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As 20 lições espirituais extraídas do deserto
digg
Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
Estaremos desenvolvendo mais um estudo sobre o deserto; desta f eita f alaremos sobre “As 20 lições
espirituais extraídas do deserto”. Vamos acompanhar!
Muitos homens da Bíblia tiveram que ir ao deserto:
• Moisés f icou lá quarenta anos: (At 7:22-23,29-30) (V. 22) Assim Moisés f oi instruído em toda a sabedoria
dos egípcios, e era poderoso em palavras e obras.
Deus o preparou 40 anos no Egito;
Deus o preparou 40 anos em Midiã;
Para estar 40 anos na liderança do seu povo.
(V. 23) Ora, quando ele completou quarenta anos, veio-lhe ao coração visitar seus irmãos, os f ilhos de
Israel.
(V. 29) A esta palavra f ugiu Moisés, e tornou-se peregrino na terra de Midiã, onde gerou dois f ilhos.
(V.30) E passados mais quarenta anos, apareceu-lhe um anjo no deserto do monte Sinai, numa chama de
f ogo no meio de uma sarça.
Os acontecimentos que marcaram a vida de Moisés nos ensinam lições preciosas.
1. Quanto mais dif ícil é a taref a que Deus tem para seus servos, maior e mais dif ícil é a preparação e o
caminho que eles têm a percorrer antes de cumprir sua taref a.
2. Se estivermos enf rentando muitas dif iculdades que não f oram causadas por nossa própria imprudência,
devemos alegrar-nos no Senhor e aguardar o momento determinado por Deus.
3. Sempre f oi assim com aqueles que realmente f oram chamados por Ele.
4. Para ser apto a conduzir o povo através do deserto não bastava conhecimentos de astronomia,
geometria e geograf ia.
5. Ele precisava aprender a sobrevivência no deserto, a paciência, à tolerância,
6. O autocontrole e, principalmente, aprender o caminho para uma íntima e prof unda comunhão com Deus.
7. O silêncio e a imensidão do deserto, bem como o trato contínuo das ovelhas de seu sogro, deram-lhe
essas qualidades.
8. Agora ele sabia que, da mesma f orma que as ovelhas, o povo não lhe pertencia. Ele deveria cuidar guiar
e, depois, prestar contas.
9. Deus não permitiu sequer que Moisés possuísse o seu próprio rebanho.
10. Todos nós devemos atentar bem para a vida de Moisés.
11. A responsabilidade é grande.
12. Mas o Dono da obra é o Senhor (Mt 9. 38) e é Ele quem proverá os meios e as condições para que o
trabalho seja f eito.
13.Toda a honra e toda a glória pertencem ao Senhor (Ap 5. 13)
14 . Deserto é o lugar de recebermos a chamada de Deus
a) Moisés tem a experiência de f é e é chamado por Deus no deserto. Ex 3.1 (“E apascentava Moisés o
rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte
de Deus, a Horebe.”)
b) Moisés recebe a visão de Deus no deserto.(no Monte Horebe). Ex 3.2-6 (“E apareceu-lhe o anjo do
Senhor em uma chama de f ogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no f ogo, e a sarça
não se consumia.
E Moisés disse: Agora me virarei para lá, e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima. E vendo
o Senhor que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés.
Respondeu ele: Eis-me aqui. E disse: Não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar
em que tu estás é terra santa. Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque,
e o Deus de Jacó.
E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus.”)
c) Deus revela para Moisés o estado do seu povo e seu plano de Libertação. Gn 3.7-9 (“E disse o Senhor:
Tenho visto atentamente a af lição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa
dos seus exatores, porque conheci as suas dores.
Portanto desci para livrá-lo da mão dos egípcios, e para f azê-lo subir daquela terra, a uma terra boa e
larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do perizeu, e do
heveu, e do jebuseu.
“E agora, eis que o clamor dos f ilhos de Israel é vindo a mim, e também tenho visto a opressão com que os
egípcios os oprimem.”)
d) Moisés é chamado e enviado por Deus. Gn 3.10 (“Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que
tires o meu povo (os f ilhos de Israel) do Egito.”)
e) Observemos o preparo de Moisés para ser o líder, libertador e o legislador de Israel.
15 . NO DESERTO ENCONTRAMOS A NÓS MESMOS:
Nós nos redescobrimos no deserto. A existência passa a ser percebida com um verdadeiro sentido de ser.
É nessa situação que podemos estabelecer um propósito para vida.
No deserto, Cristo teve avivada a consciência de ser Ele o Filho de Deus. Isso implicava em assumir o
motivo de Sua encarnação, o Seu único propósito: a salvação de milhões de seres humanos – a cruz.
