SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 124
Baixar para ler offline
Guia de Elevação
Edição 6
Operações de elevação exigem um elevado
nível de segurança. O equipamento de elevação
e a maneira como é utilizado são cruciais para
a sua segurança no local da movimentação. Por
esta razão, é importante escolher um fornece-
dor responsável. A Gunnebo Industries é um
fabricante líder de equipamentos de elevação.
Quando se trata de qualidade não deixamos
nada a desejar. Nisso você pode confiar!
Seu parceiro em elevação segura
Edição 6, port
Aviso
Não ler, compreender ou seguir as instruções, cargas máximas de
trabalho e especificações contidas neste manual pode resultar em
ferimentos graves ou danos à propriedade.
Inspeção regular e armazenagem  .  .  .  .  . 102-103
Inspeção .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 104-106
Corrente .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 107-111
Cabos de aço .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 112-113
Componentes .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 114-115
Cintas de poliéster .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 116-117
Mantendo um registro .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 118
Plano de inspeção .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 120-121
Índice
Introdução .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 4
A Formiga e o Elefante  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 5
Normas, leis e regulamentos .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 6-7
Termos e expressões  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 8-9
Segurança e responsabilidade .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 10-13
Componentes para elevação .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 14-30
Check List para elevação segura  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 31
Generalidades .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 50-75
Correntes  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 76-83
Cabos de aço .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 84-93
Cintas de poliéster .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 94-99
Diagrama .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 100-101
Tipos de acessórios  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 32-35
Tabelas de carga .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  . 36-49
Equipamentos de Elevação em Geral	 Página
Escolha o acessório correto	 Página
Movimentação de carga	 Página
Manutenção	 Página
4
Este manual é o seu guia para utilização de
acessórios para movimentação de carga.
Abrange acessórios fabricados com fibra
sintética, cabos de aço e correntes equipadas
com anelões, ganchos e elos de ligação.
É composto de 04 seções coloridas que
podem ser lidas individualmente, quando
necessário:
Introdução
A Gunnebo Lifting informa porém, que este
manual não abrange todos os acessórios e
situações de movimentação de cargas.
Manutenção
Movimentação de Carga
Escolha do Acessório Correto
Equipamentos de Elevação em Geral
Equipamentos de
5
Este manual possui diversas instruções.
Para torná-lo mais compreensível, escolhemos
dois amigos para descrever as operações
de movimentação de carga: A formiga,
representando um trabalhador aplicado e
cuidadoso, e o elefante, representando a força
necessária para a movimentação de cargas
pesadas.
Os dois formam um time. Algumas vezes
eles mostram o que não deve ser feito – em
vermelho – mas na maioria das vezes, mostram
o que se deve fazer – em verde.
A Formiga e o Elefante
Elevação em geral
6
Muitas organizações estão envolvidas no
desenvolvimento de normas, legislações e
procedimento de inspeção em campo.
Recomendamos que sejam seguidas as
normas da ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas, ou quando não disponível,
as normas:
ISO, International Organization for
Standardization,
develops world-wide standards.
www.iso.org
CEN, Comité Européen de Normalisation,
develops European standards.
www.cenorm.org
ASTM, American Standardisation
Organizations.
www.astm.org
Normas, Leis e
Regulamentações
Equipamentos de
7
Elevação em geral
8
Equipamentos para elevação é todo material
utilizado para conectar a carga ao gancho do
guindaste, como por exemplo: cintas, laços
de cabo de aço, lingas de corrente, barras de
carga, etc;
CMT (Carga Máxima de Trabalho) é o peso
máximo permitido da carga em uso normal,
fornecido pelo fabricante.
CR (Carga de Ruptura) é a maior força a qual
o acessório é exposto durante o ensaio de
tração.
FS (Fator de Segurança) é a relação entre carga
de ruptura e a carga máxima de trabalho,
sendo que os mesmos são diferentes entre
correntes (4:1), cabos de aço (5:1) e cintas
sintéticas (7:1).
CPF (Carga de Prova de Fabricação) é a força
a qual o acessório é submetido durante sua
fabricação.
Termos e Expressões
Equipamentos de
9
Alongamento Total é o alongamento de um
acessório no momento da sua ruptura sendo
expresso em % do seu comprimento total.
Comprimento Efetivo de Trabalho (CET) é
a distância entre os pontos de apoio em uma
linga sem carga.
Comprimento Efetivo de Trabalho de uma linga
com 1 perna e 2 componentes.
Comprimento efetivo em uma linga sem fim.
Elevação em geral
CET
CET
10
O usuário deve ficar atento quanto à aplicação
das normas para movimentação de carga,
porém o fornecedor/fabricante é responsável
por:
•	Acidentes pessoais causados por acessórios que 	
	 não atendam as normas de fabricação.
•	Fornecer instruções para utilização correta e 	
	segura.
•	Identificar o acessório com sua carga de 	
	 trabalho e nome/marca do fabricante.
•	Fornecer certificado de carga de prova e 	
	 declaração de conformidade do acessório.
•	Possuir Sistema da Qualidade (ISO 9001:2008).
Segurança e Responsabilidade
Equipamentos de
11
Responsabilidade do Produto
Cada vez mais leis sobre responsabilidade do
produto são adotadas no Brasil:
Caso uma pessoa acidentada prove que o
acidente foi proveniente de um defeito no
acessório, o fabricante(ou fornecedor) será
responsabilizado. Por esta razão é importante
que o fabricante/ fornecedor seja confiável.
Marcação
As lingas de corrente devem possuir uma
identificação permanente que deverá conter:
- Cargas de trabalho e ângulos de utilização.
- Marcação CE.
- Identificação da linga.
- Grau do acessório.
- Nome ou símbolo 	 	
do fabricante.
- Número de pernas.
Obs.: Laços de cabo
de aço com uma
perna deverão ter
a identificação nas
presilhas, enquanto
que as cintas deverão
possuir etiquetas.
Elevação em geral
12
Segurança e Responsabilidade
Qualidade assegurada
A demanda de fornecedores com sistema da
qualidade, conforme a ISO 9001:2008, está
crescendo e se tornando cada vez mais forte.
O sistema ISO 9001 assegura que o provedor
mantenha um registro documentado de todas
as atividades que possam influenciar sobre a
qualidade relacionado com o consumidor.
Um terceiro auditor avalia de forma continua a
conformidade do sistema de qualidade.
Equipamentos de
13
Responsabilidade ambiental
Um fabricante que é certificado conforme
ISO 114001 realiza as medições necessárias
para reduzir o efeito das operações no
ambiente. Escolha o fabricante que valorize
reponsabilidade ambiental para assegurar um
ambiente sustentável.
A qualidade do aço atende aos padrões
internacionais
Devido à estreita cooperação com os nossos
fornecedores, garantimos que a matéria-prima
esteja em conformidade com nossos elevados
padrões de qualidade.
Trabalhamos continuamente para aperfeiçoar
nossa atual linha de produtos, assim como
desenvolver produtos inovadores buscando
proporcionar soluções para todas as possíveis
situações de movimentação de cargas.
Nosso sistema de Garantia de Qualidade,
conforme ISO 9001: 2008 e ISO 14001,
abrange todos os processos, desde o projeto
até o produto acabado, isto é, projeto,
desenvolvimento, marketing, produção e
distribuição.
Elevação em geral
14
Graus de correntes baseiam-se na tensão mínima de ruptura.
A corrente é dividida em graus, baseando-se na
carga mínima de ruptura apresentam diferentes
Corrente
Componentes para
Equipamento de elevação
Grau da
Corrente
Tratamento
Superficial
Tipo
Resistência
Mínima de
Ruptura
N/mm²
CMT
2
Galvanizada Z
Polida B
KL 240 1
HL 240 1
8
Amarela U
Preto B
KL 800 1
ML 800 1
LL 800 1
10 Azul A KL 1000 1
Equipamentos de
15
tipos de elos: elo curto(KL), elo médio(HL) e
elo longo (LL,HLC). As correntes são fabricadas
em diferentes graus de resistência. As
correntes grau 8 e grau 10 são as mais comuns
na movimentação de carga.
Deve-se utilizar somente corrente com elo
curto para elevação de carga.
Fator de Segurança
Aplicações Típicas
CPF
Carga de
Ruptura
2.4 4.5
Fazendas, ancoragem, usos gerais
2.4 5.2
2.5 4 Equipamento de Içamento (KL),
Amarração de Container (LL).
Movimentações pesadas (ML),
Amarração (KL, LL).
2.5 5
2.5 5
2.5 4 Elevação em geral
Correntes grau 2 e tipos HL, ML & LL não devem ser utilizadas em
aplicações de elevação.
Elevação em geral
16
Temperaturas Extremas
A capacidade da corrente grau 8 e grau 10 é
reduzida pela temperatura, conforme a tabela a
seguir:
Quando retorna à temperatura original a corrente
recupera 100% de sua capacidade. As correntes
não devem ser utilizadas acima ou abaixo das
temperaturas indicadas.
O fator de segurança das correntes grau 8 e
grau 8+ (grau 10) é 4:1, ou seja, a carga máxima
de trabalho não pode exceder 25% da carga de
ruptura mínima efetiva.
Todas as correntes fabricadas pela Gunnebo
Industries são testadas com uma carga maior que
o dobro da carga máxima, como mostrado na
tabela da página anterior.
A corrente grau 8 é fabricada conforme normas
EN 818 e ISO 3076.
Equipamentos de
Temperatura
(°C)
Redução de CMT
Corrente
Grau 10
(400)
Corrente
Grau 10
(200)
Componentes
Grau 10
Corrente &
componentes
Grau 8
-40 to +200 °C 0 % 0 % 0 % 0 %
+200 to +300 °C 10 % Não permitido 10 % 10 %
+300 to +400 °C 25 % Não permitido 25 % 25 %
% de carga mínima de ruptura
Carga mínima de ruptura
Carga de prova de fabricação
Carga máxima de trabalho
Fator de segurança 4:1
17
% alongamento
Gráfico Tensão/ Deformação
Corrente grau 8 e grau 10 tipo KL
0 10 20 30 40 50 60
100
110
120
90
80
70
60
50
40
30
0
10
20
25
Elevação em geral
18
Os cabos de aço mais comuns usados em laços
são:
• 114 arames e alma de fibra (6 x 19+AF)
(diâmetro: aproximadamente 3 a 8 mm).
• 216 arames e alma de fibra (6 x 36+AF)
(diâmetro: aproximadamente 6 a 60 mm).
• 133 arames e alma de aço (7 x 19+AA),
para altas termperaturas.
• 265 arames e alma de aço (6 x 36+AAI), para 	
altas temperaturas.
• 144 arames (6 x 24+AF) para uso naval e 	
lingas descartáveis.
A resistência mínima dos arames deve ser de
1770N/mm². O fator de preenchimento de
arames mínimo de cabos de aço deve ser de
0,40.
216 arames
Warrington-Seale,
alma de fibra
Fator de preenchimento F = 50%
Cabos de Aço
Equipamentos de
19
Lingas de cabo de aço são fabricados conforme
EN13414-1 e NBR 13541.
A carga de máxima de trabalho pode ser
determinada a partir das tabelas padrão
ou quando o ângulo vertical e o centro de
gravidade é conhecido através de cálculos
trigonométricos.
A fórmula abaixo deve ser usada para o cálculo
da carga máxima de trabalho (CT) nos casos
de cabos de aço de construção especial que
não estejam em tabelas. O cálculo fornece
a carga máxima de trabalho em cada perna,
considerando utilização na vertical.
CMT =
			
