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luislippo@yahoo.com.br
Importância – Mortalidade infantil Brasil


                                 Espontâneo         Terapêutico
                                 72%                28%
Mortalidade < 1 ano
        65%

                                   28% Prematuridade
Mortalidade perinatal              26% Infecções graves
                                   23% Asfixia perinatal
                                               Ministério da saúde - 2000
NO MUNDO: 6-10% DOS PARTOS
(13 milhões/ano – 1 milhão morrem) CHANDIRAMANI M, 2011
BRASIL – 11-27%
Trabalho de parto prematuro
            Sobrevida x Qualidade e vida

Desenvolvimento intelectual (QI)   15 a 30%
                                                Lefebvre e cols. – 1996
                                                Piecuch e cols. – 1997
                                                Emsley e cols. – 1998
Paralisia cerebral                 11 a 18%     Sauve e cols. – 1998
                                                Sutton e Bajik – 1999
                                                Jacobs e cols. – 2000
Cegueira                           0,9 a 2,5%   Wood e cols. – 2000
                                                Doyle – 2001
                                                Lemons e cols. – 2001
Surdez                             0,9 a 3,6%   Tommiska e cols. – 2001



Doença Pulmonar crônica            16 a 89%


Outros distúrbios visuais          5 a 25%


Enterocolite necrotizante          2 a 22%
Trabalho de parto prematuro
                       Viabilidade

 Sobrevida segundo a idade gestacional
              100
Sobrevida %




               75
               50                            4% ao dia
               25
                0
                    19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34
                                   Idade gestacional

                                                             Lemons e cols. - 2001
ESTRATÉGIAS NA PREVENÇÃO DO PARTO PREMATURO

      ESTÁGIOS EVOLUTIVOS DO PARTO PREMATURO


ESTÁGIO I           Presença de fatores de riscos

ESTÁGIO II          Útero irritável

ESTÁGIO III           Trabalho de parto reversível
                      Contrações uterinas
                      Alterações cervicais
ESTÁGIO IV          Trabalho de parto irreversível

                           HOBEL CJ. Prevention of preterm delivery. In: BEARD, R. W.;
                            NATHANIELSZ, P.W., ed. Fetal phisiology and Medicine-The
                            basis of perinatology. New York, Marcel Dekker, Inc., 1984.
Trabalho de parto prematuro
                        Fatores de risco
                                    Países desenvolvidos – 4 a 10%
 Baixa condição sócio-econômica
                                    Países em desenvolvimento – 17%

  Raça (predisposição genética)     Negras

                                    Tabagismo/Álcool
           Estilo de vida           Drogas
                                    Estresse/Poluição

                                    Adolescentes        Khoshnood e cols. – 1998
          Idade materna
                                    Idade avançada      Klerman e cols. – 1998
                                                        Kogan e cols. – 2000
                                                        Tough e cols – 2001
                                    Hipóxia             Lin e cols. – 2001
 Complicações clínicas/cirúrgicas
                                    Estresse            Joseph e cols - 2002
                                                        Smith e cols – 2003
                                    Gemelar
                                    Polidrâmnio
Complicações obstétricas/ginecol.   Tumores
                                    IIC*
Trabalho de parto prematuro
                  Fatores de risco

Parto prematuro prévio
15863 pacientes


Passado obstétrico            Parto ≤ 34 semanas

Primeiro parto ≥ 35 semanas                   05%

Primeiro parto ≤ 34 semanas                   16%

Primeiro e segundo partos ≤ 34 semanas 41%

                                         Bloom et al, 2001
Clínicas de apoio / suporte
Clínicas de apoio / suporte
Repouso


             Falta de evidências



                                       X
                                        > 3 dias de tratamento
                                        16 vezes - Risco de TVP

Sosa Claudio, Althabe Fernando, Belizán José M, Bergel Eduardo. Cochrane
Database of Systematic Reviews, Issue 07, 2012

Kovacevich - 2000
Fatores de risco
               Infecções
                                                Vulvovaginites

                                                   Urinárias
Infecções
                                                  Periodontal

                                                Corioamnionite
    Decídua
    Córion            Bactérias
     Âmnio             Endotoxinas
                                              Contração
    Miométrio                                 miometrial



       Citocinas                              Prostaglandinas
      IL-6                                       PGE2   PGF2α
                              Cicloxigenase
  IL-1    TNFα                COX - 2

