SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 48
Como se forma o sal ? Projecto Olhares Curiosos VISITA DE ESTUDO Como se molda o vidro?
A nossa alegre viagem foi patrocinada pela Junta de Freguesia de Arcozelo
Para se encontrar a resposta à pergunta: “  Por que  se molda o vidro”? fomos visitar a fábrica de vidro Jasmim, na Marinha Grande. Subimos  as escadas
E encontramos um anfiteatro que nos proporcionava uma
Vista panorâmica da fábrica
Vista panorâmica da fábrica
A matéria prima do vidro  utilizada é a areia de sílica que deve ser misturada com carbonatos de sódio, potássio e cálcio.
Também são utilizadas  outras substâncias que são incorporadas na matéria prima, para dar a cor ao vidro
 
 
A matéria prima entra num processo de fusão no forno a 1500ºC e transforma-se numa massa que, ainda incandescente,  ( 800ºC) irá ser trabalhada pelo vidreiro.
A massa pastosa do vidro  é moldada através da utilização de uma cana de sopro que distende o vidro.
E o vidro começa a ganhar forma
Depois com auxílio de instrumentos, o vidreiro manuseia aquela massa para lhe dar forma.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Forma de uma jarra
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No final fomos agradecer  aos simpáticos artistas da moldagem do vidro
 
Para dar resposta a esta questão, no regresso fomos visitar as salinas de Aveiro
A evaporação é a passagem da fase líquida para a gasosa, que ocorre lentamente na superfície dos líquidos; particularmente, denota o processo cíclico de ascensão das massas de água sob a forma de vapor.  A evaporação será tanto maior quanto maior for a área da superfície, quanto maior a temperatura. Será aumentada se houver vento.
A evaporação é a passagem da fase líquida para a gasosa, que ocorre lentamente na superfície dos líquidos; particularmente, denota o processo cíclico de ascensão das massas de água sob a forma de vapor.  A evaporação será tanto maior quanto maior for a área da superfície, quanto maior a temperatura. Será aumentada se houver vento.
O processo de extracção do sal consiste essencialmente na evaporação de soluções saturadas de cloreto de sódio (sal), que é o principal constituinte existente nas salinas.
Através da evaporação, separa-se o sólido da solução e recolhe-se o conhecido «sal das cozinhas». É processo designado por cristalização.
Nas salinas, a  água passa ao estado gasoso à temperatura ambiente. O sal precisaria de temperaturas muito superiores: 1473ºC. Assim a água evapora enquanto o sal ficará no estado sólido.
Regra geral, os trabalhos de preparação das salinas começam por volta de Março/Abril. A safra ou apanha do sal começa em Agosto quando o sal já está completamente cristalizado e por volta de Setembro/Outubro termina a recolha.
Dias quentes, muito secos e com vento são os ideais para produção de uma boa colheita de sal, pois à medida que se processa a evaporação, maior é o grau de salinidade que se obtém
Na nossa visita de estudo não conseguimos observar a formação  de sal. Ainda é muito cedo para que ele se produza porque as temperaturas não são elevadas e, também, porque  este ano lectivo, tem chovido muito. Esta condição não é favorável à produção de sal, uma vez que a água é um bom solvente do sal que se for formando.
 

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Visita de estudo fábrica jasmim-salinas de aveiro (10)

Trabalho de Ciências: estado fisico da agua
Trabalho de Ciências:  estado fisico da aguaTrabalho de Ciências:  estado fisico da agua
Trabalho de Ciências: estado fisico da agua
 
Ciclo Da Agua2
Ciclo Da Agua2Ciclo Da Agua2
Ciclo Da Agua2
 
1a 3 eq 2 - decantacao
1a 3   eq 2 - decantacao1a 3   eq 2 - decantacao
1a 3 eq 2 - decantacao
 
Jean lucas 1a 3
Jean lucas   1a 3Jean lucas   1a 3
Jean lucas 1a 3
 
Propriedades coligativas
Propriedades coligativasPropriedades coligativas
Propriedades coligativas
 
A água
A águaA água
A água
 
A Água 5.ºano
A Água 5.ºano A Água 5.ºano
A Água 5.ºano
 
Mudanças de fase 03
Mudanças de fase 03Mudanças de fase 03
Mudanças de fase 03
 
áGua Na Natureza
áGua Na NaturezaáGua Na Natureza
áGua Na Natureza
 
10cie
10cie10cie
10cie
 

Mais de Isabel Silva (12)

Pi oficina artes-gonçalo torgal
Pi oficina artes-gonçalo torgalPi oficina artes-gonçalo torgal
Pi oficina artes-gonçalo torgal
 
Pi oficina artes-gonçalo torgal
Pi oficina artes-gonçalo torgalPi oficina artes-gonçalo torgal
Pi oficina artes-gonçalo torgal
 
