2. 1
Sumário
Aula 1 – Wordle e Dropbox........................................................................................................... 1
Tutorial 1 – Uso do Wordle ........................................................................................................... 1
Tutorial 2 – Uso do Dropbox ......................................................................................................... 4
Criando uma conta e instalando o Dropbox ............................................................................. 4
Armazenando e compartilhando arquivos................................................................................ 6
Criando pastas compartilhadas................................................................................................. 7
Acessando o Dropbox e baixando arquivos de outros locais.................................................... 9
Aula 1 – Wordle e Dropbox
Tutorial 1 – Uso do Wordle
Criar uma nuvem de palavras no wordle é super simples.
Siga os passos abaixo e aprenda como fazer sua nuvem de tags:
1 – entre em wordle.net
3. 2
2 – Clicar no botão “Create”
3 – Cole ou digite um texto no campo em branco.
4- Clique em “GO” e o site vai gerar uma imagem com as palavras do texto agrupadas
5- Se você não ficou satisfeito com a imagem gerada pelo site, é possível clicar em
“Randomize” e produzir quantas imagens diferentes quiser. No menu superior pode-se editar
o formato da letra, o layout, as cores.
4. 3
6 – Ao chegar na imagem ideal, é preciso salvá-la.
5. 4
Tutorial 2 – Uso do Dropbox
Extraído do site www.techtudo.com.br – Autor Ramon Cardoso
O Dropbox é uma excelente alternativa para quem gosta de ter os seus documentos sempre à mão.
Com ele, você pode hospedar os seus arquivos na “nuvem” e acessá-los de qualquer lugar e com
qualquer dispositivo. Uma verdadeira mão na roda.
Nesta dica, criamos um guia sobre Como usar o Dropbox. Acompanhe os passos abaixo e
descubra uma boa alternativa para armazenar e compartilhar arquivos com seus amigos.
Criando uma conta e instalando o Dropbox
Passo 1. O primeiro passo para usar o Dropbox é criar uma conta no site oficial do programa.
Para isso, acesse a página de cadastro e preencha os campos com os seus dados, marque a caixa
“Eu Concordo” e clique em “Criar uma conta”.
6. 5
Passo 2. Agora que você já tem uma conta, faça o Download do Dropbox e instale-o em
seu computador. Obs.: é importante que você tenha privilégios de administrador.
Passo 3. Ao executar o programa, marque a opção “Já possuo uma conta do dropbox” e clique em
“Next”. Na tela seguinte, forneça os dados da conta que você acabou de criar e clique novamente
em “Next”.
Passo 4. Escolha a opção de 2 GB (gratuita) e clique em “Continuar”. Deixe a opção “Típica”
marcada e clique em “Install” para iniciar a instalação.
Passo 5. Caso uma nova janela seja aberta, clique em “Skip tour” para pular a explicação e, depois,
em “Finish” para concluir o processo.
7. 6
Armazenando e compartilhando arquivos
Passo 6. Para abrir a pasta do Dropbox no seu computador, clique no ícone do programa, próximo
ao relógio da barra de tarefas.
Passo 7. Para adicionar novos arquivos à pasta, basta utilizar os comandos “Ctrl+C” e “Ctrl+V”,
ou arrastar os arquivos para dentro da pasta. Todos os arquivos serão automaticamente
sincronizados com um upload automático e salvos também na sua pasta on-line.
Passo 8. Para compartilhar arquivos do seu computador, basta copiá-los para dentro da sua pasta
do Dropbox. Em seguida, é só clicar sobre eles com o botão direito do mouse e, em “Dropbox”,
selecionar a opção “Compartilhar link do dropbox”. Depois é só colar o link em algum lugar e
enviar para quem você quiser.
Passo 9. Caso você esteja em uma máquina que não tem o Dropbox instalado, você pode acessar
o site do Dropbox e fazer upload de arquivos para a sua pasta on-line. Esses arquivos estarão
disponíveis para download em qualquer lugar e também serão sincronizados com as pastas de
outros dispositivos com o Dropbox instalado.
8. 7
Passo 10. Da mesma forma que no computador, você também pode criar um link público de um
arquivo a partir da sua pasta on-line, no site do Dropbox. Para isso, basta marcar um arquivo, clicar
em “More” e escolher a opção “Copy public link”, como na imagem abaixo.
Criando pastas compartilhadas
Outro recurso interessante é a opção de criar pastas compartilhadas. Dessa forma, as pessoas que
você convidar também poderão ter acesso ao conteúdo da sua pasta e poderão adicionar arquivos
a ela.
Passo 11. Para compartilhar uma pasta no seu computador, basta clicar com o botão direito do
mouse sobre ela, selecionar a opção Dropbox e escolher a opção “Share this folder…”.
9. 8
Passo 12. No site, marque a pasta que deseja compartilhar, clique na opção “More” e selecione a
opção “Invite to folder”.
Passo 13. Em seguida, digite os nomes ou endereços de e-mail das pessoas com as quais você
quer compartilhar a pasta e clique em “Share folder”.
10. 9
Acessando o Dropbox e baixando arquivos de outros locais
Você pode acessar a sua pasta do Dropbox de qualquer lugar que tenha internet, seja por um
navegador, com a sua pasta online, ou em outro computador ou celular que tenha o Dropbox
instalado.
Passo 14. Para baixar os arquivos em outro computador, acesse o site do Dropbox e faça login
em sua conta. Depois, marque o arquivo que deseja baixar, clique em “More” e selecione a opção
“Download File”.
Passo 15. Caso esteja em outro computador com o Dropbox instalado, basta abrir o programa e
informar o seu e-mail e senha para ter acesso aos arquivos armazenados em sua pasta do Dropbox.
Passo 16. Para poder acessar os seus arquivos também do seu celular, acesse a página do
dropbox e baixe o aplicativo para o seu sistema: Android, iOS (iPad e iPhone), e BlackBerry.
11. Sumário
Aula 2-Mapas Mentais ................................................................................................................ 10
O Mapa Mental, o que é? ....................................................................................................... 10
As Aplicações Práticas do Mapa Mental ................................................................................. 11
As limitações dos mapas mentais ........................................................................................... 15
O método ................................................................................................................................ 15
Como usar os mapas mentais ................................................................................................. 17
Usos e estratégias ................................................................................................................... 17
Como desenvolver um mapa mental...................................................................................... 19
Ligações externas .................................................................................................................... 19
Referências.............................................................................................................................. 20
Aula 2-Mapas Mentais
O Mapa Mental, o que é?