                   Ácido aracdônico
Fatores de risco
     Vulvovaginites
      Vaginose Bacteriana
      Gardnerella vaginalis
      Mobiluncus
      Mycoplasma hominis

            Alto risco


 Rotura prematura de membranas
 Baixo peso

                              Cocrhane - 2012
Fatores de risco
                  Vulvovaginites
                  Vaginose Bacteriana
                  Gardnerella vaginalis
                  Mobiluncus
                  Mycoplasma hominis

                         Baixo risco



Não há evidências para o “screening” e tratamento de
  rotina na paciente de baixo risco, assintomática

  GÜLMEZOGLU ,2012; MCDONALD , 2012; RAYNES-GREENOW, 2012.
Fatores de risco - Bacteriúria assintomática
                                 Parto < 38 semanas


Resultado       Nº de estudo               Nº de participantes              RR 95% - IC
Bacteriúria              5                       820                         0,25 (0,14 – 0,48)
persistente


 Pielonefrite           11                       1955                         0,23 (0,13 – 0,41)




 Peso < 2500mg           7                        1502                       0,66 (0,49 – 0,89)




 Parto < 38 sem          3                        412                        0,37 (0,10 – 1,36)



    Smaill Fiona M, Vazquez Juan C. Cochrane Database of Systematic Reviews, Issue 06, 2012
Fatores de risco
                                          Periodontite
                                        Periodontite
                                        • Fusobacterium nucleatum
                                        • Capnocytophaga species

                                                 162 mulheres
                                                 Glesse, S e cols, 2004


            81 – Parto no termo                                                81 – Parto prematuro


                          18,5%                                                                 39,3%
Moore S, Ide M, Coward PY, et al. A prospective study to investigate the relationship between periodontal diseases and adverse
pregnancy outcome. Br Dent J 2004; 197: 251–58.
Michalowicz BS, Hodges JS, Di Angelis AJ, et al. Treatment of periodontal disease and the risk of preterm birth. N Engl J Med 2006;
355: 1885–94.
Vergnes J-N, Sixou M. Preterm low birthweight and paternal periodontal status: a meta-analysis. Am J Obstet Gynecol 2007; 196:
135.e1–7.
Marcadores bioquímicos



•Interleucina 6
•Interleucina 8
•Horonio liberador de corticotropina
•Estriol sérico
•Estriol salivar
•Fibronectina fetal
•Proteína-1 fosforilada ligada ao fator de
crescimento insulina-símile (phIGFBP-1)
Baixo valor preditivo positivo
3-4% positivo

Alto valor preditivo negativo
1% com teste negativo entram em TP


Lu GC, Goldenberg RL, Cliver SP, Kreaden US, Andrews WW.
Vaginal fetal fi bronectin levels and spontaneous preterm birth
in symptomatic women. Obstet Gynecol 2001; 97: 225–28.
Predição do trabalho de parto prematuro
           Avaliação clínica do colo



Buekens et al. – 1994                2719 – Toque de rotina


                                    2721 – Não examinadas



                                  03 trials (cochrane)
Sophie Alexander et al - 2012
                                  7163 mulheres



Não houve prognóstico melhor nas examinadas rotineiramente
Predição do trabalho de parto prematuro
      Avaliação ultrassonográfica do colo

                  Comprimento do colo uterino
 Estudo                     I.G      n     Pacientes    IG     mm S %    E%    VPP

 Tongsong e cols, 1995      28-30   730    Rotina       < 37   30   31   87    26
 Iams e cols, 1996          24      2915   Rotina       < 35   25   37   92    18
 Taipale e cols, 1998       18-22   3694   Rotina       < 35   31   19   91    1,8
 Berghella e cols, 1997     14-22   96     Alto risco   < 35   25   59   85    45
 Andrews e cols, 2000       15-20   53     Alto risco   < 35   22   86   100   100
 Owen e cols, 2001          16-24   183    Alto risco   < 35   25   69   80    55


                          15mm = 01% da população
                          20mm = 05% da população
                          25mm = 10% da população
Goldenberg RL,1999; Carvalho MH, 2003; Cunningham, 2005; Carvalho MH, 2005;
Iams JD. 2008; Iams JD, 2008; Fonseca EB, 1999
Predição do trabalho de parto prematuro
Avaliação ultrassonográfica do colo




