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ESTUDO DAS OBRAS DE PIETRO UBALDI Arte da Imagem, Arte da Música e Arte do Pensamento OBRA: A LEI DE DEUS CAPÍTULO  5  -  A INFALIBILIDADE DA LEI Primeira Parte  ELABORAÇÃO DOS TEXTOS:  Grupo de Estudos de Sorocaba sob a Coordenação de  Ferdinando Ruzzante. Arte da Imagem - Telas do pintor surrealista Jim Warren Arte da Música: Era - Flower of the Sea
ELABORAÇÃO DOS TEXTOS: Grupo de Estudos de Sorocaba  COORDENAÇÃO: Ferdinando Ruzzante ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Capítulo 5 – A INFALIBILIDADE DA LEI A função da dor e a sabedoria da Lei. Admire a Arte do grande pintor surre-alista JIM WILLIAM, nos acordes da Arte Musical de Era, e medite sobre os pensa-mentos de Pietro Ubaldi da primeira parte deste capítulo.
Em nossos dois últimos capítulos falamos da Divina Providência e da Vontade de Deus. Dissemos tudo aquilo não para fazer teorias, mas porque se trata de forças que dirigem a nossa vida, e que devem ser levadas em consideração se não quisermos sofrer as conseqüências.
Quem quiser viver com sabedoria, sem se lançar aos mais variados perigos, evitando sofrimentos, tem de compreender que há uma Lei, sempre presente, ativa, e que é muito arriscado não a respeitar.
Se já tivéssemos aprendido todas as lições que a Lei contém, não cometeríamos mais erros, desaparecendo assim as reações, necessárias para nos reconduzir ao caminho certo da nossa libertação. Então, deveria desaparecer também a dor, dado que a sua presença no mundo seria absurda, porque uma vez aprendida a lição, ela não teria mais função alguma a preencher.
Lembremos que a Lei é sempre boa e justa; se às vezes usa o chi-cote, é apenas porque, devido à nossa dura insensibilidade, não há outro meio para nos corrigir, conduzindo-nos assim para o nosso bem. Todos sabem, através da sua própria experiência, que a dor é ponto fundamental da nossa vida. É verdade, no entanto, que cada um, no fundo de sua alma, alimenta um sonho de felicidade.
Mas, quando é que, para os poderosos como para os humildes, chega a re-alizar-se de fato o que mais am-bicionam? Os desejos dos pobres e dos poderosos, na maioria dos casos, fi-cam insatisfeitos e acabam fracassando em desilu-sões.  Todos correm atrás de miragens que nun-ca se realizam, e no final, tudo se apaga num engano. Encontra-se, porventura, no mundo alguém que esteja satisfeito?
O que há de real para todos é o sofrimento.  Por que tudo isso? Quem deu origem a essa condena-ção? Estamos cheios de desejos de felicidade, e apenas encontramos sofri-mentos! Que maldade! E quando procuramos uma causa para tudo isso, pensamos logo em alguém para sobre ele lançar a culpa de tanta crueldade.
Culpa-se, então, Deus por ter feito obra errada ou o próxi-mo que deveria comportar-se de outra maneira. Mas, isso nada resolve, por­que Deus permanece inatingível e o próximo sabe defender-se. Também a dor não desapa-rece; pelo contrário, toma-se mais dura na revolta contra Deus e na contínua luta de todos contra todos.
Continuamos, assim, todos mergulhados no mesmo pân-tano: ricos e pobres, cultos e ignorantes, poderosos e fra-cos. Alguns que se julgam mais astutos, procuram emer-gir do pântano, amontoando riquezas, enganos e crimes, pisando os outros, para atin-gir a felicidade
Mas, esta é instável, porque falsa, disputada contra mil rivais ciosos, roída por dentro pela natural insaciabilidade da alma humana. E, mais cedo ou mais tarde, na luta de todos contra todos, também os poucos que emergem, acabam afundando-se e desaparecem, tragados pelo pântano comum. Que jogo torpe é a vida! Esta seria a conclusão.