Onde:
Fmin	= Carga mínima de ruptura do cabo em KN
KT	 = fator permitido para eficiência da 		
		terminação
ZP	 = 5 (Fator de segurança)
g	 = 9,81
Fmin x KT
Zp x g
Elevação em geral
20
Posicionamento das
presilhas.
O comprimento (h) do olhal em
um laço de cabo de aço deve
ser de, no mínimo, 15 x d.
d = diâmetro do cabo
A distância entre as duas presilhas em uma
linga de elevação não deve ser inferior a
20 x d. Para eslingas com encaixe manual a
longitude mínima do cabo livre deve ser de
pelo menos 15 x d.
A distância entre duas presilhas, em uma linga sem
fim, não deve ser inferior a 3 vezes o comprimento
da presilha (não prensada).
L = comprimento efetivo do laço sem fim
Min 20Xd
Acc. to EN 13411-3
Equipamentos de
21
Múltiplas pernas
Os laços podem ter
2,3 ou 4 pernas. As
pernas estão fixadas
na parte superior por
um anel de carga. Os
laços de 3 e 4 penas
são conectados por
anelões intermediários.
Observe que os
laços com mais de
uma pernas podem ser equipados com
sapatilhos, quando utilizados com acessórios
complementares.
Elevação em geral
22
Laços Redondos
Consiste em laços sem fim fabricados com
fibras de poliéster, com capas simples ou
dupla, servindo de proteção contra sujeira e/
ou desgaste. Existem dois tipos de capas: capa
dupla com costura lateral, que proporciona
uma cinta mais rígida, ou sem costura, para
uma versão mais flexível.
Cintas sem fim
Cintas de poliéster costuradas no formato
de anel. Podem ser usados como as cintas
redondas, mas com limitações nas cargas de
trabalho.
Cintas com Olhais Reforçados
Cintas com olhais costuradas nas extremidades.
Laços redondos podem ter olhais, mas seu
formato mais robusto com alma de fibra e
capa, torna-a mais adequada para içamento de
cargas mais pesadas.
Cintas
Equipamentos de
23
Aviso
Uma capa tubular heavy duty para laços
redondos é mais resistente do que uma capa
tubular dupla com duas camadas finas. Nossos
ensaios mostram que a qualidade da capa
tubular é de extrema importância para a vida
útil do produto.
Quando a capa tubular externa estiver
danificada, a cinta deve ser retirada de uso,
pois há um risco de que objetos pontiagudos
tenham penetrado entre as camadas, podendo
causar danos à cinta.
Outra vantagem do laço redondo com capa
simples é a etiqueta protegida que torna
o laço redondo mais rígido, podendo ser
passado através de espaços estreitos.
Elevação em geral
24
Propriedades do materiais
•	Poliéster é um polímero resistente à ácidos 		
	 mas não à produtos alcalinos, como amônia, 		
	 soda cáustica, etc.
•	Ponto de fusão é 260°C, porém não deve ser 		
	 utilizado com cargas em temperaturas acima 		
	 de 100°C.
• Resistência do material não é afetada pela 		
	 água. Absorção desprezível.
• Baixa resistência à atrito e frágil à cantos vivos.
• As cintas de poliéster possuem etiqueta de 		
	 identificação na cor azul.
• Polipropileno é menos resistente ao desgaste 	
	 do que o poliéster.
• Polipropileno pode ser danificado por 		
	 solventes, óleos e tintas
•	Ponto de fusão é 165°C.
• Não deve ser utilizado com cargas a 			
	 temperaturas acima de 80°C.
•	As cintas de polipropileno possuem etiqueta 		
	 de identificação marrom.
Fator de Segurança
As cintas redondas e cintas com olhais possuem
fator de segurança 7:1.
Equipamentos de
25
Componentes para elevação
Os componentes para elevação possuem o
mesmo grau das corrente (normalmente grau
8 ou grau 10). A denominação do tamanho
normalmente refere-se ao tamanho da corrente
com a mesma resistência, e.x.: G-10-10 = Elo de
ligação, tipo G, adequado para corrente de 10
mm, grau 10 (max. load 4.0 tonnes)
Pode ser forjado ou soldado. Existem dois tipos
básicos:
- Anel de carga Simples, para 1 ou 2 pernas
- Anel de carga com Sub-Elos, para 3 ou 4 pernas.
Anel de Carga
Anel de Carga MF
Para uso com elos de
ligação G-Link ou CL
& CLD
Anel de Carga M
Para uso com elos
de ligação G-link
Elo MG
Elo superior
"Tudo em um"
Anel de Carga MT
Para uso com elo
G ou CL & CLD
Elo duplo MGD
Elo superior "tudo em
um" para lingas de 2
pernas 
Elevação em geral
26
Exemplos mais comuns de acoplamentos são
mostrados abaixo. Para correntes existem vários
sistemas de acoplamentos alternativos:
Elo de Ligação tipo G, Sistema SK e
acoplamento direto com ganchos clévis.
Acoplamentos
Manilha Clévis GSA
Meio Elo de Ligação SKT
Acoplamento para laços
redondos SKR
Para utilização com
componentes do sistema SK.
Elo de Ligação G
Manilha Reta Manilha Curva
Elo CG
Para uso com anel
de carga MF e em
formato forca.
Elo CL
Para uso com anel
de carga MF e em
formato forca.
Elo duplo CGD
Para uso com
anel de carga
MF
Para conexão
com correntes.
Para utilização com componentes
do sistema SK
Equipamentos de
27
Gancho olhal para cabos de aço e correntes (Elo
de Ligação tipo G/ Berglok/ BL) (GrabiQ CL/ CG)
Gancho de
Segurança BK/OBK
Não abre quando
está sob carga.
Não se engancha
durante a elevação.
Gancho EKN
Evita que a
carga seja
desconectada.
Gancho
Normal EK
Adequado para
movimentações
onde não é
possível a
utilização de trava.
Gancho
de Fundição OKE
Com grande abertura
para suportar grandes
dimensões.
Não reduz a resistência.
O ponto de apoio evita a
deformação da corrente.
Ganchos
Gancho de Segurança
Giratório BKL/LBK
Gancho de Segurança
OG
Gancho de Segurança
Giratório LKN
Com olhal giratório que
permite a rotação.
Com olhal giratório que
permite a rotação.
Elevação em geral
28
Sistema tipo “Clévis’ para fixação direta na corrente
Gancho de
Fundição EGKN
Gancho
Normal EGK
Gancho de
Segurança GBK/BKG
Destorcedor
rolamentado SKLI
Gancho
ESKN/SKN,
ESKH/SKH
Anel de carga
SKG / SKO
Sistema SK
Usado para isolar a
carga a ser elevada para
permitir uma soldagem
segura. Máx. 1000 V.
Lubrificado, selado e
giratório mesmo em
carga máxima.
Evita o desengate
não intencional
da carga.
Adequado para
movimentações
onde não é
possível a
utilização de trava.
Não abre quando
está sob carga.
Não se engancha
durante a elevação.
Olhais Giratórios de Elevação
RELP, é um olhal
de elevação
compacto e
robusto, ideal
para montagens.
RLP, tem
um anel-D
facilmente
desmontável.
DLP
olhal de
elevação
descentrado.
BLP
olhal de
elevação de
rolamentado
ESKN/SKN
Com trava
ESKH/SKH
Sem trava
Anel de carga
fechado SKG
e anel de
carga aberto
SKO
Equipamentos de
29
Montagem dos Grampos
Antes da montagem, certifique-se de que os grampos
estão limpos e que parafusos e porcas estejam
lubrificados. Os parafusos devem ser apertados
gradualmente e uniformemente com o nível de torque
adequado. Após o primeiro carregamento os parafusos
devem ser re-apertados. Recomendamos que o
usuário aperte os parafusos novamente depois de
algumas semanas de uso (de alguns dias a 3 semanas,
dependendo da frequência de uso).
Acessórios
para Cabo de Aço
Sapatilho
Sapatilho com
grampo
Grampo para cabo
de aço
Posicione os grampos como segue:
Min. grampos por carga max. de trabalho
Tipo
Dia. Cabo (mm)
Min. grampos 3
5-6
N-6 N-8 N-9 N-10 N-12 N-16 N-20 N-25 N-35
7-8 9 10 11-12 13-16 17-20 21-25 26-35
4 5 6 7
Reduzir a capacidade do cabo de aço em 20%.
Elevação em geral
30
Muitos acessórios e componentes são
fabricados para tipos específicos de carga, por
exemplo:
• Barras Estabilizadoras Especiais
• Garfos para pallets
• Peças de Fixação
• Pega Tambores, etc
Presilha Presilha
Presilha reta Presilha cônica TK
(também disponível com
orifício para inspecção)
Acessórios
Especiais
Equipamentos de
31
Lista de verificação para
uma elevação segura
• Confirme o peso da carga.
• Escolha um método de elevação seguro e 		
	adequado.
• Considere todos os ângulos envolvidos
• Escolha o equipamento adequado.
• Conecte a carga e verifique:
	 - O centro de gravidade
	 - Se existe risco de rotação
	 - Se existe risco de escorregamento
	 - Se a carga permanecerá unida
• Posicione-se de maneira correta
• Nunca permaneça ou ande por debaixo de cargas 	
	suspensas.
• Teste a elevação um pouco acima do solo e 	
	 verifique se a carga está bem distribuida.
• Nunca arraste a carga com o equipamento de 	
	elevação.
• Confirme a carga máxima de elevação. Nunca 	
	sobrecarregue.
• Certifique-se de área onde a carga será deixada é 	
	 resistente o suficiente para suportá-la.
Elevação em geral
32
Parafuso:
Nome do fabricante
Código de rastreabilidade Grau
Nome de fabricante
Código de
rastreabilidade
Marcação CE
Dimensão
Grau
Carga máxima
de trabalho
Equipamentos de
33
Código do componente,
Dimensão e grau
Identificação do
Fabricante H32
Código de
rastreabilidade
Nome de fabricante
Elevação em geral
34
Quando estiver em uma nova situação de
movimentação de carga, consulte a lista
abaixo.
Checklist
• Faça uma boa estimativa dos requisitos para 	
	 elevação e movimentação;
• Conheça o peso da carga;
• Escolha os materiais para elevação 		
	adequados;
• Defina o melhor método para fixação da 	
	 carga, considerando centro de gravidade e
geometria;
• Escolha o material para elevação com 		
	 capacidade suficiente. Os esforços nas 	
	 pernas aumentam com o aumento do 	
	 ângulo das mesmas com a vertical.
Diferenças entre os materiais para
movimentação de carga
As aplicações dos três principais tipos de
materiais para movimentação de carga
(correntes,cabos de aço e cintas sintéticas)
se sobrepõem. Por esta razão, pode-se
freqüentemente escolher o tipo de material
que normalmente se está mais familiarizado,
mas existem diferenças nas suas propriedades
que devem ser conhecidas:
Tipos de Acessórios
de Elevação
Escolha o Equipamento
35
- 	Barata.
-	 Adequada para cargas frágeis.
-	Flexível.
-	 Fácil identificação da carga de 		
	 trabalho através de sua cor.
-	 Fácil de armazenar.
-	 100% reciclável.
-	 Sensível a cantos vivos.
Corrente
- 	Resistente à abrasão, maior 		
	durabilidade.
- 	Flexível.
-	 Pode-se utilizar com vários tipos 	
	 de acessórios.
-	 Resistência ao calor.
-	 Possibilidade de encurtamento 		
	 das pernas.
-	 Fácil estocagem.
- 	100% reciclável.
Cabos de Aço
- 	Mais leve e normalmente mais 		
	 barato que a corrente.
-	 Normalmente galvanizado para 	
	 uma melhor proteção contra 		
	corrosão.
-	 Adequado para cargas 			
	 extremamente pesadas.
- 	100% reciclável.
- 	Difícil de armazenar.
Cintas de Poliéster
Correto
36
Tabela de carga para lingas
de corrente grau 10
Cargas máximas de trabalho, em toneladas
As CMTs acima se aplicam à utilização padrão 		
1-perna 2-pernas
	Corrente	 __________	 β 0-45°	 β 45-60°	
			 α 0-90°	 α 90-120°	
	 6	 1.5	 2.12	 1.5	
	7	 2.0	 1.8	 2.0	
	8	 2.5	 3.5	 2.5	
	10	 4.0	 5.6	 4.0	
	13	 6.7	 9.5	 6.7	
	16	 10.0	 14.0	 10.0	
	20	 16.0	 22.4	 16.0	
22	 20.0	 28.0	 20.0	
26	 27.0	 38.2	 27.0	
α
ß
Corrente
diam.
mm
Escolha o Equipamento
37
com pernas igualmente carregadas.
Em caso de carregamento assimétrico
• a CMT de uma linga de 2 pernas será a mesma
de uma linga de 1 perna
• a CMT de uma linga de 3 ou 4 pernas será a
mesma de uma linga de 1 perna (se é certo que 2
pernas estão igualmente carregadas com a maior
parte da carga pode-se considerar a CMT de uma
linga de 2 pernas)
3-pernas 4-pernas 2-pernas forca
β 0-45°	 β 45-60°	 β 0-45°	 β 45-60°
α 0-90°	 α 90-120°	 α 0-90°	 α 90-120°
3.15	 2.24	 1.6	1.2
4.2	 3.0	 2.2	 1.6
5.2	 3.7	 2.7	 2.0
8.4	 6.0	 4.4	 3.2
14.0	 10.0	 7.4	 5.3
21.0	 15.0	 11.0	 8.0
33.6	 24.0	 17.6	 12.8
42.0	 30.0	 22.0	 16.0
57.3	 40.5	 29.7	 21.6
α α
β β β
α
α
β
Correto
38
Tabela de Carga para
Lingas de Corrente Grau
8, Classic
Cargas de Trabalho em toneladas para lingas de
corrente grau 8, conforme EN 818-4
As cargas acima aplicam-se a usos normais 		
1-perna 2-perna
	