  Máx VPP < 18 mm               “Funil cervical”
  Máx VPN Comprimento > 3 mm

   Sensibilidade: 70 a 100%    Dilatação > 5 mm
   Especificidade: 54 a 75%    Comprimento > 3 mm

                                                   Leitich e cols, 1999
Cerclagem uterina
Prevenção do parto prematuro: Cerclagem uterina

                      Gestantes com colo <15 mm entre 22-24 sem

                                                                                               Circlagem Expectante
                                                                                                n=127          n=126



                47,123 gestantes
                                                        Parto pré-termo <33 sem             28 (22%)      33 (26%)
                                               1%       Parto pré-termo (IG-media)           36.4          35.4
                                                        Morte neonatal                      7 (6%)        10 (8%)
                470 colo curto
                                               54%
                253 randomizadas                                             Curva de Sobrevida
                                                         100
                                                         %
                                                             80
                Parto prematuro <33
                                                             60

                                                             40

    Expectante                     Circlagem                 20

                                                             0
To et al 2004                                                     22   24   26    28   30     32     34   36   38    40   42
                                                                                 Idade Gestacional (sem)
    Drakeley 2012 cochrane (6 trials - 2175 mulheres)
Progesterona na prevenção do parto prematuro
           Base farmacológica e fisiológica
Ação farmacológica da progesterona
    Diminuição dos receptores de estrogênio
    Inibe a síntese de receptores de ocitocina
    Inibe a síntese das junções GAP no miométrio
    Aumenta síntese de – receptores
    Diminui o cálcio livre intra – celular
    Aumentando do cálcio no retículo sarcoplasmático

Progesterona natural não possui
    Efeitos teratogênicos,
    Metabólicos
    Hemodinâmicos

                              NIESSENSON, R. et al. Proc. Natl. Acad. Sci; 1978, 75: 2044-50.
                              FUCHS, A.R. & FUCHS, F. Br. J. Obstet. Gynaecol; 1984, 91: 948-67.
Progesterona
                                               Parto < 37 semanas

                                                                                    Odds Ratio
Estudo                    Progesterona                 Placebo                      IC 95%                                        OR (IC)

Hartikainen 1980 15/39                                    9/38                                                         1,62 (0,31 – 3,25)

Hauth 1983                         5/80                   5/88                                                          1,10 (0,33 – 3,66)

Johnson 1975                       2/18                  12/25                                                           0,23 (0,06– 0,91)

Meis 2003                        11/306                 84/153                                                          0,66 (0,54 – 0,81)

Papiemik 1970                      2/50                   9/49                                                          0,22 (0,05 – 0,96)
Da Fonseca 2003 10/72                                    20/70                                                          0,49 (0,25 – 0,96)

Total                          145/565                 139/423                                                          0,65 (0,54 – 0,79)


                                                          A favor do tratamento                1      A favor do controle
Dodd Jodie M, Flenady Vicki, Cincotta Robert, Crowther Caroline A. Prenatal administration of progesterone for preventing preterm birth in women considered
to be at risk of preterm birth. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 07, Art. No. CD004947. DOI:
10.1002/14651858.CD004947.pub1
Progesterona
                                                        Peso < 2500 g

                                                                                     Odds Ratio
Estudo                     Progesterona                        Placebo               IC 95%                                  OR (IC)

Hauth 1983                          6/80                          8/88                                             0,83 (0,30 – 2,27)

Johnson 1975                        4/18                         11/26                                             0,53 (0,20 – 1,39)

Meis 2003                         82/301                       62/151                                              0,66 (0,51 – 0,87)

Papiemik 1970                       2/50                          8/49                                            0,24 (0,05 – 1,10)



Total                             94/449                       89/314                                              0,63 (0,49 – 0,81)

                                                           A favor do tratamento                 1 A favor do controle

Dodd Jodie M, Flenady Vicki, Cincotta Robert, Crowther Caroline A. Prenatal administration of progesterone for preventing preterm birth in women considered
to be at risk of preterm birth. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 07, Art. No. CD004947. DOI:
10.1002/14651858.CD004947.pub1
Progesterona – IM x vaginal
                Parto < 37 semanas
                                                Odds Ratio
Estudo          Progesterona    Placebo         IC 95%                           OR (IC)

Hartikainen 1980   15/39          9/38                                 1,62 (0,31 – 3,25)

