2. Operações de elevação exigem um elevado
nível de segurança. O equipamento de elevação
e a maneira como é utilizado são cruciais para
a sua segurança no local da movimentação. Por
esta razão, é importante escolher um fornece-
dor responsável. A Gunnebo Industries é um
fabricante líder de equipamentos de elevação.
Quando se trata de qualidade não deixamos
nada a desejar. Nisso você pode confiar!
Seu parceiro em elevação segura
Edição 6, port
Aviso
Não ler, compreender ou seguir as instruções, cargas máximas de
trabalho e especificações contidas neste manual pode resultar em
ferimentos graves ou danos à propriedade.
4. 4
Este manual é o seu guia para utilização de
acessórios para movimentação de carga.
Abrange acessórios fabricados com fibra
sintética, cabos de aço e correntes equipadas
com anelões, ganchos e elos de ligação.
É composto de 04 seções coloridas que
podem ser lidas individualmente, quando
necessário:
Introdução
A Gunnebo Lifting informa porém, que este
manual não abrange todos os acessórios e
situações de movimentação de cargas.
Manutenção
Movimentação de Carga
Escolha do Acessório Correto
Equipamentos de Elevação em Geral
Equipamentos de
5. 5
Este manual possui diversas instruções.
Para torná-lo mais compreensível, escolhemos
dois amigos para descrever as operações
de movimentação de carga: A formiga,
representando um trabalhador aplicado e
cuidadoso, e o elefante, representando a força
necessária para a movimentação de cargas
pesadas.
Os dois formam um time. Algumas vezes
eles mostram o que não deve ser feito – em
vermelho – mas na maioria das vezes, mostram
o que se deve fazer – em verde.
A Formiga e o Elefante
Elevação em geral
6. 6
Muitas organizações estão envolvidas no
desenvolvimento de normas, legislações e
procedimento de inspeção em campo.
Recomendamos que sejam seguidas as
normas da ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas, ou quando não disponível,
as normas:
ISO, International Organization for
Standardization,
develops world-wide standards.
www.iso.org
CEN, Comité Européen de Normalisation,
develops European standards.
www.cenorm.org
ASTM, American Standardisation
Organizations.
www.astm.org
Normas, Leis e
Regulamentações
Equipamentos de
8. 8
Equipamentos para elevação é todo material
utilizado para conectar a carga ao gancho do
guindaste, como por exemplo: cintas, laços
de cabo de aço, lingas de corrente, barras de
carga, etc;
CMT (Carga Máxima de Trabalho) é o peso
máximo permitido da carga em uso normal,
fornecido pelo fabricante.
CR (Carga de Ruptura) é a maior força a qual
o acessório é exposto durante o ensaio de
tração.
FS (Fator de Segurança) é a relação entre carga
de ruptura e a carga máxima de trabalho,
sendo que os mesmos são diferentes entre
correntes (4:1), cabos de aço (5:1) e cintas
sintéticas (7:1).
CPF (Carga de Prova de Fabricação) é a força
a qual o acessório é submetido durante sua
fabricação.
Termos e Expressões
Equipamentos de
9. 9
Alongamento Total é o alongamento de um
acessório no momento da sua ruptura sendo
expresso em % do seu comprimento total.
Comprimento Efetivo de Trabalho (CET) é
a distância entre os pontos de apoio em uma
linga sem carga.
Comprimento Efetivo de Trabalho de uma linga
com 1 perna e 2 componentes.
Comprimento efetivo em uma linga sem fim.
Elevação em geral
CET
CET
10. 10
O usuário deve ficar atento quanto à aplicação
das normas para movimentação de carga,
porém o fornecedor/fabricante é responsável
por:
• Acidentes pessoais causados por acessórios que
não atendam as normas de fabricação.
• Fornecer instruções para utilização correta e
segura.
• Identificar o acessório com sua carga de
trabalho e nome/marca do fabricante.
• Fornecer certificado de carga de prova e
declaração de conformidade do acessório.
• Possuir Sistema da Qualidade (ISO 9001:2008).
Segurança e Responsabilidade
Equipamentos de
11. 11
Responsabilidade do Produto
Cada vez mais leis sobre responsabilidade do
produto são adotadas no Brasil:
Caso uma pessoa acidentada prove que o
acidente foi proveniente de um defeito no
acessório, o fabricante(ou fornecedor) será
responsabilizado. Por esta razão é importante
que o fabricante/ fornecedor seja confiável.
Marcação
As lingas de corrente devem possuir uma
identificação permanente que deverá conter:
- Cargas de trabalho e ângulos de utilização.
- Marcação CE.
- Identificação da linga.
- Grau do acessório.
- Nome ou símbolo
do fabricante.
- Número de pernas.
Obs.: Laços de cabo
de aço com uma
perna deverão ter
a identificação nas
presilhas, enquanto
que as cintas deverão
possuir etiquetas.
Elevação em geral
12. 12
Segurança e Responsabilidade
Qualidade assegurada
A demanda de fornecedores com sistema da
qualidade, conforme a ISO 9001:2008, está
crescendo e se tornando cada vez mais forte.
O sistema ISO 9001 assegura que o provedor
mantenha um registro documentado de todas
as atividades que possam influenciar sobre a
qualidade relacionado com o consumidor.
Um terceiro auditor avalia de forma continua a
conformidade do sistema de qualidade.
Equipamentos de
13. 13
Responsabilidade ambiental
Um fabricante que é certificado conforme
ISO 114001 realiza as medições necessárias
para reduzir o efeito das operações no
ambiente. Escolha o fabricante que valorize
reponsabilidade ambiental para assegurar um
ambiente sustentável.
A qualidade do aço atende aos padrões
internacionais
Devido à estreita cooperação com os nossos
fornecedores, garantimos que a matéria-prima
esteja em conformidade com nossos elevados
padrões de qualidade.
Trabalhamos continuamente para aperfeiçoar
nossa atual linha de produtos, assim como
desenvolver produtos inovadores buscando
proporcionar soluções para todas as possíveis
situações de movimentação de cargas.