Mapa mental, ou mapa da mente é o nome dado para um tipo de diagrama, sistematizado
pelo inglês Tony Buzan, voltado para a conceituação gestão de informações, de conhecimento
e de capital intelectual; para a compreensão e solução de problemas; na memorização e
aprendizado; na criação de manuais, livros e palestras; como ferramenta de brainstorming
(tempestade de ideias); e no auxílio da gestão estratégica de uma empresa ou negócio.
Também chamados de "mapas heurísticos" (heurística = arte de criar e/ou inventar) ou mapas
da mente. Estes mapas permitem visualizar um conjunto coerente de ideias ligadas entre si,
formando um todo, complexo. Os softwares para criar mapas mentais (também chamados de
árvores de ideias) são usados em duas fases distintas:
- Trabalhos de produção e/ou elaboração: O usuário cria um mapa mental para "deitar" ideias
desconexas, montá-las e formar um todo coerente, através de ramificações semânticas e/ou
hierárquicas, entre elas.
12. 11
- Trabalhos de apresentação: um mapa mental é um meio de visualização, que serve para
esclarecer um conceito e/ou conjunto de ideias para um público-alvo, para argumentar,
explicar, detalhar, etc...
As experiências humanas são muito ricas em informações: imagens, sons, emoções e
sensações diversas. O meio mais comum para a apropriação dessas vivências são as palavras.
Seu uso pressupõe a compreensão do código da linguagem. Entretanto, a transformação de
experiências em frases com sentido exige uma seqüência linear de exposição de ideias. Se essa
forma é a adequada para o registro lógico das informações, nem sempre é a melhor maneira
de articular o conhecimento de forma sistêmica.
Os desenhos de mapas mentais permitem a percepção dos vários elementos que compõem o
todo, com seus desdobramentos e suas relações, tirando proveito do fato de que a mente
humana lida de forma muito eficiente com imagens organizadas. Tudo em uma única
estrutura, portanto, de forma integrada. Assim, da mesma forma que ferramentas em geral
auxiliam na execução de atividades físicas, mapas mentais auxiliam a inteligência, ampliando a
capacidade de raciocinar sistemicamente, ajudando a percepção simultânea “da floresta e das
árvores”, permitindo a atenção segmentada e a preservação das relações com o todo.
As Aplicações Práticas do Mapa Mental
Os mapas mentais podem ser usados em qualquer situação que apresente uma estrutura de
relações. Seu uso desenvolve a habilidade de organizar e aplicar conhecimentos. Sua estrutura
favorece a liberdade de pensamento e, conseqüentemente, a criatividade. Outro benefício
importante é que os mapas mentais explicitam o não-saber, ou seja, evidenciam com precisão
os elementos que faltam em sua estrutura. Com isso seu usuário fica alertado para buscar e
completar as informações que ainda faltam para completar a compreensão do sistema.
A título de exemplo, mapas mentais são úteis para brainstorming, solução de problemas,
tomadas de decisão e estudo de qualquer assunto.
O mapa mental envolve todos os profissionais implicados em um processo criativo: assim
sendo, ele encontra, naturalmente, sua utilidade no gerenciamento de projetos, atividades
relacionadas à inovação, marketing, gestão, didática e/ou pedagogia.
Segue abaixo exemplo de aplicação de mapa mental.
13. 12
Figura 1 - Aplicações de mapas mentais
Esta técnica também é útil para diversas tarefas práticas, como:
Realizar o mapeamento de um plano de negócios/modelo de negócio;
Criar um organograma;
Criar árvores de problemas e árvores de soluções;
Tomar notas (reunião) e resumir um texto;
Organizar/sintetizar os resultados de um "brainstorming";
Apresentar/banalizar conceitos (pedagogia, vulgarização);
Ajuda memória;
Elaborar uma lista de tarefas com sequências lógicas e/ou cronológicas.
Figura 2 - Estrutura, uso e aplicações dos mapas mentais
14. 13
Existem muitas (mesmo) possibilidades para se usar mapas mentais. Veja aqui uma lista
parcial, organizada por área de atuação.
Qualquer pessoa
Organização pessoal e autoconhecimento - Nossas experiências muitas vezes ficam
desorganizadas e portanto nem tão produtivas. Com relação à experiência, imagine ter
mapas mentais com todas as suas vitórias e conquistas? Ou com os obstáculos que já
superou? Você pode ter mapas mentais pessoais de experiências, objetivos de longo,
médio e curto prazos, história pessoal, forças e oportunidades de melhoria - não há
limites para as possibilidades.
Solução de problemas - Um mapa mental pode registrar aspectos variados do
problema: objetivos, soluções possíveis, critérios a serem aplicados para decisão,
possíveis impactos, custos e benefícios e outros. Um mapa mental permite que se
tenha uma visão abrangente dos fatores relevantes de um problema a um só olhar.
Donas e donos de casa
Orçamento doméstico.
Lista de compras.
Controle informal de despensa.
Lista de verificação de faxina: quarto, cozinha, sala, etc., e respectivos detalhamentos.
Empresários
Ter sempre à mão mapas mentais com os vários aspectos do seu negócio. Nada pior
do que tomar uma decisão e esquecer algum fator importante.
Lista de atividades e pendências.
Estudantes e aprendizes
Transformar a matéria a estudar em mapas mentais e estudar por eles, voltando ao
material somente se for preciso.
Preparar o andamento de um seminário ou apresentação usando um mapa mental.
Memorizá-lo para garantir que não vai se perder.
Em projetos, como feira cultural, mapas mentais podem apoiar na definição e
organização do conteúdo, no planejamento e divisão das tarefas, na preparação para a
apresentação e na apresentação propriamente dita.
15. 14
Grupos e times
Definir um mapa mental como um dos produtos a serem gerados pelo grupo. O mapa
concentra o foco do grupo, definindo mais claramente consensos e discordâncias.
Planejamento, divisão e controle de tarefas.
Líderes
Elaborar um mapa mental dos aspectos da liderança com que tem que se ocupar:
subordinados, diretrizes da empresa, recursos materiais, atividades de rotina e
eventuais, pendências, urgências, etc. Para cada um, registrar as ações previstas e
pendências.
Em reuniões, preparar a pauta segundo um mapa mental. Distribuir o mapa
previamente aos participantes. Durante a reunião, situar os participantes fazendo
referência ao mapa.
Em preleções, usar uma mapa mental, ilustrado ou não. Se você já viu algum líder falar
por vários minutos e pouco reteve do que ele disse, vai perceber logo o valor disso.