Hauth 1983          5/80          5/88                                 1,10 (0,33 – 3,66)

Johnson 1975        2/18         12/25                                 0,23 (0,06– 0,91)

Meis 2003          11/306       84/153                                 0,66 (0,54 – 0,81)

Papiemik 1970       2/50          9/49                                 0,22 (0,05 – 0,96)

Subtotal (95% IC) 135/493      119/353                                 0,68 (0,56 – 0,82)


Da Fonseca 2003    10/72         20/70                                 0,49 (0,25 – 0,96)

Subtotal (95% IC) 10/72          20/70                                 0,49 (0,25 – 0,96)

                               A favor do tratamento   1   A favor do controle    Cochrane - 2012
Progesterona
                                             Mortalidade perinatal

                                                                                        Odds Ratio
Estudo                   Progesterona                   Placebo                         IC 95%                                OR (IC)

Hartikainen 1980 4/78                                      2/76                                                    1,95 (0,37 – 10,33)

Haulth 1983                       3/80                     3/88                                                    1,10 (0,23 – 5,29)
Johnson 1975                      0/18                     7/26                                                    0,09 (0,01 – 1,56)

Meiss 2003                      14/306                   11/153                                                    0,64 (0,30 – 1,37)

Papiemik 1970                     0/49                     0/47                                                    Não estimado


Total (95% IC)                  21/531                   23/390                                                    0,66 (0,37 – 1,19
                                                             A favor do tratamento                 1      A favor do controle


Dodd Jodie M, Flenady Vicki, Cincotta Robert, Crowther Caroline A. Prenatal administration of progesterone for preventing preterm birth in women considered
to be at risk of preterm birth. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 07, Art. No. CD004947. DOI:
10.1002/14651858.CD004947.pub1
Prevenção do parto prematuro: Progesterona
          Gestantes com colo <15 mm entre 22-24 sem

                                                     100
                                                                                           Progesterona
                                                           90




                                    % pacientes grávidas
                                                           80
24,620 gestantes*
US-TV                                                                                             Placebo

                                                           70

                                                                      Gestação (sem.)
413 colo curto                                             60
(<15 mm)                                                    25   26   27    28   29 30 31 32        34

                             Progesterona Placebo
250 randomisadas                                                           Redução prematuridade: 44%
                                n=125     n=125

Parto <34 sem.    24 (19%)     43 (34%)
Morte perinatal              3 (2.4%)   7 (5.6%)


                                                                            Fonseca EB et al. NEJM. 2007;357:462-9.
PREVENÇÃO DO PARTO PREMATURO COM PROGESTERONA
                              Situação atual


                          Presente momento

             - Progesterona deve ser restrita a gestantes com
                   prévia história de partos prematuros


            Via: vaginal               Via: intra-muscular
            Dose: 100-200 mg dia       Dose: 250-500mg semanal
            24-34/36 sem.              24-34/36 sem.

                   - Pacientes com colo uterino curto
No futuro…
- Gemelares
- Associação entre tocolíticos e progesterona   TAM PC – arch gynecol obstet 2011