Nosso sistema de Garantia de Qualidade,
conforme ISO 9001: 2008 e ISO 14001,
abrange todos os processos, desde o projeto
até o produto acabado, isto é, projeto,
desenvolvimento, marketing, produção e
distribuição.
Elevação em geral
14. 14
Graus de correntes baseiam-se na tensão mínima de ruptura.
A corrente é dividida em graus, baseando-se na
carga mínima de ruptura apresentam diferentes
Corrente
Componentes para
Equipamento de elevação
Grau da
Corrente
Tratamento
Superficial
Tipo
Resistência
Mínima de
Ruptura
N/mm²
CMT
2
Galvanizada Z
Polida B
KL 240 1
HL 240 1
8
Amarela U
Preto B
KL 800 1
ML 800 1
LL 800 1
10 Azul A KL 1000 1
Equipamentos de
15. 15
tipos de elos: elo curto(KL), elo médio(HL) e
elo longo (LL,HLC). As correntes são fabricadas
em diferentes graus de resistência. As
correntes grau 8 e grau 10 são as mais comuns
na movimentação de carga.
Deve-se utilizar somente corrente com elo
curto para elevação de carga.
Fator de Segurança
Aplicações Típicas
CPF
Carga de
Ruptura
2.4 4.5
Fazendas, ancoragem, usos gerais
2.4 5.2
2.5 4 Equipamento de Içamento (KL),
Amarração de Container (LL).
Movimentações pesadas (ML),
Amarração (KL, LL).
2.5 5
2.5 5
2.5 4 Elevação em geral
Correntes grau 2 e tipos HL, ML & LL não devem ser utilizadas em
aplicações de elevação.
Elevação em geral
16. 16
Temperaturas Extremas
A capacidade da corrente grau 8 e grau 10 é
reduzida pela temperatura, conforme a tabela a
seguir:
Quando retorna à temperatura original a corrente
recupera 100% de sua capacidade. As correntes
não devem ser utilizadas acima ou abaixo das
temperaturas indicadas.
O fator de segurança das correntes grau 8 e
grau 8+ (grau 10) é 4:1, ou seja, a carga máxima
de trabalho não pode exceder 25% da carga de
ruptura mínima efetiva.
Todas as correntes fabricadas pela Gunnebo
Industries são testadas com uma carga maior que
o dobro da carga máxima, como mostrado na
tabela da página anterior.
A corrente grau 8 é fabricada conforme normas
EN 818 e ISO 3076.
Equipamentos de
Temperatura
(°C)
Redução de CMT
Corrente
Grau 10
(400)
Corrente
Grau 10
(200)
Componentes
Grau 10
Corrente &
componentes
Grau 8
-40 to +200 °C 0 % 0 % 0 % 0 %
+200 to +300 °C 10 % Não permitido 10 % 10 %
+300 to +400 °C 25 % Não permitido 25 % 25 %
17. % de carga mínima de ruptura
Carga mínima de ruptura
Carga de prova de fabricação
Carga máxima de trabalho
Fator de segurança 4:1
17
% alongamento
Gráfico Tensão/ Deformação
Corrente grau 8 e grau 10 tipo KL
0 10 20 30 40 50 60
100
110
120
90
80
70
60
50
40
30
0
10
20
25
Elevação em geral
18. 18
Os cabos de aço mais comuns usados em laços
são:
• 114 arames e alma de fibra (6 x 19+AF)
(diâmetro: aproximadamente 3 a 8 mm).
• 216 arames e alma de fibra (6 x 36+AF)
(diâmetro: aproximadamente 6 a 60 mm).
• 133 arames e alma de aço (7 x 19+AA),
para altas termperaturas.
• 265 arames e alma de aço (6 x 36+AAI), para
altas temperaturas.
• 144 arames (6 x 24+AF) para uso naval e
lingas descartáveis.
A resistência mínima dos arames deve ser de
1770N/mm². O fator de preenchimento de
arames mínimo de cabos de aço deve ser de
0,40.
216 arames
Warrington-Seale,
alma de fibra
Fator de preenchimento F = 50%
Cabos de Aço
Equipamentos de
19. 19
Lingas de cabo de aço são fabricados conforme
EN13414-1 e NBR 13541.
A carga de máxima de trabalho pode ser
determinada a partir das tabelas padrão
ou quando o ângulo vertical e o centro de
gravidade é conhecido através de cálculos
trigonométricos.
A fórmula abaixo deve ser usada para o cálculo
da carga máxima de trabalho (CT) nos casos
de cabos de aço de construção especial que
não estejam em tabelas. O cálculo fornece
a carga máxima de trabalho em cada perna,
considerando utilização na vertical.
CMT =
Onde:
Fmin = Carga mínima de ruptura do cabo em KN
KT = fator permitido para eficiência da
terminação
ZP = 5 (Fator de segurança)
g = 9,81
Fmin x KT
Zp x g
Elevação em geral
20. 20
Posicionamento das
presilhas.
O comprimento (h) do olhal em
um laço de cabo de aço deve
ser de, no mínimo, 15 x d.
d = diâmetro do cabo
A distância entre as duas presilhas em uma
linga de elevação não deve ser inferior a
20 x d. Para eslingas com encaixe manual a
longitude mínima do cabo livre deve ser de
pelo menos 15 x d.
A distância entre duas presilhas, em uma linga sem
fim, não deve ser inferior a 3 vezes o comprimento
da presilha (não prensada).
L = comprimento efetivo do laço sem fim
Min 20Xd
Acc. to EN 13411-3
Equipamentos de
21. 21
Múltiplas pernas
Os laços podem ter
2,3 ou 4 pernas. As
pernas estão fixadas
na parte superior por
um anel de carga. Os
laços de 3 e 4 penas
são conectados por
anelões intermediários.
Observe que os
laços com mais de
uma pernas podem ser equipados com
sapatilhos, quando utilizados com acessórios
complementares.
Elevação em geral
22. 22
Laços Redondos
Consiste em laços sem fim fabricados com
fibras de poliéster, com capas simples ou
dupla, servindo de proteção contra sujeira e/
ou desgaste. Existem dois tipos de capas: capa
dupla com costura lateral, que proporciona
uma cinta mais rígida, ou sem costura, para
uma versão mais flexível.