	corrente		 β 0-45°	 β 45-60°	
			 α 0-90°	 α 90-120°	
	6	 1.12	 1.6	 1.12	
	7	 1.5	 2.12	 1.5	
	8	 2.0	 2.8	 2.0	
	10	 3.15	 4.25	 3.15	
	13	 5.3	 7.5	 5.3	
	16	 8.0	 11.2	 8.0	
	19	 11.2	 16.0	 11.2	
	22	 15.0	 21.2	 15.0	
	26	 21.2	 30.0	 21.2	
	32	 31.5	 45.0	 31.5	
Corrente
diam.
mm
b
a
Escolha o Equipamento
39
e para esforços das pernas igualmente carregadas.
No caso de cargas assimétricas
• a CMT de uma linga de 2 pernas será a mesma
de uma linga de 1 perna
• a CMT de uma linga de 3 ou 4 pernas será a
mesma de uma linga de 1 perna (se é certo que 2
pernas estão igualmente carregadas com a maior
parte da carga pode-se considerar a CMT de uma
linga de 2 pernas)
3-pernas 4-pernas Linga sem fim
em cesto
	 β 0-45°	 β 45-60°
α 0-90°	 α 90-120°
2.36	 1.7	 1.8
3.15	 2.24	 2.5
4.25	 3.0	 3.15
6.7	 4.75	 5.0
11.2	 8.0	 8.5
17.0	 11.8	 12.5
23.6	 17.0	 18.0
31.5	 22.4	 23.6
45.0	 31.5	 33.5
67.0	 47.5	 50.0
b
b
a
a
Correto
Ma
Lin Ø
mm
Enkel 2-partig*
Rakt Snarat U-form
α0°-90°
β0°-45°
3 0,09 0,07 0,18 0,12
4 0,15 0,12 0,30 0,21
5 0,25 0,20 0,50 0,35
6 0,35 0,28 0,70 0,50
7 0,50 0,40 1,00 0,70
8 0,75 0,60 1,50 1,10
9 0,90 0,80 1,80 1,26
10 1,20 0,95 2,40 1,70
11 1,40 1,10 2,80 2,00
12 1,70 1,30 3,40 2,40
13 2,00 1,60 4,00 2,80
14 2,30 1,80 4,60 3,20
16 3,00 2,40 6,00 4,20
18 3,80 3,10 7,60 5,30
20 4,70 3,80 9,40 6,60
22 5,70 4,60 11,40 8,00
24 6,80 5,40 13,60 9,50
26 8,00 6,40 16,00 11,20
28 9,30 7,40 18,60 13,00
32 12,00 9,70 24,00 16,80
36 15,00 12,00 30,00 21,00
40 19,00 15,00 38,00 27,00
44 23,00 18,00 46,00 32,00
48 27,00 22,00 54,00 38,00
52 32,00 26,00 64,00 45,00
56 37,00 30,00 74,00 52,00
60 43,00 34,00 86,00 60,00
40
Tabela de Carga para Cabos
de Aço com Alma de fibra
conforme EN 13414-1
Nom. diam.
mm
Vertical
2-pernas
Carga Máxima de Trabalho
Forca Cesta
1-perna
Escolha o Equipamento
ax last i ton
3- & 4-partig* Ändlös
α90°-120°
β45°-60°
α0°-90°
β0°-45°
α90°-120°
β45°-60°
Rakt Snarat U-form
0,09 0,19 0,13 0,18 0,14 0,36
0,15 0,31 0,22 0,30 0,24 0,60
0,25 0,50 0,35 0,50 0,40 1,00
0,35 0,70 0,50 0,70 0,55 1,40
0,50 1,00 0,75 1,00 0,80 2,00
0,75 1,60 1,10 1,40 1,20 3,00
0,90 2,00 1,40 1,80 1,50 3,60
1,20 2,50 1,80 2,40 1,90 4,80
1,40 3,00 2,20 2,80 2,30 5,60
1,70 3,60 2,60 3,40 2,70 6,80
2,00 4,20 3,00 4,00 3,20 8,00
2,30 4,80 3,50 4,60 3,70 9,20
3,00 6,30 4,50 6,00 4,80 12,00
3,80 8,00 5,70 7,60 6,10 15,20
4,70 10,00 7,10 9,40 7,60 18,80
5,70 12,00 8,50 11,40 9,20 23,00
6,80 14,30 10,20 13,60 11,00 27,00
8,00 16,80 12,00 16,00 12,80 32,00
9,30 19,50 14,00 18,60 15,00 37,00
12,00 25,50 18,00 24,00 19,50 48,00
15,00 32,00 23,00 30,00 25,00 60,00
19,00 40,00 28,50 38,00 30,00 76,00
23,00 48,00 34,00 46,00 37,00 92,00
27,00 57,00 41,00 54,00 44,00 108,00
32,00 67,00 48,00 64,00 51,00 128,00
37,00 78,00 56,00 74,00 60,00 148,00
43,00 90,00 64,00 86,00 68,00 172,00
41
A tabela abaixo mostra a carga máxima de trabalho para laços
de cabo de aço comuns, resistência à tração dos arames igual
à 1770/1960 N/mm². (Ø 3-7 mm 114-tr 1770 N/mm²,
Ø 8-60 mm 216-tr 1960 N/mm²).
em toneladas
3- & 4-pernas Laços
Vertical Forca Cesto
Correto
42
Tabela de Carga para Cabos
de Aço com Alma de Aço
Acc. to EN 13414-1
Lin Ø
mm
1-perna 2-pernas
Vertical Forca Cesto
α0°-90°
β0°-45°
3 0,10 0,08 0,20 0,14
4 0,17 0,14 0,34 0,24
5 0,27 0,22 0,54 0,38
6 0,38 0,30 0,76 0,53
7 0,53 0,42 1,06 0,74
8 0,80 0,65 1,60 1,15
9 1,05 0,80 2,10 1,45
10 1,30 1,00 2,60 1,80
11 1,50 1,20 3,00 2,20
12 1,80 1,40 3,60 2,60
13 2,20 1,80 4,40 3,00
14 2,50 2  5,00 3,50
16 3,30 2,60 6,60 4,60
18 4,10 3,30 8,20 5,80
20 5,10 4,10 10,20 7,20
22 6,20 5,00 12,40 8,70
24 7,40 5,90 14,80 10,30
26 8,70 7,00 17,40 12,10
28 10,00 8,00 20,00 14,00
32 13,00 10,40 26,00 18,40
36 16,60 13,30 33,00 23,00
40 20,50 16,40 41,00 29,00
44 25,00 20,00 50,00 35,00
48 29,50 23,60 59,00 41,00
52 35,00 28,00 70,00 48,00
56 40,00 32,00 80,00 56,00
60 46,00 37,00 92,00 65,00
Carga Máxima de Trabalho
Escolha o Equipamento
43
3- & 4-pernas Laços
α90°-120°
β45°-60°
α0°-90°
β0°-45°
α90°-120°
β45°-60°
Vertical Forca Cesto
0,10 0,21 0,15 0,20 0,16 0,40
0,17 0,36 0,25 0,34 0,27 0,68
0,27 0,56 0,41 0,54 0,43 1,08
0,38 0,80 0,57 0,76 0,61 1,52
0,53 1,10 0,80 1,06 0,85 2,12
0,80 1,70 1,20 1,60 1,30 3,20
1,05 2,20 1,80 2,10 1,70 4,20
1,30 2,70 1,90 2,60 2,00 5,20
1,50 3,30 2,30 3,00 2,50 6,00
1,80 3,90 2,80 3,60 3,00 7,20
2,20 4,50 3,20 4,40 3,50 8,80
2,50 5,30 3,80 5,00 4,00 10,00
3,30 6,90 4,90 6,60 5,20 13,20
4,10 8,70 6,20 8,20 6,60 16,40
5,10 10,70 7,70 10,20 8,20 20,40
6,20 13,00 9,30 12,40 10,00 24,80
7,40 15,50 11,10 14,80 11,80 29,60
8,70 18,20 13,00 17,40 13,80 34,80
10,00 21,00 15,00 20,00 16,00 40,00
13,00 27,50 19,70 26,00 21,00 52,00
16,60 35,00 25,00 33,00 26,50 66,00
20,50 43,00 31,00 41,00 33,00 82,00
25,00 52,00 37,00 50,00 40,00 100,00
29,50 62,00 44,00 59,00 47,00 118,00
35,00 73,00 52,00 70,00 55,00 140,00
40,00 84,00 60,00 80,00 64,00 160,00
46,00 97,00 69,00 92,00 74,00 184,00
A tabela abaixo mostra a carga máxima de trabalho para laços
de cabo de aço comuns, resistência à tração dos arames igual
à 1770/1960 N/mm². (Ø 3-7 mm 133-tr 1770 N/mm²,
Ø 8-60 mm 265-tr 1960 N/mm²).
em toneladas
Correto
Laços de Cabo de Aço
Em uma movimentação de carga planejada onde
existam dados sobre peso, centro de gravidade,
etc., já conhecidos, para calcular os esforças
nos materiais de movimentação de carga deve-
se utilizar recursos da trigonometria. A base de
cálculo é da coluna de 1-perna ou a seguinte
fórmula:
WLL =
Onde:
Fmin 	=	 Carga mínima de ruptura do cabo em KN
KT 	 =	 Fator permitido para eficiência da 	
		terminação
ZP 	 =	 5 (fator de segurança)
g 	 =	 9,81
Este cálculo é aplicado para determinar a carga
máxima de trabalho em cada perna, quando o
ângulo de inclinação vertical é igual à 0º.
Carga máxima de trabalho para laços com
mais de uma perna
Caso não seja possível usar a tabela, a carga
máxima de trabalho deverá ser calculada. O
resultado da fórmula acima. O resultado da
fórmula acima, que representa a carga máxima
de trabalho em laço de uma perna, deve ser
multiplicado por um fator conforme a seguinte
tabela:
44
Fmin x KT
Zp x g
Escolha o Equipamento
45
Fator KL
Número de pernas
KL = é o fator relacionado com o número de
pernas e o ângulo com a vertical.
O ângulo de inclinação (α) é medido conforme as
figuras:
ângulo de
elevação
α / ß 2
1.4
1.0
3-4
2.1
1.590-120° / 45-60°
Nunca deve-se
exceder a carga
máxima de trabalho
determinada para
cada ângulo de
inclinação. Deve-se
verificar sempre antes
da movimentação de
carga, a capacidade
de içamento e nunca
após a catástrofe.
Nunca exceda o ângulo de elevação α 120° ou ß 60°.
0-90°
Correto
46
ReductionofWLL4%
Increasedforcewith4%=520kg
Aumentodeforçacom4%=520kg
6%=530kg
10%
=550kg
16%
=580kg
22%
=610kg
30%
=
650
kg
42%
=
710
kg
56%
=
780
kg
74%
=
870 kg
100%
= 1000 kg
136% = 1180 kg
192% = 1460 kg
286% = 1930 kg
5.5%
9%
14%
18%
23%
30%
36%
42.5%
50%
57.6%
65.8%
74%
30°
40°
50°
60°
70°
80°
90°
100°
110°
120°
130°
140°
150°
Carga: 1000 kg
500kg
500kg
ReducãodeCMT4%
Escolha o Equipamento
Para uma elevação segura, especifique o pega-chapas mais
adequado para cada tipo de material a ser movimentado:
chapas de aço, tubos ou vigas.
É importante ler atentamente todas as instruções fornecidas a
repeito das cargas e ângulos envolvidos na movimentação.
A carga a ser movimentada deve ter um peso de no mínimo
10% da CMT do pega-chapas.
47
Correto
Tabela de Carga para
Cintas de Elevação
48
Vertical Forca Cesto
Paralelo
β 0-45°
α 0-90°
Cores de
cobertura
Carga máxima de trabalho
1 0.8 2 1.4
Roxo 1 0.8 2 1.4
Verde 2 1.6 4 2.8
Amarelo 3 2.4 6 4.2
Cinza 4 3.2 8 5.6
Vermelho 5 4 10 7
Marrom 6 4.8 12 8.4
Azul 8 6.4 16 11.2
Laranja 10 8 20 14
Laranja 12 9.6 24 16.8
Laranja 15 12 30 21
Laranja 20 16 40 28
Laranja 25 20 50 35
Laranja 30 24 60 42
Laranja 35 28 70 49
Laranja 40 32 80 56
Laranja 50 40 100 70
Laranja 60 48 120 84
Escolha o Equipamento
49
CMT em toneladas de acordo com a norma EN
1492-1 para lingas planas e a norma EN 1492-2
para lingas circulares.
2-pernas 3- e 4-pernas
β 45-60°
α 90-120°
β 0-45°
α 0-90°
β 45-60°
α 90-120°
β 0-45°
α 0-90°
β 45-60°
α 90-120°
Limite em toneladas
1 1.4 1 2.1 1.5
1 1.4 1 2.1 1.5
2 2.8 2 4.2 3
3 4.2 3 6.3 4.5
4 5.6 4 8.4 6
5 7 5 10.5 7.5
6 8.4 6 12.6 9
8 11,2 8 16.8 12
10 14 10 21 15
12 16.8 12 25 18
15 21 15 31.5 22.5
20 28 20 42 30
25 35 25 52.5 37.5
30 42 30 63 45
35 49 35 73.5 52.5
40 56 40 84 60
50 70 50 105 75
60 84 60 126 90
β
α
β
α
Correto
50
Nunca permaneça sob a carga
suspensa. As pessoas na área
de movimentação de carga não
devem ficar expostas ao perigo
durante o processo.
Movimentação de
51
Nunca permaneça em cima das
cargas suspensas.
Carga
52
Tenha cuidado quando estiver
próximo à carga durante o
processo de içamento. A carga
a ser içada poderá soltar-se e
causar-lhe ferimentos. Mantenha-
se afastado
Movimentação de
53
Eleve verticalmente, caso
contrário a carga pode
movimentar-se horizontalmente.
Carga
54
Evite que a carga enrosque
em algum lugar. Não submeta
o equipamento à esforços
desnecessários.
Movimentação de
55
Nunca utilize o equipamento de
elevação para arrastar a carga.
Carga
56
Tenha cuidado com a corrente.
Não a remova se carga estiver
apoiada sobre ela. A corrente
pode facilmente danificar-se, e uma
corrente frágil poderá romper-se
nos próximos usos.
Sempre posicione a carga de
modo que seja possível remover o
equipamento sem a necessidade
de força.
Movimentação de
57
Evite elevações com o método de
forca, pois haverá possibilidade
das cargas tombarem.
Carga
58
Nunca fixe a
carga na ponta
do gancho.
Utilize olhais
com dimensões
grandes ou faça a
fixação com uma
manilha adequada.
Movimentação de
59
Nunca tente
forçar a fixação
de um anel
de grandes
dimensões em
um gancho
de dimensões
menores, utilize um gancho com
abertura adequada.
Carga
60
Utilize um pega-chapas especial
nas movimentações com feixe
de chapas. Evite a fixação destes
materiais com ganchos.
Movimentação de
61
Eleve a carga à alguns
centímetros do chão e verifique
se a fixação está segura e se os
ângulos e as tensões nas pernas
da linga estão corretas, antes
de iniciar a movimentação.
Carga
62
Movimente a carga com devido
cuidado. Abaixe-a suavemente
para evitar trancos ou colisões.
Movimentação de
63
Movimente o gancho
somente com a ponta dos
dedos; nunca coloque a
mão dentro do mesmo,
pois seus dedos poderão
ser prensados pela carga.
Carga
64
Nas fixações com olhais de
suspensão, assegure-se de que
os olhais estão posicionados
adequadamente. A pontas
do gancho deverão estar
posicionadas para o lado de fora
da carga.
Movimentação de
65
Não carregue lateralmente o
gancho.
Carga
66
Certifique-se de que o peso
da carga esteja uniformemente
distribuído.
Movimentação de
67
Nunca eleve utilizando o
material ou cinta utilizado na
amarração da carga. Estes
materiais são dimensionados
somente para amarrar a carga e
não suportar seu peso.
Carga
68
Observe que a pressão na carga
aumenta com o aumento do
ângulo das pernas dos laços
em relação à vertical. Utilize a
pressão corretamente.
Movimentação de
69
Uso correto da pressão.
Carga
70
Quando necessário, utilize um
balancim de carga. Quando for
utilizada elevação em cesto, se
possível, deve-se dar mais de
uma volta em torno da carga
afim de obter maior segurança
na fixação.
Movimentação de
71
Para o içamento de cargas
longas, utilize um cabo guia
para maior segurança durante o
processo de elevação.
Carga
72
Na movimentação de cargas
soltas, deve-se dar duas voltas
em torno das cargas para evitar
que as mesmas venham a soltar-
se.
Movimentação de
73
O ângulo interno de uma linga
de elevação nunca deve exceder
120° entre as pernas, ou 60°
com a vertical. Utilize proteção
contra cantos vivos. Em formato
forca, reduzir a CMT em 20%
Max 120°
Carga
74
Fixações incorretas causam
esforços excessivos nas manilhas
no ato do tracionamento.
Fixação correta.
(ou use RLP/ERLP)
Movimentação de
75
Evite aplicações que possam causar
a rotação do pino da manilha.
		Redução na CMT na existência de cargas 	
		laterais
Ângulo		 Nova carga máxima de trabalho (CMT)
0°		 100% da CMT original
45°		 70% da CMT original
90°		 50% da CMT original
Cargas laterais devem ser evitadas,
os produtos não são projetados para
esta finalidade. Quando a carga
lateral for inevitável, a carga máxima
de trabalho da manilha deve ser
reduzida
EM LINHA
45 GRAUS
90 GRAUS
Carga
76
O acessórios devem possuir a
mesma capacidade da corrente;
Não repare
correntes quebradas
com arames,
parafusos ou solda.
Substitua toda
a corrente que
apresente algum
dano.
Quando elevar
77
Ao elevar com múltiplas lingas
em um só gancho, o ângulo de
elevação não deve ser superior a
90°.
O gancho pode ser danificado e
há risco de abertura da trava do
gancho.
90° max
com Corrente
78
Na solda ou oxicorte, tenha
certeza que as lingas não
sejam afetadas pelo calor, pois
esta condição pode afetar o
tratamento térmico do material.
Quando elevar
79
Não opere as correntes de
forma bruta, principalmente
se as mesmas não estiverem
tracionadas.
com Corrente
80
Para evitar danos, utilize sempre
proteções nos cantos vivos. Uma
regra que deve ser seguida é a
seguinte:o raio da extremidade deve
ser > 2 x o diâmetro da corrente.
Ao elevar com corrente diretamente
sobre a extremidade recomendamos
que o diâmetro da extremidade seja
> 9 x diâmetro da corrente. Caso
o diâmetro da extremidade seja
menor do que o estipulado acima, a
CMT deve ser reduzida em 50%.
Quando elevar
81
Utilize encurtador
de corrente nas
movimentações com
cargas assimétricas.
Evite elevação
inclinada.
Utilize protetores nas extremidades
para evitar que cantos vivos
danifiquem as correntes. Caso eleve
com a presença
de cantos vivos,
reduzir a CMT
conforme tabela
abaixo:
Carga de
extremidade
R > 2 x corrente Ø R > corrente Ø R < corrente Ø
Fator de
redução
1.0 0.7 0.5
Material
Duro
R
(Raio)
com Corrente
82
Não force a fixação de um elo da
corrente com um gancho, utilize
sempre um Anel de carga de
carga.
Quando elevar
83
Nunca movimente
uma carga com
a corrente torcida.
Ambientes severos
Corrente e componentes
grau 8 e grau 10 não
devem ser utilizados
em condições alcalinas (> pH 10)
ou em condições ácidas (<pH 6). O
equipamento deve passar por uma
análise detalhada se utilizado nestas
condições e o fabricante de ser
contactado. Lembre-se - O usuário é
responsável pela utilização incorreta
ou pelo não cumprimento dos
regulamentos aplicáveis.
com Corrente
84
Nunca faça emendas em
laços de cabo de aço com
nós, utilize sempre uma
manilha para este
procedimento.
X
X = Recomendado
diâmetro do pino 4-8x o
diâmetro do cabo para
uma maior resistência.
Quando elevar com
85
6d = 100%
5d = 85%
4d = 80%
3d = 70%
2d = 65%
1d = 50%
A resistência do cabo de aço
é reduzida quando dobrado. A
redução está relacionada com o
diâmetro da dobra, conforme a
tabela (d = diâmetro do cabo de
aço):
Cabos de Aço
86
Use luvas de proteção durante o
manuseio de cabos de aço.
Quando elevar com
87
Nunca encurte o cabo de aço
com nós.
Cabos de Aço
88
Não tracione o cabo de aço
em um gancho duplo para
evitar que ele
escorregue,
a dobra será
muito severa
e danificará o
cabo.
Quando elevar com
89
Utilize um espaçador para
previnir que o laço escorregue.
Evite o contato do cabo de aço
com cantos vivos. A carga pode
escorregar se os pontos de
fixação escorregarem.
Cantos vivos danificam o cabo
Cabos de Aço
90
Dobras deste
tipo destroem
imediatamente o
cabo. Utilize laços
com ganchos.
Quando elevar com
91
Um laço de duas
pernas com uma
presilha pode
ser fatal. Toda
a tensão na
presilha aumenta
com o ângulo
das pernas.
Cabos de Aço
92
Não exponha o cabo de aço ao calor
ou frio excessivo.
Cabo de aço com alma de fibra e
presilha de alumínio, max 100° C.
Cabos de aço com alma de aço e
presilha de alumínio, max 150° C.
Cabo de aço com alma de aço e
olhais trançados, max 150° C =
100% da CMT, max 200° = 90% da
CMT, max 400° C de 60% da CMT.
Não utilize em temperaturas abaixo
de -40ºC sem consultar o fabricante.
Conforme EN 13414-2 - NBR 13451-
2.
Quando elevar com
93
Use proteções nos cantos
vivos, para evitar danos
ao equipamento de
movimentação de carga.
Cabos de Aço
94
	Toneladas Dia. Min	 Larg. Min.
		 do Pino de Contato
			
	 1	 23 mm	 35 mm
	 2	 32 mm	 40 mm
	 3	 35 mm	 47 mm
	 4	 38 mm	 50 mm
	 5	 42 mm	 53 mm
	 6	 46 mm	 60 mm
	 8	 50 mm	 67 mm
	 10	 56 mm	 75 mm
	 12	 58 mm	 80 mm
	 15	 70 mm	 96 mm
	 20	 78 mm	 104 mm
	 25	 84 mm	 112 mm
	 30	 90 mm	 120 mm
	 35	 96 mm	 128 mm
	 40	 102 mm	 136 mm
	 50	 120 mm	 160 mm
Áreas de contato recomendadas
para laço redondo em poliéster 7:1
Nota: Se dimensões menores forem
utilizadas, a segurança da operação será
reduzida pois o laço redondo pode ser
danificado. Na prática, a CMT (carga
máxima de trabalho) deve ser reduzida.
Utilize ganchos com cantos
arredondados e raio de
apoio nunca menor que a
largura da cinta.
Quando elevar com
95
As eslingas livianas são muito
sensíveis a cortes. Levante a
carga de forma vertical e utilize
uma manga de proteção e/ou
proteção para as bordas para
evitar que o equipamento entre
em contato direto com bordas
cortantes.
Cintas Sintéticas
96
As cintas de poliéster são
fabricadas com fibras sintéticas
e não podem ficar expostas à
temperaturas acima de 100°c.
Cargas quentes devem ser
transportadas com correntes ou
cabos de aço com alma de aço.
Quando elevar com
97
Evite o contato das cintas com
produtos alcalinos, como soda
cáustica e amònia. A cor da cinta
desaparece e a cinta se desfaz.
Cintas Sintéticas
98
Não encurte as cintas com
nós, pois elas danificam-se
rapidamente. Evite sobrecargas.
Quando elevar com
99
Note que a carga máxima de
trabalho das cintas redondas nas
elevações tipo cesto é assumida
como na posição vertical
(veja tabela na
p. 48-49).
Se a carga for
colocada dentro da
cinta redonda, o valor
da carga máxima deve
ser calculado como
sendo na posição
vertical (veja
tabela na
p. 48-49)
Cintas Sintéticas
100
Inicie Pare
Pare
Eleve lentamente Eleve
Espaço vertical Espaço horizontal
Parada de emergência
Quando Elevar Relação
101
Para a esquerda Para a direita
Mover para
Baixe
lentamente
Baixe
Eu não entendi o sinal
Alternativamente, parar
e parada de emergência
de Sinais
102
As lingas devem ser continuamente verificadas
e inspecionadas anualmente, conforme normas
e legislações aplicáveis. A responsabilidade pela
prática dessas medidas pertence à chefia da área.
A inspeção regular inclui tanto as verificações de
funcionamento como as manutenções periódicas.
As inspeções devem ser realizadas por pessoas
que possuem conhecimento do projeto, uso e
manutenção desses materiais.
Danos ou desgastes devem ser informados à
chefia da área, que neste caso, deve providenciar
à retirada de uso do equipamento para reparo ou
substituição.
Os equipamentos que permanecerem sem
uso por um período de tempo, devem ser
inspecionados antes de serem utilizados
novamente.
Além da inspeção regular, que deve ser
registrada, o usuário deve preserva-lo e
inspeciona-lo antes de cada utilização.
Novos equipamentos devem ser registrados e
controlados antes da sua utilização.
Inspeção regular
Manutenção
103
Armazenagem
Arrastar as lingas podem provocar danos os
quais devem ser evitados.
Deve ser providenciada
uma armazenagem
adequada preferencialmente
à temperatura ambiente.
Boa armazenagem
preserva as lingas e
facilitada sua localização.
As correntes e os
cabos de aço
armazenados por
muito tempo
devem ser
protegidos contra a corrosão.
As cintas não
devem ser
expostas aos raios
solares por longo
período. Escolha
uma armazenagem
adequada.
104
As lingas devem ser inspecionadas
regularmente. Boa iluminação é importante
durante a inspeção.
Verificação
Verifique e inspecione as lingas regularmente.
Tenha certeza que os reparos sejam feitos
quando necessários.
Inspeção
Manutenção
105
Na inspeção das cintas, coloque-as totalmente
esticadas sobre uma bancada. Verifique
na parte interna dos olhais se há desgaste
ou danos. Na inspeção do laço redondo é
recomendável gira-lo sobre um eixo giratório.
106
Antes de inspecionar uma corrente, deve-se
limpá-la totalmente, retirando a sujeira e óleo.
Todos os métodos de limpeza que não atacam
o material base são aceitáveis. Os métodos
que causam fragilização por hidrogênio
ou superaquecimento não são permitidos,
e também os métodos que removem ou
danificam o metal base.
Em alguns países, de acordo com a legislação,
quando uma linga de corrente tem mais de
25 anos, seu registro deve ser acompanhado.
Existe risco de fadiga, impacto ambiental etc.
Considerar a revisão do histórico e utilização
atual da linga de corrente por exemplo,
quantas vezes e quanto você elevar, o meio
ambiente na qual está sendo e será utilizada.
Manutenção
107
Correntes
A ilustração abaixo mostra como a distribuição
de esforços em um elo, pode servir de guia
para a verificação de desgaste e danos.
A distribuição dos esforços no elo é muito
favorável.
Os esforços de tração são muito importantes
para a resistência da corrente. Eles estão
concentrados nas áreas mais protegidas do
elo: na parte externa do lado curto e na parte
interna do lado longo.
Os esforços de compressão são relativamente
inofensivos e distribuídos do lado oposto,
por exemplo, onde o desgaste de elo é
máximo. Neste lugar o elo pode desgastar-se
significativamente sem um efeito significativo
sobre a resistência da corrente.
Levando em consideração a distribuição
de esforços, nós podemos observar alguns
exemplos de desgaste ou danos na seqüência.
Compressão Stress
Tração Stress
108
As correntes que apresentam trincas ou
cavidades devem ser descartadas. Trincas
transversais são muito graves.
Trincas / Cavidades
Manutenção
109
Deformação
Quando uma
corrente torcida
sofre uma
sobrecarga
desenvolve
deformações
permanentes. Esta
corrente deve ser
substituída.
A corrente que contenha elos deformados
deve ser substituída.
Se a corrosão for profunda, é recomendada a
substituição.
110
Desgaste da corrente
O desgaste interno do elo, conforme a medida
indicada pelo diâmetro (d1) e outra à 90° (d2),
pode ser admissível até uma dimensão de 90%
do diâmetro nominal (dn), conforme a figura.
A corrente deve ser afrouxada e
os elos girados para permitir a
inspeção nas áreas de contato
de cada elo.
Conforme EN 818-6
>0,9dn
d1+d2
2
d1
d2
A A
A-A
Manutenção
111
Alongamento
Se em uma linga de corrente
com mais de uma perna,
forem encontrados
comprimentos de pernas
desiguais, deve-se suspeitar
de sobrecarga.
As lingas que sofreram
sobrecargas devem
ser descartadas.
Alongamento
permanente não é
permitido.
112
Efeitos de Tranco
Uma carga aplicada ou
aliviada repentinamente
(tranco) pode danificar o cabo
de aço como mostra a figura
abaixo. Este cabo deve ser
descartado.
Corrosão
Lembre-se que
até cabo de aço
galvanizado pode
sofrer corrosão.
Dobre o cabo para
expor os arames
internos.
Cabos de Aço
Manutenção
113
A forma correta de
remover uma arame
rompido é dobrando-o
para frente e para trás,
rompendo-o através
de fadiga. Não utilize
alicate.
Cabos com trincas, excesso
de arames rompidos ou pre-
silhas danificadas devem ser
retirados de serviço.
Arames Rompidos
Arames rompidos
enfraquecem o cabo e
causam ferimentos às mãos.
114
	