Se tivermos nas mãos u'a maquina maravilhosa, mas, pela nossa ignorância da técnica do seu funcionamento, somente conseguir-mos que ela produza pés­simos resultados, dando-nos apenas atribulações em vez de satisfação, que providências aconselha-ríamos para resolver o caso?
As máquinas humanas, se mal usadas, por estarem em mãos iná-beis e portanto destruidoras, estragam-se e deixam de funcionar. Mas, existe uma tão perfeita que o homem não conseguiu estra-gar ou impedir seu funcionamento. Acontece por vezes que, pelo mau uso da máquina, não é ela que sofre, mas o mau operário, que não soube fazê-la funcionar.
Assim é que surge a dor, e então há um só remédio: o de apren-der a técnica do funcionamento da máquina; a fim de fazê-la trabalhar bem, para nossa vantagem, e não mal, para nosso dano.  Esta máquina representa a Lei de Deus. Ela é também boa educadora.
Qual o papel do educador? Seu único objetivo é o bem dos alunos, e nós somos os alunos da Lei de Deus. O educador não deseja vingan-ças, punições, sofrimentos, porque ama os seus alunos. Se estes tivessem boa vontade para ouvir e fossem bastante inteligentes, para compreender, bastaria a explicação das grandes vantagens da obediência.
Mas, os alunos são rebeldes, não querem acei­tar regras de vida que não sejam as que saem das suas próprias cabeças; e, se têm inteligência, querem usá-la só para revoltar-se contra a Lei. Então que pode fazer o educador?
O fato é que os alunos não querem ser educados mas, antes, des-truir o educador. Eles quereriam estabelecer uma república inde-pendente dentro dum Estado, uma outra máquina funcionando às avessas contra a máquina maior que a hospeda.
Então, para o educador não há outra escolha De duas, uma: para agradar, poderia não reagir, como quereríamos nós os alunos, e como acontece no caso do câncer com os organismos fracos que não sabem defender-se. Mas, neste caso, depois de ter destruído tudo, também as células destruidoras do câncer, por sua vez, hão de morrer. Ora, o educador sábio não pode permitir isto.
O que lhe resta é rea­gir, impondo disciplina. Isto é duro, porém não há outro caminho. Esta tentativa de construir u'a máquina às aves-sas dentro da máquina regular, ou uma república inimiga dentro de um Estado organizado, ou um câncer dentro de um organismo sa-dio, ameaça a função de bem que o educador, custe o que custar, há de cumprir.
E ele pode fazer tudo, menos renunciar a esta sua função, porque dela depende o que para ele é mais importante: o bem dos alunos. Então, se ele quer verdadeiramente bem a estes, O que pode fazer senão usar de disciplina e ensinar por esse método, já que os outros, mais benignos, não deram resultado?
Também as células do câncer quereriam viver. Mas somos nós, porventura, cruéis quando as afastamos cortando o tumor? Também os criminosos quereriam gozar a vida à sua maneira, e poderemos nós considerar-nos ruins quan­do, em defesa da sociedade, os isolamos nas prisões?
A rebeldia do homem é uma espada que ele usa contra si mesmo. A Lei impede, entretanto, sua destruição. Ele quereria perder-se e a Lei quer levá-lo à salvação Deus perdoa porque sabe que o homem é um menino carente de ajuda; na sua inconsciência está procurando só o seu dano.
FIM DA PRIMEIRA PARTE DO CAPÍTULO V CONCLUA A LEITURA DO CAPÍTULO V NA 2ª PARTE QUE SE SEGUE, PARA DEPOIS LER O TEXTO ORIGINAL DO LIVRO.
