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RESUMO E PONTUAÇÃO DE CONCEITOS E
QUESTÕES
LUHMANN, Niklas. “Teoria dos sistemas,
teoria evolucionista e teoria da
comunicação”. In: LUHMANN, Niklas. A
improbabilidade da comunicação. S/l:
Vega. 1992. Partes II-IV. p. 96-126
10/00
Do tradicional aos Sistemas
“A teoria tradicional concebia os sistemas
complexos como ‘todos’”. A teoria dos
sistemas recente abandonou essa
concepção “introduzindo uma referência
explícita ao ambiente”.
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Nova tese
Assim é, pois só por referência a um ambiente
é possível distinguir (num sistema dado)
algumas funções como um elemento e
outras como uma relação entre
elementos.”P. 99”.
Sistema + ambiente: p. 100
 “...os sistemas são objetos que geram e regula relações auto-
implicativas”
 Referências de Georg Simmel: a sociedade própria produz relações
 E Karl Marx: conceito de “formas” que tem a mesma implicação em
Simmel.
 A teoria e os sistemas: p. 100
 “Uma boa teoria social deve... ser capaz de mostrar e lutar contra as
estruturas auto-referentes do seu objeto (Hejl 1974). Como teoria, não
deve esquecer que as suas afirmações sobre estruturas de sistemas ou
processos de sistemas devem sempre referir-se à diferença entre um
sistema e o seu ambiente”.
 A Evolução. P. 101
 Darwin foi mal lido, “...pois a evolução não é de forma alguma um
‘processo’”
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Ainda sobre Darwin...
• “Em sua teoria há: variação, seleção, e a retenção ou estabilização de
características hereditárias específicas de cada espécie”.
 Redefine a “evolução”
• “... pode ser redefinida passando a significar toda a transformação
estrutural que resulta da diferenciação e colaboração destes
mecanismos”.
• Evolução = transformação estrutural (diferenciação de mecanismos)
• “A teoria evolucionista recente somente dá ao velho problema da
auto-implicação uma nova forma”. P. 102, “...é uma teoria auto-
referencial não só nas suas propostas sobre as ‘origens’ mas também
no quadro de concepção geral. É uma teoria sobre a evolução da
evolução”.
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Teoria da Comunicação e auto-
referência p. 102-103
 “...aqui também uma teoria adequada ao sentido e estrutura do comportamento
comunicativo deve incorporar conceitos auto-referenciais”. P. 103
 O que não seria o objetivo de Luhmann
 “Não estamos preocupados com a relação de um sistema com o seu ambiente a
par de numerosas outras estruturas e processos. Nem estamos interessados
somente no começo da evolução, nem numa forma excêntrica de falar”. P. 103
 III - p. 105
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A teoria de Parsons não mais é possível.
 As teorias quando fundamentalmente reestruturadas em relação a si próprias,
atingem uma maior independência uma das outras. Parsons tentou definir a
evolução exclusivamente nos seus próprios terrenos estruturo-funcionais
 Não houve auto-referência, mas sim conceitos como diferenciação, integração
e adaptação. 105
 “...já não se pode dissolver inconsistências entre proposições que são
teoricamente possíveis, com base no próprio objeto, referindo características
fixadas objetivamente”. 106
10/00
Questionamento de Luhmann -
107
 Como é que estas várias teorias se
relacionam umas com as outras?
 O que é que as unifica?
 Como deve ser construída uma teoria que
as integre?
 As teorias são interdependentes e se
intersectam. 107
10/00
Sistemas-ambientes-técnicas.