Acessórios
A tabela indica o máximo vão permitido entre
gancho e trava nas direções horizontal e
vertical.
A
A
B
A
Tamanho A máximo, mm
(vão sem a carga
da mola)
B máximo, mm
(somente gancho
BK)
Grau 8 / 10 Controle Controle
BK/OBK-6 2.2 3.5
BK/OBK-7/8 2.7 4.5
BK/OBK-10 3.0 6.0
BK/OBK-13 3.3 7.0
BK/OBK-16 4.0 9.0
BK/OBK-18/20 5.5 10.0
BK/OBK-22 6.0 11.0
BK-26 6.5 12.0
BK-28 7.0 13.0
BK-32 7.0 13.0
Manutenção
115
•	 Verifique o funcionamento das travas dos 	
	 ganchos, pinos dos elos de ligação, etc.
•	 Verifique a abertura do gancho, que 		
	 pode indicar sobrecarga.
•	 Um aumento na abertura do gancho não 		
	 pode exceder à 10% do inicial.
•	 O alongamento nos acessórios como elos G, 	
	 anelões e elos Berglok, não é permitido.
•	 O desgaste não deve exceder 10%.
•	 Inspecione todos os acessórios, à procura de	
	 trincas transversais, desgaste ou outros 		
	danos.
116
Descarte a cinta se o tecido estiver rompido.
Repare a capa de proteção quando necessário.
Corte imediatamente as cintas a serem
descartadas.
Cintas Sintéticas
A capa de proteção danifica
pelo atrito com uma superfície
áspera. A fibra está intacta.
Solicite ao fabricante a
reparação ou descarte o laço.
O corte resultante de cantos
vivos com cargas pesadas em
movimento. A fibra é rompida.
Descarte o laço.
Laços Redondos
Manutenção
117
O tecido é separado como o
resultado de uma carga apoiada
inclinada. A resistência não é
afetada se não houver ruptura do
tecido. A cinta pode ser repara
da pelo fabricante ou descartada.
Uma superfície endurecida,
brilhante é sinal de dano causado
por severo atrito. A cinta pode
deslizar facilmente, causando atrito,
quando o ângulo de içamento é
grande. Dobrando a cinta na área
danificada torna-se mais fácil ver a
extensão do mesmo.
Se a extensão do dano for maior
que 5% da largura da cinta, a
mesma deve ser descartada.
Cintas com Olhais
118
Mantenha um Registro
Manter um registro adequado é importante
para uma movimentação de carga segura. O
registro deve descrever a linga e relacionar
as marcas de identificação.
Os períodos de inspeção e teste devem
estar determinados e inseridos no registro.
A condição do laço e todos os resultados
dos testes devem ser registrados após toda
inspeção. O motivo e a descrição de toda
reparação deve ser registrado.
O registro é considerado como uma
descrição contínua, assegurando que o
laço esteja sendo inspecionado, testado e
mantido adequadamente e que esteja em
boas condições de uso.
Manutenção
119
120
Plano de Inspeção
Anelões
O desgaste não pode exceder 10%.
Alongamento permanente não é permitido.
Remova trincas e rebarbas. Nota: No caso de
deformação acentuada, o Anel de carga deve
ser descartado.
Elos de Ligação
O desgaste não pode exceder 10%.
Alongamento permanente não é permitido.
Remova trincas e rebarbas. Danos no pino são
sinais de sobrecarga. Tenha certeza de que o
pino de carga esteja travado na sua posição e
o pino de trava preso ao pino de carga.
Correntes
O desgaste não pode exceder 10%. O
desgaste é definido como uma redução do
diâmetro médio da corrente, através de duas
medições tomadas a 90°.
Alongamento Permanente não é permitido.
Remova trincas e rebarbas.
Ganchos
O desgaste não pode exceder 10%. O
aumento máximo da abertura do gancho é
10%. Remova trincas e rebarbas.
Manutenção
121
Cabos de Aço
Cabos de aço com dobras, excesso de arames
rompidos ou danos nas presilhas deve ser
descartado. Não deve haver dano concentrado
em um cabo em mais de 3 fios. Em uma
longitude de 6 x diâmetro, máximo de 6 fios
quebrados, ou em uma longitude de 30 x
diâmetro, um máximo de 14 fios quebrados
distribuídos de forma aleatória. Note que o cabo
de aço pode oxidar-se na parte interna. Dobre o
cabo para inspecionar os arames internos.
Laços Redondos de Poliéster / Cintas com
Olhais Reforçados
Laços Redondos de Poliéster: Na ocorrência
de furos na capa protetora e exposição das
fibras com sujeira, o laço deve ser descartado.
Se houver furos na capa protetora e fibras
rompidas, o laço
deve ser descartado.
Os laços redondos
devem ser
examinados com as
mãos para verificar
a existência de
protuberâncias,
indicando ruptura
das fibras.
Cintas com Olhais
Reforçados:
Se houver danos por
atrito, a cinta deve
ser descartada. Se
o olhal estiver gasto, descarte ou repare. Se um
dano exceder a 5% da largura da cinta, a mesma
deve ser descartada. Verifique se as costuras
estão intactas.
122
Mais Informações?
Contate-nos
E-mail: vendas@gunneboindustries.com.br
Web: gunneboindustries.com
Copyright ©All rights reserved in this publication
by Gunnebo Industerier AB. E&OE
Preço: 6 EUR
Edição 27 Janeiro 2016
Art. no: G99064
Gunnebo Industrier AB
www.gunneboindustries.com
Gunnebo Industrier AB
Tel: +46 21 83 82 00
E-mail: export@gunneboindustries.com
Escritórios de vendas
Gunnebo Industries Pty Ltd, Australia
E-mail: general.info@gunneboindustries.com.au
Gunnebo Industries Ltda, South America
E-mail: vendas@gunneboindustries.com.br
Gunnebo Industries Co. Ltd, P.R of China
E-mail: info@gunnebolifting.cn
Gunnebo Industries GmbH, Germany
E-mail : info@gunneboindustries.de
Gunnebo Anja Industrier AS, Norway
E-Mail: sales@gunneboindustrier.no
Gunnebo Industries Sp. z o.o, Poland
E-mail: zawiesia@gunneboindustries.pl
Gunnebo Industries (Pty) Ltd, South Africa
E-mail: info@gunnebolifting.co.za
Gunnebo Industrier AB, Sweden
E-mail: gbg@gunnebolifting.com
Gunnebo Industries Ltd, United Kingdom
E-mail: sales@gunneboindustries.com
Gunnebo Johnson Corporation, North America
E-mail: sales@gjcorp.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Check list empilhadeira
Check list empilhadeiraCheck list empilhadeira
Check list empilhadeirawaltermoreira
 
Procedimento para utilização e inspeção de cintas e cabos
Procedimento para utilização e inspeção de cintas e cabosProcedimento para utilização e inspeção de cintas e cabos
Procedimento para utilização e inspeção de cintas e cabosUniversidade Federal Fluminense
 
Hoisting and Rigging Safety
Hoisting and Rigging SafetyHoisting and Rigging Safety
Hoisting and Rigging SafetyNickHawkins19
 
Apostila de ponte rolante
Apostila de ponte rolanteApostila de ponte rolante
Apostila de ponte rolanteLarissa Silva
 
Crane Safety Awareness by University of Texas Arlington
Crane Safety Awareness by University of Texas ArlingtonCrane Safety Awareness by University of Texas Arlington
Crane Safety Awareness by University of Texas ArlingtonAtlantic Training, LLC.
 
Apostila operador de guindauto.
Apostila operador de guindauto.Apostila operador de guindauto.
Apostila operador de guindauto.Marco Faria
 
OperadorEmpilhadeira_2022_Rev00_250422.pdf
OperadorEmpilhadeira_2022_Rev00_250422.pdfOperadorEmpilhadeira_2022_Rev00_250422.pdf
OperadorEmpilhadeira_2022_Rev00_250422.pdfRosana Andrea Miranda
 
Lifting Sling Safety
Lifting Sling SafetyLifting Sling Safety
Lifting Sling SafetyHvacmach
 
Modelo de apr trabalho em altura blog segurança do trabalho
Modelo de apr trabalho em altura   blog segurança do trabalhoModelo de apr trabalho em altura   blog segurança do trabalho
Modelo de apr trabalho em altura blog segurança do trabalhoCaren Assante
 
Treinamento nr 11 07052021
Treinamento nr 11  07052021Treinamento nr 11  07052021
Treinamento nr 11 07052021Burh Empresas
 
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdf
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdfTreinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdf
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdfAndrerlSiqueira
 
APOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdf
APOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdfAPOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdf
APOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdfssuser22319e
 

Mais procurados (20)

Lingas
LingasLingas
Lingas
 
Check list empilhadeira
Check list empilhadeiraCheck list empilhadeira
Check list empilhadeira
 
Safe Rigging Practices
Safe Rigging PracticesSafe Rigging Practices
Safe Rigging Practices
 
Procedimento para utilização e inspeção de cintas e cabos
Procedimento para utilização e inspeção de cintas e cabosProcedimento para utilização e inspeção de cintas e cabos
Procedimento para utilização e inspeção de cintas e cabos
 
Hoisting and Rigging Safety
Hoisting and Rigging SafetyHoisting and Rigging Safety
Hoisting and Rigging Safety
 
Crane Rigging Safety by HF & C
Crane Rigging Safety by HF & CCrane Rigging Safety by HF & C
Crane Rigging Safety by HF & C
 
Apostila de ponte rolante
Apostila de ponte rolanteApostila de ponte rolante
Apostila de ponte rolante
 
Rigging and lifting
Rigging and liftingRigging and lifting
Rigging and lifting
 
Lifting & Rigging by NEIS
Lifting & Rigging by NEISLifting & Rigging by NEIS
Lifting & Rigging by NEIS
 
Crane Safety Awareness by University of Texas Arlington
Crane Safety Awareness by University of Texas ArlingtonCrane Safety Awareness by University of Texas Arlington
Crane Safety Awareness by University of Texas Arlington
 
Apostila operador de guindauto.
Apostila operador de guindauto.Apostila operador de guindauto.
Apostila operador de guindauto.
 
OperadorEmpilhadeira_2022_Rev00_250422.pdf
OperadorEmpilhadeira_2022_Rev00_250422.pdfOperadorEmpilhadeira_2022_Rev00_250422.pdf
OperadorEmpilhadeira_2022_Rev00_250422.pdf
 
Lifting Sling Safety
Lifting Sling SafetyLifting Sling Safety
Lifting Sling Safety
 
Modelo de apr trabalho em altura blog segurança do trabalho
Modelo de apr trabalho em altura   blog segurança do trabalhoModelo de apr trabalho em altura   blog segurança do trabalho
Modelo de apr trabalho em altura blog segurança do trabalho
 
Below the hook
Below the hook Below the hook
Below the hook
 
Treinamento nr 11 07052021
Treinamento nr 11  07052021Treinamento nr 11  07052021
Treinamento nr 11 07052021
 
FORKLIFT SAFETY
FORKLIFT SAFETYFORKLIFT SAFETY
FORKLIFT SAFETY
 
Lifting Operation.ppt
Lifting Operation.pptLifting Operation.ppt
Lifting Operation.ppt
 
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdf
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdfTreinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdf
Treinamento de NR 11 para Movimentação de Cargas.pdf (1).pdf
 
APOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdf
APOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdfAPOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdf
APOSTILA PONTE ROLANTE - SENAI.pdf
 

Semelhante a Guia de elevação v6 2016 gunnebo

Guia completo correias gates
Guia completo correias gates Guia completo correias gates
Guia completo correias gates Herlon Moitinho
 
Manual de Operação de manutenção Linha AGI AGI e AGE.pdf
Manual de Operação de manutenção Linha AGI AGI e AGE.pdfManual de Operação de manutenção Linha AGI AGI e AGE.pdf
Manual de Operação de manutenção Linha AGI AGI e AGE.pdfNilton F. Rosa
 
Catalogo ROLAMENTO NSK
Catalogo ROLAMENTO NSKCatalogo ROLAMENTO NSK
Catalogo ROLAMENTO NSKtiagoromera
 
371261753-Manual-de-Servico-CX220.pdf
371261753-Manual-de-Servico-CX220.pdf371261753-Manual-de-Servico-CX220.pdf
371261753-Manual-de-Servico-CX220.pdfAlexSandroBorgesPere
 
Cs3 (1) sistema de mudança de marchas por cabos constellation
Cs3 (1)   sistema de mudança de marchas por cabos constellationCs3 (1)   sistema de mudança de marchas por cabos constellation
Cs3 (1) sistema de mudança de marchas por cabos constellationcerjs
 
Manual de Usuario Astilladora BENZA bls5 t
Manual de Usuario Astilladora  BENZA bls5 tManual de Usuario Astilladora  BENZA bls5 t
Manual de Usuario Astilladora BENZA bls5 tBenza
 
Mancais auto alinháveis-snr_em_ferro_fundido_e_em_chapa_de_aço
Mancais auto alinháveis-snr_em_ferro_fundido_e_em_chapa_de_açoMancais auto alinháveis-snr_em_ferro_fundido_e_em_chapa_de_aço
Mancais auto alinháveis-snr_em_ferro_fundido_e_em_chapa_de_açoPedro Henrique Martins Duarte
 
Manutenção e Operação S-850.pdf
Manutenção e Operação S-850.pdfManutenção e Operação S-850.pdf
Manutenção e Operação S-850.pdfssusera8ed841
 
manual iom-springer
manual iom-springermanual iom-springer
manual iom-springerpantani_1994
 
JLG 1932 PTA tesoura.pdf
JLG 1932 PTA tesoura.pdfJLG 1932 PTA tesoura.pdf
JLG 1932 PTA tesoura.pdfflavio100044
 