Nas situações desérticas nós também passamos a priorizar nossas metas, tendo a convicção prof unda de
vivermos para a glória de Deus. (Rm 11.36) – “Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas;
glória, pois, a ele eternamente. Amém”.
16 . NO DESERTO ADQUIRIMOS CAPACIDADE ESPIRITUAL:
No deserto pessoal, nos capacita para resolver problemas mais ou menos semelhantes aos que Satanás
apresentou a Jesus.
As tentações querem f azer com que usemos nossa vida para nossos próprios propósitos. Quando somos
tentados, somos f orçados a nos comprometermos unicamente com nossas metas. Além disso, as
situações tentadoras da vida querem até mesmo nos impedir de examinar e reavaliar nossos propósitos.
17. NO DESERTO NOS FIRMAMOS NO CHAMADO DE DEUS:
Quando estamos no deserto a f orça das circunstâncias, condições e o estabelecimento de prioridades
signif icativas para nossa vida espiritual nos leva a renovarmos nossa vida. Assim, o deserto que a princípio
seria um lugar de exaustão e queda passa a ser um ambiente onde o verdadeiro sentido da vida é
valorizado.
Dessa f orma, reconhecemos nossa identidade como f ilhos de Deus.
18. No deserto nos deparamos com o silêncio e requer paciência.
Paciência para que os que querem tomar Deus a sério. Paciência não é a arte de esperar, mas a arte de
saber, e o que se sabe se espera.
E, no caso presente, saber que Ele é essencialmente gratuidade e, por conseguinte, as iniciativas de uma
graça são e serão desconcertantes e imprevisíveis para nós: porque nEle não f unciona como em nós.
As leis de causa e ef eito, ação e reação, as leis da proporcionalidade, os cálculos de probabilidade, mas
somente a lei da Gratuidade: tudo é Dom, tudo é graça.
Deus tem o seu tempo, a sua hora de que na plena gratuidade, que é de f alar, tocar, experimentar a nossa
humanidade. Importante é nos colocar em prof unda, serena e calma atitude de adoração e espera. “Deus
vai me f alar”.
19. Deserto é o lugar de conhecermos o zelo e as promessas de Deus. (Gn 21.14-20)
Podemos observar isso na experiência de Agar e Ismael
a) Agar e Ismael são despedidos e andam errantes pelo deserto.( Gn 21.14 )“Então se levantou Abraão
pela manhã de madrugada, e tomou pão e um odre de água e os deu
a) “Agar, pondo-os sobre o seu ombro; também lhe deu o menino e despediu-a; e ela partiu, andando
errante no deserto de Berseba.”)
b) Deus prova a f é de Agar. Gn 21.15 e 16 (“E consumida a água do odre, lançou o menino debaixo de uma
das árvores. / E f oi assentar-se em f rente, af astando-se à distância de um tiro de arco; porque dizia: Que
eu não veja morrer o menino. E assentou-se em f rente, e levantou a sua voz, e chorou.”)
c) Deus ouve a oração de Ismael e consola Agar no deserto. Gn 21.17 (“E ouviu Deus a voz do menino, e
bradou o anjo de Deus a Agar desde os céus, e disse-lhe: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu
a voz do menino desde o lugar onde está.”)
d) Deus f az promessa a Agar no deserto. Gn 21.18 (“Ergue-te, levanta o menino e pega-lhe pela mão,
porque dele f arei uma grande nação.”)
e) Deus cuida dele lhe dando água e saciando-lhe a sede no deserto. Gn 21.19 (“- E abriu-lhe Deus os
olhos, e viu um poço de água; e f oi encher o odre de água, e deu de beber ao menino.”)
f ) Deus estava com o rapaz no deserto. Gn 21.20 (“E era Deus com o menino, que cresceu; e habitou no
deserto, e f oi f lecheiro”)
20. Deserto é o lugar de esperarmos o tempo de Deus para nossa vida
Davi mesmo depois de ter sido ungido rei, esperou no deserto 18 anos para receber a coroa de Rei.
a) Davi sof re perseguição de Saul e é protegido por Deus. I Sm 23.14 (“E Davi permaneceu no deserto, nos
lugares f ortes, e f icou em um monte no deserto de Zif e; e Saul o buscava todos os dias, porém Deus não
o entregou na sua mão.”)
b) Davi recusa matar a Saul. I Sm 24:1-6 (“E SUCEDEU que, voltando Saul de perseguir os f ilisteus,
anunciaram-lhe, dizendo: Eis que Davi está no deserto de En-Gedi. Então tomou Saul três mil homens,
escolhidos dentre todo o Israel, e f oi em busca de Davi e dos seus homens, até sobre os cumes das
penhas das cabras montesas.