Partilhas – 109
 “A diferenciação de sistemas, de fato, diz respeito não
apenas aos próprios sistemas, mas também ao seu
ambiente, bem como às relações entre sistemas e
ambientes. A diferenciação crescente, como resultado,
produz diferentes tipos de unidades, e (para cada unidade)
um agregado ambiental diferente numa sociedade
multipolar ou partilhada. Finalmente, surgem técnicas
diferentes correspondentes para lidar com uma diferença
entre sistemas e ambientes”. 109
 As várias diferenças entre sistemas e ambientes são, elas
próprias, diferenciadas umas das outras. 110
10/00
Sistema e subsistemas. 112
 “Em todos os sistemas diferenciados cada subsistema tem só três referências
de sistema: a sua relação com o sistema circundante global, a sua relação com
os outros subsistemas e a sua relação consigo próprio”. 112
 Três referências de sistema: 113
– Função institucionalizada
– performance recebida como input e produzida como output
– relação consigo próprio que é a reflexão ou auto-reflexão
 O Alto grau de autonomia de subsistema... (113)
 “...torna-se imperioso, uma vez que tais necessidades completamente
heterogêneas só podem ser satisfeitas em domínios sociais separados”.
10/00
Evolução sócio-cultural e comunicação: 115
Regras da comunicação e altas culturas: 115
“O sucesso comunicativo, contudo, é um
mecanismo de seleção evolutiva...”.
• O problema da contingência irreprimível da
aceitação/rejeição das mensagens comunicadas
• Mecanismos evolutivos para variação e seleção –
linguagem e meios de comunicação.
• “As altas culturas são sempre baseadas numa
consciência auto-reflexiva da contingência
comunicacional”. 116
10/00
O REAL e a ESTABILIZAÇÃO na EVOLUÇÃO 116
“... tudo se torna real?”.
Isso a teoria da evolução nega;
A seleção só se faz como tal quando pode
simultaneamente “desrealizar” algo do que
é possível;
A estabilização, então, requer um
mecanismo especial: a formação de
sistemas.
E então...
Quais são os subsistemas museológicos?
– Documentação,
– Exposição
– Educação,
– Conservação
10/00
E o que seria improbabilidade...
Na documentação:
– Do próprio sistema funcionar,
– De agilizar o processo de comunicação
museológica
– De atualizar temáticas,
– De uma mensagem chegar com eficácia ao
público.
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Atualizar? Como?
Dossiês
– Com pesquisa interna e externa;
Capacitação dos técnicos e pesquisadores
Congressos, simpósios, correlatos
Ética
Compartilhar o aprendizado e o acervo.
10/00

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Teoria dos sistemas, comunicação e evolução em Luhmann

  • 1. 10/00 RESUMO E PONTUAÇÃO DE CONCEITOS E QUESTÕES LUHMANN, Niklas. “Teoria dos sistemas, teoria evolucionista e teoria da comunicação”. In: LUHMANN, Niklas. A improbabilidade da comunicação. S/l: Vega. 1992. Partes II-IV. p. 96-126
  • 2. 10/00 Do tradicional aos Sistemas “A teoria tradicional concebia os sistemas complexos como ‘todos’”. A teoria dos sistemas recente abandonou essa concepção “introduzindo uma referência explícita ao ambiente”.
  • 3. 10/00 Nova tese Assim é, pois só por referência a um ambiente é possível distinguir (num sistema dado) algumas funções como um elemento e outras como uma relação entre elementos.”P. 99”.
  • 4. Sistema + ambiente: p. 100  “...os sistemas são objetos que geram e regula relações auto- implicativas”  Referências de Georg Simmel: a sociedade própria produz relações  E Karl Marx: conceito de “formas” que tem a mesma implicação em Simmel.  A teoria e os sistemas: p. 100  “Uma boa teoria social deve... ser capaz de mostrar e lutar contra as estruturas auto-referentes do seu objeto (Hejl 1974). Como teoria, não deve esquecer que as suas afirmações sobre estruturas de sistemas ou processos de sistemas devem sempre referir-se à diferença entre um sistema e o seu ambiente”.  A Evolução. P. 101  Darwin foi mal lido, “...pois a evolução não é de forma alguma um ‘processo’” 10/00
  • 5. 10/00 Ainda sobre Darwin... • “Em sua teoria há: variação, seleção, e a retenção ou estabilização de características hereditárias específicas de cada espécie”.  Redefine a “evolução” • “... pode ser redefinida passando a significar toda a transformação estrutural que resulta da diferenciação e colaboração destes mecanismos”. • Evolução = transformação estrutural (diferenciação de mecanismos) • “A teoria evolucionista recente somente dá ao velho problema da auto-implicação uma nova forma”. P. 102, “...é uma teoria auto- referencial não só nas suas propostas sobre as ‘origens’ mas também no quadro de concepção geral. É uma teoria sobre a evolução da evolução”.