Catálogo técnico aricabos 2015
Catálogo técnico aricabos 2015Catálogo técnico aricabos 2015
Catálogo técnico aricabos 2015gucassiolato
 
Catalogo cimaf2014completo
Catalogo cimaf2014completoCatalogo cimaf2014completo
Catalogo cimaf2014completoSamuel Garcia
 

Semelhante a Guia de elevação v6 2016 gunnebo (20)

Guia completo correias gates
Guia completo correias gates Guia completo correias gates
Guia completo correias gates
 
Manual de Operação de manutenção Linha AGI AGI e AGE.pdf
Manual de Operação de manutenção Linha AGI AGI e AGE.pdfManual de Operação de manutenção Linha AGI AGI e AGE.pdf
Manual de Operação de manutenção Linha AGI AGI e AGE.pdf
 
Incatep move cargo
Incatep   move cargo Incatep   move cargo
Incatep move cargo
 
Catalogo ROLAMENTO NSK
Catalogo ROLAMENTO NSKCatalogo ROLAMENTO NSK
Catalogo ROLAMENTO NSK
 
371261753-Manual-de-Servico-CX220.pdf
371261753-Manual-de-Servico-CX220.pdf371261753-Manual-de-Servico-CX220.pdf
371261753-Manual-de-Servico-CX220.pdf
 
Cs3 (1) sistema de mudança de marchas por cabos constellation
Cs3 (1)   sistema de mudança de marchas por cabos constellationCs3 (1)   sistema de mudança de marchas por cabos constellation
Cs3 (1) sistema de mudança de marchas por cabos constellation
 
Manual de Usuario Astilladora BENZA bls5 t
Manual de Usuario Astilladora  BENZA bls5 tManual de Usuario Astilladora  BENZA bls5 t
Manual de Usuario Astilladora BENZA bls5 t
 
Cabos de aço cimaf
Cabos de aço cimafCabos de aço cimaf
Cabos de aço cimaf
 
Mancais auto alinháveis-snr_em_ferro_fundido_e_em_chapa_de_aço
Mancais auto alinháveis-snr_em_ferro_fundido_e_em_chapa_de_açoMancais auto alinháveis-snr_em_ferro_fundido_e_em_chapa_de_aço
Mancais auto alinháveis-snr_em_ferro_fundido_e_em_chapa_de_aço
 
Manutenção e Operação S-850.pdf
Manutenção e Operação S-850.pdfManutenção e Operação S-850.pdf
Manutenção e Operação S-850.pdf
 
41AM.pdf
41AM.pdf41AM.pdf
41AM.pdf
 
manual iom-springer
manual iom-springermanual iom-springer
manual iom-springer
 
JLG 1932 PTA tesoura.pdf
JLG 1932 PTA tesoura.pdfJLG 1932 PTA tesoura.pdf
JLG 1932 PTA tesoura.pdf
 
1930_2030_2630_2646_3246es.pdf
1930_2030_2630_2646_3246es.pdf1930_2030_2630_2646_3246es.pdf
1930_2030_2630_2646_3246es.pdf
 
Pta e 450 aj
Pta e 450 ajPta e 450 aj
Pta e 450 aj
 
Manual slc440 br
Manual slc440 brManual slc440 br
Manual slc440 br
 
Fisher
FisherFisher
Fisher
 
Catálogo técnico aricabos 2015
Catálogo técnico aricabos 2015Catálogo técnico aricabos 2015
Catálogo técnico aricabos 2015
 
NR-11 Ponte Rolante / Puente Grua
NR-11 Ponte Rolante / Puente GruaNR-11 Ponte Rolante / Puente Grua
NR-11 Ponte Rolante / Puente Grua
 
Catalogo cimaf2014completo
Catalogo cimaf2014completoCatalogo cimaf2014completo
Catalogo cimaf2014completo
 

Mais de jcjaneiro

Ferramentas Lean na Indústria Injeção Plástico_UMinho2011.pdf
Ferramentas Lean na Indústria Injeção Plástico_UMinho2011.pdfFerramentas Lean na Indústria Injeção Plástico_UMinho2011.pdf
Ferramentas Lean na Indústria Injeção Plástico_UMinho2011.pdfjcjaneiro
 
GABARITOS PARA INDUSTRIA AERONÁUTICA TM6.pdf
GABARITOS PARA INDUSTRIA AERONÁUTICA TM6.pdfGABARITOS PARA INDUSTRIA AERONÁUTICA TM6.pdf
GABARITOS PARA INDUSTRIA AERONÁUTICA TM6.pdfjcjaneiro
 
PRATICA E CONCEITOS CONFORME AS9100.pdf
PRATICA E CONCEITOS CONFORME AS9100.pdfPRATICA E CONCEITOS CONFORME AS9100.pdf
PRATICA E CONCEITOS CONFORME AS9100.pdfjcjaneiro
 
Limpeza superfície na adesão chapas inox cadmiadas em pré preg carbono
Limpeza superfície na adesão chapas inox cadmiadas em pré preg carbonoLimpeza superfície na adesão chapas inox cadmiadas em pré preg carbono
Limpeza superfície na adesão chapas inox cadmiadas em pré preg carbonojcjaneiro
 
+10 análise económica de investimento
+10 análise económica de investimento+10 análise económica de investimento
+10 análise económica de investimentojcjaneiro
 
+08 acionamento eletrónico
+08 acionamento eletrónico+08 acionamento eletrónico
+08 acionamento eletrónicojcjaneiro
 
+05 ventiladores e exaustores
+05 ventiladores e exaustores+05 ventiladores e exaustores
+05 ventiladores e exaustoresjcjaneiro
 
+11 instrumentação e controle corrigido
+11 instrumentação e controle corrigido+11 instrumentação e controle corrigido
+11 instrumentação e controle corrigidojcjaneiro
 
+07 energia elétrica qualidade
+07 energia elétrica qualidade+07 energia elétrica qualidade
+07 energia elétrica qualidadejcjaneiro
 
02 acoplamento motor carga
02 acoplamento motor carga02 acoplamento motor carga
02 acoplamento motor cargajcjaneiro
 
01 correias transportadoras
01 correias transportadoras01 correias transportadoras
01 correias transportadorasjcjaneiro
 
Tabela roscas
Tabela roscasTabela roscas
Tabela roscasjcjaneiro
 
Ebook controle qualidade-industrial_industria_4
Ebook controle qualidade-industrial_industria_4Ebook controle qualidade-industrial_industria_4
Ebook controle qualidade-industrial_industria_4jcjaneiro
 
Eletricidade aplicada notas_de_aula
Eletricidade aplicada notas_de_aulaEletricidade aplicada notas_de_aula
Eletricidade aplicada notas_de_aulajcjaneiro
 
Doencas profissionais cabeleireiro
Doencas profissionais cabeleireiroDoencas profissionais cabeleireiro
Doencas profissionais cabeleireirojcjaneiro
 
Intro auto cad ist
Intro auto cad   istIntro auto cad   ist
Intro auto cad istjcjaneiro
 
Unidade lubrifil para ar comprimido mti brasil
Unidade lubrifil para ar comprimido   mti brasilUnidade lubrifil para ar comprimido   mti brasil
Unidade lubrifil para ar comprimido mti brasiljcjaneiro
 
Atributos do som
Atributos do somAtributos do som
Atributos do somjcjaneiro
 

Mais de jcjaneiro (20)

Ferramentas Lean na Indústria Injeção Plástico_UMinho2011.pdf
Ferramentas Lean na Indústria Injeção Plástico_UMinho2011.pdfFerramentas Lean na Indústria Injeção Plástico_UMinho2011.pdf
Ferramentas Lean na Indústria Injeção Plástico_UMinho2011.pdf
 
GABARITOS PARA INDUSTRIA AERONÁUTICA TM6.pdf
GABARITOS PARA INDUSTRIA AERONÁUTICA TM6.pdfGABARITOS PARA INDUSTRIA AERONÁUTICA TM6.pdf
GABARITOS PARA INDUSTRIA AERONÁUTICA TM6.pdf
 
PRATICA E CONCEITOS CONFORME AS9100.pdf
PRATICA E CONCEITOS CONFORME AS9100.pdfPRATICA E CONCEITOS CONFORME AS9100.pdf
PRATICA E CONCEITOS CONFORME AS9100.pdf
 
Limpeza superfície na adesão chapas inox cadmiadas em pré preg carbono
Limpeza superfície na adesão chapas inox cadmiadas em pré preg carbonoLimpeza superfície na adesão chapas inox cadmiadas em pré preg carbono
Limpeza superfície na adesão chapas inox cadmiadas em pré preg carbono
 
+10 análise económica de investimento
+10 análise económica de investimento+10 análise económica de investimento
+10 análise económica de investimento
 
+08 acionamento eletrónico
+08 acionamento eletrónico+08 acionamento eletrónico
+08 acionamento eletrónico
 
+09 bombas
+09 bombas+09 bombas
+09 bombas
 
+05 ventiladores e exaustores
+05 ventiladores e exaustores+05 ventiladores e exaustores
+05 ventiladores e exaustores
 
+11 instrumentação e controle corrigido
+11 instrumentação e controle corrigido+11 instrumentação e controle corrigido
+11 instrumentação e controle corrigido
 
+07 energia elétrica qualidade
+07 energia elétrica qualidade+07 energia elétrica qualidade
+07 energia elétrica qualidade
 
02 acoplamento motor carga
02 acoplamento motor carga02 acoplamento motor carga
02 acoplamento motor carga
 
01 correias transportadoras
01 correias transportadoras01 correias transportadoras
01 correias transportadoras
 
Tabela roscas
Tabela roscasTabela roscas
Tabela roscas
 
Ebook controle qualidade-industrial_industria_4
Ebook controle qualidade-industrial_industria_4Ebook controle qualidade-industrial_industria_4
Ebook controle qualidade-industrial_industria_4
 
Eletricidade aplicada notas_de_aula
Eletricidade aplicada notas_de_aulaEletricidade aplicada notas_de_aula
Eletricidade aplicada notas_de_aula
 
Doencas profissionais cabeleireiro
Doencas profissionais cabeleireiroDoencas profissionais cabeleireiro
Doencas profissionais cabeleireiro
 
Intro auto cad ist
Intro auto cad   istIntro auto cad   ist
Intro auto cad ist
 
Unidade lubrifil para ar comprimido mti brasil
Unidade lubrifil para ar comprimido   mti brasilUnidade lubrifil para ar comprimido   mti brasil
Unidade lubrifil para ar comprimido mti brasil
 
