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Universidade Estadual do Ceará – UECE Centro de Ciências e Tecnologias – CCT Curso de Geografia Disciplina – Ecologia Geral Profº – Arnóbio Aluno – Ícaro de Paiva Oliveira Paisagens de Exceção “ Todas as explorações racionais que permitiram elaborar um plano de reflorestamento dirigido para o Brasil úmido perdem um pouco da sua coerência quando deslocamos o foco das nossas propostas para o Nordeste Seco” Aziz A'Sáber
O que seriam as paisagens de exceção? Podemos entender as paisagens de exceção como sendo áreas que se diferenciam das demais que estão em sua volta, seja por fatores climáticos, hidrológicos, dentre outros. Estando portanto diferenciadas do ponto de vista paisagístico das demais no seu entorno. De acordo com o livro  Proposta de Dimensionamento do Semi-árido ,  publicado em 2005 pelo BNB, pode ser comprovado que no meio do complexo geo-ecológico das Caatingas, destacam-se diversas áreas que figuram como paisagens de exceção, formando enclaves úmidos, no meio da imensidão da depressão e dos sertões.
Localização desses ambientes no Nordeste Brasileiro segundo, (SOUZA e VIDAL, 2006).
Tratam-se via de regra, de locais com elevadas altitudes e que sofrem com isso influência dos  mesoclimas . Esses mesoclimas por sua vez são definidos por (Reis 1988), como sendo uma unidade climática intermediária. Isso porque, os macroclimas correspondem às grandes unidades climáticas regionais, enquanto que os microclimas têm um significado bem mais restrito, qual seja, aquele em que as condições ambientais podem ser, eventualmente,modificadas pelo homem.
 
Fonte: IPECE
O regime térmico é influenciado pela altitude e pela própria condensação do vapor d´água presente no ar. A presença do vapor d'água aumenta a nebulosidade diminuindo a intensidade dos efeitos dos raios solares no ambiente. O fato da maior abundância das chuvas, proporciona a permanência do escoamento superficial por mais tempo fazendo com que haja uma maior atividade erosiva e assim a criação de feições morfológicas aguçadas. Ex: Cristas A vegetação é formada principalmente por formações florestais, tendo como causa a melhoria do potencial natural, caracterizado principalmente pelos fatores edafo-climáticos e hidrológicos.
O enclave úmido da Serra de Maranguape Localização; A Serra de Maranguape está localizada cerca de 25 km de Fortaleza, sendo uma das mais próximas do litoral recebendo grande influência do oceano, fazendo com que seja assim chamada de Maciço pré-litorâneo. Imagem do Satélite Landsat, disponível no site:  www.inpe.br
Fonte: IPECE
Informações Pluviométricas; Fonte: Anuário Estatístico do Ceará 2007. IPECE Média Pluviométrica no ano de 2006 Maranguape 1023mm Ceará 894,6mm
Fonte: IPECE
Vegetação; A umidade relativa da Serra de Maranguape, permite-nos encontrar uma grande diversidade de espécies pteridófitas, briófitas e angiospermas, destacando-se a grande quantidade de epífitas (bromélias e orquídeas). Os tipos básicos florestais da serra de Maranguape, segundo  são Floresta Subperenifólia Tropical Plúvio-Nebular, também conhecida como  mata   úmida , e Floresta Subcaducifólia Tropical Pluvial, a  mata seca . Mata úmida: Pedra Rajada no pico da Serra de Maranguape Espécie da Mata Seca: Cecropia palmata (Torém)
Fonte: IPECE
Algumas espécies da Flora Mangue da Serra Clusia sp. Pau D’Arco Amarelo Tabebuia serratifolia
Espécies da Fauna ,[object Object],Broteochactas brejo Espécie que era encontrada apenas na Amazônia Didelphis marsupialis Espécie encontrada apenas na Amazônia Adelophryne maranguapensis O gênero Adelophryne só é encontrado na Região Amazõnica
Principal fator de destruição do equilíbrio ambiental na Serra de Maranguape Cultivo da banana em área de Vertente na Serra de Maranguape
Origem da banana Há referências da sua presença na Índia, na Malásia e nas Filipinas, onde tem sido cultivada há mais de 4.000 anos. A história registra a antigüidade da cultura.  Segundo Moreira (1999), as bananeiras existem no Brasil desde antes do seu descobrimento. Quando Cabral aqui chegou, encontrou os indígenas comendo in natura bananas de um cultivar muito digestivo que se supõe tratar-se do ‘Branca’ e outro, rico em amido, que precisava ser cozido antes do consumo, chamado de ‘Pacoba’ que deve ser o cultivar Pacova. A palavra pacoba, em guarani, significa banana. Com o decorrer do tempo, verificou-se que o ‘Branca’ predominava na região litorânea e o ‘Pacova’, na Amazônica. Fonte: UFGRS Produção Norte 26% Nordeste 34% Centro-Oeste 6% Sudeste 24% Sul 10%
[object Object],Raiz do Tipo Axial Raiz da bananeira em solo encharcado
Características da Espécie ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]

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  • 1. Universidade Estadual do Ceará – UECE Centro de Ciências e Tecnologias – CCT Curso de Geografia Disciplina – Ecologia Geral Profº – Arnóbio Aluno – Ícaro de Paiva Oliveira Paisagens de Exceção “ Todas as explorações racionais que permitiram elaborar um plano de reflorestamento dirigido para o Brasil úmido perdem um pouco da sua coerência quando deslocamos o foco das nossas propostas para o Nordeste Seco” Aziz A'Sáber
  • 2. O que seriam as paisagens de exceção? Podemos entender as paisagens de exceção como sendo áreas que se diferenciam das demais que estão em sua volta, seja por fatores climáticos, hidrológicos, dentre outros. Estando portanto diferenciadas do ponto de vista paisagístico das demais no seu entorno. De acordo com o livro Proposta de Dimensionamento do Semi-árido , publicado em 2005 pelo BNB, pode ser comprovado que no meio do complexo geo-ecológico das Caatingas, destacam-se diversas áreas que figuram como paisagens de exceção, formando enclaves úmidos, no meio da imensidão da depressão e dos sertões.