  • 6. 10/00 Teoria da Comunicação e auto- referência p. 102-103  “...aqui também uma teoria adequada ao sentido e estrutura do comportamento comunicativo deve incorporar conceitos auto-referenciais”. P. 103  O que não seria o objetivo de Luhmann  “Não estamos preocupados com a relação de um sistema com o seu ambiente a par de numerosas outras estruturas e processos. Nem estamos interessados somente no começo da evolução, nem numa forma excêntrica de falar”. P. 103  III - p. 105
  • 7. 10/00 A teoria de Parsons não mais é possível.  As teorias quando fundamentalmente reestruturadas em relação a si próprias, atingem uma maior independência uma das outras. Parsons tentou definir a evolução exclusivamente nos seus próprios terrenos estruturo-funcionais  Não houve auto-referência, mas sim conceitos como diferenciação, integração e adaptação. 105  “...já não se pode dissolver inconsistências entre proposições que são teoricamente possíveis, com base no próprio objeto, referindo características fixadas objetivamente”. 106
  • 8. 10/00 Questionamento de Luhmann - 107  Como é que estas várias teorias se relacionam umas com as outras?  O que é que as unifica?  Como deve ser construída uma teoria que as integre?  As teorias são interdependentes e se intersectam. 107
  • 9. 10/00 Sistemas-ambientes-técnicas. Partilhas – 109  “A diferenciação de sistemas, de fato, diz respeito não apenas aos próprios sistemas, mas também ao seu ambiente, bem como às relações entre sistemas e ambientes. A diferenciação crescente, como resultado, produz diferentes tipos de unidades, e (para cada unidade) um agregado ambiental diferente numa sociedade multipolar ou partilhada. Finalmente, surgem técnicas diferentes correspondentes para lidar com uma diferença entre sistemas e ambientes”. 109  As várias diferenças entre sistemas e ambientes são, elas próprias, diferenciadas umas das outras. 110
  • 10. 10/00 Sistema e subsistemas. 112  “Em todos os sistemas diferenciados cada subsistema tem só três referências de sistema: a sua relação com o sistema circundante global, a sua relação com os outros subsistemas e a sua relação consigo próprio”. 112  Três referências de sistema: 113 – Função institucionalizada – performance recebida como input e produzida como output – relação consigo próprio que é a reflexão ou auto-reflexão  O Alto grau de autonomia de subsistema... (113)  “...torna-se imperioso, uma vez que tais necessidades completamente heterogêneas só podem ser satisfeitas em domínios sociais separados”.
  • 11. 10/00 Evolução sócio-cultural e comunicação: 115 Regras da comunicação e altas culturas: 115 “O sucesso comunicativo, contudo, é um mecanismo de seleção evolutiva...”. • O problema da contingência irreprimível da aceitação/rejeição das mensagens comunicadas • Mecanismos evolutivos para variação e seleção – linguagem e meios de comunicação. • “As altas culturas são sempre baseadas numa consciência auto-reflexiva da contingência comunicacional”. 116
  • 12. 10/00 O REAL e a ESTABILIZAÇÃO na EVOLUÇÃO 116 “... tudo se torna real?”. Isso a teoria da evolução nega; A seleção só se faz como tal quando pode simultaneamente “desrealizar” algo do que é possível; A estabilização, então, requer um mecanismo especial: a formação de sistemas.
  • 13. E então... Quais são os subsistemas museológicos? – Documentação, – Exposição – Educação, – Conservação 10/00
  • 14. E o que seria improbabilidade... Na documentação: – Do próprio sistema funcionar, – De agilizar o processo de comunicação museológica – De atualizar temáticas, – De uma mensagem chegar com eficácia ao público. 10/00
  • 15. Atualizar? Como? Dossiês – Com pesquisa interna e externa; Capacitação dos técnicos e pesquisadores Congressos, simpósios, correlatos Ética Compartilhar o aprendizado e o acervo. 10/00