Cintas sem fim
Cintas de poliéster costuradas no formato
de anel. Podem ser usados como as cintas
redondas, mas com limitações nas cargas de
trabalho.
Cintas com Olhais Reforçados
Cintas com olhais costuradas nas extremidades.
Laços redondos podem ter olhais, mas seu
formato mais robusto com alma de fibra e
capa, torna-a mais adequada para içamento de
cargas mais pesadas.
Cintas
Equipamentos de
23. 23
Aviso
Uma capa tubular heavy duty para laços
redondos é mais resistente do que uma capa
tubular dupla com duas camadas finas. Nossos
ensaios mostram que a qualidade da capa
tubular é de extrema importância para a vida
útil do produto.
Quando a capa tubular externa estiver
danificada, a cinta deve ser retirada de uso,
pois há um risco de que objetos pontiagudos
tenham penetrado entre as camadas, podendo
causar danos à cinta.
Outra vantagem do laço redondo com capa
simples é a etiqueta protegida que torna
o laço redondo mais rígido, podendo ser
passado através de espaços estreitos.
Elevação em geral
24. 24
Propriedades do materiais
• Poliéster é um polímero resistente à ácidos
mas não à produtos alcalinos, como amônia,
soda cáustica, etc.
• Ponto de fusão é 260°C, porém não deve ser
utilizado com cargas em temperaturas acima
de 100°C.
• Resistência do material não é afetada pela
água. Absorção desprezível.
• Baixa resistência à atrito e frágil à cantos vivos.
• As cintas de poliéster possuem etiqueta de
identificação na cor azul.
• Polipropileno é menos resistente ao desgaste
do que o poliéster.
• Polipropileno pode ser danificado por
solventes, óleos e tintas
• Ponto de fusão é 165°C.
• Não deve ser utilizado com cargas a
temperaturas acima de 80°C.
• As cintas de polipropileno possuem etiqueta
de identificação marrom.
Fator de Segurança
As cintas redondas e cintas com olhais possuem
fator de segurança 7:1.
Equipamentos de
25. 25
Componentes para elevação
Os componentes para elevação possuem o
mesmo grau das corrente (normalmente grau
8 ou grau 10). A denominação do tamanho
normalmente refere-se ao tamanho da corrente
com a mesma resistência, e.x.: G-10-10 = Elo de
ligação, tipo G, adequado para corrente de 10
mm, grau 10 (max. load 4.0 tonnes)
Pode ser forjado ou soldado. Existem dois tipos
básicos:
- Anel de carga Simples, para 1 ou 2 pernas
- Anel de carga com Sub-Elos, para 3 ou 4 pernas.
Anel de Carga
Anel de Carga MF
Para uso com elos de
ligação G-Link ou CL
& CLD
Anel de Carga M
Para uso com elos
de ligação G-link
Elo MG
Elo superior
"Tudo em um"
Anel de Carga MT
Para uso com elo
G ou CL & CLD
Elo duplo MGD
Elo superior "tudo em
um" para lingas de 2
pernas
Elevação em geral
26. 26
Exemplos mais comuns de acoplamentos são
mostrados abaixo. Para correntes existem vários
sistemas de acoplamentos alternativos:
Elo de Ligação tipo G, Sistema SK e
acoplamento direto com ganchos clévis.
Acoplamentos
Manilha Clévis GSA
Meio Elo de Ligação SKT
Acoplamento para laços
redondos SKR
Para utilização com
componentes do sistema SK.
Elo de Ligação G
Manilha Reta Manilha Curva
Elo CG
Para uso com anel
de carga MF e em
formato forca.
Elo CL
Para uso com anel
de carga MF e em
formato forca.
Elo duplo CGD
Para uso com
anel de carga
MF
Para conexão
com correntes.
Para utilização com componentes
do sistema SK
Equipamentos de
27. 27
Gancho olhal para cabos de aço e correntes (Elo
de Ligação tipo G/ Berglok/ BL) (GrabiQ CL/ CG)
Gancho de
Segurança BK/OBK
Não abre quando
está sob carga.
Não se engancha
durante a elevação.
Gancho EKN
Evita que a
carga seja
desconectada.
Gancho
Normal EK
Adequado para
movimentações
onde não é
possível a
utilização de trava.
Gancho
de Fundição OKE
Com grande abertura
para suportar grandes
dimensões.
Não reduz a resistência.
O ponto de apoio evita a
deformação da corrente.
Ganchos
Gancho de Segurança
Giratório BKL/LBK
Gancho de Segurança
OG
Gancho de Segurança
Giratório LKN
Com olhal giratório que
permite a rotação.
Com olhal giratório que
permite a rotação.
Elevação em geral
28. 28
Sistema tipo “Clévis’ para fixação direta na corrente
Gancho de
Fundição EGKN
Gancho
Normal EGK
Gancho de
Segurança GBK/BKG
Destorcedor
rolamentado SKLI
Gancho
ESKN/SKN,
ESKH/SKH
Anel de carga
SKG / SKO
Sistema SK
Usado para isolar a
carga a ser elevada para
permitir uma soldagem
segura. Máx. 1000 V.
Lubrificado, selado e
giratório mesmo em
carga máxima.
Evita o desengate
não intencional
da carga.
Adequado para
movimentações
onde não é
possível a
utilização de trava.
Não abre quando
está sob carga.
Não se engancha
durante a elevação.
Olhais Giratórios de Elevação
RELP, é um olhal
de elevação
compacto e
robusto, ideal
para montagens.
RLP, tem
um anel-D
facilmente
desmontável.
DLP
olhal de
elevação
descentrado.
BLP
olhal de
elevação de
rolamentado
ESKN/SKN
Com trava
ESKH/SKH
Sem trava
Anel de carga
fechado SKG
e anel de
carga aberto
SKO
Equipamentos de
29. 29
Montagem dos Grampos
Antes da montagem, certifique-se de que os grampos
estão limpos e que parafusos e porcas estejam
lubrificados. Os parafusos devem ser apertados
gradualmente e uniformemente com o nível de torque
adequado. Após o primeiro carregamento os parafusos
devem ser re-apertados. Recomendamos que o
usuário aperte os parafusos novamente depois de
algumas semanas de uso (de alguns dias a 3 semanas,
dependendo da frequência de uso).
