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Making
memories?
No. Just
having fun.
//brandbook
Este livro é uma viagem no tempo.
Ele nos leva de volta a 2015, ano em que a The Year
abria suas portas pela primeira vez. Esta viagem
mostra como a união de um passado de influências
conectaram-se ao nosso tempo presente, no qual
ainda lembramos das festas que aconteciam na Rua
Mergenthaler, em São Paulo.
Famosa por conhecer e receber bem o seu público,
a The Year foi palco das festas mais divertidas de
São Paulo. Ponto de encontro obrigatório da cena
de música eletrônica, ela ainda permanece viva
na memória. Aqui reunimos alguns depoimentos,
histórias e conceitos que fizeram da The Year um
marco de sua época.
Só quem esteve na casa poderá entender, em
plenitude, o que eram as noites na The Year.
Se você não estava lá, esperamos que se junte a nós
na expectativa de uma máquina do tempo. Algo que
nos leve de volta ao melhor ano de nossas vidas.
Porque se não inventarem: sinto muito,
mas você perdeu.
Noite. Não-oito.
Night. No-eight.
Nuit. Non-huit.
Noche. No-ocho.
Nacht. Nein-Acht.
the night
A palavra noite é o nome
que damos à ausência do dia.
Uma negação das 8 horas noturnas.
Um universo misterioso.
No dia fazemos o que devemos.
Na noite fazemos o que queremos.
//let there be night.
1984:
we were at
RHAPSODY.
A história da The Year começou lá atrás, com a
Rhapsody, no ano de 1984. Criada por Raimundo
Braga, ou “Braguinha”, como era chamado, ela foi
uma das principais casas noturnas da região Oeste
de São Paulo, na qual fãs de New Order, Smiths e
Cure se divertiam a noite inteira.
Ao seu lado estava seu filho, César Braga, DJ da
casa. Enquanto César mantinha a música rolando,
seu pai, Braguinha, gostava de conversar com os
clientes, sendo um verdadeiro anfitrião para o
público que ficava bem à vontade nas festas.
“Lembro bem da minha primeira noite na
Rhapsody. Eu tava empolgadaço mas muito
preocupado também. Não podia entrar com
qualquer roupa lá, tinha um dress code dos mais
seletivos de São Paulo. Eu não usava camisa
social nem para trabalhar, daí quando saí de
casa todo mundo me olhou e perguntou: aonde
você vai arrumado desse jeito?”
“A Rhapsody! Aquele lugar sim era legal. Assim,
onde mais você encontrava fãs de New Order e
The Cure calçando sapatos tão bonitos?”
“A primeira coisa que chamava a atenção
quando você entrava na casa era o globo de
luz pendurado bem no meio da pista de dança.
Aquele negócio era muito louco! Parecia uma
nave espacial, sei lá... uma coisa cheia de luzes!
E ele ia girando, girando, e quando você menos
esperava ele estava descendo ao chão, no meio
da galera! Já tinham me falado que aquilo era
incrível, mas acho que só estando lá mesmo
para entender”.
“’Você é novo aqui!’, me falou um cara que me
abordou assim que entrei na Rhapsody. Falei que
era minha primeira vez lá e ele logo começou a
me mostrar o espaço. Mostrou onde era o bar
e falou quais eram os melhores drinks da casa.
Que eu não poderia, de jeito nenhum, perder
o set de Acid House daquela noite. Nunca fui
tão bem recebido em uma balada! Perguntei
o nome dele. ‘Raimundo Braga. Mas pode me
chamar de Braguinha’”.
“O Braguinha era um mestre! Ele sabia que eu
era solteiro, então em uma das minhas tantas
noites na Rhapsody ele me disse: ‘Sabe o que
eu percebi? Quando a casa começa a lotar, as
mulheres solteiras preferem ficar ali perto do
bar. Fica por ali que, na hora que você for pegar
alguma bebida, é certeza que você puxa papo
com alguém’. E não é que ele estava certo? Foi
nessa exata noite que eu conheci minha esposa”.
“Naquela noite eu entrei tarde pra cacete na
Rhapsody. Tive que voltar até minha casa, na
zona sul, porque eu não tava de sapato. Aí
quando voltei para a região Oeste a casa já
tava bombando. Ainda bem que o Braguinha
guardou meu lugar na fila. Lá dentro a galera
tava completamente pirada no set do César
Braga, filho do Braguinha e melhor DJ da casa.
