Este documento fornece informações sobre as atividades e eventos do mês de janeiro no Instituto de Estudos Espíritas "Allan Kardec" em Mirassol, SP, incluindo palestras, cursos, aniversariantes e o livro recomendado para leitura.
1. I n f o r m a t i v o E s p í r i t a M e n s a l – Ano XV – Nº 166 – JANEIRO / 2023
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IEEAK – Instituto de Estudos Espíritas “Allan Kardec”
Rua Antonio Casarotti, 33–94 – Bairro: Regissol II – Mirassol / SP.
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Atividades Diárias:
2ª Feira – 20:00 horas – Estudos Para a Mediunidade;
3ª Feira – 19:00 horas – Agendamentos p/ Tratamentos;
4ª Feira – 20:00 horas – Curso: “Mediunidade”;
5ª Feira – 20:00 horas – Palestra Pública, com Passes;
6ª Feira – 20:00 horas – Pesquisa Espiritual;
Domingo – 08:30 horas – Grupo de Irradiações; e
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Livro do Mês – Sugerimos para leitura deste mês o livro:
“No Rumo do Mundo de Regeneração” – < Divaldo Franco >
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Aniversariantes de Janeiro/23 – P a r a b é n s!...
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ORADORES DO MÊS DE JANEIRO/23 NO IEEAK
05/01 – Valdir Gusmão – CEFA – Rio Preto / SP.
12/01 – Michele Matar - -- – Rio Preto / SP.
19/01 – N a v a r r o – Fco. Cândido Xavier – R. Preto / SP.
26/01 – Daniel Sachetin – ------ – Rio Preto / SP.
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Metempsicose – Duas coisas podem ter uma mesma
origem e não se assemelharem absolutamente mais tarde.
Quem reconheceria a árvore, suas folhas, suas flores e seus
frutos no germe informe contido na semente de onde saiu?
Do momento em que o princípio atinge o grau necessário
para ser Espírito e entrar no período de humanidade, ele
não tem mais relação com seu estado primitivo e não é
mais a alma dos animais, como a árvore não é a semente.
No homem, não há mais do animal senão o corpo, e as
paixões que nascem da influência do corpo e do instinto de
conservação inerente à matéria. Não se pode, então, dizer
que tal homem é a encarnação do Espírito de tal animal e,
por conseguinte, a metempsicose, tal como é entendida,
não é exata. / Isso seria retrogradar e o Espírito não
retrograda. O rio não remonta à sua fonte. / A
metempsicose seria verdadeira se se entendesse por essa
palavra a progressão da alma de um estado inferior para
um estado superior, onde ela adquirisse desenvolvimentos
que transformassem sua natureza. Ela, porém, é falsa no
sentido de transmigração direta do animal no homem e
reciprocamente, o que implicaria a ideia de uma
retrogradação ou fusão. Ora, essa fusão não podendo
ocorrer entre os seres corpóreos das duas espécies, é um
indício de que elas estão em graus não assimiláveis e que
deve ocorrer o mesmo com os Espíritos que as animam. Se
o mesmo Espírito pudesse animá-las alternativamente,
seguir-se-ia uma identidade de natureza, que se traduziria
pela possibilidade da reprodução material. / A
reencarnação ensinada pelos Espíritos está fundada, ao
contrário, sobre a marcha ascendente da Natureza e sobre
a progressão do homem na sua própria espécie, o que não
tira nada da sua dignidade. O que o rebaixa é o mau uso
que ele faz das faculdades que Deus lhe deu para seu
adiantamento. Qualquer que seja, a antiguidade e a
universalidade da doutrina da metempsicose e os
homens eminentes que a professaram, provam que o
princípio da reencarnação tem suas raízes na própria
Natureza. Esses são, pois, antes argumentos a seu favor do
que contrários. / O ponto de partida do Espírito é uma
dessas questões que se prendem ao princípio das coisas e
estão no segredo de Deus. Não é dado ao homem conhecê-
las de maneira absoluta, e ele não pode fazer, a esse
respeito, senão suposições, construir sistemas mais ou
menos prováveis. Os próprios Espíritos, estão longe de
conhecerem tudo; sobre o que eles não sabem, podem
também ter opiniões pessoais mais ou menos sensatas. <<
O Livro dos Espíritos – Questões 611, 612 e 613 >>
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Amor Onipotente – Na hora atribulada de crise, em que as
circunstâncias te prostraram a alma na provação, muitos
acreditaram que não mais te levantarias, no entanto, quando
as trevas se adensavam em torno, descobriste ignoto clarão
que te impeliu à trilha da esperança, laureada de sol. / Na cela
da enfermidade, muitos admitiram que nada mais te faltava
senão aceitar o lance da morte, contudo, nos instantes
extremos, mãos intangíveis te afagaram as células fatigadas,
renovando-lhes o calor, para que não deixasses em meio o