Acessórios
para Cabo de Aço
Sapatilho
Sapatilho com
grampo
Grampo para cabo
de aço
Posicione os grampos como segue:
Min. grampos por carga max. de trabalho
Tipo
Dia. Cabo (mm)
Min. grampos 3
5-6
N-6 N-8 N-9 N-10 N-12 N-16 N-20 N-25 N-35
7-8 9 10 11-12 13-16 17-20 21-25 26-35
4 5 6 7
Reduzir a capacidade do cabo de aço em 20%.
Elevação em geral
30. 30
Muitos acessórios e componentes são
fabricados para tipos específicos de carga, por
exemplo:
• Barras Estabilizadoras Especiais
• Garfos para pallets
• Peças de Fixação
• Pega Tambores, etc
Presilha Presilha
Presilha reta Presilha cônica TK
(também disponível com
orifício para inspecção)
Acessórios
Especiais
Equipamentos de
31. 31
Lista de verificação para
uma elevação segura
• Confirme o peso da carga.
• Escolha um método de elevação seguro e
adequado.
• Considere todos os ângulos envolvidos
• Escolha o equipamento adequado.
• Conecte a carga e verifique:
- O centro de gravidade
- Se existe risco de rotação
- Se existe risco de escorregamento
- Se a carga permanecerá unida
• Posicione-se de maneira correta
• Nunca permaneça ou ande por debaixo de cargas
suspensas.
• Teste a elevação um pouco acima do solo e
verifique se a carga está bem distribuida.
• Nunca arraste a carga com o equipamento de
elevação.
• Confirme a carga máxima de elevação. Nunca
sobrecarregue.
• Certifique-se de área onde a carga será deixada é
resistente o suficiente para suportá-la.
Elevação em geral
32. 32
Parafuso:
Nome do fabricante
Código de rastreabilidade Grau
Nome de fabricante
Código de
rastreabilidade
Marcação CE
Dimensão
Grau
Carga máxima
de trabalho
Equipamentos de
33. 33
Código do componente,
Dimensão e grau
Identificação do
Fabricante H32
Código de
rastreabilidade
Nome de fabricante
Elevação em geral
34. 34
Quando estiver em uma nova situação de
movimentação de carga, consulte a lista
abaixo.
Checklist
• Faça uma boa estimativa dos requisitos para
elevação e movimentação;
• Conheça o peso da carga;
• Escolha os materiais para elevação
adequados;
• Defina o melhor método para fixação da
carga, considerando centro de gravidade e
geometria;
• Escolha o material para elevação com
capacidade suficiente. Os esforços nas
pernas aumentam com o aumento do
ângulo das mesmas com a vertical.
Diferenças entre os materiais para
movimentação de carga
As aplicações dos três principais tipos de
materiais para movimentação de carga
(correntes,cabos de aço e cintas sintéticas)
se sobrepõem. Por esta razão, pode-se
freqüentemente escolher o tipo de material
que normalmente se está mais familiarizado,
mas existem diferenças nas suas propriedades
que devem ser conhecidas:
Tipos de Acessórios
de Elevação
Escolha o Equipamento
35. 35
- Barata.
- Adequada para cargas frágeis.
- Flexível.
- Fácil identificação da carga de
trabalho através de sua cor.
- Fácil de armazenar.
- 100% reciclável.
- Sensível a cantos vivos.
Corrente
- Resistente à abrasão, maior
durabilidade.
- Flexível.
- Pode-se utilizar com vários tipos
de acessórios.
- Resistência ao calor.
- Possibilidade de encurtamento
das pernas.
- Fácil estocagem.
- 100% reciclável.
Cabos de Aço
- Mais leve e normalmente mais
barato que a corrente.
- Normalmente galvanizado para
uma melhor proteção contra
corrosão.
- Adequado para cargas
extremamente pesadas.
- 100% reciclável.
- Difícil de armazenar.
Cintas de Poliéster
Correto
36. 36
Tabela de carga para lingas
de corrente grau 10
Cargas máximas de trabalho, em toneladas
As CMTs acima se aplicam à utilização padrão
1-perna 2-pernas
Corrente __________ β 0-45° β 45-60°
α 0-90° α 90-120°
6 1.5 2.12 1.5
7 2.0 1.8 2.0
8 2.5 3.5 2.5
10 4.0 5.6 4.0
13 6.7 9.5 6.7
16 10.0 14.0 10.0
20 16.0 22.4 16.0
22 20.0 28.0 20.0
26 27.0 38.2 27.0
α
ß
Corrente
diam.
mm
Escolha o Equipamento
37. 37
com pernas igualmente carregadas.
Em caso de carregamento assimétrico
• a CMT de uma linga de 2 pernas será a mesma
de uma linga de 1 perna
• a CMT de uma linga de 3 ou 4 pernas será a
mesma de uma linga de 1 perna (se é certo que 2
pernas estão igualmente carregadas com a maior
parte da carga pode-se considerar a CMT de uma
linga de 2 pernas)
3-pernas 4-pernas 2-pernas forca
β 0-45° β 45-60° β 0-45° β 45-60°
α 0-90° α 90-120° α 0-90° α 90-120°
3.15 2.24 1.6 1.2
4.2 3.0 2.2 1.6
5.2 3.7 2.7 2.0
8.4 6.0 4.4 3.2
14.0 10.0 7.4 5.3
21.0 15.0 11.0 8.0
33.6 24.0 17.6 12.8
42.0 30.0 22.0 16.0
57.3 40.5 29.7 21.6
α α
β β β
α
α
β
Correto
38. 38
Tabela de Carga para
Lingas de Corrente Grau
8, Classic
Cargas de Trabalho em toneladas para lingas de
corrente grau 8, conforme EN 818-4
As cargas acima aplicam-se a usos normais
1-perna 2-perna
corrente β 0-45° β 45-60°
α 0-90° α 90-120°
6 1.12 1.6 1.12
7 1.5 2.12 1.5
8 2.0 2.8 2.0
10 3.15 4.25 3.15
13 5.3 7.5 5.3
16 8.0 11.2 8.0
19 11.2 16.0 11.2
22 15.0 21.2 15.0
26 21.2 30.0 21.2
32 31.5 45.0 31.5
Corrente
diam.
mm
b
a
Escolha o Equipamento
39. 39
e para esforços das pernas igualmente carregadas.