E chegou a uns currais de ovelhas no caminho, onde estava uma caverna; e entrou nela Saul, a cobrir seus
pés; e Davi e os seus homens estavam nos f undos da caverna. Então os homens de Davi lhe disseram: Eis
aqui o dia, do qual o Senhor te diz: Eis que te dou o teu inimigo nas tuas mãos, e f ar-lhe-ás como te
parecer bem aos teus olhos.
E levantou-se Davi, e mansamente cortou a orla do manto de Saul. Sucedeu, porém, que depois o coração
doeu a Davi, por ter cortado a orla do manto de Saul.
“E disse aos seus homens: O Senhor me guarde de que eu f aça tal coisa ao meu senhor, ao ungido do
Senhor, estendendo eu a minha mão contra ele; pois é o ungido do Senhor.”)
c) Segundo alguns eruditos, Davi recebeu a unção de Deus aos 12 anos, e segundo a bíblia ele começou a
reinar com 30 anos.(2Sm 5.4 )“Da idade de trinta anos era Davi quando começou a reinar; quarenta anos
reinou.”
>> O que f ez Davi antes?
Matou o urso
Matou o leão
Expulsou o demônio de Saul
Matou o gigante Golias
– Faça como Davi mesmo que esteja no deserto espere o tempo de Deus.
Jesus passou momentos dif íceis no deserto, mas jamais tirou os olhos de Deus. A Bíblia diz que Jesus f oi
tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecar (Hb 4.15).
Aqui temos o exemplo dos níveis de tentação: no corpo, na alma e no espírito. Assim nós também somos
tentados, em todo o nosso ser.
Aprendemos que Jesus passou pelo deserto, mas venceu as tentações e teve um lindo e poderoso
ministério. E quanto a nós, você e eu?
Saiba que deserto não é lugar de permanência, mas de passagem. O tempo que ele vai durar depende
somente de nós, de onde estão f ixos os nossos olhos. Se nos problemas não venceremos as tentações.
Mas, se estão no Senhor, na Sua Palavra, venceremos e logo sairemos dele!
Eu não sei se você já passou ou está passando pelo deserto. Mas entenda que algum propósito contigo
Deus tem, Ele quer te dar ricas experiências com Ele.
Portanto use o deserto, aproveite o deserto para crescer na graça e no conhecimento do Senhor Jesus,
amém!

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As 20 lições espirituais extraídas do deserto

  • 1. inst it ut ogamaliel.com http://www.institutogamaliel.com/portaldateologia/as-20-licoes-espirituais-extraidas-do-deserto/teologia As 20 lições espirituais extraídas do deserto digg Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor! Estaremos desenvolvendo mais um estudo sobre o deserto; desta f eita f alaremos sobre “As 20 lições espirituais extraídas do deserto”. Vamos acompanhar! Muitos homens da Bíblia tiveram que ir ao deserto: • Moisés f icou lá quarenta anos: (At 7:22-23,29-30) (V. 22) Assim Moisés f oi instruído em toda a sabedoria dos egípcios, e era poderoso em palavras e obras. Deus o preparou 40 anos no Egito; Deus o preparou 40 anos em Midiã; Para estar 40 anos na liderança do seu povo. (V. 23) Ora, quando ele completou quarenta anos, veio-lhe ao coração visitar seus irmãos, os f ilhos de Israel. (V. 29) A esta palavra f ugiu Moisés, e tornou-se peregrino na terra de Midiã, onde gerou dois f ilhos. (V.30) E passados mais quarenta anos, apareceu-lhe um anjo no deserto do monte Sinai, numa chama de
  • 2. f ogo no meio de uma sarça. Os acontecimentos que marcaram a vida de Moisés nos ensinam lições preciosas. 1. Quanto mais dif ícil é a taref a que Deus tem para seus servos, maior e mais dif ícil é a preparação e o caminho que eles têm a percorrer antes de cumprir sua taref a. 2. Se estivermos enf rentando muitas dif iculdades que não f oram causadas por nossa própria imprudência, devemos alegrar-nos no Senhor e aguardar o momento determinado por Deus. 3. Sempre f oi assim com aqueles que realmente f oram chamados por Ele. 4. Para ser apto a conduzir o povo através do deserto não bastava conhecimentos de astronomia, geometria e geograf ia. 5. Ele precisava aprender a sobrevivência no deserto, a paciência, à tolerância, 6. O autocontrole e, principalmente, aprender o caminho para uma íntima e prof unda comunhão com Deus. 7. O silêncio e a imensidão do deserto, bem como o trato contínuo das ovelhas de seu sogro, deram-lhe essas qualidades. 8. Agora ele sabia que, da mesma f orma que as ovelhas, o povo não lhe pertencia. Ele deveria cuidar guiar e, depois, prestar contas. 