Manter mapas mentais sobre subordinados, contendo acontecimentos, características
observadas, competências e outras coisas relevantes.
Publicitários
Fazer brainstorm usando um programa para mapas mentais.
Representar e apresentar a estrutura de uma campanha com um mapa mental.
Usar mapas mentais como um recurso visual em campanhas.
Redatores e escritores
Elaborar um mapa mental do texto ou publicação antes de redigi-lo. Todos sabemos
quanto
pode custar a reestruturação de um texto já bem andado.
Para textos já elaborados, fazer um mapa mental pode indicar melhorias na estrutura.
Registrar ideias de forma organizada e facilmente acessível.
Webmasters e webdesigners
Ter um mapa mental com a estrutura de navegação do site.
Armazenar ideias e possibilidades para o site em um mapa mental, por aspecto.
Fazer o planejamento de atividades do site.
16. 15
As limitações dos mapas mentais
Legibilidade: nem todos são receptivos às representações em forma de diagrama.
Lógica linear: a relação entre várias ideias e/ou conceitos, que figuram no mapa mental,
depende da capacidade de interpretação do leitor e da lógica de construção do mapa (as
relações não estando formalizadas textualmente).
Estruturação: o mapa mental é usado, principalmente, para destacar uma hierarquia clara
entre as diferentes ideias. Os softwares ajudam a dimensionar o mapa da mente, à vontade,
mas a hierarquia deve ser limitada a um número restrito de elementos, o que não permite
representar as estruturas extremamente complexas (ex: alguns conceitos de matemática,
biologia, etc.)
O método
Os desenhos feitos em um mapa mental partem de um único centro, a partir do qual são
irradiadas as informações relacionadas. Podem ser elaborados por meio de canetas coloridas
sobre folhas de papel ou um programa de computador dedicado. Pode ser aplicado a qualquer
tarefa, atividade, profissional, ou lazer, de modo individual ou em grupo para planejar
qualquer tipo de evento. Trata-se de um método para planejamento e registro gráfico cada vez
mais usado em todas as áreas de conhecimento humano.
O sistema de diagrama dos mapas mentais funciona como uma representação gráfica das
ideias que se organizam em torno de um determinado foco. Os mapas mentais funcionam
exatamente como o cérebro, segundo Buzan. Quando um mapa mental é elaborado, cada
parte do mapa é associada com o restante, criando conexões entre cada conceito.
A grande virtude de um mapa mental está em sua estrutura, que permite uma visão
instantânea das informações e de suas relações. Sua construção é muito simples e
fundamenta-se em três conceitos: irradiação de ideias, hierarquia e fluxo.
A irradiação de ideias consiste em associar ideias relacionadas entre si, de forma análoga ao
conceito de hipertexto, usado na Internet. Ou ainda, para fazer uma analogia com a natureza,
as ideias são organizadas de forma semelhante aos galhos de uma árvore, ou ramificações de
neurônios.
17. 16
Hierarquia consiste em estabelecer uma ordem de importância para o assunto considerado, e
fluxo consiste no desdobramento do assunto em seus detalhes. O uso de palavras-chave
devidamente organizadas e articuladas em uma estrutura reduz drasticamente a quantidade
de informação necessária, se comparada com as palavras necessárias para dar sentido a um
texto.
Por fim, é conveniente o uso de cores e ilustrações, pois essa estratégia oferece mais
informações de apoio à memória do que o simples uso monocromático de linhas e palavras.
A título de ilustração será mostrado um mapa mental hipotético das atividades de uma aluna
universitária. Em primeiro lugar define-se o tópico central e os assuntos principais, que
ocuparão o primeiro nível.
Figura 3 - Tópico central e níveis do mapa mental
Em seguida, os assuntos são desdobrados para o segundo nível hierárquico de acordo com o
fluxo dos assuntos.
Figura 4 - Níveis hierárquicos dos mapas mentais
18. 17
Como usar os mapas mentais
Para um mapa já existente e elaborado por outra pessoa, a primeira orientação a seguir é a de
não querer entender tudo de uma vez. Portanto, o mapa deve ser observado por partes. Em
primeiro lugar, o tópico central. Depois os tópicos de primeiro nível, para que se possam
construir as relações com o tópico central. Depois os tópicos de segundo nível e assim por
diante, em um verdadeiro movimento de vai-e-volta, até que toda a estrutura fique assimilada
e compreendida.
Como recurso de aprendizagem, a partir de um conteúdo deve-se elaborar um mapa mental.
Para fixar o conhecimento deve-se fazer uma revisão crítica no mapa, verificando se a
hierarquia e o fluxo dos tópicos estão adequados. O próximo passo é usar o mapa elaborado
com alguma finalidade prática. Isso ajuda na automatização do acesso ao conhecimento
organizado. Por fim, apresentar e explicar o mapa para alguém é uma estratégia muito eficaz
para a memorização de seu conteúdo. Ao final do processo, a informação desejada, bem como
suas articulações, estarão instantaneamente disponíveis na memória para uso correto e fácil.
Uma vez que você disponha de uma mapa mental, a maneira de usá-lo varia conforme a
finalidade. Uma primeira diretriz para quando você for olhar um mapa mental pela primeira
vez é:
Não olhe para todo o mapa de uma só vez!
Olhe para o tópico central, certifique-se de que entende o contexto do mapa. Depois olhe os
tópicos de primeiro nível, dando-se um tempo para criar uma visão geral desse nível. Só depois
passe aos níveis mais detalhados. Alguns mapas mentais com conteúdo novo para você podem
requerer, para que sejam bem compreendidos, que você obtenha informações da fonte
original, como um livro ou artigo.
Usos e estratégias
Para planejamento
No caso de eventos, como festas, quando for escolher o que vai ter ou acontecer,
simplesmente olhe o mapa mental e faça suas escolhas. Outra maneira é fazer o seu
planejamento normalmente e usar o mapa mental depois, como uma lista de verificação, para
completar ou enriquecer o que já fez.
19. 18
Para memorização e lembrança
Nós vivemos nossas experiências e os acontecimentos de uma maneira seqüencial: minuto a
minuto, hora após hora, dia após dia e assim por diante. De forma análoga, quando lemos
algo, seguimos palavras, frases, parágrafos, um após o outro, como você está fazendo agora.
Essa é a forma normal de percebermos e darmos entrada na informação.
