Este documento fornece informações sobre a organização não governamental Quercus. A Quercus é uma associação portuguesa fundada em 1985 dedicada à conservação da natureza e defesa do ambiente. A organização promove a educação ambiental e defende um modelo de desenvolvimento sustentável de acordo com declarações internacionais sobre o meio ambiente.
1. Educação para a cidadania
7ºA
Nº12
2012 /2013
Trabalho realizado por:
Gonçalo Marques tavares
AGÊNCIA NÃO
GOVERNAMENTAL
QUERCUS
2. Introdução sobre a
organização:
A Quercus
é uma agência não governamental
de protecção à natureza.
A Quercus – Associação Nacional de
Conservação da Natureza MHIH é
uma ONGA portuguesa fundada a 31 de
Outubro de 1985 na cidade de Braga.
3. Introdução sobre a
organização:
É uma associação independente, apartidária, de âmbito nacional, sem
fins lucrativos e constituída por cidadãos que se juntaram em torno do
mesmo interesse pela Conservação da Natureza e dos Recursos
Naturais e na Defesa do Ambiente em geral, numa perspectiva de
desenvolvimento sustentado.
A Associação designa-se Quercus por ser essa a designação comum
em latim atribuída aos Carvalhos, às Azinheiras e aos Sobreiros, árvores
características dos ecossistemas florestais mais evoluídos que cobriam o
nosso país e de que restam, atualmente, apenas relíquias muito
degradadas.
Ao longo dos anos, a Quercus tem vindo a ocupar na sociedade
portuguesa um lugar simultaneamente irreverente e construtivo na
defesa das múltiplas
causas da natureza e do ambiente. O seu âmbito de ação abrange
hoje diversas áreas temáticas da atualidade ambiental, onde se
incluem, além da conservação da natureza e da biodiversidade, a
energia, a água, os resíduos, as alterações climáticas, as florestas, o
consumo sustentável, a responsabilidade ambiental, entre outras. Este
acompanhamento especializado é, em grande parte, suportado pelo
trabalho desenvolvido por vários grupos de trabalho e projetos
permanentes.
4. Introdução sobre a
organização:
Este estatuto foi progressivamente conquistado através de uma
conduta atenta ao real, sem perder o ponto de referência
fundamental dos princípios, nem se afastar das necessidades de
complementar a denúncia crítica com o esforço para a construção de
consensos na sociedade portuguesa, sem os quais nenhum efetivo
modelo de desenvolvimento sustentável será possível no nosso país.
Uma das características da Quercus é a sua descentralização, através
dos 18 Núcleos Regionais espalhados um pouco por todo o país,
incluindo as regiões autónomas dos Açores e da Madeira, que
acompanham a realidade ambiental e realizam atividades de
sensibilização no seu raio geográfico.
Em 1992, a Quercus recebeu o Prémio Global 500 das Nações Unidas e
o título de membro honorário da Ordem do Infante D. Henrique,
atribuído pelo Senhor Presidente da República, Dr. Mário Soares.
5. Princípios da Quercus:
Primeiro
A Quercus tem como objectivo unificador de todas as suas acções, tanto ao nível do estudo como da
intervenção, o conhecimento, salvaguarda e promoção do património biofísico da nossa nação, consciente
de que ele é parte integrante dos bens comuns da humanidade.
Segundo
A Quercus procura promover, sob todas as formas possíveis, o incremento da educação ambiental e cívica dos
cidadãos, condição indispensável para a participação responsável dos mesmos nas tarefas da conservação
da Natureza e da preservação do ambiente.
Terceiro
A Quercus inscreve as suas acções pela conservação da Natureza no âmbito da procura pela concretização
de um modelo de desenvolvimento sustentável, em concordância com as principais teses expostas na
Declaração de Estocolmo (l972), e na Declaração do Rio (l992).
Quarto
A Quercus é uma associação portuguesa, aberta a cidadãos de outras nacionalidades, pois a defesa do
ambiente tem de ser um factor de aproximação, e não de discórdia, entre todas as famílias do género
humano.
Quinto
A Quercus norteia a sua intervenção cívica e política pelos valores da independência e da autonomia. É uma
associação apartidária, liberta de qualquer tutela económica, religiosa, racial, ou de qualquer outro tipo, que
coloque em causa a prossecução dos seus fins e a lisura, transparente e democrática, do seu funcionamento
interno.
6. Princípios da Quercus:
Sexto
A Quercus fundamenta todas as suas actuações no respeito escrupuloso pelo rigor e honestidade intelectual a
que toda a crítica e/ou intervenção construtiva obrigam.
Sétimo
A Quercus considera o diálogo, e a eventual entreajuda na realização de projectos concretos de interesse e
alcance colectivos, com todas as entidades, organismos, instituições e indivíduos envolvidos na definição e
execução de uma correcta política de ambiente no nosso país, um imprescindível e valioso método de
trabalho, que jamais deverá comprometer o direito à crítica justa e oportuna.
Oitavo
A Quercus julga indispensável, para o cumprimento dos seus objectivos, o contributo da comunidade científica,
e o exercício de um saudável espírito de interdisciplinaridade.
Nono
A Quercus integra o trabalho e a cooperação num horizonte internacional como uma das suas principais
prioridades.
Décimo
A Quercus reclama-se herdeira plena da tradição ambientalista e ecologista portuguesa e internacional,
consubstanciada no lema Pensar Globalmente, Agir Localmente, que consiste num verdadeiro repto ético para
que cada um não abdique das suas responsabilidades na construção do nosso futuro comum.