  • 3. Localização desses ambientes no Nordeste Brasileiro segundo, (SOUZA e VIDAL, 2006).
  • 4. Tratam-se via de regra, de locais com elevadas altitudes e que sofrem com isso influência dos mesoclimas . Esses mesoclimas por sua vez são definidos por (Reis 1988), como sendo uma unidade climática intermediária. Isso porque, os macroclimas correspondem às grandes unidades climáticas regionais, enquanto que os microclimas têm um significado bem mais restrito, qual seja, aquele em que as condições ambientais podem ser, eventualmente,modificadas pelo homem.
  • 5.  
  • 7. O regime térmico é influenciado pela altitude e pela própria condensação do vapor d´água presente no ar. A presença do vapor d'água aumenta a nebulosidade diminuindo a intensidade dos efeitos dos raios solares no ambiente. O fato da maior abundância das chuvas, proporciona a permanência do escoamento superficial por mais tempo fazendo com que haja uma maior atividade erosiva e assim a criação de feições morfológicas aguçadas. Ex: Cristas A vegetação é formada principalmente por formações florestais, tendo como causa a melhoria do potencial natural, caracterizado principalmente pelos fatores edafo-climáticos e hidrológicos.
  • 8. O enclave úmido da Serra de Maranguape Localização; A Serra de Maranguape está localizada cerca de 25 km de Fortaleza, sendo uma das mais próximas do litoral recebendo grande influência do oceano, fazendo com que seja assim chamada de Maciço pré-litorâneo. Imagem do Satélite Landsat, disponível no site: www.inpe.br
  • 10. Informações Pluviométricas; Fonte: Anuário Estatístico do Ceará 2007. IPECE Média Pluviométrica no ano de 2006 Maranguape 1023mm Ceará 894,6mm
  • 12. Vegetação; A umidade relativa da Serra de Maranguape, permite-nos encontrar uma grande diversidade de espécies pteridófitas, briófitas e angiospermas, destacando-se a grande quantidade de epífitas (bromélias e orquídeas). Os tipos básicos florestais da serra de Maranguape, segundo são Floresta Subperenifólia Tropical Plúvio-Nebular, também conhecida como mata úmida , e Floresta Subcaducifólia Tropical Pluvial, a mata seca . Mata úmida: Pedra Rajada no pico da Serra de Maranguape Espécie da Mata Seca: Cecropia palmata (Torém)
  • 14. Algumas espécies da Flora Mangue da Serra Clusia sp. Pau D’Arco Amarelo Tabebuia serratifolia
  • 15.
  • 16. Principal fator de destruição do equilíbrio ambiental na Serra de Maranguape Cultivo da banana em área de Vertente na Serra de Maranguape
  • 17. Origem da banana Há referências da sua presença na Índia, na Malásia e nas Filipinas, onde tem sido cultivada há mais de 4.000 anos. A história registra a antigüidade da cultura. Segundo Moreira (1999), as bananeiras existem no Brasil desde antes do seu descobrimento. Quando Cabral aqui chegou, encontrou os indígenas comendo in natura bananas de um cultivar muito digestivo que se supõe tratar-se do ‘Branca’ e outro, rico em amido, que precisava ser cozido antes do consumo, chamado de ‘Pacoba’ que deve ser o cultivar Pacova. A palavra pacoba, em guarani, significa banana. Com o decorrer do tempo, verificou-se que o ‘Branca’ predominava na região litorânea e o ‘Pacova’, na Amazônica. Fonte: UFGRS Produção Norte 26% Nordeste 34% Centro-Oeste 6% Sudeste 24% Sul 10%
  • 18.
  • 19.