Se eu soubesse que tava bom daquele jeito
teria, sei lá, roubado o sapato de alguém na rua
para não ter atrasado tanto. (risos)”
things we
remember:
2015:
Em 2015, dando continuidade à tradição da
família, César Braga idealizou e fundou a The Year.
Ao lado de outros investidores, ele levou adiante a
experiência noturna que acumulou junto a seu pai
nos anos 80.
“Naquela época eu tava sempre caindo na
noite. Todas as noites. Eu sentia que, se eu
ficasse em casa, eu poderia perder alguma
coisa. E se tinha uma coisa que ninguém queria
perder, era uma noite na The Year”
“Cada um com a sua festa, é o que eu sempre digo.
A pista de dança da The Year era foda? Era. Aquela
gaiola psicodélica ao redor das paredes deixava
qualquer um pirado. Mas a minha festa acontecia
mesmo era no jardim, lá fora. Eu encontrava meus
amigos, conhecia gente. Noite é isso, né? Gente
circulando... um desfile bonito”.
o melhor ano de nossas vidas
Essa era a única obrigação lá. O que mais você
deveria procurar em um clube? Se você não
fosse à The Year para se divertir, eu não sei o
que mais você estaria fazendo lá.
Não era lugar de disputa social, mas sim de
interação. Era um lugar ao qual íamos para ficar
mais livres, poder inventar o que quiséssemos.
insights
//A The Year era um
lugar para se divertir.
// A The Year era um
lugar de autenticidade.
Gente de carne e osso. Que ria, dançava,
conversava.Queseencontravaedesencontrava.
Uma coisa de pele, de sair faísca.
Você entra. Sorri. As pessoas sorriem de volta.
Você está em casa.
insights
//A The Year era
feita de suas pessoas.
// A The Year era um
lugar para se sentir
à vontade.
No meio da bagunça ninguém era velho
ou novo.
Você nunca via ninguém olhando para o relógio.
Ninguém nem tinha relógio. Quem precisa de
relógio quando está se divertindo?
insights
//A The Year não
tinha idade.
// A The Year não se
preocupava com o tempo.
Cada festa era feita de pessoas, músicas
e possibilidades diferentes. Encontros únicos
que nunca se repetiam.
Sempre tinha alguém comentando como foi a
última noite na The Year. Era lá que criávamos
as histórias que contaríamos no dia seguinte.
insights
//Uma festa na The Year
nunca era igual à outra.
// Uma festa na The
Year era lembrada e
compartilhada.
“Eu preciso dançar! E para dançar música eletrônica
de verdade tem que ser nos clubes. A The Year
era o meu favorito. Não teve uma vez em que
me arrependi de ter saído para ir até lá. É o que
eu sempre pergunto às minhas amigas: você se
lembra daquela vez em que ficou em casa? Pois é,
foi o que pensei”.
essência da marca
A essência da The Year era determinada por três
coisas: diversão, hospitalidade e a promessa do
melhor ano de nossas vidas. Estes três elementos
complementares formavam o conceito da casa: a
nostalgia do futuro.
essência da marca
funcionalidade
estilo
//Nostalgia
do Futuro
//Hospitalidade
//O melhor ano
de nossas vidas
personalidade
//Diversão
Ainda lembramos da The Year porque ela foi feita para isso.
A The Year era a balada na qual nos divertíamos e encontrávamos nossos
amigos. Onde sempre havia música de qualidade, onde aconteciam as
festas mais divertidas da capital paulistana. Na The Year nos sentíamos
em casa. As pessoas nos conheciam, sabiam do que gostávamos e nos
apresentavam as atrações da noite. Nunca ficávamos inibidos com quem
éramos, pois éramos personagens essenciais do teatro da noite.
Na The Year vivemos o melhor ano de nossas vidas.
A personalidade da The Year.
Desde a sua propagação ao grande público,
entre os anos 70 e 80, a música eletrônica
esteve associada ao seu caráter dançante e
divertido, vindo a se tornar um estilo de vida.
No entanto, embora esta cena musical tenha
se desenvolvido muito ao longo das últimas
décadas, a cultura de diversão em torno da
música eletrônica parecia ter sido perdida ou
renegada, afastando as pessoas dos clubes.
A The Year resgatou essa diversão. Criou uma
dobra no tempo e trouxe de volta à cena da
música eletrônica o ambiente no qual artistas e
pessoas fazem o teatro da noite.
The Party People
OpúblicodaTheYeareraasuaprincipalatração.