Se seu propósito é memorizar, para que você se lembre o mapa mental deve estar acessível e
estável em sua mente, como por exemplo no caso em que você vai ministrar uma aula ou
palestra ou ainda fazer uma prova. Pela praticidade de um mapa mental, você pode aproveitar
até momentos potencialmente improdutivos para fazer isto, como ônibus, filas e outras
esperas.
Se você não quer exatamente memorizar um mapa mental, mas sim se lembrar de algo
quando achar apropriado, pode imprimir o mapa e carregá-lo na bolsa, pasta ou carteira.
precisamos então é de um recurso que nos permita organizar melhor nossas memórias e ativá-
las, quando for o caso, de uma forma útil. Os mapas mentais servem para isso. Assim como
uma ferramenta comum estende sua capacidade física, os mapas mentais estendem a sua
inteligência, permitindo que você enriqueça e organize melhor tudo que há nesse seu imenso
e rico universo interior e assim aprenda, memorize, avalie e decida melhor.
Para aprendizagem
Talvez você se lembre de algum assunto que conhece bem porque leu sobre ele, respondeu
perguntas, discutiu com alguém, questionou, enriqueceu, validou... Creio que essa é a melhor
maneira de aprender algo: aplicar esse algo para algum propósito e conviver, ter experiências
com o conteúdo. Quando sabemos algo bem, tipicamente temos modelos mentais ricos sobre
esse algo, resultado de experiências variadas.
Assim, elaborar um mapa mental de um conteúdo já é um passo na direção de aprender esse
conteúdo. Revisá-lo, criticamente ou não, mais um. Usar o mapa para algum propósito prático
é outro grande passo. Apresentar o mapa para alguém, mais outro. Cada experiência consolida
um pouco mais seu aprendizado, que tem um começo mas nunca terá um fim, porque sempre
se pode descobrir e aprender algo a mais sobre qualquer coisa.
20. 19
Figura 5 - Benefícios dos mapas mentais
Como desenvolver um mapa mental
Veja como desenvolver um Mapa Mental:
1. Desenhe primeiramente a ideia central de seu Mapa, no centro de uma página;
2. Desenhe linhas em torno da ideia central. Cada linha representa um aspecto sobre o assunto
ou problema relacionado à ideia central;
3. Escreva palavras ou frases curtas para identificar o que cada linha representa;
4. Insira novas linhas fluindo das linhas principais , desenvolvendo as ideias;
5. Utilize cores e imagens para chamar a atenção a pontos-chave e destaque as associações;
6. Não se concentre muito nos gráficos. Desenhe primeiro a estrutura e depois enfeite o mapa.
Ligações externas
MindGenius (Programa para criação de mapas mentais ideal para educação e gestão
com 30 dias de utilização gratuita. O programa incorpora funções para facilitar o
processo criativo, análise e vista GANTT. Exporta mapas para Microsoft Office.)
Visual Mind - Expandindo suas ideias (Programa de mapas mentais em português.)
INTELIMAP (Programa brasileiro para criação de mapas mentais. Ideal para educação,
aprendizado e gestão.)
Mapas Mentais (Sítio brasileiro gratuito de mapas mentais, artigos e recursos.)
Use Mapas Mentais (Site gratuito sobre mapas mentais, artigos e downloads.)
Sabernetico (Sítio brasileiro gratuito, com modelos de mapas mentais.)
Flexus Group (Modelos de mapas mentais do programa MindManager.)
Mapas e Questões (Sítio brasileiro, com mapas mentais para concursos públicos.)
21. 20
IDPH (Sítio brasileiro que disponibiliza 3 capítulos do livro Mapas Mentais:
enriquecendo inteligências, de autoria de Viviani Bovo e Walther Hermann, sobre os
mapas mentais e suas relações com o aprendizado e desenvolvimento da inteligência,
além de artigos e indicações.)
Freemind (Programa de código aberto (software livre) para elaborar mapas mentais,
em inglês.)
Topicscape (Lista de mapas mentais gratuitos, em inglês.)
Labyrinth (Programa de código aberto (software livre), integrado à plataforma GNOME
para Linux, em inglês.)
Mindomo (Programa para mapa mental on-line, em inglês).)
Shareup (Descarregamento do programa ConceptDraw MINDMAP, em inglês.)
Wikidraw (Mapa mental deste artigo.)
Mapas mentais são, aparentemente, semelhantes aos mapas conceituais. Contudo, os mapas
conceituais, conforme será visto no próximo capítulo,são estruturados com base em relações
entre conceitos, explicitadas por frases de ligação, formando proposições, as quais são
passíveis de análise lógica.
Referências
Buzan, T; Buzan, B. The mind map book:how to use radiant thinking to maximize your brains
untapped potential. Plume, March 1996.
22. Sumário
Aula3 – Mapas conceituais.......................................................................................................... 20
Usos dos mapas conceituais.................................................................................................... 24
Como são traçados?................................................................................................................ 24
Metodologia para construção de mapas conceituais ............................................................. 25
Um modelo para mapeamento conceitual ............................................................................. 27
Modelos de mapas conceituais............................................................................................... 28
Tipo Teia De Aranha ............................................................................................................ 28
Tipo Fluxograma.................................................................................................................. 29
Tipo Entrada E Saída............................................................................................................ 29
Tipo Hierárquico.................................................................................................................. 30
Aula3 – Mapas conceituais
Mapas conceituais são diagramas bidimensionais mostrando relações hierárquicas entre
conceitos de uma disciplina. São diagramas hierárquicos que procuram refletir, em duas
dimensões, a estrutura ou organização conceitual de uma disciplina ou parte dela. Isto é, sua
existência deriva da própria estrutura da disciplina.
Embora normalmente tenham uma organização hierárquica e, muitas vezes, incluam setas, tais
diagramas não devem ser confundidos com organogramas ou diagramas de fluxo, pois não
implicam seqüência, temporalidade ou direcionalidade, nem hierarquias organizacionais ou de
poder.
Mapas conceituais são diagramas de significados, de relações significativas; de hierarquias
conceituais, se for o caso. Isso também os diferencia das redes semânticas que não
necessariamente se organizam por níveis hierárquicos e não obrigatoriamente incluem apenas
conceitos.
23. 21
Figura 1 - Mapa conceitual - Estrutura
Mapas conceituais também não devem ser confundidos com mapas mentais que são
associacionistas, não se ocupam de relações entre conceitos, incluem coisas que não são
conceitos e não estão organizados hierarquicamente. Não devem, igualmente, ser confundidos
com quadros sinópticos que são diagramas classificatórios. Mapas conceituais não buscam
classificar conceitos, mas sim relacioná-los e hierarquizá-los.