No caso de cargas assimétricas
• a CMT de uma linga de 2 pernas será a mesma
de uma linga de 1 perna
• a CMT de uma linga de 3 ou 4 pernas será a
mesma de uma linga de 1 perna (se é certo que 2
pernas estão igualmente carregadas com a maior
parte da carga pode-se considerar a CMT de uma
linga de 2 pernas)
3-pernas 4-pernas Linga sem fim
em cesto
β 0-45° β 45-60°
α 0-90° α 90-120°
2.36 1.7 1.8
3.15 2.24 2.5
4.25 3.0 3.15
6.7 4.75 5.0
11.2 8.0 8.5
17.0 11.8 12.5
23.6 17.0 18.0
31.5 22.4 23.6
45.0 31.5 33.5
67.0 47.5 50.0
b
b
a
a
Correto
44. Laços de Cabo de Aço
Em uma movimentação de carga planejada onde
existam dados sobre peso, centro de gravidade,
etc., já conhecidos, para calcular os esforças
nos materiais de movimentação de carga deve-
se utilizar recursos da trigonometria. A base de
cálculo é da coluna de 1-perna ou a seguinte
fórmula:
WLL =
Onde:
Fmin = Carga mínima de ruptura do cabo em KN
KT = Fator permitido para eficiência da
terminação
ZP = 5 (fator de segurança)
g = 9,81
Este cálculo é aplicado para determinar a carga
máxima de trabalho em cada perna, quando o
ângulo de inclinação vertical é igual à 0º.
Carga máxima de trabalho para laços com
mais de uma perna
Caso não seja possível usar a tabela, a carga
máxima de trabalho deverá ser calculada. O
resultado da fórmula acima. O resultado da
fórmula acima, que representa a carga máxima
de trabalho em laço de uma perna, deve ser
multiplicado por um fator conforme a seguinte
tabela:
44
Fmin x KT
Zp x g
Escolha o Equipamento
45. 45
Fator KL
Número de pernas
KL = é o fator relacionado com o número de
pernas e o ângulo com a vertical.
O ângulo de inclinação (α) é medido conforme as
figuras:
ângulo de
elevação
α / ß 2
1.4
1.0
3-4
2.1
1.590-120° / 45-60°
Nunca deve-se
exceder a carga
máxima de trabalho
determinada para
cada ângulo de
inclinação. Deve-se
verificar sempre antes
da movimentação de
carga, a capacidade
de içamento e nunca
após a catástrofe.
Nunca exceda o ângulo de elevação α 120° ou ß 60°.
0-90°
Correto
47. Para uma elevação segura, especifique o pega-chapas mais
adequado para cada tipo de material a ser movimentado:
chapas de aço, tubos ou vigas.
É importante ler atentamente todas as instruções fornecidas a
repeito das cargas e ângulos envolvidos na movimentação.
A carga a ser movimentada deve ter um peso de no mínimo
10% da CMT do pega-chapas.
47
Correto
50. 50
Nunca permaneça sob a carga
suspensa. As pessoas na área
de movimentação de carga não
devem ficar expostas ao perigo
durante o processo.
Movimentação de
52. 52
Tenha cuidado quando estiver
próximo à carga durante o
processo de içamento. A carga
a ser içada poderá soltar-se e
causar-lhe ferimentos. Mantenha-
se afastado
Movimentação de
56. 56
Tenha cuidado com a corrente.
Não a remova se carga estiver
apoiada sobre ela. A corrente
pode facilmente danificar-se, e uma
corrente frágil poderá romper-se
nos próximos usos.
Sempre posicione a carga de
modo que seja possível remover o
equipamento sem a necessidade
de força.
Movimentação de
57. 57
Evite elevações com o método de
forca, pois haverá possibilidade
das cargas tombarem.
Carga
58. 58
Nunca fixe a
carga na ponta
do gancho.
Utilize olhais
com dimensões
grandes ou faça a
fixação com uma
manilha adequada.
Movimentação de
59. 59
Nunca tente
forçar a fixação
de um anel
de grandes
dimensões em
um gancho
de dimensões
menores, utilize um gancho com
abertura adequada.
Carga
60. 60
Utilize um pega-chapas especial
nas movimentações com feixe
de chapas. Evite a fixação destes
materiais com ganchos.
Movimentação de
61. 61
Eleve a carga à alguns
centímetros do chão e verifique
se a fixação está segura e se os
ângulos e as tensões nas pernas
da linga estão corretas, antes
de iniciar a movimentação.
Carga
62. 62
Movimente a carga com devido
cuidado. Abaixe-a suavemente
para evitar trancos ou colisões.
Movimentação de
63. 63
Movimente o gancho
somente com a ponta dos
dedos; nunca coloque a
mão dentro do mesmo,
pois seus dedos poderão
ser prensados pela carga.
Carga
64. 64
Nas fixações com olhais de
suspensão, assegure-se de que
os olhais estão posicionados
adequadamente. A pontas
do gancho deverão estar
posicionadas para o lado de fora
da carga.
Movimentação de
67. 67
Nunca eleve utilizando o
material ou cinta utilizado na
amarração da carga. Estes
materiais são dimensionados
somente para amarrar a carga e
não suportar seu peso.
Carga
68. 68
Observe que a pressão na carga
aumenta com o aumento do
ângulo das pernas dos laços
em relação à vertical. Utilize a
pressão corretamente.
Movimentação de
70. 70
Quando necessário, utilize um
balancim de carga. Quando for
utilizada elevação em cesto, se
possível, deve-se dar mais de
uma volta em torno da carga
afim de obter maior segurança
na fixação.
Movimentação de
71. 71
Para o içamento de cargas
longas, utilize um cabo guia
para maior segurança durante o
processo de elevação.