- Manutenção após inibição com sucesso

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partoprematuropreve

  • 2. Importância – Mortalidade infantil Brasil Espontâneo Terapêutico 72% 28% Mortalidade < 1 ano 65% 28% Prematuridade Mortalidade perinatal 26% Infecções graves 23% Asfixia perinatal Ministério da saúde - 2000 NO MUNDO: 6-10% DOS PARTOS (13 milhões/ano – 1 milhão morrem) CHANDIRAMANI M, 2011 BRASIL – 11-27%
  • 3. Trabalho de parto prematuro Sobrevida x Qualidade e vida Desenvolvimento intelectual (QI) 15 a 30% Lefebvre e cols. – 1996 Piecuch e cols. – 1997 Emsley e cols. – 1998 Paralisia cerebral 11 a 18% Sauve e cols. – 1998 Sutton e Bajik – 1999 Jacobs e cols. – 2000 Cegueira 0,9 a 2,5% Wood e cols. – 2000 Doyle – 2001 Lemons e cols. – 2001 Surdez 0,9 a 3,6% Tommiska e cols. – 2001 Doença Pulmonar crônica 16 a 89% Outros distúrbios visuais 5 a 25% Enterocolite necrotizante 2 a 22%
  • 4. Trabalho de parto prematuro Viabilidade Sobrevida segundo a idade gestacional 100 Sobrevida % 75 50 4% ao dia 25 0 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 Idade gestacional Lemons e cols. - 2001
  • 5. ESTRATÉGIAS NA PREVENÇÃO DO PARTO PREMATURO ESTÁGIOS EVOLUTIVOS DO PARTO PREMATURO ESTÁGIO I Presença de fatores de riscos ESTÁGIO II Útero irritável ESTÁGIO III Trabalho de parto reversível Contrações uterinas Alterações cervicais ESTÁGIO IV Trabalho de parto irreversível HOBEL CJ. Prevention of preterm delivery. In: BEARD, R. W.; NATHANIELSZ, P.W., ed. Fetal phisiology and Medicine-The basis of perinatology. New York, Marcel Dekker, Inc., 1984.
  • 6.
  • 7.
  • 8. Trabalho de parto prematuro Fatores de risco Países desenvolvidos – 4 a 10% Baixa condição sócio-econômica Países em desenvolvimento – 17% Raça (predisposição genética) Negras Tabagismo/Álcool Estilo de vida Drogas Estresse/Poluição Adolescentes Khoshnood e cols. – 1998 Idade materna Idade avançada Klerman e cols. – 1998 Kogan e cols. – 2000 Tough e cols – 2001 Hipóxia Lin e cols. – 2001 Complicações clínicas/cirúrgicas Estresse Joseph e cols - 2002 Smith e cols – 2003 Gemelar Polidrâmnio Complicações obstétricas/ginecol. Tumores IIC*
  • 9. Trabalho de parto prematuro Fatores de risco Parto prematuro prévio 15863 pacientes Passado obstétrico Parto ≤ 34 semanas Primeiro parto ≥ 35 semanas 05% Primeiro parto ≤ 34 semanas 16% Primeiro e segundo partos ≤ 34 semanas 41% Bloom et al, 2001
  • 10. Clínicas de apoio / suporte
  • 11. Clínicas de apoio / suporte
  • 12. Repouso Falta de evidências X > 3 dias de tratamento 16 vezes - Risco de TVP Sosa Claudio, Althabe Fernando, Belizán José M, Bergel Eduardo. Cochrane Database of Systematic Reviews, Issue 07, 2012 Kovacevich - 2000
  • 13.
  • 14. Fatores de risco Infecções Vulvovaginites Urinárias Infecções Periodontal Corioamnionite  Decídua  Córion Bactérias Âmnio Endotoxinas  Contração  Miométrio miometrial Citocinas Prostaglandinas IL-6 PGE2 PGF2α Cicloxigenase IL-1 TNFα COX - 2 Ácido aracdônico
  • 15.
  • 16.
  • 17.
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  • 19. Fatores de risco Vulvovaginites Vaginose Bacteriana Gardnerella vaginalis Mobiluncus Mycoplasma hominis Alto risco  Rotura prematura de membranas  Baixo peso Cocrhane - 2012
  • 20. Fatores de risco Vulvovaginites Vaginose Bacteriana Gardnerella vaginalis Mobiluncus Mycoplasma hominis Baixo risco Não há evidências para o “screening” e tratamento de rotina na paciente de baixo risco, assintomática GÜLMEZOGLU ,2012; MCDONALD , 2012; RAYNES-GREENOW, 2012.