A noite era feita de seus frequentadores,
totalmente diferentes uns dos outros, mas
essencialmente complementares. Eles não
negavam a noite: dançavam, entravam em
transe e se perdiam no tempo. Eles sabiam que
uma noite nunca era igual à outra.
//Diversão
essência da marca
O que a The Year fazia por mim
A The Year era um palco sem plateia, e seus
frequentadores eram os protagonistas da
balada. Aberta à diversidade, a casa recebia
bem o seu público, com a mesma hospitalidade
praticada por Braguinha nos tempos de
Rhapsody.
O processo de recepção era agradável, com
revistas de segurança mais respeitosas,
cadastros eficientes e atendimento pessoal.
O público ficava mais à vontade, criava um
senso de pertencimento e se divertia.
Oanfitriãonãoeraapenasumporteiro
Receber bem, para a The Year, não era só abrir
as portas e desejar boa noite, mas apresentar
as possibilidades. O anfitrião da The Year era o
mestre do espaço. Ele sabia o que acontecia,
onde acontecia e como acontecia, tudo para
ajudar o público que fazia acontecer.
Ele conhecia as pessoas que estavam sempre
na The Year, e se apresentava aos novos que
surgiam. Ele era capaz de conectar pessoas,
lugares e momentos para criar experiências
únicas e significativas. Sabia lidar com
problemas e resolvê-los com maestria.
Tecnologia de dados
A The Year conhecia seu público como
ninguém. Sistemas de informação e dados
eram utilizados para melhorar constantemente
a experiência da noite, solucionando problemas
e identificando oportunidades.
// Hospitalidade
essência da marca
A visão de futuro da The Year sempre foi
fazer parte dele.
Hoje ela é lembrada como um ponto de
encontro obrigatório da cena de música
eletrônica. Um local divertido, para dançar e
se perder no tempo. Com música de qualidade
e festas inesquecíveis que serão para sempre
lembradas na noite paulistana.
//O melhor ano
de nossas vidas
essência da marca
Na The Year vivemos as noites das quais
lembramos ainda hoje. Nostalgia é um
sentimento que representa a vontade de
revivermos momentos do nosso passado. E
tudo que queremos é reviver nossas noites na
The Year. As noites que representam o melhor
ano de nossas vidas.
“Eu não ia para a balada nem fodendo. Era um belo
desafio me convencer a ir para algum clube. Mas aí um
dia me arrastaram para a The Year. Eu tava meio presa
a uma galera no meio do rolê (e eu também queria
pegar um cara que tava junto com a gente, então fiz o
esforço). Entrei contrariada mas, depois que entrei...
caraaaaalho, que lugar era aquele? Dancei como uma
diva, me perdi de todo mundo. O boy? Nem dei bola
pra ele lá dentro, acabei pegando outro bem mais
gato”.
“Eu sou apaixonada por música eletrônica e pra
mim a noite é um estilo de vida. Mas a cena não
tava lá aquelas coisas. A bem da verdade, tava
uma merda. Sei lá, parecia que os clubes tinham
esquecido que as festas deveriam ser divertidas.
Tavam tão preocupados em ser a festa mais
chique, a festa mais hype, a festa revolucionária
que trazia qualquer merda hipster que alguém
dizia ser o máximo, mas o resultado era sempre o
maior tédio. Era eu sempre pensando ‘que porra
eu tô fazendo aqui?’”
“Clubes? Eu odiava clubes. Como alguém poderia
gostar daqueles lugares? Estavam sempre lotados,
e você ficava lá, apertado com um monte de gente
detestável, fazendo carão, sem interagir com
ninguém. Isso é diversão? É o cacete. Eu sempre
tinha a impressão de que um estava tentando ser
melhor que o outro, exibindo uma bebida ruim
pela qual pagaram um preço superfaturado”.
“Eu sabia que coisa boa seria. Ainda me lembrava
doCésarnaRhapsody,umdosmeusDJsfavoritosna
época. Então quando me disseram que ele estava
lançando a The Year, já fiquei logo empolgado. A
diversão estava de volta! Coloquei minha melhor
roupa e peguei um táxi para a Rua Mergenthaler.
Assim que entrei, um anfitrião me apresentou
a casa, me recebeu super bem. Foi como se eu
tivesse voltado no tempo!”
estratégia
criativa
A estratégia The Year era despertar, em toda sua
comunicação, o sentimento de que a noite e a
balada eram palco dos “melhores momentos”
no filme de nossas vidas.
Ela já falava, desde sua concepção, em criar
a nostalgia do futuro, sem necessariamente
comunicar esse conceito diretamente ao público.