Carga
72. 72
Na movimentação de cargas
soltas, deve-se dar duas voltas
em torno das cargas para evitar
que as mesmas venham a soltar-
se.
Movimentação de
73. 73
O ângulo interno de uma linga
de elevação nunca deve exceder
120° entre as pernas, ou 60°
com a vertical. Utilize proteção
contra cantos vivos. Em formato
forca, reduzir a CMT em 20%
Max 120°
Carga
75. 75
Evite aplicações que possam causar
a rotação do pino da manilha.
Redução na CMT na existência de cargas
laterais
Ângulo Nova carga máxima de trabalho (CMT)
0° 100% da CMT original
45° 70% da CMT original
90° 50% da CMT original
Cargas laterais devem ser evitadas,
os produtos não são projetados para
esta finalidade. Quando a carga
lateral for inevitável, a carga máxima
de trabalho da manilha deve ser
reduzida
EM LINHA
45 GRAUS
90 GRAUS
Carga
76. 76
O acessórios devem possuir a
mesma capacidade da corrente;
Não repare
correntes quebradas
com arames,
parafusos ou solda.
Substitua toda
a corrente que
apresente algum
dano.
Quando elevar
77. 77
Ao elevar com múltiplas lingas
em um só gancho, o ângulo de
elevação não deve ser superior a
90°.
O gancho pode ser danificado e
há risco de abertura da trava do
gancho.
90° max
com Corrente
78. 78
Na solda ou oxicorte, tenha
certeza que as lingas não
sejam afetadas pelo calor, pois
esta condição pode afetar o
tratamento térmico do material.
Quando elevar
79. 79
Não opere as correntes de
forma bruta, principalmente
se as mesmas não estiverem
tracionadas.
com Corrente
80. 80
Para evitar danos, utilize sempre
proteções nos cantos vivos. Uma
regra que deve ser seguida é a
seguinte:o raio da extremidade deve
ser > 2 x o diâmetro da corrente.
Ao elevar com corrente diretamente
sobre a extremidade recomendamos
que o diâmetro da extremidade seja
> 9 x diâmetro da corrente. Caso
o diâmetro da extremidade seja
menor do que o estipulado acima, a
CMT deve ser reduzida em 50%.
Quando elevar
81. 81
Utilize encurtador
de corrente nas
movimentações com
cargas assimétricas.
Evite elevação
inclinada.
Utilize protetores nas extremidades
para evitar que cantos vivos
danifiquem as correntes. Caso eleve
com a presença
de cantos vivos,
reduzir a CMT
conforme tabela
abaixo:
Carga de
extremidade
R > 2 x corrente Ø R > corrente Ø R < corrente Ø
Fator de
redução
1.0 0.7 0.5
Material
Duro
R
(Raio)
com Corrente
82. 82
Não force a fixação de um elo da
corrente com um gancho, utilize
sempre um Anel de carga de
carga.
Quando elevar
83. 83
Nunca movimente
uma carga com
a corrente torcida.
Ambientes severos
Corrente e componentes
grau 8 e grau 10 não
devem ser utilizados
em condições alcalinas (> pH 10)
ou em condições ácidas (<pH 6). O
equipamento deve passar por uma
análise detalhada se utilizado nestas
condições e o fabricante de ser
contactado. Lembre-se - O usuário é
responsável pela utilização incorreta
ou pelo não cumprimento dos
regulamentos aplicáveis.
com Corrente
84. 84
Nunca faça emendas em
laços de cabo de aço com
nós, utilize sempre uma
manilha para este
procedimento.
X
X = Recomendado
diâmetro do pino 4-8x o
diâmetro do cabo para
uma maior resistência.
Quando elevar com
85. 85
6d = 100%
5d = 85%
4d = 80%
3d = 70%
2d = 65%
1d = 50%
A resistência do cabo de aço
é reduzida quando dobrado. A
redução está relacionada com o
diâmetro da dobra, conforme a
tabela (d = diâmetro do cabo de
aço):
Cabos de Aço
86. 86
Use luvas de proteção durante o
manuseio de cabos de aço.
Quando elevar com
88. 88
Não tracione o cabo de aço
em um gancho duplo para
evitar que ele
escorregue,
a dobra será
muito severa
e danificará o
cabo.
Quando elevar com
89. 89
Utilize um espaçador para
previnir que o laço escorregue.
Evite o contato do cabo de aço
com cantos vivos. A carga pode
escorregar se os pontos de
fixação escorregarem.
Cantos vivos danificam o cabo
Cabos de Aço
91. 91
Um laço de duas
pernas com uma
presilha pode
ser fatal. Toda
a tensão na
presilha aumenta
com o ângulo
das pernas.
Cabos de Aço
92. 92
Não exponha o cabo de aço ao calor
ou frio excessivo.
Cabo de aço com alma de fibra e
presilha de alumínio, max 100° C.
Cabos de aço com alma de aço e
presilha de alumínio, max 150° C.
Cabo de aço com alma de aço e
olhais trançados, max 150° C =
100% da CMT, max 200° = 90% da
CMT, max 400° C de 60% da CMT.
Não utilize em temperaturas abaixo
de -40ºC sem consultar o fabricante.
Conforme EN 13414-2 - NBR 13451-
2.
Quando elevar com
93. 93
Use proteções nos cantos
vivos, para evitar danos
ao equipamento de
movimentação de carga.
Cabos de Aço
94. 94
Toneladas Dia. Min Larg. Min.
do Pino de Contato
1 23 mm 35 mm
2 32 mm 40 mm
3 35 mm 47 mm
4 38 mm 50 mm
5 42 mm 53 mm
6 46 mm 60 mm
8 50 mm 67 mm
10 56 mm 75 mm
12 58 mm 80 mm
15 70 mm 96 mm
20 78 mm 104 mm
25 84 mm 112 mm
30 90 mm 120 mm
35 96 mm 128 mm
40 102 mm 136 mm
50 120 mm 160 mm
Áreas de contato recomendadas
para laço redondo em poliéster 7:1
Nota: Se dimensões menores forem
utilizadas, a segurança da operação será
reduzida pois o laço redondo pode ser
danificado. Na prática, a CMT (carga
máxima de trabalho) deve ser reduzida.