serviço que te assinala a presença na Terra. / No clima da
tentação, muitos concordaram em que apenas te restava a
decadência definitiva, todavia, nos derradeiros centímetros
da margem barrenta que te inclinava ao despenhadeiro,
manifestou-se um braço oculto que te deteve. / Na vala da
queda a que te arrojaste, irrefletidamente, muitos te julgaram
pra sempre em desprezo público, entretanto, ao respirares,
no cairel da loucura, recolheste íntimo apoio, que te guardou
o coração, refazendo-te a vida. / Na tapera da solidão a que te
relegaram os entes mais queridos, muitos te supuseram em
supremo abandono, mas no último sorvo do pranto que te
parecia inestancável, experimentaste inexplicável arrimo,
induzindo-te a buscar outros afetos que passaram a
enobrecer-te. / No turbilhão das dificuldades que te envolvam
o dia, pensa em Deus, o Amor Onipresente, que não nos
desampara. / Por mais aflitiva seja a dor, trará Ele bálsamo
que consola; por mais obscuro o problema, dará caminho
certo à justa solução. Ainda assim, não te afoites em
personalizá-lo ou defini-lo. Baste-nos a palavra de Jesus que
no-lo revelou como sendo Nosso Pai. / Sobretudo, não te
importes se alguém lhe nega a existência enquanto se lhe
abrilhantam as palavras nas aparências do mundo, quando
pudeste encontrá-lo dentro do coração, nos momentos de
angústia. / É natural seja assim. Quando a noite aparece, é que
os olhos dos homens conseguem divisar o esplendor das
estrelas. << Emmanuel / Chico >>
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2. A CONTA DA VIDA
Quando Levindo completou vinte e um anos, a Mãezinha recebeu-lhe os amigos, festejou a
data e solenizou o acontecimento com grande alegria.
No íntimo, no entanto, a bondosa senhora estava triste, preocupada.
O filho, até à maioridade, não tolerava qualquer disciplina. Vivia ociosamente,
desperdiçando o tempo e negando-se ao trabalho.
Aprendera as primeiras letras, a preço de muita dedicação materna, e lutava contra todos
os planos de ação digna. Recusava bons conselhos e inclinava-se, francamente, para o
desfiladeiro do vício.
Nessa noite, todavia, a abnegada Mãe orou, mais fervorosa, suplicando a Jesus o
encaminhasse à elevação moral. Confiou-o ao Céu, com lágrimas, convencida de que o Mestre
Divino lhe ampararia a vida jovem.
As orações da devotada criatura foram ouvidas, no Alto, porque Levindo, logo depois de
arrebatado pelas asas do sono, sonhou que era procurado por um mensageiro espiritual, a exibir
largo documento na mão.
Intrigado, o rapaz perguntou-lhe a que devia a surpresa de semelhante visita. O emissário
fitou nele os grandes olhos e respondeu:
– Meu amigo, venho trazer-te a conta dos seres sacrificados, até agora, em teu proveito.
Enquanto o moço arregalava os olhos de assombro, o mensageiro prosseguia:
– Até hoje, para sustentar-te a existência, morreram, aproximadamente, 2.000 aves, 10
bovinos, 50 suínos, 20 carneiros e 3.000 peixes diversos. Nada menos de 60.000 vidas do reino
vegetal foram consumidas pela tua existência, relacionando-se as do arroz, do milho, do feijão, do
trigo, das várias raízes e legumes. Em média calculada, bebeste 3.000 litros de leite, gastaste
7.000 ovos e comeste 10.000 frutas.
– Tens explorado fartamente as famílias de seres do ar e das águas, de galinheiros e
estábulos, pocilgas e redis.
– O preço dos teus dias nas hortas e pomares vale por uma devastação.
– Além disto, não relacionamos aqui os sacrifícios maternos, os recursos e doações de teu
pai, os obséquios dos amigos e as atenções dos vários benfeitores que te rodeiam.
– Em troca, que fizeste de útil? – Não restituíste ainda à Natureza a mínima parcela de teu
débito imenso.
– Acreditas, porventura, que o centro do mundo repousa em tuas necessidades individuais
e que viverás sem conta nos domínios da Criação?
– Produze algo de bom, marcando a tua passagem pela Terra.
– Lembra-te de que a própria erva se encontra em serviço divino.
– Não permitas que a ociosidade te paralise o coração e desfigure o espírito!...
O moço, espantado, passou a ver o desfile dos animais que havia devorado e, sob forte
espanto, acordou... Amanhecera...
O Sol de ouro como que cantava em toda parte um hino glorioso ao trabalho pacífico.
Levindo escapou da cama, correu até à genitora e exclamou:
– Mãezinha, arranje-me serviço! arranje-me serviço!...
– Oh! meu filho – disse a senhora num transporte de júbilo –, que alegria! como estou
contente!... que aconteceu?
E o rapaz, preocupado, informou:
– Nesta noite passada, eu vi a Conta da Vida.
Daí em diante, converteu-se Levindo num homem honrado e útil.
<< Espírito: Neio Lucio / Psicografia: Francisco
Cândido Xavier / Livro: “Alvorada Cristã” >>