FORMATAÇÃO: J. Meirelles   [email_address]

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CapíTulo 5 Primeira Parte SíNtese

  • 1. ESTUDO DAS OBRAS DE PIETRO UBALDI Arte da Imagem, Arte da Música e Arte do Pensamento OBRA: A LEI DE DEUS CAPÍTULO 5 - A INFALIBILIDADE DA LEI Primeira Parte ELABORAÇÃO DOS TEXTOS: Grupo de Estudos de Sorocaba sob a Coordenação de Ferdinando Ruzzante. Arte da Imagem - Telas do pintor surrealista Jim Warren Arte da Música: Era - Flower of the Sea
  • 2.
  • 3. Capítulo 5 – A INFALIBILIDADE DA LEI A função da dor e a sabedoria da Lei. Admire a Arte do grande pintor surre-alista JIM WILLIAM, nos acordes da Arte Musical de Era, e medite sobre os pensa-mentos de Pietro Ubaldi da primeira parte deste capítulo.
  • 4. Em nossos dois últimos capítulos falamos da Divina Providência e da Vontade de Deus. Dissemos tudo aquilo não para fazer teorias, mas porque se trata de forças que dirigem a nossa vida, e que devem ser levadas em consideração se não quisermos sofrer as conseqüências.
  • 5. Quem quiser viver com sabedoria, sem se lançar aos mais variados perigos, evitando sofrimentos, tem de compreender que há uma Lei, sempre presente, ativa, e que é muito arriscado não a respeitar.
  • 6. Se já tivéssemos aprendido todas as lições que a Lei contém, não cometeríamos mais erros, desaparecendo assim as reações, necessárias para nos reconduzir ao caminho certo da nossa libertação. Então, deveria desaparecer também a dor, dado que a sua presença no mundo seria absurda, porque uma vez aprendida a lição, ela não teria mais função alguma a preencher.
  • 7. Lembremos que a Lei é sempre boa e justa; se às vezes usa o chi-cote, é apenas porque, devido à nossa dura insensibilidade, não há outro meio para nos corrigir, conduzindo-nos assim para o nosso bem. Todos sabem, através da sua própria experiência, que a dor é ponto fundamental da nossa vida. É verdade, no entanto, que cada um, no fundo de sua alma, alimenta um sonho de felicidade.
  • 8. Mas, quando é que, para os poderosos como para os humildes, chega a re-alizar-se de fato o que mais am-bicionam? Os desejos dos pobres e dos poderosos, na maioria dos casos, fi-cam insatisfeitos e acabam fracassando em desilu-sões. Todos correm atrás de miragens que nun-ca se realizam, e no final, tudo se apaga num engano. Encontra-se, porventura, no mundo alguém que esteja satisfeito?
  • 9. O que há de real para todos é o sofrimento. Por que tudo isso? Quem deu origem a essa condena-ção? Estamos cheios de desejos de felicidade, e apenas encontramos sofri-mentos! Que maldade! E quando procuramos uma causa para tudo isso, pensamos logo em alguém para sobre ele lançar a culpa de tanta crueldade.
  • 10. Culpa-se, então, Deus por ter feito obra errada ou o próxi-mo que deveria comportar-se de outra maneira. Mas, isso nada resolve, por­que Deus permanece inatingível e o próximo sabe defender-se. Também a dor não desapa-rece; pelo contrário, toma-se mais dura na revolta contra Deus e na contínua luta de todos contra todos.
  • 11. Continuamos, assim, todos mergulhados no mesmo pân-tano: ricos e pobres, cultos e ignorantes, poderosos e fra-cos. Alguns que se julgam mais astutos, procuram emer-gir do pântano, amontoando riquezas, enganos e crimes, pisando os outros, para atin-gir a felicidade
  • 12. Mas, esta é instável, porque falsa, disputada contra mil rivais ciosos, roída por dentro pela natural insaciabilidade da alma humana. E, mais cedo ou mais tarde, na luta de todos contra todos, também os poucos que emergem, acabam afundando-se e desaparecem, tragados pelo pântano comum. Que jogo torpe é a vida! Esta seria a conclusão.
