEÇAREMOS NO PARAÍSO. EM GÊNESIS 2.16, LEMOS: “E O SENHOR DEUS LHE DEUCOMEÇAREMOS NO PARAÍSO. EM GÊNESIS 2.16, LEMOS: “E O SENHOR DEUS LHE DEU
ESTA ORDEMESTA ORDEM:...”, E MAIS TARDE, EM GÊNESIS 3.11, “COMESTE DA ÁRVORE DE QUE TE:...”, E MAIS TARDE, EM GÊNESIS 3.11, “COMESTE DA ÁRVORE DE QUE TE
ORDENEORDENEI QUE NÃO COMESSES?” PERCEBA QUE A OBEDIÊNCIA AO MANDAMENTO É AI QUE NÃO COMESSES?” PERCEBA QUE A OBEDIÊNCIA AO MANDAMENTO É A
ÚNICA VIRTUDE DO PARAÍSO, A ÚNICA CONDIÇÃO DA PERMANÊNCIA DO HOMEM ALI, AÚNICA VIRTUDE DO PARAÍSO, A ÚNICA CONDIÇÃO DA PERMANÊNCIA DO HOMEM ALI, A
ÚNICA COISA QUE O SEU CRIADOR LHE PEDE. NADA SE DIZ SOBRE FÉ, OUÚNICA COISA QUE O SEU CRIADOR LHE PEDE. NADA SE DIZ SOBRE FÉ, OU
HUMILDADE, OU AMOR: AHUMILDADE, OU AMOR: A OBEDIÊNCIAOBEDIÊNCIA INCLUI ISSO TUDO. PROVÉM DA SOBERANIAINCLUI ISSO TUDO. PROVÉM DA SOBERANIA
DEDE
DEUS O DIREITO E A AUTORIDADE DE EXIGIRDEUS O DIREITO E A AUTORIDADE DE EXIGIR OBEDIÊNCIA,OBEDIÊNCIA, E FAZER DELA A COISAE FAZER DELA A COISA
QUEQUE
VAI DETERMINAR O DESTINO DO HOMEMVAI DETERMINAR O DESTINO DO HOMEM
I. CONSIDERE AS ESCRITURAS COMO UM TODO
Na vida do homem, obedecer é a única coisa essencial.
8. vo l t e - s e a g o r a d o i n í c i o p a r a o f i n a l d a
B í b l i a . No ú l t i m o c a p í t u l o s e l ê ( A p 2 2 . 1 4 ) :
“ Be m- ave n t u r a d o s a q u e l e s q u e g u a r d a m o s
s e u s m a n d a me n t o s , p a r a q u e t e n h a m p o d e r n a
á r vo r e d a v i d a ” Te m o s o me s m o p e n s a m e n t o
n o s c a p í t u l o s 1 2 e 1 4 , o n d e l e m o s s o b r e o s
d e s c e n d e n t e s d a mu l h e r ( 1 2 . 1 7 ) , “ q u e
g u a r d a m o s ma n d a me n t o s d e De u s e t ê m o
t e s t e m u n h o d e Je s u s ” ; e d a p a c i ê n c i a d o s
s a n t o s ( 1 4 . 1 2 ) , “ o s q u e g u a r d a m o s
m a n d a me n t o s d e D e u s e a f é e m Je s u s ” . Do
i n í c i o a o f i m , d a p e r d a d o Pa r a í s o at é a s u a
r e c u p e r a ç ã o, p e r ma n e c e i m u t á ve l a l e i — é
s o m e n t e a o bed iê nc iao bed iê nc ia q u e p e r mi t e a c e s s o à
á r vo r e d a v i d a e a o favo r d e De u s .
9. E se você indagar o que é que provocou a mudança
entre a desobediência inicial, a qual fechou o acesso à
árvore da vida, e a obediência do final que
proporcionou o retorno a ela, volte-se para O QUE
ACONTECEU NO MEIO DO CAMINHO entre o início
e o fim — a cruz de Cristo. Leia Romanos 5.19: “... por
meio da obediência de um só, muitos se tornarão
justos”; ou Filipenses 2.8,9: “... tornando-se obediente
até a morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o
exaltou sobremaneira...”; ou Hebreus 5.8,9: “... embora
sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que
sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor
da salvação eterna para todos os que lhe
obedecem...”,
10. A santificação é obtida unicamente em obediência à vontade
de Deus. Muitos que estão deliberadamente espezinhando a
lei de Jeová dizem ser possuidores de santidade de coração e
santificação de vida. Mas não têm um conhecimento salvador
de Deus ou de Sua lei. Encontram-se nas fileiras do grande
rebelde. Ele está em guerra com a lei de Deus, a qual é o
fundamento do governo divino no Céu e na Terra.