Ele era sentido, inspirado e vivenciado.
Logomarca
versão positiva versão negativa
Área de não-interferência
Espaço de respiro para aplicação do logo.
Ele é determinado por ‘x’, que representa metade
da altura das letras do logo. A área de não
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x
x
x
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Cores inspiradas em luzes neon,
utilizadas em gradiente partindo do azul.
cores
Podem ser utilizadas tanto em aplicações
positivas quanto negativas, preenchendo o
logo ou compondo seu fundo.
tipografia
Sys é uma fonte condensada desenhada para
funcionar bem em tamanhos pequenos, mas possui
personalidade suficiente para ser aplicada em
tamanhos grandes também.
Sys TT
ABCDEFGHIJKLM
NOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklm
nopqrstuvwxyz
1234567890
ABCDEFGHIJKLM
NOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklm
a1234567890
ABCDEFGHIJKLM
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abcdefghijklm
nopqrstuvwxyz
1234567890
ABCDEFGHIJKLM
NOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklm
nopqrstuvwxyz
1234567890
familia
tom de voz
Toda a comunicação da The Year era provocativa.
Ela fazia as pessoas se levantarem do sofá e irem
para a balada em busca de experiências, de memórias
marcantes.
Tudo que era falado, era falado de forma atraente.
O tom era convidativo, pois chamava as pessoas
a participarem das festas. Uma hospitalidade que gritava
ao público: “venha com a gente!”.
Mas, acima de tudo, a The Year era divertida.
Ainda sendo provocativa e atraente, a casa sabia que
nada era mais sexy do que uma conversa bem humorada.
O humor estava presente em diferentes doses na sua
comunicação, no comportamento e na balada em si.
logo como pattern
O logo da The Year pode ser
descontruído, formando um padrão
gráfico para aplicação em materiais
de comunicação, decoração, produtos
personalizados, entre outros.
fotografia
//lost in the moment
crazy-allowed
fotografia
happily-crowded
fotografia
beetween lights
fotografia
“Às vezes escolhas erradas nos levam aos lugares
mais certos. E aquele noite eu fiquei bêbado.
Muito. Acho que até meus vizinhos acordaram de
ressaca no dia seguinte. De qualquer forma, foi
de um happy hour com a turma do meu trabalho
que a surgiu a empolgação e todo mundo falou:
‘vamos pra balada!’. Eu, no auge da minha falta de
pudor, falei que só iria se meu chefe fosse. E de lá
rumamos para a The Year. Foi durante uma rodada
de cervejas que ele me disse: “Quem não faz merda
enquanto moleque não tem lembrança boa quando
fica velho’. Na semana seguinte fui promovido”.
“Ninguém tinha idade naquele lugar. Eu, ao
menos, não me lembro se as pessoas lá dentro
pareciam velhas ou jovens. Porque assim que
a música começava a rolar, a única coisa que
se podia ver era gente enlouquecida dançando
no meio daquela gaiola de luzes. Para falar a
verdade, as lembranças que tenho de minhas
noites na The Year fazem eu me sentir jovem
para sempre”.
“Na noite, sorrisos se tornam risadas. Risadas se
tornam beijos e, antes que a gente perceba, as
noites se tornam semanas, e semanas se tornam
meses. Aí você percebe que se esqueceu como
era sua vida antes daquele ano”.
o ano e
o legado
Do que sentimos mais falta quando nos lembramos
da The Year?
Das músicas que nela tocavam? Das festas que nunca
tiveram um fim? Talvez das pessoas com quem nos
divertíamos, e dos goles entre as conversas. Talvez até
mesmo de quem éramos em 2015, fosse na pista de dança
ou aonde ela nos levasse.
O que nos desperta saudade quando lembramos da The
Year é do nosso papel enquanto estávamos lá. Fosse você
um frequentador assíduo, um produtor, um artista, um
funcionário do bar ou o anfitrião da casa: todos éramos
personagens da noite, que era feita do encontro de todos
nós.
Que importava o sono, a ressaca, o amanhã? O que víamos
era o momento. E cada momento se tornou uma memória,
feita das festas que não perdemos. O anfitrião abriu as
cortinas e nós apenas entramos em cena. Tiramos e
vestimos máscaras. Dançamos, rimos, sonhamos, beijamos.
A cena era nossa e cada espetáculo era único.
Aquele ano ficou marcado na nossa pele.