Atributos do som
Atributos do somAtributos do som
Atributos do som
 
Pfrv
PfrvPfrv
Pfrv
 

Guia de elevação v6 2016 gunnebo

  • 2. Operações de elevação exigem um elevado nível de segurança. O equipamento de elevação e a maneira como é utilizado são cruciais para a sua segurança no local da movimentação. Por esta razão, é importante escolher um fornece- dor responsável. A Gunnebo Industries é um fabricante líder de equipamentos de elevação. Quando se trata de qualidade não deixamos nada a desejar. Nisso você pode confiar! Seu parceiro em elevação segura Edição 6, port Aviso Não ler, compreender ou seguir as instruções, cargas máximas de trabalho e especificações contidas neste manual pode resultar em ferimentos graves ou danos à propriedade.
  • 3. Inspeção regular e armazenagem . . . . . 102-103 Inspeção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104-106 Corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107-111 Cabos de aço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112-113 Componentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114-115 Cintas de poliéster . . . . . . . . . . . . . . . . . 116-117 Mantendo um registro . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118 Plano de inspeção . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120-121 Índice Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 A Formiga e o Elefante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Normas, leis e regulamentos . . . . . . . . . . . . . . 6-7 Termos e expressões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8-9 Segurança e responsabilidade . . . . . . . . . . . 10-13 Componentes para elevação . . . . . . . . . . . . 14-30 Check List para elevação segura . . . . . . . . . . . 31 Generalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50-75 Correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76-83 Cabos de aço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84-93 Cintas de poliéster . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94-99 Diagrama . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100-101 Tipos de acessórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32-35 Tabelas de carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36-49 Equipamentos de Elevação em Geral Página Escolha o acessório correto Página Movimentação de carga Página Manutenção Página
  • 4. 4 Este manual é o seu guia para utilização de acessórios para movimentação de carga. Abrange acessórios fabricados com fibra sintética, cabos de aço e correntes equipadas com anelões, ganchos e elos de ligação. É composto de 04 seções coloridas que podem ser lidas individualmente, quando necessário: Introdução A Gunnebo Lifting informa porém, que este manual não abrange todos os acessórios e situações de movimentação de cargas. Manutenção Movimentação de Carga Escolha do Acessório Correto Equipamentos de Elevação em Geral Equipamentos de
  • 5. 5 Este manual possui diversas instruções. Para torná-lo mais compreensível, escolhemos dois amigos para descrever as operações de movimentação de carga: A formiga, representando um trabalhador aplicado e cuidadoso, e o elefante, representando a força necessária para a movimentação de cargas pesadas. Os dois formam um time. Algumas vezes eles mostram o que não deve ser feito – em vermelho – mas na maioria das vezes, mostram o que se deve fazer – em verde. A Formiga e o Elefante Elevação em geral
  • 6. 6 Muitas organizações estão envolvidas no desenvolvimento de normas, legislações e procedimento de inspeção em campo. Recomendamos que sejam seguidas as normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, ou quando não disponível, as normas: ISO, International Organization for Standardization, develops world-wide standards. www.iso.org CEN, Comité Européen de Normalisation, develops European standards. www.cenorm.org ASTM, American Standardisation Organizations. www.astm.org Normas, Leis e Regulamentações Equipamentos de
  • 8. 8 Equipamentos para elevação é todo material utilizado para conectar a carga ao gancho do guindaste, como por exemplo: cintas, laços de cabo de aço, lingas de corrente, barras de carga, etc; CMT (Carga Máxima de Trabalho) é o peso máximo permitido da carga em uso normal, fornecido pelo fabricante. CR (Carga de Ruptura) é a maior força a qual o acessório é exposto durante o ensaio de tração. FS (Fator de Segurança) é a relação entre carga de ruptura e a carga máxima de trabalho, sendo que os mesmos são diferentes entre correntes (4:1), cabos de aço (5:1) e cintas sintéticas (7:1). CPF (Carga de Prova de Fabricação) é a força a qual o acessório é submetido durante sua fabricação. Termos e Expressões Equipamentos de
  • 9. 9 Alongamento Total é o alongamento de um acessório no momento da sua ruptura sendo expresso em % do seu comprimento total. Comprimento Efetivo de Trabalho (CET) é a distância entre os pontos de apoio em uma linga sem carga. Comprimento Efetivo de Trabalho de uma linga com 1 perna e 2 componentes. Comprimento efetivo em uma linga sem fim. Elevação em geral CET CET
  • 10. 10 O usuário deve ficar atento quanto à aplicação das normas para movimentação de carga, porém o fornecedor/fabricante é responsável por: • Acidentes pessoais causados por acessórios que não atendam as normas de fabricação. • Fornecer instruções para utilização correta e segura. • Identificar o acessório com sua carga de trabalho e nome/marca do fabricante. • Fornecer certificado de carga de prova e declaração de conformidade do acessório. • Possuir Sistema da Qualidade (ISO 9001:2008). Segurança e Responsabilidade Equipamentos de
  • 11. 11 Responsabilidade do Produto Cada vez mais leis sobre responsabilidade do produto são adotadas no Brasil: Caso uma pessoa acidentada prove que o acidente foi proveniente de um defeito no acessório, o fabricante(ou fornecedor) será responsabilizado. Por esta razão é importante que o fabricante/ fornecedor seja confiável. Marcação As lingas de corrente devem possuir uma identificação permanente que deverá conter: - Cargas de trabalho e ângulos de utilização. - Marcação CE. - Identificação da linga. - Grau do acessório. - Nome ou símbolo do fabricante. - Número de pernas. Obs.: Laços de cabo de aço com uma perna deverão ter a identificação nas presilhas, enquanto que as cintas deverão possuir etiquetas. Elevação em geral
  • 12. 12 Segurança e Responsabilidade Qualidade assegurada A demanda de fornecedores com sistema da qualidade, conforme a ISO 9001:2008, está crescendo e se tornando cada vez mais forte. O sistema ISO 9001 assegura que o provedor mantenha um registro documentado de todas as atividades que possam influenciar sobre a qualidade relacionado com o consumidor. Um terceiro auditor avalia de forma continua a conformidade do sistema de qualidade. Equipamentos de
  • 13. 13 Responsabilidade ambiental Um fabricante que é certificado conforme ISO 114001 realiza as medições necessárias para reduzir o efeito das operações no ambiente. Escolha o fabricante que valorize reponsabilidade ambiental para assegurar um ambiente sustentável. A qualidade do aço atende aos padrões internacionais Devido à estreita cooperação com os nossos fornecedores, garantimos que a matéria-prima esteja em conformidade com nossos elevados padrões de qualidade. Trabalhamos continuamente para aperfeiçoar nossa atual linha de produtos, assim como desenvolver produtos inovadores buscando proporcionar soluções para todas as possíveis situações de movimentação de cargas. Nosso sistema de Garantia de Qualidade, conforme ISO 9001: 2008 e ISO 14001, abrange todos os processos, desde o projeto até o produto acabado, isto é, projeto, desenvolvimento, marketing, produção e distribuição. Elevação em geral
  • 14. 14 Graus de correntes baseiam-se na tensão mínima de ruptura. A corrente é dividida em graus, baseando-se na carga mínima de ruptura apresentam diferentes Corrente Componentes para Equipamento de elevação Grau da Corrente Tratamento Superficial Tipo Resistência Mínima de Ruptura N/mm² CMT 2 Galvanizada Z Polida B KL 240 1 HL 240 1 8 Amarela U Preto B KL 800 1 ML 800 1 LL 800 1 10 Azul A KL 1000 1 Equipamentos de
  • 15. 15 tipos de elos: elo curto(KL), elo médio(HL) e elo longo (LL,HLC). As correntes são fabricadas em diferentes graus de resistência. As correntes grau 8 e grau 10 são as mais comuns na movimentação de carga. Deve-se utilizar somente corrente com elo curto para elevação de carga. Fator de Segurança Aplicações Típicas CPF Carga de Ruptura 2.4 4.5 Fazendas, ancoragem, usos gerais 2.4 5.2 2.5 4 Equipamento de Içamento (KL), Amarração de Container (LL). Movimentações pesadas (ML), Amarração (KL, LL). 2.5 5 2.5 5 2.5 4 Elevação em geral Correntes grau 2 e tipos HL, ML & LL não devem ser utilizadas em aplicações de elevação. Elevação em geral
  • 16. 16 Temperaturas Extremas A capacidade da corrente grau 8 e grau 10 é reduzida pela temperatura, conforme a tabela a seguir: Quando retorna à temperatura original a corrente recupera 100% de sua capacidade. As correntes não devem ser utilizadas acima ou abaixo das temperaturas indicadas. O fator de segurança das correntes grau 8 e grau 8+ (grau 10) é 4:1, ou seja, a carga máxima de trabalho não pode exceder 25% da carga de ruptura mínima efetiva. Todas as correntes fabricadas pela Gunnebo Industries são testadas com uma carga maior que o dobro da carga máxima, como mostrado na tabela da página anterior. A corrente grau 8 é fabricada conforme normas EN 818 e ISO 3076. Equipamentos de Temperatura (°C) Redução de CMT Corrente Grau 10 (400) Corrente Grau 10 (200) Componentes Grau 10 Corrente & componentes Grau 8 -40 to +200 °C 0 % 0 % 0 % 0 % +200 to +300 °C 10 % Não permitido 10 % 10 % +300 to +400 °C 25 % Não permitido 25 % 25 %
  • 17. % de carga mínima de ruptura Carga mínima de ruptura Carga de prova de fabricação Carga máxima de trabalho Fator de segurança 4:1 17 % alongamento Gráfico Tensão/ Deformação Corrente grau 8 e grau 10 tipo KL 0 10 20 30 40 50 60 100 110 120 90 80 70 60 50 40 30 0 10 20 25 Elevação em geral
  • 18. 18 Os cabos de aço mais comuns usados em laços são: • 114 arames e alma de fibra (6 x 19+AF) (diâmetro: aproximadamente 3 a 8 mm). • 216 arames e alma de fibra (6 x 36+AF) (diâmetro: aproximadamente 6 a 60 mm). • 133 arames e alma de aço (7 x 19+AA), para altas termperaturas. • 265 arames e alma de aço (6 x 36+AAI), para altas temperaturas. • 144 arames (6 x 24+AF) para uso naval e lingas descartáveis. A resistência mínima dos arames deve ser de 1770N/mm². O fator de preenchimento de arames mínimo de cabos de aço deve ser de 0,40. 216 arames Warrington-Seale, alma de fibra Fator de preenchimento F = 50% Cabos de Aço Equipamentos de
  • 19. 19 Lingas de cabo de aço são fabricados conforme EN13414-1 e NBR 13541. A carga de máxima de trabalho pode ser determinada a partir das tabelas padrão ou quando o ângulo vertical e o centro de gravidade é conhecido através de cálculos trigonométricos. A fórmula abaixo deve ser usada para o cálculo da carga máxima de trabalho (CT) nos casos de cabos de aço de construção especial que não estejam em tabelas. O cálculo fornece a carga máxima de trabalho em cada perna, considerando utilização na vertical. CMT = Onde: Fmin = Carga mínima de ruptura do cabo em KN KT = fator permitido para eficiência da terminação ZP = 5 (Fator de segurança) g = 9,81 Fmin x KT Zp x g Elevação em geral
  • 20. 20 Posicionamento das presilhas. O comprimento (h) do olhal em um laço de cabo de aço deve ser de, no mínimo, 15 x d. d = diâmetro do cabo A distância entre as duas presilhas em uma linga de elevação não deve ser inferior a 20 x d. Para eslingas com encaixe manual a longitude mínima do cabo livre deve ser de pelo menos 15 x d. A distância entre duas presilhas, em uma linga sem fim, não deve ser inferior a 3 vezes o comprimento da presilha (não prensada). L = comprimento efetivo do laço sem fim Min 20Xd Acc. to EN 13411-3 Equipamentos de
  • 21. 21 Múltiplas pernas Os laços podem ter 2,3 ou 4 pernas. As pernas estão fixadas na parte superior por um anel de carga. Os laços de 3 e 4 penas são conectados por anelões intermediários. Observe que os laços com mais de uma pernas podem ser equipados com sapatilhos, quando utilizados com acessórios complementares. Elevação em geral
  • 22. 22 Laços Redondos Consiste em laços sem fim fabricados com fibras de poliéster, com capas simples ou dupla, servindo de proteção contra sujeira e/ ou desgaste. Existem dois tipos de capas: capa dupla com costura lateral, que proporciona uma cinta mais rígida, ou sem costura, para uma versão mais flexível. Cintas sem fim Cintas de poliéster costuradas no formato de anel. Podem ser usados como as cintas redondas, mas com limitações nas cargas de trabalho. Cintas com Olhais Reforçados Cintas com olhais costuradas nas extremidades. Laços redondos podem ter olhais, mas seu formato mais robusto com alma de fibra e capa, torna-a mais adequada para içamento de cargas mais pesadas. Cintas Equipamentos de
  • 23. 23 Aviso Uma capa tubular heavy duty para laços redondos é mais resistente do que uma capa tubular dupla com duas camadas finas. Nossos ensaios mostram que a qualidade da capa tubular é de extrema importância para a vida útil do produto. Quando a capa tubular externa estiver danificada, a cinta deve ser retirada de uso, pois há um risco de que objetos pontiagudos tenham penetrado entre as camadas, podendo causar danos à cinta. Outra vantagem do laço redondo com capa simples é a etiqueta protegida que torna o laço redondo mais rígido, podendo ser passado através de espaços estreitos. Elevação em geral
  • 24. 24 Propriedades do materiais • Poliéster é um polímero resistente à ácidos mas não à produtos alcalinos, como amônia, soda cáustica, etc. • Ponto de fusão é 260°C, porém não deve ser utilizado com cargas em temperaturas acima de 100°C. • Resistência do material não é afetada pela água. Absorção desprezível. • Baixa resistência à atrito e frágil à cantos vivos. • As cintas de poliéster possuem etiqueta de identificação na cor azul. • Polipropileno é menos resistente ao desgaste do que o poliéster. • Polipropileno pode ser danificado por solventes, óleos e tintas • Ponto de fusão é 165°C. • Não deve ser utilizado com cargas a temperaturas acima de 80°C. • As cintas de polipropileno possuem etiqueta de identificação marrom. Fator de Segurança As cintas redondas e cintas com olhais possuem fator de segurança 7:1. Equipamentos de
  • 25. 25 Componentes para elevação Os componentes para elevação possuem o mesmo grau das corrente (normalmente grau 8 ou grau 10). A denominação do tamanho normalmente refere-se ao tamanho da corrente com a mesma resistência, e.x.: G-10-10 = Elo de ligação, tipo G, adequado para corrente de 10 mm, grau 10 (max. load 4.0 tonnes) Pode ser forjado ou soldado. Existem dois tipos básicos: - Anel de carga Simples, para 1 ou 2 pernas - Anel de carga com Sub-Elos, para 3 ou 4 pernas. Anel de Carga Anel de Carga MF Para uso com elos de ligação G-Link ou CL & CLD Anel de Carga M Para uso com elos de ligação G-link Elo MG Elo superior "Tudo em um" Anel de Carga MT Para uso com elo G ou CL & CLD Elo duplo MGD Elo superior "tudo em um" para lingas de 2 pernas  Elevação em geral
  • 26. 26 Exemplos mais comuns de acoplamentos são mostrados abaixo. Para correntes existem vários sistemas de acoplamentos alternativos: Elo de Ligação tipo G, Sistema SK e acoplamento direto com ganchos clévis. Acoplamentos Manilha Clévis GSA Meio Elo de Ligação SKT Acoplamento para laços redondos SKR Para utilização com componentes do sistema SK. Elo de Ligação G Manilha Reta Manilha Curva Elo CG Para uso com anel de carga MF e em formato forca. Elo CL Para uso com anel de carga MF e em formato forca. Elo duplo CGD Para uso com anel de carga MF Para conexão com correntes. Para utilização com componentes do sistema SK Equipamentos de
  • 27. 27 Gancho olhal para cabos de aço e correntes (Elo de Ligação tipo G/ Berglok/ BL) (GrabiQ CL/ CG) Gancho de Segurança BK/OBK Não abre quando está sob carga. Não se engancha durante a elevação. Gancho EKN Evita que a carga seja desconectada. Gancho Normal EK Adequado para movimentações onde não é possível a utilização de trava. Gancho de Fundição OKE Com grande abertura para suportar grandes dimensões. Não reduz a resistência. O ponto de apoio evita a deformação da corrente. Ganchos Gancho de Segurança Giratório BKL/LBK Gancho de Segurança OG Gancho de Segurança Giratório LKN Com olhal giratório que permite a rotação. Com olhal giratório que permite a rotação. Elevação em geral
  • 28. 28 Sistema tipo “Clévis’ para fixação direta na corrente Gancho de Fundição EGKN Gancho Normal EGK Gancho de Segurança GBK/BKG Destorcedor rolamentado SKLI Gancho ESKN/SKN, ESKH/SKH Anel de carga SKG / SKO Sistema SK Usado para isolar a carga a ser elevada para permitir uma soldagem segura. Máx. 1000 V. Lubrificado, selado e giratório mesmo em carga máxima. Evita o desengate não intencional da carga. Adequado para movimentações onde não é possível a utilização de trava. Não abre quando está sob carga. Não se engancha durante a elevação. Olhais Giratórios de Elevação RELP, é um olhal de elevação compacto e robusto, ideal para montagens. RLP, tem um anel-D facilmente desmontável. DLP olhal de elevação descentrado. BLP olhal de elevação de rolamentado ESKN/SKN Com trava ESKH/SKH Sem trava Anel de carga fechado SKG e anel de carga aberto SKO Equipamentos de