Figura 2 - Estrutura de mapas
24. 22
Muitas vezes utiliza-se figuras geométricas – elipses, retângulos, círculos – ao traçar mapas de
conceitos, mas tais figuras são, em princípio, irrelevantes. É certo que o uso de figuras pode
estar vinculado a determinadas regras como, por exemplo, a de que conceitos mais gerais,
mais abrangentes, devem estar dentro de elipses e conceitos bem específicos dentro de
retângulos.
Em princípio, no entanto, figuras geométricas nada significam em um mapa conceitual. Assim
como nada significam o comprimento e a forma das linhas ligando conceitos em um desses
diagramas, a menos que estejam acopladas a certas regras. O fato de dois conceitos estarem
unidos por uma linha é importante porque significa que há, no entendimento de quem fez o
mapa, uma relação entre esses conceitos, mas o tamanho e a forma dessa linha são, a priori,
arbitrários.
Mapas conceituais podem seguir um modelo hierárquico no qual conceitos mais inclusivos
estão no topo da hierarquia (parte superior do mapa) e conceitos específicos, pouco
abrangentes, estão na base (parte inferior). Mas esse é apenas um modelo, mapas conceituais
não precisam necessariamente ter este tipo de hierarquia. Por outro lado, sempre deve ficar
claro no mapa quais os conceitos contextualmente mais importantes e quais os secundários ou
específicos.
Setas podem ser utilizadas para dar um sentido de direção a determinadas relações
conceituais, mas não obrigatoriamente.
Pode-se, então, definir certas diretrizes para traçar mapas conceituais como a regra das
figuras, mencionada antes, ou a da organização hierárquica piramidal, mas são diretrizes
contextuais, ou seja, válidas, por exemplo, para uma pesquisa ou para uma determinada
situação de sala de aula.
Não há regras gerais fixas para o traçado de mapas de conceitos. O importante é que o mapa
seja um instrumento capaz de evidenciar significados atribuídos a conceitos e relações entre
conceitos no contexto de um corpo de conhecimentos, de uma disciplina, de uma matéria de
ensino. Por exemplo, se o indivíduo que faz um mapa, seja ele, digamos, professor ou aluno,
une dois conceitos, através de uma linha, ele deve ser capaz de explicar o significado da
relação que vê entre esses conceitos.
25. 23
Uma ou duas palavras-chave escritas sobre essa linha podem ser suficientes para explicitar a
natureza dessa relação. Os dois conceitos mais as palavras-chave formam uma proposição e
esta evidencia o significado da relação conceitual. Por esta razão, o uso de palavras-chave
sobre as linhas conectando conceitos é importante e deve ser incentivado na confecção de
mapas conceituais, mas esse recurso não os torna auto-explicativos.
Mapas conceituais devem ser explicados por quem os faz; ao explicá-lo, a pessoa externaliza
significados. Reside aí o maior valor de um mapa conceitual. É claro que a externalização de
significados pode ser obtida de outras maneiras, porém mapas conceituais são
particularmente adequados para essa finalidade. Obviamente, “existem várias maneiras de
traçar um mapa conceitual, i.e., existem diferentes modos de mostrar uma hierarquia
conceitual em um diagrama. Além disso, mapas conceituais traçados por diferentes
especialistas em uma mesma área provavelmente refletirão pequenas diferenças em
compreensão e interpretação das relações entre os conceitos-chave dessa área.
O ponto importante é que um mapa conceitual deve ser sempre visto como ‘um mapa
conceituais e não ‘o mapa conceitual’ de um dado conjunto de conceitos, ou seja, qualquer
mapa conceituai deve ser visto como apenas uma das possíveis representações de uma certa
estrutura conceitual”.
Figura 3 -Mapa conceitual sobre plantas
26. 24
Usos dos mapas conceituais
Na organização e na análise do conteúdo, mapas conceituais podem ser traçados para uma
aula ou parte dela, para uma unidade de estudo ou para um curso inteiro. São úteis para
focalizar a atenção de quem organiza o conteúdo na abordagem de conceitos e no
planejamento de atividades instrucionais destinadas a promover a aprendizagem.
No ensino, mapas conceituais podem ser usados para mostrar relações hierárquicas entre
concepções que estão sendo ensinadas em uma única aula, em uma unidade de estudo ou em
toda a matéria. São representações concisas das estruturas conceituais que estão sendo
ensinadas e procuram facilitar a aprendizagem significativa (em contraposição às
aprendizagens mecânica, automática, memorística) dessas estruturas.
Como são traçados?
A princípio não há regras fixas ou modelos rígidos para traçar um mapa conceitual. O
importante é que ele evidencie as relações e as hierarquias entre os conceitos. As relações
podem ser, por exemplo, de inclusão (incluir ou estar incluído), de definição, de similaridade,
de atributo (a fragrância é um atributo da rosa) ou ser parte de (a flor é parte de uma planta).
As hierarquias podem ser estabelecidas em termos de importância, de generalidade, de
abrangência.
Um possível modelo para mapeamento conceitual seria aquele no qual os conceitos mais
gerais, mais inclusivos, estivessem no topo da hierarquia e os mais específicos, menos
inclusivos estivessem na base; os que não fossem nem muito gerais, ou inclusivos, nem muito
específicos, naturalmente, ficariam na parte intermediária do mapa.
Mais importante do que modelos ou regras, é evitar que este fique muito complexo (pela
inclusão de muitos conceitos e muitas ligações entre eles) ou que pareça algo definitivo que o
aluno deva memorizar.
Mapas conceituais não são auto-suficientes; é sempre necessário que sejam explicados por
quem os faz. Uma maneira de diminuir um pouco a necessidade de explicações é escrever
sobre as linhas que unem os conceitos uma ou duas palavras-chave que explicitem a relação
simbolizada por elas.