O ano em que nos lançamos no espaço e nosso universo
se expandiu. O ano em que a música conseguiu parar
o tempo. O ano em que experimentamos não ter medo
e assumimos o controle de nossas vidas. O ano em que
mergulhamos de cabeça e amamos sem perguntar. O ano
em que nos lambuzamos de doce. O ano em que todo
amanhecer era rosa.
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  • 1.
  • 3. //brandbook Este livro é uma viagem no tempo. Ele nos leva de volta a 2015, ano em que a The Year abria suas portas pela primeira vez. Esta viagem mostra como a união de um passado de influências conectaram-se ao nosso tempo presente, no qual ainda lembramos das festas que aconteciam na Rua Mergenthaler, em São Paulo. Famosa por conhecer e receber bem o seu público, a The Year foi palco das festas mais divertidas de São Paulo. Ponto de encontro obrigatório da cena de música eletrônica, ela ainda permanece viva na memória. Aqui reunimos alguns depoimentos, histórias e conceitos que fizeram da The Year um marco de sua época. Só quem esteve na casa poderá entender, em plenitude, o que eram as noites na The Year. Se você não estava lá, esperamos que se junte a nós na expectativa de uma máquina do tempo. Algo que nos leve de volta ao melhor ano de nossas vidas. Porque se não inventarem: sinto muito, mas você perdeu.
  • 4. Noite. Não-oito. Night. No-eight. Nuit. Non-huit. Noche. No-ocho. Nacht. Nein-Acht. the night
  • 5. A palavra noite é o nome que damos à ausência do dia. Uma negação das 8 horas noturnas. Um universo misterioso. No dia fazemos o que devemos. Na noite fazemos o que queremos. //let there be night.
  • 6. 1984: we were at RHAPSODY. A história da The Year começou lá atrás, com a Rhapsody, no ano de 1984. Criada por Raimundo Braga, ou “Braguinha”, como era chamado, ela foi uma das principais casas noturnas da região Oeste de São Paulo, na qual fãs de New Order, Smiths e Cure se divertiam a noite inteira. Ao seu lado estava seu filho, César Braga, DJ da casa. Enquanto César mantinha a música rolando, seu pai, Braguinha, gostava de conversar com os clientes, sendo um verdadeiro anfitrião para o público que ficava bem à vontade nas festas.
  • 7. “Lembro bem da minha primeira noite na Rhapsody. Eu tava empolgadaço mas muito preocupado também. Não podia entrar com qualquer roupa lá, tinha um dress code dos mais seletivos de São Paulo. Eu não usava camisa social nem para trabalhar, daí quando saí de casa todo mundo me olhou e perguntou: aonde você vai arrumado desse jeito?” “A Rhapsody! Aquele lugar sim era legal. Assim, onde mais você encontrava fãs de New Order e The Cure calçando sapatos tão bonitos?” “A primeira coisa que chamava a atenção quando você entrava na casa era o globo de luz pendurado bem no meio da pista de dança. Aquele negócio era muito louco! Parecia uma nave espacial, sei lá... uma coisa cheia de luzes! E ele ia girando, girando, e quando você menos esperava ele estava descendo ao chão, no meio da galera! Já tinham me falado que aquilo era incrível, mas acho que só estando lá mesmo para entender”. “’Você é novo aqui!’, me falou um cara que me abordou assim que entrei na Rhapsody. Falei que era minha primeira vez lá e ele logo começou a me mostrar o espaço. Mostrou onde era o bar e falou quais eram os melhores drinks da casa. Que eu não poderia, de jeito nenhum, perder o set de Acid House daquela noite. Nunca fui tão bem recebido em uma balada! Perguntei o nome dele. ‘Raimundo Braga. Mas pode me chamar de Braguinha’”. “O Braguinha era um mestre! Ele sabia que eu era solteiro, então em uma das minhas tantas noites na Rhapsody ele me disse: ‘Sabe o que eu percebi? Quando a casa começa a lotar, as mulheres solteiras preferem ficar ali perto do bar. Fica por ali que, na hora que você for pegar alguma bebida, é certeza que você puxa papo com alguém’. E não é que ele estava certo? Foi nessa exata noite que eu conheci minha esposa”. “Naquela noite eu entrei tarde pra cacete na Rhapsody. Tive que voltar até minha casa, na zona sul, porque eu não tava de sapato. Aí quando voltei para a região Oeste a casa já tava bombando. Ainda bem que o Braguinha guardou meu lugar na fila. Lá dentro a galera tava completamente pirada no set do César Braga, filho do Braguinha e melhor DJ da casa. Se eu soubesse que tava bom daquele jeito teria, sei lá, roubado o sapato de alguém na rua para não ter atrasado tanto. (risos)”
  • 8. things we remember: 2015: Em 2015, dando continuidade à tradição da família, César Braga idealizou e fundou a The Year. Ao lado de outros investidores, ele levou adiante a experiência noturna que acumulou junto a seu pai nos anos 80.