  • 29. 29 Montagem dos Grampos Antes da montagem, certifique-se de que os grampos estão limpos e que parafusos e porcas estejam lubrificados. Os parafusos devem ser apertados gradualmente e uniformemente com o nível de torque adequado. Após o primeiro carregamento os parafusos devem ser re-apertados. Recomendamos que o usuário aperte os parafusos novamente depois de algumas semanas de uso (de alguns dias a 3 semanas, dependendo da frequência de uso). Acessórios para Cabo de Aço Sapatilho Sapatilho com grampo Grampo para cabo de aço Posicione os grampos como segue: Min. grampos por carga max. de trabalho Tipo Dia. Cabo (mm) Min. grampos 3 5-6 N-6 N-8 N-9 N-10 N-12 N-16 N-20 N-25 N-35 7-8 9 10 11-12 13-16 17-20 21-25 26-35 4 5 6 7 Reduzir a capacidade do cabo de aço em 20%. Elevação em geral
  • 30. 30 Muitos acessórios e componentes são fabricados para tipos específicos de carga, por exemplo: • Barras Estabilizadoras Especiais • Garfos para pallets • Peças de Fixação • Pega Tambores, etc Presilha Presilha Presilha reta Presilha cônica TK (também disponível com orifício para inspecção) Acessórios Especiais Equipamentos de
  • 31. 31 Lista de verificação para uma elevação segura • Confirme o peso da carga. • Escolha um método de elevação seguro e adequado. • Considere todos os ângulos envolvidos • Escolha o equipamento adequado. • Conecte a carga e verifique: - O centro de gravidade - Se existe risco de rotação - Se existe risco de escorregamento - Se a carga permanecerá unida • Posicione-se de maneira correta • Nunca permaneça ou ande por debaixo de cargas suspensas. • Teste a elevação um pouco acima do solo e verifique se a carga está bem distribuida. • Nunca arraste a carga com o equipamento de elevação. • Confirme a carga máxima de elevação. Nunca sobrecarregue. • Certifique-se de área onde a carga será deixada é resistente o suficiente para suportá-la. Elevação em geral
  • 32. 32 Parafuso: Nome do fabricante Código de rastreabilidade Grau Nome de fabricante Código de rastreabilidade Marcação CE Dimensão Grau Carga máxima de trabalho Equipamentos de
  • 33. 33 Código do componente, Dimensão e grau Identificação do Fabricante H32 Código de rastreabilidade Nome de fabricante Elevação em geral
  • 34. 34 Quando estiver em uma nova situação de movimentação de carga, consulte a lista abaixo. Checklist • Faça uma boa estimativa dos requisitos para elevação e movimentação; • Conheça o peso da carga; • Escolha os materiais para elevação adequados; • Defina o melhor método para fixação da carga, considerando centro de gravidade e geometria; • Escolha o material para elevação com capacidade suficiente. Os esforços nas pernas aumentam com o aumento do ângulo das mesmas com a vertical. Diferenças entre os materiais para movimentação de carga As aplicações dos três principais tipos de materiais para movimentação de carga (correntes,cabos de aço e cintas sintéticas) se sobrepõem. Por esta razão, pode-se freqüentemente escolher o tipo de material que normalmente se está mais familiarizado, mas existem diferenças nas suas propriedades que devem ser conhecidas: Tipos de Acessórios de Elevação Escolha o Equipamento
  • 35. 35 - Barata. - Adequada para cargas frágeis. - Flexível. - Fácil identificação da carga de trabalho através de sua cor. - Fácil de armazenar. - 100% reciclável. - Sensível a cantos vivos. Corrente - Resistente à abrasão, maior durabilidade. - Flexível. - Pode-se utilizar com vários tipos de acessórios. - Resistência ao calor. - Possibilidade de encurtamento das pernas. - Fácil estocagem. - 100% reciclável. Cabos de Aço - Mais leve e normalmente mais barato que a corrente. - Normalmente galvanizado para uma melhor proteção contra corrosão. - Adequado para cargas extremamente pesadas. - 100% reciclável. - Difícil de armazenar. Cintas de Poliéster Correto
  • 36. 36 Tabela de carga para lingas de corrente grau 10 Cargas máximas de trabalho, em toneladas As CMTs acima se aplicam à utilização padrão 1-perna 2-pernas Corrente __________ β 0-45° β 45-60° α 0-90° α 90-120° 6 1.5 2.12 1.5 7 2.0 1.8 2.0 8 2.5 3.5 2.5 10 4.0 5.6 4.0 13 6.7 9.5 6.7 16 10.0 14.0 10.0 20 16.0 22.4 16.0 22 20.0 28.0 20.0 26 27.0 38.2 27.0 α ß Corrente diam. mm Escolha o Equipamento
  • 37. 37 com pernas igualmente carregadas. Em caso de carregamento assimétrico • a CMT de uma linga de 2 pernas será a mesma de uma linga de 1 perna • a CMT de uma linga de 3 ou 4 pernas será a mesma de uma linga de 1 perna (se é certo que 2 pernas estão igualmente carregadas com a maior parte da carga pode-se considerar a CMT de uma linga de 2 pernas) 3-pernas 4-pernas 2-pernas forca β 0-45° β 45-60° β 0-45° β 45-60° α 0-90° α 90-120° α 0-90° α 90-120° 3.15 2.24 1.6 1.2 4.2 3.0 2.2 1.6 5.2 3.7 2.7 2.0 8.4 6.0 4.4 3.2 14.0 10.0 7.4 5.3 21.0 15.0 11.0 8.0 33.6 24.0 17.6 12.8 42.0 30.0 22.0 16.0 57.3 40.5 29.7 21.6 α α β β β α α β Correto
  • 38. 38 Tabela de Carga para Lingas de Corrente Grau 8, Classic Cargas de Trabalho em toneladas para lingas de corrente grau 8, conforme EN 818-4 As cargas acima aplicam-se a usos normais 1-perna 2-perna corrente β 0-45° β 45-60° α 0-90° α 90-120° 6 1.12 1.6 1.12 7 1.5 2.12 1.5 8 2.0 2.8 2.0 10 3.15 4.25 3.15 13 5.3 7.5 5.3 16 8.0 11.2 8.0 19 11.2 16.0 11.2 22 15.0 21.2 15.0 26 21.2 30.0 21.2 32 31.5 45.0 31.5 Corrente diam. mm b a Escolha o Equipamento
  • 39. 39 e para esforços das pernas igualmente carregadas. No caso de cargas assimétricas • a CMT de uma linga de 2 pernas será a mesma de uma linga de 1 perna • a CMT de uma linga de 3 ou 4 pernas será a mesma de uma linga de 1 perna (se é certo que 2 pernas estão igualmente carregadas com a maior parte da carga pode-se considerar a CMT de uma linga de 2 pernas) 3-pernas 4-pernas Linga sem fim em cesto β 0-45° β 45-60° α 0-90° α 90-120° 2.36 1.7 1.8 3.15 2.24 2.5 4.25 3.0 3.15 6.7 4.75 5.0 11.2 8.0 8.5 17.0 11.8 12.5 23.6 17.0 18.0 31.5 22.4 23.6 45.0 31.5 33.5 67.0 47.5 50.0 b b a a Correto
  • 40. Ma Lin Ø mm Enkel 2-partig* Rakt Snarat U-form α0°-90° β0°-45° 3 0,09 0,07 0,18 0,12 4 0,15 0,12 0,30 0,21 5 0,25 0,20 0,50 0,35 6 0,35 0,28 0,70 0,50 7 0,50 0,40 1,00 0,70 8 0,75 0,60 1,50 1,10 9 0,90 0,80 1,80 1,26 10 1,20 0,95 2,40 1,70 11 1,40 1,10 2,80 2,00 12 1,70 1,30 3,40 2,40 13 2,00 1,60 4,00 2,80 14 2,30 1,80 4,60 3,20 16 3,00 2,40 6,00 4,20 18 3,80 3,10 7,60 5,30 20 4,70 3,80 9,40 6,60 22 5,70 4,60 11,40 8,00 24 6,80 5,40 13,60 9,50 26 8,00 6,40 16,00 11,20 28 9,30 7,40 18,60 13,00 32 12,00 9,70 24,00 16,80 36 15,00 12,00 30,00 21,00 40 19,00 15,00 38,00 27,00 44 23,00 18,00 46,00 32,00 48 27,00 22,00 54,00 38,00 52 32,00 26,00 64,00 45,00 56 37,00 30,00 74,00 52,00 60 43,00 34,00 86,00 60,00 40 Tabela de Carga para Cabos de Aço com Alma de fibra conforme EN 13414-1 Nom. diam. mm Vertical 2-pernas Carga Máxima de Trabalho Forca Cesta 1-perna Escolha o Equipamento
  • 41. ax last i ton 3- & 4-partig* Ändlös α90°-120° β45°-60° α0°-90° β0°-45° α90°-120° β45°-60° Rakt Snarat U-form 0,09 0,19 0,13 0,18 0,14 0,36 0,15 0,31 0,22 0,30 0,24 0,60 0,25 0,50 0,35 0,50 0,40 1,00 0,35 0,70 0,50 0,70 0,55 1,40 0,50 1,00 0,75 1,00 0,80 2,00 0,75 1,60 1,10 1,40 1,20 3,00 0,90 2,00 1,40 1,80 1,50 3,60 1,20 2,50 1,80 2,40 1,90 4,80 1,40 3,00 2,20 2,80 2,30 5,60 1,70 3,60 2,60 3,40 2,70 6,80 2,00 4,20 3,00 4,00 3,20 8,00 2,30 4,80 3,50 4,60 3,70 9,20 3,00 6,30 4,50 6,00 4,80 12,00 3,80 8,00 5,70 7,60 6,10 15,20 4,70 10,00 7,10 9,40 7,60 18,80 5,70 12,00 8,50 11,40 9,20 23,00 6,80 14,30 10,20 13,60 11,00 27,00 8,00 16,80 12,00 16,00 12,80 32,00 9,30 19,50 14,00 18,60 15,00 37,00 12,00 25,50 18,00 24,00 19,50 48,00 15,00 32,00 23,00 30,00 25,00 60,00 19,00 40,00 28,50 38,00 30,00 76,00 23,00 48,00 34,00 46,00 37,00 92,00 27,00 57,00 41,00 54,00 44,00 108,00 32,00 67,00 48,00 64,00 51,00 128,00 37,00 78,00 56,00 74,00 60,00 148,00 43,00 90,00 64,00 86,00 68,00 172,00 41 A tabela abaixo mostra a carga máxima de trabalho para laços de cabo de aço comuns, resistência à tração dos arames igual à 1770/1960 N/mm². (Ø 3-7 mm 114-tr 1770 N/mm², Ø 8-60 mm 216-tr 1960 N/mm²). em toneladas 3- & 4-pernas Laços Vertical Forca Cesto Correto
  • 42. 42 Tabela de Carga para Cabos de Aço com Alma de Aço Acc. to EN 13414-1 Lin Ø mm 1-perna 2-pernas Vertical Forca Cesto α0°-90° β0°-45° 3 0,10 0,08 0,20 0,14 4 0,17 0,14 0,34 0,24 5 0,27 0,22 0,54 0,38 6 0,38 0,30 0,76 0,53 7 0,53 0,42 1,06 0,74 8 0,80 0,65 1,60 1,15 9 1,05 0,80 2,10 1,45 10 1,30 1,00 2,60 1,80 11 1,50 1,20 3,00 2,20 12 1,80 1,40 3,60 2,60 13 2,20 1,80 4,40 3,00 14 2,50 2  5,00 3,50 16 3,30 2,60 6,60 4,60 18 4,10 3,30 8,20 5,80 20 5,10 4,10 10,20 7,20 22 6,20 5,00 12,40 8,70 24 7,40 5,90 14,80 10,30 26 8,70 7,00 17,40 12,10 28 10,00 8,00 20,00 14,00 32 13,00 10,40 26,00 18,40 36 16,60 13,30 33,00 23,00 40 20,50 16,40 41,00 29,00 44 25,00 20,00 50,00 35,00 48 29,50 23,60 59,00 41,00 52 35,00 28,00 70,00 48,00 56 40,00 32,00 80,00 56,00 60 46,00 37,00 92,00 65,00 Carga Máxima de Trabalho Escolha o Equipamento
  • 43. 43 3- & 4-pernas Laços α90°-120° β45°-60° α0°-90° β0°-45° α90°-120° β45°-60° Vertical Forca Cesto 0,10 0,21 0,15 0,20 0,16 0,40 0,17 0,36 0,25 0,34 0,27 0,68 0,27 0,56 0,41 0,54 0,43 1,08 0,38 0,80 0,57 0,76 0,61 1,52 0,53 1,10 0,80 1,06 0,85 2,12 0,80 1,70 1,20 1,60 1,30 3,20 1,05 2,20 1,80 2,10 1,70 4,20 1,30 2,70 1,90 2,60 2,00 5,20 1,50 3,30 2,30 3,00 2,50 6,00 1,80 3,90 2,80 3,60 3,00 7,20 2,20 4,50 3,20 4,40 3,50 8,80 2,50 5,30 3,80 5,00 4,00 10,00 3,30 6,90 4,90 6,60 5,20 13,20 4,10 8,70 6,20 8,20 6,60 16,40 5,10 10,70 7,70 10,20 8,20 20,40 6,20 13,00 9,30 12,40 10,00 24,80 7,40 15,50 11,10 14,80 11,80 29,60 8,70 18,20 13,00 17,40 13,80 34,80 10,00 21,00 15,00 20,00 16,00 40,00 13,00 27,50 19,70 26,00 21,00 52,00 16,60 35,00 25,00 33,00 26,50 66,00 20,50 43,00 31,00 41,00 33,00 82,00 25,00 52,00 37,00 50,00 40,00 100,00 29,50 62,00 44,00 59,00 47,00 118,00 35,00 73,00 52,00 70,00 55,00 140,00 40,00 84,00 60,00 80,00 64,00 160,00 46,00 97,00 69,00 92,00 74,00 184,00 A tabela abaixo mostra a carga máxima de trabalho para laços de cabo de aço comuns, resistência à tração dos arames igual à 1770/1960 N/mm². (Ø 3-7 mm 133-tr 1770 N/mm², Ø 8-60 mm 265-tr 1960 N/mm²). em toneladas Correto
  • 44. Laços de Cabo de Aço Em uma movimentação de carga planejada onde existam dados sobre peso, centro de gravidade, etc., já conhecidos, para calcular os esforças nos materiais de movimentação de carga deve- se utilizar recursos da trigonometria. A base de cálculo é da coluna de 1-perna ou a seguinte fórmula: WLL = Onde: Fmin = Carga mínima de ruptura do cabo em KN KT = Fator permitido para eficiência da terminação ZP = 5 (fator de segurança) g = 9,81 Este cálculo é aplicado para determinar a carga máxima de trabalho em cada perna, quando o ângulo de inclinação vertical é igual à 0º. Carga máxima de trabalho para laços com mais de uma perna Caso não seja possível usar a tabela, a carga máxima de trabalho deverá ser calculada. O resultado da fórmula acima. O resultado da fórmula acima, que representa a carga máxima de trabalho em laço de uma perna, deve ser multiplicado por um fator conforme a seguinte tabela: 44 Fmin x KT Zp x g Escolha o Equipamento
  • 45. 45 Fator KL Número de pernas KL = é o fator relacionado com o número de pernas e o ângulo com a vertical. O ângulo de inclinação (α) é medido conforme as figuras: ângulo de elevação α / ß 2 1.4 1.0 3-4 2.1 1.590-120° / 45-60° Nunca deve-se exceder a carga máxima de trabalho determinada para cada ângulo de inclinação. Deve-se verificar sempre antes da movimentação de carga, a capacidade de içamento e nunca após a catástrofe. Nunca exceda o ângulo de elevação α 120° ou ß 60°. 0-90° Correto
  • 46. 46 ReductionofWLL4% Increasedforcewith4%=520kg Aumentodeforçacom4%=520kg 6%=530kg 10% =550kg 16% =580kg 22% =610kg 30% = 650 kg 42% = 710 kg 56% = 780 kg 74% = 870 kg 100% = 1000 kg 136% = 1180 kg 192% = 1460 kg 286% = 1930 kg 5.5% 9% 14% 18% 23% 30% 36% 42.5% 50% 57.6% 65.8% 74% 30° 40° 50° 60° 70° 80° 90° 100° 110° 120° 130° 140° 150° Carga: 1000 kg 500kg 500kg ReducãodeCMT4% Escolha o Equipamento
  • 47. Para uma elevação segura, especifique o pega-chapas mais adequado para cada tipo de material a ser movimentado: chapas de aço, tubos ou vigas. É importante ler atentamente todas as instruções fornecidas a repeito das cargas e ângulos envolvidos na movimentação. A carga a ser movimentada deve ter um peso de no mínimo 10% da CMT do pega-chapas. 47 Correto
  • 48. Tabela de Carga para Cintas de Elevação 48 Vertical Forca Cesto Paralelo β 0-45° α 0-90° Cores de cobertura Carga máxima de trabalho 1 0.8 2 1.4 Roxo 1 0.8 2 1.4 Verde 2 1.6 4 2.8 Amarelo 3 2.4 6 4.2 Cinza 4 3.2 8 5.6 Vermelho 5 4 10 7 Marrom 6 4.8 12 8.4 Azul 8 6.4 16 11.2 Laranja 10 8 20 14 Laranja 12 9.6 24 16.8 Laranja 15 12 30 21 Laranja 20 16 40 28 Laranja 25 20 50 35 Laranja 30 24 60 42 Laranja 35 28 70 49 Laranja 40 32 80 56 Laranja 50 40 100 70 Laranja 60 48 120 84 Escolha o Equipamento
  • 49. 49 CMT em toneladas de acordo com a norma EN 1492-1 para lingas planas e a norma EN 1492-2 para lingas circulares. 2-pernas 3- e 4-pernas β 45-60° α 90-120° β 0-45° α 0-90° β 45-60° α 90-120° β 0-45° α 0-90° β 45-60° α 90-120° Limite em toneladas 1 1.4 1 2.1 1.5 1 1.4 1 2.1 1.5 2 2.8 2 4.2 3 3 4.2 3 6.3 4.5 4 5.6 4 8.4 6 5 7 5 10.5 7.5 6 8.4 6 12.6 9 8 11,2 8 16.8 12 10 14 10 21 15 12 16.8 12 25 18 15 21 15 31.5 22.5 20 28 20 42 30 25 35 25 52.5 37.5 30 42 30 63 45 35 49 35 73.5 52.5 40 56 40 84 60 50 70 50 105 75 60 84 60 126 90 β α β α Correto
  • 50. 50 Nunca permaneça sob a carga suspensa. As pessoas na área de movimentação de carga não devem ficar expostas ao perigo durante o processo. Movimentação de
  • 51. 51 Nunca permaneça em cima das cargas suspensas. Carga
  • 52. 52 Tenha cuidado quando estiver próximo à carga durante o processo de içamento. A carga a ser içada poderá soltar-se e causar-lhe ferimentos. Mantenha- se afastado Movimentação de
  • 53. 53 Eleve verticalmente, caso contrário a carga pode movimentar-se horizontalmente. Carga
  • 54. 54 Evite que a carga enrosque em algum lugar. Não submeta o equipamento à esforços desnecessários. Movimentação de
  • 55. 55 Nunca utilize o equipamento de elevação para arrastar a carga. Carga
  • 56. 56 Tenha cuidado com a corrente. Não a remova se carga estiver apoiada sobre ela. A corrente pode facilmente danificar-se, e uma corrente frágil poderá romper-se nos próximos usos. Sempre posicione a carga de modo que seja possível remover o equipamento sem a necessidade de força. Movimentação de
  • 57. 57 Evite elevações com o método de forca, pois haverá possibilidade das cargas tombarem. Carga
  • 58. 58 Nunca fixe a carga na ponta do gancho. Utilize olhais com dimensões grandes ou faça a fixação com uma manilha adequada. Movimentação de
  • 59. 59 Nunca tente forçar a fixação de um anel de grandes dimensões em um gancho de dimensões menores, utilize um gancho com abertura adequada. Carga
  • 60. 60 Utilize um pega-chapas especial nas movimentações com feixe de chapas. Evite a fixação destes materiais com ganchos. Movimentação de
  • 61. 61 Eleve a carga à alguns centímetros do chão e verifique se a fixação está segura e se os ângulos e as tensões nas pernas da linga estão corretas, antes de iniciar a movimentação. Carga
  • 62. 62 Movimente a carga com devido cuidado. Abaixe-a suavemente para evitar trancos ou colisões. Movimentação de
  • 63. 63 Movimente o gancho somente com a ponta dos dedos; nunca coloque a mão dentro do mesmo, pois seus dedos poderão ser prensados pela carga. Carga
  • 64. 64 Nas fixações com olhais de suspensão, assegure-se de que os olhais estão posicionados adequadamente. A pontas do gancho deverão estar posicionadas para o lado de fora da carga. Movimentação de
  • 65. 65 Não carregue lateralmente o gancho. Carga
  • 66. 66 Certifique-se de que o peso da carga esteja uniformemente distribuído. Movimentação de
  • 67. 67 Nunca eleve utilizando o material ou cinta utilizado na amarração da carga. Estes materiais são dimensionados somente para amarrar a carga e não suportar seu peso. Carga
  • 68. 68 Observe que a pressão na carga aumenta com o aumento do ângulo das pernas dos laços em relação à vertical. Utilize a pressão corretamente. Movimentação de
  • 69. 69 Uso correto da pressão. Carga
  • 70. 70 Quando necessário, utilize um balancim de carga. Quando for utilizada elevação em cesto, se possível, deve-se dar mais de uma volta em torno da carga afim de obter maior segurança na fixação. Movimentação de
  • 71. 71 Para o içamento de cargas longas, utilize um cabo guia para maior segurança durante o processo de elevação. Carga
  • 72. 72 Na movimentação de cargas soltas, deve-se dar duas voltas em torno das cargas para evitar que as mesmas venham a soltar- se. Movimentação de
  • 73. 73 O ângulo interno de uma linga de elevação nunca deve exceder 120° entre as pernas, ou 60° com a vertical. Utilize proteção contra cantos vivos. Em formato forca, reduzir a CMT em 20% Max 120° Carga