Utilize ganchos com cantos
arredondados e raio de
apoio nunca menor que a
largura da cinta.
Quando elevar com
95. 95
As eslingas livianas são muito
sensíveis a cortes. Levante a
carga de forma vertical e utilize
uma manga de proteção e/ou
proteção para as bordas para
evitar que o equipamento entre
em contato direto com bordas
cortantes.
Cintas Sintéticas
96. 96
As cintas de poliéster são
fabricadas com fibras sintéticas
e não podem ficar expostas à
temperaturas acima de 100°c.
Cargas quentes devem ser
transportadas com correntes ou
cabos de aço com alma de aço.
Quando elevar com
97. 97
Evite o contato das cintas com
produtos alcalinos, como soda
cáustica e amònia. A cor da cinta
desaparece e a cinta se desfaz.
Cintas Sintéticas
98. 98
Não encurte as cintas com
nós, pois elas danificam-se
rapidamente. Evite sobrecargas.
Quando elevar com
99. 99
Note que a carga máxima de
trabalho das cintas redondas nas
elevações tipo cesto é assumida
como na posição vertical
(veja tabela na
p. 48-49).
Se a carga for
colocada dentro da
cinta redonda, o valor
da carga máxima deve
ser calculado como
sendo na posição
vertical (veja
tabela na
p. 48-49)
Cintas Sintéticas
101. 101
Para a esquerda Para a direita
Mover para
Baixe
lentamente
Baixe
Eu não entendi o sinal
Alternativamente, parar
e parada de emergência
de Sinais
102. 102
As lingas devem ser continuamente verificadas
e inspecionadas anualmente, conforme normas
e legislações aplicáveis. A responsabilidade pela
prática dessas medidas pertence à chefia da área.
A inspeção regular inclui tanto as verificações de
funcionamento como as manutenções periódicas.
As inspeções devem ser realizadas por pessoas
que possuem conhecimento do projeto, uso e
manutenção desses materiais.
Danos ou desgastes devem ser informados à
chefia da área, que neste caso, deve providenciar
à retirada de uso do equipamento para reparo ou
substituição.
Os equipamentos que permanecerem sem
uso por um período de tempo, devem ser
inspecionados antes de serem utilizados
novamente.
Além da inspeção regular, que deve ser
registrada, o usuário deve preserva-lo e
inspeciona-lo antes de cada utilização.
Novos equipamentos devem ser registrados e
controlados antes da sua utilização.
Inspeção regular
Manutenção
103. 103
Armazenagem
Arrastar as lingas podem provocar danos os
quais devem ser evitados.
Deve ser providenciada
uma armazenagem
adequada preferencialmente
à temperatura ambiente.
Boa armazenagem
preserva as lingas e
facilitada sua localização.
As correntes e os
cabos de aço
armazenados por
muito tempo
devem ser
protegidos contra a corrosão.
As cintas não
devem ser
expostas aos raios
solares por longo
período. Escolha
uma armazenagem
adequada.
104. 104
As lingas devem ser inspecionadas
regularmente. Boa iluminação é importante
durante a inspeção.
Verificação
Verifique e inspecione as lingas regularmente.
Tenha certeza que os reparos sejam feitos
quando necessários.
Inspeção
Manutenção
105. 105
Na inspeção das cintas, coloque-as totalmente
esticadas sobre uma bancada. Verifique
na parte interna dos olhais se há desgaste
ou danos. Na inspeção do laço redondo é
recomendável gira-lo sobre um eixo giratório.
106. 106
Antes de inspecionar uma corrente, deve-se
limpá-la totalmente, retirando a sujeira e óleo.
Todos os métodos de limpeza que não atacam
o material base são aceitáveis. Os métodos
que causam fragilização por hidrogênio
ou superaquecimento não são permitidos,
e também os métodos que removem ou
danificam o metal base.
Em alguns países, de acordo com a legislação,
quando uma linga de corrente tem mais de
25 anos, seu registro deve ser acompanhado.
Existe risco de fadiga, impacto ambiental etc.
Considerar a revisão do histórico e utilização
atual da linga de corrente por exemplo,
quantas vezes e quanto você elevar, o meio
ambiente na qual está sendo e será utilizada.
Manutenção
107. 107
Correntes
A ilustração abaixo mostra como a distribuição
de esforços em um elo, pode servir de guia
para a verificação de desgaste e danos.
A distribuição dos esforços no elo é muito
favorável.
Os esforços de tração são muito importantes
para a resistência da corrente. Eles estão
concentrados nas áreas mais protegidas do
elo: na parte externa do lado curto e na parte
interna do lado longo.
Os esforços de compressão são relativamente
inofensivos e distribuídos do lado oposto,
por exemplo, onde o desgaste de elo é
máximo. Neste lugar o elo pode desgastar-se
significativamente sem um efeito significativo
sobre a resistência da corrente.
Levando em consideração a distribuição
de esforços, nós podemos observar alguns
exemplos de desgaste ou danos na seqüência.
Compressão Stress
Tração Stress
108. 108
As correntes que apresentam trincas ou
cavidades devem ser descartadas. Trincas
transversais são muito graves.
Trincas / Cavidades
Manutenção
109. 109
Deformação
Quando uma
corrente torcida
sofre uma
sobrecarga
desenvolve
deformações
permanentes. Esta
corrente deve ser
substituída.
A corrente que contenha elos deformados
deve ser substituída.
Se a corrosão for profunda, é recomendada a
substituição.
110. 110
Desgaste da corrente
O desgaste interno do elo, conforme a medida
indicada pelo diâmetro (d1) e outra à 90° (d2),
pode ser admissível até uma dimensão de 90%
do diâmetro nominal (dn), conforme a figura.
A corrente deve ser afrouxada e
os elos girados para permitir a
inspeção nas áreas de contato
de cada elo.
Conforme EN 818-6
>0,9dn
d1+d2
2
d1
d2
A A
A-A
Manutenção
111. 111
Alongamento
Se em uma linga de corrente
com mais de uma perna,
forem encontrados
comprimentos de pernas
desiguais, deve-se suspeitar
de sobrecarga.
