2. Introdução
O que estudaremos a seguir enfatiza o
início da marcha cristã. O cap. 13 mostra a lição
divina na saída do Egito com a instituição da
páscoa como memorial para seu povo (Êx 13.9),
orientada cuidadosamente. Segue-se um
livramento singular com relação a Faraó e seus
exércitos, através de um caminho no meio do
mar e o desenrolar deste momento com uma
grande manifestação de louvor e gratidão (cap.
14.5).
3. Introdução
O final do cap. 17 mostrará o zelo do Senhor
pelo seu povo e os suprimentos necessários
para aqueles tempos de caminhada. A
sequencia da narrativa é impressionante, com
momentos que se completam e ao mesmo
tempo permitem lições particularizadas.
Buscando algumas destas lições para encaixe em
nossa vida cristã prática, podemos dividir este
estudo nas seguintes partes:
4. I. Coluna de Nuvem e coluna de fogo
Êx 13.21-22 – Texto central de toda esta
narrativa mostra a disposição do Senhor Deus de
possibilitar uma caminhada sem interrupções (que
são desmotivadoras e desgastantes). Dia e noite, ou
em tempo próprio ou até mesmo impróprio.
Sabemos que DIA na bíblia significa um tempo de
luz, trabalho e realizações. A NOITE tem significa
espiritual adverso, ou seja, mostra medo, trevas,
lutas e fracassos. Somos chamados “filhos do dia”
1Tessaloniceses .5.5. caminhar em qualquer tempo
e circunstância parece ser a lição mestra, pois
somos guiados pelo Senhor.
5. Memorial, Vitória e Gratidão
Êx 13.1 a 15.21 – É importante que cada
cristão mantenha uma “páscoa constante” em seu
coração, no tange o seu valor como memorial de
sua libertação do Egito. Mesmo que o inimigo
venha atrás de nós como Faraó fez com Israel, isto
só servirá para confirmar a grande vitória do Senhor
e nos proporcionar uma nova experiência que é
“ver Deus abrir caminho onde não há caminho”,
atravessando a pé enxuto o leito seco daquela
aparente impossibilidade.
6. Memorial, Vitória e Gratidão
Nossa alma, como o povo naquela ocasião (e
outras também), pode vir até a duvidar, mas a
direção segura que vem de Jesus nos conduzirá
à libertação e proporcionará cânticos de vitória
e gratidão do outro lado do mar. Aleluia!
7. III. Lições do deserto
Êx 15.22 a 17.16 Esta porção bíblica traz
algumas das muitas lições do deserto. Vendo o
“amargo” se tornar “doce”. Em Mara (Êx 15.22-
26), Israel viu um Deus que pode não somente
criar uma circunstância abençoadora, nova,
quando não há nenhuma (travessia do mar),
como pode também transformar qualquer
circunstância desfavorável numa circunstância
favorável. Ex: Nossa família passando por
tempos difíceis (águas amargas).
8. III. Lições do deserto
Deus não nos mudará de família, mas mudará
NOSSA família, transformando por seu amor e
poder, demonstrado no calvário (figurado pelo
madeiro lançado por Moisés nas águas amargas
– Êx 15.25), todo aquele contexto ruiu num
ambiente de paz e reconciliação. O v. 27 do cap.
15 mostra como Deus também sabe levar-nos a
lugares aprazíveis, onde á descanso e “águas
doces” . Independente das “águas”, importante
é sua presença sempre amorosa!
9. III. Lições do deserto
Êx 16.1-36 – O maná mostra claramente
onde está a fonte do cuidado para nós. Veio do
céu e atingiu em cheio a fome do povo. Deus
sabe o que mandar para nos suprir, sem nunca
transgredir seu próprio caráter, como ficou claro
nas limitações impostas, principalmente com
relação ao sábado, que figura a necessidade de
haver um espaço pleno para o Senhor em nossas
vidas.
10. III. Lições do deserto
Êx 17.1-7 – Este texto mostra que o único
lugar para se achar água boa para beber e
saciar nossa sede, nesta jornada, é a ROCHA
(figura de e seu ministério no VT) que, ao ser
ferida, mostra a entrega do Senhor por nós (Is
53) e o brotar de águas maravilhosas de
salvação (Is 55.1).
11. III. Lições do deserto
Êx 17.8-16 traz a lição extraordinária da
importância da intercessão para definição da vitória nas
lutas da caminhada. No alto do monte era imprescindível
que as mãos de Moisés permanecessem erguidas.
Ajudadas por Arão e Hur, ficaram levantadas ao Senhor
enquanto Josué confirmava a vitória diante de Amaleque.
O v.11 mostra que não deve haver “momentos de oração
e intercessão”; mas atitude constante de vigilância e
determinação diante do inimigo presente. “As mãos de
Moisés ficaram firmes ...” (v. 12b) nos afirma
categóricamente a palavra de Deus. Que seja assim
também conosco diante dos Amaleques de nossa jornada
cristã! Amém.
12. Concluindo...
Valeria a pena ler novamente os capítulos
desta lição e aplicar estas verdades aprendidas em
sua vida cotidiana. Caminhemos com Deus, guiados
por Ele e certos de que chegaremos ao lugar,
segundo sua amorosa promessa.
pergunte a você mesmo e reflita em cima de
suas respostas:
1. Tenho caminhado dia e noite?
2. Guardo em minha memória a grande
libertação que tive do Egito, bem como a vitória
que isto representa diante do inimigo?
13. Concluindo...
3. Quais as “águas amargas” que precisam
ser transformadas (pela obra da cruz) em minha
vida?
4. Tenho experimentado em minha vida o
maná de Deus?
5. Minhas mãos têm estado firmes como
as de Moisés diante de Amaleque?
14. Aplicando
1) O Senhor que guiou os israelitas, continua
guiando a nossa caminhada cristã (Sl 91).
2) Nossa caminhada não deve sofrer
interrupções, o Senhor está à nossa frente. De dia
protegendo-nos com sua sombbra acolhedora, e de
noite, iluminando-nos os caminhos.
3. É importante mantermos “páscoa
constante” em nosso coração. Os israelitas, pela
libertação do Egito; nós pelo gesto da cruz.
15. Aplicando
4) O deserto nos proporciona lições
preciosas – as circunstâncias desfavoráveis,
aguas amargas, podem tornar-se doces.
5. O maná do céu mata a nossa fome,
ensina-nos a disciplina (pelas limitações
impostas) e a necessidade (sábado) de um
espaço para o Senhor em nossas vidas.