  • 74. 74 Fixações incorretas causam esforços excessivos nas manilhas no ato do tracionamento. Fixação correta. (ou use RLP/ERLP) Movimentação de
  • 75. 75 Evite aplicações que possam causar a rotação do pino da manilha. Redução na CMT na existência de cargas laterais Ângulo Nova carga máxima de trabalho (CMT) 0° 100% da CMT original 45° 70% da CMT original 90° 50% da CMT original Cargas laterais devem ser evitadas, os produtos não são projetados para esta finalidade. Quando a carga lateral for inevitável, a carga máxima de trabalho da manilha deve ser reduzida EM LINHA 45 GRAUS 90 GRAUS Carga
  • 76. 76 O acessórios devem possuir a mesma capacidade da corrente; Não repare correntes quebradas com arames, parafusos ou solda. Substitua toda a corrente que apresente algum dano. Quando elevar
  • 77. 77 Ao elevar com múltiplas lingas em um só gancho, o ângulo de elevação não deve ser superior a 90°. O gancho pode ser danificado e há risco de abertura da trava do gancho. 90° max com Corrente
  • 78. 78 Na solda ou oxicorte, tenha certeza que as lingas não sejam afetadas pelo calor, pois esta condição pode afetar o tratamento térmico do material. Quando elevar
  • 79. 79 Não opere as correntes de forma bruta, principalmente se as mesmas não estiverem tracionadas. com Corrente
  • 80. 80 Para evitar danos, utilize sempre proteções nos cantos vivos. Uma regra que deve ser seguida é a seguinte:o raio da extremidade deve ser > 2 x o diâmetro da corrente. Ao elevar com corrente diretamente sobre a extremidade recomendamos que o diâmetro da extremidade seja > 9 x diâmetro da corrente. Caso o diâmetro da extremidade seja menor do que o estipulado acima, a CMT deve ser reduzida em 50%. Quando elevar
  • 81. 81 Utilize encurtador de corrente nas movimentações com cargas assimétricas. Evite elevação inclinada. Utilize protetores nas extremidades para evitar que cantos vivos danifiquem as correntes. Caso eleve com a presença de cantos vivos, reduzir a CMT conforme tabela abaixo: Carga de extremidade R > 2 x corrente Ø R > corrente Ø R < corrente Ø Fator de redução 1.0 0.7 0.5 Material Duro R (Raio) com Corrente
  • 82. 82 Não force a fixação de um elo da corrente com um gancho, utilize sempre um Anel de carga de carga. Quando elevar
  • 83. 83 Nunca movimente uma carga com a corrente torcida. Ambientes severos Corrente e componentes grau 8 e grau 10 não devem ser utilizados em condições alcalinas (> pH 10) ou em condições ácidas (<pH 6). O equipamento deve passar por uma análise detalhada se utilizado nestas condições e o fabricante de ser contactado. Lembre-se - O usuário é responsável pela utilização incorreta ou pelo não cumprimento dos regulamentos aplicáveis. com Corrente
  • 84. 84 Nunca faça emendas em laços de cabo de aço com nós, utilize sempre uma manilha para este procedimento. X X = Recomendado diâmetro do pino 4-8x o diâmetro do cabo para uma maior resistência. Quando elevar com
  • 85. 85 6d = 100% 5d = 85% 4d = 80% 3d = 70% 2d = 65% 1d = 50% A resistência do cabo de aço é reduzida quando dobrado. A redução está relacionada com o diâmetro da dobra, conforme a tabela (d = diâmetro do cabo de aço): Cabos de Aço
  • 86. 86 Use luvas de proteção durante o manuseio de cabos de aço. Quando elevar com
  • 87. 87 Nunca encurte o cabo de aço com nós. Cabos de Aço
  • 88. 88 Não tracione o cabo de aço em um gancho duplo para evitar que ele escorregue, a dobra será muito severa e danificará o cabo. Quando elevar com
  • 89. 89 Utilize um espaçador para previnir que o laço escorregue. Evite o contato do cabo de aço com cantos vivos. A carga pode escorregar se os pontos de fixação escorregarem. Cantos vivos danificam o cabo Cabos de Aço
  • 90. 90 Dobras deste tipo destroem imediatamente o cabo. Utilize laços com ganchos. Quando elevar com
  • 91. 91 Um laço de duas pernas com uma presilha pode ser fatal. Toda a tensão na presilha aumenta com o ângulo das pernas. Cabos de Aço
  • 92. 92 Não exponha o cabo de aço ao calor ou frio excessivo. Cabo de aço com alma de fibra e presilha de alumínio, max 100° C. Cabos de aço com alma de aço e presilha de alumínio, max 150° C. Cabo de aço com alma de aço e olhais trançados, max 150° C = 100% da CMT, max 200° = 90% da CMT, max 400° C de 60% da CMT. Não utilize em temperaturas abaixo de -40ºC sem consultar o fabricante. Conforme EN 13414-2 - NBR 13451- 2. Quando elevar com
  • 93. 93 Use proteções nos cantos vivos, para evitar danos ao equipamento de movimentação de carga. Cabos de Aço
  • 94. 94 Toneladas Dia. Min Larg. Min. do Pino de Contato 1 23 mm 35 mm 2 32 mm 40 mm 3 35 mm 47 mm 4 38 mm 50 mm 5 42 mm 53 mm 6 46 mm 60 mm 8 50 mm 67 mm 10 56 mm 75 mm 12 58 mm 80 mm 15 70 mm 96 mm 20 78 mm 104 mm 25 84 mm 112 mm 30 90 mm 120 mm 35 96 mm 128 mm 40 102 mm 136 mm 50 120 mm 160 mm Áreas de contato recomendadas para laço redondo em poliéster 7:1 Nota: Se dimensões menores forem utilizadas, a segurança da operação será reduzida pois o laço redondo pode ser danificado. Na prática, a CMT (carga máxima de trabalho) deve ser reduzida. Utilize ganchos com cantos arredondados e raio de apoio nunca menor que a largura da cinta. Quando elevar com
  • 95. 95 As eslingas livianas são muito sensíveis a cortes. Levante a carga de forma vertical e utilize uma manga de proteção e/ou proteção para as bordas para evitar que o equipamento entre em contato direto com bordas cortantes. Cintas Sintéticas
  • 96. 96 As cintas de poliéster são fabricadas com fibras sintéticas e não podem ficar expostas à temperaturas acima de 100°c. Cargas quentes devem ser transportadas com correntes ou cabos de aço com alma de aço. Quando elevar com
  • 97. 97 Evite o contato das cintas com produtos alcalinos, como soda cáustica e amònia. A cor da cinta desaparece e a cinta se desfaz. Cintas Sintéticas
  • 98. 98 Não encurte as cintas com nós, pois elas danificam-se rapidamente. Evite sobrecargas. Quando elevar com
  • 99. 99 Note que a carga máxima de trabalho das cintas redondas nas elevações tipo cesto é assumida como na posição vertical (veja tabela na p. 48-49). Se a carga for colocada dentro da cinta redonda, o valor da carga máxima deve ser calculado como sendo na posição vertical (veja tabela na p. 48-49) Cintas Sintéticas
  • 100. 100 Inicie Pare Pare Eleve lentamente Eleve Espaço vertical Espaço horizontal Parada de emergência Quando Elevar Relação
  • 101. 101 Para a esquerda Para a direita Mover para Baixe lentamente Baixe Eu não entendi o sinal Alternativamente, parar e parada de emergência de Sinais
  • 102. 102 As lingas devem ser continuamente verificadas e inspecionadas anualmente, conforme normas e legislações aplicáveis. A responsabilidade pela prática dessas medidas pertence à chefia da área. A inspeção regular inclui tanto as verificações de funcionamento como as manutenções periódicas. As inspeções devem ser realizadas por pessoas que possuem conhecimento do projeto, uso e manutenção desses materiais. Danos ou desgastes devem ser informados à chefia da área, que neste caso, deve providenciar à retirada de uso do equipamento para reparo ou substituição. Os equipamentos que permanecerem sem uso por um período de tempo, devem ser inspecionados antes de serem utilizados novamente. Além da inspeção regular, que deve ser registrada, o usuário deve preserva-lo e inspeciona-lo antes de cada utilização. Novos equipamentos devem ser registrados e controlados antes da sua utilização. Inspeção regular Manutenção
  • 103. 103 Armazenagem Arrastar as lingas podem provocar danos os quais devem ser evitados. Deve ser providenciada uma armazenagem adequada preferencialmente à temperatura ambiente. Boa armazenagem preserva as lingas e facilitada sua localização. As correntes e os cabos de aço armazenados por muito tempo devem ser protegidos contra a corrosão. As cintas não devem ser expostas aos raios solares por longo período. Escolha uma armazenagem adequada.
  • 104. 104 As lingas devem ser inspecionadas regularmente. Boa iluminação é importante durante a inspeção. Verificação Verifique e inspecione as lingas regularmente. Tenha certeza que os reparos sejam feitos quando necessários. Inspeção Manutenção
  • 105. 105 Na inspeção das cintas, coloque-as totalmente esticadas sobre uma bancada. Verifique na parte interna dos olhais se há desgaste ou danos. Na inspeção do laço redondo é recomendável gira-lo sobre um eixo giratório.
  • 106. 106 Antes de inspecionar uma corrente, deve-se limpá-la totalmente, retirando a sujeira e óleo. Todos os métodos de limpeza que não atacam o material base são aceitáveis. Os métodos que causam fragilização por hidrogênio ou superaquecimento não são permitidos, e também os métodos que removem ou danificam o metal base. Em alguns países, de acordo com a legislação, quando uma linga de corrente tem mais de 25 anos, seu registro deve ser acompanhado. Existe risco de fadiga, impacto ambiental etc. Considerar a revisão do histórico e utilização atual da linga de corrente por exemplo, quantas vezes e quanto você elevar, o meio ambiente na qual está sendo e será utilizada. Manutenção
  • 107. 107 Correntes A ilustração abaixo mostra como a distribuição de esforços em um elo, pode servir de guia para a verificação de desgaste e danos. A distribuição dos esforços no elo é muito favorável. Os esforços de tração são muito importantes para a resistência da corrente. Eles estão concentrados nas áreas mais protegidas do elo: na parte externa do lado curto e na parte interna do lado longo. Os esforços de compressão são relativamente inofensivos e distribuídos do lado oposto, por exemplo, onde o desgaste de elo é máximo. Neste lugar o elo pode desgastar-se significativamente sem um efeito significativo sobre a resistência da corrente. Levando em consideração a distribuição de esforços, nós podemos observar alguns exemplos de desgaste ou danos na seqüência. Compressão Stress Tração Stress
  • 108. 108 As correntes que apresentam trincas ou cavidades devem ser descartadas. Trincas transversais são muito graves. Trincas / Cavidades Manutenção
  • 109. 109 Deformação Quando uma corrente torcida sofre uma sobrecarga desenvolve deformações permanentes. Esta corrente deve ser substituída. A corrente que contenha elos deformados deve ser substituída. Se a corrosão for profunda, é recomendada a substituição.
  • 110. 110 Desgaste da corrente O desgaste interno do elo, conforme a medida indicada pelo diâmetro (d1) e outra à 90° (d2), pode ser admissível até uma dimensão de 90% do diâmetro nominal (dn), conforme a figura. A corrente deve ser afrouxada e os elos girados para permitir a inspeção nas áreas de contato de cada elo. Conforme EN 818-6 >0,9dn d1+d2 2 d1 d2 A A A-A Manutenção
  • 111. 111 Alongamento Se em uma linga de corrente com mais de uma perna, forem encontrados comprimentos de pernas desiguais, deve-se suspeitar de sobrecarga. As lingas que sofreram sobrecargas devem ser descartadas. Alongamento permanente não é permitido.
  • 112. 112 Efeitos de Tranco Uma carga aplicada ou aliviada repentinamente (tranco) pode danificar o cabo de aço como mostra a figura abaixo. Este cabo deve ser descartado. Corrosão Lembre-se que até cabo de aço galvanizado pode sofrer corrosão. Dobre o cabo para expor os arames internos. Cabos de Aço Manutenção
  • 113. 113 A forma correta de remover uma arame rompido é dobrando-o para frente e para trás, rompendo-o através de fadiga. Não utilize alicate. Cabos com trincas, excesso de arames rompidos ou pre- silhas danificadas devem ser retirados de serviço. Arames Rompidos Arames rompidos enfraquecem o cabo e causam ferimentos às mãos.
  • 114. 114 Acessórios A tabela indica o máximo vão permitido entre gancho e trava nas direções horizontal e vertical. A A B A Tamanho A máximo, mm (vão sem a carga da mola) B máximo, mm (somente gancho BK) Grau 8 / 10 Controle Controle BK/OBK-6 2.2 3.5 BK/OBK-7/8 2.7 4.5 BK/OBK-10 3.0 6.0 BK/OBK-13 3.3 7.0 BK/OBK-16 4.0 9.0 BK/OBK-18/20 5.5 10.0 BK/OBK-22 6.0 11.0 BK-26 6.5 12.0 BK-28 7.0 13.0 BK-32 7.0 13.0 Manutenção
  • 115. 115 • Verifique o funcionamento das travas dos ganchos, pinos dos elos de ligação, etc. • Verifique a abertura do gancho, que pode indicar sobrecarga. • Um aumento na abertura do gancho não pode exceder à 10% do inicial. • O alongamento nos acessórios como elos G, anelões e elos Berglok, não é permitido. • O desgaste não deve exceder 10%. • Inspecione todos os acessórios, à procura de trincas transversais, desgaste ou outros danos.
  • 116. 116 Descarte a cinta se o tecido estiver rompido. Repare a capa de proteção quando necessário. Corte imediatamente as cintas a serem descartadas. Cintas Sintéticas A capa de proteção danifica pelo atrito com uma superfície áspera. A fibra está intacta. Solicite ao fabricante a reparação ou descarte o laço. O corte resultante de cantos vivos com cargas pesadas em movimento. A fibra é rompida. Descarte o laço. Laços Redondos Manutenção
  • 117. 117 O tecido é separado como o resultado de uma carga apoiada inclinada. A resistência não é afetada se não houver ruptura do tecido. A cinta pode ser repara da pelo fabricante ou descartada. Uma superfície endurecida, brilhante é sinal de dano causado por severo atrito. A cinta pode deslizar facilmente, causando atrito, quando o ângulo de içamento é grande. Dobrando a cinta na área danificada torna-se mais fácil ver a extensão do mesmo. Se a extensão do dano for maior que 5% da largura da cinta, a mesma deve ser descartada. Cintas com Olhais
  • 118. 118 Mantenha um Registro Manter um registro adequado é importante para uma movimentação de carga segura. O registro deve descrever a linga e relacionar as marcas de identificação. Os períodos de inspeção e teste devem estar determinados e inseridos no registro. A condição do laço e todos os resultados dos testes devem ser registrados após toda inspeção. O motivo e a descrição de toda reparação deve ser registrado. O registro é considerado como uma descrição contínua, assegurando que o laço esteja sendo inspecionado, testado e mantido adequadamente e que esteja em boas condições de uso. Manutenção
  • 119. 119
  • 120. 120 Plano de Inspeção Anelões O desgaste não pode exceder 10%. Alongamento permanente não é permitido. Remova trincas e rebarbas. Nota: No caso de deformação acentuada, o Anel de carga deve ser descartado. Elos de Ligação O desgaste não pode exceder 10%. Alongamento permanente não é permitido. Remova trincas e rebarbas. Danos no pino são sinais de sobrecarga. Tenha certeza de que o pino de carga esteja travado na sua posição e o pino de trava preso ao pino de carga. Correntes O desgaste não pode exceder 10%. O desgaste é definido como uma redução do diâmetro médio da corrente, através de duas medições tomadas a 90°. Alongamento Permanente não é permitido. Remova trincas e rebarbas. Ganchos O desgaste não pode exceder 10%. O aumento máximo da abertura do gancho é 10%. Remova trincas e rebarbas. Manutenção
  • 121. 121 Cabos de Aço Cabos de aço com dobras, excesso de arames rompidos ou danos nas presilhas deve ser descartado. Não deve haver dano concentrado em um cabo em mais de 3 fios. Em uma longitude de 6 x diâmetro, máximo de 6 fios quebrados, ou em uma longitude de 30 x diâmetro, um máximo de 14 fios quebrados distribuídos de forma aleatória. Note que o cabo de aço pode oxidar-se na parte interna. Dobre o cabo para inspecionar os arames internos. Laços Redondos de Poliéster / Cintas com Olhais Reforçados Laços Redondos de Poliéster: Na ocorrência de furos na capa protetora e exposição das fibras com sujeira, o laço deve ser descartado. Se houver furos na capa protetora e fibras rompidas, o laço deve ser descartado. Os laços redondos devem ser examinados com as mãos para verificar a existência de protuberâncias, indicando ruptura das fibras. Cintas com Olhais Reforçados: Se houver danos por atrito, a cinta deve ser descartada. Se o olhal estiver gasto, descarte ou repare. Se um dano exceder a 5% da largura da cinta, a mesma deve ser descartada. Verifique se as costuras estão intactas.
  • 122. 122
  • 123. Mais Informações? Contate-nos E-mail: vendas@gunneboindustries.com.br Web: gunneboindustries.com Copyright ©All rights reserved in this publication by Gunnebo Industerier AB. E&OE
  • 124. Preço: 6 EUR Edição 27 Janeiro 2016 Art. no: G99064 Gunnebo Industrier AB www.gunneboindustries.com Gunnebo Industrier AB Tel: +46 21 83 82 00 E-mail: export@gunneboindustries.com Escritórios de vendas Gunnebo Industries Pty Ltd, Australia E-mail: general.info@gunneboindustries.com.au Gunnebo Industries Ltda, South America E-mail: vendas@gunneboindustries.com.br Gunnebo Industries Co. Ltd, P.R of China E-mail: info@gunnebolifting.cn Gunnebo Industries GmbH, Germany E-mail : info@gunneboindustries.de Gunnebo Anja Industrier AS, Norway E-Mail: sales@gunneboindustrier.no Gunnebo Industries Sp. z o.o, Poland E-mail: zawiesia@gunneboindustries.pl Gunnebo Industries (Pty) Ltd, South Africa E-mail: info@gunnebolifting.co.za Gunnebo Industrier AB, Sweden E-mail: gbg@gunnebolifting.com Gunnebo Industries Ltd, United Kingdom E-mail: sales@gunneboindustries.com Gunnebo Johnson Corporation, North America E-mail: sales@gjcorp.com