  • 9. “Naquela época eu tava sempre caindo na noite. Todas as noites. Eu sentia que, se eu ficasse em casa, eu poderia perder alguma coisa. E se tinha uma coisa que ninguém queria perder, era uma noite na The Year”
  • 10. “Cada um com a sua festa, é o que eu sempre digo. A pista de dança da The Year era foda? Era. Aquela gaiola psicodélica ao redor das paredes deixava qualquer um pirado. Mas a minha festa acontecia mesmo era no jardim, lá fora. Eu encontrava meus amigos, conhecia gente. Noite é isso, né? Gente circulando... um desfile bonito”.
  • 11. o melhor ano de nossas vidas
  • 12. Essa era a única obrigação lá. O que mais você deveria procurar em um clube? Se você não fosse à The Year para se divertir, eu não sei o que mais você estaria fazendo lá. Não era lugar de disputa social, mas sim de interação. Era um lugar ao qual íamos para ficar mais livres, poder inventar o que quiséssemos. insights //A The Year era um lugar para se divertir. // A The Year era um lugar de autenticidade.
  • 13. Gente de carne e osso. Que ria, dançava, conversava.Queseencontravaedesencontrava. Uma coisa de pele, de sair faísca. Você entra. Sorri. As pessoas sorriem de volta. Você está em casa. insights //A The Year era feita de suas pessoas. // A The Year era um lugar para se sentir à vontade.
  • 14. No meio da bagunça ninguém era velho ou novo. Você nunca via ninguém olhando para o relógio. Ninguém nem tinha relógio. Quem precisa de relógio quando está se divertindo? insights //A The Year não tinha idade. // A The Year não se preocupava com o tempo.
  • 15. Cada festa era feita de pessoas, músicas e possibilidades diferentes. Encontros únicos que nunca se repetiam. Sempre tinha alguém comentando como foi a última noite na The Year. Era lá que criávamos as histórias que contaríamos no dia seguinte. insights //Uma festa na The Year nunca era igual à outra. // Uma festa na The Year era lembrada e compartilhada.
  • 16. “Eu preciso dançar! E para dançar música eletrônica de verdade tem que ser nos clubes. A The Year era o meu favorito. Não teve uma vez em que me arrependi de ter saído para ir até lá. É o que eu sempre pergunto às minhas amigas: você se lembra daquela vez em que ficou em casa? Pois é, foi o que pensei”.
  • 17. essência da marca A essência da The Year era determinada por três coisas: diversão, hospitalidade e a promessa do melhor ano de nossas vidas. Estes três elementos complementares formavam o conceito da casa: a nostalgia do futuro.
  • 18. essência da marca funcionalidade estilo //Nostalgia do Futuro //Hospitalidade //O melhor ano de nossas vidas personalidade //Diversão Ainda lembramos da The Year porque ela foi feita para isso. A The Year era a balada na qual nos divertíamos e encontrávamos nossos amigos. Onde sempre havia música de qualidade, onde aconteciam as festas mais divertidas da capital paulistana. Na The Year nos sentíamos em casa. As pessoas nos conheciam, sabiam do que gostávamos e nos apresentavam as atrações da noite. Nunca ficávamos inibidos com quem éramos, pois éramos personagens essenciais do teatro da noite. Na The Year vivemos o melhor ano de nossas vidas.