27. 25
Metodologia para construção de mapas conceituais
A construção de Mapas Conceituais poderá seguir a seguinte ordenação de atividades:
1° Passo – IDENTIFICAÇÃO
Identifique e liste 10 a 20 conceitos importantes do texto;
Expresse-os com 1, 2 ou no máximo 3 palavras;
2° Passo – ORGANIZAÇÃO
Ordene os conceitos por abrangência;
Havendo dificuldade, reavalie o conjunto de conceitos iniciais;
3° Passo – AVALIAÇÃO
Avalie a lista de conceitos, adicione novos se necessário;
4° Passo – CONSTRUÇÃO
Comece a construir o mapa colocando os conceitos mais abrangentes no topo, no máximo 3;
5° Passo – HIERARQUIZAÇÃO
Selecione 2, 3 ou 4 conceitos para o nível inferior de cada conceito;
6° Passo – CONEXÃO
Conecte os conceitos que se relacionam hierarquicamente;
Rotule com um ou mais palavras cada arco;
O rótulo de conter declarações ou proposições válidas sobre os relacionamentos;
As conexões criam significado;
7° Passo – AVALIAÇÃO
Avalie e altere a estrutura hierárquica quantas vezes forem necessárias, de acordo com novos
conhecimentos ou percepções (insights);
8° Passo – INTERCONEXÕES
Busque interligações entre conceitos de diferentes partes do mapa, conecte-os e rotule-os;
9° Passo – EXEMPLIFICAÇÃO
Anexe aos rótulos dos conceitos exemplos específicos dos mesmos;
10° Passo – MANUTENÇÃO
O mapa pode e deve ser reavaliado em diferentes momentos, essa é uma tarefa esperada.
Orientações complementares na construção de um mapa conceitual:
Setas podem ser usadas quando se quer dar um sentido a uma relação. No entanto, o
uso de muitas setas acaba por transformar o mapa conceitual em um diagrama de
fluxo.
Evite palavras que apenas indiquem relações triviais entre os conceitos. Busque
relações horizontais e cruzadas.
28. 26
Exemplos podem ser agregados ao mapa, embaixo dos conceitos correspondentes. Em
geral, os exemplos ficam na parte inferior do mapa.
Geralmente, o primeiro intento de mapa tem simetria pobre e alguns conceitos ou
grupos de conceitos acabam mal situados em relação a outros que estão mais
relacionados. Nesse caso, é útil reconstruir o mapa.
Talvez neste ponto você já comece a imaginar outras maneiras de fazer o mapa, outros
modos de hierarquizar os conceitos. Lembre-se que não há um único modo de traçar
um mapa conceitual. À medida que muda sua compreensão sobre as relações entre os
conceitos, ou à medida que você aprende, seu mapa também muda. Um mapa
conceitual é um instrumento dinâmico, refletindo a compreensão de quem o faz no
momento em que o faz.
Compartilhe seu mapa com colegas e examine os mapas deles. Pergunte o que
significam as relações, questione a localização de certos conceitos, a inclusão de
alguns que não lhe parecem importantes, a omissão de outros que você julga
fundamentais. O mapa conceitual é um bom instrumento para compartilhar, trocar e
“negociar” significados.
Abaixo é ilustrada a importância da revisão constante para a melhoria no desenvolvimento de
um mapa conceitual.
Primeira etapa:
Figura 4 - Como surgiu a vida i
Segunda etapa:
29. 27
Figura 5 - Como surgiu a vida ii
Um modelo para mapeamento conceitual
A figura abaixo mostra um modelo simplificado para fazer um mapa conceitual, tomando
como base o princípio ausubeliano (Ausubel, 1980) da diferenciação conceitual progressiva.
Neste modelo,os conceitos mais gerais e inclusivos aparecem na parte superior do mapa.
Prosseguindo, de cima para baixo no eixo vertical, outros conceitos aparecem em ordem
descendente de generalidade e inclusividade até que, ao pé do mapa, chega-se aos conceitos
mais específicos. Exemplos também podem aparecer na base do mapa. Linhas que conectam
conceitos sugerem relações entre os mesmos, inclusive relações horizontais.
Figura 6 - Partes do mapa
30. 28
Este modelo propõe uma hierarquia vertical, de cima para baixo, indicando relações de
subordinação entre conceitos. Conceitos que englobam outros conceitos aparecem no topo,
conceitos que são englobados por vários outros aparecem na base do mapa. Conceitos com
aproximadamente o mesmo nível de generalidade e inclusividade aparecem na mesma posição
vertical.
O fato de que diferentes conceitos possam aparecer na mesma posição vertical dá ao mapa
sua dimensão horizontal. Ou seja, no eixo das abcissas os conceitos são colocados de tal forma
que fiquem mais próximos aqueles que se constituem em diferenciação imediata de um
mesmo conceito superordenado, enquanto os que o diferenciam mais remotamente ficam
mais afastados na dimensão horizontal.
Na prática, se dá prioridade ao ordenamento hierárquico vertical; por esta razão, nem sempre
é possível mostrar as relações horizontais desejadas. Assim, o eixo horizontal deve ser
interpretado como menos estruturado, enquanto que o vertical deve refletir bem o grau de
inclusividade dos conceitos (Rowell, 1978).
Modelos de mapas conceituais
Abaixo são apresentados os principais modelos de mapas conceituais a serem desenvolvidos
pelos profissionais.
Tipo Teia De Aranha
Figura 7 - Comportamentos observáveis no professor
31. 29
Tipo Fluxograma
Figura 8 - Mapa da equação do segundo grau
Tipo Entrada E Saída
Figura 9 - Mapas das fazendas de produção
32. 30
Tipo Hierárquico
Figura 10 - Estrutura de dissertação representada como mapa conceitual
Referências
Tânia Barbosa Salles Gava, Crediné Silva de Menezes, Davidson Cury. Aplicações de Mapas
Conceituais na Educação como Ferramenta MetaCognitiva. Departamento de Informática –
UFES. Artigo.
Gabriel Rodrigues do Nascimento, Salomão Moraes da Silva Júnior, José Pedro Cordeiro. O
Emprego de Mapas Conceituais como Estratégia de Avaliação da Aprendizagem na Casa da
Física. I Simpósio Nacional de Ensino de Ciência e Tecnologia – 2009 ISBN: 978-85-7014-048-7.
Rodrigo Goulart, Alexandre Zamberlan, Joni de Almeida Amorim, Filomena del Rio, Graça
Magalhães. Introdução aos Mapas Conceituais. Universidade do Minho. Apresentação.
Ítalo Modesto Dutra, Stéfano Pupe Johann. Por uma abordagem construtivista dos mapas
conceituais. Laboratório de Estudos em Educação a Distância do Colégio de Aplicação da
UFRGS. Artigo.