9. Deus não permitiu sequer que Moisés possuísse o seu próprio rebanho. 10. Todos nós devemos atentar bem para a vida de Moisés. 11. A responsabilidade é grande. 12. Mas o Dono da obra é o Senhor (Mt 9. 38) e é Ele quem proverá os meios e as condições para que o trabalho seja f eito. 13.Toda a honra e toda a glória pertencem ao Senhor (Ap 5. 13) 14 . Deserto é o lugar de recebermos a chamada de Deus a) Moisés tem a experiência de f é e é chamado por Deus no deserto. Ex 3.1 (“E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de Deus, a Horebe.”) b) Moisés recebe a visão de Deus no deserto.(no Monte Horebe). Ex 3.2-6 (“E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de f ogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no f ogo, e a sarça não se consumia. E Moisés disse: Agora me virarei para lá, e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima. E vendo o Senhor que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: Eis-me aqui. E disse: Não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa. Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus.”) c) Deus revela para Moisés o estado do seu povo e seu plano de Libertação. Gn 3.7-9 (“E disse o Senhor: Tenho visto atentamente a af lição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores.
  • 3. Portanto desci para livrá-lo da mão dos egípcios, e para f azê-lo subir daquela terra, a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do perizeu, e do heveu, e do jebuseu. “E agora, eis que o clamor dos f ilhos de Israel é vindo a mim, e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem.”) d) Moisés é chamado e enviado por Deus. Gn 3.10 (“Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os f ilhos de Israel) do Egito.”) e) Observemos o preparo de Moisés para ser o líder, libertador e o legislador de Israel. 15 . NO DESERTO ENCONTRAMOS A NÓS MESMOS: Nós nos redescobrimos no deserto. A existência passa a ser percebida com um verdadeiro sentido de ser. É nessa situação que podemos estabelecer um propósito para vida. No deserto, Cristo teve avivada a consciência de ser Ele o Filho de Deus. Isso implicava em assumir o motivo de Sua encarnação, o Seu único propósito: a salvação de milhões de seres humanos – a cruz. Nas situações desérticas nós também passamos a priorizar nossas metas, tendo a convicção prof unda de vivermos para a glória de Deus. (Rm 11.36) – “Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém”. 16 . NO DESERTO ADQUIRIMOS CAPACIDADE ESPIRITUAL: No deserto pessoal, nos capacita para resolver problemas mais ou menos semelhantes aos que Satanás apresentou a Jesus. As tentações querem f azer com que usemos nossa vida para nossos próprios propósitos. Quando somos tentados, somos f orçados a nos comprometermos unicamente com nossas metas. Além disso, as situações tentadoras da vida querem até mesmo nos impedir de examinar e reavaliar nossos propósitos. 17. NO DESERTO NOS FIRMAMOS NO CHAMADO DE DEUS: Quando estamos no deserto a f orça das circunstâncias, condições e o estabelecimento de prioridades signif icativas para nossa vida espiritual nos leva a renovarmos nossa vida. Assim, o deserto que a princípio seria um lugar de exaustão e queda passa a ser um ambiente onde o verdadeiro sentido da vida é valorizado. Dessa f orma, reconhecemos nossa identidade como f ilhos de Deus. 18. No deserto nos deparamos com o silêncio e requer paciência. Paciência para que os que querem tomar Deus a sério. Paciência não é a arte de esperar, mas a arte de saber, e o que se sabe se espera. E, no caso presente, saber que Ele é essencialmente gratuidade e, por conseguinte, as iniciativas de uma graça são e serão desconcertantes e imprevisíveis para nós: porque nEle não f unciona como em nós. As leis de causa e ef eito, ação e reação, as leis da proporcionalidade, os cálculos de probabilidade, mas somente a lei da Gratuidade: tudo é Dom, tudo é graça. Deus tem o seu tempo, a sua hora de que na plena gratuidade, que é de f alar, tocar, experimentar a nossa humanidade. Importante é nos colocar em prof unda, serena e calma atitude de adoração e espera. “Deus vai me f alar”. 19. Deserto é o lugar de conhecermos o zelo e as promessas de Deus. (Gn 21.14-20)