  • 21. Fatores de risco - Bacteriúria assintomática Parto < 38 semanas Resultado Nº de estudo Nº de participantes RR 95% - IC Bacteriúria 5 820 0,25 (0,14 – 0,48) persistente Pielonefrite 11 1955 0,23 (0,13 – 0,41) Peso < 2500mg 7 1502 0,66 (0,49 – 0,89) Parto < 38 sem 3 412 0,37 (0,10 – 1,36) Smaill Fiona M, Vazquez Juan C. Cochrane Database of Systematic Reviews, Issue 06, 2012
  • 22. Fatores de risco Periodontite Periodontite • Fusobacterium nucleatum • Capnocytophaga species 162 mulheres Glesse, S e cols, 2004 81 – Parto no termo 81 – Parto prematuro 18,5% 39,3% Moore S, Ide M, Coward PY, et al. A prospective study to investigate the relationship between periodontal diseases and adverse pregnancy outcome. Br Dent J 2004; 197: 251–58. Michalowicz BS, Hodges JS, Di Angelis AJ, et al. Treatment of periodontal disease and the risk of preterm birth. N Engl J Med 2006; 355: 1885–94. Vergnes J-N, Sixou M. Preterm low birthweight and paternal periodontal status: a meta-analysis. Am J Obstet Gynecol 2007; 196: 135.e1–7.
  • 23. Marcadores bioquímicos •Interleucina 6 •Interleucina 8 •Horonio liberador de corticotropina •Estriol sérico •Estriol salivar •Fibronectina fetal •Proteína-1 fosforilada ligada ao fator de crescimento insulina-símile (phIGFBP-1)
  • 24. Baixo valor preditivo positivo 3-4% positivo Alto valor preditivo negativo 1% com teste negativo entram em TP Lu GC, Goldenberg RL, Cliver SP, Kreaden US, Andrews WW. Vaginal fetal fi bronectin levels and spontaneous preterm birth in symptomatic women. Obstet Gynecol 2001; 97: 225–28.
  • 25.
  • 26. Predição do trabalho de parto prematuro Avaliação clínica do colo Buekens et al. – 1994 2719 – Toque de rotina 2721 – Não examinadas 03 trials (cochrane) Sophie Alexander et al - 2012 7163 mulheres Não houve prognóstico melhor nas examinadas rotineiramente
  • 27. Predição do trabalho de parto prematuro Avaliação ultrassonográfica do colo Comprimento do colo uterino Estudo I.G n Pacientes IG mm S % E% VPP Tongsong e cols, 1995 28-30 730 Rotina < 37 30 31 87 26 Iams e cols, 1996 24 2915 Rotina < 35 25 37 92 18 Taipale e cols, 1998 18-22 3694 Rotina < 35 31 19 91 1,8 Berghella e cols, 1997 14-22 96 Alto risco < 35 25 59 85 45 Andrews e cols, 2000 15-20 53 Alto risco < 35 22 86 100 100 Owen e cols, 2001 16-24 183 Alto risco < 35 25 69 80 55 15mm = 01% da população 20mm = 05% da população 25mm = 10% da população Goldenberg RL,1999; Carvalho MH, 2003; Cunningham, 2005; Carvalho MH, 2005; Iams JD. 2008; Iams JD, 2008; Fonseca EB, 1999
  • 28. Predição do trabalho de parto prematuro Avaliação ultrassonográfica do colo Máx VPP < 18 mm “Funil cervical” Máx VPN Comprimento > 3 mm Sensibilidade: 70 a 100% Dilatação > 5 mm Especificidade: 54 a 75% Comprimento > 3 mm Leitich e cols, 1999
  • 30. Prevenção do parto prematuro: Cerclagem uterina Gestantes com colo <15 mm entre 22-24 sem Circlagem Expectante n=127 n=126 47,123 gestantes Parto pré-termo <33 sem 28 (22%) 33 (26%) 1% Parto pré-termo (IG-media) 36.4 35.4 Morte neonatal 7 (6%) 10 (8%) 470 colo curto 54% 253 randomizadas Curva de Sobrevida 100 % 80 Parto prematuro <33 60 40 Expectante Circlagem 20 0 To et al 2004 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 Idade Gestacional (sem) Drakeley 2012 cochrane (6 trials - 2175 mulheres)
  • 31. Progesterona na prevenção do parto prematuro Base farmacológica e fisiológica Ação farmacológica da progesterona  Diminuição dos receptores de estrogênio  Inibe a síntese de receptores de ocitocina  Inibe a síntese das junções GAP no miométrio  Aumenta síntese de – receptores  Diminui o cálcio livre intra – celular  Aumentando do cálcio no retículo sarcoplasmático Progesterona natural não possui  Efeitos teratogênicos,  Metabólicos  Hemodinâmicos NIESSENSON, R. et al. Proc. Natl. Acad. Sci; 1978, 75: 2044-50. FUCHS, A.R. & FUCHS, F. Br. J. Obstet. Gynaecol; 1984, 91: 948-67.