As lingas que sofreram
sobrecargas devem
ser descartadas.
Alongamento
permanente não é
permitido.
112. 112
Efeitos de Tranco
Uma carga aplicada ou
aliviada repentinamente
(tranco) pode danificar o cabo
de aço como mostra a figura
abaixo. Este cabo deve ser
descartado.
Corrosão
Lembre-se que
até cabo de aço
galvanizado pode
sofrer corrosão.
Dobre o cabo para
expor os arames
internos.
Cabos de Aço
Manutenção
113. 113
A forma correta de
remover uma arame
rompido é dobrando-o
para frente e para trás,
rompendo-o através
de fadiga. Não utilize
alicate.
Cabos com trincas, excesso
de arames rompidos ou pre-
silhas danificadas devem ser
retirados de serviço.
Arames Rompidos
Arames rompidos
enfraquecem o cabo e
causam ferimentos às mãos.
114. 114
Acessórios
A tabela indica o máximo vão permitido entre
gancho e trava nas direções horizontal e
vertical.
A
A
B
A
Tamanho A máximo, mm
(vão sem a carga
da mola)
B máximo, mm
(somente gancho
BK)
Grau 8 / 10 Controle Controle
BK/OBK-6 2.2 3.5
BK/OBK-7/8 2.7 4.5
BK/OBK-10 3.0 6.0
BK/OBK-13 3.3 7.0
BK/OBK-16 4.0 9.0
BK/OBK-18/20 5.5 10.0
BK/OBK-22 6.0 11.0
BK-26 6.5 12.0
BK-28 7.0 13.0
BK-32 7.0 13.0
Manutenção
115. 115
• Verifique o funcionamento das travas dos
ganchos, pinos dos elos de ligação, etc.
• Verifique a abertura do gancho, que
pode indicar sobrecarga.
• Um aumento na abertura do gancho não
pode exceder à 10% do inicial.
• O alongamento nos acessórios como elos G,
anelões e elos Berglok, não é permitido.
• O desgaste não deve exceder 10%.
• Inspecione todos os acessórios, à procura de
trincas transversais, desgaste ou outros
danos.
116. 116
Descarte a cinta se o tecido estiver rompido.
Repare a capa de proteção quando necessário.
Corte imediatamente as cintas a serem
descartadas.
Cintas Sintéticas
A capa de proteção danifica
pelo atrito com uma superfície
áspera. A fibra está intacta.
Solicite ao fabricante a
reparação ou descarte o laço.
O corte resultante de cantos
vivos com cargas pesadas em
movimento. A fibra é rompida.
Descarte o laço.
Laços Redondos
Manutenção
117. 117
O tecido é separado como o
resultado de uma carga apoiada
inclinada. A resistência não é
afetada se não houver ruptura do
tecido. A cinta pode ser repara
da pelo fabricante ou descartada.
Uma superfície endurecida,
brilhante é sinal de dano causado
por severo atrito. A cinta pode
deslizar facilmente, causando atrito,
quando o ângulo de içamento é
grande. Dobrando a cinta na área
danificada torna-se mais fácil ver a
extensão do mesmo.
Se a extensão do dano for maior
que 5% da largura da cinta, a
mesma deve ser descartada.
Cintas com Olhais
118. 118
Mantenha um Registro
Manter um registro adequado é importante
para uma movimentação de carga segura. O
registro deve descrever a linga e relacionar
as marcas de identificação.
Os períodos de inspeção e teste devem
estar determinados e inseridos no registro.
A condição do laço e todos os resultados
dos testes devem ser registrados após toda
inspeção. O motivo e a descrição de toda
reparação deve ser registrado.
O registro é considerado como uma
descrição contínua, assegurando que o
laço esteja sendo inspecionado, testado e
mantido adequadamente e que esteja em
boas condições de uso.
Manutenção
120. 120
Plano de Inspeção
Anelões
O desgaste não pode exceder 10%.
Alongamento permanente não é permitido.
Remova trincas e rebarbas. Nota: No caso de
deformação acentuada, o Anel de carga deve
ser descartado.
Elos de Ligação
O desgaste não pode exceder 10%.
Alongamento permanente não é permitido.
Remova trincas e rebarbas. Danos no pino são
sinais de sobrecarga. Tenha certeza de que o
pino de carga esteja travado na sua posição e
o pino de trava preso ao pino de carga.
Correntes
O desgaste não pode exceder 10%. O
desgaste é definido como uma redução do
diâmetro médio da corrente, através de duas
medições tomadas a 90°.
Alongamento Permanente não é permitido.
Remova trincas e rebarbas.
Ganchos
O desgaste não pode exceder 10%. O
aumento máximo da abertura do gancho é
10%. Remova trincas e rebarbas.
Manutenção
121. 121
Cabos de Aço
Cabos de aço com dobras, excesso de arames
rompidos ou danos nas presilhas deve ser
descartado. Não deve haver dano concentrado
em um cabo em mais de 3 fios. Em uma
longitude de 6 x diâmetro, máximo de 6 fios
quebrados, ou em uma longitude de 30 x
diâmetro, um máximo de 14 fios quebrados
distribuídos de forma aleatória. Note que o cabo
de aço pode oxidar-se na parte interna. Dobre o
cabo para inspecionar os arames internos.
Laços Redondos de Poliéster / Cintas com
Olhais Reforçados
Laços Redondos de Poliéster: Na ocorrência
de furos na capa protetora e exposição das
fibras com sujeira, o laço deve ser descartado.
Se houver furos na capa protetora e fibras
rompidas, o laço
deve ser descartado.
Os laços redondos
devem ser
examinados com as
mãos para verificar
a existência de
protuberâncias,
indicando ruptura
das fibras.
Cintas com Olhais
Reforçados:
Se houver danos por
atrito, a cinta deve
ser descartada. Se
o olhal estiver gasto, descarte ou repare. Se um
dano exceder a 5% da largura da cinta, a mesma
deve ser descartada. Verifique se as costuras
estão intactas.