33. Sumário
Aula 4 – Formulário do Google Doc´s.......................................................................................... 31
Introdução............................................................................................................................... 31
Formulário............................................................................................................................... 32
Interface.................................................................................................................................. 32
Como criar um Formulário...................................................................................................... 33
Tipos de perguntas do Formulário.......................................................................................... 33
Texto.................................................................................................................................... 34
Texto do parágrafo.............................................................................................................. 34
Múltipla escolha.................................................................................................................. 34
Caixas de seleção................................................................................................................. 35
Escolha de uma lista............................................................................................................ 35
Escala................................................................................................................................... 36
Grade................................................................................................................................... 36
Compartilhando ...................................................................................................................... 37
Aula 4 – Formulário do Google Doc´s
Introdução
O Google Docs é um recurso do Google que reuni os principais aplicativos Office, como:
visualizador e editor de texto, visualizador e editor de planilhas, visualizador e editor de
apresentações, visualizador e editor de imagens, criação de formulários e visualizador de
arquivos PDF.
Como o Google Docs é um serviço online, você pode fazer todo o seu trabalho no Google,
salva-lo e depois acessa-lo de onde quiser, sem ter que transportar o arquivo em um
34. 32
dispositivo de armazenamento, além disso, o Docs livra o usuário de ter que instalar em seu
computador, diversos aplicativos, para diversas finalidades.
Formulário
Uma das ferramentas mais úteis do Google Docs, ainda que pouco conhecida, é o gerador de
formulários. Essa opção facilita a criação de questionários, pois automatiza o processo de
design da página e traz vários estilos de perguntas pré-construídos.
A ferramenta de formulários do Google Docs é bem versátil e pode ser usada para construir
avaliações de algum produto ou serviço, cadastros de pessoas, pesquisas de opinião e até
mesmo testes de conhecimento.
Interface
Para criar uma questão, basta clicar no botão “Adicionar item” e escolher o modelo de
pergunta desejado. Aqui é possível inserir uma quebra de página, que criará uma nova lauda
no layout do formulário. Além disso, você também pode dividir as perguntas de uma página
em diversas seções, basta selecionar a opção “Cabeçalho da seção”.
Figura 1-Seleção de perguntas no formulário
O segundo botão na barra superior é o “Tema”. Ele permite que você escolha um layout
diferenciado para o formulário. O botão “Ver respostas” permite que você visualize os
resultados da pesquisa de duas formas distintas: “Planilha” (semelhante ao Excel) e “Resumo”
(mostra um resumo das respostas e um gráfico estatístico).
No menu “Mais ações”, é possível redigir uma mensagem de agradecimento na opção “Editar
confirmação”. Também é possível incorporar o formulário a uma página da web ou blog, basta
copiar o código HTML disponível no item “Incorporar”.
35. 33
Figura 2 - Confirmação das respostas do formulário
Como criar um Formulário
Para criar um novo formulário, basta acessar a página do Google Docs e clicar no botão “Criar
novo”. A partir do menu contextual que aparece, você deve escolher a opção chamada
“Formulário”.
Figura 3 - Opções do google doc´s
Na tela seguinte, você deve atribuir um título para o formulário (na caixa de texto no topo da
tela) e também uma descrição logo abaixo. A área destacada em amarelo é destinada à
primeira pergunta. Além disso, você pode definir se a pergunta deve ser obrigatória. Para isso,
basta clicar na caixa ao lado do botão “Concluído”.
Tipos de perguntas do Formulário
Existem sete tipos de perguntas disponíveis no Google Docs: “Texto”, “Texto do parágrafo”,
“Múltipla escolha”, “Caixas de seleção”, “Escolha de uma lista”, “Escala” e “Grade”. A seguir
vamos explicar cada um deles.
36. 34
Texto
Esse estilo é apenas uma caixa de texto simples, geralmente usado para perguntas que
requerem uma resposta curta do usuário.
Figura 4 - Pergunta de texto
Texto do parágrafo
Já esse estilo é focado em perguntas que demandam respostas mais longas, que podem
ocupar várias linhas.
Figura 5- Perguntas com respostas longas
Múltipla escolha
Esse estilo destina-se às perguntas que têm poucas respostas e podem ser pré-determinadas.
Você pode inserir as respostas na ordem que for mais conveniente; também é possível excluir
uma por uma ao clicar no “x” ao lado delas. Além disso, existe a função “Adicionar Outros” no
canto inferior direto, que inclui a opção “Outros”, no final da lista.
37. 35
Figura 6 - Perguntas de múltipla escolha
Outra possibilidade é configurar o formulário para avançar até determinada página,
dependendo de qual resposta o usuário escolher. Isso é muito útil para evitar que as pessoas
sejam obrigadas a ler as questões que não se aplicam a elas.
Caixas de seleção
A diferença entre a múltipla escolha e as caixas de seleção é que esta dá a possibilidade do
usuário marcar mais de uma resposta. Isso é típico de perguntas que buscam criar uma lista de
itens.
Figura 7 - Perguntas do tipo caixa de seleção
Escolha de uma lista
Nesse caso, a lista de itens já está pronta e o usuário deve apenas escolher uma das opções no
menu contextual. O modelo “Escolha de uma lista” é muito usado em ocasiões em que existe
um número limitado de respostas, mas ocuparia muito espaço se estivesse no estilo “Múltipla
escolha”.
38. 36
Figura 8 - Perguntas tipo escolha de uma lista
Escala
Esse estilo é usado principalmente em perguntas que requerem uma avaliação do usuário. O
mais comum é que ele seja questionado sobre a nota de algum produto ou serviço. O Google
Docs oferece um intervalo de notas (configurável) entre 0 e 10.
Figura 9 - Perguntas do tipo escala
Grade
Aqui você pode criar uma pergunta na qual o usuário deve escolher entre diferentes opções
(por exemplo péssimo, ótimo e as variações desses termos) para múltiplos itens. Ou seja, você
pode criar uma lista de serviços ou objetos (no campo “Marcador de linha”) e o usuário vai
classificá-los de acordo com os critérios estabelecidos no campo “Marcador de coluna”.
39. 37
Figura 10 - Marcadores de coluna das grades
Compartilhando
O Google Docs tem uma função embutida de compartilhamento, disponível no menu “Enviar
este formulário por email”. Essa opção permite enviar o questionário para múltiplos
endereços de email, tanto individuais quanto da agenda de contatos do seu Gmail.
Figura 11- Compartilhamento de formulários
40. 38
Figura 12 - Exemplo de formulário completo
Figura 13 - Resultados tabulados do formulário
41. Aula 5 – Slideshare
Nesta aula apresentaremos como você pode compartilhar suas apresentações de slides e os
seus textos no slideshare. O Slideshare é um repositório de compartilhamento de arquivos on-
line, podendo armazenar apresentações de slides, documentos do word, arquivos pdf e
planilhas do Excel. Qualquer pessoa pode acessar e postar arquivos que julguem interessantes
para que outras pessoas possam visualizá-los ou compartilha-los. Para usar o slideshare siga os
passos abaixo:
1 - Acesse o site do slideshare digitando no navegador o endereço www.slideshare.net
2- Para acessar é necessário a criação de um usuário, para isso clique na opção cadastro.