  • 32. Progesterona Parto < 37 semanas Odds Ratio Estudo Progesterona Placebo IC 95% OR (IC) Hartikainen 1980 15/39 9/38 1,62 (0,31 – 3,25) Hauth 1983 5/80 5/88 1,10 (0,33 – 3,66) Johnson 1975 2/18 12/25 0,23 (0,06– 0,91) Meis 2003 11/306 84/153 0,66 (0,54 – 0,81) Papiemik 1970 2/50 9/49 0,22 (0,05 – 0,96) Da Fonseca 2003 10/72 20/70 0,49 (0,25 – 0,96) Total 145/565 139/423 0,65 (0,54 – 0,79) A favor do tratamento 1 A favor do controle Dodd Jodie M, Flenady Vicki, Cincotta Robert, Crowther Caroline A. Prenatal administration of progesterone for preventing preterm birth in women considered to be at risk of preterm birth. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 07, Art. No. CD004947. DOI: 10.1002/14651858.CD004947.pub1
  • 33. Progesterona Peso < 2500 g Odds Ratio Estudo Progesterona Placebo IC 95% OR (IC) Hauth 1983 6/80 8/88 0,83 (0,30 – 2,27) Johnson 1975 4/18 11/26 0,53 (0,20 – 1,39) Meis 2003 82/301 62/151 0,66 (0,51 – 0,87) Papiemik 1970 2/50 8/49 0,24 (0,05 – 1,10) Total 94/449 89/314 0,63 (0,49 – 0,81) A favor do tratamento 1 A favor do controle Dodd Jodie M, Flenady Vicki, Cincotta Robert, Crowther Caroline A. Prenatal administration of progesterone for preventing preterm birth in women considered to be at risk of preterm birth. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 07, Art. No. CD004947. DOI: 10.1002/14651858.CD004947.pub1
  • 34. Progesterona – IM x vaginal Parto < 37 semanas Odds Ratio Estudo Progesterona Placebo IC 95% OR (IC) Hartikainen 1980 15/39 9/38 1,62 (0,31 – 3,25) Hauth 1983 5/80 5/88 1,10 (0,33 – 3,66) Johnson 1975 2/18 12/25 0,23 (0,06– 0,91) Meis 2003 11/306 84/153 0,66 (0,54 – 0,81) Papiemik 1970 2/50 9/49 0,22 (0,05 – 0,96) Subtotal (95% IC) 135/493 119/353 0,68 (0,56 – 0,82) Da Fonseca 2003 10/72 20/70 0,49 (0,25 – 0,96) Subtotal (95% IC) 10/72 20/70 0,49 (0,25 – 0,96) A favor do tratamento 1 A favor do controle Cochrane - 2012
  • 35. Progesterona Mortalidade perinatal Odds Ratio Estudo Progesterona Placebo IC 95% OR (IC) Hartikainen 1980 4/78 2/76 1,95 (0,37 – 10,33) Haulth 1983 3/80 3/88 1,10 (0,23 – 5,29) Johnson 1975 0/18 7/26 0,09 (0,01 – 1,56) Meiss 2003 14/306 11/153 0,64 (0,30 – 1,37) Papiemik 1970 0/49 0/47 Não estimado Total (95% IC) 21/531 23/390 0,66 (0,37 – 1,19 A favor do tratamento 1 A favor do controle Dodd Jodie M, Flenady Vicki, Cincotta Robert, Crowther Caroline A. Prenatal administration of progesterone for preventing preterm birth in women considered to be at risk of preterm birth. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 07, Art. No. CD004947. DOI: 10.1002/14651858.CD004947.pub1
  • 36. Prevenção do parto prematuro: Progesterona Gestantes com colo <15 mm entre 22-24 sem 100 Progesterona 90 % pacientes grávidas 80 24,620 gestantes* US-TV Placebo 70 Gestação (sem.) 413 colo curto 60 (<15 mm) 25 26 27 28 29 30 31 32 34 Progesterona Placebo 250 randomisadas Redução prematuridade: 44% n=125 n=125 Parto <34 sem. 24 (19%) 43 (34%) Morte perinatal 3 (2.4%) 7 (5.6%) Fonseca EB et al. NEJM. 2007;357:462-9.
  • 37. PREVENÇÃO DO PARTO PREMATURO COM PROGESTERONA Situação atual Presente momento - Progesterona deve ser restrita a gestantes com prévia história de partos prematuros Via: vaginal Via: intra-muscular Dose: 100-200 mg dia Dose: 250-500mg semanal 24-34/36 sem. 24-34/36 sem. - Pacientes com colo uterino curto No futuro… - Gemelares - Associação entre tocolíticos e progesterona TAM PC – arch gynecol obstet 2011 - Manutenção após inibição com sucesso