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DROGAS: CORTANDO O PROBLEMA PELA RAIZ
digg
A grande maioria da população sabe dos ef eitos, problemas e malef ícios
causados pelas drogas. Muitos já têm discutido com certa amplitude
sobre estas questões e executado um positivo labor contra este mal,
reverberando assim esta temática. Até mesmo quem def ende a
legalização, reconhece em algum nível esta imperativa realidade. Agora,
algo nem sempre ref letido, é sobre a importância ativa de se vencer as
drogas, tratando isto pelas suas f ontes causadoras, pela própria raiz do
problema; pois existem “motores” que impulsionam o uso das drogas.
Evidentemente sabemos que em certo nível, elas produzem sensações que trazem ao seu usuário algo
que o agrade (pelo menos nos momentos iniciais de uso). Por exemplo, as substâncias psicoativas do
crack atuam diretamente no sistema de recompensa cerebral (SRC), conhecido comumente como o “centro
do prazer”. Esta droga atua no cérebro, com o f im de produzir um prazer artif icial. Isto gera problemas os
mais diversos e adversos.
Por estas e outras, combater as drogas não é algo simplista e nossa visão não pode ser em nenhum
momento reducionista. Agora o f ato inerrante é que uma das melhores f ormas de prevenção, combate e
evitar que as drogas tenham domínio e autoridade é tratando o que leva uma pessoa a querer usar tal,
suas motivações e intenções. O assunto é demasiadamente vasto, mas sintetizando, é necessário ter uma
visão que olhe não somente para as drogas e vício em si, mas enxergue os pormenores da questão.
Muito se discute sobre a inf luência de terceiros, que incentivam principalmente os mais jovens a entrar
neste caminho. Sabemos que não se pode descartar a inexorável verdade de que quaisquer inf luências
externas, bem como o contexto social, ajudem a levar uma pessoa a usar drogas; mas o f ato macro é que
em essência, as sugestões externas e circunstâncias reais, desperta (ou no mínimo aguçam), algo do que
também já está estabelecido no coração. O que af irmo é que guardando as devidas proporções, e
lembrando que cada caso é um caso, e levando em conta as variantes de cada situação, geralmente há
algo nos “bastidores” da existência que estimula uma pessoa a desejar e experimentar as drogas.
Surge então uma óbvia pergunta: qual é então a raiz do problema, no que diz respeito a alguém entrar
neste caminho? Pesquisas apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são:
curiosidade, inf luência de amigos, mero desejo e vontade, anseio de f uga (principalmente de problemas
f amiliares), coragem para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria, dif iculdade
em enf rentar ou aguentar certas situações dif íceis, simples hábito, rituais, busca por prazer, etc.
Tudo isto então aponta para o f ato de que se cabe descobrir e tratar a raiz do problema, sua f onte. Não
se pode descartar que até mesmo a curiosidade é em alguns casos consequência e não causa. Até mesmo
se um centro de recuperação de dependentes químicos não souber disto, f ica mais dif ícil o tratamento,
pois tirar as drogas sem cortar a raiz do problema é mera sublimação, que neste sentido gera uma possível
e certa cura, mas momentânea (ou f ragmentada) e na f rente vai haver um “estouro”, que levará a pessoa
dependente a regressar às drogas, ou entrar em outros caminhos mais prejudiciais ainda.
É necessário então cada vez mais buscar olhar não somente a droga e o usuário em si, mas a f onte que
alimenta a necessidade de alguém utilizar drogas. Nossos olhares precisam ser ativos e prudentes a
respeito desta temática. Psicólogos, prof issionais de saúde, religiosos e a sociedade como um todo
necessitam absurdamente de constantemente buscar crescente entendimento e assimilação coerente e
perspicaz sobre este tema.
O caminho de um combate às drogas ef etivo e dinâmico, passa sem dúvida alguma por ter uma visão ampla
sobre isto, e repetindo, tendo uma observação que leve em conta não só as drogas em si, mas aquilo que
f az com que tal encontre guarida e f orça na vida de alguém e na própria sociedade. Cabe então elucidar
estes e os outros motivos paralelos e tratar o problema destas substâncias maléf icas, cortando tal pela
raiz. Que Deus nos ajude, e possamos seguir os princípios bíblicos e utilizar todo conhecimento possível
para vencer.

