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2009
       ULHT . PROJECTO I
       QUARTEIRÃO
       DA FEIRA POPULAR DE LISBOA




 O quarteirão da antiga feira popular de Lisboa
 apresenta-se como um lugar aparentemente
 esquecido em que parece predominar a
 memória do passado sobre o presente,
 formalmente o quarteirão projectado sofre
 influências directas da envolvente urbana,
 integrando-se, sem a confrontar.
 Partindo de um quarteirão tradicional das
 avenidas novas, a proposta pretende ser uma
 re i n t e r p re t a ç ã o , t i r a n d o p a r t i d o d o s
 logradouros públicos, do seu atravessamento,
 inserindo novas valências a um espaço
 esquecido da cidade.
2009
       ULHT . PROJECTO I
       QUARTEIRÃO
       DA FEIRA POPULAR DE LISBOA




 A proposta urbana é reveladora de enormes
 cumplicidades com a sua envolvente, anulando
 as dicotomias existentes nos seus limites. A
 solução apresentada consegue harmonizar não
 só a implantação do edificado (cheio) mas
 sobretudo realçar e hierarquizar novos espaços
 públicos (vazios).
 As várias camadas de actividades e a paisagem,
 o fe re ce m u m a a l t e r n a t i va a o m u n d o
 interiorizado e hermético do quarteirão urbano
 tradicional.
2009
       ULHT . PROJECTO I
       QUARTEIRÃO
       DA FEIRA POPULAR DE LISBOA




 No desenvolvimento de um dos edifícios de
 habitação, partimos com base conceptual a
 flexibilidade.
 Definindo flexibilidade como a “Polivalência e
 versatilidade do espaço habitado de modo a
 adequar a habitação ao modo de vida dos
 utentes, como resposta às suas mais diversas
 necessidades e à vontade de intervir no seu
 habitat.”
2009
       ULHT . PROJECTO I
       QUARTEIRÃO
       DA FEIRA POPULAR DE LISBOA




 Partindo de uma tipologia mínima, T1, com um
 módulo fixo de quarto, e de acordo com as
 necessidades ou vontades dos seus utilizadores
 tem a capacidade de adaptação até à tipologia
 T4.
 O carácter flexível dos espaços é conseguido
 através de numerosos painéis e portas
 deslizantes.

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  • 3. 2009 ULHT . PROJECTO I QUARTEIRÃO DA FEIRA POPULAR DE LISBOA No desenvolvimento de um dos edifícios de habitação, partimos com base conceptual a flexibilidade. Definindo flexibilidade como a “Polivalência e versatilidade do espaço habitado de modo a adequar a habitação ao modo de vida dos utentes, como resposta às suas mais diversas necessidades e à vontade de intervir no seu habitat.”
  • 4. 2009 ULHT . PROJECTO I QUARTEIRÃO DA FEIRA POPULAR DE LISBOA Partindo de uma tipologia mínima, T1, com um módulo fixo de quarto, e de acordo com as necessidades ou vontades dos seus utilizadores tem a capacidade de adaptação até à tipologia T4. O carácter flexível dos espaços é conseguido através de numerosos painéis e portas deslizantes.