  • 19. A personalidade da The Year. Desde a sua propagação ao grande público, entre os anos 70 e 80, a música eletrônica esteve associada ao seu caráter dançante e divertido, vindo a se tornar um estilo de vida. No entanto, embora esta cena musical tenha se desenvolvido muito ao longo das últimas décadas, a cultura de diversão em torno da música eletrônica parecia ter sido perdida ou renegada, afastando as pessoas dos clubes. A The Year resgatou essa diversão. Criou uma dobra no tempo e trouxe de volta à cena da música eletrônica o ambiente no qual artistas e pessoas fazem o teatro da noite. The Party People OpúblicodaTheYeareraasuaprincipalatração. A noite era feita de seus frequentadores, totalmente diferentes uns dos outros, mas essencialmente complementares. Eles não negavam a noite: dançavam, entravam em transe e se perdiam no tempo. Eles sabiam que uma noite nunca era igual à outra. //Diversão essência da marca
  • 20. O que a The Year fazia por mim A The Year era um palco sem plateia, e seus frequentadores eram os protagonistas da balada. Aberta à diversidade, a casa recebia bem o seu público, com a mesma hospitalidade praticada por Braguinha nos tempos de Rhapsody. O processo de recepção era agradável, com revistas de segurança mais respeitosas, cadastros eficientes e atendimento pessoal. O público ficava mais à vontade, criava um senso de pertencimento e se divertia. Oanfitriãonãoeraapenasumporteiro Receber bem, para a The Year, não era só abrir as portas e desejar boa noite, mas apresentar as possibilidades. O anfitrião da The Year era o mestre do espaço. Ele sabia o que acontecia, onde acontecia e como acontecia, tudo para ajudar o público que fazia acontecer. Ele conhecia as pessoas que estavam sempre na The Year, e se apresentava aos novos que surgiam. Ele era capaz de conectar pessoas, lugares e momentos para criar experiências únicas e significativas. Sabia lidar com problemas e resolvê-los com maestria. Tecnologia de dados A The Year conhecia seu público como ninguém. Sistemas de informação e dados eram utilizados para melhorar constantemente a experiência da noite, solucionando problemas e identificando oportunidades. // Hospitalidade essência da marca
  • 21. A visão de futuro da The Year sempre foi fazer parte dele. Hoje ela é lembrada como um ponto de encontro obrigatório da cena de música eletrônica. Um local divertido, para dançar e se perder no tempo. Com música de qualidade e festas inesquecíveis que serão para sempre lembradas na noite paulistana. //O melhor ano de nossas vidas essência da marca Na The Year vivemos as noites das quais lembramos ainda hoje. Nostalgia é um sentimento que representa a vontade de revivermos momentos do nosso passado. E tudo que queremos é reviver nossas noites na The Year. As noites que representam o melhor ano de nossas vidas.
  • 22. “Eu não ia para a balada nem fodendo. Era um belo desafio me convencer a ir para algum clube. Mas aí um dia me arrastaram para a The Year. Eu tava meio presa a uma galera no meio do rolê (e eu também queria pegar um cara que tava junto com a gente, então fiz o esforço). Entrei contrariada mas, depois que entrei... caraaaaalho, que lugar era aquele? Dancei como uma diva, me perdi de todo mundo. O boy? Nem dei bola pra ele lá dentro, acabei pegando outro bem mais gato”.
  • 23. “Eu sou apaixonada por música eletrônica e pra mim a noite é um estilo de vida. Mas a cena não tava lá aquelas coisas. A bem da verdade, tava uma merda. Sei lá, parecia que os clubes tinham esquecido que as festas deveriam ser divertidas. Tavam tão preocupados em ser a festa mais chique, a festa mais hype, a festa revolucionária que trazia qualquer merda hipster que alguém dizia ser o máximo, mas o resultado era sempre o maior tédio. Era eu sempre pensando ‘que porra eu tô fazendo aqui?’” “Clubes? Eu odiava clubes. Como alguém poderia gostar daqueles lugares? Estavam sempre lotados, e você ficava lá, apertado com um monte de gente detestável, fazendo carão, sem interagir com ninguém. Isso é diversão? É o cacete. Eu sempre tinha a impressão de que um estava tentando ser melhor que o outro, exibindo uma bebida ruim pela qual pagaram um preço superfaturado”.
  • 24. “Eu sabia que coisa boa seria. Ainda me lembrava doCésarnaRhapsody,umdosmeusDJsfavoritosna época. Então quando me disseram que ele estava lançando a The Year, já fiquei logo empolgado. A diversão estava de volta! Coloquei minha melhor roupa e peguei um táxi para a Rua Mergenthaler. Assim que entrei, um anfitrião me apresentou a casa, me recebeu super bem. Foi como se eu tivesse voltado no tempo!”
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  • 27. estratégia criativa A estratégia The Year era despertar, em toda sua comunicação, o sentimento de que a noite e a balada eram palco dos “melhores momentos” no filme de nossas vidas. Ela já falava, desde sua concepção, em criar a nostalgia do futuro, sem necessariamente comunicar esse conceito diretamente ao público. Ele era sentido, inspirado e vivenciado.