Texto de autoria de Ellen G.White publicado na revista
Review and Herald de 8 de março de 1881.
“Se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus
Cristo, o Justo.” I João 2:1. Mas Deus não dedicou Seu Filho a
uma vida de sofrimento e ignomínia, e a uma morte vergonhosa,
para livrar o homem da obediência à lei divina
11. O Engano de Satanás
O engano de Satanás é que a morte de Cristo introduziu a
graça para tomar o lugar da lei. A morte de Jesus de
maneira alguma modificou, anulou ou diminuiu a lei dos
Dez Mandamentos. Essa preciosa graça oferecida aos
homens por meio do sangue do Salvador estabelece a lei
de Deus. Desde a queda do homem, o governo moral de
Deus e Sua graça são inseparáveis. Andam de mãos
dadas através de todas as dispensações. “A misericórdia
e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram.”
Sal. 85:10.
Texto de autoria de Ellen G.White publicado na revista
Review and Herald de 8 de março de 1881.
12. Assim como em Adão todos morrem, assim também todos serão
vivificados em Cristo; pois os obedientes serão ressuscitados para a
imortalidade, e os transgressores ressurgirão dentre os mortos para
sofrer a morte, a penalidade da lei que eles violaram.
Artigo de Ellen G.White publicado na revista Signs of
The Times, de 19 de maio de 1890.
Obediência à lei de Deus é santificação. Há muitos que têm idéias
erradas a respeito dessa obra na vida, mas Jesus orou que Seus
discípulos fossem santificados pela verdade, e acrescentou: “A Tua
Palavra é a verdade.” (João 17:17). A santificação não é uma obra
instantânea, mas progressiva, assim como a obediência é contínua.
Enquanto Satanás nos importunar com suas tentações, a batalha pela
vitória sobre o próprio eu terá de ser travada reiteradas vezes; mas pela
obediência, a verdade santificará a alma. Os que são leais à verdade
irão, pelos méritos de Cristo, vencer toda debilidade de caráter que tem
feito com que sejam moldados por toda e multiforme circunstância da
vida.
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16. EXAMINEMOS O ANTIGO TESTAMENTO Aqui vamos
reparar como, em todo e qualquer novo começo na história
do reino de Deus, a obediência sempre é colocada em
especial proeminência. 1. Considere Noé, o novo pai da
raça humana, e você encontrará escrito por quatro vezes
(Gn 6.22, 7.5,9,16) “Assim fez Noé, consoante a tudo o que
Deus lhe ordenara”. É o homem que faz aquilo que Deus
ordena, a quem Deus pode confiar Seu trabalho, é a esse
homem que Deus pode usar para salvar outros homens. 2.
Pense em Abraão, o pai da raça eleita. “Pela fé, Abraão,
quando chamado, obedeceu...” (Hb 11.8). Quando ele
completou quarenta anos nessa escola de fé e obediência,
Deus aperfeiçoou a sua fé, coroando-a com Sua mais
completa bênção. Nada poderia qualificá-lo para isso a não
ser um coroador ato de obediência.
17. Quando ele amarrou o próprio filho no altar,
Deus interveio e disse (Gn 22.17,18): “...
deveras te abençoarei e certamente
multiplicarei a tua descendência... nela serão
benditas todas as nações da terra, porquanto
obedeceste à minha voz”. E a Isaque Ele disse
(26.3,5): “... confirmarei o juramento que fiz a
Abraão, teu pai ... porque Abraão obedeceu à
minha palavra...”
18. Avance até Moisés. No Sinai, Deus lhe deu a mensagem para o povo
(Êx 19.5): “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e
guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade
peculiar dentre todos os povos...” E não poderia ser de outra forma.
A santa vontade de Deus é Sua glória e perfeição; é somente ao
identificar-se com Sua vontade, pela obediência, que é possível
passar a ser o Seu povo. 4. Considere a construção do santuário no
qual Deus haveria de habitar. Nos três capítulos finais de Êxodo,
encontra-se dezenove vezes a expressão “De acordo com tudo que
o Senhor ordenara a Moisés, assim ele fez”, e então “A glória do
Senhor encheu o tabernáculo”. Igualmente assim em Levítico 8 e 9,
encontramos, com referência à consagração dos sacerdotes e do
tabernáculo, doze vezes a mesma expressão. E então, “... a glória
do Senhor apareceu a todo o povo. E eis que, saindo fogo de diante
do Senhor, consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar...”
(9.23,24)