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  • 1. inst it ut ogamaliel.com http://www.institutogamaliel.com/portaldateologia/drogas-cortando-o-problema-pela-raiz/teologia DROGAS: CORTANDO O PROBLEMA PELA RAIZ digg A grande maioria da população sabe dos ef eitos, problemas e malef ícios causados pelas drogas. Muitos já têm discutido com certa amplitude sobre estas questões e executado um positivo labor contra este mal, reverberando assim esta temática. Até mesmo quem def ende a legalização, reconhece em algum nível esta imperativa realidade. Agora, algo nem sempre ref letido, é sobre a importância ativa de se vencer as drogas, tratando isto pelas suas f ontes causadoras, pela própria raiz do problema; pois existem “motores” que impulsionam o uso das drogas. Evidentemente sabemos que em certo nível, elas produzem sensações que trazem ao seu usuário algo que o agrade (pelo menos nos momentos iniciais de uso). Por exemplo, as substâncias psicoativas do crack atuam diretamente no sistema de recompensa cerebral (SRC), conhecido comumente como o “centro do prazer”. Esta droga atua no cérebro, com o f im de produzir um prazer artif icial. Isto gera problemas os mais diversos e adversos. Por estas e outras, combater as drogas não é algo simplista e nossa visão não pode ser em nenhum momento reducionista. Agora o f ato inerrante é que uma das melhores f ormas de prevenção, combate e evitar que as drogas tenham domínio e autoridade é tratando o que leva uma pessoa a querer usar tal, suas motivações e intenções. O assunto é demasiadamente vasto, mas sintetizando, é necessário ter uma visão que olhe não somente para as drogas e vício em si, mas enxergue os pormenores da questão. Muito se discute sobre a inf luência de terceiros, que incentivam principalmente os mais jovens a entrar neste caminho. Sabemos que não se pode descartar a inexorável verdade de que quaisquer inf luências externas, bem como o contexto social, ajudem a levar uma pessoa a usar drogas; mas o f ato macro é que em essência, as sugestões externas e circunstâncias reais, desperta (ou no mínimo aguçam), algo do que também já está estabelecido no coração. O que af irmo é que guardando as devidas proporções, e lembrando que cada caso é um caso, e levando em conta as variantes de cada situação, geralmente há algo nos “bastidores” da existência que estimula uma pessoa a desejar e experimentar as drogas. Surge então uma óbvia pergunta: qual é então a raiz do problema, no que diz respeito a alguém entrar neste caminho? Pesquisas apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, inf luência de amigos, mero desejo e vontade, anseio de f uga (principalmente de problemas f amiliares), coragem para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria, dif iculdade em enf rentar ou aguentar certas situações dif íceis, simples hábito, rituais, busca por prazer, etc. Tudo isto então aponta para o f ato de que se cabe descobrir e tratar a raiz do problema, sua f onte. Não se pode descartar que até mesmo a curiosidade é em alguns casos consequência e não causa. Até mesmo se um centro de recuperação de dependentes químicos não souber disto, f ica mais dif ícil o tratamento, pois tirar as drogas sem cortar a raiz do problema é mera sublimação, que neste sentido gera uma possível e certa cura, mas momentânea (ou f ragmentada) e na f rente vai haver um “estouro”, que levará a pessoa dependente a regressar às drogas, ou entrar em outros caminhos mais prejudiciais ainda. É necessário então cada vez mais buscar olhar não somente a droga e o usuário em si, mas a f onte que alimenta a necessidade de alguém utilizar drogas. Nossos olhares precisam ser ativos e prudentes a respeito desta temática. Psicólogos, prof issionais de saúde, religiosos e a sociedade como um todo necessitam absurdamente de constantemente buscar crescente entendimento e assimilação coerente e perspicaz sobre este tema.
  • 2. O caminho de um combate às drogas ef etivo e dinâmico, passa sem dúvida alguma por ter uma visão ampla sobre isto, e repetindo, tendo uma observação que leve em conta não só as drogas em si, mas aquilo que f az com que tal encontre guarida e f orça na vida de alguém e na própria sociedade. Cabe então elucidar estes e os outros motivos paralelos e tratar o problema destas substâncias maléf icas, cortando tal pela raiz. Que Deus nos ajude, e possamos seguir os princípios bíblicos e utilizar todo conhecimento possível para vencer.