  • 29. Área de não-interferência Espaço de respiro para aplicação do logo. Ele é determinado por ‘x’, que representa metade da altura das letras do logo. A área de não interferência deve ser de ‘x’ para cada lateral. x x x x x xx
  • 30. tamanho mínimo 2,5cm de comprimento ou 75 pixels, respeitando a escala original, sem distorções. 2.5cm print digital 75px
  • 32. cores Podem ser utilizadas tanto em aplicações positivas quanto negativas, preenchendo o logo ou compondo seu fundo.
  • 33. tipografia Sys é uma fonte condensada desenhada para funcionar bem em tamanhos pequenos, mas possui personalidade suficiente para ser aplicada em tamanhos grandes também. Sys TT ABCDEFGHIJKLM NOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklm nopqrstuvwxyz 1234567890 ABCDEFGHIJKLM NOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklm a1234567890 ABCDEFGHIJKLM NOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklm nopqrstuvwxyz 1234567890 ABCDEFGHIJKLM NOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklm nopqrstuvwxyz 1234567890 familia
  • 34. tom de voz Toda a comunicação da The Year era provocativa. Ela fazia as pessoas se levantarem do sofá e irem para a balada em busca de experiências, de memórias marcantes. Tudo que era falado, era falado de forma atraente. O tom era convidativo, pois chamava as pessoas a participarem das festas. Uma hospitalidade que gritava ao público: “venha com a gente!”. Mas, acima de tudo, a The Year era divertida. Ainda sendo provocativa e atraente, a casa sabia que nada era mais sexy do que uma conversa bem humorada. O humor estava presente em diferentes doses na sua comunicação, no comportamento e na balada em si.
  • 35. logo como pattern O logo da The Year pode ser descontruído, formando um padrão gráfico para aplicação em materiais de comunicação, decoração, produtos personalizados, entre outros.
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  • 51. “Às vezes escolhas erradas nos levam aos lugares mais certos. E aquele noite eu fiquei bêbado. Muito. Acho que até meus vizinhos acordaram de ressaca no dia seguinte. De qualquer forma, foi de um happy hour com a turma do meu trabalho que a surgiu a empolgação e todo mundo falou: ‘vamos pra balada!’. Eu, no auge da minha falta de pudor, falei que só iria se meu chefe fosse. E de lá rumamos para a The Year. Foi durante uma rodada de cervejas que ele me disse: “Quem não faz merda enquanto moleque não tem lembrança boa quando fica velho’. Na semana seguinte fui promovido”.
  • 52. “Ninguém tinha idade naquele lugar. Eu, ao menos, não me lembro se as pessoas lá dentro pareciam velhas ou jovens. Porque assim que a música começava a rolar, a única coisa que se podia ver era gente enlouquecida dançando no meio daquela gaiola de luzes. Para falar a verdade, as lembranças que tenho de minhas noites na The Year fazem eu me sentir jovem para sempre”. “Na noite, sorrisos se tornam risadas. Risadas se tornam beijos e, antes que a gente perceba, as noites se tornam semanas, e semanas se tornam meses. Aí você percebe que se esqueceu como era sua vida antes daquele ano”.
  • 53. o ano e o legado Do que sentimos mais falta quando nos lembramos da The Year? Das músicas que nela tocavam? Das festas que nunca tiveram um fim? Talvez das pessoas com quem nos divertíamos, e dos goles entre as conversas. Talvez até mesmo de quem éramos em 2015, fosse na pista de dança ou aonde ela nos levasse. O que nos desperta saudade quando lembramos da The Year é do nosso papel enquanto estávamos lá. Fosse você um frequentador assíduo, um produtor, um artista, um funcionário do bar ou o anfitrião da casa: todos éramos personagens da noite, que era feita do encontro de todos nós. Que importava o sono, a ressaca, o amanhã? O que víamos era o momento. E cada momento se tornou uma memória, feita das festas que não perdemos. O anfitrião abriu as cortinas e nós apenas entramos em cena. Tiramos e vestimos máscaras. Dançamos, rimos, sonhamos, beijamos. A cena era nossa e cada espetáculo era único. Aquele ano ficou marcado na nossa pele. O ano em que nos lançamos no espaço e nosso universo se expandiu. O ano em que a música conseguiu parar o tempo. O ano em que experimentamos não ter medo e assumimos o controle de nossas vidas. O ano em que mergulhamos de cabeça e amamos sem perguntar. O ano em que nos lambuzamos de doce. O ano em que todo amanhecer era rosa. O melhor ano de nossas vidas.