  • 13. Se tivermos nas mãos u'a maquina maravilhosa, mas, pela nossa ignorância da técnica do seu funcionamento, somente conseguir-mos que ela produza pés­simos resultados, dando-nos apenas atribulações em vez de satisfação, que providências aconselha-ríamos para resolver o caso?
  • 14. As máquinas humanas, se mal usadas, por estarem em mãos iná-beis e portanto destruidoras, estragam-se e deixam de funcionar. Mas, existe uma tão perfeita que o homem não conseguiu estra-gar ou impedir seu funcionamento. Acontece por vezes que, pelo mau uso da máquina, não é ela que sofre, mas o mau operário, que não soube fazê-la funcionar.
  • 15. Assim é que surge a dor, e então há um só remédio: o de apren-der a técnica do funcionamento da máquina; a fim de fazê-la trabalhar bem, para nossa vantagem, e não mal, para nosso dano. Esta máquina representa a Lei de Deus. Ela é também boa educadora.
  • 16. Qual o papel do educador? Seu único objetivo é o bem dos alunos, e nós somos os alunos da Lei de Deus. O educador não deseja vingan-ças, punições, sofrimentos, porque ama os seus alunos. Se estes tivessem boa vontade para ouvir e fossem bastante inteligentes, para compreender, bastaria a explicação das grandes vantagens da obediência.
  • 17. Mas, os alunos são rebeldes, não querem acei­tar regras de vida que não sejam as que saem das suas próprias cabeças; e, se têm inteligência, querem usá-la só para revoltar-se contra a Lei. Então que pode fazer o educador?
  • 18. O fato é que os alunos não querem ser educados mas, antes, des-truir o educador. Eles quereriam estabelecer uma república inde-pendente dentro dum Estado, uma outra máquina funcionando às avessas contra a máquina maior que a hospeda.
  • 19. Então, para o educador não há outra escolha De duas, uma: para agradar, poderia não reagir, como quereríamos nós os alunos, e como acontece no caso do câncer com os organismos fracos que não sabem defender-se. Mas, neste caso, depois de ter destruído tudo, também as células destruidoras do câncer, por sua vez, hão de morrer. Ora, o educador sábio não pode permitir isto.
  • 20. O que lhe resta é rea­gir, impondo disciplina. Isto é duro, porém não há outro caminho. Esta tentativa de construir u'a máquina às aves-sas dentro da máquina regular, ou uma república inimiga dentro de um Estado organizado, ou um câncer dentro de um organismo sa-dio, ameaça a função de bem que o educador, custe o que custar, há de cumprir.
  • 21. E ele pode fazer tudo, menos renunciar a esta sua função, porque dela depende o que para ele é mais importante: o bem dos alunos. Então, se ele quer verdadeiramente bem a estes, O que pode fazer senão usar de disciplina e ensinar por esse método, já que os outros, mais benignos, não deram resultado?
  • 22. Também as células do câncer quereriam viver. Mas somos nós, porventura, cruéis quando as afastamos cortando o tumor? Também os criminosos quereriam gozar a vida à sua maneira, e poderemos nós considerar-nos ruins quan­do, em defesa da sociedade, os isolamos nas prisões?
  • 23. A rebeldia do homem é uma espada que ele usa contra si mesmo. A Lei impede, entretanto, sua destruição. Ele quereria perder-se e a Lei quer levá-lo à salvação Deus perdoa porque sabe que o homem é um menino carente de ajuda; na sua inconsciência está procurando só o seu dano.
  • 24. FIM DA PRIMEIRA PARTE DO CAPÍTULO V CONCLUA A LEITURA DO CAPÍTULO V NA 2ª PARTE QUE SE SEGUE, PARA DEPOIS LER O TEXTO ORIGINAL DO LIVRO.
  • 25. FORMATAÇÃO: J. Meirelles [email_address]