Dia artes da física
Dia artes da físicaDia artes da física
Dia artes da física
 
Dia artes da física
Dia artes da físicaDia artes da física
Dia artes da física
 
Dia Artes da Física
Dia Artes da FísicaDia Artes da Física
Dia Artes da Física
 
Visita de estudo fábrica jasmim-salinas de aveiro
Visita de estudo  fábrica jasmim-salinas de aveiroVisita de estudo  fábrica jasmim-salinas de aveiro
Visita de estudo fábrica jasmim-salinas de aveiro
 
Construção de caleidoscópios
Construção de caleidoscópiosConstrução de caleidoscópios
Construção de caleidoscópios
 
A alimentação dos esquimós
A alimentação dos esquimósA alimentação dos esquimós
A alimentação dos esquimós
 
O Rei Sol
O Rei Sol O Rei Sol
O Rei Sol
 
O Rei Sol - Por que o Sol dá luz e Calor?
O Rei Sol - Por que o Sol dá luz e Calor?  O Rei Sol - Por que o Sol dá luz e Calor?
O Rei Sol - Por que o Sol dá luz e Calor?
 
BI Planetas Do Sistema Solar
BI  Planetas Do Sistema SolarBI  Planetas Do Sistema Solar
BI Planetas Do Sistema Solar
 
Astro Rei
Astro ReiAstro Rei
Astro Rei
 

Último

Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
LusGlissonGud
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
WagnerCamposCEA
 

Último (20)

Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 

Visita de estudo fábrica jasmim-salinas de aveiro

  • 1. Como se forma o sal ? Projecto Olhares Curiosos VISITA DE ESTUDO Como se molda o vidro?
  • 2. A nossa alegre viagem foi patrocinada pela Junta de Freguesia de Arcozelo
  • 3. Para se encontrar a resposta à pergunta: “ Por que se molda o vidro”? fomos visitar a fábrica de vidro Jasmim, na Marinha Grande. Subimos as escadas
  • 4. E encontramos um anfiteatro que nos proporcionava uma
  • 7. A matéria prima do vidro utilizada é a areia de sílica que deve ser misturada com carbonatos de sódio, potássio e cálcio.
  • 8. Também são utilizadas outras substâncias que são incorporadas na matéria prima, para dar a cor ao vidro
  • 9.  
  • 10.  
  • 11. A matéria prima entra num processo de fusão no forno a 1500ºC e transforma-se numa massa que, ainda incandescente, ( 800ºC) irá ser trabalhada pelo vidreiro.
  • 12. A massa pastosa do vidro é moldada através da utilização de uma cana de sopro que distende o vidro.
  • 13. E o vidro começa a ganhar forma
  • 14. Depois com auxílio de instrumentos, o vidreiro manuseia aquela massa para lhe dar forma.
  • 15.  
  • 16.  
  • 17.  
  • 18.  
  • 19.  
  • 20.  
  • 21.  
  • 22.  
  • 23.  
  • 24. Forma de uma jarra
  • 25.  
  • 26.  
  • 27.  
  • 28.  
  • 29.  
  • 30.  
  • 31.  
  • 32.  
  • 33.  
  • 34.  
  • 35.  
  • 36.  
  • 37. No final fomos agradecer aos simpáticos artistas da moldagem do vidro
  • 38.  
  • 39. Para dar resposta a esta questão, no regresso fomos visitar as salinas de Aveiro
  • 40. A evaporação é a passagem da fase líquida para a gasosa, que ocorre lentamente na superfície dos líquidos; particularmente, denota o processo cíclico de ascensão das massas de água sob a forma de vapor. A evaporação será tanto maior quanto maior for a área da superfície, quanto maior a temperatura. Será aumentada se houver vento.
  • 41. A evaporação é a passagem da fase líquida para a gasosa, que ocorre lentamente na superfície dos líquidos; particularmente, denota o processo cíclico de ascensão das massas de água sob a forma de vapor. A evaporação será tanto maior quanto maior for a área da superfície, quanto maior a temperatura. Será aumentada se houver vento.
  • 42. O processo de extracção do sal consiste essencialmente na evaporação de soluções saturadas de cloreto de sódio (sal), que é o principal constituinte existente nas salinas.
  • 43. Através da evaporação, separa-se o sólido da solução e recolhe-se o conhecido «sal das cozinhas». É processo designado por cristalização.
  • 44. Nas salinas, a água passa ao estado gasoso à temperatura ambiente. O sal precisaria de temperaturas muito superiores: 1473ºC. Assim a água evapora enquanto o sal ficará no estado sólido.
  • 45. Regra geral, os trabalhos de preparação das salinas começam por volta de Março/Abril. A safra ou apanha do sal começa em Agosto quando o sal já está completamente cristalizado e por volta de Setembro/Outubro termina a recolha.
  • 46. Dias quentes, muito secos e com vento são os ideais para produção de uma boa colheita de sal, pois à medida que se processa a evaporação, maior é o grau de salinidade que se obtém
  • 47. Na nossa visita de estudo não conseguimos observar a formação de sal. Ainda é muito cedo para que ele se produza porque as temperaturas não são elevadas e, também, porque este ano lectivo, tem chovido muito. Esta condição não é favorável à produção de sal, uma vez que a água é um bom solvente do sal que se for formando.
  • 48.