42. 40
3- Como mostrado na imagem acima, um formulário será exibido para a criação do usuário,
para isso preencha os campos: e-mail / usuário / senha. Clique no botão signup abaixo dos
campos. Você também pode acessar usando sua senha do facebook ou linkedin.
4- Agora você esta logado na sua conta, clique no botão carregar para fazer upload de uma
apresentação de slides ou arquivos em pdf, word ou excel.
Será exibida uma janela onde você visualizará as pastas e arquivos de seu computador.
43. 41
5- Escolha um arquivo, clique sobre ele e em seguida no botão abrir.
Agora basta aguardar enquanto o arquivo é carregado para o site. O tempo de envio varia
conforme o tamanho do arquivo e a velocidade da internet utilizada. Assim que o arquivo tiver
sido carregado será exibida a tela com sua exibição.
44. 42
6 – Escolha a categoria do seu arquivo, insira uma breve descrição e em tags inclua as palavras
chave que melhor representam o conteúdo do material. As tags ajudarão que o seu material
seja localizado por usuários do slideshare que usem o sistema de busca do software para
localizá-lo. Por fim, escolha se o arquivo será público ou privado.
7- Para publicar este conteúdo do repositório em seu Blog ou site, selecione o texto do campo
EMBED CODE, clicando com o botão direto e depois em “Selecionar Tudo”, depois clique
novamente com o botão direito do mouse e clique em copiar. Aproveite para compartilhar o
material usando os links do Twitter, Facebook, Linkedin, G+ ou por e-mail.
8 – Para ver a apresentação, clique em View Presentation. A apresentação está agora
disponível e navegável a partir dos botões de avançar e retroceder. Os indicadores de
visualização, curtidas, downloads e comentários estará disponível para você acompanhar o
sucesso de sua publicação.
45. 43
9 - Para acompanhar as suas publicações, clique no ícone do homenzinho. Um menu será
aberto. Clique na opção “Meus carregamentos”
Será exibido uma tela com todos os arquivos postados por você.
10 - Para excluir um arquivo que não deseje mais, basta clicar no quadradinho ao lado da
miniatura do arquivo. Então clique no botão Excluir. Será exibida uma mensagem pedindo que
confirme que deseja realmente excluir o arquivo clique em ok.
46. Aula 6 – QUIZMAKER
Sumário
Instalação da ferramenta........................................................................................................ 44
Criação de quizzes................................................................................................................... 47
Configuração de Quizzes......................................................................................................... 49
Publicando o quiz .................................................................................................................... 52
Tutorial de uso da ferramenta iSpring Quizmaker Free
Instalação da ferramenta
1- Instale a ferramenta clicando no instalador. O arquivo free_quizmaker_6_2_0.exe. O
arquivo está disponível na pasta compartilhada do dropbox. Você também pode acha-
lo em http://www.ispringsolutions.com/free-quiz-maker
2- Clique em next na caixa de diálogo abaixo:
47. 45
3- Opte por Free Quizmaker
4- Marque a caixa “I accept the terms in the license agreement” e em seguida clique em
next.
48. 46
5- Defina o diretório de instalação e clique em next.
6 – Clique em seguida em Install
49. 47
7 – Finalize a instalação clicando em Finish
Criação de quizzes
A – Ao abrir o software, clique em “Create a new Graded Quiz”
50. 48
B – No Menu há 3 tipos diferentes de questões :
True/False – Questões do tipo Falso e Verdadeiro;
Multiple Choice - Questões de múltipla escolha – várias opções e apenas 1 certa;
Multiple response - Questões de múltipla resposta – várias opções e mais de 1 resposta certa.
C – Escolha a opção True/False
D – Escreva a pergunta que deve ser respondida. Em seguida, escreva Verdadeiro onde se lê
true, e Falso onde se lê False. Por fim, marque a opção correta.
E – Escolha agora a opção Multiple Choice
51. 49
F – Escreva a pergunta. Em seguida coloque as opções. Para acrescentar mais opções, clique
em Add Choice. Para deletar uma opção, clique em Delete Choice. Por fim, marque a opção
correta.
G – Escolha a opção Multiple Response
H – Escreva a pergunta. Em seguida coloque as opções. Para acrescentar mais opções, clique
em Add Choice. Para deletar uma opção, clique em Delete Choice. Por fim, marque as opções
corretas.
Configuração de Quizzes
i – Clique no Menu em Settings
52. 50
ii – Na opção Main ajuste a opção Passing Score para 70%. Assim a nota necessária para ter
êxito será 7 e não 8.
A opção Enable time limit permite que você dê um prazo para o aluno terminar o exercício.
Basta ajusta a quantidade de horas, minutos e segundos.
iii – Na opção navigation há a opção de apresentar todas as questões de uma só vez ou uma-a-
uma. Pode-se escolher uma ordem aleatória de apresentação das questões ou um subconjunto
de questões. Por exemplo, se você tem 20 questões cadastradas, pode escolher que cada
aluno faça apenas 10.
iv – Em question defaults, coloque em português os feedbacks conforme a figura abaixo.
53. 51
v – Na opção result insira seu e-mail e traduza a mensagem de êxito conforme a figura abaixo:
54. 52
vi - Clique em OK.
vii – Se quiser ver como ficou seu quiz antes de publica, clique em Preview. Será apresentada
uma prévia do quiz com as opções que você escolheu.
Publicando o quiz
I – Clique em Publish
55. 53
II – 3 opções serão apresentadas : Web, LMS e Word. A opção word, transforma o quiz em um
teste impresso em papel que você pode aplicar aos seus alunos como se fosse uma prova. A
opção LMS é para você postar em Learning Management Systems como é o caso do Moodle e
do Blackboard. A opção que nos interessa é a WEB.
III – Nesta opção, dê um título ao seu quiz, defina um local no computador para gravá-lo e dê
um nome para o arquivo. Em seguida clique em publish.
IV – Na pasta que você escolheu para gravar quis aparecerão 3 arquivos.
V – O arquivo index é o que abre o quiz. Uma vez clicado, o quiz aparecerá assim :
56. 54
Agora é só colocar o quiz no dropbox e enviar o link para os seus alunos.