  • 4. Podemos observar isso na experiência de Agar e Ismael a) Agar e Ismael são despedidos e andam errantes pelo deserto.( Gn 21.14 )“Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e tomou pão e um odre de água e os deu a) “Agar, pondo-os sobre o seu ombro; também lhe deu o menino e despediu-a; e ela partiu, andando errante no deserto de Berseba.”) b) Deus prova a f é de Agar. Gn 21.15 e 16 (“E consumida a água do odre, lançou o menino debaixo de uma das árvores. / E f oi assentar-se em f rente, af astando-se à distância de um tiro de arco; porque dizia: Que eu não veja morrer o menino. E assentou-se em f rente, e levantou a sua voz, e chorou.”) c) Deus ouve a oração de Ismael e consola Agar no deserto. Gn 21.17 (“E ouviu Deus a voz do menino, e bradou o anjo de Deus a Agar desde os céus, e disse-lhe: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino desde o lugar onde está.”) d) Deus f az promessa a Agar no deserto. Gn 21.18 (“Ergue-te, levanta o menino e pega-lhe pela mão, porque dele f arei uma grande nação.”) e) Deus cuida dele lhe dando água e saciando-lhe a sede no deserto. Gn 21.19 (“- E abriu-lhe Deus os olhos, e viu um poço de água; e f oi encher o odre de água, e deu de beber ao menino.”) f ) Deus estava com o rapaz no deserto. Gn 21.20 (“E era Deus com o menino, que cresceu; e habitou no deserto, e f oi f lecheiro”) 20. Deserto é o lugar de esperarmos o tempo de Deus para nossa vida Davi mesmo depois de ter sido ungido rei, esperou no deserto 18 anos para receber a coroa de Rei. a) Davi sof re perseguição de Saul e é protegido por Deus. I Sm 23.14 (“E Davi permaneceu no deserto, nos lugares f ortes, e f icou em um monte no deserto de Zif e; e Saul o buscava todos os dias, porém Deus não o entregou na sua mão.”) b) Davi recusa matar a Saul. I Sm 24:1-6 (“E SUCEDEU que, voltando Saul de perseguir os f ilisteus, anunciaram-lhe, dizendo: Eis que Davi está no deserto de En-Gedi. Então tomou Saul três mil homens, escolhidos dentre todo o Israel, e f oi em busca de Davi e dos seus homens, até sobre os cumes das penhas das cabras montesas. E chegou a uns currais de ovelhas no caminho, onde estava uma caverna; e entrou nela Saul, a cobrir seus pés; e Davi e os seus homens estavam nos f undos da caverna. Então os homens de Davi lhe disseram: Eis aqui o dia, do qual o Senhor te diz: Eis que te dou o teu inimigo nas tuas mãos, e f ar-lhe-ás como te parecer bem aos teus olhos. E levantou-se Davi, e mansamente cortou a orla do manto de Saul. Sucedeu, porém, que depois o coração doeu a Davi, por ter cortado a orla do manto de Saul. “E disse aos seus homens: O Senhor me guarde de que eu f aça tal coisa ao meu senhor, ao ungido do Senhor, estendendo eu a minha mão contra ele; pois é o ungido do Senhor.”) c) Segundo alguns eruditos, Davi recebeu a unção de Deus aos 12 anos, e segundo a bíblia ele começou a reinar com 30 anos.(2Sm 5.4 )“Da idade de trinta anos era Davi quando começou a reinar; quarenta anos reinou.” >> O que f ez Davi antes? Matou o urso Matou o leão
  • 5. Expulsou o demônio de Saul Matou o gigante Golias – Faça como Davi mesmo que esteja no deserto espere o tempo de Deus. Jesus passou momentos dif íceis no deserto, mas jamais tirou os olhos de Deus. A Bíblia diz que Jesus f oi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecar (Hb 4.15). Aqui temos o exemplo dos níveis de tentação: no corpo, na alma e no espírito. Assim nós também somos tentados, em todo o nosso ser. Aprendemos que Jesus passou pelo deserto, mas venceu as tentações e teve um lindo e poderoso ministério. E quanto a nós, você e eu? Saiba que deserto não é lugar de permanência, mas de passagem. O tempo que ele vai durar depende somente de nós, de onde estão f ixos os nossos olhos. Se nos problemas não venceremos as tentações. Mas, se estão no Senhor, na Sua Palavra, venceremos e logo sairemos dele! Eu não sei se você já passou ou está passando pelo deserto. Mas entenda que algum propósito contigo Deus tem, Ele quer te dar ricas experiências com Ele. Portanto use o deserto, aproveite o deserto para crescer na graça e no conhecimento do Senhor Jesus, amém!